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Encefalopatias não-infecciosas em cães: análise anatomopatológica e imunohistoquímica / Noninfectious encephalopathies in dogs: anatomopathological and immunohistochemical analysisLuiz Fernando Nascimento Panigassi 31 January 2012 (has links)
O objetivo deste estudo foi verificar o comportamento anatomopatológico e expressão imunohistoquímica das proteínas GFAP, Vimentina, COX-2 e Amilóide β em 14 casos de encefalopatias não infecciosas em cães, mais especificamente Meningoencefalite Granulomatosa (MEG), Meningoencefalite Necrotizante (MEN) e Angiopatia Amilóide Cerebral (CAA). Foram coletadas informações clínicas (gênero, raça, idade) e morfológicas (necrose, presença de proteína amilóide, infiltrado inflamatório) dos animais. Para a expressão das proteínas por imunohistoquímica foram confeccionadas lâminas próprias para tal com amostras dos tecidos, juntamente com controles positivos das reações. A avaliação da expressão das proteínas foi de como positivo ou negativo para a marcação para GFAP, Vimentina e COX-2, e para o Aβ seguiu-se a classificação proposta por Olichney (1995), com quatro graduações. Animais SRD (4/14, 28%), de raça Maltês (2/14, 14%), Labrador (2/14, 14%), Poodle (3/14, 21%), Fox Terrier (1/14, 7%), Pug (1/14, 7%) e Bichon Frisè (1/14, 7%) fizeram parte deste estudo, na maioria machos (9/14, 63%). As lesões em todos os casos foram características, sendo que em MEG foi observado manguitos perivasculares abundantes com infiltrado inflamatório disperso pelo parênquima encefálico, caracterizando os quatro casos como de MEG disseminada. Em MEN foi observado o infiltrado inflamatório acompanhado de áreas de necrose, sinais característicos da doença. Nos casos de CAA foi observado agregados proteicos junto aos vasos sanguíneos do encéfalo, confirmados como sendo material amilóide por meio da coloração Vermelho Congo. Quanto a expressão dos antígenos por imunohistoquímica, houve a marcação de todos anticorpos em todos os casos, e, para os casos de CAA, houve uma maioria de casos com classificação 1 (5/6, 83%). Em conclusão: 1. os dados clínicos obtidos reproduzem o comportamento biológico destas doenças em cães; 2. a análise imunohistoquímica das lesões de MEG, MEN e CAA apresentou resultados dentro dos quadros descritos na literatura; 3. a marcação positiva para COX-2 indica um aumento na atividade macrofágica no encéfalo; 4. as marcações de GFAP e Vimentina indicam uma reação das células da glia frente a lesão apresentada; 5. a utilização da imunohistoquímica como ferramenta de diagnóstico para estas doenças é válida. / The goal of this study was to analyze the anatomopathological and immunohistochemical profile for GFAP, Vimentin, COX-2 and β-amyloid in 14 cases of noninfectious encephalopathies in dogs, more specifically Granulomatous Meningoencephalitis (GME), Necrotizing Meningoencephalitis (NME) and Cerebral Amyloid Angiopathy (CAA). Clinical (gender, breed, age) and morphological (necrosis, presence of amyloid protein, inflammatory infiltrate) informations were collected regarding such animals. Microscopy slides with paraffin-embedded sections of tissue were elaborated for the immunohistochemical analysis, as well as positive controls for the reactions. The expressions of the proteins were graded as positive or negative for GFAP, Vimentin and COX-2, and the grading system described by Olichney was used for the β-amyloid. Animals of mixed breed (4/14, 28%), malteses (2/14, 14%), Labrador (2/14, 14%), Poodle (3/14, 21%), Fox Terrier (1/14, 7%), Pug (1/14, 7%) and Bichon Frisè (1/14, 7%) featured in this study, and most of them were males (9/14, 63%). All of the lesions observed were characteristic of such diseases, as perivascular cuffing with an abundant inflammatory infiltrate was observed in GME cases, being all 4 cases considered as disseminated GME. Necrosis, as well as the inflammatory infiltrate, was observed in all NME cases, which is the hallmark of this disease. The deposition of amyloid protein was observed in cases of CAA, which were confirmed by the Congo Red special staining. As for the immunohistochemical expression, all antibodies performed positive staining, and for the β-amyloid there was a predominance of grade 1 cases (5/6, 83%). In conclusion: 1. the clinical data reproduce the biological behavior of such diseases in dogs; 2. the immunohistochemical analysis of the lesions from GME, NME and CAA presented results coherent with those found in the literature; 3. positive staining for COX-2 presented an increased macrophage activity in the brain of those animals; 4. GFAP and Vimentin positive staining indicate a reaction by the glial cells against the presented lesion; 5. immunohistochemistry is a valid diagnostics tool for such diseases.
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Fatores prognósticos e perfil clínico-epidemiológico da meningoencefalite criptocócica : uma coorte retrospectivaAzambuja, Aline Zimmermann de January 2017 (has links)
Introdução: A meningoencefalite criptocócica é uma doença oportunista causada pelo fungo encapsulado Cryptococcus sp. O quadro clínico é inespecífico e pode compreender cefaléia, febre e alteração do estado mental. A terapia recomendada é a combinação de anfotericina B e flucitosina por 14 dias (fase de indução), seguida de uma fase de consolidação com fluconazol. Os fatores associados a pior prognóstico incluem: alteração do estado mental, idade mais avançada e evidências de alta carga fúngica em líquor inicial. Estudos de coorte de pacientes com criptococose são escassos no Brasil. Objetivos: Identificar o perfil clínico-epidemiológico e fatores prognósticos de uma coorte de indivíduos com meningoencefalite criptocócica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, hospital terciário localizado na região sul do Brasil. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo compreendido entre o período de janeiro de 2008 a outubro de 2015. Foram analisados as características clínico-epidemiológicas e os fatores associados à mortalidade dos pacientes internados com meningite criptocócica. Resultados: Foram identificados 79 pacientes com meningite criptocócica. A idade média dos pacientes foi 39,3±12,9 anos, variando de 5 a 67 anos. A maioria dos pacientes foi do sexo masculino (56,96%). A condição mais associada foi a infecção por HIV em 82,3% (n=65), sendo que 52,3% estavam em uso de terapia antirretroviral. A contagem mediana de linfócitos T CD4 foi de 34 céls/mm³. Cryptococcus neoformans correspondeu a 96,2% dos isolados em pacientes com meningite criptocócica. As manifestações clínicas mais comuns foram cefaléia, febre e alteração do estado mental. A pressão de abertura na punção lombar inicial variou de 30 a 130 cmH₂O. Achados em exame de imagem incluíram hidrocefalia e hipodensidades. Dilatação dos espaços de Virchow-Robin foram encontrados em apenas 2 pacientes (2,5%). A maioria dos pacientes dos pacientes (80%) recebeu anfotericina B e flucitosina como terapia de indução. A análise multivariada demonstrou que os fatores de pior prognóstico incluíram idade ≥ 50 anos, antígeno criptocócico no líquor ≥1:1000, proteínas ≥60 mg/dL em líquor de controle e admissão em unidade de terapia intensiva (UTI). Os fatores associados independentemente a mortalidade em 30 e 60 dias incluíram a presença de alteração do estado mental, déficit motor, antígeno criptocócico no líquor ≥1:1000 e admissão em UTI. A mortalidade geral, em 30 e 60 dias foi 41,9% 19,1% e 24,4%, respectivamente. 7 Conclusões: Em um hospital terciário no sul do Brasil, a criptococose meníngea ocorre predominantemente em adultos infectados pelo HIV. Na presença de febre, cefaléia e alteração do estado mental, os clínicos devem considerar um diagnóstico de criptococose meníngea para adultos infectados pelo HIV. Apesar do adequado tratamento antifúngico e do manejo da hipertensão intracraniana, a mortalidade foi alta. Os fatores de risco independentes para a mortalidade incluíram pacientes admitidos em UTI com estado mental alterado, proteína do líquor de controle elevada, títulos de antígeno criptocócico elevados no sangue e no líquor. / Background: Cryptococcal meningoencephalitis is an opportunistic disease caused by the encapsulated fungus Cryptococcus sp. Clinical findings are unspecific and may comprise headache, fever and altered mental status. The current recommended treatment is the combination of amphotericin B and flucytosine for 14 days (induction phase), followed by a consolidation period with fluconazole. Risk factors associated with death include: altered mental status, older age and evidence of high fungal burden at initial CSF examination. However, cohort studies are scant in Brazil. Objectives: Identification of clinical and epidemiological characteristics, and risk factors associated with mortality in a cohort of patients with cryptococcal meningoencephalitis admitted at a reference hospital in Brazil. Methods: A retrospective cohort study was conducted from January 2008 to October 2015 in a tertiary care hospital in Southern Brazil. Clinical and epidemiological characteristics, and risk factors associated with mortality were evaluated in patients with cryptococcal meningitis admitted to the hospital. Results: Seventy nine patients were identified. Mean age was 39,3±12,9 years. The age of the patients ranged from 5 to 67 years. Most of the patients were males (56,9%). The most common underlying condition was HIV infection 82,3% (n=65), and 52,3% of them were taking highly active antiretroviral therapy. The median CD4 count was 34 cells/mm³. Cryptococcus neoformans was the most common isolate (96%) identified in patients with cryptococcal meningitis. The most common clinical manifestations included headache, fever, and altered mental status. Initial opening intracranial pressures varied from 30 to 130 cm H20. CNS imaging abnormalities include hydrocephalus, and hypodensities. Widened Virchow- Robin spaces were described in only 2 patients (2.5%). The majority of the patients (80%) received amphotericin B, and flucytosine as induction therapy. Risk factors associated with mortality included age ≥ 50 years, CSF cryptococcal antigen ≥1:1000, CSF proteins ≥60 mg/dL in control lumbar puncture and ICU admission. Risk factors independently associated with death at 30 and 60 days included altered mental status, motor deficit, CSF cryptococcal antigen ≥1:1000 and ICU admission. Overall, 30 and 60-day mortalities were 41,9% 19,1% e 24,4%, respectively. Conclusions: In a terciary care hospital in Southern Brazil, meningeal cryptococcosis occurs predominantly in HIV infected individuals. In the presence of fever, headache and altered mental status, clinicians should consider a diagnosis of meningeal cryptococcosis for HIV 9 infected adults. Despite adequate antifungal treatment and management of intracranial hypertension, mortality was high. Independeted risk factors for mortality included patients admitted to ICU with altered mental status, elevated CSF protein, high blood and CSF cryptococcal antigen titers
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Characterization and epidemiologic investigation of apicomplexan parasites associated with meningoencephalitis in southern sea otters (Enhydra lutris nereis) and Pacific harbor seals (Phoca vitulina richardsi) /Miller, Melissa Ann. January 2002 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of California, Davis, 2002. / Includes bibliographical references. Also available via the World Wide Web. (Restricted to UC campuses).
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Fatores prognósticos e perfil clínico-epidemiológico da meningoencefalite criptocócica : uma coorte retrospectivaAzambuja, Aline Zimmermann de January 2017 (has links)
Introdução: A meningoencefalite criptocócica é uma doença oportunista causada pelo fungo encapsulado Cryptococcus sp. O quadro clínico é inespecífico e pode compreender cefaléia, febre e alteração do estado mental. A terapia recomendada é a combinação de anfotericina B e flucitosina por 14 dias (fase de indução), seguida de uma fase de consolidação com fluconazol. Os fatores associados a pior prognóstico incluem: alteração do estado mental, idade mais avançada e evidências de alta carga fúngica em líquor inicial. Estudos de coorte de pacientes com criptococose são escassos no Brasil. Objetivos: Identificar o perfil clínico-epidemiológico e fatores prognósticos de uma coorte de indivíduos com meningoencefalite criptocócica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, hospital terciário localizado na região sul do Brasil. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo compreendido entre o período de janeiro de 2008 a outubro de 2015. Foram analisados as características clínico-epidemiológicas e os fatores associados à mortalidade dos pacientes internados com meningite criptocócica. Resultados: Foram identificados 79 pacientes com meningite criptocócica. A idade média dos pacientes foi 39,3±12,9 anos, variando de 5 a 67 anos. A maioria dos pacientes foi do sexo masculino (56,96%). A condição mais associada foi a infecção por HIV em 82,3% (n=65), sendo que 52,3% estavam em uso de terapia antirretroviral. A contagem mediana de linfócitos T CD4 foi de 34 céls/mm³. Cryptococcus neoformans correspondeu a 96,2% dos isolados em pacientes com meningite criptocócica. As manifestações clínicas mais comuns foram cefaléia, febre e alteração do estado mental. A pressão de abertura na punção lombar inicial variou de 30 a 130 cmH₂O. Achados em exame de imagem incluíram hidrocefalia e hipodensidades. Dilatação dos espaços de Virchow-Robin foram encontrados em apenas 2 pacientes (2,5%). A maioria dos pacientes dos pacientes (80%) recebeu anfotericina B e flucitosina como terapia de indução. A análise multivariada demonstrou que os fatores de pior prognóstico incluíram idade ≥ 50 anos, antígeno criptocócico no líquor ≥1:1000, proteínas ≥60 mg/dL em líquor de controle e admissão em unidade de terapia intensiva (UTI). Os fatores associados independentemente a mortalidade em 30 e 60 dias incluíram a presença de alteração do estado mental, déficit motor, antígeno criptocócico no líquor ≥1:1000 e admissão em UTI. A mortalidade geral, em 30 e 60 dias foi 41,9% 19,1% e 24,4%, respectivamente. 7 Conclusões: Em um hospital terciário no sul do Brasil, a criptococose meníngea ocorre predominantemente em adultos infectados pelo HIV. Na presença de febre, cefaléia e alteração do estado mental, os clínicos devem considerar um diagnóstico de criptococose meníngea para adultos infectados pelo HIV. Apesar do adequado tratamento antifúngico e do manejo da hipertensão intracraniana, a mortalidade foi alta. Os fatores de risco independentes para a mortalidade incluíram pacientes admitidos em UTI com estado mental alterado, proteína do líquor de controle elevada, títulos de antígeno criptocócico elevados no sangue e no líquor. / Background: Cryptococcal meningoencephalitis is an opportunistic disease caused by the encapsulated fungus Cryptococcus sp. Clinical findings are unspecific and may comprise headache, fever and altered mental status. The current recommended treatment is the combination of amphotericin B and flucytosine for 14 days (induction phase), followed by a consolidation period with fluconazole. Risk factors associated with death include: altered mental status, older age and evidence of high fungal burden at initial CSF examination. However, cohort studies are scant in Brazil. Objectives: Identification of clinical and epidemiological characteristics, and risk factors associated with mortality in a cohort of patients with cryptococcal meningoencephalitis admitted at a reference hospital in Brazil. Methods: A retrospective cohort study was conducted from January 2008 to October 2015 in a tertiary care hospital in Southern Brazil. Clinical and epidemiological characteristics, and risk factors associated with mortality were evaluated in patients with cryptococcal meningitis admitted to the hospital. Results: Seventy nine patients were identified. Mean age was 39,3±12,9 years. The age of the patients ranged from 5 to 67 years. Most of the patients were males (56,9%). The most common underlying condition was HIV infection 82,3% (n=65), and 52,3% of them were taking highly active antiretroviral therapy. The median CD4 count was 34 cells/mm³. Cryptococcus neoformans was the most common isolate (96%) identified in patients with cryptococcal meningitis. The most common clinical manifestations included headache, fever, and altered mental status. Initial opening intracranial pressures varied from 30 to 130 cm H20. CNS imaging abnormalities include hydrocephalus, and hypodensities. Widened Virchow- Robin spaces were described in only 2 patients (2.5%). The majority of the patients (80%) received amphotericin B, and flucytosine as induction therapy. Risk factors associated with mortality included age ≥ 50 years, CSF cryptococcal antigen ≥1:1000, CSF proteins ≥60 mg/dL in control lumbar puncture and ICU admission. Risk factors independently associated with death at 30 and 60 days included altered mental status, motor deficit, CSF cryptococcal antigen ≥1:1000 and ICU admission. Overall, 30 and 60-day mortalities were 41,9% 19,1% e 24,4%, respectively. Conclusions: In a terciary care hospital in Southern Brazil, meningeal cryptococcosis occurs predominantly in HIV infected individuals. In the presence of fever, headache and altered mental status, clinicians should consider a diagnosis of meningeal cryptococcosis for HIV 9 infected adults. Despite adequate antifungal treatment and management of intracranial hypertension, mortality was high. Independeted risk factors for mortality included patients admitted to ICU with altered mental status, elevated CSF protein, high blood and CSF cryptococcal antigen titers
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Ocorrência de Angiostrongylus cantonensis (Nematoda, Angiostrongylidae) em Achatina fulica (Mollusca, Gastropoda) na Baixada SantistaGuerino, Laura Rocha [UNESP] 26 February 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-06-17T19:34:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2014-02-26. Added 1 bitstream(s) on 2015-06-18T12:47:09Z : No. of bitstreams: 1
000828361.pdf: 2321021 bytes, checksum: 942618e7aef880679b1a5900df78de46 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Angiostrongylus cantonensis é o agente etiológico da meningoencefalite eosinofílica, também chamado de verme do pulmão do rato. Mundialmente, a expansão desse nematóide está ligada à dispersão e colonização pelo caracol gigante africano (Achatina fulica). O objetivo deste trabalho foi verificar a ocorrência de larvas de A. cantonensis em moluscos A. fulica naturalmente infectados, nos nove municípios que compõem a Baixada Santista. Foram capturados 540 exemplares na área urbana dos municípios: São Vicente, Santos, Praia Grande, Cubatão, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, Guarujá e Bertioga. A técnica utilizada para a obtenção de larvas foi a de Wallace & Rosen e sedimentação, por 3 h, pelo método de Baermann. Após a sedimentação, o material foi observado em microscópio estereoscópico de campo claro, para visualização das larvas que foram posteriormente congeladas a -70°C. O DNA foi extraído e submetido à PCR-RFLP (reação em cadeia da polimerase e polimorfismo de tamanho de fragmentos de restrição) direcionada para a região espaçadora transcrita interna dois (ITS2-rDNA) e clivada com a enzima ClaI. Para as análises morfológicas e morfométricas foram utilizadas 60 larvas, sendo 30 em estágio L2 e 30 em L3. No total, foram analisados 90 pontos (bairros), dos quais 73 (81,11%) apresentaram moluscos com larvas de nematóides. Dos 540 caracóis analisados, 204 (37,77%) apresentaram larvas de nematóides, sendo que 79 (38,72%) foram submetidos às análises moleculares; constatou-se a infecção por A. cantonensis em 63 (79,75%) moluscos. O número de larvas por molusco variou de 1 a 9.723 em exemplares que apresentavam 61,0 e 70,0 mm de comprimento de concha, respectivamente. Não foram observadas diferenças significativas entre o número de larvas de A. cantonensis e o comprimento das conchas dos indivíduos adultos jovens e adultos e nem entre as médias de larvas encontradas entre indivíduos ... / Angiostrongylus cantonensis is the causative agent of eosinophilic meningoencephalitis, also called rat lungworm. Worldwide, the expansion of this nematode is linked to the dispersal and colonization by giant African snail (Achatina fulica). The aim of this work was to verify the occurrence of larvae of A. cantonensis in mollusks A. fulica naturally infected in nine cities that compose the Baixada Santista region. About 540 specimens were collected in urban areas of the following cities: São Vicente, Santos, Praia Grande, Cubatão, Mongaguá, Itanhaém, Peruibe, Guarujá and Bertioga. The technique used for obtaining larvae was based on Wallace & Rosen and sedimentation for 3 h using the method of Baermann. After sedimentation, the material was observed under bright-field stereoscopic microscope for viewing larvae that were subsequently frozen at -70°C. DNA was extracted and submitted to PCR - RFLP (polymerase chain reaction and restriction fragment length polymorphism) directed to the internal transcribed spacer region two (ITS2 - rDNA) and cleaved with ClaI enzyme. For morphological and morphometric analyses, 60 larvae were used, 30 in stage L2 and 30 in stage L3. Overall, 90 points (neighborhoods) were analyzed, of which 73 (81.11 %) showed mollusks with nematode larvae. Of the 540 snails examined, 204 (37.77 %) showed nematode larvae, and 79 (38.72 %) were submitted to molecular analyses, and infection by A. cantonensis was found in 63 (79.75 %) mollusks. The number of larvae per mollusk varied from 1 to 9723 in specimens showing 61.0 and 70.0 mm in shell length, respectively. No significant differences were observed between number of larvae of A. cantonensis and the shell length of young adults and adults, nor between the average number of larvae found between young adults and adults. Significant differences were found when comparing the number of young adult and adult individuals ...
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Listeriose em ovinos e caprinos no estado de Santa Catarina: epidemiologia, clínica e diagnóstico / Listeriosis in sheep and goats in the state of Santa Catarina: epidemiology, clinic and diagnosisSpindola, Camila Zomer 24 February 2017 (has links)
Submitted by Claudia Rocha (claudia.rocha@udesc.br) on 2018-03-19T13:47:26Z
No. of bitstreams: 1
PGCA17MA224.pdf: 1064233 bytes, checksum: 031ba44fb55de3f4ff7bd6dc82539958 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-19T13:47:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
PGCA17MA224.pdf: 1064233 bytes, checksum: 031ba44fb55de3f4ff7bd6dc82539958 (MD5)
Previous issue date: 2017-02-24 / FUMDES / Listeriosis is a disease caused by bacteria of the genus Listeria spp, especially Listeria
monocytogenes, the nervous form is the most important and frequent manifestation,
characterized by a fatal meningoencephalitis, which mainly affects ruminants. We describe
the epidemiological data, clinical signs and lesions of 27 outbreaks of listeriosis nerve in
sheep and two in goats, diagnosed in the Laboratory of Animal Pathology (LAPA/CAV)
between january 2007 and november 2015, in Santa Catarina. During this period, the disease
occurred in the regions of Planalto Serrano, Alto Vale do Itajaí, North, Midwest, West and
Florianópolis region. The animals affected were evaluated clinically and after worsening the
clinical condition, were euthanized and necropsied with subsequent evaluation of macroscopic
lesions, collection of viscera samples for histopathological examination and submission of
refrigerated central nervous system samples for bacterial isolation. Silage samples from the
properties where the outbreaks occurred were also sent with the same purpose. Sheep and
goats presented clinical neurological signs such as incoordination, tournament, torticollis,
salivation, protrusion and flaccidity of the tongue, unilateral palpebral, atrial and labial ptosis,
as well as congestion of ocular mucosa and hyperthermia. The clinical condition varied from
5 to 10 days. All animals died even treated with antibiotics. At necropsy, small areas of dark
and/or yellowish color were observed in the midbrain and hyperemia of the piamater.
Histological lesions were characterized by perivascular mononuclear infiltrate and multifocal
neutrophils in the central nervous system. The bacterial isolation was positive for the species
Listeria monocytogenes, Listeria innocua, Listeria welshimeri and Listeria grayi / Listeriose é uma enfermidade provocada por bactérias do gênero Listeria spp, especialmente
Listeria monocytogenes, sendo a forma nervosa a manifestação mais importante e frequente,
caracterizada por um quadro de meningoencefalite fatal, que acomete principalmente
ruminantes. Descrevem-se os dados epidemiológicos, sinais clínicos e lesões de 27 surtos de
listeriose nervosa em ovinos e dois em caprinos, diagnosticados no Laboratório de Patologia
Animal (LAPA/CAV) no período entre janeiro de 2007 a novembro de 2015, no estado de
Santa Catarina. Durante este período, a doença ocorreu nas regiões do Planalto Serrano, Alto
Vale do Itajaí, Norte, Oeste, Meio Oeste e Grande Florianópolis. Os animais acometidos
foram avaliados clinicamente e após agravamento do quadro clínico, foram eutanasiados e
necropsiados com posterior avaliação das lesões macroscópicas, coleta de amostras de
vísceras para processamento histopatológico e envio de amostras refrigeradas de sistema
nervoso central para isolamento bacteriano. Amostras de silagem provenientes das
propriedades onde ocorreram os surtos também foram enviadas com a mesma finalidade. Os
ovinos e caprinos apresentaram sinais clínicos neurológicos como incoordenação, torneio,
torcicolo, salivação, protrusão e flacidez de língua, ptose palpebral, auricular e labial
unilaterais, além de congestão de mucosa ocular e hipertermia. O quadro clínico variou de 5 a
10 dias. Todos os animais morreram mesmo tratados com antibióticos. Na necropsia foram
observadas pequenas áreas de coloração escura e/ou amareladas no mesencéfalo e hiperemia
da piamáter. As lesões histológicas foram caracterizadas por infiltrado mononuclear
perivascular e de neutrófilos, multifocal, no sistema nervoso central. O isolamento bacteriano
foi positivo para as espécies Listeria monocytogenes, Listeria innocua, Listeria welshimeri e
Listeria grayi
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Ocorrência de Angiostrongylus cantonensis (Nematoda, Angiostrongylidae) em Achatina fulica (Mollusca, Gastropoda) na Baixada Santista /Guerino, Laura Rocha. January 2014 (has links)
Orientador: Reinaldo José da Silva / Coorientador: Iracy Lea Pecora / Banca: Pedro Luiz Silva Pinto / Banca: Marlene Tiduko Ueta / Banca: Maria Isabel Muller / Banca: Fábio Hideki Yamada / Resumo: Angiostrongylus cantonensis é o agente etiológico da meningoencefalite eosinofílica, também chamado de "verme do pulmão do rato". Mundialmente, a expansão desse nematóide está ligada à dispersão e colonização pelo caracol gigante africano (Achatina fulica). O objetivo deste trabalho foi verificar a ocorrência de larvas de A. cantonensis em moluscos A. fulica naturalmente infectados, nos nove municípios que compõem a Baixada Santista. Foram capturados 540 exemplares na área urbana dos municípios: São Vicente, Santos, Praia Grande, Cubatão, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, Guarujá e Bertioga. A técnica utilizada para a obtenção de larvas foi a de Wallace & Rosen e sedimentação, por 3 h, pelo método de Baermann. Após a sedimentação, o material foi observado em microscópio estereoscópico de campo claro, para visualização das larvas que foram posteriormente congeladas a -70°C. O DNA foi extraído e submetido à PCR-RFLP (reação em cadeia da polimerase e polimorfismo de tamanho de fragmentos de restrição) direcionada para a região espaçadora transcrita interna dois (ITS2-rDNA) e clivada com a enzima ClaI. Para as análises morfológicas e morfométricas foram utilizadas 60 larvas, sendo 30 em estágio L2 e 30 em L3. No total, foram analisados 90 pontos (bairros), dos quais 73 (81,11%) apresentaram moluscos com larvas de nematóides. Dos 540 caracóis analisados, 204 (37,77%) apresentaram larvas de nematóides, sendo que 79 (38,72%) foram submetidos às análises moleculares; constatou-se a infecção por A. cantonensis em 63 (79,75%) moluscos. O número de larvas por molusco variou de 1 a 9.723 em exemplares que apresentavam 61,0 e 70,0 mm de comprimento de concha, respectivamente. Não foram observadas diferenças significativas entre o número de larvas de A. cantonensis e o comprimento das conchas dos indivíduos adultos jovens e adultos e nem entre as médias de larvas encontradas entre indivíduos ... / Abstract: Angiostrongylus cantonensis is the causative agent of eosinophilic meningoencephalitis, also called "rat lungworm". Worldwide, the expansion of this nematode is linked to the dispersal and colonization by giant African snail (Achatina fulica). The aim of this work was to verify the occurrence of larvae of A. cantonensis in mollusks A. fulica naturally infected in nine cities that compose the "Baixada Santista" region. About 540 specimens were collected in urban areas of the following cities: São Vicente, Santos, Praia Grande, Cubatão, Mongaguá, Itanhaém, Peruibe, Guarujá and Bertioga. The technique used for obtaining larvae was based on Wallace & Rosen and sedimentation for 3 h using the method of Baermann. After sedimentation, the material was observed under bright-field stereoscopic microscope for viewing larvae that were subsequently frozen at -70°C. DNA was extracted and submitted to PCR - RFLP (polymerase chain reaction and restriction fragment length polymorphism) directed to the internal transcribed spacer region two (ITS2 - rDNA) and cleaved with ClaI enzyme. For morphological and morphometric analyses, 60 larvae were used, 30 in stage L2 and 30 in stage L3. Overall, 90 points (neighborhoods) were analyzed, of which 73 (81.11 %) showed mollusks with nematode larvae. Of the 540 snails examined, 204 (37.77 %) showed nematode larvae, and 79 (38.72 %) were submitted to molecular analyses, and infection by A. cantonensis was found in 63 (79.75 %) mollusks. The number of larvae per mollusk varied from 1 to 9723 in specimens showing 61.0 and 70.0 mm in shell length, respectively. No significant differences were observed between number of larvae of A. cantonensis and the shell length of young adults and adults, nor between the average number of larvae found between young adults and adults. Significant differences were found when comparing the number of young adult and adult individuals ... / Doutor
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Detecção herpesvírus bovino tipo 5 em cortes histológicos e fragmentos de encéfalo congelado pela reação em cadeia de polimerase /Ferrari, Heitor Flávio. January 2007 (has links)
Resumo: Meningoencefalite não supurativa causada pelo Herpesvírus bovino tipo 5 (BoHV-5) ocorre de forma endêmica em algumas regiões do Brasil, com ênfase no Rio Grande do Sul. No entanto, outras regiões possuem poucos relatos da ocorrência da doença, como os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul. O presente trabalho objetivou realizar a classificação histológicas das lesões desenvolvidas durante a infecção aguda pelo BoHV-5, no encéfalo de 20 animais naturalmente acometidos pelo infecção. As principais lesões observadas, em 80% dos animais, foram de meningoencefalite não supurativa, caracterizadas por infiltrado linfo-histiocitária inflamatório. Em 20% dos animais as lesões encontradas foram não significativas, mas nestes casos todos os bovinos desenvolveram sintomatologia neurológica, e o diagnóstico da doença foi confirmado na reação em cadeia pela polimerase (PCR), com amplificação do DNA do BoHV-5. Esta classificação histológica permitiu observar alterações compatíveis com a doença, mas também mostrou que nem sempre nestes casos vai ocorrer o desenvolvimento de alterações histológicas. Todas as amostras frescas (n=20) foram submetidas ao isolamento viral e a técnica da técnica de PCR. Já os fragmentos fixados em formol e incluídos em parafina foram testados quanto à presença do vírus por meio da técnica de PCR. As vinte amostras congeladas foram consideradas positivas para o isolamento viral e para a amplificação do DNA viral na técnica de PCR, enquanto apenas 15 das 20 incluídas em parafina foram consideradas positivas para o vírus. Os fragmentos de tecidos que apresentaram alterações histopatológicas permitiram suspeitar de infecção viral por BoHV-5, mas nos casos em que estas alteração não estão presentes testes mais sensíveis são necessários. / Abstract: Meningoencephalitis occasioned by Bovine Herpesvirus type 5 (BoHV-5) has been described as localized in some regions inside Brazil, like Rio Grande do Sul State and, also characterized as an endemic encephalitis disorder. However, the often description of its occurrence in São Paulo end Mato Grosso has being notice. The aim of this work was to first characterize the histologic lesions obtained from bovine brains suspected of suffering of neurological disorders. For this purpose, 20 brains were collected from acute cases of the disease, naturally infected by BoHV-5, confirmed by virus isolation and PCR. The most observed lesions were described as being: inflammatory cells, specially infiltrated lymphocytes (80%), necrosis (20%), and less focal gliosis and hemorrhage, in spite of these lesions have been characterized as no-specific. Brains were divided into two halves, one kept fresh for virus isolation and PCR assay, targeting the glycoprotein C gene from BoHV-5 genome. The other half brain, corresponding to cortex region, was submitted to formalin fixation and embedded into paraffin blocks for total DNA isolation. The 20 fresh samples were confirmed, by virus isolation and PCR assay, as having the BoHV-5 virus, while 15 of 20 formalin-fixed, paraffin-embedded samples were considered positive for the same analysis. Finally, the gross lesions and microscopic damage of the brain structure were sufficient for the virus infection suspicion, however it is necessary the complementary techniques to confirm the diagnosis in most of the cases. / Orientador: Tereza Cristina Cardoso Silva / Coorientador: Maria Cecília Rui Luvizotto / Banca: Jane Megid / Banca: Iveraldo dos Santos Dutra / Mestre
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Fatores prognósticos e perfil clínico-epidemiológico da meningoencefalite criptocócica : uma coorte retrospectivaAzambuja, Aline Zimmermann de January 2017 (has links)
Introdução: A meningoencefalite criptocócica é uma doença oportunista causada pelo fungo encapsulado Cryptococcus sp. O quadro clínico é inespecífico e pode compreender cefaléia, febre e alteração do estado mental. A terapia recomendada é a combinação de anfotericina B e flucitosina por 14 dias (fase de indução), seguida de uma fase de consolidação com fluconazol. Os fatores associados a pior prognóstico incluem: alteração do estado mental, idade mais avançada e evidências de alta carga fúngica em líquor inicial. Estudos de coorte de pacientes com criptococose são escassos no Brasil. Objetivos: Identificar o perfil clínico-epidemiológico e fatores prognósticos de uma coorte de indivíduos com meningoencefalite criptocócica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, hospital terciário localizado na região sul do Brasil. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo compreendido entre o período de janeiro de 2008 a outubro de 2015. Foram analisados as características clínico-epidemiológicas e os fatores associados à mortalidade dos pacientes internados com meningite criptocócica. Resultados: Foram identificados 79 pacientes com meningite criptocócica. A idade média dos pacientes foi 39,3±12,9 anos, variando de 5 a 67 anos. A maioria dos pacientes foi do sexo masculino (56,96%). A condição mais associada foi a infecção por HIV em 82,3% (n=65), sendo que 52,3% estavam em uso de terapia antirretroviral. A contagem mediana de linfócitos T CD4 foi de 34 céls/mm³. Cryptococcus neoformans correspondeu a 96,2% dos isolados em pacientes com meningite criptocócica. As manifestações clínicas mais comuns foram cefaléia, febre e alteração do estado mental. A pressão de abertura na punção lombar inicial variou de 30 a 130 cmH₂O. Achados em exame de imagem incluíram hidrocefalia e hipodensidades. Dilatação dos espaços de Virchow-Robin foram encontrados em apenas 2 pacientes (2,5%). A maioria dos pacientes dos pacientes (80%) recebeu anfotericina B e flucitosina como terapia de indução. A análise multivariada demonstrou que os fatores de pior prognóstico incluíram idade ≥ 50 anos, antígeno criptocócico no líquor ≥1:1000, proteínas ≥60 mg/dL em líquor de controle e admissão em unidade de terapia intensiva (UTI). Os fatores associados independentemente a mortalidade em 30 e 60 dias incluíram a presença de alteração do estado mental, déficit motor, antígeno criptocócico no líquor ≥1:1000 e admissão em UTI. A mortalidade geral, em 30 e 60 dias foi 41,9% 19,1% e 24,4%, respectivamente. 7 Conclusões: Em um hospital terciário no sul do Brasil, a criptococose meníngea ocorre predominantemente em adultos infectados pelo HIV. Na presença de febre, cefaléia e alteração do estado mental, os clínicos devem considerar um diagnóstico de criptococose meníngea para adultos infectados pelo HIV. Apesar do adequado tratamento antifúngico e do manejo da hipertensão intracraniana, a mortalidade foi alta. Os fatores de risco independentes para a mortalidade incluíram pacientes admitidos em UTI com estado mental alterado, proteína do líquor de controle elevada, títulos de antígeno criptocócico elevados no sangue e no líquor. / Background: Cryptococcal meningoencephalitis is an opportunistic disease caused by the encapsulated fungus Cryptococcus sp. Clinical findings are unspecific and may comprise headache, fever and altered mental status. The current recommended treatment is the combination of amphotericin B and flucytosine for 14 days (induction phase), followed by a consolidation period with fluconazole. Risk factors associated with death include: altered mental status, older age and evidence of high fungal burden at initial CSF examination. However, cohort studies are scant in Brazil. Objectives: Identification of clinical and epidemiological characteristics, and risk factors associated with mortality in a cohort of patients with cryptococcal meningoencephalitis admitted at a reference hospital in Brazil. Methods: A retrospective cohort study was conducted from January 2008 to October 2015 in a tertiary care hospital in Southern Brazil. Clinical and epidemiological characteristics, and risk factors associated with mortality were evaluated in patients with cryptococcal meningitis admitted to the hospital. Results: Seventy nine patients were identified. Mean age was 39,3±12,9 years. The age of the patients ranged from 5 to 67 years. Most of the patients were males (56,9%). The most common underlying condition was HIV infection 82,3% (n=65), and 52,3% of them were taking highly active antiretroviral therapy. The median CD4 count was 34 cells/mm³. Cryptococcus neoformans was the most common isolate (96%) identified in patients with cryptococcal meningitis. The most common clinical manifestations included headache, fever, and altered mental status. Initial opening intracranial pressures varied from 30 to 130 cm H20. CNS imaging abnormalities include hydrocephalus, and hypodensities. Widened Virchow- Robin spaces were described in only 2 patients (2.5%). The majority of the patients (80%) received amphotericin B, and flucytosine as induction therapy. Risk factors associated with mortality included age ≥ 50 years, CSF cryptococcal antigen ≥1:1000, CSF proteins ≥60 mg/dL in control lumbar puncture and ICU admission. Risk factors independently associated with death at 30 and 60 days included altered mental status, motor deficit, CSF cryptococcal antigen ≥1:1000 and ICU admission. Overall, 30 and 60-day mortalities were 41,9% 19,1% e 24,4%, respectively. Conclusions: In a terciary care hospital in Southern Brazil, meningeal cryptococcosis occurs predominantly in HIV infected individuals. In the presence of fever, headache and altered mental status, clinicians should consider a diagnosis of meningeal cryptococcosis for HIV 9 infected adults. Despite adequate antifungal treatment and management of intracranial hypertension, mortality was high. Independeted risk factors for mortality included patients admitted to ICU with altered mental status, elevated CSF protein, high blood and CSF cryptococcal antigen titers
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Avaliação da etiopagenia da encefalite causada pelo herpesvírus equino tipo 1 utilizando um modelo murino de neuroinfecção / Evaluation of the encephalitis etiopathogenesis caused by equine herpesvirus type 1 using a mouse model of neuroinfectionMori, Claudia Madalena Cabrera 17 December 2012 (has links)
O herpesvirus equino tipo 1 (EHV-1) é um importante patógeno que causa doença respiratória, abortamento e desordens neurológicas em equinos. O presente estudo foi realizado visando estabelecer um modelo murino de infecção pelo EHV-1 para investigar a resposta do hospedeiro frente à infecção viral e as alterações neurológicas causadas por esse agente. Camundongos das linhagens BALB/c, BALB/c nude, C3H/HeJ, C57BL/6, C57BL/6 CD4-/- e C57BL/6 CD8-/- foram inoculados por via intranasal com as estirpes brasileiras A4/72, A9/92 e A3/97 do EHV-1. Neste estudo, associou-se a histopatologia, a imunoistoquímica e o método de transcrição reversa seguida pela PCR quantitativa em tempo real para investigar a relação entre a infecção pelo vírus com o desenvolvimento de lesões e a resposta de citocinas pró-inflamatórias no SNC de camundongos das diferentes linhagens. As estirpes brasileiras A4/72 e A9/92 do EHV-1 causaram infecção aguda e letal nas diferentes linhagens de camundongos isogênicos. Os sinais clínicos e neurológicos, tais como perda de peso, pelos arrepiados, postura arqueada, apatia, descarga nasal e ocular, dispnéia, desidratação e sialorréia apareceram entre o 2º e 3º dpi. Essas manifestações foram acompanhadas pelo aumento da sensibilidade a estímulos externos, convulsões, recumbência e morte. O vírus foi consistentemente isolado do SNC, pulmões, fígado, baço e timo de todos os camundongos com sinais neurológicos. As alterações histopatológicas consistiram de leptomeningite, hemorragia focal, ventriculite, degeneração e necrose neuronal, neuronofagia, inflamação não supurativa, gliose multifocal e infiltração perivascular de células polimorfonucleares e mononucleares. A análise imunoistoquímica demonstrou que as estirpes A4/72 e A9/92 do EHV-1 replicaram-se nos neurônicos do bulbo olfatório, cortex cerebral e no hipocampo. Ao contrário, os camundongos inoculados com a estirpe A3/97 do EHV-1 não apresentaram perda de peso ou quaisquer sinais clínicos ou neurológicos; entretanto, o vírus foi isolado dos pulmões no 3º dpi. As estirpes A4/72 e A9/92 do EHV-1 apresentaram tropismo pelo tecido nervoso com capacidade de neuroinvasão e neurovirulência. A estirpe A3/97 do EHV-1 não foi neurovirulenta, apesar de ter sido reisolada do SNC de camundongos BALB/c nude infectados. Detectou-se aumento da expressão de mRNA para TNF-α, IL-6 e CCL2 no SNC dos camundongos infectados pelo EHV-1 com 2 e 3 dpi; entretanto, não houve expressão de mRNA para IFN-γ. Os camundongos com o fundo genético C57BL/6, que apresentam predominantemente resposta do tipo Th1, mostraram níveis mais altos de expressão de mRNA para TNF-α, IL-6 e CCL2, quando comparados com os BALB/c. A gravidade dos sinais observados em camundongos infectados pode ser correlacionada com o pico destas citocinas pró-inflamatórias (TNF-α e IL-6) e da quimiocina CCL2, que são produzidas logo após a infecção viral por células residentes da glia e/ou infiltrativas no SNC. Esses achados indicam que as diferentes linhagens de camundongos isogênicos são susceptíveis a infecção por estirpes neuropatogênicas do EHV-1 e poderiam servir como modelo para o estudo da patogênese e dos mecanismos que contribuem no desenvolvimento da mieloencefalopatia herpética equina. / Equid herpesvirus type 1 (EHV-1) is a major pathogen which causes respiratory disease, abortions and neurological disorders in horses. The present study was carried out to establish a murine model of EHV-1 infection and investigate host response against the virus and neurological disorders caused by this pathogen. BALB/c, BALB/c nude, C3H/HeJ, C57BL/6, C57BL/6 CD4-/- and C57BL/6 CD8-/- mice were intranasally inoculated with EHV-1 A4/72, A9/92 and A3/97 Brazilian strains. In this study, we combined histopathology, immunohistochemistry, and a quantitative real-time RT-PCR method to investigate the relationship between virus infection and the development of lesions and cytokine responses in the CNS of different strains of mice. Intranasal inoculation of EHV-1 A4/72 and A9/92 induced acute and lethal meningoencephalitis in mice. Clinical and neurological signs appeared between the 2nd and 3rd dpi and included weight loss, ruffled fur, a hunched posture, crouching in corners, nasal and ocular discharges, dyspnoea, dehydration and increased salivation. These signs were followed by increased reactivity to external stimulation, seizures, recumbency and death. The virus was consistently recovered from the CNS and visceral organs of all mice with neurological symptoms. Histopathological changes consisted of leptomeningitis, focal hemorrhage, ventriculitis, neuronal degeneration and necrosis, neuronophagia, non-suppurative inflammation, multi-focal gliosis and perivascular infiltration of polymorphonuclear and mononuclear cells. Immunohistochemical examination demonstrated that EHV-1 strains A4/72 and A9/92 replicated in neurons of the olfactory bulb, cortical regions and hippocampus. In contrast, mice inoculated with the EHV-1 strain A3/97 showed neither weight loss nor apparent clinical or neurological signs of the disease; however, the virus was recovered from their lungs at 3 dpi. While EHV-1 strains A4/72 and A9/92 exhibited a high degree of tropism for the CNS with robust neuroinvasiveness and neurovirulence, the EHV-1 strain A3/97 was not neurovirulent despite being detected in the CNS of infected BALB/c nude mice. Increased mRNA levels of TNF-α, IL-6 and CCL2 were detected in the nervous tissue of EHV-1 infected mice at 2 and 3 dpi; however, IFN-γ mRNA was not consistently expressed. Mice with the background C57BL/6, which exhibit predominantly Th1-type responses, showed the highest levels of TNF-α, IL-6 and CCL-2 mRNA in the CNS, when compared to BALB/c mice. The severity of signs observed in infected mice could be correlated with the peak of these proinflammatory cytokines (TNF-α and IL-6) and the chemokine CCL2, which are produced early after viral infection by both cells infiltrating into the CNS from the periphery and/or glial resident cells. These findings indicate that several inbred mouse strains are susceptible to neuopathogenic EHV-1 strains and should be useful models for studying the pathogenesis and mechanisms contributing to equine herpes myeloencephalopathy in horses.
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