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Efeitos da radiação ultravioleta b na expressão imunoistoquímica das metaloproteinases –2 e –9 em nevos melanocíticos / Acute effects of ultraviolet radiation B in immunohistochemical expression of matrix metalloproteinases –2 and –9 in melanocytic neviBakos, Renato Marchiori January 2005 (has links)
Introdução: a incidência dos melanomas permanece em ascensão em diversos países. Os nevos melanocíticos podem ser seus precursores ou marcadores de risco. A radiação ultravioleta é o principal fator de risco ambiental para o seu desenvolvimento. Estudos com nevos irradiados mostram que a radiação ultravioleta B (UVB) pode causar alterações morfológicas e bioquímicas semelhantes às de um melanoma in situ. As metaloproteinases da matriz (MMP) são enzimas proteolíticas e, particularmente, as MMP-2 e –9 (gelatinases A e B) parecem estar associadas à invasão tumoral, à formação de metástases e de neoangiogênese em melanomas. O objetivo do presente estudo é avaliar os efeitos da UVB nas expressões imunoistoquímicas de MMP-2 e –9 nas diferentes linhagens celulares de nevos melanocíticos. Métodos: quarenta e dois nevos melanocíticos tiveram suas metades irradiadas com dose de 2 DEM (dose eritematosa mínima) de UVB e foram excisados uma semana após. As expressões imunoistoquímicas das MMP-2 e -9 foram comparadas, quanto à sua intensidade, por três avaliadores diferentes entre os lados irradiados e não irradiados em queratinócitos, melanócitos de epiderme e derme superior, células endoteliais e fibroblastos. Os dados foram analisados pelo teste t pareado para as diferenças de expressão e pelo ICC para avaliação da homogeneidade entre as respostas dos observadores. Resultados: com relação à expressão imunoistoquímica de MMP-2, todas as linhagens celulares mostraram aumento no lado irradiado, especialmente os melanócitos epidérmicos. Quanto à MMP-9, somente nos queratinócitos, não se observou aumento de expressão do lado irradiado, ficando essa evidente nas demais linhagens celulares avaliadas. Conclusões: A UVB na dose de 2 DEM aumenta a expressão imunoistoquímica das MMP-2 e –9 em quase todas as linhagens celulares dos nevos melanocíticos avaliados até uma semana após a irradiação, com exceção feita queratinócitos, com a MMP-9. / Background: the incidence of melanoma continues to increase in several countries. Melanocytic nevi may represent precursors or risk indicators of cutaneous melanoma. Ultraviolet radiation is the main environmental risk factor in their development. Studies with irradiated nevi show that ultraviolet B (UVB) radiation can cause morphological and biological alterations similar to those of a melanoma in situ. Matrix metalloproteinases (MMP) are proteolytic enzymes, and MMP-2 and -9 (gelatinase A and B) in particular, appear to be involved with tumour invasion, the formation of metastases and neoangiogenesis in melanomas. This study aims to evaluate the effects of UVB radiation on the immunohistochemical expression of MMP–2 and –9 in different cell lines from melanocytic nevi. Methods: one half of each of the forty-two melanocytic nevi used in the study was irradiated with 2 MEDs (Minimal Erythema Dosis) of UVB radiation and excised one week later. Three different observers were given the task of comparing the intensity of the immunohistochemical expression of the MMP –2 and –9 on the irradiated and nonirradiated sides of keratinocytes, melanocytes from the epidermis and upper dermis, endothelial cells and fibroblasts. The collected data were analysed using the paired t test for differences in expression and ICC in order to assess the homogeneity of the evaluations made by the observers. Results: in relation to the expression of MMP–2, all the cell lines showed an increase on the irradiated sides, especially the epidermal melanocytes. Regarding MMP-9, while no significant increase in its expression in keratinocytes was noted on the irradiated side, significant increases were observed in the remaining lines. Conclusions: UVB radiation at 2 MEDs increases the immunohistochemical expression of MMP –2 and –9 in almost all evaluated cell lines up to one week after irradiation, with the exception of MMP-9 in keratinocytes.
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Detecção das metaloproteinases-2 e -9 no plexo coróide e no liquor de cães naturalmente infectados por Leishmania chagasiMarangoni, Natalia Ribeiro [UNESP] 09 November 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-11-09Bitstream added on 2014-06-13T20:16:24Z : No. of bitstreams: 1
marangoni_nr_me_araca.pdf: 326349 bytes, checksum: 7dc73435330e73a5c923b91991a9e1f1 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A leishmaniose visceral canina, causada pelo protozoário Leishmania (Leishmania) chagasi, é uma doença de grande ocorrência principalmente na América Latina. A caracterização das lesões sistêmicas associadas à infecção pelo parasita tem sido amplamente estudada, entretanto, poucos autores elucidam a patogenia na forma nervosa. Com o objetivo de compreender melhor os mecanismos envolvidos na inflamação do sistema nervoso central de cães naturalmente infectados por L. chagasi, amostras de liquor e plexo coróide foram colhidas e submetidas à zimografia para a detecção de metaloproteinases (MMPs). Amostras do plexo coróide e liquor de cães sadios foram avaliadas como controle. Os géis de zimograma foram analisados quanto à presença e atividade proteolítica das metaloproteinases -2 e -9. Formas inativas das proteases foram detectadas no plexo coróide, sendo que o Grupo de animais positivos não diferiu do negativo. No liquor foram encontradas formas ativas e inativas das MMPs-2 e -9 e a atividade proteolítica das mesmas diferiu entre os Grupos positivo e negativo. A MMP-2 teve maior detecção nos animais negativos e a MMP-9 nos positivos. O aumento da MMP- 9 no liquor dos cães doentes representa seu possível envolvimento na patogenia das lesões encefálicas ao ocasionarem o rompimento das barreiras hematoencefálica e/ou hematoliquórica, permitindo a passagem de células e proteínas envolvidas no processo inflamatório / Canine visceral leishmaniasis, caused by the protozoan Leishmania (Leishmania) chagasi, is a disease with high occurrence in Latin America. The characteristics of the systemic lesions related to the infection have been widely studied, but few studies clarify the disease on a neurological aspect. With the aim of a better understanding of the inflammation mechanisms within the central nervous system of dogs naturally infected by L. chagasi, some samples of cerebrospinal fluid and choroid plexus were collected and submitted to zymography to detect metalloproteinases (MMPs). Samples of choroid plexus and cerebrospinal fluid from healthy dogs were evaluated as control. The zymogram gels were analysed taking into account the presence and the proteolytic activity of metalloproteinase -2 and -9. Inactive forms of the proteases were detected in the choroid plexus, and the group of positive animals did not differ from negative ones. In the cerebrospinal fluid, active and inactive forms of MMP-2 and -9 were found, and their proteolytic activity differed between negative and positive groups. MMP-2 had higher detection in the negative animals and MMP-9 in the positive ones. The increasing of MMP-9 in the cerebrospinal fluid of infected dogs represents its possible involvement in the brain injuries, by causing the disruption of blood-cerebrospinal fluid barrier and/or blood-brain-barrier, allowing the passage of cells and proteins involved in inflammation process
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Expressão gênica de MMP-2 e 9, TIMP-1 e 2, ATM, TP53, VEGF, COX-2 e CDH-1 no TVT canino /Huppes, Rafael Ricardo. January 2014 (has links)
Orientador: Renée Laufer Amorim / Coorientador: Andrigo Barboza De Nardi / Coorientador: Mirela Tinucci Costa / Banca: Rosemere de Oliveira Vasconcelos / Banca: Geórgia Mode Magalhães / Banca: Rafael Torres Neto / Banca: Bruno Watanabe Minto / Resumo: A literatura cita que 1 a 5% dos casos de tumor venéreo transmissível (TVT) primário são metastáticos. Sendo assim, é importante estudar os mecanismos que colaborem para a invasão metastática assim como para sua implantação. Dentre estes mecanismos as metaloproteinases (MMP-2 e MMP-9) e seus inibidores (TIMP-1 e TIMP-2), assim como o ATM, COX-2, VEGF e CDH-1 podem explicar a implantação tumoral no sítio primário e a ocorrência da invasão metastática do TVT no cão. O objetivo do presente trabalho é avaliar a expressão gênica dos marcadores acima e correlacionar a sua expressão com o poder de implantação e invasão metastática no TVT. Para este estudo foram avaliadas 32 amostras tumorais, que foram congeladas e delas extraídos RNAm. Utilizou-se o método de qRT-PCR para todos os transcritos. Os resultados foram comparados com sangue periférico de 10 cães saudáveis (grupo controle) com o teste de Mann Whitney. A expressão gênica de MMP-2 e TIMP-1 foi significativamente maior do que o grupo controle (p < 0,001; p = 0,037; respetivamente). A expressão dos transcritos dos genes MMP-9 e TIMP-2 não apresentou diferença estatística entre o TVT e grupo controle (p = 0,535; p = 0, 906; respetivamente). A avaliação de expressão de transcritos do ATMapresentou aumento significativo (p < 0,0001) de sua expressão no tecido tumoral (TVT) quando comparado com o grupo controle, enquanto a expressão dos transcritos do gene TP53 não apresentou diferença estatística entre os grupos (p = 0,26). Na avaliação da COX-2, VEGF, CDH-1 foi verificado aumento significativo (p < 0,0001; p < 0,0001; p = 0,04, respectivamente) da expressão de transcritos dos genes no tecido tumoral (TVT) em relação ao grupo controle. A super-expressão de MMP-2 e o TIMP-1 pode explicar a capacidade de implantação das células tumorais assim como a maior expressão de VEGF e COX-2 pode explicar o crescimento rápido local do tumor e ... / Abstract: The literature reports that 1-5% of cases of primary trasmissible venereal tumor (TVT) are metastatic. Thus, it is interesting to study the mechanisms that collaborate to the metastatic invasion and implantation of TVT. Among these mechanisms, the metalloproetinases (MMP-2 and MMP-9) and their inhibitors (TIMP-1 and TIMP-2), as well as ATM, COX-2, VEGF and CDH-1 may explain the tumoral implantation in the primary site and metastatic invasion of TVT in dogs. The objectives of this study are to evaluate the gene expression of these markers and to correlate their expression with the high ability of deployment and metastatic invasion of TVT. For this study, 32 tumor samples were frozen and their mRNA were extract using the qRT-PCR method for all transcripts. The results were compared with peripheral blood of 10 healthy dogs (control group) using the Mann Whitney test. The expression of MMP-2 and TIMP-1 were significantly higher than the control group (p <0.001, p = 0.037, respectively). The expression of MMP-9 and TIMP-2 showed no statistical difference between the TVT and the control group (p = 0.535, p = 0, 906, respectively). The expression of ATM was increased in tumor tissue (TVT) when compared with the control group, while the expression of TP53 had no statistical difference between groups (p = 0.26). The evaluation of COX-2, VEGF and CDH-1 were increas in tumor tissue when compared with control group. The over expression of MMP-2 and TIMP-1 may explain the implantation ability of the tumor cells, as well as the increase of VEGF and COX-2 may explain the rapid tumor growth and the rich vasculatization. While the over expression of ATM, TP53 and CDH-1 may contribute to the low metastatic capacity of the TVT tumor / Doutor
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Efeitos da radiação ultravioleta b na expressão imunoistoquímica das metaloproteinases –2 e –9 em nevos melanocíticos / Acute effects of ultraviolet radiation B in immunohistochemical expression of matrix metalloproteinases –2 and –9 in melanocytic neviBakos, Renato Marchiori January 2005 (has links)
Introdução: a incidência dos melanomas permanece em ascensão em diversos países. Os nevos melanocíticos podem ser seus precursores ou marcadores de risco. A radiação ultravioleta é o principal fator de risco ambiental para o seu desenvolvimento. Estudos com nevos irradiados mostram que a radiação ultravioleta B (UVB) pode causar alterações morfológicas e bioquímicas semelhantes às de um melanoma in situ. As metaloproteinases da matriz (MMP) são enzimas proteolíticas e, particularmente, as MMP-2 e –9 (gelatinases A e B) parecem estar associadas à invasão tumoral, à formação de metástases e de neoangiogênese em melanomas. O objetivo do presente estudo é avaliar os efeitos da UVB nas expressões imunoistoquímicas de MMP-2 e –9 nas diferentes linhagens celulares de nevos melanocíticos. Métodos: quarenta e dois nevos melanocíticos tiveram suas metades irradiadas com dose de 2 DEM (dose eritematosa mínima) de UVB e foram excisados uma semana após. As expressões imunoistoquímicas das MMP-2 e -9 foram comparadas, quanto à sua intensidade, por três avaliadores diferentes entre os lados irradiados e não irradiados em queratinócitos, melanócitos de epiderme e derme superior, células endoteliais e fibroblastos. Os dados foram analisados pelo teste t pareado para as diferenças de expressão e pelo ICC para avaliação da homogeneidade entre as respostas dos observadores. Resultados: com relação à expressão imunoistoquímica de MMP-2, todas as linhagens celulares mostraram aumento no lado irradiado, especialmente os melanócitos epidérmicos. Quanto à MMP-9, somente nos queratinócitos, não se observou aumento de expressão do lado irradiado, ficando essa evidente nas demais linhagens celulares avaliadas. Conclusões: A UVB na dose de 2 DEM aumenta a expressão imunoistoquímica das MMP-2 e –9 em quase todas as linhagens celulares dos nevos melanocíticos avaliados até uma semana após a irradiação, com exceção feita queratinócitos, com a MMP-9. / Background: the incidence of melanoma continues to increase in several countries. Melanocytic nevi may represent precursors or risk indicators of cutaneous melanoma. Ultraviolet radiation is the main environmental risk factor in their development. Studies with irradiated nevi show that ultraviolet B (UVB) radiation can cause morphological and biological alterations similar to those of a melanoma in situ. Matrix metalloproteinases (MMP) are proteolytic enzymes, and MMP-2 and -9 (gelatinase A and B) in particular, appear to be involved with tumour invasion, the formation of metastases and neoangiogenesis in melanomas. This study aims to evaluate the effects of UVB radiation on the immunohistochemical expression of MMP–2 and –9 in different cell lines from melanocytic nevi. Methods: one half of each of the forty-two melanocytic nevi used in the study was irradiated with 2 MEDs (Minimal Erythema Dosis) of UVB radiation and excised one week later. Three different observers were given the task of comparing the intensity of the immunohistochemical expression of the MMP –2 and –9 on the irradiated and nonirradiated sides of keratinocytes, melanocytes from the epidermis and upper dermis, endothelial cells and fibroblasts. The collected data were analysed using the paired t test for differences in expression and ICC in order to assess the homogeneity of the evaluations made by the observers. Results: in relation to the expression of MMP–2, all the cell lines showed an increase on the irradiated sides, especially the epidermal melanocytes. Regarding MMP-9, while no significant increase in its expression in keratinocytes was noted on the irradiated side, significant increases were observed in the remaining lines. Conclusions: UVB radiation at 2 MEDs increases the immunohistochemical expression of MMP –2 and –9 in almost all evaluated cell lines up to one week after irradiation, with the exception of MMP-9 in keratinocytes.
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Influência de fatores genéticos relacionados às metaloproteinases da matriz extracelular sobre a susceptibilidade à hipertrofia cardíaca em hipertensos / Influence of extracellular matrix metalloproteinases genetic factors over cardiac hypertrophy susceptibility in hypertensive patientsLacchini, Riccardo 02 March 2011 (has links)
Orientador: José Eduardo Tanus dos Santos / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-17T09:43:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: A hipertensão é uma doença muito comum, e está associada à alta morbidade e mortalidade cardiovascular. Em relação às doenças associadas à hipertensão, se observam diferenças étnicas, sendo que negros são expostos a maior risco cardiovascular que os brancos. A manutenção de níveis pressóricos elevados leva a alterações teciduais em vasos e no coração em um processo chamado remodelamento cardiovascular. No coração este processo leva à hipertrofia cardíaca. Esta condição causa progressiva perda na eficiência de contração do coração, e em casos avançados pode levar à morte dos pacientes. O remodelamento cardíaco envolve a participação de metaloproteinases de matriz extracelular (MMPs), principalmente a MMP-2 e MMP-9. Diversos polimorfismos genéticos foram associados com alterações na expressão e/ou atividade destas enzimas, e é possível que diferenças nas distribuições dos polimorfismos ajudem a explicar as diferenças étnicas quanto à morbidade e mortalidade cardiovascular. Os principais polimorfismos da MMP-9 e MMP-2 são: um polimorfismo de base única (SNP) (C-1562T) e um microssatélite (-90 CA (14-24)) no promotor, e um SNP no exon 6 (A855G - Q279R) da MMP-9, e dois SNPs (C-1306T e C-735T) no promotor da MMP-2. Como estes polimorfismos também foram associados com diversas doenças, o propósito deste estudo foi avaliar se polimorfismos da MMP-9 e MMP-2 estão associados à hipertensão, a alterações ecocardiográficas em hipertensos e se diferem entre populações de brancos e de negros. Em nosso estudo avaliamos 173 hipertensos submetidos a eco cardiografia e 137 indivíduos normotensos, pareados para idade gênero e raça. Avaliamos também 140 indivíduos brancos e 177 indivíduos negros recrutados aleatoriamente. Nossos resultados mostraram uma associação do alelo H e do genótipo HH do microssatélite -90 CA(14-24) com hipertensão (P= 0,0058 e P=0,0085, respectivamente), e os portadores destes alelos apresentaram maior risco a estadoença, quando comparados com o alelo L (odds ratio, ou razão de chances (OR) =1,581) e genótipo LL (OR=2,32). Haplótipos da MMP-9 foram capazes de exercer efeitos protetores (H3, P=0,049) e deletérios (H7; P=0,0015) sobre o diâmetro diastólico final e protetores (H3, P=0,0367) e deletérios (H7; P=0,0057) sobre o índice de massa do ventrículo esquerdo. Não encontramos associações dos polimorfismos da MMP-2 com hipertensão, porém os haplótipos H1 e H3 mostraram efeitos protetores sobre diâmetro diastólico final e índice de massa do ventrículo esquerdo (H1; P=0,0290 e P=0,0318, respectivamente) e deletérios sobre e índice de massa do ventrículo esquerdo (H3; P=0,0187). Nós encontramos diferenças grandes nas distribuições dos polimorfismos estudados entre brancos e negros. O alelo H e genótipo HH do microssatélite -90 CA (14-24) é mais frequente em negros (P<0.05), o que poderia explicar em parte a maior incidência de hipertensão nestes indivíduos. Além disto, diversos haplótipos da MMP-9 e genótipos da MMP-2, cujos efeitos foram demonstrados sobre a hipertrofia cardíaca (incluindo os haplótipos H3 e H7 da MMP-9 e genótipo CC do C-1306T da MMP-2) tiveram frequências significativamente diferentes (P<0.05) entre brancos e negros, o que também ajuda a explicar diferenças étnicas observadas quanto à morbidade e mortalidade cardiovascular entre estes dois grupos / Abstract: Hypertension is a very common disease and is associated with high cardiovascular morbidity and mortality. There are inter-ethnic differences regarding the risk to hypertension-related diseases, as black subjects are at higher cardiovascular risk than whites. The maintenance of high blood pressure levels trigger a process called cardiovascular remodeling, which causes several histological and functional changes in arteries and in myocardium. The myocardium remodeling usually causes cardiac hypertrophy. This condition leads to progressive loss in efficiency of heart pumping, and in advanced stages, it may result in death. Cardiac remodeling involves matrix metalloproteinases (MMPs) actions, and MMP-2 and MMP-9 are the most important. Several genetic polymorphisms were associated with differences in enzyme expression or activity and it is possible that differences in distribution of these polymorphisms may help to explain the observed interethnic differences in cardiovascular risk observed between blacks and whites. The main polymorphisms of MMP-9 and MMP-2 are: a single nucleotide polymorphism (SNP) (C-1562T) and a microsatellite (-90 CA (14-24)) in promoter and a SNP in exon 6 (A855G - Q279R) on MMP-9 gene, and two SNPs (C-1306T e C-735T) at MMP-2 promoter. As these polymorphisms were already associated with several diseases, the purpose of this study was to evaluate whether polymorphisms of MMP-9 and MMP-2 are associated with hypertension, with echocardiographic alterations and if they are different between blacks and whites. This study included 173 hypertensive patients which were submitted to echocardiography and 137 age, race and gender matched healthy volunteers. Besides that, we also included 140 white subjects and 177 black subjects for the ethnic study. Our results shown an association of the H allele and HH genotype of -
90 CA (14-24) microsatellite with hypertension (P= 0.0058 and P=0.0085, respectively),, and that carriers of these allele (odds ratio (OR) =1.581) and genotype (OR=2,32) may be at higher risk to hypertension. MMP-9 haplotypes exerted protective (H3; P=0.0490) or detrimental (H7; P=0.0015) effects on enddiastolic diameter and protective (H3; P=0.0367) or detrimental (H7; P=0.0057)
effects on left ventricular mass index (LVMI). Although we didn't observe an association of MMP-2 polymorphisms with hypertension, we have found that H1 and H3 may have protective effects on end-diastolic diameter and LVMI (H1; P=0.0290 and P=0.0318, respectively) and detrimental effects on LVMI (H3; P=0.0187). We have found that the studied polymorphisms differed significantly in
their distributions between white and black groups. The H allele and HH genotype
of the -90 CA (14-24) was more common in blacks(P<0.05) which could help to explain why this group have higher risk to hypertension. Besides that, several MMP-9 haplotypes and MMP-2 genotypes differed significantly (P<0.05) in their frequencies between blacks and whites, including some that shown effects on heart hypertrophy (H3 and H7 of MMP-9 and CC genotype of C-1306T of MMP-2). This may also help to explain ethnic differences in cardiovascular morbidity and mortality between these groups / Doutorado / Farmacologia / Doutor em Farmacologia
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Efeito do diabete e da reposição com insulina sobre o processo de maturação da próstata ventral do rato Wistar = alterações morfológicas e na atividade de metaloproteinases de matriz MMP-2 e-9 / Effect of diabetes and insulin replacement on the ventral prostate of Wistar rat : morphological changes and activity on matrix metalloproteinases MMP-2 and -9Amorim, Elaine Manoela Porto 17 August 2018 (has links)
Orientador: Sergio Luis Felisbino / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-17T13:08:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Diabetes mellitus é uma síndrome clínica heterogênea, causada pela falta de produção de insulina pelas células beta (?) pancreáticas ou pelo defeito nos receptores para insulina nas células-alvo, resultando em uma doença metabólica hiperglicêmica. Estudos têm demonstrado que as disfunções sexuais e reprodutivas incluindo impotência, redução da libido, prejuízo da espermatogênese, infertilidade e diminuição da qualidade espermática são frequentemente associadas com o diabete no homem e em animais de experimentação. Apesar dos efeitos do diabete sobre as funções testiculares e fertilidade de machos estarem bem esclarecidos, o impacto da doença sobre morfogênese e crescimento da próstata ainda não foi completamente descrito. Assim, o presente estudo teve por objetivo analisar os possíveis efeitos do diabete e da reposição com insulina durante o crescimento prostático na puberdade, com especial atenção para a atividade das metaloproteinases de matriz 2 e 9 (MMP-2 e MMP-9), enzimas envolvidas na remodelação dos componentes da matriz extracelular. Para tanto, foram realizadas análises morfológicas, morfométricas, imunoistoquímicas e bioquímicas de zimografia, nos lobos ventral, dorsolateral e anterior da próstata de ratos Wistar, nos quais o diabete foi induzido quimicamente aos 40 dias de idade por estreptozotocina. Nossos resultados mostraram que o diabete experimental prejudicou o crescimento glandular, caracterizado por um menor ganho de peso absoluto dos diferentes lobos da próstata e diminuição da relação parênquima/estroma, principalmente do lobo dorsolateral. O diabete causou diminuição nas concentrações plasmáticas de testosterona, mas não alterou a concentração de diidrotestosterona. As atividades das MMP-2 e MMP-9 foram menores no grupo diabético. O tratamento simultâneo e/ou tardio com insulina exógena além de reverter os parâmetros alterados nos animais diabéticos também foi efetivo em restaurar características histológicas e morfométricas dos lobos prostáticos em padrões semelhantes aos observados nos animais controles. Estes resultados permitem concluir que o diabete prejudica, mas não impede, o crescimento da próstata e causa importantes alterações estromais, evidenciadas pela diminuição da atividade das MMPs -2 e -9, reforçando o papel destas enzimas na próstata. Por outro lado, o tratamento com insulina reverteu os parâmetros alterados sugerindo que as alterações prostáticas causadas pelo diabete na próstata, nesta fase do desenvolvimento pós-natal, são aparentemente reversíveis. / Abstract: The Diabetes mellitus is a heterogeneous clinical syndrome caused by lack of insulin production by beta cells (?) or the pancreatic defect in insulin receptors on target cells, resulting in hyperglycemic metabolic disease. Studies have shown that the reproductive and sexual dysfunctions including impotence, decreased libido, impaired spermatogenesis and infertility, decreased sperm quality, are often associated with diabetes in humans and experimental animals. Although vast publications have checked the effects of diabetes on testicular function and fertility in males, the impact of disease on growth and morphogenesis of the prostate is still poor understood. Thus, this study aimed to examine the possible effects of diabetes and insulin replacement, during the maturation process prostate, with special attention to the matrix metalloproteinases 2 and 9 (MMP2 and MMP9), enzymes involved in the extracellular matrix components remodeling during development and growth of prostate. For both, analyze morphological, morphometric, immunocytochemical and biochemical zymography were done in the ventral, dorsolateral and anterior prostatic lobes of Wistar rats, which diabetes was chemically induced at 40 days old by streptozotocin. Our results showed that diabetes impaired th prostatic lobe growth, characterized by a low absolute weight gain and reduction in parenchyma/stroma ratio, mainly in the dorsolateral lobe. Diabetes caused a reduction in the testosterone plasma levels, but not in the dihydrotestosterone. The activities of MMP2 and MMP9 were reduced in the prostatic lobes from diabetic animals. Both simultaneous and late insulin treatment maintain and restored, respectively, the age-matched control morphological and morphometrical parameters. These results allow to conclude that diabetes interfere negatively in the prostate growth during puberty with important stromal changes, including reduction in MMP2 and MMP9 activities, reinforcing the role of these enzymes in the normal prostate morphogenesis. On the other hand, even a late insulin replacement can restore the deleterious effects of diabetes in the prostate during puberty. / Doutorado / Biologia Celular / Doutor em Biologia Celular e Estrutural
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Analise comparativa da remodelação da matriz, angiogenese e neoformaçao ossea durante o reparo de defeito critico tratado com osso autogeno ou xenoenxerto desmineralizado / Compared analysis of the matrix remodeling, angiogenesis and new bone formation during the repair of critical size defects treated with autogenous boen or demineralized xenograftOliveira, Rodrigo Cardoso de 17 November 2005 (has links)
Orientador: José Mauro Granjeiro / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-09T02:30:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: O objetivo do trabalho foi avaliar comparativamente a neoformação óssea e o perfil de gelatinases 2 e 9 durante o reparo de defeito crítico em crânio de ratos tratados com osso autógeno ou xenoenxerto desmineralizado. Um defeito ósseo de tamanho crítico (8 mm) foi confeccionado no crânio de 90 ratos Wistar (90 dias de vida), e preenchido com osso autógeno (grupo controle) obtido durante a confecção do defeito ou com matriz óssea bovina desmineralizada (grupo teste). Após os períodos de 7, 14, 21, 30 e 90 dias, os animais foram eutanasiados e as peças coletadas para análises histomorfométrica (em hematoxilina e eosina) e zimográfica. A análise paramétrica foi realizada utilizando análise de variância (teste de Tukey se p<0,05). O completo fechamento do defeito no grupo controle foi observado aos 90 dias com a neoformação óssea ocorrendo das bordas do defeito para o centro e da dura-máter para epiderme. No grupo teste houve atraso no processo de reparo, ossificação incompleta e substituição das partículas do biomaterial por tecido conjuntivo fibroso, após 21 dias. Nos primeiros 14 dias após a cirurgia o infiltrado inflamatório predominante era composto de células mononucleares e poucas células gigantes multinucleadas. A análise zimográfica demonstrou que a atividade MMP-2 e -9 foram significativamente maiores no grupo teste que no grupo controle (p<0,05), sendo que a atividade MMP-2 manteve-se elevada até o período de 14 dias no grupo teste. A despeito da biocompatibilidade do xenoenxerto, o biomaterial não foi capaz de promover a neoformação óssea no defeito, possivelmente devido ao intenso estímulo da atividade gelatinolítica, em particular da MMP-2, que pode ter mediado a reabsorção prematura da matriz óssea bovina desmineralizada / Abstract: The purpose of this study was to evaluate comparatively new bone formation and the profile of the gelatinases 2 and 9 during the repair of critical size defects treated with autogenous bone or demineralized xenograft. A critical defect (8mm) was created in the skull of 90 Wistar rats (90-day-old) and treated with autogenous bone (control group) obtained during the confection of the defect or demineralized bovine bone (experimental group). After at 7, 14, 21, 30 and 90 days, the animals were killed and the calvaria removed for morphometric (stained by hematoxylin-eosin) and zymografic analysis. Parametric analysis was realized with analysis of variance (Tuckey¿s test if p<0.05). The control group showed complete closure of the defects at 90 days with new bone formation occurring from the sides towards the center of the defect and from the dura-mater outwards to the epidermis. In the experimental group, there was a delay in the process of repair, incomplete ossification and nearly complete substitution of material particles by fibrotic connective tissue after 21 days. At 14 days post-operatively, the inflammatory infiltrate consisted predominantly of mononuclear cells and few multinuclear giants cells. Zymografic analysis demonstrated that the activities of MMP-2 and -9 were significantly higher in the experimental group than in the control group (p<0.05), in addition the activity of MMP-2 was increased up to 14 days in control group . Despite the biocompatibity of the xenograft, the biomaterial was not capable to promote new bone formation in the defect. This might be possibly related to the intense stimulation of the gelanolitic activity, in particular of MMP-2, which in turn may have mediated the resorption of the demineralized bovine bone / Doutorado / Bioquimica / Doutor em Biologia Funcional e Molecular
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Avaliação imunoistoquímica da expressão das metaloproteinases de matriz 2 e 9 e CD31 em carcinomas espinocelulares de soalho bucal / Evaluation of matrix metalloproteinases 2 and 9 and CD31 immune staining in squamous cell carcinomas of the floor of the mouthAmado, Flávio Monteiro 04 December 2007 (has links)
Avaliar a expressão das MMPs 2 e 9 e CD31 por meio de imunoistoquímica em carcinomas espoinocelulares de soalho bucal, e correlacionar os resultados com variáveis demográficas, estadiamento tumoral TNM, parâmetros microscópicos, como invasão perineural, embolização, grau de diferenciação tumoral, e sobrevida. Material e métodos: dados de prontuários de 41 pacientes foram coletados e o diagnóstico histopatológico foi revisado com lâminas recém preparadas. Seções de 5 m foram montadas em lâminas silanizadas e submetidas à imunomarcação pelo sistema streptoavidina-biotina utilizando os anticorpos anti MMP2, MMP 9 e CD31 humanos. A presença de imunomarcação das MMPs foi quantificada utilizando um retículo com 100 pontos em 20 campos de cada lâmina obtidos com objetiva de 40x. Os vasos foram identificados pela imunomarcação com anti-CD31 contando-se aqueles que apresentavam lumem e e tamanho menor do que 50m em cinco campos (objetiva de 20x) na área de maior vascularização das lesões. Para verificar a associação entre as variáveis numéricas e os marcadores, o teste não paramétrico U de Mann-Whitney foi utilizado e, em tabelas de contingência, o teste de freqüências do qui-quadrado foi aplicado. O teste exato de Fisher foi adotado quando pelo menos uma freqüência esperada foi menor do que 5 em tabelas 2X2. O Método de Kaplan-Meier foi utilizado para estimar as probabilidades de sobrevida global e o teste de logrank para comparar as curvas de sobrevida. O nível de significância de 5% foi adotado para todos os testes estatísticos. Resultados: houve correlação estatisticamente significante entre marcação para MMP 2 e metástase em linfonodo. Os fatores relacionados negativamente com a sobrevida foram estadiamento N, tipo histológico, invasão neural e marcação de MMP 9. Conclusão: a intensidade de imunomarcação de MMP 2 e MMP9 pode ser indicativa de metástase em linfonodo e menor probabilidade de sobrevida, respectivamente. / Compare the expression of MMPs 2 and 9 and CD31 by the use of immune histochemistry, in squamous cell carcinomas of the floor of the mouth, and obtain the relationship between those markers and demographic aspects, TNM stage, nerve invasion, blood vessel intravasation, degree of tumor differentiation and survival rates. Material and methods: data from 41 patients were reviewed. Tissue sections with 5 m were mounted in silanized glasses, and submmited to immune staining by the streptoavidin-biotin method, using the anti MMP2, MMP 9 and CD31 human antibodies. The presence of staining was quantified in a 100 points grade in 20 fields of each lesion, with a 40X magnification. Blood vessels smaller than 50m that were identified with the CD31 were counted in 5 fields of the hot spot area of the tumor. To verify the association between immune staining and numerical variables, the non parametric Mann-Whitney U test was used, and the chi-square test was verified. The exact Fisher test was adopted when at least one of the expected frequencies in 2X2 tables was less than 5. The Kaplan-Meier method was used to estimate the probabilities of global survival, and the log-rank test was used to compare the survival curves. Results: there was statistically significant association between MMP 2 immune staining and regional metastasis. The variables associated with poor survival rates were N stage, histological grade, nerve invasion and immune staining for MMP 9. Conclusion: the grade of immune staining can be an indicative of node metastasis and poor survival rate, respectively.
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Avaliação dos níveis plasmáticos e urinários do fator de crescimento do endotélio vascular e dos níveis urinários das metaloproteinases 2 e 9 em pacientes com hemangioma infantil antes e durante o tratamento com betabloqueador sistêmico e tópico / Evaluation of plasma and urinary levels of endothelial growth factor and urinary levels of matrix metalloproteinases 2 and 9 in infantile hemangioma patients before and during systemic and topical ß-blocker treatmentAnita Rotter 27 November 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Fatores angiogênicos têm sido estudados em relação ao seu papel na patogênese do hemangioma da infância (HI). Durante o tratamento com betabloqueador, os pacientes com HI são acompanhados por exame físico e comparações por fotografia e ultrassonografia. Além disso, a dosagem sanguínea e urinária do fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF) e a dosagem urinária das metaloproteinases 2 e 9 (MMP-2 e 9) podem ser ferramentas não invasivas para o acompanhamento evolutivo e terapêutico do HI. OBJETIVOS: Estudar os níveis de VEGF plasmático e urinário e MMP- 2 e MMP-9 urinárias em pacientes com HI, com o objetivo de avaliar sua possível relação na angiogênese do HI. MÉTODOS: foram incluídos 68 pacientes com hemangioma infantil e 25 controles, pareados por idade e sexo. Foi instituído tratamento sistêmico com propranolol em 45 crianças e tópico, com timolol, em 23. Os pacientes foram acompanhados por até 12 meses de tratamento com medidas de volume do HI pela ultrassonografia, dosagem plasmática e urinária de VEGF e dosagem urinária de MMP-2 e MMP-9 (ensaio Luminex). RESULTADOS: Os níveis de MMP-2 foram indetectáveis em mais de 50% das amostras. Antes do início do tratamento, não houve diferença dos níveis plasmáticos e urinários de VEGF e urinários de MMP-9 entre os grupos de pacientes com HI e controles. Não foi encontrada diferença significativa nos níveis plasmáticos e urinários dos biomarcadores de acordo com a fase de crescimento do hemangioma (crianças com 12 meses ou menos, em relação às maiores que 12 meses de idade). Não houve correlação entre o tamanho do HI e os níveis dos biomarcadores. Obteve-se correlação positiva significativa entre os níveis urinários de VEGF e MMP-9. No grupo tratado com propranolol, observou-se diminuição significativa do volume do HI com o tratamento, o que não foi verificado no grupo tratado com timolol. A variação dos valores dos biomarcadores obtidas antes, até seis meses e de sete a doze meses de tratamento, mostrou redução significativa de VEGF plasmático e MMP-9 urinária nas crianças tratadas com propranolol. Não foi observada variação significativa dos níveis dos biomarcadores durante o tratamento com timolol. CONCLUSÕES: os níveis plasmáticos e urinários de VEGF e os níveis urinários de MMP-9 não se mostraram bons marcadores de angiogênese aumentada nos pacientes com HI, nem tampouco refletiram o aumento da angiogênese característica da fase proliferativa do HI. No acompanhamento terapêutico dos HIs tratados com propranolol, a medida dos níveis dos biomarcadores mostrou diminuição significativa de VEGF plasmático e MMP-9 urinária, o que não foi observado com o timolol. A redução do volume do HI associada à diminuição dos biomarcadores nos pacientes tratados com propranolol sugeriu que o mecanismo de ação do betabloqueador nos HIs seja também por inibição da angiogênese. Desse modo, as dosagens de VEGF plasmático e MMP-9 urinária podem ser úteis para monitorar a efetividade do tratamento / INTRODUCTION: Angiogenic factors have been studied in regard to their role in the pathogenesis of infantile hemangioma (IH). During ß-blocker treatment, patients were monitored through physical examination and comparisons by photography and ultrasonography. In addition, plasma and urinary levels of vascular endothelial growth factor (VEGF) and urinary levels of matrix metalloproteinases 2 and 9 (MMP-2 and MMP-9) can be non-invasive tools to monitor the evolution of IH and its therapeutic follow-up. OBJECTIVES: To study plasma and urinary levels of VEGF and urinary levels of MMP-2 and MMP-9 in patients with IH, in order to evaluate their potential relation to the IH angiogenesis. METHODS: 68 IH patients and 25 controls were included, matched by age and gender. Systemic treatment with propranolol was administered to 45 patients, while topical timolol was administered to 23 patients. Patients were monitored for up to 12 months of treatment with measurements of IH volume through ultrasonography, plasma and urinary levels of VEGF and urinary levels of MMP-2 and MMP-9 (Luminex assays). RESULTS: MMP-2 levels were not detectable in over 50% of the samples. Before treatment, there was no difference in plasma and urinary levels of VEGF and urinary levels of MMP-9 between IH patients and control group. There was no significant difference in plasma and urinary levels for the biomarkers in accordance to the proliferative phase (12-month-old children or younger, in relation to children over 12 months of age). There was no correlation between IH size and biomarkers levels. There was a significant correlation between urinary levels of VEGF and MMP-9. In the propranolol group, a significant reduction of the IH volume with treatment was observed; this was not observed in the group treated with timolol. The variation of the biomarkers values obtained before, up to six months and from seven to twelve months of treatment indicated significant decrease in plasma levels of VEGF and urinary levels of MMP-9 in children treated with propranolol. It was not observed a significant variation of the biomarkers levels during timolol treatment. CONCLUSIONS: Plasma and urinary levels of VEGF and urinary levels of MMP-9 were not good markers of increased angiogenesis in patients with IH, nor reflected the increase in angiogenesis characteristic of the proliferative phase of IH. During therapeutic monitoring of IH treated with propranolol, a significant decrease in plasma VEGF and urinary MMP-9 levels was observed. The reduction in volume associated to the decrease in biomarkers in patients treated with propranolol suggested that its mechanism of action in IH occurs also through the inhibition of the angiogenesis. Thus, measurements of plasma levels of VEGF and urinary levels of MMP-9 may be useful to monitor the effectiveness of treatment
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Avaliação dos níveis plasmáticos e urinários do fator de crescimento do endotélio vascular e dos níveis urinários das metaloproteinases 2 e 9 em pacientes com hemangioma infantil antes e durante o tratamento com betabloqueador sistêmico e tópico / Evaluation of plasma and urinary levels of endothelial growth factor and urinary levels of matrix metalloproteinases 2 and 9 in infantile hemangioma patients before and during systemic and topical ß-blocker treatmentRotter, Anita 27 November 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Fatores angiogênicos têm sido estudados em relação ao seu papel na patogênese do hemangioma da infância (HI). Durante o tratamento com betabloqueador, os pacientes com HI são acompanhados por exame físico e comparações por fotografia e ultrassonografia. Além disso, a dosagem sanguínea e urinária do fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF) e a dosagem urinária das metaloproteinases 2 e 9 (MMP-2 e 9) podem ser ferramentas não invasivas para o acompanhamento evolutivo e terapêutico do HI. OBJETIVOS: Estudar os níveis de VEGF plasmático e urinário e MMP- 2 e MMP-9 urinárias em pacientes com HI, com o objetivo de avaliar sua possível relação na angiogênese do HI. MÉTODOS: foram incluídos 68 pacientes com hemangioma infantil e 25 controles, pareados por idade e sexo. Foi instituído tratamento sistêmico com propranolol em 45 crianças e tópico, com timolol, em 23. Os pacientes foram acompanhados por até 12 meses de tratamento com medidas de volume do HI pela ultrassonografia, dosagem plasmática e urinária de VEGF e dosagem urinária de MMP-2 e MMP-9 (ensaio Luminex). RESULTADOS: Os níveis de MMP-2 foram indetectáveis em mais de 50% das amostras. Antes do início do tratamento, não houve diferença dos níveis plasmáticos e urinários de VEGF e urinários de MMP-9 entre os grupos de pacientes com HI e controles. Não foi encontrada diferença significativa nos níveis plasmáticos e urinários dos biomarcadores de acordo com a fase de crescimento do hemangioma (crianças com 12 meses ou menos, em relação às maiores que 12 meses de idade). Não houve correlação entre o tamanho do HI e os níveis dos biomarcadores. Obteve-se correlação positiva significativa entre os níveis urinários de VEGF e MMP-9. No grupo tratado com propranolol, observou-se diminuição significativa do volume do HI com o tratamento, o que não foi verificado no grupo tratado com timolol. A variação dos valores dos biomarcadores obtidas antes, até seis meses e de sete a doze meses de tratamento, mostrou redução significativa de VEGF plasmático e MMP-9 urinária nas crianças tratadas com propranolol. Não foi observada variação significativa dos níveis dos biomarcadores durante o tratamento com timolol. CONCLUSÕES: os níveis plasmáticos e urinários de VEGF e os níveis urinários de MMP-9 não se mostraram bons marcadores de angiogênese aumentada nos pacientes com HI, nem tampouco refletiram o aumento da angiogênese característica da fase proliferativa do HI. No acompanhamento terapêutico dos HIs tratados com propranolol, a medida dos níveis dos biomarcadores mostrou diminuição significativa de VEGF plasmático e MMP-9 urinária, o que não foi observado com o timolol. A redução do volume do HI associada à diminuição dos biomarcadores nos pacientes tratados com propranolol sugeriu que o mecanismo de ação do betabloqueador nos HIs seja também por inibição da angiogênese. Desse modo, as dosagens de VEGF plasmático e MMP-9 urinária podem ser úteis para monitorar a efetividade do tratamento / INTRODUCTION: Angiogenic factors have been studied in regard to their role in the pathogenesis of infantile hemangioma (IH). During ß-blocker treatment, patients were monitored through physical examination and comparisons by photography and ultrasonography. In addition, plasma and urinary levels of vascular endothelial growth factor (VEGF) and urinary levels of matrix metalloproteinases 2 and 9 (MMP-2 and MMP-9) can be non-invasive tools to monitor the evolution of IH and its therapeutic follow-up. OBJECTIVES: To study plasma and urinary levels of VEGF and urinary levels of MMP-2 and MMP-9 in patients with IH, in order to evaluate their potential relation to the IH angiogenesis. METHODS: 68 IH patients and 25 controls were included, matched by age and gender. Systemic treatment with propranolol was administered to 45 patients, while topical timolol was administered to 23 patients. Patients were monitored for up to 12 months of treatment with measurements of IH volume through ultrasonography, plasma and urinary levels of VEGF and urinary levels of MMP-2 and MMP-9 (Luminex assays). RESULTS: MMP-2 levels were not detectable in over 50% of the samples. Before treatment, there was no difference in plasma and urinary levels of VEGF and urinary levels of MMP-9 between IH patients and control group. There was no significant difference in plasma and urinary levels for the biomarkers in accordance to the proliferative phase (12-month-old children or younger, in relation to children over 12 months of age). There was no correlation between IH size and biomarkers levels. There was a significant correlation between urinary levels of VEGF and MMP-9. In the propranolol group, a significant reduction of the IH volume with treatment was observed; this was not observed in the group treated with timolol. The variation of the biomarkers values obtained before, up to six months and from seven to twelve months of treatment indicated significant decrease in plasma levels of VEGF and urinary levels of MMP-9 in children treated with propranolol. It was not observed a significant variation of the biomarkers levels during timolol treatment. CONCLUSIONS: Plasma and urinary levels of VEGF and urinary levels of MMP-9 were not good markers of increased angiogenesis in patients with IH, nor reflected the increase in angiogenesis characteristic of the proliferative phase of IH. During therapeutic monitoring of IH treated with propranolol, a significant decrease in plasma VEGF and urinary MMP-9 levels was observed. The reduction in volume associated to the decrease in biomarkers in patients treated with propranolol suggested that its mechanism of action in IH occurs also through the inhibition of the angiogenesis. Thus, measurements of plasma levels of VEGF and urinary levels of MMP-9 may be useful to monitor the effectiveness of treatment
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