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Ultrassom para monitorização da estimulação ovariana controlada: revisão sistematizada e metanálise de estudos randomizados controlados / Ultrasound for monitoring controlled ovarian stimulation: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trialsDias, Clarissa Vilela Rodrigues Vieira de Carvalho 06 January 2016 (has links)
Justificativa: As técnicas de reprodução assistida (TRA), usadas para o tratamento de infertilidade/subfertilidade, incluem manipulação in vitro de oócitos e esperma, ou embriões, com o objetivo de alcançar gravidez e nascimentos vivos. O recrutamento de múltiplos folículos é fundamental para o aumento das taxas de gravidez, e isso é alcançado por meio do estímulo ovariano controlado (EOC). A monitorização do EOC é realizada por contagem de folículos ovarianos e medidas ultrassonográficas, associadas ou não à dosagem hormonal. Justificase monitorar a fase folicular para decisões a respeito da dose de gonadotrofinas administradas, detecção do risco de ocorrência da síndrome de hiperestímulo ovariano (SHO) e do planejamento do triggering da maturação final; porém a necessidade da monitorização intensiva da EOC é controversa, pois a combinação dos métodos consome mais tempo, recursos e está associada com maior desconforto para a paciente. Objetivo: Avaliar a eficácia e segurança da monitorização da EOC em ciclos de reprodução assistida, usando somente ultrassonografia (US). Métodos de busca: As buscas por estudos randomizados foram realizadas nos principais bancos de dados eletrônicos. Além disso, foram examinadas, manualmente, as listas de referências dos estudos incluídos em revisões semelhantes. A última busca eletrônica foi realizada em 12 de março de 2015. Critérios de Seleção: Apenas estudos verdadeiramente randomizados, que comparassem a monitorização do EOC por US associado à dosagem hormonal e US isoladamente, monitorização do EOC por US2D e US3D, bem como US2D e telemonitorização endovaginal operada pela própria paciente (SOET), foram considerados elegíveis. Os estudos que permitiam a inclusão de uma mesma paciente duas vezes foram incluídos apenas se os dados do primeiro ciclo estivessem disponíveis. Coleta e Análise de Dados: Dois revisores avaliaram, independentemente, a elegibilidade, extração de dados e os riscos de viéses dos estudos incluídos. Quaisquer discordâncias foram resolvidas em consulta com um terceiro revisor. Quando necessário, os autores dos estudos incluídos foram contatados para maiores informações. Resultados: Foram selecionados 1717 registros, 10 dos quais eram elegíveis. Nenhum estudo relatou nascidos vivos. Seis estudos compararam a monitorização do EOC por US isolada com US associada à dosagem hormonal. Os intervalos de confiança (IC) foram extensos e não permitiram concluir a existência de benefício nem prejuízo associado ao uso de US isolada, em relação aos desfechos SHO (odds ratio - OR=1.03, IC95% 0.48 a 2.18, p=0.95) e abortamento (risco relativo - RR=0.37, IC95% 0.07 a 1.79, p=0.21). Para gravidez clínica, o IC foi compatível com pequeno benefício a pequeno prejuízo (RR=0.96, IC95% 0.80 a 1.16, p=0.70). Para número de oócitos captados, o IC foi compatível com apreciável benefício a não efeito (Diferença média MD=0.92 oócitos captados, CI95% -0.19 a 2.04, p=0.70). Dois estudos compararam US3D e US2D e os IC foram extensos e não permitiram concluir pela existência de benefício nem prejuízo associado à monitorização por US3D para os desfechos: gravidez clínica (RR=1.00, IC95% 0.58 a 1.73) e número de oócitos captados (MD= -0.37 oócitos, IC95% -3.63 a Resumo 2.89). Apenas um estudo comparou monitorização por US2D convencional com SOET, e o IC observado foi amplo e não permitiu concluir pela existência de benefício nem prejuízo associado à SOET, considerando se gravidez clínica (RR=0.95, IC 95% 0.52 a 1.75) e número de oócitos captados (MD=0.50, CI 95% - 2.13 a 3.13). Conclusão: No que concerne à eficácia, as evidências atuais sugerem que monitorizar o EOC apenas com US não deva alterar, substancialmente, as chances de se alcançar gravidez clínica. O número de oócitos captados é similar ao se comparar com a monitorização por US associada à dosagem hormonal. Quanto à segurança, também não houve aumento no risco de desenvolvimento de SHO. Contudo, a interpretação dos resultados deve ser realizada com cautela, já que para todos os desfechos e todas as comparações, os dados disponíveis são inconclusivos, pois a qualidade de evidência foi comprometida por imprecisão e falha dos estudos em relatar a metodologia aplicada. Por isso acredita-se que serão necessários mais estudos avaliando o procedimento ideal para monitorização da EOC / Background: The assisted reproductive techniques (ART) for the treatment of infertility/subfertility, include in vitro handling of both human oocytes and sperm or of embryos with the objective of achieving pregnancy and live birth. The recruitment of multiple follicles is often necessary for better results in pregnancy rates and it\'s achieved by performing controlled ovarian stimulation (COS). COS monitoring is performed by ovarian follicle counting and ultrasonography measurements and / or hormones dosage. It is appropriate to monitor the follicular phase for decisions regarding administered of gonadotropin dose, to assess the risk of ovarian hyperstimulation syndrome (OHSS), to determine the best time to trigger final follicular maturation. However, the need for intensive COS monitoring is controversial: the combination of the methods adds costs and discomfort for the woman who is undergoing ART and requires additional time. Objectives: To evaluate the efficacy and safety of monitoring controlled ovarian stimulation by ultrasound in assisted reproduced tecniques. Search Methods: The searches for randomized controlled trials (RCT) were performed in the main electronic databases; in addition, we hand searched the reference lists of included studies and similar reviews. We performed the last electronic search on March 29, 2015. Selection Criteria: Only truly randomized controlled trials comparing COS monitoring by ultrasonography and/or hormonal assessment, as studies comparing COS monitoring by 2DUS and 3DUS were considered eligible. We included studies that permitted the inclusion of the same participant more than once (cross-over or \'per cycle\' trials) only if data regarding the first treatment of each participant were available. Data Collection and Analysis: Two reviewers independently performed study eligibility, data extraction, and assessment of the risk of bias and we solved disagreements by consulting a third reviewer. We corresponded with study investigators in order to resolve any queries, as required. Results: The search retrieved 1717 records; ten studies were eligible. No study reported live birth. Six studies compared US only vs. US + Hormones. The confidence intervals (CI) were large and did not allow us conclude benefit or harm associated with the US Only for both OHSS (Odds ratio - OR=1.03, 95%CI 0.48 to 2.18, P=0.95), and miscarriage (relative risk - RR=0.37, 95%CI 0.07 to 1.79, P=0.21). For clinical pregnancy, the CI was compatible with small benefit to small harm (RR=0.96, 95%CI 0.80 to 1.16, P=0.70). For the number of oocytes retrieved, the CI was compatible with appreciable benefit to no effect (Mean difference - MD=0.92 oocytes, 95%CI -0.19 to 2.04, P=0.70). Two studies compared 3DUS vs. 2DUS: the confidence intervals (CI) were large and did not allow us conclude benefit or harm associated with 3DUS regarding clinical pregnancy (RR=1.00, CI95% 0.58 to 1.73) and number of oocytes retrieved (MD= -0.37 oocytes, 95%CI -3.63 to 2.89). One study compared 2DUS vs. SOET, the CI was large and did not allow us conclude benefit or harm associated with SOET regarding clinical pregnancy (RR=0.95, 95%CI 0.52 a 1.75) and number of oocytes retrieved (MD=0.50, 95%CI -2.13 a 3.13). Authors\' Conclusions: Regarding effectiveness, current evidence suggests that monitoring COS only by US only should not change substantially the chances of achieving clinical pregnancy. The number of retrieved oocytes is similar to compare with the monitoring by US associated with hormonal assessment. security also seems not to increase the risk of developing OHSS. However the interpretation of results should be performed with caution, since for all outcomes and comparisons, the available data are inconclusive because the quality of evidence was compromised by inaccuracy and poor reporting of study methodology. So we believe that further studies evaluating the ideal procedure for monitoring the COS are needed
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Ultrassom para monitorização da estimulação ovariana controlada: revisão sistematizada e metanálise de estudos randomizados controlados / Ultrasound for monitoring controlled ovarian stimulation: a systematic review and meta-analysis of randomized controlled trialsClarissa Vilela Rodrigues Vieira de Carvalho Dias 06 January 2016 (has links)
Justificativa: As técnicas de reprodução assistida (TRA), usadas para o tratamento de infertilidade/subfertilidade, incluem manipulação in vitro de oócitos e esperma, ou embriões, com o objetivo de alcançar gravidez e nascimentos vivos. O recrutamento de múltiplos folículos é fundamental para o aumento das taxas de gravidez, e isso é alcançado por meio do estímulo ovariano controlado (EOC). A monitorização do EOC é realizada por contagem de folículos ovarianos e medidas ultrassonográficas, associadas ou não à dosagem hormonal. Justificase monitorar a fase folicular para decisões a respeito da dose de gonadotrofinas administradas, detecção do risco de ocorrência da síndrome de hiperestímulo ovariano (SHO) e do planejamento do triggering da maturação final; porém a necessidade da monitorização intensiva da EOC é controversa, pois a combinação dos métodos consome mais tempo, recursos e está associada com maior desconforto para a paciente. Objetivo: Avaliar a eficácia e segurança da monitorização da EOC em ciclos de reprodução assistida, usando somente ultrassonografia (US). Métodos de busca: As buscas por estudos randomizados foram realizadas nos principais bancos de dados eletrônicos. Além disso, foram examinadas, manualmente, as listas de referências dos estudos incluídos em revisões semelhantes. A última busca eletrônica foi realizada em 12 de março de 2015. Critérios de Seleção: Apenas estudos verdadeiramente randomizados, que comparassem a monitorização do EOC por US associado à dosagem hormonal e US isoladamente, monitorização do EOC por US2D e US3D, bem como US2D e telemonitorização endovaginal operada pela própria paciente (SOET), foram considerados elegíveis. Os estudos que permitiam a inclusão de uma mesma paciente duas vezes foram incluídos apenas se os dados do primeiro ciclo estivessem disponíveis. Coleta e Análise de Dados: Dois revisores avaliaram, independentemente, a elegibilidade, extração de dados e os riscos de viéses dos estudos incluídos. Quaisquer discordâncias foram resolvidas em consulta com um terceiro revisor. Quando necessário, os autores dos estudos incluídos foram contatados para maiores informações. Resultados: Foram selecionados 1717 registros, 10 dos quais eram elegíveis. Nenhum estudo relatou nascidos vivos. Seis estudos compararam a monitorização do EOC por US isolada com US associada à dosagem hormonal. Os intervalos de confiança (IC) foram extensos e não permitiram concluir a existência de benefício nem prejuízo associado ao uso de US isolada, em relação aos desfechos SHO (odds ratio - OR=1.03, IC95% 0.48 a 2.18, p=0.95) e abortamento (risco relativo - RR=0.37, IC95% 0.07 a 1.79, p=0.21). Para gravidez clínica, o IC foi compatível com pequeno benefício a pequeno prejuízo (RR=0.96, IC95% 0.80 a 1.16, p=0.70). Para número de oócitos captados, o IC foi compatível com apreciável benefício a não efeito (Diferença média MD=0.92 oócitos captados, CI95% -0.19 a 2.04, p=0.70). Dois estudos compararam US3D e US2D e os IC foram extensos e não permitiram concluir pela existência de benefício nem prejuízo associado à monitorização por US3D para os desfechos: gravidez clínica (RR=1.00, IC95% 0.58 a 1.73) e número de oócitos captados (MD= -0.37 oócitos, IC95% -3.63 a Resumo 2.89). Apenas um estudo comparou monitorização por US2D convencional com SOET, e o IC observado foi amplo e não permitiu concluir pela existência de benefício nem prejuízo associado à SOET, considerando se gravidez clínica (RR=0.95, IC 95% 0.52 a 1.75) e número de oócitos captados (MD=0.50, CI 95% - 2.13 a 3.13). Conclusão: No que concerne à eficácia, as evidências atuais sugerem que monitorizar o EOC apenas com US não deva alterar, substancialmente, as chances de se alcançar gravidez clínica. O número de oócitos captados é similar ao se comparar com a monitorização por US associada à dosagem hormonal. Quanto à segurança, também não houve aumento no risco de desenvolvimento de SHO. Contudo, a interpretação dos resultados deve ser realizada com cautela, já que para todos os desfechos e todas as comparações, os dados disponíveis são inconclusivos, pois a qualidade de evidência foi comprometida por imprecisão e falha dos estudos em relatar a metodologia aplicada. Por isso acredita-se que serão necessários mais estudos avaliando o procedimento ideal para monitorização da EOC / Background: The assisted reproductive techniques (ART) for the treatment of infertility/subfertility, include in vitro handling of both human oocytes and sperm or of embryos with the objective of achieving pregnancy and live birth. The recruitment of multiple follicles is often necessary for better results in pregnancy rates and it\'s achieved by performing controlled ovarian stimulation (COS). COS monitoring is performed by ovarian follicle counting and ultrasonography measurements and / or hormones dosage. It is appropriate to monitor the follicular phase for decisions regarding administered of gonadotropin dose, to assess the risk of ovarian hyperstimulation syndrome (OHSS), to determine the best time to trigger final follicular maturation. However, the need for intensive COS monitoring is controversial: the combination of the methods adds costs and discomfort for the woman who is undergoing ART and requires additional time. Objectives: To evaluate the efficacy and safety of monitoring controlled ovarian stimulation by ultrasound in assisted reproduced tecniques. Search Methods: The searches for randomized controlled trials (RCT) were performed in the main electronic databases; in addition, we hand searched the reference lists of included studies and similar reviews. We performed the last electronic search on March 29, 2015. Selection Criteria: Only truly randomized controlled trials comparing COS monitoring by ultrasonography and/or hormonal assessment, as studies comparing COS monitoring by 2DUS and 3DUS were considered eligible. We included studies that permitted the inclusion of the same participant more than once (cross-over or \'per cycle\' trials) only if data regarding the first treatment of each participant were available. Data Collection and Analysis: Two reviewers independently performed study eligibility, data extraction, and assessment of the risk of bias and we solved disagreements by consulting a third reviewer. We corresponded with study investigators in order to resolve any queries, as required. Results: The search retrieved 1717 records; ten studies were eligible. No study reported live birth. Six studies compared US only vs. US + Hormones. The confidence intervals (CI) were large and did not allow us conclude benefit or harm associated with the US Only for both OHSS (Odds ratio - OR=1.03, 95%CI 0.48 to 2.18, P=0.95), and miscarriage (relative risk - RR=0.37, 95%CI 0.07 to 1.79, P=0.21). For clinical pregnancy, the CI was compatible with small benefit to small harm (RR=0.96, 95%CI 0.80 to 1.16, P=0.70). For the number of oocytes retrieved, the CI was compatible with appreciable benefit to no effect (Mean difference - MD=0.92 oocytes, 95%CI -0.19 to 2.04, P=0.70). Two studies compared 3DUS vs. 2DUS: the confidence intervals (CI) were large and did not allow us conclude benefit or harm associated with 3DUS regarding clinical pregnancy (RR=1.00, CI95% 0.58 to 1.73) and number of oocytes retrieved (MD= -0.37 oocytes, 95%CI -3.63 to 2.89). One study compared 2DUS vs. SOET, the CI was large and did not allow us conclude benefit or harm associated with SOET regarding clinical pregnancy (RR=0.95, 95%CI 0.52 a 1.75) and number of oocytes retrieved (MD=0.50, 95%CI -2.13 a 3.13). Authors\' Conclusions: Regarding effectiveness, current evidence suggests that monitoring COS only by US only should not change substantially the chances of achieving clinical pregnancy. The number of retrieved oocytes is similar to compare with the monitoring by US associated with hormonal assessment. security also seems not to increase the risk of developing OHSS. However the interpretation of results should be performed with caution, since for all outcomes and comparisons, the available data are inconclusive because the quality of evidence was compromised by inaccuracy and poor reporting of study methodology. So we believe that further studies evaluating the ideal procedure for monitoring the COS are needed
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Uma metanálise qualitativa das dissertações sobre equações algébricas no ensino fundamentalMartins, Adriano de Morais 07 November 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T16:58:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008-11-07 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / The present study makes a synthesis of brazilian s researches whose focus are in
Fundamental schools, that are about algebraic equations. The analysis material
constituted of nine dissertations published on the Mathematics Educations between
1998 and 2004. The selections of these essays were done according to some
researches instruments and pre-defined criterions. The methodology characterizes itself
as a documental study denominated qualitative metanalysis which makes a systematic
revision of searches set, aiming at realization of a synthesis of these productions. Here,
is presented one of these study confront, more specifically among their objectives
referential, methodological theoretical, conclusions and suggestions indicated to futures
researches. The results confirms that almost all the analyzed researches , in most part,
don t mention the last ones. They present some worries about the equations meaning.
There is a big dispersion in the choice of the theoretical indicators and/or theoretical
methodological. The study indicate results that can offer subsidies and new researches / O presente estudo faz uma síntese de pesquisas brasileiras voltadas ao Ensino
Fundamental ciclo II, que tratam das equações algébricas. O material de análise
constitui-se de nove dissertações publicadas entre os anos de 1998 a 2004 na área de
Educação Matemática. A seleção desses trabalhos se deu por meio da busca de
dissertações e teses segundo alguns instrumentos de pesquisas e critérios pré -
determinados. Metodologicamente esse estudo se caracteriza como um estudo
documental denominado metanálise qualitativa na qual se procura fazer uma revisão
sistemática de um conjunto de pesquisas, visando à realização de uma síntese dessas
produções. Aqui é apresentado um confronto desses estudos, mais especificamente
entre seus objetivos, referenciais teóricos, teórico-metodológicos, conclusões e
sugestões deixadas para futuras pesquisas. Os resultados atestam que as pesquisas
analisadas, em sua maioria, não citam as anteriores já publicadas, apresentam uma
preocupação com o significado equações e que existe uma grande dispersão nas
escolhas dos indicadores teóricos e/ou teórico metodológicos. Com isso o presente
estudo aponta resultados que possam oferecer subsídios a novas pesquisas, tais como
a carência de alguns pontos a serem pesquisados dentro desse tema de ensino
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Pensamento proporcional: uma metanálise qualitativa de dissertaçõesMiranda, Marcia Regiane 14 October 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T16:58:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009-10-14 / Secretaria da Educação do Estado de São Paulo / The goal of this work is to make a synthesis of investigations focused on the
mathematical expressions generated (or reflected) from manifestation and
development of the proportional thinking. Our study object are activities set out in
thesis produced in the State of São Paulo aimed at improving the teaching and
learning proportional thinking aspects. Our research methodology is characterized
as a documentary denominated qualitative metanalysis study which seeks to make
a systematic review of a set of surveys that produce new results or synthesis. In
order to transcend the results obtained by investigations, we used in analysis,
elements which we believe are essentials of theoretical, historical and curricular
references. We conduct our studies based on procedures of content analysis of
Bardin (2008), in a qualitative approach, leading our research according to the
following phases: 1) The preparation of the documentary corpus and register
selection models. 2) The first analysis of documents. 3) Second analysis. 4) The
final synthesis. As a result, we verified that the activities proposed in two
dissertations of the State of São Paulo have fostered expression and the
development of our students proportional thinking, and privileged aspects were
those that had intended to represent proportional situations through charts, tables,
symbols, drawings or diagrams; using central ideas associated with directions
from rational numbers, or relations and operations between them, besides their
representations, to solve problems involving functions or ideas associated with the
functions and their representations and using multiplication and division to solve
problems involving ratio or proportional ideas / O objetivo deste trabalho é fazer uma síntese de investigações, que focalizam as
expressões matemáticas, geradas na (ou reflexos da) manifestação e
desenvolvimento do pensamento proporcional. Nosso objeto de estudo são as
atividades realizadas e explicitadas em dissertações de mestrado produzidas no
Estado de São Paulo que visam melhorar o ensino e aprendizagem de aspectos
do pensamento proporcional. Metodologicamente nossa pesquisa se caracteriza
como um estudo documental denominado metanálise qualitativa na qual se
procura fazer uma revisão sistemática de um conjunto de pesquisas, visando à
produção de novos resultados, ou sínteses. Na intenção de transcender os
resultados obtidos pelas investigações estudadas, utilizamos nas análises
elementos que julgamos essenciais dos referenciais teórico, histórico e curricular.
Baseamo-nos em procedimentos de análise de conteúdo de Bardin (2008), em
uma abordagem qualitativa, conduzindo a nossa pesquisa conforme as seguintes
fases: 1) Elaboração do corpus documental e seleção dos modelos de
fichamento. 2) Primeira análise dos documentos. 3) Segunda análise. 4) Síntese
final. Como resultado de nossa pesquisa, verificamos que a realização de
atividades propostas em duas dissertações do Estado de São Paulo favoreceu a
expressão e o desenvolvimento do pensamento proporcional em estudantes, e os
aspectos privilegiados foram os que tiveram como objetivo representar situações
proporcionais por meio de gráficos, tabelas, símbolos, desenhos ou diagramas;
utilizar idéias centrais associadas aos sentidos do número racional, ou de
relações e operações entre eles, além de suas representações, para resolver
problemas envolvendo funções ou idéias associadas às funções e suas
representações e utilizar multiplicação ou divisão para resolver problemas
envolvendo idéias de razão ou proporção
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O impacto da n-acetilcisteína na morbimortalidade em cirurgias cardíacas valvares e de revascularização do miocárdio revisão sistemática e metanálise /Pereira, José Eduardo Guimarães January 2018 (has links)
Orientador: Regina Paolucci El Dib / Resumo: Cirurgias cardíacas são procedimentos muito eficientes para tratar os sintomas do infarto miocárdico, e para realizar trocas e plastias valvares. Contudo, problemas clínicos ocorrem ao realizar-se tais procedimentos em razão da lesão de isquemia-reperfusão e estresse oxidativo. Ambos, a cirurgia e a circulação extracorpórea (CEC) causam liberação de citocinas inflamatórias (TNF-α, IL-6, IL-10) e ativação de espécies reativas de oxigênio (O2-, H2O2-). Glutationa peroxidase (GPO) é uma enzima antioxidante que exerce papel importante no equilíbrio oxidativo e tem sua atividade limitada pela depleção das reservas de glutationa (GSH). N-acetilcisteína (NAC) é um resíduo acetilado do composto cisteína, e é necessária à ressíntese da glutationa (GSH). Estudos têm demonstrado a ação antioxidante da NAC, e seus efeitos na proteção da função dos pulmões, rins e coração, com resultados conflitantes. Sendo assim, este estudo avaliou o papel da n-acetilcisteína na redução da morbimortalidade de pacientes submetidos a cirurgias cardíacas. Foi realizada uma revisão sistemática e metanálise de ensaios clínicos randomizados (ECRs) e quase-ECRs, sem restrições quanto a línguas. ECRs foram pesquisadas nas seguintes bases de dados: MEDLINE, EMBASE, CENTRAL e LILACS, e a última busca ocorreu em 10 de outubro de 2018. Dois revisores independentes (JEGP, RED) selecionaram e extraíram os dados dos estudos, e a abordagem GRADE foi utilizada para classificar a certeza das evidências para os desfechos ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Cardiac surgeries are very efficient procedures to treat acute myocardial infarction symptoms, and to perform heart valve repair or replacement. Nervertheless, clinical issues arise upon performing such procedures, like isquemia-reperfusion injury and oxidative stress. Both, surgery and the cardiopulmonary by-pass (CPB) cause liberation of inflammatory cytokines (TNF-α, IL-6, IL-10) and activation of reactive oxygen species (O2-, H2O2-). Glutathione peroxidase (GPO) is an enzymatic antioxidant and plays a major role on the oxidative balance, and its activity is limited due to glutathione (GSH) reserve depletion. N-acetylcysteine (NAC) is an acetylated residue of the cysteine compound, and is necessary for glutathione (GSH) resynthesis. Studies have demonstrated the antioxidant action of NAC, and its effects on the protection of lung, kidney and heart functions, although with conflicting results. Therefore, this study evaluated the role of NAC on the reduction of morbimortality of the patients submitted to cardiac surgeries. A Systematic review and metanalysis of randomized controlled trials (RCTs) and Quasi-RCTs, with no restrictions to languages, was performed. RCTs were searched from the following databases: MEDLINE, EMBASE, CENTRAL and LILACS, and the last search date was October 10th, 2018. Two independent reviewers have selected and extracted the data from the studies, and the GRADE approach was utilized to classify the certainty of the evidences for the outcomes assesse... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Preditores de resiliência ao transtorno de estresse pós-traumático: uma metanálise / Predictors of resilience to post-traumatic stress disorder: a metanalysisRoberta Benitez Freitas Passos 03 May 2013 (has links)
Ao contrário da maioria dos transtornos psiquiátricos, o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) apresenta uma fator causal necessário, embora não-suficiente: a exposição
a um evento traumático (EPT). Em consequência deste evento desenvolvem-se três dimensões de sintomas: revivescência, esquiva/ entorpecimento emocional e hiperexcitabilidade. Um dos
achados mais relevantes das pesquisas epidemiológicas de TEPT é que embora a maioria dos indivíduos seja exposta a um evento traumático em algum momento de sua vida, apenas uma minoria destes vai desenvolver o transtorno. Desta forma, a maior parte dos indivíduos expostos pode ser considerada resiliente. A resiliência consiste, portanto, na capacidade de adaptação eficaz diante de um distúrbio, estresse ou adversidade. Foi realizada uma revisão sistemática com metanálise de estudos longitudinais que investigaram fatores preditores de resiliência ao desenvolvimento de TEPT. A ausência de TEPT foi considerada proxy de resiliência. Em função do grande número de estudos identificados pela estratégia de busca, decidimos post hoc restringir as variáveis preditoras a apoio social (AS), personalidade, autoestima e eventos de vida potencialmente estressantes (EVPE). Apenas vinte artigos preencheram os critérios de elegibilidade. Treze estudos avaliaram apoio social, nove avaliaram personalidade e dois avaliaram EVPE. Nenhum dos trabalhos que pesquisou autoestima era elegível. Dezesseis dos vinte estudos incluídos nesta revisão avaliaram a
associação de interesse na população geral. A maioria dos trabalhos avaliou a exposição de interesse após o EPT. Ainda que alguns destes tenham tentado captar a informação sobre a
exposição antes do ocorrido, devido à natureza retrospectiva desta aferição, não há como se isentar o potencial efeito do trauma sobre resultado obtido. Além disso, foi observada grande
heterogeneidade entre as pesquisas, limitando o número de estudos incluídos nas metanálises. Neuroticismo foi a única dimensão de personalidade avaliada por mais de um estudo. As
medidas sumárias resultantes da combinação destes trabalhos revelaram que maior apoio social positivo prediz resiliência ao TEPT enquanto neuroticismo reduz a chance de resiliência. Os dois estudos que investigaram EVPE não puderam ser combinados. Um deles foi inconclusivo e o outro demonstrou associação entre menor número de EVPE e resiliência. Ressaltamos que as medidas sumárias devem ser interpretadas com cautela devido à grande heterogeneidade entre os estudos. Heterogeneidade na forma de avaliação dos fatores preditores de resiliência ao TEPT é compreensível devido à complexidade dos construtos avaliados. Todavia, a falta de padronização do método de operacionalização reduz a comparabilidade dos resultados. / In contrast to majority of psychiatric disorders, post-traumatic stress disorder (PTSD) has defined necessary causal factor, despite not sufficient: exposure to a potential traumatic event (PTE). Consequently to this event, the individual develops three symptom clusters: reexperience, avoidance/ emotional numbing and arousal. One of the most relevant findings of epidemiological research on PTSD is that despite most individuals are exposed to traumatic event some moment on their lives, only a few of them will develop the disorder. Thus, the majority of individuals are resilient. Resilience refers to the positive adaptation ability within the context of adversity. A systematic review and metanalysis were conducted on longitudinal studies that investigated predictors of PTSD resilience. Absence of PTSD was
considered a proxy of resilience. Database searches on Medline, PILOTS (Published International Literature on Traumatic Stress) and ISI (Institute for Scientific Information) returned a huge number of studies. Hence, post hoc, it was decided to focus predictor variables on social support (SS), personality, self esteem and potential stressful life events (PSLE). Only twenty articles fulfilled eligibility criteria. Thirteen of them evaluated social support, nine evaluated personality and two evaluated PSLE. None of the studies that investigated self esteem was eligible. Sixteen of twenty included studies were based on
general population. Most studies measured risk factors after PTE occurrence. Although some of them attempted to catch pre-event exposure information, due to retrospective nature of this measure, potential trauma effect cannot be neglected. In addition, it was observed large heterogeneity between researches, restricting the number of studies included in metanalysis. Neuroticism was the unique personality dimension evaluated in more than one study. Combined measures comprising these studies revealed that higher positive SS is significant associated with PTSD resilience whereas neuroticism decreases resilience chance. The two studies that investigated PSLE could not be combined. One of them was inconclusive while the other yielded significant association between lower PSLE and resilience. It should be highlighted that combined measures should be appraised with caution due to large heterogeneity between studies. Due to evaluated constructs complexity it is expected that we come upon large heterogeneity in factors appraisal methods. However, the lack of operational method pattern reduces results comparability.
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Preditores de resiliência ao transtorno de estresse pós-traumático: uma metanálise / Predictors of resilience to post-traumatic stress disorder: a metanalysisRoberta Benitez Freitas Passos 03 May 2013 (has links)
Ao contrário da maioria dos transtornos psiquiátricos, o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) apresenta uma fator causal necessário, embora não-suficiente: a exposição
a um evento traumático (EPT). Em consequência deste evento desenvolvem-se três dimensões de sintomas: revivescência, esquiva/ entorpecimento emocional e hiperexcitabilidade. Um dos
achados mais relevantes das pesquisas epidemiológicas de TEPT é que embora a maioria dos indivíduos seja exposta a um evento traumático em algum momento de sua vida, apenas uma minoria destes vai desenvolver o transtorno. Desta forma, a maior parte dos indivíduos expostos pode ser considerada resiliente. A resiliência consiste, portanto, na capacidade de adaptação eficaz diante de um distúrbio, estresse ou adversidade. Foi realizada uma revisão sistemática com metanálise de estudos longitudinais que investigaram fatores preditores de resiliência ao desenvolvimento de TEPT. A ausência de TEPT foi considerada proxy de resiliência. Em função do grande número de estudos identificados pela estratégia de busca, decidimos post hoc restringir as variáveis preditoras a apoio social (AS), personalidade, autoestima e eventos de vida potencialmente estressantes (EVPE). Apenas vinte artigos preencheram os critérios de elegibilidade. Treze estudos avaliaram apoio social, nove avaliaram personalidade e dois avaliaram EVPE. Nenhum dos trabalhos que pesquisou autoestima era elegível. Dezesseis dos vinte estudos incluídos nesta revisão avaliaram a
associação de interesse na população geral. A maioria dos trabalhos avaliou a exposição de interesse após o EPT. Ainda que alguns destes tenham tentado captar a informação sobre a
exposição antes do ocorrido, devido à natureza retrospectiva desta aferição, não há como se isentar o potencial efeito do trauma sobre resultado obtido. Além disso, foi observada grande
heterogeneidade entre as pesquisas, limitando o número de estudos incluídos nas metanálises. Neuroticismo foi a única dimensão de personalidade avaliada por mais de um estudo. As
medidas sumárias resultantes da combinação destes trabalhos revelaram que maior apoio social positivo prediz resiliência ao TEPT enquanto neuroticismo reduz a chance de resiliência. Os dois estudos que investigaram EVPE não puderam ser combinados. Um deles foi inconclusivo e o outro demonstrou associação entre menor número de EVPE e resiliência. Ressaltamos que as medidas sumárias devem ser interpretadas com cautela devido à grande heterogeneidade entre os estudos. Heterogeneidade na forma de avaliação dos fatores preditores de resiliência ao TEPT é compreensível devido à complexidade dos construtos avaliados. Todavia, a falta de padronização do método de operacionalização reduz a comparabilidade dos resultados. / In contrast to majority of psychiatric disorders, post-traumatic stress disorder (PTSD) has defined necessary causal factor, despite not sufficient: exposure to a potential traumatic event (PTE). Consequently to this event, the individual develops three symptom clusters: reexperience, avoidance/ emotional numbing and arousal. One of the most relevant findings of epidemiological research on PTSD is that despite most individuals are exposed to traumatic event some moment on their lives, only a few of them will develop the disorder. Thus, the majority of individuals are resilient. Resilience refers to the positive adaptation ability within the context of adversity. A systematic review and metanalysis were conducted on longitudinal studies that investigated predictors of PTSD resilience. Absence of PTSD was
considered a proxy of resilience. Database searches on Medline, PILOTS (Published International Literature on Traumatic Stress) and ISI (Institute for Scientific Information) returned a huge number of studies. Hence, post hoc, it was decided to focus predictor variables on social support (SS), personality, self esteem and potential stressful life events (PSLE). Only twenty articles fulfilled eligibility criteria. Thirteen of them evaluated social support, nine evaluated personality and two evaluated PSLE. None of the studies that investigated self esteem was eligible. Sixteen of twenty included studies were based on
general population. Most studies measured risk factors after PTE occurrence. Although some of them attempted to catch pre-event exposure information, due to retrospective nature of this measure, potential trauma effect cannot be neglected. In addition, it was observed large heterogeneity between researches, restricting the number of studies included in metanalysis. Neuroticism was the unique personality dimension evaluated in more than one study. Combined measures comprising these studies revealed that higher positive SS is significant associated with PTSD resilience whereas neuroticism decreases resilience chance. The two studies that investigated PSLE could not be combined. One of them was inconclusive while the other yielded significant association between lower PSLE and resilience. It should be highlighted that combined measures should be appraised with caution due to large heterogeneity between studies. Due to evaluated constructs complexity it is expected that we come upon large heterogeneity in factors appraisal methods. However, the lack of operational method pattern reduces results comparability.
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Intervenções para melhora do sucesso reprodutivo em mulheres com falhas recorrentes de implantação submetidas à reprodução assistida: revisão sistematizada e metanálise / Interventions for improving reproductive outcomes in women with recurrent implantation failure undergoing assisted reproductive techniques: Systematic review and metanalysisMiyague, Danielle Medeiros Teixeira 18 January 2019 (has links)
Justificativa: Falhas recorrentes de implantação (FRI) são uma fonte de grande frustração para pacientes e especialistas que, frequentemente buscam intervenções com o objetivo de atingir resultados favoráveis. A prevalência exata dessa condição é de difícil estimativa, uma vez que existem diversas definições para caracterizá-la. Diversas intervenções que visam a melhora dos resultados reprodutivos dessas pacientes já foram propostas. Entretanto, nenhuma revisão sistematizada abordou, simultaneamente, todas as potenciais estratégias para esse grupo de mulheres. Dessa forma, a eficácia e a segurança dessas intervenções não são bem definidas. Devido ao alto número de intervenções descritas para esse fim, julgamos que uma metanálise que as contemple de forma abrangente é importante para casais, especialistas e pesquisadores do assunto. Objetivos: Avaliar a eficácia e segurança das intervenções que visam a melhora do resultado reprodutivo das pacientes com FRI submetidas a um novo tratamento de reprodução assistida. Métodos de busca: As buscas por estudos randomizados e controlados, publicados e em andamento, foram realizadas nas principais bases de dados eletrônicas. Adicionalmente, as listas de referências de estudos incluídos e revisões semelhantes foram avaliadas pelos autores. A última busca eletrônica foi realizada em fevereiro de 2018. Critérios de Elegibilidade: Foram considerados elegíveis apenas os estudos verdadeiramente randomizados que comparassem quaisquer intervenções destinadas a esse grupo depacientes. No presente estudo, consideramos como FRI a história de duas ou mais falhas prévias. Extração e análise de dados: Dois autores realizaram, individualmente, a seleção de estudos, extração de dados e análise do risco de viés. Discordâncias foram resolvidas em consulta a um terceiro autor. Os pesquisadores de estudos potencialmente elegíveis foram contatados sempre que necessário para obtenção de informações adicionais. Resultados: Foram identificados 2794 registros; desses, 62 estudos foram incluídos, representando uma população de 9308 pacientes, submetidas a 26 intervenções diferentes. Informações sobre 24 intervenções e 8461 pacientes foram submetidas à análise quantitativa. Não há evidências de alta ou moderada qualidade de que alguma dessas intervenções seja realmente eficaz para a melhora dos resultados reprodutivos de pacientes com FRI. As seguintes intervenções se mostraram benéficas: assisted hatching, injúria endometrial, histeroscopia, uso de FSH urinário + recombinante para estimulação endometrial e administração intrauterina de hCG. Porém as evidências são de baixa qualidade, o que nos traz incerteza em relação aos seus reais efeitos. Todas as outras intervenções identificadas não permitiram nenhuma outra conclusão adicional, uma vez que as evidências foram avaliadas como de muito baixa qualidade ou não foram encontrados estudos randomizados que as tivessem avaliado. Conclusões: Evidências de ensaios clínicos randomizados não sustentam o uso de nenhuma intervenção para a melhora dos resultados reprodutivos de pacientes com FRI. Todos os achados foram julgados como de baixa ou muito baixa qualidade, o que nos traz incerteza quanto aos seus reais efeitos na prática clínica. Deve-se estar ciente de que o emprego de tais intervenções impõe despesas e riscos adicionais para as pacientes. Além disso, a falta de critérios universalmente aceitos para odiagnóstico de falha recorrente de implantação é uma importante limitação para o avanço do conhecimento sobre essa condição / Background: Recurrent implantation failure (RIF) is a source of deep frustration to couples and clinicians, who often look for interventions to improve the reproductive outcomes. Its exact prevalence is difficult to determine because there are several definitions used to describe the condition. Several interventions aiming to improve reproductive outcomes for such patients have been studied. However, there are no systematic reviews that focus on all potential interventions for improving reproductive outcomes in women with RIF undergoing assisted reproduction techniques. The efficacy and safety of these interventions are not clear. Because of the large number of potential interventions for this condition, it would be very difficult to be aware of the current evidence for all of them. We believe this systematic review is important for subfertile couples, clinicians and researchers. Objectives: To assess the efficacy and safety of interventions designed to improve reproductive outcomes in women with RIF undergoing ART. Search methods: We searched for randomised controlled trials (RCT) in electronic databases (Cochrane Gynaecology and Fertility Group (CGF), The Cochrane Central Register of Controlled Trials, MEDLINE Ovid, EMBASE Ovid, PsycINFO, PsycINFO Ovid, CINAHL, LILACS), trials registers (ClinicalTrials.gov, ISRCTN registry, The WHO International Clinical Trials Registry Platform, World Health Organization International Clinical Trials Registry Platform) and grey literature (OpenGrey); in addition, we handsearched the reference lists of included studies and similar reviews. We performed the last electronic search on 22 Feb 2018.Selection criteria: We considered eligible only truly randomised controlled trials comparing any intervention designed to improve outcomes in women with repeat implantation failure (RIF) compared to other intervention, placebo or no treatment. For study selection, we defined RIF as two or more previous failures Data collection and analysis: Two authors independently performed study selection, data extraction, and assessment of the risk of bias. Any disagreements were solved by consulting a third review author. Study\'s authors were contacted whenever needed to solve any queries. Results: the search retrieved 2794 records; from those, sixty-two studies were included, comprising 9308 participants, submitted to 26 different interventions. Data from 24 interventions and 8461 participants were pooled for quantitative analysis. We found no high or even moderate quality evidence that any of the tested interventions are really effective to improve reproductive outcomes of women with RIF undergoing a new IVF treatment. We observed low-quality evidence of benefit for women with RIF with the following interventions: assisted hatching, endometrial Injury, hysteroscopy, the use of human + recombinant FSH for ovarian stimulation and intrauterine hCG administration. All the other listed interventions did not allow any further conclusion: either very low-quality evidence or no evidence from RCTs. Conclusions: Evidence from RCTs does not support the use of any specific intervention for improving reproductive outcomes in women with RIF. All evidences were deemed of low to very low quality, which makes us uncertain of their real effectiveness on clinical practice. One should be aware that the employment of such interventions imposes additional expenses and risks. Additionally, the lack of universally accepted criteria for recurrent implantation failure is an important limitation for the advance of knowledge regarding this condition.More studies are needed to evaluate their real effect. Maybe even more importantly is to create universally accepted criteria for defining implantation failure; only them one will be able to test interventions for this specific group
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