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Variação espacial da carga interfoliar de esmectitas do depósto de bentonita de melo (norte do Uruguai): implicações nas propriedades físicas e na organofilização.

Machado, Gabriel Gonzalo January 2012 (has links)
Para a modelização da distribuição espacial da carga interfoliar das esmectitas de Melo foram amostrados quatro perfis, sendo dois obtidos a partir de furos de sondagens e dois com amostras coletadas na frente da cava de exploração da ocorrência. Os perfis formam aproximadamente uma figura com a forma de um trapezoide isósceles possuindo uma mediana em torno de 100 m. Foi analisado um total de 21 amostras a partir dos perfis. A camada de bentonita na área estudada varia de 5 a 6 metros de espessura e no perfil localiza-se entre a camada de solo do topo e uma camada sotoposta de arenito de granulação media a grossa. A composição mineralógica observada em rocha total ao XRD mostra um aumento do conteúdo de esmectita com a profundidade, estimando-se uma proporção de 30% a 50% na profundidade de 1,5m e de 90 a 96% na profundidade de 7 a 8,3 m, variando muito pouco de um perfil em relação a outro, porém, mantendo a tendência de aumento da esmectita em profundidade. Identifica-se montmorilonitas dioctaedricas magnesianas com predomínio de Ca na posição trocável, seguido de quartzo, feldspatos (albita e K-felçdspato) e raramente identifica-se traços de ilita e zeolitas (heulandita-clinoptilolita). A composição química por XRF também é coerente com a tendência observada na mineralogia, com uma diminuição em profundidade do teor de SiO2, K2O, Na2O indicativo de menos quartzo e feldspato e um aumento do MgO oriundo das substituições octaédricas da esmectita que também é responsável pela origem da carga interfoliar, Al2O3 da posição octaédrica das esmectitas, Fe2O3 supostamente octaédrico e CaO que entra no sistema para compensar o desequilíbrio elétrico das cargas. A carga interfoliar foi estimada na fração <1 μm por dois métodos sendo que a distribuição espacial mostra uma tendência de aumentar na parte intermediária da camada com valores em torno de 0,56 e/huc, diminuindo em direção ao topo e em profundidade com valores variando entre 0,46 a 0,48 e/huc. Esta variação gradual é melhor observada nos difratogramas do que através do método de cálculo da carga interfoliar, que não possuem sensibilidade suficiente para identificar as pequenas variações. Entretanto, variações na posição e na forma do pico 001 da esmectita são evidencias significativas que permitem validar as conclusões. O cálculo da formula unitária da montmorilonita mostra uma carga interfoliar de origem octaédrica com uma distribuição heterogenia ao longo do perfil reforçada pela variação na sorção organofílica e no grau de expansão observado na montmorilonita. A avaliação da capacidade de troca de cátions (CEC) utilizada no projeto foi validada com o método do acetado de amônio, sendo que os valores obtidos foram diretamente proporcionais a estimativa da carga interfoliar das amostras. Valores de CEC entre 110 moles/100gr de argila corresponde a uma carga interfoliar da ordem de 0,55 e/huc e valores em torno de 90 moles/100gr de argila correspondem a cargas interfoliares em torno de 0,46 e/huc. A quantidade de cloreto de dodecylammonium (C12H28CIN) utilisado para organofilização foi proporcional a media do CEC. Em relação às propriedades físicas e organofilização, os padrões dos difratogramas das argilas organofilicas mostraram uma tendência de expansibilidade em função da carga interfoliar e a posição do pico 001 da montmorilonita-(C12H28CIN) que variou de 17,05Å a 17,68Å. Pode-se considerar como um complexo bicamadas organo argilas, classicamente esperadas a 17,46Å considerando o tamanho da cadeia alkyl utilizada e a isoterma de sorção conhecida. As pequenas variações são indicativas da presença de camadas não intercaladas devido a heterogeneidade da carga. Embora as pequenas diferenças no espaçamento “d” entre as amostras, a relação da 001 argila organofilica do perfil em função da carga interfoliar, apresentou uma correlação perfeita. Comparando no perfil, o espaçamento 001 da argila orgânica tende a aumentar com a carga intefoliar. A posição do pico 001 varia entre 17,15Å e 17,5Å e a área do pico 001 após a organofilização variou entre 2620,6 (cps x deg) até 418,8 (cps x deg). A tendência observada para a distribuição espacial da carga interfoliar esta provavelmente relacionada com uma variação gradual da permeabilidade e da razão água/rocha durante a alteração. A zona media da camada que concentra os mais elevados valores de carga interfoliar mostrou frequentemente a presença de uma textura esferulítica. Também, traços de zeolitas no XRD foram encontrados somente em amostras da profundidade entre 4 e 6 metros, indicando que a razão água/rocha estava no limiar do campo de estabilidade onde as zeolitas são favorecidas em detrimento das esmectitas no processo alteração do vidro vulcânico. / To model the spatial distribution of key smectite properties, four profiles were sampled, two coming from boreholes and 2 from fresh cut samples over the mining front, Forming roughly an Isosceles Trapezoid with a median of approximately 100 m; 21 samples were analyzed over the four profiles. Bentonite bed ranges in the studied area from 5 to 6 m thick underlying top soil layer and overlaying a gross grain sandstone layer. Mineralogical composition observed on whole rock XRD traces showed an increasing content of the smectitic phase as a function of depth, going from 30% to 50% at around 1,5 m depth to 90 to 96 % at a depth ranging 7 to 8,3 m depth, varying very slightly from one profile to another but keeping the trend. Mayor mineral phases identified were Mg rich dioctahedral montmorillonite with mainly Ca in exchangeable position, Quartz, feldspar (Albite and K-feldspar) and only occasionally as trace phases we observed Illite and Zeolites (heulandite-clinoptilolite). XRF chemical analysis results are also coherent with this vertical tendencies, expressed in a notable decrease of a SiO2, K2O, Na2O indicating less quartz and feldspar species; and with increasing of MgO as octahedral substitution representing the main source of layer charge, Al2O3 most octahedral but also in a rather small amount as tetrahedral substitutions, Fe2O3 presumably octahedral and CaO compensating electrical charge desequilibrium. Layer charge was estimated on the <1 μm size fraction by two methods and spatial distribution shows a clear trend to increase at the middle of the bed up to values around 0,56 e/huc and decrease towards top and bottom over values ranging from 0.46 to 0,48 e/huc. This gradual variations can be better observed on the XRD patters than by actual layer charge calculation methods results, given the fact that for this slight variances, commonly used methods are not sensible enough, Nevertheless the 001 peak position and shape of the smectite phase represents sufficient evidence for conclusions. Layer charge distribution is mainly Octahedral derived from unit formula calculations and Layer charge is clearly heterogeneous due to Organophilic sorption and swelling behavior observed. Cation exchange capacity was calculated by ammonium acetate method, values obtained are directly proportional to layer charge estimations over those samples. CEC values around 110 moles/100gr of clay correspond to Layer charge on the order of 0,55 e/huc and values around 90 moles/100gr of clay to layer charges around 0,46 e/huc. The amount of dodecylammonium Chloride (C12H28CIN) used for organophilization was established proportional to the CEC average. Regarding the implications on physical properties and organophilization, XRD patterns of Organophilic clays showed a tendency on expandability as a function of layer charge in terms of their 001 (C12H28CIN)-Montmorillonite peak position, ranging from 17,05 Å To 17,68 Å. They could all be considered as bilayer intercalated Organoclay complexes, classically expected at 17,46 Å according size of the alkyl chain used, and the known sorption isotherm. The slight variances are indicating the presence of non-intercalated sheets due to charge heterogeneity. Despite the slight d-spacing differences among samples, the relationship 001 Organophilic C profile as a function of layer charge has a perfect correlation. Comparing a single profile, 001 d-spacing of organoclays tends to increase with increasing layer charge. The position of the 001 peak ranges between 17.15 Å and 17.5 Å and the raw 001 peak area after organophilization can vary from 2620.6(cps x deg) to 418.8 (cps x deg). The tendencies observed for layer charge spatial distribution are probably related to gradual variations of permeability and water/rock ratio during alteration, the middle zone of the bed that concentrates higher values of layer charge also has showed very frequent presence of spherulitic textures that may belonged originally of opal-CT but replaced by recrystallized quartz unlike top and bottom of the bed, also Zeolites XRD traces were only found in samples located from 4 to 6 m depth, indicating that water rock ratio close to the threshold where Zeolites are favored with respect to smectites as a product of alteration.
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Variação espacial da carga interfoliar de esmectitas do depósto de bentonita de melo (norte do Uruguai): implicações nas propriedades físicas e na organofilização.

Machado, Gabriel Gonzalo January 2012 (has links)
Para a modelização da distribuição espacial da carga interfoliar das esmectitas de Melo foram amostrados quatro perfis, sendo dois obtidos a partir de furos de sondagens e dois com amostras coletadas na frente da cava de exploração da ocorrência. Os perfis formam aproximadamente uma figura com a forma de um trapezoide isósceles possuindo uma mediana em torno de 100 m. Foi analisado um total de 21 amostras a partir dos perfis. A camada de bentonita na área estudada varia de 5 a 6 metros de espessura e no perfil localiza-se entre a camada de solo do topo e uma camada sotoposta de arenito de granulação media a grossa. A composição mineralógica observada em rocha total ao XRD mostra um aumento do conteúdo de esmectita com a profundidade, estimando-se uma proporção de 30% a 50% na profundidade de 1,5m e de 90 a 96% na profundidade de 7 a 8,3 m, variando muito pouco de um perfil em relação a outro, porém, mantendo a tendência de aumento da esmectita em profundidade. Identifica-se montmorilonitas dioctaedricas magnesianas com predomínio de Ca na posição trocável, seguido de quartzo, feldspatos (albita e K-felçdspato) e raramente identifica-se traços de ilita e zeolitas (heulandita-clinoptilolita). A composição química por XRF também é coerente com a tendência observada na mineralogia, com uma diminuição em profundidade do teor de SiO2, K2O, Na2O indicativo de menos quartzo e feldspato e um aumento do MgO oriundo das substituições octaédricas da esmectita que também é responsável pela origem da carga interfoliar, Al2O3 da posição octaédrica das esmectitas, Fe2O3 supostamente octaédrico e CaO que entra no sistema para compensar o desequilíbrio elétrico das cargas. A carga interfoliar foi estimada na fração <1 μm por dois métodos sendo que a distribuição espacial mostra uma tendência de aumentar na parte intermediária da camada com valores em torno de 0,56 e/huc, diminuindo em direção ao topo e em profundidade com valores variando entre 0,46 a 0,48 e/huc. Esta variação gradual é melhor observada nos difratogramas do que através do método de cálculo da carga interfoliar, que não possuem sensibilidade suficiente para identificar as pequenas variações. Entretanto, variações na posição e na forma do pico 001 da esmectita são evidencias significativas que permitem validar as conclusões. O cálculo da formula unitária da montmorilonita mostra uma carga interfoliar de origem octaédrica com uma distribuição heterogenia ao longo do perfil reforçada pela variação na sorção organofílica e no grau de expansão observado na montmorilonita. A avaliação da capacidade de troca de cátions (CEC) utilizada no projeto foi validada com o método do acetado de amônio, sendo que os valores obtidos foram diretamente proporcionais a estimativa da carga interfoliar das amostras. Valores de CEC entre 110 moles/100gr de argila corresponde a uma carga interfoliar da ordem de 0,55 e/huc e valores em torno de 90 moles/100gr de argila correspondem a cargas interfoliares em torno de 0,46 e/huc. A quantidade de cloreto de dodecylammonium (C12H28CIN) utilisado para organofilização foi proporcional a media do CEC. Em relação às propriedades físicas e organofilização, os padrões dos difratogramas das argilas organofilicas mostraram uma tendência de expansibilidade em função da carga interfoliar e a posição do pico 001 da montmorilonita-(C12H28CIN) que variou de 17,05Å a 17,68Å. Pode-se considerar como um complexo bicamadas organo argilas, classicamente esperadas a 17,46Å considerando o tamanho da cadeia alkyl utilizada e a isoterma de sorção conhecida. As pequenas variações são indicativas da presença de camadas não intercaladas devido a heterogeneidade da carga. Embora as pequenas diferenças no espaçamento “d” entre as amostras, a relação da 001 argila organofilica do perfil em função da carga interfoliar, apresentou uma correlação perfeita. Comparando no perfil, o espaçamento 001 da argila orgânica tende a aumentar com a carga intefoliar. A posição do pico 001 varia entre 17,15Å e 17,5Å e a área do pico 001 após a organofilização variou entre 2620,6 (cps x deg) até 418,8 (cps x deg). A tendência observada para a distribuição espacial da carga interfoliar esta provavelmente relacionada com uma variação gradual da permeabilidade e da razão água/rocha durante a alteração. A zona media da camada que concentra os mais elevados valores de carga interfoliar mostrou frequentemente a presença de uma textura esferulítica. Também, traços de zeolitas no XRD foram encontrados somente em amostras da profundidade entre 4 e 6 metros, indicando que a razão água/rocha estava no limiar do campo de estabilidade onde as zeolitas são favorecidas em detrimento das esmectitas no processo alteração do vidro vulcânico. / To model the spatial distribution of key smectite properties, four profiles were sampled, two coming from boreholes and 2 from fresh cut samples over the mining front, Forming roughly an Isosceles Trapezoid with a median of approximately 100 m; 21 samples were analyzed over the four profiles. Bentonite bed ranges in the studied area from 5 to 6 m thick underlying top soil layer and overlaying a gross grain sandstone layer. Mineralogical composition observed on whole rock XRD traces showed an increasing content of the smectitic phase as a function of depth, going from 30% to 50% at around 1,5 m depth to 90 to 96 % at a depth ranging 7 to 8,3 m depth, varying very slightly from one profile to another but keeping the trend. Mayor mineral phases identified were Mg rich dioctahedral montmorillonite with mainly Ca in exchangeable position, Quartz, feldspar (Albite and K-feldspar) and only occasionally as trace phases we observed Illite and Zeolites (heulandite-clinoptilolite). XRF chemical analysis results are also coherent with this vertical tendencies, expressed in a notable decrease of a SiO2, K2O, Na2O indicating less quartz and feldspar species; and with increasing of MgO as octahedral substitution representing the main source of layer charge, Al2O3 most octahedral but also in a rather small amount as tetrahedral substitutions, Fe2O3 presumably octahedral and CaO compensating electrical charge desequilibrium. Layer charge was estimated on the <1 μm size fraction by two methods and spatial distribution shows a clear trend to increase at the middle of the bed up to values around 0,56 e/huc and decrease towards top and bottom over values ranging from 0.46 to 0,48 e/huc. This gradual variations can be better observed on the XRD patters than by actual layer charge calculation methods results, given the fact that for this slight variances, commonly used methods are not sensible enough, Nevertheless the 001 peak position and shape of the smectite phase represents sufficient evidence for conclusions. Layer charge distribution is mainly Octahedral derived from unit formula calculations and Layer charge is clearly heterogeneous due to Organophilic sorption and swelling behavior observed. Cation exchange capacity was calculated by ammonium acetate method, values obtained are directly proportional to layer charge estimations over those samples. CEC values around 110 moles/100gr of clay correspond to Layer charge on the order of 0,55 e/huc and values around 90 moles/100gr of clay to layer charges around 0,46 e/huc. The amount of dodecylammonium Chloride (C12H28CIN) used for organophilization was established proportional to the CEC average. Regarding the implications on physical properties and organophilization, XRD patterns of Organophilic clays showed a tendency on expandability as a function of layer charge in terms of their 001 (C12H28CIN)-Montmorillonite peak position, ranging from 17,05 Å To 17,68 Å. They could all be considered as bilayer intercalated Organoclay complexes, classically expected at 17,46 Å according size of the alkyl chain used, and the known sorption isotherm. The slight variances are indicating the presence of non-intercalated sheets due to charge heterogeneity. Despite the slight d-spacing differences among samples, the relationship 001 Organophilic C profile as a function of layer charge has a perfect correlation. Comparing a single profile, 001 d-spacing of organoclays tends to increase with increasing layer charge. The position of the 001 peak ranges between 17.15 Å and 17.5 Å and the raw 001 peak area after organophilization can vary from 2620.6(cps x deg) to 418.8 (cps x deg). The tendencies observed for layer charge spatial distribution are probably related to gradual variations of permeability and water/rock ratio during alteration, the middle zone of the bed that concentrates higher values of layer charge also has showed very frequent presence of spherulitic textures that may belonged originally of opal-CT but replaced by recrystallized quartz unlike top and bottom of the bed, also Zeolites XRD traces were only found in samples located from 4 to 6 m depth, indicating that water rock ratio close to the threshold where Zeolites are favored with respect to smectites as a product of alteration.
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Variação espacial da carga interfoliar de esmectitas do depósto de bentonita de melo (norte do Uruguai): implicações nas propriedades físicas e na organofilização.

Machado, Gabriel Gonzalo January 2012 (has links)
Para a modelização da distribuição espacial da carga interfoliar das esmectitas de Melo foram amostrados quatro perfis, sendo dois obtidos a partir de furos de sondagens e dois com amostras coletadas na frente da cava de exploração da ocorrência. Os perfis formam aproximadamente uma figura com a forma de um trapezoide isósceles possuindo uma mediana em torno de 100 m. Foi analisado um total de 21 amostras a partir dos perfis. A camada de bentonita na área estudada varia de 5 a 6 metros de espessura e no perfil localiza-se entre a camada de solo do topo e uma camada sotoposta de arenito de granulação media a grossa. A composição mineralógica observada em rocha total ao XRD mostra um aumento do conteúdo de esmectita com a profundidade, estimando-se uma proporção de 30% a 50% na profundidade de 1,5m e de 90 a 96% na profundidade de 7 a 8,3 m, variando muito pouco de um perfil em relação a outro, porém, mantendo a tendência de aumento da esmectita em profundidade. Identifica-se montmorilonitas dioctaedricas magnesianas com predomínio de Ca na posição trocável, seguido de quartzo, feldspatos (albita e K-felçdspato) e raramente identifica-se traços de ilita e zeolitas (heulandita-clinoptilolita). A composição química por XRF também é coerente com a tendência observada na mineralogia, com uma diminuição em profundidade do teor de SiO2, K2O, Na2O indicativo de menos quartzo e feldspato e um aumento do MgO oriundo das substituições octaédricas da esmectita que também é responsável pela origem da carga interfoliar, Al2O3 da posição octaédrica das esmectitas, Fe2O3 supostamente octaédrico e CaO que entra no sistema para compensar o desequilíbrio elétrico das cargas. A carga interfoliar foi estimada na fração <1 μm por dois métodos sendo que a distribuição espacial mostra uma tendência de aumentar na parte intermediária da camada com valores em torno de 0,56 e/huc, diminuindo em direção ao topo e em profundidade com valores variando entre 0,46 a 0,48 e/huc. Esta variação gradual é melhor observada nos difratogramas do que através do método de cálculo da carga interfoliar, que não possuem sensibilidade suficiente para identificar as pequenas variações. Entretanto, variações na posição e na forma do pico 001 da esmectita são evidencias significativas que permitem validar as conclusões. O cálculo da formula unitária da montmorilonita mostra uma carga interfoliar de origem octaédrica com uma distribuição heterogenia ao longo do perfil reforçada pela variação na sorção organofílica e no grau de expansão observado na montmorilonita. A avaliação da capacidade de troca de cátions (CEC) utilizada no projeto foi validada com o método do acetado de amônio, sendo que os valores obtidos foram diretamente proporcionais a estimativa da carga interfoliar das amostras. Valores de CEC entre 110 moles/100gr de argila corresponde a uma carga interfoliar da ordem de 0,55 e/huc e valores em torno de 90 moles/100gr de argila correspondem a cargas interfoliares em torno de 0,46 e/huc. A quantidade de cloreto de dodecylammonium (C12H28CIN) utilisado para organofilização foi proporcional a media do CEC. Em relação às propriedades físicas e organofilização, os padrões dos difratogramas das argilas organofilicas mostraram uma tendência de expansibilidade em função da carga interfoliar e a posição do pico 001 da montmorilonita-(C12H28CIN) que variou de 17,05Å a 17,68Å. Pode-se considerar como um complexo bicamadas organo argilas, classicamente esperadas a 17,46Å considerando o tamanho da cadeia alkyl utilizada e a isoterma de sorção conhecida. As pequenas variações são indicativas da presença de camadas não intercaladas devido a heterogeneidade da carga. Embora as pequenas diferenças no espaçamento “d” entre as amostras, a relação da 001 argila organofilica do perfil em função da carga interfoliar, apresentou uma correlação perfeita. Comparando no perfil, o espaçamento 001 da argila orgânica tende a aumentar com a carga intefoliar. A posição do pico 001 varia entre 17,15Å e 17,5Å e a área do pico 001 após a organofilização variou entre 2620,6 (cps x deg) até 418,8 (cps x deg). A tendência observada para a distribuição espacial da carga interfoliar esta provavelmente relacionada com uma variação gradual da permeabilidade e da razão água/rocha durante a alteração. A zona media da camada que concentra os mais elevados valores de carga interfoliar mostrou frequentemente a presença de uma textura esferulítica. Também, traços de zeolitas no XRD foram encontrados somente em amostras da profundidade entre 4 e 6 metros, indicando que a razão água/rocha estava no limiar do campo de estabilidade onde as zeolitas são favorecidas em detrimento das esmectitas no processo alteração do vidro vulcânico. / To model the spatial distribution of key smectite properties, four profiles were sampled, two coming from boreholes and 2 from fresh cut samples over the mining front, Forming roughly an Isosceles Trapezoid with a median of approximately 100 m; 21 samples were analyzed over the four profiles. Bentonite bed ranges in the studied area from 5 to 6 m thick underlying top soil layer and overlaying a gross grain sandstone layer. Mineralogical composition observed on whole rock XRD traces showed an increasing content of the smectitic phase as a function of depth, going from 30% to 50% at around 1,5 m depth to 90 to 96 % at a depth ranging 7 to 8,3 m depth, varying very slightly from one profile to another but keeping the trend. Mayor mineral phases identified were Mg rich dioctahedral montmorillonite with mainly Ca in exchangeable position, Quartz, feldspar (Albite and K-feldspar) and only occasionally as trace phases we observed Illite and Zeolites (heulandite-clinoptilolite). XRF chemical analysis results are also coherent with this vertical tendencies, expressed in a notable decrease of a SiO2, K2O, Na2O indicating less quartz and feldspar species; and with increasing of MgO as octahedral substitution representing the main source of layer charge, Al2O3 most octahedral but also in a rather small amount as tetrahedral substitutions, Fe2O3 presumably octahedral and CaO compensating electrical charge desequilibrium. Layer charge was estimated on the <1 μm size fraction by two methods and spatial distribution shows a clear trend to increase at the middle of the bed up to values around 0,56 e/huc and decrease towards top and bottom over values ranging from 0.46 to 0,48 e/huc. This gradual variations can be better observed on the XRD patters than by actual layer charge calculation methods results, given the fact that for this slight variances, commonly used methods are not sensible enough, Nevertheless the 001 peak position and shape of the smectite phase represents sufficient evidence for conclusions. Layer charge distribution is mainly Octahedral derived from unit formula calculations and Layer charge is clearly heterogeneous due to Organophilic sorption and swelling behavior observed. Cation exchange capacity was calculated by ammonium acetate method, values obtained are directly proportional to layer charge estimations over those samples. CEC values around 110 moles/100gr of clay correspond to Layer charge on the order of 0,55 e/huc and values around 90 moles/100gr of clay to layer charges around 0,46 e/huc. The amount of dodecylammonium Chloride (C12H28CIN) used for organophilization was established proportional to the CEC average. Regarding the implications on physical properties and organophilization, XRD patterns of Organophilic clays showed a tendency on expandability as a function of layer charge in terms of their 001 (C12H28CIN)-Montmorillonite peak position, ranging from 17,05 Å To 17,68 Å. They could all be considered as bilayer intercalated Organoclay complexes, classically expected at 17,46 Å according size of the alkyl chain used, and the known sorption isotherm. The slight variances are indicating the presence of non-intercalated sheets due to charge heterogeneity. Despite the slight d-spacing differences among samples, the relationship 001 Organophilic C profile as a function of layer charge has a perfect correlation. Comparing a single profile, 001 d-spacing of organoclays tends to increase with increasing layer charge. The position of the 001 peak ranges between 17.15 Å and 17.5 Å and the raw 001 peak area after organophilization can vary from 2620.6(cps x deg) to 418.8 (cps x deg). The tendencies observed for layer charge spatial distribution are probably related to gradual variations of permeability and water/rock ratio during alteration, the middle zone of the bed that concentrates higher values of layer charge also has showed very frequent presence of spherulitic textures that may belonged originally of opal-CT but replaced by recrystallized quartz unlike top and bottom of the bed, also Zeolites XRD traces were only found in samples located from 4 to 6 m depth, indicating that water rock ratio close to the threshold where Zeolites are favored with respect to smectites as a product of alteration.
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Estudo das interações do herbicida glifosato com argila natural brasileira monoionica / Interactions study of gliphosate herbicide with Brazilian natural monoionic clay

Mattos, Rodrigo Alves de, 1979- 29 January 2008 (has links)
Orientador: Jose de Alencar Simoni / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Quimica / Made available in DSpace on 2018-08-11T02:29:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mattos_RodrigoAlvesde_M.pdf: 2684722 bytes, checksum: aa869d899bc67bc0f9c7489961e9c1af (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Neste trabalho estudou-se a adsorção do glifosato em argila (montimorilonita), monoiônica com Na, Cu, Ca, Al e Zn. A montimorilonita utilizada é do tipo bentonita, da região de Boa Vista, Campina Grande, Paraíba,e foi caracterizada por difratometria de raios-X, microscopia eletrônica de varredura, espectroscopia do infravermelho, análise química, capacidade de troca iônica, área superficial, análise termogravimétria e calorimetria diferencial de varredura (DSC). Os processos de adsorção de glifosato pelas argilas monoiônicas mostraram valores máximos de adsorção na seguinte ordem: Arg-Na<Arg-Ca<Arg-Zn<Arg-Al<Arg-Cu. Em relação ao pH, observou-se que em pH 6,5, a adsorção é maior que em pH 3,0. Em relação à temperatura, os processos de adsorção são mais intensos quando se diminui a temperatura. Os estudos utilizando-se a calorimetria mostraram que a formação de complexos íon metálico-glifosato, são endotérmicas para alumínio e cobre e exotérmicas para cálcio e zinco. Entretanto, em meio heterogêneo, envolvendo as argilas, todos os processos se mostraram exotérmicos, o que evidencia a grande importância relativa da matriz argila no processo como um todo. Há que se acrescentar que os estudos calorimétricos envolvendo as adsorções de glifosato nas argilas não são completos em vista de dificuldades experimentais na obtenção dos resultados / Abstract: This research studies the glyphosate adsorptions in monoionic montimorilonite clay with Na, Cu, Ca, Al e Zn. The clay used is bentonite type. It comes of Boa Vista region in Campina Grande in the Brazilian state of Paraiba. It has been characterized by X-Ray, Scanning Electron Microscopy (SEM), Infra-Red Spectroscopy (IR), Chemical Analysis, ionic change capacity, surface area, thermogravimetric analysis (TA) and digital scanning calorimetry (DSC). The glyphosate absorptions process in monoionic clays has showed that absorption maximum values follow the order: Arg-Na<Arg-Ca<Arg-Zn<Arg-Al<Arg-Cu. With the pH variations it is noticed that absorption is higher at pH 6.5 than pH 3.0. Moreover, the absorption x temperature function has also been studied and it has been concluded that when the temperature increases, the absorption decreases. The studies that used calorimetry showed that the formation of ionmetals- ghyphosate complexes is endothermic for aluminium and copper. The process is exothermic for calcium and zinc. However, in heterogeneous midiums all process proved to be exothermic, which showed the great importance of the clay matrix in the process. One must add that calorimetry studies of glyphosate adsorption in clays are not complete because of the many experimental difficulties in obtaining results / Mestrado / Físico-Química / Mestre em Química
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PERFIL BIOQUÍMICO DE FRANGOS DE CORTE EXPERIMENTALMENTE INTOXICADOS COM AFLATOXINA COM E SEM A ADIÇÃO DE MONTMORILONITA SÓDICA NA DIETA ALIMENTAR. / BIOCHEMICAL PROFILE OF BROILER CHICKEN EXPERIMENTALLY INTOXICATES BY AFLATOXIN WITH AND WITHOUT ADDITION OF SODIC MONTMORILONITE ON THE FEED DIET.

Batina, Patricia Neves 30 August 2004 (has links)
This research had as objective evaluated the biochemistry values and the hepatic and renal enzymatic activity pf broiler chicken submitted to experimental intoxication using aflatoxin with and without addition of sodic montmorilonite on the diet. In this study were used 528 Cobb s broiler chickens that were divided in 6 treatments from 1º to 42º day of life: (T1) control: normal diet; (T2) diet with 5 ppm of aflatoxin; (T3) diet with 0,25% sodic montmorilonite; (T4) diet with 5 ppm of aflatoxin + 0,25% sodic montmorilonite; (T5) diet with 0,50% sodic montmorilonite; (T6) diet with 5 ppm of aflatoxin + 0,50% sodic montmorilonite. The treatment (T2) showed significant (P<0.01) decreased levels of uric acid, albumin, cholesterol, creatinine, triglycerides, globulins and total serum proteins. There was statistically significantly increased on alanine aminotransferase (ALT). Aspartate aminotransferase (AST) did not show up important differences among treatments. In (T3) and (T5) there was not variation on the biochemical values when compared with treatment (T1). The sodic montmorilonite (0,50%) (T6) presented the better results on the reduction of the aflatoxin s adsorption when compared with the sodic montmorilonite from (0,25%) (T4). The outcome of this experiment proposed that high level of diet aflatoxin does cause important biochemistry changes on the enzymatic activity of the broiler chicken and also the alternative treatments using sodic montmorilonite may be used to avoid risks caused by feed contamination by aflatoxins. / Este estudo teve como objetivo avaliar os valores bioquímicos e atividade enzimática hepática e renal em frangos de corte submetidos à intoxicação experimental com aflatoxina com e sem a adição de montmorilonita sódica na dieta. Foram utilizados 528 frangos de corte, da linhagem cobb, divididos em 6 tratamentos do 1º ao 42º dia de vida: (T1) Controle: dieta normal; (T2) Dieta com 5 ppm de aflatoxina; (T3) Dieta com 0,25% montmorilonita sódica; (T4) Dieta com 5 ppm de aflatoxina + 0,25% montmorilonita sódica; (T5) Dieta com 0,50% montmorilonita sódica; (T6) Dieta com 5 ppm de aflatoxina + 0,50% montmorilonita sódica. O tratamento (T2)com aflatoxina demonstrou significante (P< 0.01) diminuição dos níveis de ácido úrico, albumina, colesterol, creatinina, triglicerídeos, globulinas e proteína plasmatica total. Houve significante aumento da alamina amino transferase (ALT) e a enzima aspartato amino transferase (AST) não foi significantemente diferente entre os tratamentos. Nos (T3) e (T5) não houve alteração nas dosagens bioquímicas em relação ao (T1) controle. A montmorilonita sódica (0,50%) (T6) apresentou melhores resultados na redução da adsorção da aflatoxina em relação a montmorilonita sódica (0,25%) (T4). Os resultados obtidos, nas condições em que foi realizado este experimento, sugerem que altos níveis de aflatoxina na dieta causam alterações bioquímicas significativas na atividade enzimática de frangos de corte e que o tratamento paleativo com a montmorilonita sódica pode ser usado para se evitar o risco causado pela contaminação alimentar com aflatoxinas.
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Síntese de 2-(1H-1,2,3-triazol)-1,4-naftoquinona de O-glicosídeos 2,3-insaturados com potencial antitumoral

MELO, Valentina Nascimento e 30 March 2015 (has links)
Submitted by (lucia.rodrigues@ufrpe.br) on 2017-02-15T15:25:59Z No. of bitstreams: 1 Valentina Nascimento e Melo.pdf: 1846879 bytes, checksum: 0f435fbf6eac1935724bc84cb61e7e68 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-15T15:25:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Valentina Nascimento e Melo.pdf: 1846879 bytes, checksum: 0f435fbf6eac1935724bc84cb61e7e68 (MD5) Previous issue date: 2015-03-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Two strategies were considered for the synthesis of 2,3-unsaturated O-glucosyl-1,2,3-triazoles. The reaction between tri-O-acetyl-D-glucal and triazole alcohols gave no stereoselectivity. In fact, β-isomer formation was increased. A second strategy furnished 2,3-unsaturated O-glucosides from tri-O-acetyl-D-glucal and alkynols via Ferrier rearrangement; this methodology employing montmorillonite K-10 doped with FeCl3∙6H2O affords new glycosides in good to excellent yields, short time and high α-stereoselectivity in dichloromethane. Subsequently, the glucosides were coupled with 2-azido-1,4-naphthoquinone to give a new series of 1,2,3-1H-triazolyl O-glucoside derivatives based on click reaction. / Duas estratégias foram consideradas para a síntese de 1,2,3-triazóis O-glicosídeos2,3-insaturados. A reação entre o tri-O-acetil-D-glucal e os alcoóis triazólicos não mostrou seletividade. De fato, a formação do isômero β foi aumentada. Uma segunda estratégia forneceu O-glicosídeos 2,3-insaturados a partir do tri-O-acetil-D-glucal e alquinóis via rearranjo de Ferrier; esta metodologia formou novos glicosídeos, empregando montmorilonite K-10 dopado com FeCl3∙6H2O em diclorometano, em rendimentos de bons à excelentes, baixo tempo reacional e alta α-estereosseletividade. Subsequentemente, os glicosídeos foram acoplados com 2-azido-1,4-naftoquinona formando uma nova série de derivados 1,2,3-1H-triazolil O-glicosídeos através da reação Click.
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AVALIAÇÃO DOS MINERAIS SÉRICOS E DA FUNÇÃO HEPÁTICA DE FRANGOS DE CORTE INTOXICADOS EXPERIMENTALMENTE COM AFLATOXINA E SUBMETIDOS A DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE MONTMORILONITA SÓDICA NA DIETA / EVALUATION OF THE MINERALS AND OF THE HEPATIC FUNCTION OF BROILER CHICKEN EXPERIMENTALLY INTOXICATED BY AFLATOXIN AND SUBMITTED TO DIFFERENT CONCENTRATION OF SODIC MONTMORILONITE ON THE DIET

Franciscato, Carina 03 February 2006 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Aflatoxins are toxic metabolites produced by Aspergillus flavus, A. parasiticus and A. nominus genus fungi and can occur as natural contaminants of foods. Aflatoxins cause a variery of effects in poultry, including poor performance, liver pathology, immunosupression and changes in relative organ weights. Determination of biochemical toxic effects of aflatoxins is important for diagnosis of aflatoxicosis in broiler chickens. The aim of this research was to evaluate the serum mineral and the hepatic function of broiler chicken experimentally intoxicated using 3 ppm of aflatoxin and submitted to different concentrations of clay sodic montmorilonite on the diet. In this study were used 720 Cobb s broiler chickens that were divided in 6 treatments from 1º to 42º day of life: (T1) control: normal diet; (T2) diet with 3 ppm of aflatoxin; (T3) diet with 0,25% sodic montmorilonite; (T4) diet with 3 ppm of aflatoxin + 0,25% sodic montmorilonite; (T5) diet with 0,50% sodic montmorilonite; (T6) diet with 3 ppm of aflatoxin + 0,50% sodic montmorilonite. The treatment T2 showed significantly (P<0.05) decreased in serum concentrations of total protein, albumin, globulins and aspartate aminotransferase (AST); there was significant decreased on uric acid in treatment T4; in treatment T6 there was significant decrease in serum phosphorus levels; the serum calcium and magnesium were not affected by treatments. The aflatoxin in the diet (3ppm) causes changes in the hepatic function of broiler chickens. The use of sodic montmorilonite is effective in preventing the toxic effects of aflatoxins. However, addition of 0,50% sodic montmorilonite in the diet causes decrease in phosphorus levels. / Aflatoxinas são metabólitos tóxicos produzidos pelos fungos Aspergillus flavus, A. parasiticus e A. nominus, podendo ocorrer como contaminantes naturais dos alimentos. Esta toxina causa uma variedade de efeitos nas aves, incluindo diminuição da performance, doenças hepáticas, imunossupressão e mudanças no peso relativo dos órgãos. A determinação de seus efeitos bioquímicos tóxicos é importante para o diagnóstico de aflatoxicose em frangos de corte. Este estudo teve como objetivo avaliar os minerais séricos e a função hepática em frangos de corte submetidos à intoxicação experimental com 3 ppm de aflatoxina, e submetidos a diferentes concentrações da argila montmorilonita sódica na dieta. Foram utilizados 720 frangos de corte, da linhagem Cobb, divididos em 6 tratamentos do 1º ao 42º dia de vida: (T1) Controle: dieta normal; (T2) dieta com 3 ppm de aflatoxina; (T3) dieta com 0,25% de montmorilonita sódica; (T4) dieta com 3 ppm de aflatoxina + 0,25% de montmorilonita sódica; (T5) dieta com 0,50% de montmorilonita sódica; (T6) dieta com 3 ppm de aflatoxina + 0,50% de montmorilonita sódica. A dieta contendo somente aflatoxina (T2) resultou em uma significante (P<0.05) diminuição na concentração sérica de proteínas totais, albumina, globulinas e aspartato amino transferase (AST); a concentração sérica de ácido úrico diminuiu significativamente no tratamento T4; foi encontrada uma diminuição significante nos níveis séricos de fósforo no tratamento T6; os níveis séricos de cálcio e magnésio não foram afetados pelos tratamentos. A aflatoxina na concentração de 3 ppm na dieta causa alteração na função hepática de frangos de corte. O uso da montmorilonita sódica é eficaz na prevenção dos efeitos tóxicos da aflatoxina. No entanto, a adição de 0,5% de montmorilonita sódica na dieta com aflatoxina diminui os níveis séricos de fósforo.

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