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Efeito de antioxidantes sobre os níveis de metalotioneínas em camundongos tratados com cloreto de mercúrio / Effect of antioxidants on metallothionein levels in mice treated with mercuric chlorideBrandão, Ricardo 23 February 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In this study, acute effects of mercury on mouse blood, kidneys and liver were evaluated. Mice received a single dose of mercuric chloride (HgCl2 - 4.6 mg/kg, subcutaneously) for three consecutive days. We investigated the possible beneficial effects of antioxidant therapy (N-acetylcysteine (NAC) and diphenyl diselenide (PhSe)2) comparing to sodium salt of 2,3-dimercapto-1-propanesulfonic acid (DMPS), an effective chelating agent on mercury exposure in mice. We also verified if metallothionein (MT) induction would be involved in a possible mechanism of protection against mercury poisoning and if different therapies would modify MT levels and other toxicological parameters. The results demonstrated that animals treated with mercuric chloride presented a reduction in the body weight gain and therapies did not were effective in reverting this damage. HgCl2 exposure inhibited δ-aminolevulinic dehydratase (δ-ALA-D) activity in liver and only DMPS treatment prevented the inhibitory effect. Animals treated with mercury presented an increase in renal NPSH and therapies did not modify these levels. Urea concentration was increased after mercury exposure. NAC plus (PhSe)2 was partially effective in protecting against this effect of mercury . DMPS and (PhSe)2 were effective in restoring the increment in urea concentration caused by mercury. Thiobarbituric acid-reactive substances (TBARS), ascorbic acid levels, aspartate (AST) and alanine (ALT) aminotransferases were not modified after mercury exposure. Moreover, mercury poisoning caused an increase in hepatic and renal MT levels and antioxidant therapies did not modify this parameter. Our data pointed out the lack of the therapeutic effect of antioxidants tested. / Neste trabalho foram avaliados os efeitos da intoxicação aguda induzida por cloreto de mercúrio (HgCl2) em sangue, rim e fígado de camundongos. Os animais receberam uma única dose de HgCl2 (4,6 mg/Kg de peso), via sub-cutânea, por três dias consecutivos. Investigou-se o possível efeito protetor da terapia com antioxidantes (N-acetilcisteína-NAC e disseleneto de difenila-(PhSe)2) comparando ao ácido 2,3-dimercapto-1-propanosulfônico (DMPS), um agente quelante efetivo contra intoxicações por mercúrio. Além disto, foi verificado se a indução de metalotioneínas (MT) poderia estar envolvida em um possível mecanismo de proteção contra a intoxicação pelo mercúrio e se as diferentes terapias poderiam modificar os níveis de MT e outros parâmetros toxicológicos. Os resultados demonstraram que os animais tratados com cloreto de mercúrio apresentaram uma redução no ganho de peso corporal e as terapias não foram efetivas em reverter este dano. A exposição ao HgCl2 causou inibição na atividade da enzima δ-aminolevulinato desidratase (δ-ALA-D) em fígado de camundongos e somente a terapia com DMPS foi efetiva em reverter esta inibição. Os animais tratados com mercúrio apresentaram um aumento nos níveis de NPSH renal e as terapias não modificaram estes níveis. A concentração de uréia foi aumentada nos animais expostos ao cloreto de mercúrio. A terapia com NAC + (PhSe)2 foi parcialmente efetiva em proteger contra este efeito do mercúrio. Já as terapias com DMPS e (PhSe)2 foram efetivas em proteger contra o aumento nos níveis de uréia induzido pelo mercúrio. As substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), os níveis de ácido ascórbico e as transaminases (aspartato-AST e alanina-ALT) não foram alteradas após a exposição ao HgCl2. Além disso, os resultados demonstraram que a exposição ao mercúrio causou um aumento nos níveis de metalotioneínas hepático e renal e as terapias com antioxidantes não modificaram este parâmetro. Nossos dados apontam para a falta de efeito terapêutico dos antioxidantes testados.
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Efeitos do cloreto de mercúrio e do cloreto de zinco sobre parâmetros renais e hepáticos em ratas lactantes e não-lactantes / Effects of mercury chloride and zinc chloride on renal and hepatic parameters in lactating and non-lactating ratsFavero, Alexandre Marafon 08 April 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of this study was to compare the effects of mercuric chloride (HgCl2)
on renal and hepatic parameters in adult non-lactating and lactating rats and their pups
and to assess the potential preventive role of Zn, given as zinc chloride (ZnCl2), on the
nephrotoxic and hepatotoxic effects caused by exposure to inorganic mercury. Nonlactating
and lactating rats were pre-exposed to a daily dose of ZnCl2 (27 mg/kg/day;
s.c.) or saline 0.9% during five consecutive days and to a daily dose of HgCl2 (5
mg/kg/day; s.c.) or saline 0.9% for the five subsequent days. The exposure of lactating
rats to metals began on day 3 of lactation. Suckling pups were exposed to metals
exclusively through maternal milk. Animals were observed daily throughout the study
for signs of toxicity and mortality. Water and food consumption of lactating and nonlactating
rats were monitored daily during the entire period of exposure to metals.
Animals were euthanized 24 h after the last dose of HgCl2 and tissue samples were
collected (blood, kidney and liver) to analyze the following parameters: daminolevulinic
acid dehydratase (d-ALA-D) activity; biochemical parameters indicative
of renal (plasma urea and creatinine levels) and hepatic (plasma AST, ALT and LDH
activities) toxicity and the metal levels (Hg and Zn) in all tissues studied. In nonlactating
rats, the survival rate; food consumption; body and kidney weights; blood and
renal d-ALA-D activity; plasma urea and creatinine levels; plasma ALT and AST
activities; renal histology; blood Zn levels and blood, kidney and liver Hg levels were
significantly affected by HgCl2 exposure. Previous exposure to ZnCl2 prevented some of
the effects of mercury, such as: decrease in survival rate, increase in plasma urea and
creatinine levels, inhibition in blood (partially) and renal d-ALA-D activity, the increase
in plasma AST (partially) activity and the decrement in blood Zn levels. In contrast,
ZnCl2 was unable to prevent the effects of mercury on the decrease in food consumption
and in body and kidney weights, inhibition of plasma ALT activity, renal histological
alterations and on the increased Hg levels in tissues. In lactating rats, food consumption,
body and kidney weights, blood and hepatic d-ALA-D activity, plasma ALT activity
and Hg levels in blood and kidneys were significantly modified by HgCl2 exposure.
Previous exposure to ZnCl2 was not able to prevent any physiological and biochemical
changes induced by HgCl2 exposure. Moreover, the pre-exposure to ZnCl2 potentiated
the effects of HgCl2 exposure on retention of Hg in renal and hepatic tissues and
induced histological alterations in the liver (which were not observed when lactating
rats were exposed to HgCl2 alone). In pups, body weight gain, absolute kidney and liver
weights and retention of Hg in these tissues were significantly altered by indirect exposure to heavy metal through maternal milk. None of these changes were prevented
by pre-exposure of their mothers to ZnCl2. Taken together, this study showed for the
first time that lactating rats exposed to HgCl2 presented distinct biochemical responses
comparing to non-lactating rats when renal and hepatic parameters were evaluated.
Furthermore, these results showed that mercury is transferred to the pups through
maternal milk and that mercury levels available to pups were not sufficient to induce
any change in biochemical parameters evaluated. The preventive effect of ZnCl2 on
renal toxicity induced by HgCl2 in non-lactating rats suggests effectively that it serves
as a promising alternative for the preventive treatment of inorganic mercury poisoning
cases; however, since pre-exposure to ZnCl2 potentiated the effects of HgCl2 on
mercury levels in kidney and liver and induced histological changes in hepatic tissue of
lactating rats, we suggest that ZnCl2 should be used with caution during lactation and
that more studies are necessary to ensure the safety of its use in this period. / O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos da exposição ao cloreto de
mercúrio (HgCl2) sobre parâmetros renais e hepáticos em ratas adultas não-lactantes e
ratas lactantes e seus filhotes, e avaliar o possível efeito preventivo do zinco (Zn),
administrado na forma de cloreto de zinco (ZnCl2), sobre os efeitos nefro e
hepatotóxicos causados pela exposição ao mercúrio inorgânico. As ratas lactantes e nãolactantes
foram pré-expostas a uma dose diária de ZnCl2 (27 mg/kg/dia; s.c.) ou solução
salina 0,9% durante cinco dias. Nos cinco dias subsequentes, as ratas foram expostas a
uma dose diária de HgCl2 (5 mg/kg/dia; s.c.) ou salina 0,9%. A exposição das ratas
lactantes aos metais iniciou-se no 3º dia de lactação. Os filhotes foram expostos aos
metais exclusivamente via leite materno. Os animais foram observados diariamente
quanto aos sinais de toxicidade e mortalidade. O consumo de água e de ração das ratas
lactantes e não-lactantes foi monitorado diariamente durante o período de exposição aos
metais. Os animais foram eutanaziados 24 horas após a administração da última dose de
HgCl2. Amostras de sangue, rim e fígado foram retiradas para a análise dos seguintes
parâmetros: atividade da enzima d-aminolevulinato desidratase (d-ALA-D); parâmetros
bioquímicos indicativos de toxicidade renal (níveis plasmáticos de uréia e creatinina) e
hepática (atividade das enzimas AST, ALT e LDH plasmáticas) e os níveis de metais
(Hg e Zn) nos tecidos estudados. Nas ratas não-lactantes, a taxa de sobrevivência, o
consumo de ração, os pesos do corpo e dos rins, a atividade da enzima d-ALA-D
sanguínea e renal, os níveis plasmáticos de uréia e creatinina, a atividade das enzimas
AST e ALT plasmáticas, a histologia do tecido renal, os níveis de zinco no sangue e os
níveis de mercúrio no sangue, rins e fígado foram significativamente alterados pela
exposição ao HgCl2. A exposição prévia ao ZnCl2 preveniu alguns dos efeitos induzidos
pelo mercúrio, tais como: a diminuição na taxa de sobrevivência, o aumento nos níveis
plasmáticos de uréia e creatinina, a inibição da atividade da enzima d-ALA-D sanguínea
(parcialmente) e renal, o aumento na atividade da AST (parcialmente) e a diminuição
dos níveis sanguíneos de zinco. Por outro lado, o ZnCl2 não foi capaz de prevenir os
efeitos do mercúrio sobre a diminuição do consumo de ração e dos pesos corporal e
renal, a inibição da atividade da ALT, as alterações histológicas e os níveis de mercúrio
nos tecidos. Nas lactantes, o consumo de ração, os pesos do corpo e dos rins, a atividade
das enzimas d-ALA-D sanguínea e hepática e ALT plasmática, os níveis de zinco no
sangue e os níveis de mercúrio no sangue e nos rins foram significativamente alterados
pela exposição ao HgCl2. A pré-exposição ao ZnCl2 não preveniu nenhuma das
alterações bioquímicas e fisiológicas induzidas pela exposição ao HgCl2. Além disso,
essa pré-exposição potencializou o acúmulo de mercúrio nos tecidos renal e hepático e induziu o aparecimento de alterações histológicas no fígado, as quais não foram
observadas nas ratas lactantes expostas exclusivamente ao HgCl2. Em relação aos
filhotes, o ganho de peso corporal, os pesos absolutos de rins e fígado e o acúmulo de
mercúrio nesses tecidos foram significativamente alterados pela exposição indireta ao
metal tóxico via leite materno. Nenhuma dessas alterações foram prevenidas pela
exposição prévia das lactantes ao ZnCl2. Este estudo demonstrou, pela primeira vez, que
as ratas lactantes expostas ao HgCl2 apresentam respostas bioquímicas distintas em
relação as ratas adultas não-lactantes quando analisados parâmetros renais e hepáticos
de toxicidade. Além disso, estes resultados demonstram que o mercúrio é transferido
aos filhotes via leite materno e que os níveis de mercúrio disponíveis não são suficientes
para alterar os parâmetros bioquímicos analisados. O papel preventivo do ZnCl2 sobre a
toxicidade renal induzida pelo HgCl2 nas ratas não-lactantes sugere efetivamente que
ele serve como alternativa promissora no tratamento preventivo dos casos de exposição
ao mercúrio inorgânico. Entretanto, uma vez que a pré-exposição ao ZnCl2
potencializou os efeitos do HgCl2 sobre os níveis de mercúrio em rim e fígado e induziu
alterações histológicas no tecido hepático de ratas lactantes, sugere-se que o ZnCl2 deva
ser usado com cautela durante o período da lactação e que mais estudos são necessários
para certificar-se da segurança de seu uso nesse período.
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Efeitos do cloreto mercúrico sobre o tecido ósseo de ratosFerreira, José Aparecido 29 August 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-08-29 / Universidade Federal de Sao Carlos / The mercury is used in the industry, medicine, agriculture and other fields. However, little is known about its involvement with the bone metabolism. The aim of this study was to evaluate the physical, biochemical and biomechanical bone parameters in adult rats contaminated with mercuric chloride during the development phase. The animals were separated as control group: 10 male rats treated with saline 0.9% (0,1 ml/100g BW) and contaminated group: 8 male rats treated with mercuric chloride (2.5 mg/Kg BW). The animals were treated during 60 days, 5 days/week, by stomacal gavage. The body weight, femoral length and diaphysis thickness were measured. The mechanical properties (maximum and failure forces, stiffness and yield) of femurs were evaluated by the three-point bending test using the universal machine Instron model 4444. The bone volume was estimated by the Archimedes Principle. The wet and ash weight were also determined. The body weight, length and minor diameter of
the femurs were not different between the groups; however the major diameter increased in contaminated group (p=0.0002). It was observed an increase (p=0.0044) of bone volume and a decrease of the bone mineral density (p=0.0009) and of the percentage of mineral material
(p=0.0001) of the femurs of the contaminated group. The bone response to biomechanical test was similar in both groups. The rat contamination with mercuric chloride in the dose of 2.5 mg/Kg BW caused small alteration in the development of bones, as observed by the biometrical and biophysical parameters analyzed. However these alterations were not enough to induce modification of the biomechanical and biochemical parameters. / O mercúrio é utilizado na indústria, medicina, agricultura e outros campos. Pouco se sabe sobre seu envolvimento com o metabolismo ósseo. O objetivo desse estudo foi avaliar possíveis alterações físicas, bioquímicas e biomecânicas ósseas em ratos adultos intoxicados com cloreto mercúrico durante seu desenvolvimento. Os animais foram divididos em grupo contaminado e controle, sendo 10 ratos machos tratados com salina 0,9% (0,1 ml/100g PC) e 8 ratos machos tratados com cloreto mercúrico (2,5 mg/Kg PC), durante 5 dias/semana, por 60 dias pelo método de gavagem gástrica. O peso corporal, comprimento femoral e espessura das diáfises femorais foram mensurados. As propriedades (força máxima e de ruptura, rigidez e resiliência) dos fêmures foram mensuradas através do teste de flexão à três pontos em uma
máquina universal modelo Instron 4444. Através do Princípio de Arquimedes, calculou-se o volume ósseo, e a partir deste parâmetro as densidades óssea e mineral foram determinadas
utilizando as propriedades físicas: peso seco, peso imerso, peso úmido e das cinzas. O peso corporal, comprimento e o diâmetro menor do fêmur não foram diferentes entre os grupos, porém o diâmetro maior aumentou no grupo contaminado (p=0,0002). Houve aumento do volume ósseo (p=0,0044) e diminuição da densidade mineral (p=0,0009) e percentual de material mineral (p=0,0001) dos fêmures do grupo contaminado, porém essas alterações não foram suficientes para provocar alteração dos parâmetros biomecânicos. A contaminação com cloreto mercúrico na dose de 2,5 mg/Kg PC causou pequena alteração do desenvolvimento ósseo dos ratos, como pode ser observado pela alteração dos parâmetros biométricos e biofísicos, mas não suficiente para alterar os parâmetros bioquímicos e biomecânicos do fêmur.
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GERMINAÇÃO, ESTABELECIMENTO, REGENERAÇÃO E CALOGÊNESE IN VITRO EM EXPLANTES DE AÇOITA-CAVALO (Luehea divaricata Mart. & Zucc.) / IN VITRO GERMINATION, ESTABLISHMENT, REGENERATION AND CALLI INDUCTION IN EXPLANTS OF AÇOITA-CAVALO (Luehea divaricata Mart. & Zucc.)León, Enrique Asterio Benítez 26 February 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The advance of biotechnology in forestry has favored techniques of in vitro propagation of species that present difficulties in reproduction by sexual seeds. Luehea divaricata Mart. & Zucc, a member of the Malvaceae family, is a species that has suffered in recent decades, a
large reduction in the areas occupied by natural populations, because of its use in the manufacture of furniture. Additionally, it presents slow and irregular germination and seed viability is very uneven, characteristics that contribute to a reduced ability to recover natural populations. Considering the potential for the application of techniques of tissue culture in the
mass propagation of this species, this study aimed to: develop a methodology to promote an efficient surface disinfestation of seed germination in order to in vitro evaluate the ability of two types of explants of seminal in performing the in vitro establishment; evaluate the nodal segments isolated from of plants grown in vitro germination depending on the addition of BAP and NAA in different concentrations, in the WPM nutrient medium, and, finally, analyze the calli seetings responses of leave fragments to different concentrations of BAP and NAA
in WPM. The project was developed at the Laboratory of Tissue Culture at the Center for Biotechnology and Breeding of the Federal University of Santa Maria. The seeds used were collected by Fepagro/Forests and the plants obtained were used as source of explants for
the experiments in tissue culture. We tested the effect of different concentrations and immersion times of seeds in mercuric chloride, and also the influence of fungicides
Dicarboximida and Benzimidazole in the surface disinfestations. To in vitro establish were evaluated apical and nodal segments isolated from plants after 60 days in vitro culture. The surface disinfestation of L. divaricata seeds with mercuric chloride was efficient, promoting a satisfactory germination and lack of phytotoxicity. Moreover, the use of fungicides, after
disinfestation procedure with mercuric chloride, showed toxic effect on plants, failed to control contamination by microorganisms. The L. divaricata in vitro establishment was successful from both the apical and nodal segments, especially those that result in higher leaf development.
Concentrations of BAP and NAA tested dont not result in a hormonal balance appropriate to promote optimal responses in vitro multiplication of L. divaricata from the culture of nodes segments and the presence of BAP influence significantly the calli induction, unlike NAA which dont not affect the calli formation on leaf fragments. Further
studies should be performed to optimize the in vitro surface desinfestation, multiplication and callus induction capable of producing a larger number of aseptic cultures to continue to other steps in tissue culture. Finally, studies that aim to contribute to the L. divaricata micropropagation should continue, since the species presents barriers to the spread by seeds that can be overcome by tissue culture. / O avanço da biotecnologia na área florestal tem favorecido as técnicas de propagação in vitro de espécies que apresentam dificuldades na reprodução via sementes. Luehea divaricata Mart. & Zucc (açoita-cavalo), integrante da família Malvaceae, é uma espécie florestal que sofreu, nas últimas décadas, grande redução das áreas ocupadas por populações naturais, em função do interesse de seu uso na fabricação de móveis vergados. Adicionalmente, apresenta germinação lenta e irregular e a viabilidade das sementes é muito desuniforme, características que contribuem para uma reduzida capacidade de recuperação natural das populações. Considerando-se a potencialidade da aplicação de técnicas de cultura de tecidos na propagação massal dessa espécie, o presente trabalho
teve como objetivos: desenvolver uma metodologia que promova uma eficiente desinfestação superficial de sementes, visando à germinação in vitro; avaliar a capacidade
de dois tipos de explantes de origem seminal em realizar o estabelecimento in vitro; avaliar a regeneração de segmentos uninodais isolados de plantas oriundas da germinação in vitro
em função da adição da citocinina BAP e da auxina ANA, em diferentes concentrações, ao meio nutritivo WPM; e, por fim, analisar as respostas calogênicas de fragmentos foliares,
face às diferentes concentrações de BAP e ANA em meio nutritivo WPM. Os trabalhos foram desenvolvidos no Laboratório de Cultura de Tecidos, do Núcleo de Biotecnologia e Melhoramento do da Universidade Federal de Santa Maria. Foram utilizadas sementes coletadas pela Fepagro/Florestas e, as plantas obtidas, foram utilizadas como fonte de
explantes para os experimentos de cultura de tecidos. Foram testados o efeito de diferentes concentrações e de tempos de imersão das sementes em bicloreto de mercúrio, e, também,
a influência de fungicidas Dicarboximida e Benzimidazol na desinfestação superficial. Para o estabelecimento in vitro, foram avaliados segmentos nodais e apicais caulinares isolados de plantas, após 60 dias de cultivo in vitro. A desinfestação superficial das sementes de açoitacavalo
com bicloreto de mercúrio foi eficiente, promovendo uma germinação satisfatória e ausência de fitotoxicidade. Por outro lado, o uso de fungicidas, após procedimento de
desinfestação com bicloreto de mercúrio, além de apresentar efeito tóxico para as plantas, não controlaram a contaminação por microrganismos. O estabelecimento in vitro de açoitacavalo foi efetuado com sucesso, tanto a partir de segmentos apicais, como segmentos nodais, com destaque para estes pelo maior desenvolvimento foliar. As concentrações de BAP e ANA testadas, não resultam em um balanço hormonal adequado à promoção de respostas otimizadas na multiplicação in vitro de açoita-cavalo, a partir do cultivo de segmentos nodais; a presença de BAP influencia, significativamente, a calogênese, ao contrário de ANA, que não afeta a formação de calos em fragmentos foliares de açoitacavalo. Estudos adicionais devem ser realizados no sentido de otimizar a desinfestação
superficial, a multiplicação e a calogênese in vitro, permitindo a obtenção de um número maior de culturas assépticas para dar continuidade a outras etapas da cultura de tecidos.
Finalmente, os estudos que visam contribuir para a micropropagação em açoita-cavalo devem prosseguir, já que a espécie apresenta entraves para a propagação por sementes
que podem ser superados pela cultura de tecidos.
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Comparative Neurotoxicity of Methylmercury and Mercuric Chloride In Vivo and In VitroThuett, Kerry A. 2009 August 1900 (has links)
It is impossible to remove methylmercury (MeHg) from biological systems
because MeHg is found throughout our environment in many fresh and salt water fish.
The consumption of fish is important to human nutrition and health. The mechanism of
MeHg neurotoxicity must be understood to minimize adverse exposure consequences.
The dissertation objective was to: 1) compare mechanisms of MeHg neurotoxicity
between animals exposed as adults and those exposed during gestation, and 2) develop
an in vitro test model of in vivo MeHg exposure.
Total mercury (Hg) levels in tissue / cells were determined by combustion /
trapping / atomic absorption. Cell death was determined by Fluoro-Jade histochemical
staining and activated caspase 3 immunohistochemistry for in vivo studies, and Trypan
blue exclusion, lactate dehydrogenase activity, and cytotoxicity assays for in vitro
studies. Mitochondrial membrane potential (MMP), intracellular calcium ion
concentration ([Ca2+]i), and production of reactive oxygen species (ROS) were
determined using fluorescence microscopy or microplate reader assays. Young adult
C57Bl/6 mice were exposed to a total dose of 0, 1.0, or 5.0 mg/kg body weight MeHg
divided over postnatal days (P)35 to 39. Pregnant female mice were exposed to a total
does of 0, 0.1, or 1.0 mg/kg body weight MeHg divided over gestational days (G)8 to 18.
SY5Y cells were exposed to 0, 0.01, 0.1, or 1.0 ?M MeHg or HgCl2 for 24, 48, or 72
hours. Total Hg in brains of young adult mice, mouse pups, and SY5Y cells accumulated
in a dose-dependent manner. Cell death increased in SY5Y cells exposed to the highest
concentrations of MeHg and HgCl2 used in this study. Cell death increased in the
molecular and granule cerebellar cell layers of young adult mice exposed to the highest
doses of MeHg used in this study. P0 mouse pups showed no increase in cell death
within the cerebellum following MeHg exposure. Cerebella of mice at P10 exhibited
decreased dying cells only in the external germinal layer.
Low concentrations of MeHg affected MMP in both in vivo and in vitro studies,
but did not result in decreased MMP typically associated with higher MeHg
concentrations. [Ca2+]i was increased throughout the in vivo experiments in an age- , sexand
brain region-dependent manner. Generation of ROS was decreased in both in vivo
and in vitro studies with both the MeHg and HgCl2
(in vitro) treatments.
In summary, low and moderate MeHg exposure, both in vivo and in vitro, altered
mitochondrial function, Ca2+ homeostasis, and ROS differently than what is reported in
the literature for higher MeHg exposure concentrations. SY5Y cells were sensitive to
low-levels of MeHg and HgCl2 and responded similarly to cells in the whole animal
studies, thus making SY5Y cells realistic candidates for mechanistic MeHg studies.
Cell culture and whole animal neuronal functional studies at chronic low-level
MeHg exposure are limited. These data suggest that low-levels of MeHg may affect
neuronal function. Therefore, further chronic low-level MeHg neuronal functional
studies are warranted.
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Efeitos do mercúrio sobre a atividade das enzimas alanina aminotransferase, lactato desidrogenase e glicose 6-fosfatase de ratos jovens / Mercury effects on enzymes alanine aminotransferase, lactate dehydrogenase and glucose 6-phosphatase activities from young ratsSilva, Lucélia Moraes e 25 March 2010 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Mercury is an environmental contaminant, and may accumulate in living organisms causing several damage. Studies have shown that this metal causes several physiological and biochemical alterations in young rats which are prevented by zinc. Thus, this work investigated the in vivo and in vitro effects of HgCl2 and ZnCl2 on alanine aminotransferase (ALT), lactate dehydrogenase
(LDH) and glucose 6-phosphatase (G6Pase) activities from liver and kidney of young rats to verify if the physiological and biochemical alterations induced by
mercury, and prevented by zinc, are related to hepatic and renal metabolism. Glycemia and tissue glycogen levels (liver, kidney and muscle) were also monitored. Wistar rats were treated (s.c.) with saline or ZnCl2 (27 mg/kg/day) and with saline or HgCl2 (5.0 mg/kg/day) from 3rd to 7th and 8th to 12th days of age, respectively. Pups were sacrificed 24h after the last dose and samples
were collected (blood, liver, kidney and muscle). For in vitro experimentation, the samples were collected similarly, with rats of 10 to 13 days old. Regarding
in vivo experiments, the mercury treated rats presented an increase around 6 folds of the hepatic ALT activity, without alteration of renal ALT and hepatic LDH
activities. Still, the mercury exposure significantly increases in 75% the G6Pase activity. The other parameters, glucose and glycogen, were not altered. The
pre-exposure to zinc prevented totally the increase of liver ALT activity and partly the increase of hepatic G6Pase activity induced by mercury. In vitro results revealed that the serum and liver ALT and liver and kidney G6Pase activities were inhibited by mercury. The inhibitory effect may be related to chemical modification of sulfhydryl group of cysteine, since the mercury has
great affinity for these groups, which contributes to its toxicity. Zinc inhibited liver and serum ALT activities in concentration of 100 μM. These results show that mercury induces distinct alterations in these enzymes when tested in vivo or in vitro, as well as when different sources of enzyme were used, hepatic and renal. The increased hepatic ALT and G6Pase activities suggest that animals exposed to mercury have an increased gluconeogenic activity in this tissue. Zinc prevents the in vivo effects of mercury on metabolic changes, confirming its important preventive role. / O mercúrio é um elemento tóxico, podendo acumular-se em organismos vivos causando-lhes vários danos. Estudos têm demonstrado que esse metal é capaz de causar várias alterações fisiológicas e bioquímicas em ratos jovens,
as quais são prevenidas pela pré-exposição ao zinco. Assim, este trabalho investigou os efeitos in vivo e in vitro do HgCl2 e ZnCl2 sobre as atividades das enzimas alanina aminotransferase (ALT), lactato desidrogenase (LDH) e
glicose 6-fosfatase (G6Pase) de fígado e rim de ratos jovens para verificar se as alterações fisiológicas e bioquímicas induzidas pelo mercúrio e impedidas pelo zinco, estão relacionados ao metabolismo hepático e renal. Os níveis
glicêmicos e do glicogênio tecidual (fígado, rim e músculo) também foram monitorados. Ratos Wistar com três dias de idade foram tratados (s.c.) com salina ou ZnCl2 (27 mg/kg/dia) durante cinco dias consecutivos (do 3 o ao 7 o dia
de idade) e com salina ou HgCl2 (5 mg/kg/dia) por mais cinco dias (do 8 o ao 12 o dia de idade). Os animais foram sacrificados 24 horas após a última dose e as amostras foram coletadas (sangue, fígado, rim e músculo). Para realização dos
experimentos in vitro, amostras foram coletadas de maneira similar, com ratos de 10-13 dias de idade. Com relação aos experimentos in vivo, os ratos tratados com mercúrio apresentaram um aumento da atividade da ALT hepática de aproximadamente seis vezes, sem alteração da atividade da ALT renal e LDH hepática. Ainda, a exposição ao mercúrio aumentou significativamente a atividade da G6Pase em 75%. Os outros dois parâmetros, glicose e glicogênio, não foram alterados. A pré-exposição ao zinco preveniu a alteração da atividade da ALT e parcialmente a alteração da atividade da
G6Pase hepática induzida pelo mercúrio. Os resultados in vitro demonstraram que as enzimas ALT e LDH sérica e hepática e G6Pase hepática e renal foram inibidas por mercúrio. O efeito inibitório pode estar relacionado às modificações químicas de grupos sulfidrílicos da cisteína, uma vez que o mercúrio tem
grande afinidade por esses grupos, o que contribui para a sua toxicidade. O zinco inibiu a atividade da ALT hepática e sérica na concentração de 100 μM. Estes resultados mostram que o mercúrio induziu alterações distintas sobre essas enzimas quando testado in vivo e in vitro, bem como quando testado em enzimas provenientes de diferentes fontes, hepática e renal. O aumento da atividade das enzimas ALT e G6Pase de fígado sugerem que os animais expostos ao mercúrio apresentam um aumento da atividade gliconeogênica. O
zinco previne os efeitos in vivo do mercúrio sobre as alterações metabólicas, confirmando seu papel protetor.
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