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Influência da diminuição da temperatura sobre o fuso meiótico de oócitos de camundongas e de mulheres maturados in vitro / Low temperature influence on meiotic oocyte spindle of mice and humans after maturation in vitroClaudia Messias Gomes 14 June 2011 (has links)
Introdução: O fuso meiótico dos oócitos de mamíferos pode se despolimerizar quando exposto a pequenas variações de temperatura. Este fato já está bem estabelecido e estudado em oócitos maduros em metáfase II (MII). No entanto, pouco se sabe a respeito da influência da diminuição da temperatura sobre o fuso meiótico dos oócitos imaturos. Desse modo, este estudo tem como objetivos: 1) avaliar a influência da diminuição da temperatura sobre o fuso meiótico de oócitos de camundongas maturados in vitro e 2) avaliar o fuso meiótico em oócitos humanos maturados in vitro submetidos à criopreservação pela técnica de congelação lenta ou por vitrificação quando em estágio de vesícula germinativa. Métodos: Realizaram-se dois experimentos, denominados 1 e 2, sendo o primeiro em oócitos de camundongas e o segundo em oócitos humanos. No experimento 1 oócitos imaturos de camundongas nos estágios de metáfase I (MI), telófase I(TI) e MII foram cultivados nas seguintes temperaturas: 37º C (controle), temperatura ambiente (22oC) e 4º C por 0, 10, 30 e 60 minutos. Após este período de tempo o fuso meiótico oocitário foi avaliado por meio de microscopia de luz polarizada (MLP) (LC-Polscope-Oosight image software) e imunocitoquímica (IC). No experimento 2 oócitos em estágio de vesícula germinativa (GV) coletados de pacientes submetidas à indução da ovulação e fertilização in vitro, foram divididos de forma randômica em três grupos: oócitos a fresco (A), oócitos congelados pela técnica de congelação lenta (B) e oócitos congelados pela técnica de vitrificação (C). Os oócitos a fresco, os descongelados e os aquecidos foram maturados in vitro até estágio de (MII). A análise do fuso meiótico foi realizada por microscópio invertido equipado com uma câmera de vídeo analógica e um sistema de imagens que combina luz polarizada em cristal líquido (ICSI Guard Octax). Resultados: Experimento 1: No tempo 0 e à 37º C, todos os oócitos apresentavam o fuso meiótico visível tanto pela MLP quanto pela IC. À 4º C, o número de oócitos em MI com fuso meiótico visível por meio da MLP foi menor do que com a IC, e descresceu com o tempo, fato que também ocorreu, em menor proporção, com os oócitos em TI. No entanto, a 4º C, o reconhecimento do fuso meiótico dos oócitos em TI foi semelhante tanto para MLP como para IC. Quando os oócitos MII foram expostos à 4º C, a detecção do fuso meiótico teve descréscimo diretamente proporcional ao tempo de cultura quando foi utilizada a MLP, sendo que o mesmo ocorreu para a IC, porém de forma menos pronunciada. À temperatura ambiente houve um pequeno descéscimo na visualização do fuso meiótico tanto por MLP quanto por IC, porém este não foi estatisticamente significativo para os oócitos em TI. Experimento 2: A taxa de sobrevivência imediatamente após o descongelamento/ aquecimento foi de 44,6% para o grupo B e de 79% para o grupo C. Após 24 horas em cultura , estas taxas passaram para 29,2% e 69%, respectivamente. A mediana de tempo para maturação foi de 26 horas para os grupos A e C, e de 27 horas para o grupo B. Ao final da maturação in vitro a porcentagem de oócitos em MII foi menor no grupo B e semelhante nos grupos A e C. Assim como para a detecção do fuso meiótico que foi menor no grupo B e similar nos grupos A e C. Conclusões: Houve diferença na porcentagem de despolimerização do fuso meiótico em resposta à baixa temperatura entre os oócitos de camundongas nos diferentes estágios da divisão meiótica, sendo menor nos oócitos em TI. A porcentagem de despolimerização do fuso meiótico foi diretamente proporcional ao tempo de cultivo, à exceção dos oócitos em TI à temperatura ambiente. Os oócitos hmanos em GV vitrificados apresentaram melhores taxas de sobrevivência quando comparados com oócitos humanos em GV criopreservados pelo congelamento lento. Os oócitos humanos em GV vitrificados apresentaram taxas semelhantes de maturação in vitro e detecção do fuso meiótico polimerizado quando comparados a oócitos a fresco / Introduction: The meiotic spindle of most mammals is sensitive to cooling and depolymerizes even after a slight reduction in temperature. This is well described and studied on matured oocytes at metaphase II (MII). However, little is known about the influence of low temperatures under meiotic spindle of imature oocytes. In this way, we sougth to evaluate: 1) the influence of low temperatures on mice oocyte meiotic spindle matured in vitro e 2) the oocyte meiotic spindle from human oocytes matured in vitro and cryopreserved by slow-rate freezing or vitrification at GV stage. Methods: Two experiments were done: the first one on mice and the second one on women.At experiment 1, immature mice oocytes at metaphase I (MI), telophase I (TI) and MII were cultured at 37º C (control), room temperature (22oC) and 4º C for 0, 10, 30 and 60 minutes and then spindle analysis was made with polarized light microscopy (PLM) (LC-Polscope-Oosight image software) or immunocytochemistry (ICC). At experiment 2, GV oocytes retrieved from women submitted to ovulation induction and in vitro fertilization were randomly divided in three groups: fresh oocytes (A), cryopreserved by slow-freezing (B) and cryopreserved by vitrification (C). Fresh, thawed and warmed oocytes were matured in vitro to metaphase II oocytes (MII). A meiotic spindle analysis was done by polarized light microscopy (ICSI Guard Octax). Results: Experiment 1: At time 0 min and 37º C, all oocytes had polymerized spindles both at PLM or ICC. At 4º C, the number of MI oocytes with detectable spindles at PLM was smaller than those analysed by ICC, and it decreased with time, which had also occured with TI oocytes at a smaller proportion. However, at 4º C, TI meiotic spindle recognition with polarized light microscopy and ICC was comparable. When MII oocytes were cultured at 4º C, the spindle visualization decreased proportionally in correlation with culture time at PLM, and the same happened with ICC in a less pronounced manner. At room temperature there was a little descrease regarding visualization of meiotic spindle, both at PLM and ICC, altought it was not significant for TI oocytes. Experiment 2: Oocyte survival immediately after thawing/warming were 44.6% for group B and 79% for group C. After 24 hours of culture, oocyte survival was 29.2% and 69%, respectively. The median time for maturation was 26 hours for groups A and C, and 27 hours for group B. The percentage of MII after maturation in vitro were smaller in group B and similar between groups A and C. The same oocured for spindle visualization which were lower in group B and similar between groups A and C. Conclusions: There was a difference on the percentages of meiotic spindle depolymerization in response to cooling in mice oocytes at different stages of meiotic division. Spindle depolymerization was lower in TI. Also, meiotic spindle depolimerization was proportional to culture time, except for TI oocytes at room temperature.Vitrified GV oocytes had a better survival when warmed, compared to slow-rate frozen oocytes. Vitrified GV oocytes had similar maturation in vitro rates and polymerized spindles detection when compared to fresh oocytes
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Influência da diminuição da temperatura sobre o fuso meiótico de oócitos de camundongas e de mulheres maturados in vitro / Low temperature influence on meiotic oocyte spindle of mice and humans after maturation in vitroGomes, Claudia Messias 14 June 2011 (has links)
Introdução: O fuso meiótico dos oócitos de mamíferos pode se despolimerizar quando exposto a pequenas variações de temperatura. Este fato já está bem estabelecido e estudado em oócitos maduros em metáfase II (MII). No entanto, pouco se sabe a respeito da influência da diminuição da temperatura sobre o fuso meiótico dos oócitos imaturos. Desse modo, este estudo tem como objetivos: 1) avaliar a influência da diminuição da temperatura sobre o fuso meiótico de oócitos de camundongas maturados in vitro e 2) avaliar o fuso meiótico em oócitos humanos maturados in vitro submetidos à criopreservação pela técnica de congelação lenta ou por vitrificação quando em estágio de vesícula germinativa. Métodos: Realizaram-se dois experimentos, denominados 1 e 2, sendo o primeiro em oócitos de camundongas e o segundo em oócitos humanos. No experimento 1 oócitos imaturos de camundongas nos estágios de metáfase I (MI), telófase I(TI) e MII foram cultivados nas seguintes temperaturas: 37º C (controle), temperatura ambiente (22oC) e 4º C por 0, 10, 30 e 60 minutos. Após este período de tempo o fuso meiótico oocitário foi avaliado por meio de microscopia de luz polarizada (MLP) (LC-Polscope-Oosight image software) e imunocitoquímica (IC). No experimento 2 oócitos em estágio de vesícula germinativa (GV) coletados de pacientes submetidas à indução da ovulação e fertilização in vitro, foram divididos de forma randômica em três grupos: oócitos a fresco (A), oócitos congelados pela técnica de congelação lenta (B) e oócitos congelados pela técnica de vitrificação (C). Os oócitos a fresco, os descongelados e os aquecidos foram maturados in vitro até estágio de (MII). A análise do fuso meiótico foi realizada por microscópio invertido equipado com uma câmera de vídeo analógica e um sistema de imagens que combina luz polarizada em cristal líquido (ICSI Guard Octax). Resultados: Experimento 1: No tempo 0 e à 37º C, todos os oócitos apresentavam o fuso meiótico visível tanto pela MLP quanto pela IC. À 4º C, o número de oócitos em MI com fuso meiótico visível por meio da MLP foi menor do que com a IC, e descresceu com o tempo, fato que também ocorreu, em menor proporção, com os oócitos em TI. No entanto, a 4º C, o reconhecimento do fuso meiótico dos oócitos em TI foi semelhante tanto para MLP como para IC. Quando os oócitos MII foram expostos à 4º C, a detecção do fuso meiótico teve descréscimo diretamente proporcional ao tempo de cultura quando foi utilizada a MLP, sendo que o mesmo ocorreu para a IC, porém de forma menos pronunciada. À temperatura ambiente houve um pequeno descéscimo na visualização do fuso meiótico tanto por MLP quanto por IC, porém este não foi estatisticamente significativo para os oócitos em TI. Experimento 2: A taxa de sobrevivência imediatamente após o descongelamento/ aquecimento foi de 44,6% para o grupo B e de 79% para o grupo C. Após 24 horas em cultura , estas taxas passaram para 29,2% e 69%, respectivamente. A mediana de tempo para maturação foi de 26 horas para os grupos A e C, e de 27 horas para o grupo B. Ao final da maturação in vitro a porcentagem de oócitos em MII foi menor no grupo B e semelhante nos grupos A e C. Assim como para a detecção do fuso meiótico que foi menor no grupo B e similar nos grupos A e C. Conclusões: Houve diferença na porcentagem de despolimerização do fuso meiótico em resposta à baixa temperatura entre os oócitos de camundongas nos diferentes estágios da divisão meiótica, sendo menor nos oócitos em TI. A porcentagem de despolimerização do fuso meiótico foi diretamente proporcional ao tempo de cultivo, à exceção dos oócitos em TI à temperatura ambiente. Os oócitos hmanos em GV vitrificados apresentaram melhores taxas de sobrevivência quando comparados com oócitos humanos em GV criopreservados pelo congelamento lento. Os oócitos humanos em GV vitrificados apresentaram taxas semelhantes de maturação in vitro e detecção do fuso meiótico polimerizado quando comparados a oócitos a fresco / Introduction: The meiotic spindle of most mammals is sensitive to cooling and depolymerizes even after a slight reduction in temperature. This is well described and studied on matured oocytes at metaphase II (MII). However, little is known about the influence of low temperatures under meiotic spindle of imature oocytes. In this way, we sougth to evaluate: 1) the influence of low temperatures on mice oocyte meiotic spindle matured in vitro e 2) the oocyte meiotic spindle from human oocytes matured in vitro and cryopreserved by slow-rate freezing or vitrification at GV stage. Methods: Two experiments were done: the first one on mice and the second one on women.At experiment 1, immature mice oocytes at metaphase I (MI), telophase I (TI) and MII were cultured at 37º C (control), room temperature (22oC) and 4º C for 0, 10, 30 and 60 minutes and then spindle analysis was made with polarized light microscopy (PLM) (LC-Polscope-Oosight image software) or immunocytochemistry (ICC). At experiment 2, GV oocytes retrieved from women submitted to ovulation induction and in vitro fertilization were randomly divided in three groups: fresh oocytes (A), cryopreserved by slow-freezing (B) and cryopreserved by vitrification (C). Fresh, thawed and warmed oocytes were matured in vitro to metaphase II oocytes (MII). A meiotic spindle analysis was done by polarized light microscopy (ICSI Guard Octax). Results: Experiment 1: At time 0 min and 37º C, all oocytes had polymerized spindles both at PLM or ICC. At 4º C, the number of MI oocytes with detectable spindles at PLM was smaller than those analysed by ICC, and it decreased with time, which had also occured with TI oocytes at a smaller proportion. However, at 4º C, TI meiotic spindle recognition with polarized light microscopy and ICC was comparable. When MII oocytes were cultured at 4º C, the spindle visualization decreased proportionally in correlation with culture time at PLM, and the same happened with ICC in a less pronounced manner. At room temperature there was a little descrease regarding visualization of meiotic spindle, both at PLM and ICC, altought it was not significant for TI oocytes. Experiment 2: Oocyte survival immediately after thawing/warming were 44.6% for group B and 79% for group C. After 24 hours of culture, oocyte survival was 29.2% and 69%, respectively. The median time for maturation was 26 hours for groups A and C, and 27 hours for group B. The percentage of MII after maturation in vitro were smaller in group B and similar between groups A and C. The same oocured for spindle visualization which were lower in group B and similar between groups A and C. Conclusions: There was a difference on the percentages of meiotic spindle depolymerization in response to cooling in mice oocytes at different stages of meiotic division. Spindle depolymerization was lower in TI. Also, meiotic spindle depolimerization was proportional to culture time, except for TI oocytes at room temperature.Vitrified GV oocytes had a better survival when warmed, compared to slow-rate frozen oocytes. Vitrified GV oocytes had similar maturation in vitro rates and polymerized spindles detection when compared to fresh oocytes
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Aspecto histológico do esmalte decíduo e influência do material restaurador após a indução de formação de lesão artificial de cárie por diferentes métodosRamos, Carolina Júdica [UNESP] 29 June 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006-06-29Bitstream added on 2014-06-13T20:01:20Z : No. of bitstreams: 1
ramos_cj_dr_sjc.pdf: 1515717 bytes, checksum: 019772bef1d6b1fc4351709e977b5ee8 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O objetivo deste estudo in vitro foi analisar, ao microscópio de luz polarizada, os aspectos histológicos do esmalte decíduo, empregando-se diferentes modelos de indução de formação de lesão artificial de cárie. Avaliou-se também a influência de dois materiais restauradores na formação da lesão de cárie secundária quando submetidos aos mesmos modelos. Foram selecionados vinte dentes apresentando lesão natural de mancha branca de cárie (grupo controle) e quarenta dentes clinicamente hígidos, divididos em dois grupos conforme o modelo de indução de formação de lesão de cárie. Após este período, os espécimes foram incluídos em resina e seccionados longitudinalmente obtendo-se secções de 100æm de espessura, que foram embebidas em água destilada ou quinolina para análise ao microscópio de luz polarizada. Os resultados obtidos na primeira parte do estudo revelaram a formação das quatro zonas histológicas da lesão de mancha branca nos dois modelos empregados, porém morfologicamente distintas. Na segunda parte, os valores de profundidade da lesão externa, obtidos por meio de análise histomorfométrica, foram submetidos ao teste estatístico de análise de variância (ANOVA) constatando-se que o grupo do cimento de ionômero de vidro exibiu profundidade da lesão externa significantemente menor do que o grupo restaurado com resina composta, independentemente do modelo de indução. As amostras do G4 apresentaram maior ocorrência de zonas de inibição do que as do G5. Concluiu-se que os modelos de indução foram eficientes na formação da lesão artificial de cárie, e que independentemente do modelo o CIV foi mais eficiente na inibição da formação de lesões de cárie. / The aim of this in vitro study was to compare by polarized light microscopy the histopathological appearance of caries-like lesions of enamel created artificially in primary teeth based on different models. Methods: 60 deciduous human molars were used. In G1 (n=20): control group, the specimens with natural white spot lesions, examined in incident light, were stored in deionized water for 14 days. After this, longitudinal ground sections were taken from all groups and examined while immersed in water or quinoline using polarized light microscopy techniques. Buccal class V restorations were prepared in 40 deciduous human molars with margins in enamel that were randomly divided into two groups (n=10) using a hybrid resin composite (Z-250) and a conventional glass ionomer cement (Fuji IX GP Fast). After the restorative procedures, all teeth surfaces were coated with nail polish, except for the restoration area and 1mm rim of tooth structure. In order to induce artificial carious lesions, the specimens were immersed into the models. After this, the specimens were prepared for polarized light microscopy in an imbibition's media of water. The results showed the development of caries lesions in all groups Areas of positive birefringence were seen in the subsurface enamel with negatively birefringence surface zone. The data was analyzed by ANOVA test (5%) and the specimens restored with glass ionomer cement exhibited the depth of caries significantly lower than the group restored with composite resin. It was concluded that the restorative material could influence the demineralization of primary enamel.
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[en] DEVELOPMENT OF A DIGITAL MICROSCOPY SYSTEM FOR AUTOMATIC CLASSIFICATION OF HEMATITE TYPES IN IRON ORE / [pt] DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA DE MISCROSCOPIA DIGITAL PARA CLASSIFICAÇÃO AUTOMÁTICA DE TIPOS DE HEMATITA EM MINÉRIO DE FERROJULIO CESAR ALVAREZ IGLESIAS 30 July 2013 (has links)
[pt] O minério de ferro é um material policristalino oriundo de processos naturais complexos durante tempos geológicos, que dão origem a características intrínsecas e comportamento industrial variado. A grande maioria dos minérios de ferro brasileiro é essencialmente hematítico. A hematita pode ser classificada como lobular, lamelar, granular, microcristalina ou martita. Na industria mineral, esta caracterização é tradicionalmente realizada por operadores humanos a partir de observação de amostras de microscópio ótico, sujeita a grandes variações. Assim, é relevante desenvolver um procedimento que permita a discriminação dos diferentes tipos de hematita e a medida de características tais como o tamanho do cristal. Esta tese propõe um sistema que mede e classifica automaticamente tipos texturais de hematita baseado no processamento e na análise de imagens de microscopia ótica, em campo claro, polarização linear e polarização circular. Foram desenvolvidos rotinas para aquisição, registro,, segmentação, reconhecimento e análise morfológica de cristais hematita. A segmentação automática de cristais de hematita foi baseada no calculo da distância espectral, a fim de controlar o crescimento de regiões partindo das sementes. Os resultados da identificação dos cristais obtidos, tanto nas imagens obtidas com polarização linear quanto com polarização circular, foram muito promissores. Atributos de tamanho e forma dos cristais identificados foram obtidos. Estes dados foram usados como conjunto de treinamento para classificadores supervisionados, permitindo reconhecer as classes de hematita granular, lamelar e lobular. Taxas de acertos globais próximas a 98 por cento forma obtidas, tanto para autovalidação, quanto para avaliação cruzada. / [en] Iron ore is a polycrytalline material created by complex natural process during geological period, wich give rise to intrinsic characteristics and varied industrial behavior. The vast majority of the Brazilian iron ores belong essentially to the hematitic type. Hematite can be classified as lobular, lamelar, granular micro-crystalline or martite. In the mineral industry, the characterion of iron ore and its agglomerates is traditionally developed by human operatorsform the observation of samples under the optical microscop, wich may suffer large variations. Thus, it is important to develop a procedure that allows the discrimation of the different hematite types and the measurement of characteristics suchs crystal size. The present thesis proposes a system for the automatic classification of hematite textural types, based of digital on processing and analysis of optical microscopy images, in bright field, linear and circular polarized light. Routines were developed for the acquisition, registration, recognition and morphological analysis of hematite crytals. The automatic segmentation of hematite crystals was based on calculating the spectral distance, in order to control the region expansion form the seeds. The results regarding the identification of the obtained cystals were very promising. Size and shape attributes were obtained and used as a training set for supervised classifiers, leading to the recognition of granular, lamelar and lobular hematite classes. Global sucess rates close to 98 percent were obtained concerning self-validation as well crossed validation.
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Caracterização de aspectos morfológicos e ultra-estruturais do ciclo de vida de microsporidios encontrados em peixes da Região Amazônica / Characterization of morphologic and ultrastructural aspects of the life cycle of the microsporidia found in fish of the Amazon regionMATOS, Edilson Rodrigues 28 March 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Este trabalho apresenta resultados obtidos em microscopia de luz (ML), microscopia eletrônica de transmissão (TEM) e microscopia eletrônica de varredura (SEM) do ciclo de vida de algumas espécies de microsporídios (phylum Microsporidia Balbiani, 1882), parasitas da fauna ictiológica da região amazônica. Especial destaque é dado aos aspectos ultra-estruturais das diferentes fases do ciclo de vida, com atenção especial para as células esporais, que são as que caracterizam os diferentes gêneros e as diferentes espécies. O tecido hospedeiro é relacionado aos aspectos de lise, que ocorrem freqüentemente, bem como aspectos ultra-estruturais de xenomas que ocorrem em certas espécies destes parasitas. / This work describes the results in the light (LM), transmission electron microscopy (TEM) and scanning electron microscopy (SEM) obtained of the life cycle of some microsporidian species (phylum Microsporidia Balbiani, 1882) parasites of the ichthyofauna of the Amazon region. Emphasis special to the ultrastructural aspects of the different life cycle phases with evidence of the spores was given. The spores and life cycle stages characterized the different genus and species. The ultrastructural organization of the host tissues with the lysed aspects, that frequently occurred, and the ultrastructural aspects of the xenoma, was discussed.
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Análise da profundidade de desgaste e da perda mineral no esmalte subjacente à microabrasão após técnica microabrasiva.Lima, Júlia Magalhães da Costa 11 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The main effect of the microabrasion in the enamel is significant erosion. However,
there is a gap in the literature about validated and reproducible assessment of the
depth of erosion in the enamel surface which is originally curve. AIMS: Evaluate
depth of erosion and mineral loss of enamel produced by microabrasion technique in
original coronary surface of human teeth. METHODS AND MATERIALS: 40
extracted human molars were randomly spited in four groups, with 10 specimens
each, in accordance with the microabrasive treatment: AC- 18% hydrochloric acid
and pumice, AF 37% phosphoric acid and pumice, OP Opalustre and WRM
Whiteness RM. Each specimens had buccal surface´s laterals isolated so that the
central area received the microabrasion treatment. After this procedure, transverse
slices not demineralized were prepared and submitted to microradiography and
analysis in Polarized Light Microscope. One own terminology had created for the
morphology of the interface enamel normal-microabrasioned. This served as base to
introduction of a profilometry technique with analysis of digital images, in order to get
the depth of erosion on microabrasion´s area. The Intraclass Correlation Test was
applied to test technique´s reproducibility. The mineral loss and the depth which it
happened had analyzed by transverses plotted at equidistant points of the limit
enamel normal-microabrasioned. The dates were analyzed with ANOVA test (p <
0.05). RESULTS: The profilometry technique achieved a good reproducibility
(Intraclass Correlation Test of 0,9998) and was validated internally. The AC group
was the most aggressive, with a greater depth of erosion (110,51 ± 41,21 μm), and a
greater mineral loss (13 ± 3 peso %), with significant difference between WRM group
(p < 0,05; 9,41± 4,4 peso %) and OP group (p < 0,05; 9,0 ± 3,8 peso %). The OP
group, on the other hand, was the less aggressive, with the lowest values in all
parameters analyzed, presenting depth of erosion less than AC group (p < 0,0001),
WRM group (p < 0,001; 86,24 ± 27,99 μm) and AF group (p < 0,05; 74,46 ± 42,06
μm). The others two groups achieved intermediate results for depth of erosion and
mineral loss. The depth of mineral loss was greater than on AF group (31,38 ± 20,30
μm), however, there wasn´t statistical difference between the groups.
CONCLUSIONS: Based on own terminology for the interface enamel normalmicroabrasioned
and on the implementation of new technique of profilometry, the
agents tested showed a significant difference in the depth of erosion, which was
consistent with the mineral loss. However, there wasn´t difference in the depth of
mineral loss. Furthermore the new technique of profilometry is proposed to fill a gap
in the literature, allowing the determination of physical depth of erosion in areas
naturally curves of hard biological tissues. / O principal efeito da microabrasão no esmalte dental é uma erosão significativa.
Porém, existe uma lacuna na literatura no que concerne à avaliação validada e
reprodutível da profundidade de desgaste na superfície dental natural. OBJETIVOS:
Avaliar a profundidade de desgaste e a perda mineral do esmalte dentário resultante
da técnica de microabrasão na superfície coronária original de dentes humanos.
MATERIAIS E MÉTODOS: 40 terceiros molares humanos extraídos foram divididos
aleatoriamente em 4 grupos, de 10 espécimes cada, de acordo com o material
microabrasivo utilizado: AC - ácido clorídrico a 18% e pedra-pomes, AF - ácido
fosfórico a 37% e pedra-pomes, OP - Opalustre® e WRM - Whiteness RM®. Cada
elemento teve as laterais da face vestibular protegidas para que apenas a área
central fosse exposta aos agentes microabrasivos. Após o procedimento de
microabrasão, cortes transversais não desmineralizados foram preparados e
submetidos à radiomicrografia e análise em Microscopia de Luz Polarizada. Uma
terminologia própria foi formulada para a morfologia da interface esmalte normalmicroabrasionado.
Esta serviu de base à introdução de uma Técnica de Perfilometria
com Análise de Imagens Digitais, com o intuito de obter a profundidade de desgaste
ao longo da área microabrasionada. O teste de correlação intraclasse foi aplicado
para testar a reprodutibilidade da técnica. A quantidade da perda mineral e a
profundidade em que esta ocorreu foram analisadas em transversais traçadas em
pontos eqüidistantes do limite esmalte normal-microabrasionado. Os dados obtidos
foram analisados com o teste ANOVA (p < 0,05). RESULTADOS: A Técnica de
Perfilometria obteve uma boa reprodutibilidade (coeficiente de correlação intraclasse
de 0,9998) e foi validada internamente. O grupo AC foi o mais agressivo,
apresentando a maior profundidade de desgaste (110,51 ± 41,21 μm), e a maior
perda mineral (13 ± 3 peso %), com diferenças significantes em relação aos grupos
WRM (p < 0,05; 9,41± 4,4 peso %) e OP (p < 0,05; 9,0 ± 3,8 peso %). O grupo OP,
por outro lado, foi o menos agressivo com os menores valores para todos os
parâmetros analisados, apresentando uma profundidade de desgaste menor em
relação aos grupos AC (p < 0,0001), WRM (p < 0,001; 86,24 ± 27,99 μm) e AF (p <
0,05; 74,46 ± 42,06 μm). Os outros dois grupos apresentaram resultados
intermediários para profundidade de desgaste e quantidade de perda mineral. Não
houve diferença quanto à profundidade de perda mineral CONCLUSÃO: Com base
em uma terminologia própria para a interface esmalte normal-microabrasionado e na
aplicação de uma nova Técnica de Perfilometria, os agentes testados mostraram
uma significativa diferença quanto à profundidade de desgaste, que foi condizente
com a perda mineral. A nova Técnica de Perfilometria propõe o preenchimento de
uma lacuna na literatura, permitindo a determinação física de profundidade de
desgaste em superfícies naturalmente curvas de tecidos biológicos duros.
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Arranjo das fibras gengivais transeptais de ratos Wistar: estudo histomorfométrico e histoquímicoOliveira, Roberto Sotto-Maior Fortes de 03 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-03 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / As fibras transeptais situam-se na lâmina própria da gengiva entre dois dentes adjacentes. São comumente descritas como um grupo de fibras colágenas inseridas no cemento de um dente que seguem diretamente por sobre a crista óssea alveolar inserindo-se em uma região correspondente no cemento do dente adjacente. De maneira distinta, relatou-se na literatura que as fibras transeptais não são contínuas ao longo de toda sua extensão; são originadas dos dentes adjacentes, entrelaçando-se na região central do espaço interproximal. Com o presente estudo, objetivou-se avaliar e quantificar o arranjo das fibras gengivais transeptais empregando-se análise histomorfométrica e histoquímica em cortes histológicos sagitais da região entre primeiro e segundo molares da maxila de 12 ratos Wistar machos. As fibras colágenas foram coradas pelo método de picro-sirius e analisadas por microscopia de luz polarizada linear, processamento e análise digital de imagem baseados em métodos de filtragem e medição por transformada de Fourier. Foram realizadas medidas histomorfométricas de orientação, densidade e dimensão fractal das fibras. O brilho máximo apresentado pelas fibras foi mensurado pelo histograma de intensidade. Os parâmetros quantitativos foram comparados entre três regiões de interesse ao longo da extensão da gengiva interproximal ocupada pelas fibras transeptais utilizando-se análise de variância (ANOVA) seguida de testes post hoc de Bonferroni ou Tamhane T2. Houve um aumento significativo (p < 0,05) nos parâmetros de densidade de ocupação e dimensão fractal das fibras pertencentes à região central quando comparada às regiões próximas aos dentes, sem haver diferença na orientação e na intensidade de brilho das fibras. Os resultados demonstraram quantitativamente um arranjo mais denso de fibras na região central, reforçando o conceito de que as fibras transeptais entrelaçam-se nesta região. / The transeptal fibers are located in the lamina propria of the gingiva between adjacent teeth. They are often described as a group of collagen fibers embedded in the cementum of one tooth that follows a straight path over the alveolar bone crest and embeds itself in the cementum of the adjacent tooth. In a distinct way, it was reported in the literature that the transeptal fibers are not continuous over its full length but originates from the adjacent teeth interlacing in the central area of the interproximal gingiva. The present study aimed to evaluate and quantitate the gingival transseptal fibers arrangement by histomorphometry and histochemistry of sagittally cut tissue sections of the interdental region between first and second maxilar molar teeth of 12 male Wistar rat. The collagen fibers were stained with Picrosirius red staining and assessed with linear polarized light microscopy, digital image processing and analysis based on Fourier transform measurements and filtering techniques. Histomorphometrical parameters like fiber orientation, area fraction and fractal dimension were measured. The maximal brilliance presented by the fibers was evaluated using intensity histogram measurements. These quantitative parameters were compared among three different regions of interest along the length of the interdental gingiva using one-way analysis of variance (ANOVA) and Bonferroni’s or Tamhane’s T2 post hoc tests. There was an increase (p < 0.05) in area fraction and fractal dimension parameters in the central region compared to regions near the teeth, and no difference in the orientation and maximal brilliance of fibers among the tree regions. Our results quantitative demonstrated a denser arrangement of the fibers in the central region reinforcing the model of an interlacement of the transseptal fibers in that region.
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SEGMENTAÇÃO DE GRÃOS DE HEMATITA EM AMOSTRAS DE MINÉRIO DE FERRO POR ANÁLISE DE IMAGENS DE LUZ POLARIZADA / HEMATITE GRAIN SEGMENTATION OF IRON ORE SAMPLES BY POLARIZED LIGHT IMAGE ANALYSISRosa, Marlise 19 February 2008 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The aim of the present work is to classify co-registered pixels of stacks of polarized light images of iron ore into their respective crystalline grains or pores, thus producing grain segmented images that can be analyzed by their size, shape and orientation distributions, as
well as their porosity and the size and morphology of the pores. Polished sections of samples of hematite-rich ore are digitally imaged in a rotating polarizer microscope at varying planepolarization angles. An image stack is produced for every field of view, where each image
corresponds to a polarizer position. Any point in the sample is registered to the same pixel coordinates at all images in the stack. The resulting set of intensities for each pixel is directly related to the orientation of the crystal sampled at the corresponding position. Multivariate
analysis of the sets of intensities leads to the classification of the pixels into their respective
crystalline grains. Individual hematite grains of iron ore, as well as their pores, are segmented. The results are compared to those obtained by visual point counting methods. / O objetivo do presente trabalho é classificar pixels co-registrados de pilhas de imagens de luz polarizada de minério de ferro nos seus respectivos grãos cristalinos ou poros, produzindo assim imagens segmentadas por grãos que podem ser analisados quanto às suas distribuições de tamanho, forma e orientação, bem como sua porosidade, tamanho e forma dos poros. Seções polidas de amostras de minério de ferro rico em hematita foram imageadas difratalmente em um microscópio com polarizador giratório em ângulos variados de
polarização. Uma pilha de imagens foi produzida para cada campo na qual cada imagem corresponde a uma orientação do polarizador. Cada ponto na amostra foi registrado nas
mesmas coordenadas em todas as imagens da pilha. O conjunto resultante de intensidades de cada pixel está diretamente relacionado com a orientação do cristal amostrado na posição correspondente. A análise multivariada dos conjuntos de intensidades leva à classificação dos
pixels nos seus respectivos grãos cristalinos. Grãos individuais de hematita do minério de ferro, bem como os seus poros foram segmentados. Os resultados foram comparados com
aqueles obtidos pelo método de contagem dos pontos, ou seja, por inspeção visual.
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Efeito do uso sistêmico de alendronato sódico no tecido ósseo e nas estruturas dentárias mineralizadas: estudo químico, mecânico e morfológico, em modelo murino / Effect of the systemic use of sodium alendronate on bone tissue and mineralized dental structures: A chemical, mechanical and morphological study in a murine model.Marília Pacifico Lucisano 10 December 2010 (has links)
Os bisfosfonatos representam uma classe de drogas que agem sobre o metabolismo ósseo e são amplamente utilizadas na prevenção e tratamento de estados osteopênicos e osteoporóticos. Os objetivos do presente estudo foram avaliar, in vivo, o efeito do uso sistêmico de alendronato sódico: na densidade mineral óssea de ratos, por meio da densitometria óptica radiográfica e da técnica de absortometria radiológica de dupla energia (DXA); e nas estruturas dentárias mineralizadas de incisivos murinos, por meio da espectrometria na região do infravermelho, espectroscopia de fluorescência, microdureza transversal, microscopia eletrônica de varredura e microscopia de luz polarizada. Foram utilizados 45 ratos Wistar, com 36-42 dias de idade, pesando em média 200-230g, os quais foram divididos em dois grupos: experimental (n= 25) e controle (n= 20). No grupo experimental foram administradas duas doses semanais de 1mg/Kg de alendronato de sódio quimicamente puro diluído em água destilada, via gavagem, enquanto que os animais do grupo controle receberam apenas água destilada. Decorrido o período de 60 dias, os animais foram mortos por sobredose anestésica e, em seguida, foram extraídos os incisivos superiores e removidas as tíbias. As tíbias foram submetidas à avaliação da densidade mineral óssea por meio de análise radiográfica e da técnica de absortometria radiológica de dupla energia (DXA). Os incisivos superiores foram submetidos às seguintes avaliações: análise química por espectrometria na região do infravermelho e espectroscopia de fluorescência, microdureza transversal do esmalte e da dentina; microscopia eletrônica de varredura e microscopia de luz polarizada. Os resultados numéricos obtidos foram submetidos à análise estatística por meio do teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis, utilizando o software SAS (Statistical Analysis System) for Windows versão 9.1.3. O nível de significância adotado foi de 5%. O grupo experimental apresentou valores de densidade mineral óssea superiores (p<0,05) em relação ao grupo controle, pelos métodos da densitometria óptica radiográfica e DXA. A análise química pelos métodos de espectrometria na região do infravermelho e espectroscopia de fluorescência permitiu detectar a presença do alendronato na estrutura dentária mineralizada do grupo experimental e que a porcentagem dessa incorporação foi de 0,0018% por elemento dental. Os resultados da microdureza transversal do esmalte e da dentina não revelaram diferença estatisticamente significante entre os grupos experimental e controle (p>0,05). Não foram observadas diferenças morfológicas significativas entre as amostras de ambos os grupos por meio da análise por microscopia eletrônica de varredura e microscopia de luz polarizada. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que o tratamento com alendronato sódico provocou aumento na densidade mineral óssea da metáfise proximal da tíbia e que o alendronato incorporou-se nas estruturas dentárias mineralizadas, porém sem provocar efeitos significativos na microdureza e na morfologia do esmalte e da dentina de incisivos de ratos. / Bisphosphonates represent a class of drugs that act on bone metabolism and are widely used in the prevention and treatment of osteopenic and osteoporotic states. The objectives of this study were to evaluate, in vivo, the effect of the systemic use of sodium alendronate on: the mineral bone density of rats, by radiographic optical densitometry and dual-energy x-ray absorptiometry (DXA); the mineralized dental structures of murine incisors, by analysis of infrared (IR) spectrometry, fluorescence spectroscopy, cross-sectional microhardness (CSMH), scanning electron microscopy (SEM) and polarized light microscopy (PLM). Forty-five Wistar rats aged 36-42 days and weighing 200-230 g were assigned to two groups: experimental (n= 25) and control (n= 20). The experimental group received two weekly doses of 1 mg/kg of chemically pure sodium alendronate diluted in distilled water, via gavage, while the animals of the control group received only distilled water. After 60 days, the animals were killed by anesthetic overdose, and the maxillary incisors were extracted and the tibias were removed. The mineral bone density of the tibias was analyzed radiographically and by DXA. The maxillary incisors were subjected to the following evaluations: chemical analysis by IR spectrometry and fluorescence spectroscopy, enamel and dentin CSMH, SEM and PLM. The results were subjected to statistical analysis by the Kruskal-Wallis non-parametric test, using the SAS (Statistical Analysis System) software for Windows version 9.1.3. The significance level was set at 5%. The experimental group presented higher mineral bone density (p<0.05) than the control group, by radiographic optical densitometry and DXA. The chemical analysis by IR spectrometry and fluorescence spectroscopy revealed the presence of alendronate in the mineralized dental structure of the specimens of the experimental group, with a percentage of incorporation of 0.0018% per tooth. The results of enamel and dentin CSMH did not show statistically significant difference between the experimental and control groups (p>0.05). There were no significant morphological differences among the specimens of the groups by SEM and PLM. Based on the obtained results, it may be concluded that the treatment with sodium alendronate caused an increase in the mineral bone density of the proximal tibial metaphysis, and that alendronate was incorporated in the mineralized dental structures without causing significant effects in the enamel and dentin microhardness and morphology of rat incisors.
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Efeito do uso sistêmico de alendronato sódico no tecido ósseo e nas estruturas dentárias mineralizadas: estudo químico, mecânico e morfológico, em modelo murino / Effect of the systemic use of sodium alendronate on bone tissue and mineralized dental structures: A chemical, mechanical and morphological study in a murine model.Lucisano, Marília Pacifico 10 December 2010 (has links)
Os bisfosfonatos representam uma classe de drogas que agem sobre o metabolismo ósseo e são amplamente utilizadas na prevenção e tratamento de estados osteopênicos e osteoporóticos. Os objetivos do presente estudo foram avaliar, in vivo, o efeito do uso sistêmico de alendronato sódico: na densidade mineral óssea de ratos, por meio da densitometria óptica radiográfica e da técnica de absortometria radiológica de dupla energia (DXA); e nas estruturas dentárias mineralizadas de incisivos murinos, por meio da espectrometria na região do infravermelho, espectroscopia de fluorescência, microdureza transversal, microscopia eletrônica de varredura e microscopia de luz polarizada. Foram utilizados 45 ratos Wistar, com 36-42 dias de idade, pesando em média 200-230g, os quais foram divididos em dois grupos: experimental (n= 25) e controle (n= 20). No grupo experimental foram administradas duas doses semanais de 1mg/Kg de alendronato de sódio quimicamente puro diluído em água destilada, via gavagem, enquanto que os animais do grupo controle receberam apenas água destilada. Decorrido o período de 60 dias, os animais foram mortos por sobredose anestésica e, em seguida, foram extraídos os incisivos superiores e removidas as tíbias. As tíbias foram submetidas à avaliação da densidade mineral óssea por meio de análise radiográfica e da técnica de absortometria radiológica de dupla energia (DXA). Os incisivos superiores foram submetidos às seguintes avaliações: análise química por espectrometria na região do infravermelho e espectroscopia de fluorescência, microdureza transversal do esmalte e da dentina; microscopia eletrônica de varredura e microscopia de luz polarizada. Os resultados numéricos obtidos foram submetidos à análise estatística por meio do teste não-paramétrico de Kruskal-Wallis, utilizando o software SAS (Statistical Analysis System) for Windows versão 9.1.3. O nível de significância adotado foi de 5%. O grupo experimental apresentou valores de densidade mineral óssea superiores (p<0,05) em relação ao grupo controle, pelos métodos da densitometria óptica radiográfica e DXA. A análise química pelos métodos de espectrometria na região do infravermelho e espectroscopia de fluorescência permitiu detectar a presença do alendronato na estrutura dentária mineralizada do grupo experimental e que a porcentagem dessa incorporação foi de 0,0018% por elemento dental. Os resultados da microdureza transversal do esmalte e da dentina não revelaram diferença estatisticamente significante entre os grupos experimental e controle (p>0,05). Não foram observadas diferenças morfológicas significativas entre as amostras de ambos os grupos por meio da análise por microscopia eletrônica de varredura e microscopia de luz polarizada. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que o tratamento com alendronato sódico provocou aumento na densidade mineral óssea da metáfise proximal da tíbia e que o alendronato incorporou-se nas estruturas dentárias mineralizadas, porém sem provocar efeitos significativos na microdureza e na morfologia do esmalte e da dentina de incisivos de ratos. / Bisphosphonates represent a class of drugs that act on bone metabolism and are widely used in the prevention and treatment of osteopenic and osteoporotic states. The objectives of this study were to evaluate, in vivo, the effect of the systemic use of sodium alendronate on: the mineral bone density of rats, by radiographic optical densitometry and dual-energy x-ray absorptiometry (DXA); the mineralized dental structures of murine incisors, by analysis of infrared (IR) spectrometry, fluorescence spectroscopy, cross-sectional microhardness (CSMH), scanning electron microscopy (SEM) and polarized light microscopy (PLM). Forty-five Wistar rats aged 36-42 days and weighing 200-230 g were assigned to two groups: experimental (n= 25) and control (n= 20). The experimental group received two weekly doses of 1 mg/kg of chemically pure sodium alendronate diluted in distilled water, via gavage, while the animals of the control group received only distilled water. After 60 days, the animals were killed by anesthetic overdose, and the maxillary incisors were extracted and the tibias were removed. The mineral bone density of the tibias was analyzed radiographically and by DXA. The maxillary incisors were subjected to the following evaluations: chemical analysis by IR spectrometry and fluorescence spectroscopy, enamel and dentin CSMH, SEM and PLM. The results were subjected to statistical analysis by the Kruskal-Wallis non-parametric test, using the SAS (Statistical Analysis System) software for Windows version 9.1.3. The significance level was set at 5%. The experimental group presented higher mineral bone density (p<0.05) than the control group, by radiographic optical densitometry and DXA. The chemical analysis by IR spectrometry and fluorescence spectroscopy revealed the presence of alendronate in the mineralized dental structure of the specimens of the experimental group, with a percentage of incorporation of 0.0018% per tooth. The results of enamel and dentin CSMH did not show statistically significant difference between the experimental and control groups (p>0.05). There were no significant morphological differences among the specimens of the groups by SEM and PLM. Based on the obtained results, it may be concluded that the treatment with sodium alendronate caused an increase in the mineral bone density of the proximal tibial metaphysis, and that alendronate was incorporated in the mineralized dental structures without causing significant effects in the enamel and dentin microhardness and morphology of rat incisors.
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