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Estudo de validade do teste de memória de curto prazoFerreira, Julyanne Garcez 15 June 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-15 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / Up to the year 2025, there will be a decrease in the Brazilian population growth rate, with the consequent increase of elderly population. Memory impair is some of the most common complaints among elderly, and the use of tests are necessary to assess the memory performance and assess to verify the evolution of dementia. However, neuropsychological tasks adapted to Brazilian population are still recent and scarce. At the end of 20th century, adaptation and normatization studies to Brazilian context opened doors to the creation of other neuropsychological tests, increasing the interest of researchers and clinicians on the field, what motivated the creation of the “Test of Short Term Memory”, developed to assess short term memory and be used as a tool for differential diagnosis of dementia. The purpose of this work was to study the validity of the Test of Short Term Memory, in order to demonstrate its potential to inform about the short term storage process, in an elderly population. The research was conducted with 187 elderly of Manaus. Among them, 63,1% were female and 36,9% were male. Ages varied between 60 to 85 years-old, and education varied between 1 to 23 years of study. In the test activities, elderly with more than 8 years of education had a greater performance than those with none or low education. In relation to age, the bigger the age, the worse the performance of the elderly. Normative data were developed to the test and, due to the homogeneity of the group, they were classified by age and education level to an adequate measure of the results. The study showed low internal consistency between the items of the test and low correlation between activities. Therefore, using validity studies (criteria and construct validity), we recognize the need for new studies to verify the validity of this instrument. / Estudos têm revelado uma diminuição no ritmo de crescimento geral da população brasileira, com consequente aumento da população idosa. As dificuldades de memória estão entre as queixas mais comuns no envelhecimento, sendo necessários testes para avaliar o desempenho de memória em pacientes idosos e verificar a evolução para demências. No entanto, as tarefas adaptadas para avaliação neuropsicológica no Brasil são recentes e ainda escassas. No final do século XX, os estudos de adaptação e normas para o contexto brasileiro abriram as portas para que outros testes neuropsicológicos fossem criados, despertando o interesse de pesquisadores e clínicos da área, o que motivou a criação do “Teste de Memória de Curto Prazo”, desenvolvido para avaliar memória de curto prazo e servir como ferramenta para diagnóstico diferencial de demências. O objetivo desse trabalho foi estudar a validade de critério e construto do Teste de Memória de Curto Prazo (TMCP), a fim de demonstrar seu potencial informativo acerca do processo de armazenamento de curto prazo, em uma população de idosos. A pesquisa foi realizada com 187 idosos da cidade de Manaus. Desses, 63,1% do sexo feminino e 36,9% do sexo masculino. As idades variaram entre 60 e 85 anos, e a escolaridade entre 1 e 23 anos. Com relação aos resultados da pesquisa, observou-se que quanto menor a escolaridade e idade, pior o desempenho dos idosos. Foram desenvolvidos também padrões normativos do teste e, devido à heterogeneidade do grupo, dividiu-se em idade e escolaridade para uma adequada aferição de resultados. O estudo demonstrou fraca consistência interna entre os itens do TMCP e baixa correlação entre as atividades propostas. Então, a partir dos estudos de validade (critério e construto), percebeu-se a necessidade de outros estudos para comprovar a validade desse instrumento.
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Papel de receptores monoaminérgicos, colinérgicos e glutamatérgicos no efeito pró-mnéstico de Ptychopetalum olacoides Bentham (Olacaceae)Silva, Adriana Lourenço da January 2006 (has links)
As raízes de Ptychopetalum olacoides Bentham (PO) (Olacaceae), popularmente conhecida como Marapuama, são usadas na Amazônia para tratar sintomas de doenças relacionadas ao sistema nervoso central. Já havíamos demonstrado que o extrato etanólico de PO (EEPO) facilita a evocação da memória de longa duração (MLD) e reverte o déficit de memória em camundongos envelhecidos na tarefa de esquiva inibitória, tem propriedades antioxidantes e anticolinesterásicas. Neste estudo mostramos que EEPO melhora a memória de curta duração (MCD) e MLD tanto quando administrado por via intraperitoneal (50 e 100 mg/kg) quanto por via oral (800 e 1000 mg/kg). Além disso, mostramos que o efeito pró-mnésico de EEPO (100 mg/kg) também se verifica na tarefa não aversiva de reconhecimento de objetos. Através do uso de antagonistas verificou-se que o efeito pró-mnésico de EEPO requer a participação de receptores colinérgicos, β (mas não α1) adrenérgicos, D1 (mas não D2) dopaminérgicos, serotoninérgicos 5-HT2A. Estes resultados estão de acordo com estudos prévios que sugeriram a interação de EEPO com vários sistemas de neurotransmissores. Estes resultados também estão de acordo com as alegações terapêuticas feitas por usuários de Marapuama, usada prevalentemente por idosos, convalescentes de doenças do SNC e/ou períodos de grande stress físico ou mental. Finalmente, considerando os resultados deste trabalho, os correlatos bioquímicos já identificados em EEPO e o uso tradicional em humanos, os resultados sugerem fortemente o potencial desta espécie para o desenvolvimento de droga útil a condições que apresentam déficit cognitivo, tais como envelhecimento e mal de Alzheimer. / Ptychopetalum olacoides Bentham (PO) (Olacaceae) roots, commonly known as Marapuama, are used throughout the Amazon to treat symptoms related to central nervous system disturbances. We had previously shown that an ethanol extract of PO (POEE) facilitates long term memory (LTM) retrieval, and reverses memory deficits in ageing mice using the inhibitory avoidance task, possesses antioxidant and anticholinesterase properties. In this study we show that POEE facilitates short term memory (STM) and LTM when administered intraperitoneally (50 e 100 mg/kg) or orally (800 e 1000 mg/kg). Moreover, we showed that the promnesic effect of POEE (100mg/kg) is also verified with the non aversive task of object recognition. By using specific antagonists we also verified that the promnesic effect of POEE requires the participation of cholinergic, β (but not α1) adrenergic, D1 (but not D2) dopaminergic, 5- HT2A serotoninergic receptors. These results are in agreement with previous data suggesting the interaction of POEE with various neurotransmitter systems. The present results are also in accordance with the therapeutic properties alleged by Marapuama traditional users, which is predominantly used by the elder, by those convalescents from CNS disorders and/or those undergoing periods of high physical or mental stress. Finally, considering the results of this study, the neurochemical correlates already identified for POEE and the traditional use in human beings, these results markedly point a great potential of this species for drug development for conditions presenting cognitive deficit, including ageing and Alzheimer disease.
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Papel de receptores monoaminérgicos, colinérgicos e glutamatérgicos no efeito pró-mnéstico de Ptychopetalum olacoides Bentham (Olacaceae)Silva, Adriana Lourenço da January 2006 (has links)
As raízes de Ptychopetalum olacoides Bentham (PO) (Olacaceae), popularmente conhecida como Marapuama, são usadas na Amazônia para tratar sintomas de doenças relacionadas ao sistema nervoso central. Já havíamos demonstrado que o extrato etanólico de PO (EEPO) facilita a evocação da memória de longa duração (MLD) e reverte o déficit de memória em camundongos envelhecidos na tarefa de esquiva inibitória, tem propriedades antioxidantes e anticolinesterásicas. Neste estudo mostramos que EEPO melhora a memória de curta duração (MCD) e MLD tanto quando administrado por via intraperitoneal (50 e 100 mg/kg) quanto por via oral (800 e 1000 mg/kg). Além disso, mostramos que o efeito pró-mnésico de EEPO (100 mg/kg) também se verifica na tarefa não aversiva de reconhecimento de objetos. Através do uso de antagonistas verificou-se que o efeito pró-mnésico de EEPO requer a participação de receptores colinérgicos, β (mas não α1) adrenérgicos, D1 (mas não D2) dopaminérgicos, serotoninérgicos 5-HT2A. Estes resultados estão de acordo com estudos prévios que sugeriram a interação de EEPO com vários sistemas de neurotransmissores. Estes resultados também estão de acordo com as alegações terapêuticas feitas por usuários de Marapuama, usada prevalentemente por idosos, convalescentes de doenças do SNC e/ou períodos de grande stress físico ou mental. Finalmente, considerando os resultados deste trabalho, os correlatos bioquímicos já identificados em EEPO e o uso tradicional em humanos, os resultados sugerem fortemente o potencial desta espécie para o desenvolvimento de droga útil a condições que apresentam déficit cognitivo, tais como envelhecimento e mal de Alzheimer. / Ptychopetalum olacoides Bentham (PO) (Olacaceae) roots, commonly known as Marapuama, are used throughout the Amazon to treat symptoms related to central nervous system disturbances. We had previously shown that an ethanol extract of PO (POEE) facilitates long term memory (LTM) retrieval, and reverses memory deficits in ageing mice using the inhibitory avoidance task, possesses antioxidant and anticholinesterase properties. In this study we show that POEE facilitates short term memory (STM) and LTM when administered intraperitoneally (50 e 100 mg/kg) or orally (800 e 1000 mg/kg). Moreover, we showed that the promnesic effect of POEE (100mg/kg) is also verified with the non aversive task of object recognition. By using specific antagonists we also verified that the promnesic effect of POEE requires the participation of cholinergic, β (but not α1) adrenergic, D1 (but not D2) dopaminergic, 5- HT2A serotoninergic receptors. These results are in agreement with previous data suggesting the interaction of POEE with various neurotransmitter systems. The present results are also in accordance with the therapeutic properties alleged by Marapuama traditional users, which is predominantly used by the elder, by those convalescents from CNS disorders and/or those undergoing periods of high physical or mental stress. Finally, considering the results of this study, the neurochemical correlates already identified for POEE and the traditional use in human beings, these results markedly point a great potential of this species for drug development for conditions presenting cognitive deficit, including ageing and Alzheimer disease.
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Papel de receptores monoaminérgicos, colinérgicos e glutamatérgicos no efeito pró-mnéstico de Ptychopetalum olacoides Bentham (Olacaceae)Silva, Adriana Lourenço da January 2006 (has links)
As raízes de Ptychopetalum olacoides Bentham (PO) (Olacaceae), popularmente conhecida como Marapuama, são usadas na Amazônia para tratar sintomas de doenças relacionadas ao sistema nervoso central. Já havíamos demonstrado que o extrato etanólico de PO (EEPO) facilita a evocação da memória de longa duração (MLD) e reverte o déficit de memória em camundongos envelhecidos na tarefa de esquiva inibitória, tem propriedades antioxidantes e anticolinesterásicas. Neste estudo mostramos que EEPO melhora a memória de curta duração (MCD) e MLD tanto quando administrado por via intraperitoneal (50 e 100 mg/kg) quanto por via oral (800 e 1000 mg/kg). Além disso, mostramos que o efeito pró-mnésico de EEPO (100 mg/kg) também se verifica na tarefa não aversiva de reconhecimento de objetos. Através do uso de antagonistas verificou-se que o efeito pró-mnésico de EEPO requer a participação de receptores colinérgicos, β (mas não α1) adrenérgicos, D1 (mas não D2) dopaminérgicos, serotoninérgicos 5-HT2A. Estes resultados estão de acordo com estudos prévios que sugeriram a interação de EEPO com vários sistemas de neurotransmissores. Estes resultados também estão de acordo com as alegações terapêuticas feitas por usuários de Marapuama, usada prevalentemente por idosos, convalescentes de doenças do SNC e/ou períodos de grande stress físico ou mental. Finalmente, considerando os resultados deste trabalho, os correlatos bioquímicos já identificados em EEPO e o uso tradicional em humanos, os resultados sugerem fortemente o potencial desta espécie para o desenvolvimento de droga útil a condições que apresentam déficit cognitivo, tais como envelhecimento e mal de Alzheimer. / Ptychopetalum olacoides Bentham (PO) (Olacaceae) roots, commonly known as Marapuama, are used throughout the Amazon to treat symptoms related to central nervous system disturbances. We had previously shown that an ethanol extract of PO (POEE) facilitates long term memory (LTM) retrieval, and reverses memory deficits in ageing mice using the inhibitory avoidance task, possesses antioxidant and anticholinesterase properties. In this study we show that POEE facilitates short term memory (STM) and LTM when administered intraperitoneally (50 e 100 mg/kg) or orally (800 e 1000 mg/kg). Moreover, we showed that the promnesic effect of POEE (100mg/kg) is also verified with the non aversive task of object recognition. By using specific antagonists we also verified that the promnesic effect of POEE requires the participation of cholinergic, β (but not α1) adrenergic, D1 (but not D2) dopaminergic, 5- HT2A serotoninergic receptors. These results are in agreement with previous data suggesting the interaction of POEE with various neurotransmitter systems. The present results are also in accordance with the therapeutic properties alleged by Marapuama traditional users, which is predominantly used by the elder, by those convalescents from CNS disorders and/or those undergoing periods of high physical or mental stress. Finally, considering the results of this study, the neurochemical correlates already identified for POEE and the traditional use in human beings, these results markedly point a great potential of this species for drug development for conditions presenting cognitive deficit, including ageing and Alzheimer disease.
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EFEITO DA ESPERMIDINA SOBRE A PERSISTÊNCIA DA MEMÓRIA EM RATOS / EFFECT OF THE SPERMIDINE IN THE MEMORY PERSISTENCE IN RATSSignor, Cristiane 22 February 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The long-term memory involves three stages: acquisition, consolidation and extinction. However was recently described a new phase of consolidation, called the persistence of memory. At this stage, crucial events occur 12 hours after the acquisition, in which the synthesis of new proteins and brain derived neurotrophic factor, are essential. The polyamines putrescine, spermidine and spermine, they act as endogenous modulators of various ion channels, including the glutamatergic receptor subtype N-methyl-D-aspartate. Systemic and intra-cerebral spermidine, immediately after training, improves memory in various tasks in rats. However, no studies demonstrating the effect of spermidine on the persistent memory. Thus, we investigated the effect of systemic administration of spermidine, and arcaine, antagonist of polyamine site on the N-methyl-D-aspartate, the persistence of memory, through the task of contextual fear conditioning. For this study, were used adult male Wistar rats, which underwent a training session on the task of contextual fear conditioning, and 12 hours after training, received a systemic administration of spermidine (0.1-30 mg/kg ), arcaine (0.1-10 mg/ kg) or the combination of spermidine and arcaine. In the second or the seventh day after training the mice were tested. Systemic administration of spermidine improved, whereas systemic administration of impaired arcaine the persistence of memory, when the rats were tested in the second and seventh day after training. The arcaine (0.1 mg / kg) in a dose that has no effect per se prevented improved starry induced by spermidine (10 mg/kg), whereas spermidine (1 mg/kg) dose not effect per se has prevented the worsening of starry arcaine induced (10 mg/kg), when the rats were tested in the second and seventh day after training. These results suggest the involvement of spermidine in persistent memory in rats. / A memória de longa duração envolve três fases: aquisição, consolidação e evocação. No entanto, recentemente foi descrita uma nova fase de consolidação, denominada de persistência da memória. Nesta fase, ocorrem eventos cruciais 12 horas após a aquisição, na qual a síntese de novas proteínas e do fator neurotrófico derivado do encéfalo, são essenciais. As poliaminas putrescina, espermidina e espermina, atuam como moduladores endógenos de diversos canais iônicos, incluindo o subtipo de receptor glutamatérgico N-metil-D-aspartato. A administração sistêmica e intra-cerebral de espermidina, imediatamente após o treino, melhora a memória em diversas tarefas em ratos. Entretanto, não há estudos demonstrando o efeito da espermidina sobre a persistência da memória. Assim, nós investigamos o efeito da administração sistêmica de espermidina, e de arcaína, antagonista do sítio das poliaminas no receptor N-metil-D-aspartato, na persistência da memória, através da tarefa de medo condicionado contextual. Para este estudo, foram utilizados ratos Wistar machos adultos, os quais, foram submetidos a uma sessão de treino na tarefa de medo condicionado contextual, e 12 horas após o treinamento, receberam uma administração sistêmica de espermidina (0,1-30 mg/kg), arcaína (0,1-10 mg/kg) ou a associação de espermidina e arcaína. No segundo ou no sétimo dia após o treino os ratos foram submetidos ao teste. A administração sistêmica de espermidina melhorou, enquanto que a administração sistêmica de arcaína prejudicou a persistência da memória, quando os ratos foram testados no segundo e no sétimo dia após o treino. A arcaína (0,1 mg/kg) na dose que não possui efeito per se, preveniu a melhora da persistência da memória induzida pela espermidina (10 mg/kg), enquanto que a espermidina (1 mg/kg) na dose que não possui efeito per se, preveniu a piora da persistência da memória induzida pela arcaína (10 mg/kg), quando os ratos foram testados no segundo e no sétimo dia após o treino. Estes resultados sugerem o envolvimento da espermidina na persistência da memória em ratos.
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Contribuição para o estudo da memória de reconhecimento social em ratos / Contributions to the study of social recognition memory in ratsMoura, Paula Jaqueline de 21 July 2008 (has links)
O paradigma intruso-residente vem sendo intensamente empregado em estudos para avaliar a memória de reconhecimento social em roedores. Tipicamente, ratos adultos, denominados residentes, são expostos a dois encontros sucessivos, de 5 minutos cada, com um mesmo rato juvenil ou com ratos juvenis diferentes, denominados intrusos; o intervalo de tempo entre encontros é 30 minutos. A quantidade de comportamentos sociais do residente (no segundo encontro) em relação a um intruso familiar é substancialmente menor do que o observado no primeiro encontro, o que não ocorre quando o segundo encontro envolve um juvenil novo; esse resultado caracteriza a memoria de reconhecimento social. Se o intervalo de tempo entre os encontros é aumentado para 60 minutos, a redução da investigação social do intruso familiar por parte do residente desaparece, levando à conclusão de que a memória de reconhecimento social seria um mecanismo para retenção temporária de informações. O objetivo central do presente trabalho foi contribuir para o entendimento da memória de reconhecimento social em ratos. Foram realizados três experimentos. No primeiro experimento avaliou-se se a expressão de comportamentos sociais e também da memória de reconhecimento social estão sujeitos à modulação temporal. No segundo experimento avaliou-se em que extensão o aumento do tempo de exposição ao intruso durante o primeiro encontro resulta num aumento da duração da memoria de reconhecimento social. No terceiro experimento avaliou-se se um procedimento de rotina na maioria dos laboratorios, o transporte dos animais da sala de experimentos para o biotério, interfere na memória de reconhecimento social, quando realizado 0,5 ou 6 horas após o primeiro encontro. Os resultados mostraram que (1) a expressão de comportamentos sociais e a memória de reconhecimento social estão sujeitos à modulação temporal, sendo mais intensos quando os testes são realizados na fase inativa (Capítulo 2), de modo que este fator deve ser levado em consideração quando do planejamento de experimentos envolvendo sociabilidade, (2) o aumento da duração do primeiro encontro para 2 horas ou mais revelou uma memória de reconhecimento social que dura pelo menos 24 horas (Capítulo 3), permitindo questionar que se trate de um dispositivo de curta duração, e (3) o transporte dos animais para o biotério 0,5 horas, mas não 6 horas, depois do primeiro encontro, prejudica a memória de reconhecimento social (Capítulo 4), indicando que se deve estar atento às rotinas laboratoriais pois as mesmas podem interferir no desempenho dos animais em testes de memória. Em associação com essas relevantes observações experimentais, foram propostas estratégias de análise dos dados gerados com esse tipo de experimentação e também discussões conceituais sobre a caracterização da memória de reconhecimento social, que contribuem marcadamente para essa área de estudos. / The intruder-resident paradigm has been extensively employed in studies of social recognition memory in rodents. Typically, adult rats, named residents, are exposed to two 5-min successive encounters with the same juvenile intruder or with two different juveniles; the time interval between the encounters is 30 min. The amount of social behaviors exhibited by the resident rats towards the same intruder juvenile in the second encounter is substantially smaller when compared to both that seen in the first encounter and that seen towards a different juvenile; these results characterize social recognition memory. When the time interval between encounters is increased to 60 min, that reduction of the investigation towards the familiar juvenile intruder vanishes, which is seen as evidence that social recognition memory corresponds to a short-term memory mechanism. The aim of this study was to contribute for our understanding of social recognition memory in rats. Three experiments were run. The first experiment evaluated to which extent both social behaviors and social recognition memory are influenced by temporal phase effects. The second experiment evaluated to which extent the increase in the duration of the first encounter renders social recognition memory longer. The third experiment evaluated to which extent the transportation of the resident rats from the experimental room to the animal facilities either 0.5 or 6 hours after the first encounter, interferes with social recognition memory. The results showed that (1) the expression of social behaviors and of the social recognition memory are modulated temporal phase effects, being stronger when animals are tested in their inactive phase (Chapter 2); thus, this aspect has to be considered in studies on sociability, (2) the increase of the first encounter duration for 2 hours or longer renders social recognition memory to last at least 24 hours (Chapter 3); this allows to question that social recognition memory corresponds to a short-term memory mechanism, and (3) transportation of the resident rats to the animal facilities 0.5, but not 6 hours, after the end of the first encounter disrupts social recognition memory (Chapter 4), indicating that one has to be cautious about usual laboratory routines, because they may interfere with performance of the memory tasks when executed a short time after training the animals.Associated with these relevant experimental observations, these studies allowed proposing novel strategies for data analysis and discussing conceptual issues about the characterization of social recognition memory that give a substantial contribution for this area.
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Contribuição para o estudo da memória de reconhecimento social em ratos / Contributions to the study of social recognition memory in ratsPaula Jaqueline de Moura 21 July 2008 (has links)
O paradigma intruso-residente vem sendo intensamente empregado em estudos para avaliar a memória de reconhecimento social em roedores. Tipicamente, ratos adultos, denominados residentes, são expostos a dois encontros sucessivos, de 5 minutos cada, com um mesmo rato juvenil ou com ratos juvenis diferentes, denominados intrusos; o intervalo de tempo entre encontros é 30 minutos. A quantidade de comportamentos sociais do residente (no segundo encontro) em relação a um intruso familiar é substancialmente menor do que o observado no primeiro encontro, o que não ocorre quando o segundo encontro envolve um juvenil novo; esse resultado caracteriza a memoria de reconhecimento social. Se o intervalo de tempo entre os encontros é aumentado para 60 minutos, a redução da investigação social do intruso familiar por parte do residente desaparece, levando à conclusão de que a memória de reconhecimento social seria um mecanismo para retenção temporária de informações. O objetivo central do presente trabalho foi contribuir para o entendimento da memória de reconhecimento social em ratos. Foram realizados três experimentos. No primeiro experimento avaliou-se se a expressão de comportamentos sociais e também da memória de reconhecimento social estão sujeitos à modulação temporal. No segundo experimento avaliou-se em que extensão o aumento do tempo de exposição ao intruso durante o primeiro encontro resulta num aumento da duração da memoria de reconhecimento social. No terceiro experimento avaliou-se se um procedimento de rotina na maioria dos laboratorios, o transporte dos animais da sala de experimentos para o biotério, interfere na memória de reconhecimento social, quando realizado 0,5 ou 6 horas após o primeiro encontro. Os resultados mostraram que (1) a expressão de comportamentos sociais e a memória de reconhecimento social estão sujeitos à modulação temporal, sendo mais intensos quando os testes são realizados na fase inativa (Capítulo 2), de modo que este fator deve ser levado em consideração quando do planejamento de experimentos envolvendo sociabilidade, (2) o aumento da duração do primeiro encontro para 2 horas ou mais revelou uma memória de reconhecimento social que dura pelo menos 24 horas (Capítulo 3), permitindo questionar que se trate de um dispositivo de curta duração, e (3) o transporte dos animais para o biotério 0,5 horas, mas não 6 horas, depois do primeiro encontro, prejudica a memória de reconhecimento social (Capítulo 4), indicando que se deve estar atento às rotinas laboratoriais pois as mesmas podem interferir no desempenho dos animais em testes de memória. Em associação com essas relevantes observações experimentais, foram propostas estratégias de análise dos dados gerados com esse tipo de experimentação e também discussões conceituais sobre a caracterização da memória de reconhecimento social, que contribuem marcadamente para essa área de estudos. / The intruder-resident paradigm has been extensively employed in studies of social recognition memory in rodents. Typically, adult rats, named residents, are exposed to two 5-min successive encounters with the same juvenile intruder or with two different juveniles; the time interval between the encounters is 30 min. The amount of social behaviors exhibited by the resident rats towards the same intruder juvenile in the second encounter is substantially smaller when compared to both that seen in the first encounter and that seen towards a different juvenile; these results characterize social recognition memory. When the time interval between encounters is increased to 60 min, that reduction of the investigation towards the familiar juvenile intruder vanishes, which is seen as evidence that social recognition memory corresponds to a short-term memory mechanism. The aim of this study was to contribute for our understanding of social recognition memory in rats. Three experiments were run. The first experiment evaluated to which extent both social behaviors and social recognition memory are influenced by temporal phase effects. The second experiment evaluated to which extent the increase in the duration of the first encounter renders social recognition memory longer. The third experiment evaluated to which extent the transportation of the resident rats from the experimental room to the animal facilities either 0.5 or 6 hours after the first encounter, interferes with social recognition memory. The results showed that (1) the expression of social behaviors and of the social recognition memory are modulated temporal phase effects, being stronger when animals are tested in their inactive phase (Chapter 2); thus, this aspect has to be considered in studies on sociability, (2) the increase of the first encounter duration for 2 hours or longer renders social recognition memory to last at least 24 hours (Chapter 3); this allows to question that social recognition memory corresponds to a short-term memory mechanism, and (3) transportation of the resident rats to the animal facilities 0.5, but not 6 hours, after the end of the first encounter disrupts social recognition memory (Chapter 4), indicating that one has to be cautious about usual laboratory routines, because they may interfere with performance of the memory tasks when executed a short time after training the animals.Associated with these relevant experimental observations, these studies allowed proposing novel strategies for data analysis and discussing conceptual issues about the characterization of social recognition memory that give a substantial contribution for this area.
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