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Mortalidade por aids no Brasil

Rezende, Érika Luiza Lage Fazito 05 November 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-01-03T12:31:46Z No. of bitstreams: 1 2012_ErikaLuizaLageFazitoRezende.pdf: 3867088 bytes, checksum: f346e66c0dd3dcb7f90d0c4b8ec32ba7 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-01-21T12:04:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_ErikaLuizaLageFazitoRezende.pdf: 3867088 bytes, checksum: f346e66c0dd3dcb7f90d0c4b8ec32ba7 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-21T12:04:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_ErikaLuizaLageFazitoRezende.pdf: 3867088 bytes, checksum: f346e66c0dd3dcb7f90d0c4b8ec32ba7 (MD5) / Introdução. Esta tese teve como propósito analisar os dados de mortalidade por aids no Brasil, por meio de diferentes metodologias com vistas a ampliar e aperfeiçoar o conhecimento sobre mortalidade relativa à doença no País. Objetivos. Para atingir esse objetivo, foram conduzidas três pesquisas para (i) estudar a causa básica dos óbitos e investigar os fatores associados à seleção dessa causa básica; (ii) estudar a tendência de causas múltiplas não relacionadas ao HIV/aids; e (iii) quantificar os óbitos por aids subenumerados no Brasil. Métodos. Analisaram-se os dados dos óbitos ocorridos no Brasil e notificados ao Sistema de Informações sobre Mortalidade. No primeiro estudo, avaliaram-se os óbitos que continham menção ao HIV/aids para verificar a evolução temporal da seleção da causa básica e investigar os fatores associados à seleção da causa básica por meio de modelo de regressão logística. No segundo estudo, utilizaram-se as razões de chance de mortalidade padronizadas, ajustadas por regressão logística, para comparar a mortalidade entre o grupo de adultos que continha menção ao HIV/aids na declaração de óbito e o grupo que não a continha. No terceiro estudo, foram calculados os coeficientes de mortalidade por doenças indicativas de HIV/aids por faixa etária, sexo e ano. Alterações nestes coeficientes de mortalidade ao longo do tempo foram utilizadas para identificar as condições que poderiam ter sido utilizadas como causa básica de óbitos por HIV/aids. O excesso de mortalidade encontrado dentre estas causas foi reclassificado como óbito por HIV/aids. Os óbitos por causas mal definidas foram redistribuídos proporcionalmente entre todas as causas naturais de óbito e foi adicionado um ajuste por incompletude do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Resultados. O primeiro estudo indicou que houve aumento do percentual de óbitos cuja causa básica não era relacionada ao HIV/aids entre pessoas que viviam com HIV/aids. Ademais, pessoas com maior escolaridade, que residem na Região Sudeste, com menos de 13 anos ou mais de 60, apresentaram mais chance de terem como causa básica de óbito agravos não relacionados ao HIV/aids. O segundo estudo demonstrou que causas não associadas ao HIV/aids apresentaram crescimento significativamente maior no grupo HIV quando comparado ao não-HIV. O terceiro estudo indicou 27% de subenumeração de óbitos por aids no Brasil de 1985 a 2009. Conclusão. Esta tese demonstrou que a mortalidade por aids no Brasil está subestimada, seja pela ausência de menção ao HIV/aids na declaração de óbito, seja pelo fato de pessoas que vivem com HIV/aids estarem indo a óbito cada vez com maior frequência por causas não usualmente associadas ao HIV/aids. Esta tese indicou a necessidade de (i) empregar esforços para reduzir a subcodificação de causas de óbito e de (ii) iniciar reflexão sobre as relações causais entre o HIV/aids e as doenças crônicas não usualmente associadas ao HIV/aids na era pós-TARV, para que as regras de seleção da causa básica de óbito possam ser atualizadas. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Intoduction. This thesis analized AIDS mortality data in Brazil, using different methods, with the purpose of enhance and improve the existing knowledge on mortality related to this disease in the country. Objective. In order to achieve this goal, three studies were conducted to (i) investigate the underlying cause of deaths and the factors associated with the selection of the underlying cause of death; (ii) study the trend of multiple causes of death that are not related to HIV/AIDS; and (iii) quantify the misclassified and under- reported AIDS deaths in Brazil. Methods. Information on the deaths that occurred in Brazil and were reported to the Mortality Information System was analised. In the first study we selected the deaths that contained mention to HIV/AIDS in any field of the death certificate. We analyzed the temporal evolution of the underlying cause of death and verified by means of logistic regression which factors were associated with the selection of the underlying cause of death. In the second study we used the standardized mortality odds ratios, adjusted by logistic regression, to compare mortality by non-related HIV/AIDS causes between the group of adults that contained mention of HIV/AIDS in the death certificate and the group that did not. In the third study, we calculated the death rates for diseases indicative of HIV/AIDS by age, sex and year. Changes in these death rates over time were used to identify conditions that could have been used as underlying cause of deaths in deaths due to HIV/AIDS. The excess mortality found among these causes was reclassified as HIV/AIDS deaths. The deaths from ill- defined causes were redistributed proportionally among all natural causes of death. We added an adjustment for incompleteness to the number of deaths due to HIV/AIDS. Results. The first study showed that the percentage of deaths which the underlying cause of death is not related to HIV/AIDS among people who lived with HIV/AIDS increased and that people with higher education, who live in the Southeast, which are less than 13 years or over 60 have more chance of having diseases unrelated to HIV/AIDS as underlying cause of death. The second study showed that causes not associated with HIV/aids showed significantly higher growth in the HIV group compared to the non-HIV group. Finally, the third study demonstrated that the number of HIV/AIDS deaths that occurred in Brazil from 1985 to 2009 is underestimated by 27%. Conclusion. This thesis has shown that AIDS mortality in Brazil is under- estimated. It may be due to the lack of mention to HIV/AIDS in the death certificate or due to the fact that people living with HIV/AIDS are dying by causes not usually associated with HIV/AIDS. This thesis indicated the need (i) to employ efforts to reduce mis-classifications of causes of death and (ii) to reflect on the causal relationship between HIV/AIDS and diseases not usually associated with HIV/AIDS in the post-HAART era, so the rules for selecting the underlying cause of death can be updated.
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Avaliação do peptídeo natriurético cerebral (BNP) para predição de mortalidade a curto prazo após o infarto agudo do miocárdio em comparação com o escore Grace : subanálise do Brasília heart study

Bogniotti, Lauro Afonso Côrtes 16 August 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-11-24T13:21:34Z No. of bitstreams: 1 2016_LauroAfonsoCôrtesBogniotti.pdf: 1273834 bytes, checksum: 9805ec093e8b9944de77d2b008a90676 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2017-01-27T19:16:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_LauroAfonsoCôrtesBogniotti.pdf: 1273834 bytes, checksum: 9805ec093e8b9944de77d2b008a90676 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-27T19:16:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_LauroAfonsoCôrtesBogniotti.pdf: 1273834 bytes, checksum: 9805ec093e8b9944de77d2b008a90676 (MD5) / Introdução: Os escores clínicos disponíveis para a predição de risco após o infarto agudo do miocárdio (IAM) têm mostrado um potencial limitado para discriminar pacientes de alto risco. Embora a concentração plasmática de BNP na admissão possa predizer a probabilidade de eventos adversos após IAM, não há informações sobre a sua capacidade preditiva em pacientes com IAM e função ventricular normal na admissão (Killip I). Objetivo: avaliar o BNP e o escore GRACE em pacientes com IAMCSST em uma coorte prospectiva, especificamente naqueles com Killip I à admissão hospitalar Métodos: Pacientes consecutivos com IAM com supradesnivelamento do segmento ST e Killip I (n = 167) foram acompanhados por 12 meses. Foram avaliados os níveis plasmáticos de BNP nas primeiras 24 horas após o início dos sintomas (D1) e no 5º dia (D5) e calculado o escore GRACE com base nos dados da admissão. Resultados: Fatores de risco independentes foram selecionados usando o método bootstrapping com base em regressões de Cox. Sexo, idade, dose de estatina e diagnóstico de diabetes mellitus foram selecionadas como preditores significativos de morte súbita e IAM (MACE) para o modelo multivariado final. Tanto em modelos não-ajustados e ajustados de regressão de Cox, tanto um Delta-BNP acima da mediana (80pg/dL) e o BNP à admissão (D1) acima de 100pg/dL (mediana) foram associados a maior incidência de morte súbita e IAM em 30 dias (OR:10.88, 95%CI: 1.10- 108, p=0.038; OR:1.91, 95%CI: 1.01-4.11, p=0.049, respectivamente). Escore GRACE isolado mostrou uma estatística-C moderada de 0,709 (p=0,029), mas ao se associar o Delta-BNP houve melhora na discriminação do risco (estatística C=0,831, p=0,001), com diferenças significativas entre as áreas sob a curva (p=0,046). A reclassificação liquida (category-free NRI) confirmou uma melhoria significativa na predição do risco em 33,4% (IC 95%: 8-61%) em comparação com o GRACE isolado (p=0,034), com calibração adequada de acordo com critério de informação de Bayes e teste da razão de verossimilhança. A associação entre Delta-BNP + GRACE melhorou a reclassificação especialmente em doentes de risco intermediário [em 62,5% (p=0,0231)]. No entanto, considerando apenas a primeira medida, o BNP no D1 não melhorou a reclassificação de risco em 30 dias quando comparado ao escore GRACE (cfNRI p=0.8), assim como o Delta-BNP não melhorou a previsão de risco no 12o mês de follow-up. Conclusões: A elevação dos níveis plasmáticos de BNP nas primeiras 24h após IAM, assim como o aumento nos níveis de BNP nos dias subsequentes ao evento isquêmico, estão associados a piores desfechos no curto prazo em pacientes Killip I. Entretanto, apenas o Delta-BNP melhora a reclassificação de risco no curto prazo, tanto quando comparado ao escore GRACE como comparado ao GRACE + BNP no D1. / Background: Available clinical scores for risk prediction after acute myocardial infarction (AMI) have a limited potential to discriminate high-risk patients. Although BNP levels at admission can predict the chance of adverse outcomes after AMI, there is no information regarding the changes in BNP levels in risk prediction of patients with AMI and normal ventricular function at admission (Killip I). Objective: Evaluate BNP and GRACE in patients with STEMI in a prospective cohort, specifically in those with Killip I at hospital presentation. Methods: Consecutive patients with ST-elevation AMI and Killip I (n=167) were followed for 12 months. We evaluated plasma levels of BNP in the first 24h after symptoms onset (D1) and at the 5th day (D5) and calculated the GRACE score based on admission data. Results: Independent risk factors were selected using bootstrapping based on Cox-regression analysis. Sex, age, dose of statin and diagnosis of diabetes were selected as significant predictors of sudden death and AMI for the final multivariable model. Both in crude and adjusted Coxregressions, a Delta-BNP above the median (80pg/dL) and a BNP at D1 above 100pg/dL (median) were associated with higher incidence of sudden death and AMI at 30 days (OR:10.88, 95%CI: 1.10-108, p=0.038; OR:1.91, 95%CI: 1.01-4.11, p=0.049, respectively). GRACE score alone showed a moderate C-statistic=0.709 (p=0.029), but adding Delta-BNP improved risk discrimination (C-statistic=0.831, p=0.001), with significant differences between AUCs (p=0.046). Net reclassification (category-free NRI) confirmed a significant improvement in individual risk prediction by 33.4% (95%CI: 8–61%) compared with GRACE alone (p=0.034), with adequate calibration according Bayes information criterion and Likelihood ratio test. Delta-BNP+GRACE improved reclassification especially in intermediate risk patients [by 62.5% (p=0.0231)]. However, considering only the first measurement, BNP at D1 did not improve risk reclassification at 30 days compared to GRACE score (cfNRI p=0.8), nor Delta-BNP has improved risk prediction at 12-month follow-up. Conclusions: Both high BNP levels in the first 24h after AMI and increasing levels of BNP levels in the days following were associated with poorer short-term outcomes in Killip I patients. However, only Delta-BNP improves risk reclassification in the short-term, compared to GRACE score as well compared to GRACE + BNP at D1.
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Análise espacial e temporal da mortalidade por acidente vascular cerebral no Brasil

Deolinda, Merieli Medeiros Ronsani January 2017 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Saúde Coletiva. / Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma das mais devastadoras doenças neurológicas, sendo a segunda principal causa de morte em pessoas com mais de 60 anos e a quinta em pessoas de 15 a 59 anos. No Brasil, representa a primeira causa de morte e incapacidade, o que acaba por gerar grande impacto social e econômico. Objetivo: Analisar a mortalidade por Acidente Vascular Cerebral no Brasil no período de 1997 a 2014. Métodos: Estudo ecológico e descritivo, de base populacional com abordagem quantitativa. Foi calculada a taxa de mortalidade bruta pela divisão do número de óbitos por AVC pela população residente no mesmo local e período, multiplicando-se por 100.000. Resultados: Mediante análises realizadas, houve redução na taxa de mortalidade por AVC em todas as regiões do Brasil no período de 1997 a 2014, resultando em taxa bruta de 50,6 óbitos/100 mil habitantes. A maior taxa de mortalidade ocorreu na Região Sul (56,9 óbitos/100 mil habitantes), e nos Estados do Rio de Janeiro (66,6 óbitos/100 mil habitantes) e Paraná (63,1 óbitos/100 mil habitantes); Santa Catarina (46,2 óbitos/100 mil habitantes) apresentou taxas similares as nacionais (50,6 óbitos/100 mil habitantes). Na análise por causa, houve predominância do AVC não especificado como hemorrágico ou isquêmico (33,3 óbitos/100 mil habitantes), seguido da hemorragia intracerebral (10,8 óbitos/100 mil habitantes), tanto no sexo masculino quanto no feminino. Na análise por faixa etária, maiores taxas ocorreram em pessoas com mais de 80 anos de idade (881,7 óbitos/100 mil habitantes), sucedidas pelos indivíduos de 70 a 79 anos de idade (346,8 óbitos/100 mil habitantes), e, apesar da queda que representou o período de 1997 a 2014, houve crescimento exponencial (y=0,2971e1,0212x) das taxas, característica que pôde ser explicada pelo aumento da idade (R2=0,9935). As taxas de mortalidade por AVC no sexo masculino (52,6 óbitos/100 mil habitantes) foram maiores quando comparadas as do feminino (48,7 óbitos/100 mil habitantes); e, mediante série histórica, observou-se expressão linear (y=-1,1332x+63,326) que representa a diminuição das taxas de mortalidade por AVC no sexo masculino que também pôde ser explicada pelo período considerado (R2=0,8666); para o sexo feminino, também foi observada expressão linear (y=-0,856x+56,809) das taxas de mortalidade em decorrência do período considerado (R2=0,8399). Observou-se, ainda, expressão exponencial (y=122,62e-0,798x) que caracterizou a diminuição das proporções médias de mortalidade por AVC e associadas ao aumento da escolaridade, ou seja, o aumento das taxas de mortalidade pôde ser explicado pela menor escolaridade (R2=0,8292). A maior proporção de óbitos por AVC ocorreu em indivíduos casados (44,2%), e brancos/pardos (57,4% e 31,6%, respectivamente). Conclusão: As taxas de mortalidade por AVC no Brasil foram altas, no entanto, diminuíram no período de 1997 a 2014. A população predominante foi composta por idosos, brancos, com menor escolaridade, casados, residentes da Região Sul, sendo o AVC não especificado como hemorrágico ou isquêmico, e a hemorragia intracerebral as causas mais associadas as taxas de mortalidade. Tal redução, verificada na série histórica apresentada nessa pesquisa, pode ser oriunda de ações voltadas à prevenção do AVC na Atenção Primária, e seus fatores de risco como hipertensão e tabagismo, por exemplo. Além disso, pode-se concluir que quanto maior a escolaridade, menor a taxa de mortalidade por AVC. Dessa forma, essa pesquisa contribui para o planejamento de estratégias de ações de promoção de saúde e prevenção de doenças na Atenção Primária à Saúde. Além disso, sugere-se priorizar a Educação Permanente para os profissionais de saúde em qualquer nível tornando-se fundamental para o manejo adequado do paciente com AVC, além da referência e contra referência.
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Modelo de séries temporais aplicado a caracterização da mortalidade por suicídio no Brasil

Moraes, Sinara Ribeiro January 2017 (has links)
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Saúde Coletiva. / Introdução: O suicídio é definido como uma violência e ato decidido, iniciado e levado até o fim por uma pessoa com total conhecimento ou expectativa de um resultado fatal. Torna-se um importante problema de Saúde Pública, pelo crescimento observado nos últimos anos e estimativas para as próximas décadas. É considerada uma das principais causas de morte no mundo, com cerca de 1 milhão de óbitos anuais e taxa de 16 óbitos por 100.000 habitantes. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a mortalidade por suicídio aumentou, em média, 60% nos últimos 45 anos, a maioria associada à população mais jovem. Objetivo: Estimar a taxa de mortalidade por suicídio no Brasil no período de 1997 a 2014. Métodos: Foi realizado um estudo ecológico e descritivo. Foi calculada a taxa de mortalidade pela divisão do número de óbitos por suicídio (disponibilizado pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade) pela população residente (disponibilizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no mesmo local e período, multiplicando-se por 100.000. Resultados: No período de 1997 a 2014 ocorreram 155.678 óbitos por suicídio no Brasil, equivalendo a uma taxa bruta de 4,7 óbitos por 100.000 habitantes. A análise da série histórica revelou que as taxas nacionais apresentaram crescimento linear (y=0,0742x+4,0114) em decorrência do período considerado (R2=0,8849). A Região Sul apresentou a maior taxa de mortalidade por suicídio no Brasil (8,2 óbitos por 100.000 habitantes). O Rio Grande do Sul apresentou a maior taxa de mortalidade (10,3 óbitos por 100.000 habitantes) seguido do estado de Santa Catarina (8,0 óbitos por 100.000 habitantes). O meio mais empregado para o suicídio foi o enforcamento/estrangulamento/ sufocação (2,6 óbitos por 100.000 habitantes), seguido do disparo por armas de fogo (0,4 óbitos por 100.000 habitantes). Na análise por idade as maiores taxas ocorreram em indivíduos com mais de 40 anos revelando crescimento logarítmico (y=2,8855ln(x)+2,612) das taxas de mortalidade em decorrência da idade, ou seja, o aumento das taxas de mortalidade pode ser explicado pelo aumento da idade (R2=0,8116). As maiores taxas foram observadas no sexo masculino (7,5 óbitos por 100.000 habitantes) sendo maiores quando comparadas as apresentadas pelas mulheres (proporção de 4:1). Observou-se também expressão polinomial (y=-12,967x2+61,098x-30,496) que revelou diminuição das proporções de mortalidade associadas ao aumento da escolaridade, ou seja, o aumento da mortalidade também pode ser explicado pela baixa escolaridade (R2=0,661). A maior proporção de óbitos por suicídio ocorreu em indivíduos solteiros (52,1%), e brancos/pardos (58,5% e 34,4%, respectivamente). Conclusão: As taxas de suicídio no Brasil foram altas e aumentaram no período de 1997 a 2014. A população predominante foi composta por homens adultos (com mais de 40 anos), brancos, com menor escolaridade, solteiros, residentes dos estados da Região Sul, sendo o enforcamento/ estrangulamento/ sufocação os meios mais utilizados. Mediante o exposto, recomenda-se o desenvolvimento de ações educativas visando a divulgação dos riscos, programas de prevenção e complicações relacionadas ao suicídio priorizando a Atenção Primária em Saúde, tendo como alvo tanto a população geral quanto grupos de risco específicos, profissionais da Saúde Pública, visando, assim, melhorar as estatísticas apresentadas.
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Morrendo a toa : sobre os limites das relações entre mortalidade e desenvolvimento no Brasil

Paula, Sergio Goes de 01 September 1987 (has links)
Orientador: Claudio Leopoldo Salm / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-07-15T03:52:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paula_SergioGoesde_D.pdf: 5453688 bytes, checksum: 0cb56e38e7b2d27c7c0cb7de9ab6c527 (MD5) Previous issue date: 1987 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Doutorado / Doutor em Economia
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A natimortalidade, a mortalidade neonatal precoce e o sistema de informações hospitalares do Sistema Único de Saúde : uma abordagem metodológica

Joyce Mendes de Andrade Schramm 26 May 2000 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / No presente trabalho, tomou-se como objeto de pesquisa a análise dos componentes da mortalidade infantil; em particular, a natimortalidade e mortalidade neonatal precoce, estimadas a partir do Sistema de lnformações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SH/SUS). Na primeira parte da pesquisa, o objetivo principal foi investigar a SIH/SUS como fonte para estimar a natimortalidade e a mortalidade neonatal para alguns estados da Federação para o ano de 1995. Desenvolveu-se uma metodologia para cálculo das referidas taxas a partir do SIHISUS e, para fins comparativos, foi utilizado o Sistema de Mortalidade (SIM). Observou-se que a SIH/SUS forneceu mais óbitos fetais e neonatais precoces do que a SIM/MS em grande parte das unidades federadas da região Nordeste. As estimativas das taxas sob estudo, pelos dois sistemas de informação para as regiões Sul e Sudeste, foram semelhantes. Na segunda parte, estimaram-se as taxas de natimortalidade e dos componentes da mortalidade neonatal a partir do SIH/SUS para todas unidades federadas, utilizando-se a metodologia proposta na parte anterior. As diferenças regionais foram analisadas quanta à associação com indicadores de cobertura, de utilização e de acesso aos serviços do SUS. As taxas estimada foram comparadas as obtidas para alguns países desenvolvidos que possuem melhores condições de assistência neonatal. Conforme as anáises realizadas, observou-se predominância de taxas elevadas no período neonatal precoce para as regiões Sul e Sudeste e, valores muito baixos nos estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Além disso, observou-se que a baixa oferta e o acesso limitado aos serviços do SUS constituem restrições relevantes a população residente nestas macrorregiões. A comparação das taxas de mortalidade neonatal precoce de algumas das unidades federadas com aquelas de outros países coloca o Brasil em lugar desfavorável.
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A natimortalidade, a mortalidade neonatal precoce e o sistema de informações hospitalares do Sistema Único de Saúde : uma abordagem metodológica

Joyce Mendes de Andrade Schramm 26 May 2000 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / No presente trabalho, tomou-se como objeto de pesquisa a análise dos componentes da mortalidade infantil; em particular, a natimortalidade e mortalidade neonatal precoce, estimadas a partir do Sistema de lnformações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SH/SUS). Na primeira parte da pesquisa, o objetivo principal foi investigar a SIH/SUS como fonte para estimar a natimortalidade e a mortalidade neonatal para alguns estados da Federação para o ano de 1995. Desenvolveu-se uma metodologia para cálculo das referidas taxas a partir do SIHISUS e, para fins comparativos, foi utilizado o Sistema de Mortalidade (SIM). Observou-se que a SIH/SUS forneceu mais óbitos fetais e neonatais precoces do que a SIM/MS em grande parte das unidades federadas da região Nordeste. As estimativas das taxas sob estudo, pelos dois sistemas de informação para as regiões Sul e Sudeste, foram semelhantes. Na segunda parte, estimaram-se as taxas de natimortalidade e dos componentes da mortalidade neonatal a partir do SIH/SUS para todas unidades federadas, utilizando-se a metodologia proposta na parte anterior. As diferenças regionais foram analisadas quanta à associação com indicadores de cobertura, de utilização e de acesso aos serviços do SUS. As taxas estimada foram comparadas as obtidas para alguns países desenvolvidos que possuem melhores condições de assistência neonatal. Conforme as anáises realizadas, observou-se predominância de taxas elevadas no período neonatal precoce para as regiões Sul e Sudeste e, valores muito baixos nos estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Além disso, observou-se que a baixa oferta e o acesso limitado aos serviços do SUS constituem restrições relevantes a população residente nestas macrorregiões. A comparação das taxas de mortalidade neonatal precoce de algumas das unidades federadas com aquelas de outros países coloca o Brasil em lugar desfavorável.
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Impacto das transferências incondicionais nos indicadores de saúde dos municípios brasileiros

Ribeiro, Fernanda Patriota Salles 06 February 2015 (has links)
Submitted by Fernanda Patriota Salles Ribeiro (fernandapsr@gmail.com) on 2015-02-22T16:17:22Z No. of bitstreams: 1 2015_02_22_RIBEIRO.pdf: 2900653 bytes, checksum: 3225b281df8fb5f8111a58db4d850612 (MD5) / Approved for entry into archive by Renata de Souza Nascimento (renata.souza@fgv.br) on 2015-02-23T23:03:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_02_22_RIBEIRO.pdf: 2900653 bytes, checksum: 3225b281df8fb5f8111a58db4d850612 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-24T13:41:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_02_22_RIBEIRO.pdf: 2900653 bytes, checksum: 3225b281df8fb5f8111a58db4d850612 (MD5) Previous issue date: 2015-02-06 / Este estudo visa avaliar o impacto das transferências de recursos incondicionais nos indicadores de saúde dos municípios brasileiros. A transferência abordada refere-se ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM), tal recurso não possui uma destinação pré-definida pelo Governo Federal, porém pelo menos 15% do seu valor deve ser gasto em saúde pública. A base de dados utilizada teve como principais fontes o DATASUS e o SIOPS, a periodicidade é anual e a unidade de observação refere-se aos municípios. Para estimar o impacto do FPM na mortalidade, na morbidade e nas medidas preventivas, foram aplicadas duas metodologias econométricas: Painel com efeito fixo e Regressão Descontínua. A primeira abrangeu o período de 2002 a 2011 e os resultados encontrados mostram que o FPM possui um impacto negativo significante na mortalidade total e para os indivíduos de 15 a 29 anos, 30 a 59 anos e 60 anos ou mais. Em relação à morbidade, os modelos em Painel com efeito fixo mostraram um impacto negativo do FPM sobre as internações hospitalares. Para as medidas preventivas, as estimações apresentaram resultados não significantes ou então opostos ao esperado. O método da Regressão Descontínua foi também aplicado, pois o FPM apresenta características de descontinuidade, o que traz a possibilidade de uma aplicação econométrica cada vez mais utilizada e que possui uma estratégia de identificação que deve levar a resultados similares aos de um experimento aleatório. O período utilizado para tal estimação refere-se aos anos de 2002 a 2010. A partir desse método, verificou-se resultados bastante sutis em relação ao impacto do FPM sobre os indicadores de saúde: para mortalidade o FPM não apresentou impacto significativo e robusto, para morbidade novamente foi encontrado um impacto negativo e significante, e, por fim, para as medidas preventivas o resultado mais robusto refere-se às consultas do Programa Saúde da Família, em que o FPM apresentou impacto positivo e significante para alguns dos coeficientes gerados. / This study assesses the impact of unconditional resources transfers in health indicators of Brazilian municipalities. The approached transfer refers to the Participation Fund of Municipalities (Fundo de Participação dos Municípios – FPM), this feature does not have a pre-defined allocation by the Federal Government, but at least 15% of its value should be spent on public health. The database used had as main sources DATASUS and SIOPS, the periodicity is annual and the observation unit refers to the municipalities. To estimate the impact of the FPM in mortality, morbidity, and on preventive measures, we applied two econometric methodologies: Panel with fixed effects and Regression Discontinuity Design - RDD. The first covered the period 2002-2011 and the results show that the FPM has a significant negative impact on total mortality and for individuals 15-29 years, 30 to 59 years and 60 years or more. In terms of morbidity, the models in Panel with fixed effects showed a negative impact of FPM on hospitalizations. To preventive measures, the estimates didn’t show significant results or the coefficients are opposites of the expected. The RDD method was also used because FPM has discontinuity characteristics, which brings the possibility of an econometric application increasingly used and that has an identification strategy that should lead to results similar to those of a random experiment. The period used refers to the years 2002 to 2010. From this method, the estimated results were quite subtle: the FPM hadn't significant and robust impact for mortality, for morbidity was found again a negative and significant impact, and finally, for preventive measures the only robust result refers to the queries of the Family Health Program, in which the FPM had a positive and significant impact on some of the generated coefficients.

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