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Os lapsos de fala em português brasileiro sob a perspectiva da Morfologia Distribuída / The slips of the tongue in Brazilian Portuguese under the perspective of the Distributed MorphologyEspadaro, Mayara 04 July 2018 (has links)
Os lapsos de fala são enunciados que apresentam um desvio em relação ao que o falante pretendia dizer (cf. FROMKIN, 1973). Esse erro pode se manifestar em níveis linguísticos distintos, afetando segmentos fonológicos, morfemas, palavras ou sentenças. Muitos linguistas defendem que os lapsos de fala são uma importante evidência para a postulação de modelos de performance que levem em conta a realidade psicológica das unidades linguísticas e suas regras (cf. FROMKIN, 1973; PFAU, 2009; LEVELT, 1989). O objetivo do nosso trabalho é, portanto, investigar a estrutura dos lapsos de fala espontâneos do português brasileiro que afetam o nível morfológico e explicitar as propriedades que regem os lapsos na nossa língua. Para isso, adotamos como modelo teórico o sistema de Pfau (2009), que foi desenvolvido com base nas evidências fornecidas pelos lapsos de fala e tem como alicerces a arquitetura da gramática proposta no quadro teórico da Morfologia Distribuída (cf. HALLE; MARANTZ, 1993; MARANTZ, 1997) e o modelo de performance em níveis (cf. LEVELT, 1989). Nossa hipótese inicial é a de que o sistema proposto por Pfau (2009) consegue dar conta da análise dos lapsos de fala em português brasileiro. Os resultados da pesquisa incluem a construção de um corpus constituído por 140 dados, coletados pelo método naturalístico, isto é, os lapsos foram anotados em contexto natural e espontâneo de fala, sem indução por testes. Os dados apontam para a existência de diferentes estruturas subjacentes aos lapsos de fala morfológicos no português do Brasil, sendo possível classificá-los em seis tipos distintos de acordo com suas características. As classes são: (1) blends de palavra, (2) blends frasais, (3) substituições que envolvem aspectos semânticos, (4) substituições que envolvem aspectos fonológicos, (5) lapsos que envolvem morfemas, e (6) lapsos que atingem traços gramaticais. / The slips of the tongue are utterances that present a deviation as compared to the speaker\'s intention (cf. FROMKIN, 1973). This error can occur in different linguistic levels, affecting phonological segments, morphemes, words or sentences. Many linguists claim that the slips of the tongue constitute important evidence for proposing performance models that consider the psychological reality of the linguistic units and the rules that apply to them. Our aim is to investigate the properties of spontaneous slips of the tongue in Brazilian Portuguese and to determine the structure of those which affect the morphological level. Hence, we have adopted as a theoretical model the system proposed in Pfau (2009), which has been developed based on evidence from the slips of the tongue. This system takes as a starting point the architecture of the grammar proposed by the Distributed Morphology model for language treatment (cf. HALLE; MARANTZ, 1993; MARANTZ, 1997) and by a model based on performance levels (cf. LEVELT, 1989). Our initial hypothesis is that Pfau\'s system can manage the analysis for slips of the tongue in Brazilian Portuguese. The results of this research include a corpus formed by 140 data, collected according to a naturalistic method, noted under natural context and spontaneous speech, without any induction by test. The data point to the existence of different subjacent structures to the morphological slips of the tongue in Brazilian Portuguese, classified in six distinct categories according to their characteristics. These types can be described as: (1) word blends, (2) phrasal blends (3) substitutions based on semantic aspects, (4) substitutions based on phonological aspects, (5) slips involving morphemes and, (6) slips involving grammatical features.
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Os lapsos de fala em português brasileiro sob a perspectiva da Morfologia Distribuída / The slips of the tongue in Brazilian Portuguese under the perspective of the Distributed MorphologyMayara Espadaro 04 July 2018 (has links)
Os lapsos de fala são enunciados que apresentam um desvio em relação ao que o falante pretendia dizer (cf. FROMKIN, 1973). Esse erro pode se manifestar em níveis linguísticos distintos, afetando segmentos fonológicos, morfemas, palavras ou sentenças. Muitos linguistas defendem que os lapsos de fala são uma importante evidência para a postulação de modelos de performance que levem em conta a realidade psicológica das unidades linguísticas e suas regras (cf. FROMKIN, 1973; PFAU, 2009; LEVELT, 1989). O objetivo do nosso trabalho é, portanto, investigar a estrutura dos lapsos de fala espontâneos do português brasileiro que afetam o nível morfológico e explicitar as propriedades que regem os lapsos na nossa língua. Para isso, adotamos como modelo teórico o sistema de Pfau (2009), que foi desenvolvido com base nas evidências fornecidas pelos lapsos de fala e tem como alicerces a arquitetura da gramática proposta no quadro teórico da Morfologia Distribuída (cf. HALLE; MARANTZ, 1993; MARANTZ, 1997) e o modelo de performance em níveis (cf. LEVELT, 1989). Nossa hipótese inicial é a de que o sistema proposto por Pfau (2009) consegue dar conta da análise dos lapsos de fala em português brasileiro. Os resultados da pesquisa incluem a construção de um corpus constituído por 140 dados, coletados pelo método naturalístico, isto é, os lapsos foram anotados em contexto natural e espontâneo de fala, sem indução por testes. Os dados apontam para a existência de diferentes estruturas subjacentes aos lapsos de fala morfológicos no português do Brasil, sendo possível classificá-los em seis tipos distintos de acordo com suas características. As classes são: (1) blends de palavra, (2) blends frasais, (3) substituições que envolvem aspectos semânticos, (4) substituições que envolvem aspectos fonológicos, (5) lapsos que envolvem morfemas, e (6) lapsos que atingem traços gramaticais. / The slips of the tongue are utterances that present a deviation as compared to the speaker\'s intention (cf. FROMKIN, 1973). This error can occur in different linguistic levels, affecting phonological segments, morphemes, words or sentences. Many linguists claim that the slips of the tongue constitute important evidence for proposing performance models that consider the psychological reality of the linguistic units and the rules that apply to them. Our aim is to investigate the properties of spontaneous slips of the tongue in Brazilian Portuguese and to determine the structure of those which affect the morphological level. Hence, we have adopted as a theoretical model the system proposed in Pfau (2009), which has been developed based on evidence from the slips of the tongue. This system takes as a starting point the architecture of the grammar proposed by the Distributed Morphology model for language treatment (cf. HALLE; MARANTZ, 1993; MARANTZ, 1997) and by a model based on performance levels (cf. LEVELT, 1989). Our initial hypothesis is that Pfau\'s system can manage the analysis for slips of the tongue in Brazilian Portuguese. The results of this research include a corpus formed by 140 data, collected according to a naturalistic method, noted under natural context and spontaneous speech, without any induction by test. The data point to the existence of different subjacent structures to the morphological slips of the tongue in Brazilian Portuguese, classified in six distinct categories according to their characteristics. These types can be described as: (1) word blends, (2) phrasal blends (3) substitutions based on semantic aspects, (4) substitutions based on phonological aspects, (5) slips involving morphemes and, (6) slips involving grammatical features.
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A relação entre caso e definitude no hebraico: o construct state e a marcação diferencial de objeto / The relation between case and definiteness in Hebrew: the construct state and differential object markingMinussi, Rafael Dias 01 July 2008 (has links)
O objetivo principal deste trabalho é refletir sobre como é construída a relação entre definitude e Caso no hebraico por meio da análise do Construct State e do fenômeno da Marcação Diferencial de Objeto. Dessa forma, pretendemos com essa pesquisa suscitar reflexões sobre o fenômeno da Definitude Espraiada, sobre a Teoria do Caso, sobre a formação do Construct State e dos compounds na sintaxe e sobre a semântica do et. Utilizamos para a análise dos dados o arcabouço teórico da Morfologia Distribuída (Cf. HALLE; MARANTZ (1993), HALLE (1997) e MARANTZ (1997)), além das últimas observações feitas acerca do Programa Minimalista (Cf. CHOMSKY (1998, 2001)), ambos desenvolvimentos recentes da Teoria Gerativa. Assim sendo, de modo diferente de outras análises do Construct State, que não levam em consideração os compostos, nossa análise proporciona uma explicação para a formação, tanto do Construct State, quanto dos compounds, na sintaxe, focalizando a estrutura de cada uma dessas construções: o primeiro possuindo uma estrutura composta de duas raízes abstratas e o segundo constituído apenas por uma raiz. A estrutura dos compounds procura refletir a não composicionalidade entre os dois nomes que o formam. Já a estrutura do Construct State privilegia a composicionalidade dos membros do construto, a Definitude Espraiada e a não modificação direta do núcleo. Enfim, sugerimos que a relação entre Caso e definitude no hebraico seja uma relação formal e dependente. Formal, porque ela se expressa por meio dos traços dos nominais que devem ser valorados, checados, mantidos para a inserção de conteúdo fonológico e, até mesmo, inseridos tardiamente pelo Componente Morfológico. Dependente, porque sem a definitude, Caso não pode ser checado. / The main aim of this work is to investigate the relationship between definiteness and Case in Hebrew. This will be done by analyzing the Construct State and the phenomenon of Differential Object Marking. By doing so, we intend to shed some light on the phenomenon of Definiteness Spreading, on the Case Theory, on the Construct State and syntactic compounds and on the semantics of ´et. In order to analyze the data, we worked within the framework of Distributed Morphology (Cf. HALLE; MARANTZ (1993), HALLE (1997) e MARANTZ (1997)), considering, as well, the Minimalist Program (Cf. CHOMSKY (1998, 2001)), both of them, recent developments of Generative Theory. Due to this fact - and differently from other Construct State analysis that dont take the compounds into consideration our analysis provides an explanation for the formation of both the Construct State and the syntactic compounds. This is achieved by focusing on the structure of these constructions: the former is a structure derived from two abstract roots, and the later is formed by a single root. The structure of the compounds aims at reflecting the non-compositional interpretation, which is typical in these cases. The Construct State structure, on the other hand, emphasizes the compositionality in its interpretation, the Definiteness Spreading and the non-direct modification of the head. In other words, we suggest that the relationship between Case and definiteness in Hebrew is a formal and dependent one. It is formal because it is expressed by the features of the nominal that must be valued, checked, maintained for proper insertion of phonological content, and late-inserted by the Morphological Component; and it is dependent because Case cannot be checked without definiteness.
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As construções médias do português do Brasil sob a perspectiva teórica da morfologia distribuída / Middle constructions of the Brazilian Portuguese under the theoretical view of the distributed morfologyPacheco, Juliana da Costa 01 July 2008 (has links)
O propósito deste estudo é descrever e analisar o comportamento de sentenças médias no português do Brasil (PB), tais como Dissertação de mestrado não se escreve fácil e Cachecol tricota rápido. Muito têm-se discutido a respeito das construções médias, em diversas línguas, visto que elas agregam em si uma complexa relação entre a sintaxe, a semântica e, para alguns, o léxico. Foi a extensa bibliografia e a sempre presente discordância entre autores a respeito dessas construções que despertou nosso interesse em trabalhar com esse tema. Entretanto, descrever as construções médias do português Brasileiro revelou-se uma tarefa das mais árduas. Explica-se: há dois fatores de grande importância para a descrição dessas sentenças que estão em aparente mudança nesse idioma. O primeiro desses fenômenos é a mudança no uso dos clíticos que, de modo geral, está diminuindo em nossa língua (Tarallo (1983), Nunes (1990, 1995), Cyrino (1992, 2003), Fernandes (2000). O segundo fenômeno é o fato de o português do Brasil estar passando por um processo generalizado de mudança na classe dos verbos de alternância transitiva, já apontado na literatura (Whitaker-Franchi (1989), Chagas (2000), Viotti & Negrão (2006)). Tendo como perspectiva teórica a Morfologia Distribuída, um dos recentes desenvolvimentos da Gramática Gerativa, acreditamos poder dar um tratamento unicamente sintático, mais enxuto e uniforme do que as propostas de análise até hoje sugeridas. Fundamentando-nos no trabalho de Marantz (1997), no qual o autor propõe que uma interpretação agentiva de um determinado sintagma pode ser devida, não somente à presença de um núcleo verbal, mas também a informações sintático-semânticas da própria raiz participante da construção. além de baseando-nos na combinação das características sintático-semânticas das raízes envolvidas na construção. Também, Alexiadou, Anagnostopoulou e Schäfer (2005) hipotetizam, seguindo Kratzer (2002), em favor de decompor os verbos alternantes em uma raiz, um núcleo de causa e um núcleo de voz. Os dados do PB, vistos pela perspectiva da Morfologia Distribuída, nos permitirão ir adiante nas pesquisas sobre o tema específico que desenvolveremos neste trabalho e, ao mesmo tempo, trarão novas evidências e questionamentos a respeito da teoria que apóia este projeto / The purpose of this study is to describe and analyse the Middle Construction in Brazilian Portuguese, such as Dissertação de mestrado não escreve fácil and Cachecol tricota rápido. Linguists, working with data form several languages, have discussed extensively about these constructions, because they aggregate in them a complex relationship between syntax, semantics and, in some analysis, the lexicon. It was the comprehensive bibliography and the presence of great discrepancy between authors - about these constructions that awakened our interest in working with this theme. However, describing these constructions in Brazilian Portuguese proved to be one of the most arduous task, since there are two factors of great importance to the description of those sentences that are in apparent change in our language. The first of these phenomena is the change in the use of clitics, which, in general, is decreasing in Brazilian Portuguese (Tarallo (1983), Nunes (1990, 1995), Cyrino (1992, 2003), Fernandes (2000)). The second phenomenon is the fact that this language is going through a process of widespread change in the class of alternating transitive verbs, already identified in the literature (Whitaker-Franchi (1989), Chagas (2000), Viotti & Pollini (2006)). Having as theoretical framework a theory of the architecture of grammar known as Distributed Morphology, one of the recent developments of Generative Grammar (Chomsky, 1960, 1965), we believe we can offer a syntactic treatment, more economical and more uniform than the proposals of analysis suggested so far. Our analysis is fundamented in the proposal from Marantz (1997), who argues that an agentive interpretation for a given phrase may be due, not only to the syntactic presence of a verbal head, but also to the presence of relevant syntactic-semantic features of the root. Also, Alexiadou, Anagnostopoulou and Schäfer (2005) hypothesizes, along with Kratzer (2000), in favor of decomposing verbal meaning in a root, a causation head and a Voice head. The data coming from Brazilian Portuguese middle constructions, seen by the perspective of Distributed Morphology, can help the research on this specific topic to develop and, at the same time, bring new evidence and questioning about the theory that supports this project
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Tópicos em composição: estrutura, formação e acento / Topics in Compounding: Structure, Formation and StressNobrega, Vitor Augusto 27 June 2014 (has links)
O objetivo geral desta dissertação é fornecer um quadro amplo da formação dos compostos nas línguas naturais, deflagrando o que deve ser visto como universal em sua formação e o que deve ser visto como particular às línguas. Partindo de uma língua específica, o português brasileiro, demonstramos como a composição se estabelece em um sistema particular, e, no contraste entre as propriedades de seus dados e as propriedades atestadas nesse processo em trabalhos taxonômicos e tipológicos, delineamos as fronteiras entre o geral e o específico. Admitimos que sejam duas as propriedades universais da composição que devem ser abarcadas em um sistema gerativo: (i) o estabelecimento de uma relação gramatical entre os membros de um composto, a saber, uma relação de subordinação, atribuição ou coordenação fato bem comprovado translinguisticamente nos trabalhos de Bisetto e Scalise (2005), Guevara e Scalise (2009), e Scalise e Bisetto (2009) , e (ii) a criação de um domínio categorial acima de dois núcleos complexos conectados em determinada relação gramatical, o qual garante que uma estrutura complexa quase-sentencial seja interpretada como uma única unidade sintática. O particular nesse processo de formação de palavras reside no modo como as línguas naturais emolduram morfologicamente seus compostos, ou se a partir de uma combinação entre radicais, ou se a partir de uma combinação entre palavras, bem como os processos fonológicos que determinam a composição em um sistema linguístico específico. Essa assunção é evidenciada pela variedade de estruturas morfológicas encontrada nos compostos translinguisticamente, e pela assistematicidade de processos fonológicos que se aplicam nos compostos a fim de demarcá-los em uma língua. Para explicar esses fatos, assumimos um modelo não-lexicalista de gramática, a Morfologia Distribuída (cf. HALLE; MARANTZ, 1993; EMBICK; NOYER, 2007), e, com base nesse aparato teórico, demonstramos que as propriedades universais da composição são diretamente abarcadas no componente sintático. As relações gramaticais, primeiramente, são formalizadas através dos tipos de aplicação da operação Merge, tal como definidos em Chomsky (2000, 2004), nomeadamente, set-Merge e pair-Merge, enquanto que o domínio categorial é formado a partir da concatenação de um núcleo definidor de categoria acima de duas ou mais raízes categorizadas. As estruturas morfológicas, por sua vez, serão emolduradas pós-sintaticamente, nos componentes morfológico e fonológico da gramática, onde a variação translinguística se processa. Para tanto, argumentamos que a informação de classe carrega um papel importante na variação estrutural dos compostos translinguisticamente, pois será a presença ou ausência dessa informação que determinará quando uma raiz sintática será um radical ou uma palavra, distribuindo, desse modo, as estruturas sintáticas dos compostos em combinações morfológicas variadas / The main goal of this thesis is to provide a broad picture of compounding in natural languages, triggering what should be considered universal and what should be considered languagespecific in this word formation process. Starting from a particular language, Brazilian Portuguese, we demonstrate how compounding is established in a linguistic system, and by the contrast of the properties present in its compounds with the attested properties provided in taxonomic and typological works on the subject, we outline the boundaries between what is general and what is specific to this language. We argue that there are two universal properties of compounding that should be accounted for a generative system: (i) the establishment of a grammatical relation between the constituents of a compound, namely subordination, attribution and coordination a crosslinguistically well-proven fact in the works of Bisetto and Scalise (2005), Guevara and Scalise (2009) and Scalise and Bisetto (2009) and (ii) the formation of a categorial domain above two constituents connected in a specific grammatical relation, which ensures that a quasi-sentential structure will be interpreted as a single syntactic unit. What is language-specific in this word formation process lies in how languages frame their compounds in morphological structures, whether in a combination of stems or in a combination of words, as well as the phonological processes that specify compounding in some linguistic systems. This assumption finds evidence in the variety of morphological structures found in compounds through the languages of the world, and in the unsystematicity of phonological processes that apply to compounds to demarcate it in a particular language. In order to explain all the above-mentioned facts, we assume a non-lexicalist approach to grammar, the Distributed Morphology framework (see HALLE; MARANTZ, 1993; EMBICK; NOYER, 2007), and based on its tenets we demonstrate that the universal properties of compounding are straightforwardly accounted for the syntactic component of the grammar. Primarily, the grammatical relations are formalized through the nature of the operation Merge, as defined in Chomsky (2000, 2004), namely, set-Merge and pair-Merge, while the categorial domain is created by the concatenation of a category-defining head above two or more categorized roots. The morphological structures of the compounds will be framed post-syntactically at the morphological and phonological components, where crosslinguistic variation takes place. To this end, we argue that class marker information plays an important role in the variation of compounds morphological structure crosslinguistically, since it will be the absence or the presence of this feature that will define whether a syntactic root will be externalized as a stem or as a word, distributing this way the syntactic structure of a compound in various morphological combinations
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Os sabores do nome: um estudo sobre a seleção de argumentos e as nominalizações do hebraico / The flavors of the noun: a study of Hebrew argument selection and nominalizationsRafael Dias Minussi 22 August 2012 (has links)
O objetivo maior deste trabalho é argumentar em favor de que a informação sobre a estrutura argumental das nominalizações está codificada em núcleos funcionais, os quais podem possuir sabores diferentes, isto é, propriedades diversas como causatividade, eventividade, reflexividade etc., em vez de tal informação estar codificada nas raízes abstratas como assumem autores como: Marantz (1997), Embick (2004), Harley (2008), entre outros. O objetivo específico deste trabalho, por sua vez, é analisar como é formado um grupo de padrões do hebraico, o qual forma nomes de ações (cf. GLINERT, 1989), e mostrar que nem todas as nominalizações são formadas por uma camada verbal, contra Hazout (1995) e Shlonsky (2004). Utilizamos como arcabouço teórico do presente trabalho a Morfologia Distribuída (cf. HALLE; MARANTZ, 1993; MARANTZ, 1997; SIDDIQI, 2009), uma teoria não-lexicalista, a qual propõe que tanto palavras, quanto sentenças são formadas pelas mesmas operações durante a derivação sintática. De modo especial, utilizamos a noção de fase dentro de palavras (cf. MARANTZ, 2001 e ARAD, 2003), para explicar que alguns nominais possuem padrões vocálicos que não são atômicos (contra ARAD, 2005), mas são formados em duas fases: uma fase verbal e outra nominal, enquanto outros nominais são formados em apenas uma fase: a nominal. Em nossa análise, privilegiamos quatro padrões vocálicos formadores de nominais de ação: CCiCa, CiCuC, haCCaCa, hitCCaCut, de modo que encontramos restrições diferentes para cada um dos padrões. Tais restrições dizem respeito a: (i) modificação por adjetivos e advérbios; (ii) possibilidade de alçamento dentro de DPs; (iii) obrigatoriedade de interpretação de um argumento agente e (iv) obrigatoriedade de interpretação reflexiva. Além disso, analisamos os possíveis contextos sintáticos em que são encontrados esse nominais, isto é, analisamos quais são as possibilidades de interação desses nominais com o Construct State, o Free State, a Marca Diferencial de Objeto et e com a presença de uma by phrase. Como resultado da análise, defendemos que o padrão CCiCa seja um padrão formado por apenas uma fase nominal, o que explica a sua impossibilidade de modificação por advérbios genuínos, isto é, advérbios que possuem uma morfologia típica de advérbio. Por sua vez, o padrão CiCuC é formado por duas fases: uma fase verbal, que aceita a modificação por advérbios genuínos; e uma fase nominal, que permite a modificação por adjetivos. Já o padrão haCCaCa foi analisado como formado por apenas uma fase nominal, tanto por causa da sua morfologia, que não apresenta resquícios de uma morfologia verbal, quanto pela sua semântica obrigatoriamente agentiva, que o diferencia do padrão verbal ao qual ele está relacionado. Por fim, consideramos que o padrão hitCCaCut é formado por duas fases, o que está de acordo com a presença de uma morfologia verbal que compõe o padrão e com o tipo de argumento interno que é licenciado. / The main goal of this work is to argue that information over argument structure of nominalizations is coded in functional heads, which can have distinct flavors, that is, distinct properties, such as causativity, eventivity, reflexivity, etc., instead of that information being coded in the abstract roots, as assumed by Marantz (1997), Embick (2004), Harley (2008), among others. The specific object of this work, on the other hand, is to analyze how a certain group of patterns that generates action nouns in Hebrew is formed, and to show that not all nominalizations are formed by a verbal layer, contra Hazout (1995) and Shlonsky (2004). We use, in this work, the theoretical framework of Distributed Morphology (cf. HALLE; MARANTZ, 1993; MARANTZ, 1997; SIDDIQI, 2009), a non-lexicalist theory which claims that both words and sentences are formed by the same operations, within the syntactic derivation. In a special way, we use the notion of phases within words (cf. MARANTZ, 2001 e ARAD, 2003) in order to explain that some nouns possess vocal patterns that are not atomic (contra ARAD, 2005), but are formed in two separate phases: a verbal one, and a nominal one, while other nouns are formed only by the nominal phase. In our analysis, we privilege four noun formation vocal patterns: CCiCa, CiCuC, haCCaCa, hitCCaCut, each one of them bearing a distinct set of restrictions. Such restrictions concern: (i) modification by adjectives and adverbs; (ii) possibility of raising within DPs; (iii) mandatory interpretation of an agentive argument and (iv) mandatory reflexive interpretation. Furthermore, we analyzed the possible syntactic contexts in which these nouns are found, that is, we analyzed which are the possibilities of interaction between these nouns and the Construct State, the Free State, the Differential Object Marker et a the presence of a by phrase. As a result of the analysis, we defend that the pattern CCiCa is formed by only a nominal phase, which explains its impossibility of being modified by genuine adverbs, that is, adverbs that possess adverbial morphology. On the other hand, the pattern CiCuC is formed by two phases: a verbal phase, which accounts for the modification by genuine adverbs; and a nominal phase, which allows for the modification by adjectives. The pattern haCCaCa, in its turn, was analyzes as formed by a nominal phase alone, both because its morphology, which does not present traces of verbal morphology, as for its obligatory agentive semantics, which differentiates it from the verbal pattern to which it is related to. Last, we considered that the pattern hitCCaCut is formed by two phases, which is compatible to the presence of verbal morphology, that composes the pattern, and to the type of argument that is licensed by it.
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As construções médias do português do Brasil sob a perspectiva teórica da morfologia distribuída / Middle constructions of the Brazilian Portuguese under the theoretical view of the distributed morfologyJuliana da Costa Pacheco 01 July 2008 (has links)
O propósito deste estudo é descrever e analisar o comportamento de sentenças médias no português do Brasil (PB), tais como Dissertação de mestrado não se escreve fácil e Cachecol tricota rápido. Muito têm-se discutido a respeito das construções médias, em diversas línguas, visto que elas agregam em si uma complexa relação entre a sintaxe, a semântica e, para alguns, o léxico. Foi a extensa bibliografia e a sempre presente discordância entre autores a respeito dessas construções que despertou nosso interesse em trabalhar com esse tema. Entretanto, descrever as construções médias do português Brasileiro revelou-se uma tarefa das mais árduas. Explica-se: há dois fatores de grande importância para a descrição dessas sentenças que estão em aparente mudança nesse idioma. O primeiro desses fenômenos é a mudança no uso dos clíticos que, de modo geral, está diminuindo em nossa língua (Tarallo (1983), Nunes (1990, 1995), Cyrino (1992, 2003), Fernandes (2000). O segundo fenômeno é o fato de o português do Brasil estar passando por um processo generalizado de mudança na classe dos verbos de alternância transitiva, já apontado na literatura (Whitaker-Franchi (1989), Chagas (2000), Viotti & Negrão (2006)). Tendo como perspectiva teórica a Morfologia Distribuída, um dos recentes desenvolvimentos da Gramática Gerativa, acreditamos poder dar um tratamento unicamente sintático, mais enxuto e uniforme do que as propostas de análise até hoje sugeridas. Fundamentando-nos no trabalho de Marantz (1997), no qual o autor propõe que uma interpretação agentiva de um determinado sintagma pode ser devida, não somente à presença de um núcleo verbal, mas também a informações sintático-semânticas da própria raiz participante da construção. além de baseando-nos na combinação das características sintático-semânticas das raízes envolvidas na construção. Também, Alexiadou, Anagnostopoulou e Schäfer (2005) hipotetizam, seguindo Kratzer (2002), em favor de decompor os verbos alternantes em uma raiz, um núcleo de causa e um núcleo de voz. Os dados do PB, vistos pela perspectiva da Morfologia Distribuída, nos permitirão ir adiante nas pesquisas sobre o tema específico que desenvolveremos neste trabalho e, ao mesmo tempo, trarão novas evidências e questionamentos a respeito da teoria que apóia este projeto / The purpose of this study is to describe and analyse the Middle Construction in Brazilian Portuguese, such as Dissertação de mestrado não escreve fácil and Cachecol tricota rápido. Linguists, working with data form several languages, have discussed extensively about these constructions, because they aggregate in them a complex relationship between syntax, semantics and, in some analysis, the lexicon. It was the comprehensive bibliography and the presence of great discrepancy between authors - about these constructions that awakened our interest in working with this theme. However, describing these constructions in Brazilian Portuguese proved to be one of the most arduous task, since there are two factors of great importance to the description of those sentences that are in apparent change in our language. The first of these phenomena is the change in the use of clitics, which, in general, is decreasing in Brazilian Portuguese (Tarallo (1983), Nunes (1990, 1995), Cyrino (1992, 2003), Fernandes (2000)). The second phenomenon is the fact that this language is going through a process of widespread change in the class of alternating transitive verbs, already identified in the literature (Whitaker-Franchi (1989), Chagas (2000), Viotti & Pollini (2006)). Having as theoretical framework a theory of the architecture of grammar known as Distributed Morphology, one of the recent developments of Generative Grammar (Chomsky, 1960, 1965), we believe we can offer a syntactic treatment, more economical and more uniform than the proposals of analysis suggested so far. Our analysis is fundamented in the proposal from Marantz (1997), who argues that an agentive interpretation for a given phrase may be due, not only to the syntactic presence of a verbal head, but also to the presence of relevant syntactic-semantic features of the root. Also, Alexiadou, Anagnostopoulou and Schäfer (2005) hypothesizes, along with Kratzer (2000), in favor of decomposing verbal meaning in a root, a causation head and a Voice head. The data coming from Brazilian Portuguese middle constructions, seen by the perspective of Distributed Morphology, can help the research on this specific topic to develop and, at the same time, bring new evidence and questioning about the theory that supports this project
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A relação entre caso e definitude no hebraico: o construct state e a marcação diferencial de objeto / The relation between case and definiteness in Hebrew: the construct state and differential object markingRafael Dias Minussi 01 July 2008 (has links)
O objetivo principal deste trabalho é refletir sobre como é construída a relação entre definitude e Caso no hebraico por meio da análise do Construct State e do fenômeno da Marcação Diferencial de Objeto. Dessa forma, pretendemos com essa pesquisa suscitar reflexões sobre o fenômeno da Definitude Espraiada, sobre a Teoria do Caso, sobre a formação do Construct State e dos compounds na sintaxe e sobre a semântica do et. Utilizamos para a análise dos dados o arcabouço teórico da Morfologia Distribuída (Cf. HALLE; MARANTZ (1993), HALLE (1997) e MARANTZ (1997)), além das últimas observações feitas acerca do Programa Minimalista (Cf. CHOMSKY (1998, 2001)), ambos desenvolvimentos recentes da Teoria Gerativa. Assim sendo, de modo diferente de outras análises do Construct State, que não levam em consideração os compostos, nossa análise proporciona uma explicação para a formação, tanto do Construct State, quanto dos compounds, na sintaxe, focalizando a estrutura de cada uma dessas construções: o primeiro possuindo uma estrutura composta de duas raízes abstratas e o segundo constituído apenas por uma raiz. A estrutura dos compounds procura refletir a não composicionalidade entre os dois nomes que o formam. Já a estrutura do Construct State privilegia a composicionalidade dos membros do construto, a Definitude Espraiada e a não modificação direta do núcleo. Enfim, sugerimos que a relação entre Caso e definitude no hebraico seja uma relação formal e dependente. Formal, porque ela se expressa por meio dos traços dos nominais que devem ser valorados, checados, mantidos para a inserção de conteúdo fonológico e, até mesmo, inseridos tardiamente pelo Componente Morfológico. Dependente, porque sem a definitude, Caso não pode ser checado. / The main aim of this work is to investigate the relationship between definiteness and Case in Hebrew. This will be done by analyzing the Construct State and the phenomenon of Differential Object Marking. By doing so, we intend to shed some light on the phenomenon of Definiteness Spreading, on the Case Theory, on the Construct State and syntactic compounds and on the semantics of ´et. In order to analyze the data, we worked within the framework of Distributed Morphology (Cf. HALLE; MARANTZ (1993), HALLE (1997) e MARANTZ (1997)), considering, as well, the Minimalist Program (Cf. CHOMSKY (1998, 2001)), both of them, recent developments of Generative Theory. Due to this fact - and differently from other Construct State analysis that dont take the compounds into consideration our analysis provides an explanation for the formation of both the Construct State and the syntactic compounds. This is achieved by focusing on the structure of these constructions: the former is a structure derived from two abstract roots, and the later is formed by a single root. The structure of the compounds aims at reflecting the non-compositional interpretation, which is typical in these cases. The Construct State structure, on the other hand, emphasizes the compositionality in its interpretation, the Definiteness Spreading and the non-direct modification of the head. In other words, we suggest that the relationship between Case and definiteness in Hebrew is a formal and dependent one. It is formal because it is expressed by the features of the nominal that must be valued, checked, maintained for proper insertion of phonological content, and late-inserted by the Morphological Component; and it is dependent because Case cannot be checked without definiteness.
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Os sabores do nome: um estudo sobre a seleção de argumentos e as nominalizações do hebraico / The flavors of the noun: a study of Hebrew argument selection and nominalizationsMinussi, Rafael Dias 22 August 2012 (has links)
O objetivo maior deste trabalho é argumentar em favor de que a informação sobre a estrutura argumental das nominalizações está codificada em núcleos funcionais, os quais podem possuir sabores diferentes, isto é, propriedades diversas como causatividade, eventividade, reflexividade etc., em vez de tal informação estar codificada nas raízes abstratas como assumem autores como: Marantz (1997), Embick (2004), Harley (2008), entre outros. O objetivo específico deste trabalho, por sua vez, é analisar como é formado um grupo de padrões do hebraico, o qual forma nomes de ações (cf. GLINERT, 1989), e mostrar que nem todas as nominalizações são formadas por uma camada verbal, contra Hazout (1995) e Shlonsky (2004). Utilizamos como arcabouço teórico do presente trabalho a Morfologia Distribuída (cf. HALLE; MARANTZ, 1993; MARANTZ, 1997; SIDDIQI, 2009), uma teoria não-lexicalista, a qual propõe que tanto palavras, quanto sentenças são formadas pelas mesmas operações durante a derivação sintática. De modo especial, utilizamos a noção de fase dentro de palavras (cf. MARANTZ, 2001 e ARAD, 2003), para explicar que alguns nominais possuem padrões vocálicos que não são atômicos (contra ARAD, 2005), mas são formados em duas fases: uma fase verbal e outra nominal, enquanto outros nominais são formados em apenas uma fase: a nominal. Em nossa análise, privilegiamos quatro padrões vocálicos formadores de nominais de ação: CCiCa, CiCuC, haCCaCa, hitCCaCut, de modo que encontramos restrições diferentes para cada um dos padrões. Tais restrições dizem respeito a: (i) modificação por adjetivos e advérbios; (ii) possibilidade de alçamento dentro de DPs; (iii) obrigatoriedade de interpretação de um argumento agente e (iv) obrigatoriedade de interpretação reflexiva. Além disso, analisamos os possíveis contextos sintáticos em que são encontrados esse nominais, isto é, analisamos quais são as possibilidades de interação desses nominais com o Construct State, o Free State, a Marca Diferencial de Objeto et e com a presença de uma by phrase. Como resultado da análise, defendemos que o padrão CCiCa seja um padrão formado por apenas uma fase nominal, o que explica a sua impossibilidade de modificação por advérbios genuínos, isto é, advérbios que possuem uma morfologia típica de advérbio. Por sua vez, o padrão CiCuC é formado por duas fases: uma fase verbal, que aceita a modificação por advérbios genuínos; e uma fase nominal, que permite a modificação por adjetivos. Já o padrão haCCaCa foi analisado como formado por apenas uma fase nominal, tanto por causa da sua morfologia, que não apresenta resquícios de uma morfologia verbal, quanto pela sua semântica obrigatoriamente agentiva, que o diferencia do padrão verbal ao qual ele está relacionado. Por fim, consideramos que o padrão hitCCaCut é formado por duas fases, o que está de acordo com a presença de uma morfologia verbal que compõe o padrão e com o tipo de argumento interno que é licenciado. / The main goal of this work is to argue that information over argument structure of nominalizations is coded in functional heads, which can have distinct flavors, that is, distinct properties, such as causativity, eventivity, reflexivity, etc., instead of that information being coded in the abstract roots, as assumed by Marantz (1997), Embick (2004), Harley (2008), among others. The specific object of this work, on the other hand, is to analyze how a certain group of patterns that generates action nouns in Hebrew is formed, and to show that not all nominalizations are formed by a verbal layer, contra Hazout (1995) and Shlonsky (2004). We use, in this work, the theoretical framework of Distributed Morphology (cf. HALLE; MARANTZ, 1993; MARANTZ, 1997; SIDDIQI, 2009), a non-lexicalist theory which claims that both words and sentences are formed by the same operations, within the syntactic derivation. In a special way, we use the notion of phases within words (cf. MARANTZ, 2001 e ARAD, 2003) in order to explain that some nouns possess vocal patterns that are not atomic (contra ARAD, 2005), but are formed in two separate phases: a verbal one, and a nominal one, while other nouns are formed only by the nominal phase. In our analysis, we privilege four noun formation vocal patterns: CCiCa, CiCuC, haCCaCa, hitCCaCut, each one of them bearing a distinct set of restrictions. Such restrictions concern: (i) modification by adjectives and adverbs; (ii) possibility of raising within DPs; (iii) mandatory interpretation of an agentive argument and (iv) mandatory reflexive interpretation. Furthermore, we analyzed the possible syntactic contexts in which these nouns are found, that is, we analyzed which are the possibilities of interaction between these nouns and the Construct State, the Free State, the Differential Object Marker et a the presence of a by phrase. As a result of the analysis, we defend that the pattern CCiCa is formed by only a nominal phase, which explains its impossibility of being modified by genuine adverbs, that is, adverbs that possess adverbial morphology. On the other hand, the pattern CiCuC is formed by two phases: a verbal phase, which accounts for the modification by genuine adverbs; and a nominal phase, which allows for the modification by adjectives. The pattern haCCaCa, in its turn, was analyzes as formed by a nominal phase alone, both because its morphology, which does not present traces of verbal morphology, as for its obligatory agentive semantics, which differentiates it from the verbal pattern to which it is related to. Last, we considered that the pattern hitCCaCut is formed by two phases, which is compatible to the presence of verbal morphology, that composes the pattern, and to the type of argument that is licensed by it.
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Tópicos em composição: estrutura, formação e acento / Topics in Compounding: Structure, Formation and StressVitor Augusto Nobrega 27 June 2014 (has links)
O objetivo geral desta dissertação é fornecer um quadro amplo da formação dos compostos nas línguas naturais, deflagrando o que deve ser visto como universal em sua formação e o que deve ser visto como particular às línguas. Partindo de uma língua específica, o português brasileiro, demonstramos como a composição se estabelece em um sistema particular, e, no contraste entre as propriedades de seus dados e as propriedades atestadas nesse processo em trabalhos taxonômicos e tipológicos, delineamos as fronteiras entre o geral e o específico. Admitimos que sejam duas as propriedades universais da composição que devem ser abarcadas em um sistema gerativo: (i) o estabelecimento de uma relação gramatical entre os membros de um composto, a saber, uma relação de subordinação, atribuição ou coordenação fato bem comprovado translinguisticamente nos trabalhos de Bisetto e Scalise (2005), Guevara e Scalise (2009), e Scalise e Bisetto (2009) , e (ii) a criação de um domínio categorial acima de dois núcleos complexos conectados em determinada relação gramatical, o qual garante que uma estrutura complexa quase-sentencial seja interpretada como uma única unidade sintática. O particular nesse processo de formação de palavras reside no modo como as línguas naturais emolduram morfologicamente seus compostos, ou se a partir de uma combinação entre radicais, ou se a partir de uma combinação entre palavras, bem como os processos fonológicos que determinam a composição em um sistema linguístico específico. Essa assunção é evidenciada pela variedade de estruturas morfológicas encontrada nos compostos translinguisticamente, e pela assistematicidade de processos fonológicos que se aplicam nos compostos a fim de demarcá-los em uma língua. Para explicar esses fatos, assumimos um modelo não-lexicalista de gramática, a Morfologia Distribuída (cf. HALLE; MARANTZ, 1993; EMBICK; NOYER, 2007), e, com base nesse aparato teórico, demonstramos que as propriedades universais da composição são diretamente abarcadas no componente sintático. As relações gramaticais, primeiramente, são formalizadas através dos tipos de aplicação da operação Merge, tal como definidos em Chomsky (2000, 2004), nomeadamente, set-Merge e pair-Merge, enquanto que o domínio categorial é formado a partir da concatenação de um núcleo definidor de categoria acima de duas ou mais raízes categorizadas. As estruturas morfológicas, por sua vez, serão emolduradas pós-sintaticamente, nos componentes morfológico e fonológico da gramática, onde a variação translinguística se processa. Para tanto, argumentamos que a informação de classe carrega um papel importante na variação estrutural dos compostos translinguisticamente, pois será a presença ou ausência dessa informação que determinará quando uma raiz sintática será um radical ou uma palavra, distribuindo, desse modo, as estruturas sintáticas dos compostos em combinações morfológicas variadas / The main goal of this thesis is to provide a broad picture of compounding in natural languages, triggering what should be considered universal and what should be considered languagespecific in this word formation process. Starting from a particular language, Brazilian Portuguese, we demonstrate how compounding is established in a linguistic system, and by the contrast of the properties present in its compounds with the attested properties provided in taxonomic and typological works on the subject, we outline the boundaries between what is general and what is specific to this language. We argue that there are two universal properties of compounding that should be accounted for a generative system: (i) the establishment of a grammatical relation between the constituents of a compound, namely subordination, attribution and coordination a crosslinguistically well-proven fact in the works of Bisetto and Scalise (2005), Guevara and Scalise (2009) and Scalise and Bisetto (2009) and (ii) the formation of a categorial domain above two constituents connected in a specific grammatical relation, which ensures that a quasi-sentential structure will be interpreted as a single syntactic unit. What is language-specific in this word formation process lies in how languages frame their compounds in morphological structures, whether in a combination of stems or in a combination of words, as well as the phonological processes that specify compounding in some linguistic systems. This assumption finds evidence in the variety of morphological structures found in compounds through the languages of the world, and in the unsystematicity of phonological processes that apply to compounds to demarcate it in a particular language. In order to explain all the above-mentioned facts, we assume a non-lexicalist approach to grammar, the Distributed Morphology framework (see HALLE; MARANTZ, 1993; EMBICK; NOYER, 2007), and based on its tenets we demonstrate that the universal properties of compounding are straightforwardly accounted for the syntactic component of the grammar. Primarily, the grammatical relations are formalized through the nature of the operation Merge, as defined in Chomsky (2000, 2004), namely, set-Merge and pair-Merge, while the categorial domain is created by the concatenation of a category-defining head above two or more categorized roots. The morphological structures of the compounds will be framed post-syntactically at the morphological and phonological components, where crosslinguistic variation takes place. To this end, we argue that class marker information plays an important role in the variation of compounds morphological structure crosslinguistically, since it will be the absence or the presence of this feature that will define whether a syntactic root will be externalized as a stem or as a word, distributing this way the syntactic structure of a compound in various morphological combinations
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