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Uso alternado de antipiréticos para tratamento de febre em crianças

Pereira, Gracian Li January 2012 (has links)
A febre é uma das queixas mais comuns na procura por atendimento pediátrico de emergência. Embora não haja consenso sobre a necessidade de se tratar agressivamente o aumento de temperatura como resposta fisiológica contra processos infecciosos, o uso de medicamentos antipiréticos é a primeira medida tomada pela maioria dos pais quando os filhos apresentam febre, como demonstrado em pesquisas sobre o comportamento de pais e pediatras diante da criança febril em países da Europa, Ásia, América Latina e nos Estados Unidos. Nesses estudos, pelo menos 50% dos pais utilizam a alternância de medicamentos, prática que poderia ser considerada exagerada e com riscos agregados a administração de sobredose de medicamentos. Conduzimos uma revisão sistemática da literatura de ensaios clínicos randomizados sobre a eficácia do uso de terapia alternada de antipiréticos para tratamento de crianças até 12 anos. Identificamos quatro ensaios clínicos randomizados utilizando ibuprofeno e/ou paracetamol com doses semelhantes, mas esquemas de administração diversos. Individualmente, nenhum dos estudos foi capaz de responder nossa questão de pesquisa, mostrando uma tendência à maior eficácia do ibuprofeno, alternado ou não, sobre o paracetamol para diminuir a temperatura das crianças, porém com uma diferença em graus clinicamente discutível (de no máximo 1,5°C ao final de 6 horas de observação). Também conduzimos uma pesquisa sobre o uso de antipiréticos em crianças febris em Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil, e encontramos uma menor utilização de terapia alternada de antipiréticos que em estudos prévios em países desenvolvidos, concentrada em crianças maiores de 1 ano, cujos pais são os principais cuidadores, tem mais de oito anos de estudo e pertencem à classe alta. No entanto, encontramos um desacordo entre as temperaturas consideradas como febre pelos pais e as que constam nos compêndios de pediatria, e das doses utilizadas para tratamento da mesma nas crianças, apesar da maioria dos pais informarem que agem baseados nas informações recebidas pelo médico. Concluímos que não só a terapia alternada de antipiréticos é uma prática não baseada em evidências como também os pais podem não estar recebendo a correta orientação quanto à utilização dos medicamentos, administrando-os mesmo quando não são necessários. / Fever is one of the most common complaints that lead to a consultation on a pediatric emergency. Although there is no agreement about the need to treat aggressively the higher temperature as physiological response against infectious processes, the use of antipyretic drugs is the first action that parents take when their children have a fever, as seen in several studies performed on countries in Europe, Asia, Latin America and North America. These studies shows that at least 50% of parents use alternating antipyretics, something that must be considered exaggerated and that aggregates risks of drug overdose. We conduct a systematic review of the literature looking for randomized clinical trials that researched the use of alternated antipyretics to treat fever in children up to 12 years old. We found four randomized clinical trials using ibuprofen and/or acetaminophen with similar doses but very different times between doses. None of them was capable to answer alone our question although all showed a tendency of better efficacy to ibuprofen, alternated or not, against acetaminophen to lower temperature in children, although the temperature difference between groups seem clinically irrelevant (at most 1,5°C in after the first 6 hours of treatment). We also conducted a survey about the use of antipyretics in febrile children in Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil, and found less utilization of alternated antipyretics therapy than that found in another studies in developed countries, with higher risk of use in children older than 12 months, whose parents are the caretakers, have better socioeconomic status and at least eight years of formal education. Nevertheless we found a lack of agreement between standard accepted temperature and antipyretics dosage in fever in the literature and the ones that are employed by parents, even though most parents reported acting based upon physicians orientations. We concluded that alternating antipyretics to treat fever in children is a practice not yet confirmed by evidence and that parents may not be receiving adequate information about fever and its correct treatment.
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Projeto para a implantação de um programa de investigação de efeitos adversos à enoxaparina sódica em hospital da rede privada no município do Rio de Janeiro / Project for the implementation of an adverse effects inquiry program to the use sodium enoxaparin in hospital of the private net in the town of the Rio de Janeiro

Pereira, Marcia Caneca January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2012-09-06T01:11:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 864.pdf: 959599 bytes, checksum: f4e6598a599b75d8b1f5d85a695165e0 (MD5) Previous issue date: 2006 / O desenvolvimento de um programa de farmacovigilância pode representar a melhoria da qualidade assistencial, também através de ações continuadas que monitorem parâmetros clínico/laboratoriais e forneçam retro-alimentação sobre a terapêutica medicamentosa. De modo a estimular a implantação da farmacovigilância em um hospital da rede privada do Rio de Janeiro identificou-se o medicamento, enoxaparina sódica, e formulou-se um projeto de investigação de efeitos adversos nas unidades Emergência/Hemodinâmica e Coronariana do hospital. Revisou-se a literatura, por meio de busca nas bases Medline e Lilacs, para identificar indicações de uso, efeitos adversos mais freqüentes e fatores de risco para o aparecimento de reações adversas (RAM) à enoxaparina sódica. A seguir, elaborou-se um instrumento para a coleta dos dados e propôs-se o fluxo de encaminhamento das notificações, seguidos da análise e classificação das reações segundo a WHO-ART. O projeto incluiu também planejamento para cursos de capacitação em farmacovigilância e estruturação do programa. Aplicou-se o pré-teste do instrumento durante 30 dias nas unidades. (...) O instrumento mostrou-se de fácil aplicabilidade. A coleta mostrou que as variáveis eram passíveis de resgate nas fontes e que situações específicas poderiam ser descritas com base no relato, o que possibilitaria, no futuro, a análise de causalidade. O pré-teste subsidiou informações para a elaboração do programa de treinamento e educação permanente, incluídos no projeto, e a elaboração de instrumento de coleta mais refinado. Os objetivos deste trabalho foram alcançados e um destaque positivo foi a maior integração com a equipe multidisciplinar. O projeto propõe um modelo factível de identificação, quantificação e análise de reações adversas à enoxaparina sódica. Embora desenvolvido para um hospital privado, entende-se que este modelo pode ser adaptado a outras instituições.
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Uso alternado de antipiréticos para tratamento de febre em crianças

Pereira, Gracian Li January 2012 (has links)
A febre é uma das queixas mais comuns na procura por atendimento pediátrico de emergência. Embora não haja consenso sobre a necessidade de se tratar agressivamente o aumento de temperatura como resposta fisiológica contra processos infecciosos, o uso de medicamentos antipiréticos é a primeira medida tomada pela maioria dos pais quando os filhos apresentam febre, como demonstrado em pesquisas sobre o comportamento de pais e pediatras diante da criança febril em países da Europa, Ásia, América Latina e nos Estados Unidos. Nesses estudos, pelo menos 50% dos pais utilizam a alternância de medicamentos, prática que poderia ser considerada exagerada e com riscos agregados a administração de sobredose de medicamentos. Conduzimos uma revisão sistemática da literatura de ensaios clínicos randomizados sobre a eficácia do uso de terapia alternada de antipiréticos para tratamento de crianças até 12 anos. Identificamos quatro ensaios clínicos randomizados utilizando ibuprofeno e/ou paracetamol com doses semelhantes, mas esquemas de administração diversos. Individualmente, nenhum dos estudos foi capaz de responder nossa questão de pesquisa, mostrando uma tendência à maior eficácia do ibuprofeno, alternado ou não, sobre o paracetamol para diminuir a temperatura das crianças, porém com uma diferença em graus clinicamente discutível (de no máximo 1,5°C ao final de 6 horas de observação). Também conduzimos uma pesquisa sobre o uso de antipiréticos em crianças febris em Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil, e encontramos uma menor utilização de terapia alternada de antipiréticos que em estudos prévios em países desenvolvidos, concentrada em crianças maiores de 1 ano, cujos pais são os principais cuidadores, tem mais de oito anos de estudo e pertencem à classe alta. No entanto, encontramos um desacordo entre as temperaturas consideradas como febre pelos pais e as que constam nos compêndios de pediatria, e das doses utilizadas para tratamento da mesma nas crianças, apesar da maioria dos pais informarem que agem baseados nas informações recebidas pelo médico. Concluímos que não só a terapia alternada de antipiréticos é uma prática não baseada em evidências como também os pais podem não estar recebendo a correta orientação quanto à utilização dos medicamentos, administrando-os mesmo quando não são necessários. / Fever is one of the most common complaints that lead to a consultation on a pediatric emergency. Although there is no agreement about the need to treat aggressively the higher temperature as physiological response against infectious processes, the use of antipyretic drugs is the first action that parents take when their children have a fever, as seen in several studies performed on countries in Europe, Asia, Latin America and North America. These studies shows that at least 50% of parents use alternating antipyretics, something that must be considered exaggerated and that aggregates risks of drug overdose. We conduct a systematic review of the literature looking for randomized clinical trials that researched the use of alternated antipyretics to treat fever in children up to 12 years old. We found four randomized clinical trials using ibuprofen and/or acetaminophen with similar doses but very different times between doses. None of them was capable to answer alone our question although all showed a tendency of better efficacy to ibuprofen, alternated or not, against acetaminophen to lower temperature in children, although the temperature difference between groups seem clinically irrelevant (at most 1,5°C in after the first 6 hours of treatment). We also conducted a survey about the use of antipyretics in febrile children in Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil, and found less utilization of alternated antipyretics therapy than that found in another studies in developed countries, with higher risk of use in children older than 12 months, whose parents are the caretakers, have better socioeconomic status and at least eight years of formal education. Nevertheless we found a lack of agreement between standard accepted temperature and antipyretics dosage in fever in the literature and the ones that are employed by parents, even though most parents reported acting based upon physicians orientations. We concluded that alternating antipyretics to treat fever in children is a practice not yet confirmed by evidence and that parents may not be receiving adequate information about fever and its correct treatment.
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Uso alternado de antipiréticos para tratamento de febre em crianças

Pereira, Gracian Li January 2012 (has links)
A febre é uma das queixas mais comuns na procura por atendimento pediátrico de emergência. Embora não haja consenso sobre a necessidade de se tratar agressivamente o aumento de temperatura como resposta fisiológica contra processos infecciosos, o uso de medicamentos antipiréticos é a primeira medida tomada pela maioria dos pais quando os filhos apresentam febre, como demonstrado em pesquisas sobre o comportamento de pais e pediatras diante da criança febril em países da Europa, Ásia, América Latina e nos Estados Unidos. Nesses estudos, pelo menos 50% dos pais utilizam a alternância de medicamentos, prática que poderia ser considerada exagerada e com riscos agregados a administração de sobredose de medicamentos. Conduzimos uma revisão sistemática da literatura de ensaios clínicos randomizados sobre a eficácia do uso de terapia alternada de antipiréticos para tratamento de crianças até 12 anos. Identificamos quatro ensaios clínicos randomizados utilizando ibuprofeno e/ou paracetamol com doses semelhantes, mas esquemas de administração diversos. Individualmente, nenhum dos estudos foi capaz de responder nossa questão de pesquisa, mostrando uma tendência à maior eficácia do ibuprofeno, alternado ou não, sobre o paracetamol para diminuir a temperatura das crianças, porém com uma diferença em graus clinicamente discutível (de no máximo 1,5°C ao final de 6 horas de observação). Também conduzimos uma pesquisa sobre o uso de antipiréticos em crianças febris em Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil, e encontramos uma menor utilização de terapia alternada de antipiréticos que em estudos prévios em países desenvolvidos, concentrada em crianças maiores de 1 ano, cujos pais são os principais cuidadores, tem mais de oito anos de estudo e pertencem à classe alta. No entanto, encontramos um desacordo entre as temperaturas consideradas como febre pelos pais e as que constam nos compêndios de pediatria, e das doses utilizadas para tratamento da mesma nas crianças, apesar da maioria dos pais informarem que agem baseados nas informações recebidas pelo médico. Concluímos que não só a terapia alternada de antipiréticos é uma prática não baseada em evidências como também os pais podem não estar recebendo a correta orientação quanto à utilização dos medicamentos, administrando-os mesmo quando não são necessários. / Fever is one of the most common complaints that lead to a consultation on a pediatric emergency. Although there is no agreement about the need to treat aggressively the higher temperature as physiological response against infectious processes, the use of antipyretic drugs is the first action that parents take when their children have a fever, as seen in several studies performed on countries in Europe, Asia, Latin America and North America. These studies shows that at least 50% of parents use alternating antipyretics, something that must be considered exaggerated and that aggregates risks of drug overdose. We conduct a systematic review of the literature looking for randomized clinical trials that researched the use of alternated antipyretics to treat fever in children up to 12 years old. We found four randomized clinical trials using ibuprofen and/or acetaminophen with similar doses but very different times between doses. None of them was capable to answer alone our question although all showed a tendency of better efficacy to ibuprofen, alternated or not, against acetaminophen to lower temperature in children, although the temperature difference between groups seem clinically irrelevant (at most 1,5°C in after the first 6 hours of treatment). We also conducted a survey about the use of antipyretics in febrile children in Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil, and found less utilization of alternated antipyretics therapy than that found in another studies in developed countries, with higher risk of use in children older than 12 months, whose parents are the caretakers, have better socioeconomic status and at least eight years of formal education. Nevertheless we found a lack of agreement between standard accepted temperature and antipyretics dosage in fever in the literature and the ones that are employed by parents, even though most parents reported acting based upon physicians orientations. We concluded that alternating antipyretics to treat fever in children is a practice not yet confirmed by evidence and that parents may not be receiving adequate information about fever and its correct treatment.
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Monitorização terapêutica da ciclosporina oral em pacientes pós transplantados alogênico de células tronco hematopoiéticas

Medeiros, Jôseffer Wianey Trindade 28 September 2017 (has links)
MEDEIROS, J. W. T. Monitorização terapêutica da ciclosporina oral em pacientes pós transplantados alogênico de células tronco hematopoiéticas. 2017. 54 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by ciências farmacêuticas pgcf (pgcf.ufc@gmail.com) on 2017-10-24T17:02:19Z No. of bitstreams: 1 2017_dis_jwtmedeiros.pdf: 514128 bytes, checksum: e5f6763985f67f58c811a4eb79da8de5 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Carvalho (lolitaprado@ufc.br) on 2017-10-25T12:45:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_dis_jwtmedeiros.pdf: 514128 bytes, checksum: e5f6763985f67f58c811a4eb79da8de5 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-25T12:45:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_dis_jwtmedeiros.pdf: 514128 bytes, checksum: e5f6763985f67f58c811a4eb79da8de5 (MD5) Previous issue date: 2017-09-28 / In the allogeneic hematopoietic stem cell transplantation the cells come from a non-identical donor, requiring the use of immunosuppressive therapy with the intention to prevent a graft versus host disease, using cyclosporine with this purpose. Its serum determination is used as monitoring and serves of parameter to adjust the dose and guarantee the degree of immunosuppression. A study was carried out in an outpatient clinic of patients undergoing allogenic transplantation in the use of CsA to prevent graft versus host disease, to analyze as clinical and pharmacokinetic characteristics of the population. Therapeutic monitoring was performed based on the sérum dosage of cyclosporin obtained by chemiluminescence method, also, monitoring of the biochemical dosages referring to renal and hepatic functions and the adverse events inherent to CsA. Thus, it was possible to establish a relationship between the occurrence of adverse events events with the study parameter and also with the clinical condition of the patient. Thirteen patients were accompanied, 84.6% (11/13) had CsA serum dosage outside the therapeutic range, and 76.9% (10/13) in the least the biochemical dosage for renal and hepatic. Furthermore, a relationship between serum biochemical levels and serum levels of CsA was observed, with 61.5% (8/13) of the patients studied presented concomitant biochemical and CsA pharmacokinetics. The incidence of cyclosporine related adverse events may be a reflection of changes in CsA serum levels found. It was concluded that, the appearance of GvHD may indicate the non-effectiveness of the treatment and immunosuppression may be associated with a serum level lower than the therapeutic level and, in turn, the appearance of nephrotoxicity and hepatotoxicity, among others, may be associated with therapeutic effect. / No transplante alogênico de células-tronco hematopoiéticas as células são provenientes de um doador não geneticamente idêntico sendo necessário o uso de terapia imunossupressora a fim de prevenir a doença do enxerto contra hospedeiro, enquadrando-se o uso da Ciclosporina. Sua determinação sérica é utilizada como parâmetro de monitorização e serve de subsídio para ajustar a dose e garantir o grau de imunossupressão. Realizou-se um estudo em um ambulatório de pacientes submetidos ao transplante alogênico em uso de CsA para prevenção da doença do enxerto contra o hospedeiro, a fim de analisar as características clínicas e farmacocinéticas desta população. Realizou-se monitorização terapêutica com base nos doseamentos séricos de CsA obtidos por quimioluminescência, bem como, monitorização das dosagens bioquímicas referentes as funções renais e hepáticas e dos eventos adversos inerentes a CsA. Assim, estabeleceu-se uma relação entre os eventos adversos com o parâmetro farmacocinético estudado, bem como, com o quadro clínico do paciente. Foram acompanhados 13 pacientes, destes, 84,6 % (11/13) apresentaram doseamento sérico de CsA fora da faixa terapêutica, e 76,9% (10/13) alterações em pelo menos uma dosagem bioquímica referente as funções renais e hepática. Além do exposto, observou-se uma relação entre as alterações nas dosagens bioquímicas e as dosagens séricas de CsA, já que, 61,5% (8/13) dos pacientes estudados apresentaram concomitantemente alterações bioquímicas e na farmacocinética da CsA. A incidência dos eventos adversos relacionados a ciclosporina podem ser um reflexo das alterações nas dosagens séricas de CsA encontradas. Por outro lado, que o aparecimento de DECH pode denotar a não efetividade do tratamento e imunossupressão podendo ser associado ao nível sérico inferior ao terapêutico e, por sua vez, o surgimento da nefrotoxicidade e hepatotoxicidade, entre outros, podem estar associados ao nível sérico acima do nível terapêutico.
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Desenvolvimento de metodologia para monitorização terapêutica da azatioprina por cromatografia líquida de alta eficiência-UV (HPLC-UV) em transplantados renais / Development of a methodology for therapeutic drug monitoring of azathioprine by high performance liquid chromatography-UV (HPLC-UV) in renal transplant recipients

Maurilio Pacheco Neto 24 June 2010 (has links)
A azatioprina (AZA) é um imunossupressor utilizado no tratamento de doenças autoimunes como lúpus eritematoso sistêmico, doença de Crohn, doença inflamatória intestinal e contra a rejeição em transplantes de órgãos sólidos. Após mais de 40 anos de uso a AZA continua exercendo um papel central nos regimes imunomoduladores, devido ao fato de combinar eficácia, segurança e baixo custo. Sabe-se que a atividade da tiopurina metiltransferase pode determinar, pelo menos em parte, a eficácia clínica da AZA. Esta enzima apresenta polimorfismo genético co-dominante e a distribuição dos alelos variantes é significativamente diferente entre as populações. A grande variabilidade farmacocinética no metabolismo AZA justifica a sua monitorização terapêutica. Neste trabalho otimizou-se uma metodologia para a quantificação dos metabólitos da AZA, 6-TGN e 6-MMP, por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC/UV-Vis), utilizando-se um detector de ultravioleta-visível em um único comprimento de onda, após a amostra passar por uma desproteinização ácida simples e ser aquecida para a conversão dos metabólitos em suas respectivas bases livres. Os valores destes metabólitos foram determinados em uma população de 124 pacientes transplantados renais. Para adequarmos o processo às legislações locais e internacionais, foram seguidas orientações da Anvisa, FDA e CLSI. A separação foi realizada em coluna de fase reversa, sendo a fase móvel A fosfato de potássio e a fase móvel B metanol. A detecção da 6-TGN e da 6-MMP foi realizada em 342 m (UV-Vis). O estudo da linearidade da 6-TGN variou entre 0,30 e 89,71 mol/L e da 6-MMP entre 0,30 e 93,86 mol/L. As recuperações, de 95,08 a 100,80% para 6-TGN e 95,38 a 105,06% para 6-MMP. Os CV da repetibilidade, de 0,04 a 5,06%, enquanto os CV da reprodutibilidade de 4,88 a 12,73% para 6-TGN e 6-MMP. Para ambos os metabólitos o LD e o LQ foram de 0,30 mol/L e 0,13 mol/L. Os eritrócitos lavados e as amostras tratadas, prontas para a injeção no HPLC, foram armazenadas abaixo de -5°C até a análise. Nesta temperatura estiveram estáveis durante 8 semanas e 1 dia, respectivamente. Os valores das concentrações de 6-TGN e 6-MMP encontrados nas amostras dos pacientes variaram entre não detectável a 1569 mol/8 x 108 RBC (mediana de 200,50) e não detectável a 113057 mol/8 x 108 RBC (mediana de 5166), respectivamente. As correlações entre os níveis de 6-TGN ou 6-MMP e as variáveis sexo, tempo pós-transplante, número de transplantes e dosagem de AZA (mg/kg) foram examinadas em diferentes grupos. O método proposto apresenta boa relação custo-benefício, é simples, preciso e rápido na determinação das concentrações intraeritrocitárias de 6-TGN e 6-MMP em pacientes sob terapia com AZA. O método validado permite que o laboratório forneça dados farmacocinéticos úteis e precisos para o ajuste do tratamento do paciente e pode ser facilmente adaptado para a análise rotineira destes metabólitos. Os resultados das amostras dos pacientes estão de acordo com os encontrados em outros estudos, atestando a utilidade dessa ferramenta analítica no acompanhamento dos pacientes / Azathioprine (AZA) is an immunosuppressant used in autoimmune pathologies like lupus erythematosus, Chrons disease, inflammatory bowel disease and against rejection in solid organs transplant. After more than 40 years of use, AZA continues exerting a central role in immunomodulatory regimens, due to the fact that it combines effectiveness, safety and low cost. It is well known that thiopurine methyltransferase activity may determine, at least in part, the clinical efficacy of AZA therapy. This enzyme exhibits codominant genetic polymorphism and the distribution of these variant alleles differs significantly among populations. The considerable pharmacokinetic variability in AZA metabolism justify the therapeutic drug monitoring of this drug. In this work a methodology was improved to quantify the metabolites of AZA, 6-TGN and 6-MMP, by high performance liquid chromatography (HPLC/UV-Vis) with an ultraviolet-visible detector, using a single wavelength reading, following a simple acid deproteinization and heating to convert the metabolites into their respective free bases. The values of these metabolites were determined in a population of 124 renal transplant recipients. To adequate the process to international and local legislation, Anvisa, FDA and CLSI guidelines were followed. Separation was achieved on a reversed-phase column; mobile phase A potassium phosphate and mobile phase B methanol. Detection of 6-TGN and 6-MMP was performed at 342 m (UV-Vis). Assay linearity for 6-TGN ranged from 0.30 to 89.71 mol/L and from 0.30 to 93.86 mol/L for 6-MMP. The recoveries were 95.08, 97.76 and 100.80% for 6-TGN and 104.79, 95.38 and 105.06% for 6-MMP. Repeatability CV were 3.50, 5.06, 1.09 and 0.04, 0.35, 1.58%, while reproducibility CV were 8.65, 7.18, 8.44 and 12.73, 6.40, 4.88% for 6-TGN and 6-MMP, respectively. LOQ and LOD of 6-TNG and 6-MMP were respectively 0.30 mol/L and 0.13 mol/L for both metabolites. The washed erythrocytes and the samples treated and ready for injection into the HPLC system were stored below -5 °C until analysis, at this temperature the samples were stable for 8 weeks and for 1 day, respectively. 6-TGN and 6-MMP patient analysis values ranged from non detectable to 1569 mol/8 x 108 RBC (median of 200.50) and non detectable to 113057 mol/8 x 108 RBC (median of 5166), respectively. The correlations between 6-TGN or 6-MMP levels and variables sex, time post-transplant, number of transplants and AZA dosage (mg/kg) were examined in different groups. The proposed HPLC method has a good cost-benefit ratio, is straightforward, precise, accurate and fast at the determining 6-TGN and 6-MMP concentrations in red blood cells of patients under AZA therapy. The validated method is good enough to enable the laboratory to routinely provide useful and accurate pharmacokinetic data in time to adjust patient regimens. It can be easily adopted for routine analysis of these drug metabolites. The results of patient samples are in agreement with others studies, thus certifying the usefulness of this analytical tool in monitoring of patients
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Desenvolvimento de metodologia para monitorização terapêutica da azatioprina por cromatografia líquida de alta eficiência-UV (HPLC-UV) em transplantados renais / Development of a methodology for therapeutic drug monitoring of azathioprine by high performance liquid chromatography-UV (HPLC-UV) in renal transplant recipients

Pacheco Neto, Maurilio 24 June 2010 (has links)
A azatioprina (AZA) é um imunossupressor utilizado no tratamento de doenças autoimunes como lúpus eritematoso sistêmico, doença de Crohn, doença inflamatória intestinal e contra a rejeição em transplantes de órgãos sólidos. Após mais de 40 anos de uso a AZA continua exercendo um papel central nos regimes imunomoduladores, devido ao fato de combinar eficácia, segurança e baixo custo. Sabe-se que a atividade da tiopurina metiltransferase pode determinar, pelo menos em parte, a eficácia clínica da AZA. Esta enzima apresenta polimorfismo genético co-dominante e a distribuição dos alelos variantes é significativamente diferente entre as populações. A grande variabilidade farmacocinética no metabolismo AZA justifica a sua monitorização terapêutica. Neste trabalho otimizou-se uma metodologia para a quantificação dos metabólitos da AZA, 6-TGN e 6-MMP, por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC/UV-Vis), utilizando-se um detector de ultravioleta-visível em um único comprimento de onda, após a amostra passar por uma desproteinização ácida simples e ser aquecida para a conversão dos metabólitos em suas respectivas bases livres. Os valores destes metabólitos foram determinados em uma população de 124 pacientes transplantados renais. Para adequarmos o processo às legislações locais e internacionais, foram seguidas orientações da Anvisa, FDA e CLSI. A separação foi realizada em coluna de fase reversa, sendo a fase móvel A fosfato de potássio e a fase móvel B metanol. A detecção da 6-TGN e da 6-MMP foi realizada em 342 m (UV-Vis). O estudo da linearidade da 6-TGN variou entre 0,30 e 89,71 mol/L e da 6-MMP entre 0,30 e 93,86 mol/L. As recuperações, de 95,08 a 100,80% para 6-TGN e 95,38 a 105,06% para 6-MMP. Os CV da repetibilidade, de 0,04 a 5,06%, enquanto os CV da reprodutibilidade de 4,88 a 12,73% para 6-TGN e 6-MMP. Para ambos os metabólitos o LD e o LQ foram de 0,30 mol/L e 0,13 mol/L. Os eritrócitos lavados e as amostras tratadas, prontas para a injeção no HPLC, foram armazenadas abaixo de -5°C até a análise. Nesta temperatura estiveram estáveis durante 8 semanas e 1 dia, respectivamente. Os valores das concentrações de 6-TGN e 6-MMP encontrados nas amostras dos pacientes variaram entre não detectável a 1569 mol/8 x 108 RBC (mediana de 200,50) e não detectável a 113057 mol/8 x 108 RBC (mediana de 5166), respectivamente. As correlações entre os níveis de 6-TGN ou 6-MMP e as variáveis sexo, tempo pós-transplante, número de transplantes e dosagem de AZA (mg/kg) foram examinadas em diferentes grupos. O método proposto apresenta boa relação custo-benefício, é simples, preciso e rápido na determinação das concentrações intraeritrocitárias de 6-TGN e 6-MMP em pacientes sob terapia com AZA. O método validado permite que o laboratório forneça dados farmacocinéticos úteis e precisos para o ajuste do tratamento do paciente e pode ser facilmente adaptado para a análise rotineira destes metabólitos. Os resultados das amostras dos pacientes estão de acordo com os encontrados em outros estudos, atestando a utilidade dessa ferramenta analítica no acompanhamento dos pacientes / Azathioprine (AZA) is an immunosuppressant used in autoimmune pathologies like lupus erythematosus, Chrons disease, inflammatory bowel disease and against rejection in solid organs transplant. After more than 40 years of use, AZA continues exerting a central role in immunomodulatory regimens, due to the fact that it combines effectiveness, safety and low cost. It is well known that thiopurine methyltransferase activity may determine, at least in part, the clinical efficacy of AZA therapy. This enzyme exhibits codominant genetic polymorphism and the distribution of these variant alleles differs significantly among populations. The considerable pharmacokinetic variability in AZA metabolism justify the therapeutic drug monitoring of this drug. In this work a methodology was improved to quantify the metabolites of AZA, 6-TGN and 6-MMP, by high performance liquid chromatography (HPLC/UV-Vis) with an ultraviolet-visible detector, using a single wavelength reading, following a simple acid deproteinization and heating to convert the metabolites into their respective free bases. The values of these metabolites were determined in a population of 124 renal transplant recipients. To adequate the process to international and local legislation, Anvisa, FDA and CLSI guidelines were followed. Separation was achieved on a reversed-phase column; mobile phase A potassium phosphate and mobile phase B methanol. Detection of 6-TGN and 6-MMP was performed at 342 m (UV-Vis). Assay linearity for 6-TGN ranged from 0.30 to 89.71 mol/L and from 0.30 to 93.86 mol/L for 6-MMP. The recoveries were 95.08, 97.76 and 100.80% for 6-TGN and 104.79, 95.38 and 105.06% for 6-MMP. Repeatability CV were 3.50, 5.06, 1.09 and 0.04, 0.35, 1.58%, while reproducibility CV were 8.65, 7.18, 8.44 and 12.73, 6.40, 4.88% for 6-TGN and 6-MMP, respectively. LOQ and LOD of 6-TNG and 6-MMP were respectively 0.30 mol/L and 0.13 mol/L for both metabolites. The washed erythrocytes and the samples treated and ready for injection into the HPLC system were stored below -5 °C until analysis, at this temperature the samples were stable for 8 weeks and for 1 day, respectively. 6-TGN and 6-MMP patient analysis values ranged from non detectable to 1569 mol/8 x 108 RBC (median of 200.50) and non detectable to 113057 mol/8 x 108 RBC (median of 5166), respectively. The correlations between 6-TGN or 6-MMP levels and variables sex, time post-transplant, number of transplants and AZA dosage (mg/kg) were examined in different groups. The proposed HPLC method has a good cost-benefit ratio, is straightforward, precise, accurate and fast at the determining 6-TGN and 6-MMP concentrations in red blood cells of patients under AZA therapy. The validated method is good enough to enable the laboratory to routinely provide useful and accurate pharmacokinetic data in time to adjust patient regimens. It can be easily adopted for routine analysis of these drug metabolites. The results of patient samples are in agreement with others studies, thus certifying the usefulness of this analytical tool in monitoring of patients
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Estudo clínico-laboratorial do uso de fenobarbital como anticonvulsivante entre pacientes do Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC)

Medeiros, Palas Atenéia Dantas de 27 August 2014 (has links)
Submitted by Jean Medeiros (jeanletras@uepb.edu.br) on 2016-09-29T13:44:49Z No. of bitstreams: 1 PDF - Palas Atenéia Dantas de Medeiros.pdf: 2158304 bytes, checksum: bf27754a7517b804bb7e707c432b84ad (MD5) / Approved for entry into archive by Secta BC (secta.csu.bc@uepb.edu.br) on 2016-10-05T16:59:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Palas Atenéia Dantas de Medeiros.pdf: 2158304 bytes, checksum: bf27754a7517b804bb7e707c432b84ad (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-05T16:59:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Palas Atenéia Dantas de Medeiros.pdf: 2158304 bytes, checksum: bf27754a7517b804bb7e707c432b84ad (MD5) Previous issue date: 2014-08-27 / Proeac/Proapex - UEPB / Introduction: This study characterized the profile of patients treated at the “Alcides Carneiro” University Hospital (HUAC), users of phenobarbital in order to support actions of therapeutic drug monitoring. Methods: Fifty patients were interviewed using a standardized questionnaire. Results: It was observed that 50% of patients have been using the drug for a long time (7.68 years on average). About 74% of respondents are under monotherapy and 59.5% of these have their seizures controlled. The patients under monotherapy have more chance of success in controlling seizures. The main anticonvulsant drug combination observed was phenobarbital with carbamazepine (66% of patients). Sedation and dizziness are among the main adverse effects, reported by 34% of patients. Monotherapy seems to be a protective factor only for adverse effect dizziness (OR=3.1). Conclusions: The analysis of these and other results presented in this paper may be useful in promoting rational use of anticonvulsants at the HUAC. / Este trabalho caracteriza o perfil clínico e epidemiológico dos pacientes atendidos no Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), que usam fenobarbital como anticonvulsivante, a fim de subsidiar ações de monitorização terapêutica. Entrevistou-se 50 pacientes, de 2011 a 2012, mediante um questionário padronizado. Observou-se que, 74% dos entrevistados estão sob monoterapia e 59,5% destes possuem suas crises controladas. Nos pacientes sob politerapia (26%) o índice de controle das crises é de 23,07%. É possível afirmar que pacientes sob monoterapia têm mais chance de sucesso no controle das crises convulsivas (Odds Ratio = 4,400). A principal associação anticonvulsivante observada foi do fenobarbital com a carbamazepina (66%). Entre os efeitos adversos relatados destacam-se a sedação e a tontura (34% dos pacientes). A monoterapia parece se constituir como fator de proteção apenas para o efeito adverso tontura (OR de 3,1). Esses resultados poderão ser úteis na promoção do uso racional de anticonvulsivantes no HUAC.
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Eventos adversos medicamentosos em unidade de terapia intensiva pediátrica / Adverse drug events in pediatric intensive care unit

Silva, Dafne Cardoso Bourguignon da 13 December 2012 (has links)
Objetivos: descrever incidência de eventos adversos medicamentosos em crianças sob terapia intensiva, avaliar fatores de riscos e métodos de detecção. Métodos: busca ativa em registros eletrônicos e em papel, utilizando parâmetros indicativos (gatilhos). A estatística envolveu modelos de regressão linear e logística. Resultados: Foram estudados 239 pacientes, com média de idade de 67,5 meses, em 1818 dias de internação. A média de internação foi de 7,6 dias. Houve 110 eventos adversos medicamentosos provados, prováveis e possíveis, em 84 pacientes (35,1%). Observamos 138 ocorrências de gatilhos. As principais classes de medicamentos envolvidas foram: antibióticos (n = 41), diuréticos (n = 24), anticonvulsivantes (n = 23), sedativos e analgésicos (n = 17) e corticóides (n = 18). O número de drogas foi a variável mais relacionada à ocorrência de EAM. Esta última também se correlacionou com o tempo de internação (P < 0,001). A ocorrência do evento pode estar implicada no aumento de 1,5 dia de internação para cada evento. A idade inferior a 48 meses mostrou ser um risco significativo para eventos, com OR de 1,84 (intervalo de confiança IC 95% - 1,07 - 3,15, P = 0,025). O número de drogas recebidas apresentou correlação com o número de eventos (P < 0,0001). A chance de apresentar pelo menos 1 evento elevou-se linearmente à medida que o paciente recebia mais drogas. Conclusões: o uso de múltiplas drogas e a baixa idade favorecem a ocorrência de EAM, que, por sua vez, podem estar implicados no aumento do tempo de internação em UTI. A busca ativa sistematiza a abordagem do problema / Objectives: To describe incidence of adverse drug events (ADE) in children under intensive care, to avaliate risk factors and detection methods. Methods: Active search of charts and electronic patient records using indicative parameters (\"triggers\"). The statistical analysis involved linear and logistic regression. Results: 239 patients with a mean age of 67.5 months representing 1818 days of PICU hospitalization were studied. The average PICU stay was 7.6 days. There were 110 proven, probable, and possible ADEs in 84 patients (35.1%). We observed 138 instances of triggers. The major classes of drugs associated with events were: antibiotics (n = 41), diuretics (n = 24), antiseizures (n = 23), sedatives and analgesics (n = 17), and steroids (n = 18). The number of drugs administered was most related to the occurrence of ADEs. This was also related to the length of stay (p < 0.001). The occurrence of an ADE may result in an increase in the length of stay by 1.5 days per event. Patient aged less than 48 months also proved to be at significant risk for ADEs, with an odds ratio of 1.84 (confidence interval - 95% CI - 1.07 to 3.15, p = 0.025). The number of drugs administered also correlated with the number of ADEs (p < 0.0001). The chance of having at least one ADE increased linearly as the patient was administered more drugs. Conclusions: The use of multiple drugs as well as lower patient age favor the occurrence of ADEs, which in turn may result in increasing the length of PICU hospitalization. Our active search provides a systematic approach to the problem
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Eventos adversos medicamentosos em unidade de terapia intensiva pediátrica / Adverse drug events in pediatric intensive care unit

Dafne Cardoso Bourguignon da Silva 13 December 2012 (has links)
Objetivos: descrever incidência de eventos adversos medicamentosos em crianças sob terapia intensiva, avaliar fatores de riscos e métodos de detecção. Métodos: busca ativa em registros eletrônicos e em papel, utilizando parâmetros indicativos (gatilhos). A estatística envolveu modelos de regressão linear e logística. Resultados: Foram estudados 239 pacientes, com média de idade de 67,5 meses, em 1818 dias de internação. A média de internação foi de 7,6 dias. Houve 110 eventos adversos medicamentosos provados, prováveis e possíveis, em 84 pacientes (35,1%). Observamos 138 ocorrências de gatilhos. As principais classes de medicamentos envolvidas foram: antibióticos (n = 41), diuréticos (n = 24), anticonvulsivantes (n = 23), sedativos e analgésicos (n = 17) e corticóides (n = 18). O número de drogas foi a variável mais relacionada à ocorrência de EAM. Esta última também se correlacionou com o tempo de internação (P < 0,001). A ocorrência do evento pode estar implicada no aumento de 1,5 dia de internação para cada evento. A idade inferior a 48 meses mostrou ser um risco significativo para eventos, com OR de 1,84 (intervalo de confiança IC 95% - 1,07 - 3,15, P = 0,025). O número de drogas recebidas apresentou correlação com o número de eventos (P < 0,0001). A chance de apresentar pelo menos 1 evento elevou-se linearmente à medida que o paciente recebia mais drogas. Conclusões: o uso de múltiplas drogas e a baixa idade favorecem a ocorrência de EAM, que, por sua vez, podem estar implicados no aumento do tempo de internação em UTI. A busca ativa sistematiza a abordagem do problema / Objectives: To describe incidence of adverse drug events (ADE) in children under intensive care, to avaliate risk factors and detection methods. Methods: Active search of charts and electronic patient records using indicative parameters (\"triggers\"). The statistical analysis involved linear and logistic regression. Results: 239 patients with a mean age of 67.5 months representing 1818 days of PICU hospitalization were studied. The average PICU stay was 7.6 days. There were 110 proven, probable, and possible ADEs in 84 patients (35.1%). We observed 138 instances of triggers. The major classes of drugs associated with events were: antibiotics (n = 41), diuretics (n = 24), antiseizures (n = 23), sedatives and analgesics (n = 17), and steroids (n = 18). The number of drugs administered was most related to the occurrence of ADEs. This was also related to the length of stay (p < 0.001). The occurrence of an ADE may result in an increase in the length of stay by 1.5 days per event. Patient aged less than 48 months also proved to be at significant risk for ADEs, with an odds ratio of 1.84 (confidence interval - 95% CI - 1.07 to 3.15, p = 0.025). The number of drugs administered also correlated with the number of ADEs (p < 0.0001). The chance of having at least one ADE increased linearly as the patient was administered more drugs. Conclusions: The use of multiple drugs as well as lower patient age favor the occurrence of ADEs, which in turn may result in increasing the length of PICU hospitalization. Our active search provides a systematic approach to the problem

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