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Espaço aberto: entre o projeto e a experência escolar na Escola Parque e Escola Aberta Japonesa / Open space: between design and experience at escola parque in brasilian and Japanese open-schools.Ruas, Dalton Bertini 09 May 2018 (has links)
O espaço educacional frequentado pelas crianças tem por gênese o projeto físico de suas instalações, as condições sociais que permitem e impulsionam a sua elaboração, o modo como a criança o vivencia e as simbolizações que emergem na conjunção destes fatores. A leitura do espaço é analisada nesta Tese sob os dois primeiros aspectos com o propósito de reavaliar o devido papel formativo das vivências espaciais das crianças. Para melhor compreender estas relações, foram elencados projetos voltados aos espaços ocupados pelas crianças à luz das aferições experimentadas e do ideário ao qual é submetida no espaço. A constante readaptação e transformação do espaço infantil conforme seu desenvolvimento cognitivo e corporal implica no conceito de espaço aqui desenvolvido como aberto, que é o modo como as transições para novas situações mediam expansão e acolhimento. Para isso, toma-se como objeto de pesquisa os espaços que remontam às experiências das Escolas Classe Escola Parque propostas pelo educador Anísio Teixeira e da Escola Aberta japonesa originada na experiência britânica das escolas informais do pós-guerra. Ambos os modelos alcançaram escala de experiências na rede pública de ensino fundamental I, em Brasília, e nas novas áreas de desenvolvimento urbano na região metropolitana de Tóquio, respectivamente. A transformação dos espaços escolares ocorreu tanto na escala interna da escola como em sua constituição urbana, e de modo a abarcar este processo, os projetos foram avaliados em três distintos momentos. Primeiro, como uma apreensão dos fatos que levaram à constituição do modelo, no qual o papel do planejamento e da projeção espacial dos arquitetos é ressaltada. Na sequência, apresenta-se o ideário que propiciou o surgimento destes agrupamentos escolares voltados às crianças. Por fim, confronta-se a teoria do espaço projetado pela voz das próprias crianças entre 9 e 10 anos, por meio de oficinas participativas que elucidam a experiência no espaço escolar. Ao longo da Tese são demonstradas diversas representações do espaço escolar como instrumento de pesquisa na elucidação de questões do projeto arquitetônico escolar. / The educational space attended by the child has its genesis in the facilities design, the social conditions that allow and drive its elaboration, the child spatial interaction and the symbolizations that emerge as a conjunction of these factors. How children interpret space is analyzed in this Thesis regarding the first two aspects, aiming to reassess a proper formative role in the child\'s spatial experiences. The object of this research is the transformation of school spaces design in the light of the child\'s experiences and the former concept to which it is submitted in space. The constant readjustment and change of children\'s space according to their cognitive and corporal development implies the central argument of space developed here as \"open space\", which is how transitions to new situations are dealt either with expansion or embracement. The analysis of spaces designed for children at the accomplished experiences of the Escolas Classe Escola Parque proposed by the educator Anísio Teixeira and the Japanese Open School model originated at the British experience of informal post-war schools are used throughout the research to illustrate these premises. Both models reached the scale of experiences in the elementary public school system of Brasília and at the new development area of of Tokyo Metropolis, respectively. The transformation of school spaces are dealt both internally and at the urban scale, and as a methodology of the analysis, the projects were evaluated in three different moments. First, a compilation of the facts that led to the constitution of the model, in which the role of planning and spatial projection of the architect is highlighted. Next, the ideology that propitiated the emergence of these school groupings directed to the child is presented. Finally, the theory is confronted by the voice of the children themselves, through workshops which enable children´s experience of school spaces to emerge. Multiple representation supports are used in this Thesis as instruments of research to elucidate questions that arise at the practice of school design.
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