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Mem?ria de reconhecimento em indiv?duos adultos com mais de 45 anos / Recognition memory in adults over 45 years oldBezerra, Yalkirira Guadalupe Vaca Diaz 18 August 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-08-18 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / As we grow old, there are many cognitive processes which decline in the human brain. One of them is the memory, a function that allows retention and posterior use of knowledge learned during the life, understood as a result of multiple systems highly organized and spread in several neural regions. This work aimed to evaluate the recognition memory in adults over 45 years old through words and pictures recognition tasks and the use of two codification or learning conditions (same distracters and different distracters). Twelve individuals were studied (6 men and 6 women) aged between 45 and 88 years old and with similar demographic characteristics. They presented better performance on picture tasks rather than word tasks. Better results were also verified when the codification context had different distracters, which significantly reflected in a long term principally in elderly individuals. The results reached suggest that the codification context influenced the lists of pictures and words learning, mainly for the elderly ones, when compared to adults, and that these results can be related to the phenomena involved with the recognition memory, the recollection and familiarity / Com o decorrer da idade, s?o v?rios os processos cognitivos que declinam no c?rebro humano. Um deles ? a mem?ria, fun??o que permite a reten??o e posterior utiliza??o dos conhecimentos apreendidos ao longo da vida, entendendo-a como o resultado de m?ltiplos sistemas altamente organizados e espalhados em diversas regi?es neurais. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a mem?ria de reconhecimento em indiv?duos adultos com mais de 45 anos, atrav?s de tarefas de reconhecimento de palavras e de figuras e o uso de duas condi??es de codifica??o ou aprendizagem (com distratores iguais e com distratores diferentes). Foram estudados 12 sujeitos (6 homens e 6 mulheres) com idade entre 45 a 88 anos e caracter?sticas demogr?ficas semelhantes. Os sujeitos apresentaram melhor desempenho nas tarefas de figuras do que nas de palavras. Melhores resultados tamb?m foram verificados quando o contexto de codifica??o se deu com distratores diferentes, o que se refletiu significativamente a longo prazo principalmente em indiv?duos idosos. Os resultados alcan?ados sugerem que o contexto de codifica??o influenciou a aprendizagem de listas de figuras e de palavras, principalmente para os indiv?duos idosos, quando comparados com adultos maduros, e que estes resultados podem estar relacionados aos fen?menos envolvidos com a mem?ria de reconhecimento, a recorda??o e a familiaridade
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An?lise do envolvimento do Fator Neutr?fico Derivado do C?rebro (BDNF) e do metabolismo glicol?tico cerebral atrav?s do escaneamento com microPET na disfun??o cognitiva induzida pelo ac?mulo de ferro cerebralAlcalde, Luisa Azambuja 23 February 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-02-23 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / Brain-derived neurotrophic factor (BDNF) is the most abundant neurotrophin in the mammalian Central Nervous System, and plays a key role in development and physiology, as well as in pathological states. Post-mortem studies demonstrated that BDNF levels are reduced in the brains of patients affected by neurodegenerative diseases, such as Alzheimer?s disease (AD). Iron accumulation has consistently been associated to the pathogenesis of neurodegenerative diseases. In rats, neonatal iron overload induces memory deficits, and increases oxidative stress and apoptotic markers, and decreases the expression of the synaptic marker, synaptophysin. Deferiprone (DFP) is an oral iron chelator used for the treatment of systemic iron overload disorders, and has recently been tested in Parkinson?s disease patients. Here, we aimed to determine the effects of iron overload on BDNF levels and glucose metabolism, measured by 18FDG uptake using positron emission tomography. Moreover, we intended to characterize the effects of DFP on iron-induced memory deficits and BDNF levels, as well as on glucose metabolism. Rats received iron or vehicle at postnatal days 12-14 and when adults, received chronic DFP or water. Recognition memory was tested 19 days after the beginning of chelation therapy. 18FDG uptake was performed 24 h after the last day of treatment. Another subset of animals was sacrificed 24 h after the last day of treatment for BDNF measurements, and TrkB and p75 expression analysis. DFP was able to restore memory impairment and increase hippocampal BDNF levels, ameliorating iron-induced effects. The present findings support the use of DFP in clinical trials including AD patients. / O ferro ? essencial no c?rebro neonatal para o desenvolvimento neurol?gico normal e para o estabelecimento da concentra??o de ferro no c?rebro adulto, j? que a absor??o de ferro ? m?xima durante o per?odo neonatal. Acredita-se que a sobrecarga de ferro contribui para o desenvolvimento da neurodegenera??o, na exacerba??o das taxas normais de apoptose, em grande parte devido ? sua participa??o na rea??o de Fenton e ? produ??o de esp?cies reativas de oxig?nio. Estudos pr?vios em nosso laborat?rio demonstraram que o tratamento com ferro no per?odo neonatal induz altera??es significativas de mem?ria, bem como aumento em par?metros de estresse oxidativo e em n?veis de prote?nas apopt?ticas. Recentemente, tamb?m demonstramos que esse tratamento reduz os n?veis de sinaptofisina (um marcador sin?ptico) no hipocampo. O BDNF ? a neutrofina mais abundante no SNC dos mam?feros, tendo sua a??o mediada pelo receptor tirosina cinase de alta afinidade (TrKB). Atualmente, estudos tem demonstrado que o BDNF apresenta um papel cr?tico na forma??o da mem?ria de longa dura??o. Assim, o presente estudo teve dois objetivos principais. O primeiro objetivo foi verificar o envolvimento do BDNF nos d?ficits de mem?ria induzidos pelo ac?mulo de ferro, al?m de verificar se o tratamento com ferro alteraria os n?veis de BDNF e a express?o de seus receptores, TrKB e p75. Os ratos Wistar machos receberam ve?culo ou ferro carbonila (30 mg/kg) do 12? ao 14? dia p?s-natal. Na idade adulta, os animais foram tratados por 21 dias com o quelante de ferro, deferiprona (125 mg/kg/dia), e submetidos ? tarefa de reconhecimento do objeto. A an?lise da mem?ria foi realizada atrav?s do ?ndice de reconhecimento, expresso pela raz?o entre a quantidade de tempo gasto na explora??o do objeto novo sobre o tempo total gasto explorando ambos os objetos. Os n?veis prot?icos de BDNF e a express?o g?nica de seus receptores no hipocampo foram quantificados atrav?s de ELISA e PCR real time, respectivamente. O segundo objetivo foi avaliar o metabolismo glicol?tico cerebral realizado atrav?s do escaneamento no TriumphTM microPET e a capta??o de 18F-FDG utilizando o software PMOD v3.5 e Fusion Toolbox. Para este experimento, foram inclu?dos 4 grupos experimentais: os grupos que receberam ve?culo ou ferro no per?odo neonatal que foram divididos em subgrupos que receberam ve?culo ou deferiprona durante 21 dias consecutivos na idade adulta. Os ratos tratados com ferro no per?odo neonatal apresentaram uma diminui??o significativa nos n?veis de BDNF no hipocampo, sem altera??o da express?o g?nica dos receptrores TrkB e p75. A deferiprona foi capaz de reverter os d?ficits de mem?ria de reconhecimento, bem como aumentar os n?veis prot?icos de BDNF no hipocampo, melhorando os efeitos induzidos pelo tratamento com ferro no per?odo neonatal. N?o foram observadas altera??es no metabolismo da glicose cerebral nos animais tratados com ferro e/ou deferiprona. Os presentes achados fornecem embasamento para uso da deferiprona em ensaios cl?nicos, incluindo pacientes com doen?a de Alzheimer.
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Estampa temporal na mem?ria de reconhecimento em estudantes universit?riosBarbosa, Fl?vio Freitas 13 April 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-04-13 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Several studies have shown that there is a circadian modulation of explicit memory. This modulation can occur independently in each one of the mnemonic processes. The aim of this study was to evaluate the influence of time of training on short-term memory (STM) and long-term memory (LTM), using a recognition task. Moreover, a possible circadian modulation in retrieving was investigated when this process matched the acquisition hour (time stamp). The chronotype variable was also considered. Fifty-seven undergraduate students aging between 18 and 25 years (21,72 ? 2,14; 28 ♂) participated in this study. In the training phase (acquisition) the subjects heard a ten word list. Following this, they answered a recognition test to evaluate STM and one week later they answered a recognition test to evaluate LTM. In each chronotype, the subjects were divided in groups according to the training hour, part of them in the morning and the other in the afternoon. One week later some of the subjects in each group underwent LTM testing in the morning and others in the afternoon. When the subjects performances were analyzed together, independently of the chronotypes, a training hour effect was found in the LTM. The subjects trained in the afternoon had better performance. No time of day effect was found in the STM and in retrieving from the LTM. However, the morning types who were trained and tested in the same hour had a better performance in the LTM when compared to morning types trained and tested in different hours. This effect did not occur when the other chronotypes were analyzed. The circadian modulation seems to occur at least in two different ways. First, there is a circadian modulation in the acquisition/consolidation processes, with a better performance occuring in the afternoon. Secondly, there is a modulation in the retrieval mnemonic process, called time stamp phenomenon. This phenomenon, that occurred in the morning types, is showed for the first time in humans / Na literatura h? diversas evid?ncias da modula??o circadiana na mem?ria expl?cita. Essa modula??o pode acontecer de forma independente em cada um dos processos mnem?nicos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do hor?rio do dia sobre o desempenho da mem?ria de curto-prazo (MCP) e de longo-prazo (MLP), utilizando testes de reconhecimento de palavras. Al?m disso, foi investigada uma poss?vel modula??o na evoca??o quando esta ocorria no mesmo hor?rio da aquisi??o (estampa temporal), levando em considera??o a vari?vel cronotipo. Participaram do estudo 57 estudantes universit?rios, sendo 28 homens, entre 18 e 25 anos (21,72 ? 2,14). No treino (aquisi??o), os sujeitos escutaram uma lista de dez palavras. Logo a seguir, realizaram um teste de reconhecimento para avaliar a MCP e uma semana depois, realizaram um teste de reconhecimento para avaliar a MLP. Em cada um dos cronotipos, os sujeitos foram divididos em grupos conforme o hor?rio de realiza??o do treino da tarefa, parte pela manh? e a outra parte pela tarde. Uma semana depois parte dos sujeitos em cada um dos grupos realizou o teste para MLP pela manh? e outra pela tarde. Quando o desempenho dos sujeitos foi analisado conjuntamente, independente da classifica??o do cronotipo, foi encontrado um efeito do hor?rio da aprendizagem na MLP, tendo melhor desempenho os sujeito que foram treinados pela tarde. N?o foi evidenciado um efeito do hor?rio na MCP e na evoca??o da MLP. No entanto, os matutinos que foram treinados e testados no mesmo hor?rio tiveram um melhor desempenho do que os matutinos que foram treinados e testados em hor?rio diferentes. Esse fen?meno n?o foi encontrado nos outros cronotipos. A modula??o circadiana na mem?ria de reconhecimento parece ocorrer de pelo menos duas formas distintas. A primeira, no hor?rio da aquisi??o/consolida??o, tendo o hor?rio da tarde uma superioridade em rela??o ao da manh?. E a outra de acordo com o hor?rio em que ocorre a evoca??o (estampa temporal), tendo sido pela primeira vez demonstrado esse fen?meno em seres humanos, ainda que apenas nos matutinos
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Modula??o da mem?ria de reconhecimento social pelos sistemas noradren?rgico e dopamin?rgico em diferentes estruturas cerebrais : o metilfenidato e o aprendizado dependente de estadoZinn, Carolina Garrido 31 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-31 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / The social recognition memory (SRM) is crucial to reproduction, formation of social
groups and species survival. It is well known that oxytocin, vasopressin, sexual
hormones and the olfactory bulb are strongly involved in the formation of SEM. Despite
its relevance, the involvement of neurotransmitters such as dopamine (DA),
noradrenaline (NE) and histamine (HIS), as well as the brain structures basolateral
amygdala (BLA) and CA1 region of dorsal hippocampus ? commonly known for their
importance in consolidating and maintaining other types of memories ? remains
unknown when concerning SRM. Therefore, the first part of this study aims to evaluate
the participation of the D1/D5 dopaminergic, ?-adrenergic and H2 histaminergic
receptors into BLA and CA1 on consolidation of SRM. For this, male Wistar adult rats
(3 months) were submitted to the social discrimination task (SDT), which is based on
the natural tendency of the rodents to explore the novelty. The adult animal was
exposed to a juvenile (21 days) conspecific for 1 hour (training session) and 24 hours
later to the juvenile previously met (familiar) and to a new juvenile during 5 minutes
(test session), when the exploration time was measured. Pharmacological
interventions took place immediately after the training session. We verified that the H2
histaminergic receptors are required to the consolidation of SRM both in CA1 and BLA.
However, the activation of D1/D5 dopaminergic and ?-adrenergic receptors interferes
in an opposite way in the two brain structures: D1/D5 receptors are required in CA1,
but not in BLA for consolidation of MRS, whereas activation of ?-adrenergic receptors
is indispensable in BLA, but not in CA1. Methylphenidate (MPH) is a drug widely used
in the treatment of Attention Deficit Hyperactivity Disorder. It exerts its therapeutic
effect by increasing levels of DA and NE in brain structures involved in the learning
processes, such as prefrontal cortex (PFC) and hippocampus. Since DA and NE have
opposite actions in MRS, we decided to evaluate the effect of MPH on the formation
and recall of MRS, since this drug acts on the levels of both neurotransmitters and has
been used for academic doping by healthy individuals. Using SDT, with
pharmacological interventions at different times, we verified that: 1) MPH, administered
acutely prior to the information acquisition, blocked SRM; 2) Blockade was reversed
when the animals received MPH at the time of acquisition and retrieval, characterizing
the phenomenon known as state dependency (SD) learning; 3) The SD is associated
to the CPF, but not to CA1; 4) SD does not depend on CA1, since the increase of NE
in CA1 impairs the retrieval of the SRM. In addition, we verified that the 21-day chronic
treatment with MPH causes a greater persistence of MRS when a weaker training
session is performed. Considering the obtained results, this work demonstrates that
the hippocampus, the basolateral amygdala and the prefrontal cortex, modulated by
the dopaminergic and noradrenergic systems, regulate the SRM processing. / A mem?ria de reconhecimento social (MRS) ? crucial ? reprodu??o, forma??o de
grupos sociais e sobreviv?ncia das esp?cies. Sabe-se que a ocitocina, a
vasopressina, os horm?nios sexuais e o bulbo olfat?rio t?m um forte envolvimento na
forma??o da MRS. Apesar de sua relev?ncia, a participa??o de neurotransmissores,
como dopamina (DA), noradrenalina (NA) e histamina (HIS), bem como das estruturas
am?gdala basolateral (BLA) e regi?o CA1 do hipocampo (CA1) ? j? amplamente
conhecidos pela sua import?ncia na consolida??o e manuten??o de outros tipos de
mem?rias ? permanece desconhecido quanto ? MRS. Sendo assim, a primeira parte
deste trabalho buscou avaliar a participa??o dos receptores D1/D5 dopamin?rgicos,
?-adren?rgicos e H2 histamin?rgicos na BLA e CA1 sobre a consolida??o da MRS.
Para isso, ratos Wistar machos adultos (3 meses) foram submetidos a tarefa de
discrimina??o social (TDS), que baseia-se na tend?ncia natural dos roedores de
explorar a novidade. O animal adulto foi exposto a um juvenil (21 dias) coespec?fico
por 1 hora (sess?o de treino) e 24 horas depois ao juvenil previamente encontrado
(familiar) e a um novo juvenil durante 5 minutos (sess?o de teste), quando o tempo de
explora??o foi medido. As interven??es farmacol?gicas ocorreram imediatamente
ap?s a sess?o de treino. Verificou-se que os receptores H2 histamin?rgicos s?o
necess?rios para a consolida??o da mem?ria tanto em CA1 quanto na BLA. Contudo
a ativa??o dos receptores D1/D5 dopamin?rgicos e ?-adren?rgicos interfere de forma
oposta nas duas estruturas cerebrais: os receptores D1/D5 s?o necess?rios em CA1,
mas n?o na BLA para a consolida??o da MRS, enquanto a ativa??o dos receptores ?adren?rgicos
? indispens?vel na BLA, por?m n?o em CA1. O metilfenidato (MPH) ?
um f?rmaco amplamente utilizado no tratamento do Transtorno do D?ficit de Aten??o
e Hiperatividade. Exerce seu efeito terap?utico pelo aumento nos n?veis de DA e NA
em estruturas cerebrais envolvidas nos processos de aprendizagem, como c?rtex pr?frontal
(CPF) e hipocampo. Uma vez que a DA e a NA tem a??es opostas na MRS,
decidimos avaliar o efeito do MPH sobre a forma??o e a evoca??o da MRS, j? que
esta droga atua sobre os n?veis de ambos os neurotransmissores e tem sido utilizada
como doping acad?mico por indiv?duos saud?veis. Utilizando a TDS, com as
interven??es farmacol?gicas em diferentes momentos, verificamos que: 1) o MPH,
administrado de forma sist?mica aguda previamente ? aquisi??o da informa??o,
bloqueou a MRS; 2) O bloqueio foi revertido quando os animais receberam MPH no
momento da aquisi??o e da evoca??o, caracterizando o fen?meno conhecido como
depend?ncia de estado (DE); 3) A DE ? associada ao CPF, mas n?o a CA1; 4) A DE
n?o depende de CA1, pois o aumento de NA em CA1 prejudica a evoca??o da MRS.
Al?m disso, verificamos que o tratamento cr?nico de 21 dias com MPH causa uma
maior persist?ncia da MRS, quando realizada uma sess?o de treino mais fraca.
Considerando os resultados obtidos, este trabalho demonstra que o hipocampo, a
am?gdala basolateral e o c?rtex pr?-frontal, modulados pelos sistemas dopamin?rgico
e noradren?rgico, regulam o processamento da MRS.
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Efeitos dos esteroides anab?licos androg?nicos sobre fun??es cognitivas de ratosSilva, Fernando Roberto Ferreira 04 November 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-11-04 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The use and the demand for substances that enhance masculinity, strength and
sexual power are not novel. Over the years, this search has assisted the research
directions in this area, leading to the discovery of the primary male sex hormone
testosterone in 1935. Since then, numerous testosterone analogue compounds were
synthesized, which are generically called Anabolic Androgenic Steroids (AAS). The
AAS were produced for therapeutic purposes, but an increase in the use of these
compounds for other purposes occurred over time. Initially they were used mainly to
improve performance in athletes. However, recent studies have shown that the use
of AAS by non-athletes with aesthetical purposes have been increasing as well. The
abuse of AAS with non-clinical purposes can promote a number of physiological
alterations, such as heart, liver, respiratory and psychological problems such as
changes in mood, levels of anxiety and aggression. Exposure to supraphysiological
doses of AAS is associated with behavioral changes, however, little is known about
the effects of AAS on cognitive functions. In this work, we aimed to mimic the AAS
abuse in humans with intramuscular administration of a supraphysiological dose of
testosterone propionate (TP) in rats. We investigated the effects of this treatment on
different aspects of cognitive function, specifically learning, memory and anxiety.
Adult male Wistar rats were tested in the spontaneous alternation, novel object
recognition and plus-maze discriminative avoidance tasks. The control group
received intramuscular injections of vegetable oil (vehicle), and the TP group
received injections of TP (10 mg/kg, i.m.). The injections were administered for 40
days, with intervals of 48 hours (chronic treatment) or in a single injection (acute
treatment). In addition to the behavioral assessments, we performed biochemical
analyzes as indicators of the endocrine effects of the treatment. Our results show
that chronic treatment with a supraphysiological dose of TP caused memory
impairments in the novel object recognition and the discriminative avoidance tasks.
The spatial working memory (evaluated by spontaneous alternation task) was not
affected. Also, we did not observe changes in anxiety levels. Regarding the
biochemical parameters, chronic treatment increased serum levels of glutamicpyruvic
transaminase, an indicator of hepatic and pancreatic lesions (as those
observed after chronic use of these substances in humans). On the other hand,
acute treatment with PT did not promote significant changes in any of these
parameters when compared to the control group. In summary, we conclude that
chronic treatment with a supraphysiological dose of testosterone propionate
produces memory deficits in novel object recognition and retrieval of the
discriminative avoidance task in adult male rats / A utiliza??o e a busca por subst?ncias que aumentem a masculinidade, a for?a e a
pot?ncia sexual n?o ? recente. Com o tempo, essa busca auxiliou no direcionamento
de pesquisas na ?rea, levando a descoberta do principal horm?nio masculino a
testosterona em meados da d?cada de 30. A partir desse momento, in?meros
compostos foram sintetizados com o intuito de mimetizar os efeitos deste horm?nio,
aos quais hoje chamamos genericamente de Esteroides Anab?licos Androg?nicos
(EAA). A princ?pio, esses EAA foram sendo produzidos com prop?sitos terap?uticos.
No entanto, iniciou-se o uso crescente desses compostos com outras finalidades,
principalmente para a melhoria de desempenho em atletas. Al?m disso, estudos
recentes t?m demonstrado que os EAA est?o sendo cada vez mais utilizados por
n?o atletas, por indiv?duos que n?o s?o atletas, mas, buscam um corpo
esteticamente perfeito. Paralelamente, o crescente abuso dos EAA com finalidades
n?o cl?nicas pode promover uma s?rie de altera??es fisiol?gicas nocivas, tais como
problemas card?acos, hep?ticos, respirat?rios e tamb?m psicol?gicos como
altera??es de humor, nos n?veis de ansiedade e na agressividade. A exposi??o a
doses suprafisiol?gicas de EAA est? associada com altera??es comportamentais,
contudo, pouco se sabe sobre os efeitos dos EAAs sobre as fun??es cognitivas.
Neste trabalho, mimetizamos o abuso de EAA em humanos atrav?s da
administra??o intramuscular de uma dose suprafisiol?gica de propionato de
testosterona (PT), em ratos, com o objetivo de investigar os efeitos desse tratamento
sobre diferentes aspectos das fun??es cognitivas, especialmente aprendizado,
mem?ria e ansiedade. Ratos Wistar machos adultos foram submetidos aos testes de
alterna??o espont?nea, reconhecimento de objetos e esquiva discriminativa em
labirinto em cruz elevado. O grupo controle recebeu inje??es intramusculares de
?leo vegetal (ve?culo); e o grupo testosterona recebeu inje??es de PT (10 mg/kg,
i.m.). As inje??es foram administradas por 40 dias, com intervalos de 48 horas
(tratamento cr?nico) ou em uma ?nica inje??o (tratamento agudo). Al?m das
avalia??es comportamentais, foram realizadas an?lises bioqu?micas como
indicadores dos efeitos end?crinos do tratamento. Nossos resultados mostram que o
tratamento cr?nico com uma dose suprafisiol?gica de PT acarretou preju?zos na
mem?ria de reconhecimento de objetos novos e na evoca??o da tarefa da esquiva
discriminativa. A mem?ria espacial operacional (avaliada pelo teste de alterna??o
espont?nea) n?o foi afetada bem como n?o observamos altera??es nos n?veis de
ansiedade. Em rela??o aos par?metros bioqu?micos avaliados, o tratamento cr?nico
elevou os n?veis s?ricos da transaminase glut?mica pir?vica (TGP), um indicador da
presen?a de les?es hep?ticas e pancre?ticas (assim como as observadas ap?s o
uso cr?nico dessas subst?ncias em humanos). Por outro lado, o tratamento agudo
com PT n?o promoveu altera??o significativa em nenhum dos par?metros avaliados,
quando comparados ao grupo controle. Em s?ntese, podemos concluir que o
tratamento cr?nico com uma dose suprafisiol?gica de testosterona produz d?ficits de
mem?ria de reconhecimento de objetos bem como preju?zos na mem?ria na tarefa
da esquiva discriminativa em ratos machos adultos
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