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Revisão de grupo E. rufomarginata do gênero Edessa fabricius, 1803 (Heteroptera pentatomidae, Edessinae)

Silva, Eduardo José Ely e January 2004 (has links)
O gênero Edessa Fabricius, 1803 pertence à subfamília Edessinae de Pentatomidae e possui um grande número de espécies já descritas (259), sendo provavelmente o maior de Heteroptera e um dos menos estudados desta família. Neste trabalho foi revisado o grupo denominado Edessa rufomarginata com base em caracteres morfológicos, principalmente da genitália de ambos os sexos. Para análise cladística do grupo foi montada uma matriz de dados com 25 caracteres da morfologia geral e da genitália. A polarização dos caracteres foi realizada através do método de comparação com grupo externo. Para análise dos dados obtidos foi utilizado o programa Hennig86, os algoritimos empregados foram “ie*” e “ne”, sendo que como interface gráfica com Windows®, foi utilizado o programa Tree Gardener V.2.2. A metodologia empregada propiciou o estudo das variações morfológicas em Edessa rufomarginata (De Geer, 1773), o que resultou na revalidação de Edessa marginalis (Dallas, 1951) e Edessa albomarginatus (Stål, 1855). Estas espécies foram redescritas bem como outras cinco a saber: Edessa abdominalis Erichson, 1848; Edessa corallipes Erichson, 1848; Edessa aulacosterna Stål, 1872; Edessa ovalis Stål, 1872 e Edessa nigropunctata Berg, 1884. Sete novas espécies foram descritas: Edessa brasiliensis sp. nov., Edessa castaneolineata sp. nov., Edessa cerradensis sp. nov., Edessa chapadensis sp. nov., Edessa luteovenulata sp. nov., Edessa rufodorsata sp. nov. e Edessa viridisdorsata sp. nov. Na análise cladística um único cladograma foi obtido, com 45 passos; Índice de Consistência = 60 e Índice de Retenção = 80; a monofilia do grupo foi corroborada por sete sinapomorfias.
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Dimorfismo sexual e variação de tamanho e forma do crânio de Myotis nigricans (Schinz, 1821) (Chiroptera : Vespertilionidae) de duas áreas geográficas brasileiras

Bornholdt, Renata January 2006 (has links)
O gênero Myotis possui mais de 80 espécies distribuídas globalmente. Estas espécies são morfologicamente muito semelhantes e raramente refletem especialização. Consequentemente, sua identificação é dificultada e conduz à complexidade taxonômica do grupo. O gênero teve incontestável sucesso evolutivo e seus representantes podem ser encontrados em todos os continentes (exceção da Antártica), de habitats semidesérticos a regiões subantárticas. A espécie M. nigricans distribui-se na Região Neotropical, ocorrendo desde o sul do México até o sul do Brasil e norte do Peru, Bolívia e Argentina. Suas características morfológicas, contudo, parecem não estar bem definidas. Informações sobre dimorfismo sexual e variação geográfica pouco foram abordados para M. nigricans no Brasil. Destaca-se, ainda, que M. nigricans frequentemente é confundida com outra espécie do gênero: M. riparia.Essas questões enfatizam ainda mais a problemática taxonômica do grupo. Com o objetivo de avaliar a existência de dimorfismo sexual e variação geográfica no tamanho e na forma do crânio de M. nigricans de duas áreas geográficas brasileiras, foram realizadas análises morfológicas através das técnicas de morfometria tradicional e geométrica. Examinaram-se 131 espécimes adultos de Myotis nigricans provenientes de duas áreas geográficas do Brasil: Ceará e Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Para a análise da morfometria tradicional foram realizadas dez medidas cranianas e, adicionalmente, foi realizada a medida do antebraço. Para a análise da morfometria geométrica foram definidos 30 marcos anatômicos nas vistas lateral e palatal do crânio de M. nigricans. O dimorfismo sexual foi analisado apenas para os espécimes do Sul do Brasil e a variação geográfica apenas para as fêmeas, devido ao pequeno número de exemplares machos provenientes da região do Ceará, depositado nas instituições consultadas. As análises da morfometria tradicional e geométrica evidenciaram a presença de dimorfismo sexual unicamente em relação ao tamanho. Em todas as análises, as fêmeas foram maiores que os machos. Não foram verificadas diferenças na forma do crânio entre machos e fêmeas, uma vez que as análises das deformações parciais e relativas não evidenciaram diferenças entre os sexos. Foi verificada a existência de variação geográfica no tamanho e na forma das estruturas estudadas. Os espécimes do Sul do Brasil foram maiores que os espécimes do Ceará. A análise da morfometria geométrica indicou a formação de dois grupos que correspondem às duas áreas geográficas. Foram geradas grades de deformação que exibem claramente as variações na forma do crânio. Os resultados obtidos neste estudo contribuem para o conhecimento da morfologia de M. nigricans e podem, ainda, fornecer auxílio em relação à taxonomia das espécies de Myotis no Brasil.
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Filogeografia e diferenciação morfológica das populações de Liolaemus occipitalis Boulenger, 1885 (Iguania : Liolaemidae) ao longo de seu domínio geográfico

Silva, Caroline Maria da January 2006 (has links)
Os lagartos do gênero Liolaemus WIEGMANN, 1834 pertencem à família Liolaemidae FROST et al., 2001. O gênero Liolaemus, com cerca de 200 espécies, inclui lagartos de moderado tamanho, principalmente lagartos pequenos, restritos à região austral da América do Sul. As regiões de ocorrência de Liolaemus incluem extensas áreas de areia eólica: as praias arenosas do Chile, Argentina, Uruguai e o sul do Brasil, assim como areias planas e sistemas de dunas dispersos por todo o interior da Argentina e Chile. No Brasil, o gênero é representado por três espécies: Liolaemus lutzae MERTENS, 1938; Liolaemus occipitalis BOULENGER, 1885 e Liolaemus arambarensis VERRASTRO et al., 2003. A espécie alvo deste estudo é Liolaemus occipitalis, que ocorre ao longo de todo o litoral do Rio Grande do Sul e litoral sul de Santa Catarina (até a ilha de Florianópolis). O objetivo do presente trabalho é apresentar um estudo filogeográfico e de diversidade morfológica desta espécie, com o intuito de aprofundar os conhecimentos sobre L. occipitalis e acerca da problemática de sua conservação, empregando uma análise molecular baseada em DNA mitocondrial, além de análises merística e morfométrica. Com esta finalidade, foram coletados exemplares de L. occipitalis (n = 78) em dez populações ao longo do gradiente geográfico da espécie. Os resultados demostraram que alguns caracteres merísticos e morfométricos apresentaram uma certa tendência de diferenciação entre populações do centro e do norte da distribuição geográfica da espécie; também um padrão mais abrangente de diferenciação entre populações do norte e do sul foi levemente indicado por alguns destes caracteres. Outros caracteres, porém, demonstraram-se variáveis de um modo geral não indicando nenhum padrão geográfico de diferenciação; e outros, ainda, apresentaram-se invariáveis ou com variabilidade não-significativa entre as populações analisadas. As análises moleculares indicaram uma estruturação entre as populações de L. occipitalis de Santa Catarina, o que não ocorreu nas populações do Rio Grande do Sul. Além disso, indicaram como provável centro de origem e dispersão da espécie a região do centro e/ou do sul de sua distribuição no Estado do Rio Grande do Sul. Verificou-se, também, a existência de fluxo gênico livre entre as populações estudadas, e a neutralidade das mutações apresentadas pelas seqüências analisadas.
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O gênero Rhinoleucophenga Hendel, 1917 (Diptera, Drosophilidae) : proposta de estabelecimento de relações evolutivas baseadas em características morfológicas, moleculares e ecologia

Poppe, Jean Lucas January 2016 (has links)
O gênero Rhinoleucophenga é composto por espécies distribuídas em ambientes abertos nas regiões Neotropical e Neártica, com o bioma Pampa destacandose pela riqueza de espécies na América do Sul. A ampla distribuição do gênero e a carência de detalhes em muitas descrições parecem esconder uma grande diversidade de espécies. Muitas das espécies conhecidas de Rhinoleucophenga foram descritas na primeira metade do século XX, tornando-se evidente a necessidade de redescrever as mesmas nos padrões atuais, dando maior detalhamento às informações morfológicas. Sete espécies foram redescritas e 17 descritas nos atuais padrões de descrição de drosofilídeos (Capítulos II, III, IV, V). As espécies redescritas foram Rhinoleucophenga brasiliensis e R. fluminensis, originalmente descritas por Lima (1935), além de R. personata, R. lopesi, R. angustifrons, R. matogrossensis e R. nigrescens, originalmente descritas por Malogolowkin (1946); e as novas descrições para o gênero foram R. punctata sp. nov., R. paraguayensis sp. nov., R. ignota sp. nov., R. fusca sp. nov., R. alata sp. nov., R. paulistorum sp. nov., R. obscura sp. nov., R. fulva sp. nov., R. maculosa sp. nov., R. nigra sp. nov. R. brasilis sp. nov., R. punctuloides sp. nov., R. trivisualis sp. nov., R. flava sp. nov., R. grimaldii sp. nov., R. exigua sp. nov. e R. jacareacanga sp. nov. Descrições complementares de Rhinoleucophenga obesa (Capítulo VI), R. joaquina e R. punctulata (Capítulo II) também foram realizadas, apontando novos caracteres que facilitam a identificação dessas espécies. A revisão da morfologia de R. punctulata revelou variação na forma da espermateca entre diferentes populações da espécie, oriundas dos biomas Pampa, Cerrado e Caatinga, e também da região Amazônica (Capítulo VII); tal variação morfológica foi indicada como intraespecífica por dados moleculares (COI). Com base em conjuntos de caracteres morfológicos, relações filogenéticas foram propostas para Rhinoleucophenga (Capítulo VIII). Cinco estratégias de combinação e tratamento dos dados morfológicos foram exploradas: (A) 58 razões contínuas e 62 caracteres discretos; (B) 104 medidas e 62 caracteres discretos; (C) 58 razões contínuas log-transformadas e 62 caracteres discretos; (D) 104 medidas log-transformadas e 62 caracteres discretos e (E) somente os 62 caracteres discretos. Todas as matrizes foram analisadas no Software TNT, com pesagem igual (tratamentos A-E) e com pesagem implícita (K= 6) (tratamentos A’-E’). Todos os caracteres contínuos (razões e medidas) foram tratados como aditivos e reescalonados entre 0-1 para evitar uma pesagem excessiva na transformação dos mesmos – esta é a primeira vez que um grande conjunto de caracteres morfológicos contínuos não é discretizados em estudos filogenéticos com Drosophilidae. Rhinoleucophenga apresentou-se como um gênero parafilético em relação à Pararhinoleucophenga na maioria das análises realizadas; seis agrupamentos monofiléticos de espécies também foram repetidamente obtidos, principalmente com caracteres discretos associados a caracteres contínuos tratados como razões e log-transformados (tratamento C). Os caracteres morfológicos contínuos, tratados como razões ou como medidas absolutas, exercem alta influência sobre a topologia das árvores geradas. Da mesma maneira, foram fundamentais no aprimoramento dos valores de suporte dos principais agrupamentos de espécies obtidos na filogenia proposta para Rhinoleucophenga. As árvores geradas com caracteres contínuos log-transformados apresentaram melhora nos valores de suporte médio dos clados, porém, a aplicação de pesagem representou maior influência sobre os resultados filogenéticos. Pouco se sabe sobre a ecologia das espécies de Rhinoleucophenga, especialmente no bioma Pampa. Buscando suprir a lacuna referente ao conhecimento ecológico deste, e outros gêneros de Drosophilidae, coletas de drosofilídeos foram realizadas no bioma Pampa durante 12 períodos climáticos, considerando áreas naturais e degradadas dentro deste bioma (Capítulo IX). A influência ambiental sobre a estrutura das assembleias foi temporal e espacialmente analisada por meio de nMDS, IndVal e PERMANOVA. O tipo de ambiente amostrado e os componentes climáticos juntos explicaram 56,45% da variação nas assembleias de drosofilídeos. Ambientes Neotropicais abertos, especialmente o Bioma Pampa, têm apresentado alta diversidade de espécies de Rhinoleucophenga assim como de Drosophilidae em geral (Capítulo X). Portanto, a descrição de novas espécies é indispensável para melhorar o conhecimento faunístico dessa região. Trabalhos taxonômicos com redescrições e descrições de novas espécies são ferramentas importantes para a correta identificação da fauna de Drosophilidae, gerando dados mais precisos referentes à distribuição dos táxons, e também novos conjuntos dados para estudos com enfoque sistemático e evolutivo, como aqui realizado.
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Uma nova espécie de Tropidurus (Squamata : Tropiduridae) do litoral sul do Brasil e revisão do status taxonômico de Tropidurus catalanensis Gudynas & Skuk, 1983

Kunz, Tobias Saraiva January 2011 (has links)
Os lagartos Tropidurus do grupo torquatus são espécies heliófilas, extremamente abundantes nos vários tipos de formações abertas da América do Sul cisandina. O gênero tem história taxonômica complexa. A maioria das espécies foi descrita recentemente e revisões prévias incluíram pouco material do sul do continente. O grupo é composto atualmente por treze espécies: T. chromatops Harvey & Gutberlet, 1998, T. cocorobensis Rodrigues, 1987, T. erythrocephalus Rodrigues, 1987, T. etheridgei Cei, 1982, T. hispidus (Spix, 1825), T. hygomi Reinhardt & Lütken, 1861, T. insulanus Rodrigues, 1987, T. itambere Rodrigues, 1987, T. montanus Rodrigues, 1987, T. mucujensis Rodrigues, 1987, T. oreadicus Rodrigues, 1987, T. psammonastes Rodrigues, Kasahara & Yonenaga-Yasuda, 1983 e T. torquatus (Wied, 1820). Tropidurus catalanensis Gudynas & Skuk, 1983, foi descrito para o norte do Uruguai, porém atualmente é considerado sinônimo júnior de T. torquatus. Tropidurus torquatus tem a distribuição mais ampla do gênero, ocorrendo desde o Brasil central até o norte da Argentina. Diferenças significativas, tanto morfológicas como ecológicas, existem ao longo desta ampla área de distribuição, principalmente entre populações costeiras do sudeste e nordeste e as da região central do Brasil; as populações mais meridionais estavam, até recentemente, restritas ao Pampa e algumas áreas de campos e matas próximas ao Planalto Meridional, nos vales dos rios Uruguai, Paraguai e Paraná e alguns de seus tributários. Recentemente foi descoberta uma nova população de Tropidurus do grupo torquatus no litoral sul do estado de Santa Catarina, em disjunção das outras populações do sul do Brasil e significativamente diferente, na ecologia, das demais populações litorâneas (a mais próxima está a cerca de 800 km, no Rio de Janeiro). Após análises da variação geográfica dos caracteres morfológicos externos de Tropidurus torquatus, com ênfase nas populações do sul do Brasil, Tropidurus catalanensis foi revalidado e a população detectada no litoral sul de Santa Catarina foi descrita como nova espécie pertencente ao grupo torquatus. Nossa análise sugeriu ainda que pelo menos mais três espécies estão envolvidas sob o nome Tropidurus torquatus nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.
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Morfologia da glândula pineal de gambás (Didelphis sp) / Morphology of the pineal gland in opossum (Didelphis sp)

Celina Almeida Furlanetto Mançanares 16 December 2004 (has links)
A glândula pineal deve ser analisada e estudada em animais da fauna brasileira, para que dados da pesquisa básica possam ser aplicados em novas técnicas de manejo reprodutivo destes animais, inclusive em cativeiro, face à íntima relação deste órgão fotorreceptor com o ciclo reprodutivo. Para este estudo, foram utilizados 10 gambás (Didelphis sp), provenientes do Departamento de Anatomia da USP e UNIFEOB, já mortos e fixados. Nenhum animal foi submetido a situações de dor/sofrimento e ao sacrifício de sua vida. A glândula pineal foi encontrada em todos animais estudados e apresentou-se de diminutas dimensões, não sendo possível, portanto descrever-lhe características macroscópicas. Através da análise microscópica pudemos localizar a glândula no espaço correspondente ao plano mediano, em relação ao encéfalo, rostral e dorsalmente aos colículos rostrais, ventralmente aos hemisférios cerebrais e caudalmente à comissura habenular. Consiste de uma evaginação do teto do diencéfalo e mostra-se em forma de "U" invertido. Comparativamente a características de glândulas pineais de outras espécies animais, a do Didelphis genus, que estudamos, revela peculiaridades tanto em relação ao seu tamanho, apenas perceptível microscopicamente, quanto ao fato de apresentar suas células secretoras dispersas também em áreas vizinhas. Tais peculiaridades motivam reflexões sobre o papel funcional da glândula, na espécie considerada. / The pineal gland must to be analyzed and studied in animals of the Brazilian fauna, to apply the data obtained in the basic research of new techniques at reproductive handling of these animals, including in captivity, in view of the close relation between this photoreceptor organ with the circadian and reproductive cycle. For this study, 10 opossums (Didelphis sp), had been used, already died and fixed, proceeding from the Department of Anatomy of USP and UNIFEOB. None animals were submitted to pain/suffering situations and their no life sacrifice. The pineal gland was found in all studied animals with and smaller dimention, not possessing, therefore goss features. By microscopy analysis we could found the gland in the correspondent space to median plan in relation to the encephalon, rostral and dorsally to the rostral coliculli, ventrally to the brain hemispheres and caudally to the habenular comissure. That consistes like an evagination of the diencephalons tectum showing the "U" shape. Considering other pineal glands and its features in different species, we note the gland is extremely small for it specie, possessing dispersed secretory cells in the nervous parenchyma whose form, sufficiently irregular, suggests a small hormonal performance to them in the Didelphis genus. Comparativelly of the pineal gland feactures in different animals, the Didelphis genus, that was our aim, shows pecualirity as in size relation, only microscopically visible, than the fact to prossessing dispased secretory cells, with irregular surrounding shape. All pecualiarites suggest refletion about the function action of the gland at the studied specie.
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Dimorfismo sexual e variação de tamanho e forma do crânio de Myotis nigricans (Schinz, 1821) (Chiroptera : Vespertilionidae) de duas áreas geográficas brasileiras

Bornholdt, Renata January 2006 (has links)
O gênero Myotis possui mais de 80 espécies distribuídas globalmente. Estas espécies são morfologicamente muito semelhantes e raramente refletem especialização. Consequentemente, sua identificação é dificultada e conduz à complexidade taxonômica do grupo. O gênero teve incontestável sucesso evolutivo e seus representantes podem ser encontrados em todos os continentes (exceção da Antártica), de habitats semidesérticos a regiões subantárticas. A espécie M. nigricans distribui-se na Região Neotropical, ocorrendo desde o sul do México até o sul do Brasil e norte do Peru, Bolívia e Argentina. Suas características morfológicas, contudo, parecem não estar bem definidas. Informações sobre dimorfismo sexual e variação geográfica pouco foram abordados para M. nigricans no Brasil. Destaca-se, ainda, que M. nigricans frequentemente é confundida com outra espécie do gênero: M. riparia.Essas questões enfatizam ainda mais a problemática taxonômica do grupo. Com o objetivo de avaliar a existência de dimorfismo sexual e variação geográfica no tamanho e na forma do crânio de M. nigricans de duas áreas geográficas brasileiras, foram realizadas análises morfológicas através das técnicas de morfometria tradicional e geométrica. Examinaram-se 131 espécimes adultos de Myotis nigricans provenientes de duas áreas geográficas do Brasil: Ceará e Sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Para a análise da morfometria tradicional foram realizadas dez medidas cranianas e, adicionalmente, foi realizada a medida do antebraço. Para a análise da morfometria geométrica foram definidos 30 marcos anatômicos nas vistas lateral e palatal do crânio de M. nigricans. O dimorfismo sexual foi analisado apenas para os espécimes do Sul do Brasil e a variação geográfica apenas para as fêmeas, devido ao pequeno número de exemplares machos provenientes da região do Ceará, depositado nas instituições consultadas. As análises da morfometria tradicional e geométrica evidenciaram a presença de dimorfismo sexual unicamente em relação ao tamanho. Em todas as análises, as fêmeas foram maiores que os machos. Não foram verificadas diferenças na forma do crânio entre machos e fêmeas, uma vez que as análises das deformações parciais e relativas não evidenciaram diferenças entre os sexos. Foi verificada a existência de variação geográfica no tamanho e na forma das estruturas estudadas. Os espécimes do Sul do Brasil foram maiores que os espécimes do Ceará. A análise da morfometria geométrica indicou a formação de dois grupos que correspondem às duas áreas geográficas. Foram geradas grades de deformação que exibem claramente as variações na forma do crânio. Os resultados obtidos neste estudo contribuem para o conhecimento da morfologia de M. nigricans e podem, ainda, fornecer auxílio em relação à taxonomia das espécies de Myotis no Brasil.
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Filogeografia e diferenciação morfológica das populações de Liolaemus occipitalis Boulenger, 1885 (Iguania : Liolaemidae) ao longo de seu domínio geográfico

Silva, Caroline Maria da January 2006 (has links)
Os lagartos do gênero Liolaemus WIEGMANN, 1834 pertencem à família Liolaemidae FROST et al., 2001. O gênero Liolaemus, com cerca de 200 espécies, inclui lagartos de moderado tamanho, principalmente lagartos pequenos, restritos à região austral da América do Sul. As regiões de ocorrência de Liolaemus incluem extensas áreas de areia eólica: as praias arenosas do Chile, Argentina, Uruguai e o sul do Brasil, assim como areias planas e sistemas de dunas dispersos por todo o interior da Argentina e Chile. No Brasil, o gênero é representado por três espécies: Liolaemus lutzae MERTENS, 1938; Liolaemus occipitalis BOULENGER, 1885 e Liolaemus arambarensis VERRASTRO et al., 2003. A espécie alvo deste estudo é Liolaemus occipitalis, que ocorre ao longo de todo o litoral do Rio Grande do Sul e litoral sul de Santa Catarina (até a ilha de Florianópolis). O objetivo do presente trabalho é apresentar um estudo filogeográfico e de diversidade morfológica desta espécie, com o intuito de aprofundar os conhecimentos sobre L. occipitalis e acerca da problemática de sua conservação, empregando uma análise molecular baseada em DNA mitocondrial, além de análises merística e morfométrica. Com esta finalidade, foram coletados exemplares de L. occipitalis (n = 78) em dez populações ao longo do gradiente geográfico da espécie. Os resultados demostraram que alguns caracteres merísticos e morfométricos apresentaram uma certa tendência de diferenciação entre populações do centro e do norte da distribuição geográfica da espécie; também um padrão mais abrangente de diferenciação entre populações do norte e do sul foi levemente indicado por alguns destes caracteres. Outros caracteres, porém, demonstraram-se variáveis de um modo geral não indicando nenhum padrão geográfico de diferenciação; e outros, ainda, apresentaram-se invariáveis ou com variabilidade não-significativa entre as populações analisadas. As análises moleculares indicaram uma estruturação entre as populações de L. occipitalis de Santa Catarina, o que não ocorreu nas populações do Rio Grande do Sul. Além disso, indicaram como provável centro de origem e dispersão da espécie a região do centro e/ou do sul de sua distribuição no Estado do Rio Grande do Sul. Verificou-se, também, a existência de fluxo gênico livre entre as populações estudadas, e a neutralidade das mutações apresentadas pelas seqüências analisadas.
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Uma nova espécie de Tropidurus (Squamata : Tropiduridae) do litoral sul do Brasil e revisão do status taxonômico de Tropidurus catalanensis Gudynas & Skuk, 1983

Kunz, Tobias Saraiva January 2011 (has links)
Os lagartos Tropidurus do grupo torquatus são espécies heliófilas, extremamente abundantes nos vários tipos de formações abertas da América do Sul cisandina. O gênero tem história taxonômica complexa. A maioria das espécies foi descrita recentemente e revisões prévias incluíram pouco material do sul do continente. O grupo é composto atualmente por treze espécies: T. chromatops Harvey & Gutberlet, 1998, T. cocorobensis Rodrigues, 1987, T. erythrocephalus Rodrigues, 1987, T. etheridgei Cei, 1982, T. hispidus (Spix, 1825), T. hygomi Reinhardt & Lütken, 1861, T. insulanus Rodrigues, 1987, T. itambere Rodrigues, 1987, T. montanus Rodrigues, 1987, T. mucujensis Rodrigues, 1987, T. oreadicus Rodrigues, 1987, T. psammonastes Rodrigues, Kasahara & Yonenaga-Yasuda, 1983 e T. torquatus (Wied, 1820). Tropidurus catalanensis Gudynas & Skuk, 1983, foi descrito para o norte do Uruguai, porém atualmente é considerado sinônimo júnior de T. torquatus. Tropidurus torquatus tem a distribuição mais ampla do gênero, ocorrendo desde o Brasil central até o norte da Argentina. Diferenças significativas, tanto morfológicas como ecológicas, existem ao longo desta ampla área de distribuição, principalmente entre populações costeiras do sudeste e nordeste e as da região central do Brasil; as populações mais meridionais estavam, até recentemente, restritas ao Pampa e algumas áreas de campos e matas próximas ao Planalto Meridional, nos vales dos rios Uruguai, Paraguai e Paraná e alguns de seus tributários. Recentemente foi descoberta uma nova população de Tropidurus do grupo torquatus no litoral sul do estado de Santa Catarina, em disjunção das outras populações do sul do Brasil e significativamente diferente, na ecologia, das demais populações litorâneas (a mais próxima está a cerca de 800 km, no Rio de Janeiro). Após análises da variação geográfica dos caracteres morfológicos externos de Tropidurus torquatus, com ênfase nas populações do sul do Brasil, Tropidurus catalanensis foi revalidado e a população detectada no litoral sul de Santa Catarina foi descrita como nova espécie pertencente ao grupo torquatus. Nossa análise sugeriu ainda que pelo menos mais três espécies estão envolvidas sob o nome Tropidurus torquatus nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil.
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Revisão de grupo E. rufomarginata do gênero Edessa fabricius, 1803 (Heteroptera pentatomidae, Edessinae)

Silva, Eduardo José Ely e January 2004 (has links)
O gênero Edessa Fabricius, 1803 pertence à subfamília Edessinae de Pentatomidae e possui um grande número de espécies já descritas (259), sendo provavelmente o maior de Heteroptera e um dos menos estudados desta família. Neste trabalho foi revisado o grupo denominado Edessa rufomarginata com base em caracteres morfológicos, principalmente da genitália de ambos os sexos. Para análise cladística do grupo foi montada uma matriz de dados com 25 caracteres da morfologia geral e da genitália. A polarização dos caracteres foi realizada através do método de comparação com grupo externo. Para análise dos dados obtidos foi utilizado o programa Hennig86, os algoritimos empregados foram “ie*” e “ne”, sendo que como interface gráfica com Windows®, foi utilizado o programa Tree Gardener V.2.2. A metodologia empregada propiciou o estudo das variações morfológicas em Edessa rufomarginata (De Geer, 1773), o que resultou na revalidação de Edessa marginalis (Dallas, 1951) e Edessa albomarginatus (Stål, 1855). Estas espécies foram redescritas bem como outras cinco a saber: Edessa abdominalis Erichson, 1848; Edessa corallipes Erichson, 1848; Edessa aulacosterna Stål, 1872; Edessa ovalis Stål, 1872 e Edessa nigropunctata Berg, 1884. Sete novas espécies foram descritas: Edessa brasiliensis sp. nov., Edessa castaneolineata sp. nov., Edessa cerradensis sp. nov., Edessa chapadensis sp. nov., Edessa luteovenulata sp. nov., Edessa rufodorsata sp. nov. e Edessa viridisdorsata sp. nov. Na análise cladística um único cladograma foi obtido, com 45 passos; Índice de Consistência = 60 e Índice de Retenção = 80; a monofilia do grupo foi corroborada por sete sinapomorfias.

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