31 |
Maternal perception of the newborn early versus late contact : a research report submitted in partial fulfillment ... /Sherron, Phyllis R. January 1981 (has links)
Thesis (M.S.)--University of Michigan, 1981.
|
32 |
Concerns of mothers participating in the care of their children hospitalized for minor surgery in a day care unitSmith, Ethel Margaret January 1970 (has links)
At present very little is known of the various problems mothers experience when their children are admitted to a day care unit in terms of the increased responsibility which is placed upon them for the preparation of their children and their care at home following discharge. The purpose of this study was to identify some of the major concerns expressed by mothers who participated in a day care unit in a children's hospital in Vancouver.
A sample of twenty mothers was selected and the kinds of nursing activities in which they participated in the unit were assessed and rated by a participation scale. The data were collected by the researcher who took on the role of participant observer in the day care unit. Field notes were written on the mothers while they were in the unit and post hospital interviews recorded approximately one week to ten days following discharge.
The participation scales, field notes and post hospital interviews were analyzed and the frequency and percentages of the expressed concerns determined. Seventy per cent of the mothers in the study group needed help in assisting with the care of their children in the unit. Concerns expressed by the mothers were centered on the notion of time and a desire for information related to the child's diagnosis, the anaesthetic, and operation performed. Postoperatively they expressed concerns
related to symptoms caused by the anaesthetic, operation or examination. They seemed particularly apprehensive about
the anaesthetic and its possible effects on the children. Seventy-five per cent of the mothers had previous experience with the hospitalization of their children. This factor seemed most characteristic of the group and influenced their participation
in the day care activities. Only two mothers had prior knowledge of the day care unit and they participated independently,
requiring little assistance from the nurse. Ninety per cent of the mothers were satisfied with the day care experience. Two mothers were unhappy about the arrangements and would have preferred having their children in hospital for a few days postoperatively.
These mothers would have benefited from a home visit by a nurse. The remaining 90 per cent stated they did not feel they needed a visit from a nurse postoperatively. All mothers appreciated a telephone call from the hospital following surgery. The mothers contacted their doctors if problems arose at home. They felt the instructions they received by mail prior to admission were adequate. The success of surgical day care units for children is dependent upon the interest and support of parents. Mothers can prepare their children for surgery and cope with post hospital care, if they receive help and support from the nursing staff. Mothers whose children have been treated in a day care unit are most enthusiastic about this type of hospital care. / Applied Science, Faculty of / Nursing, School of / Graduate
|
33 |
O cuidado de mães, pais e profissionais oferecidos aos bebês com síndrome congênita do Zika / The care of mothers, parents and professionals offered to babies with Zika congenital syndromePereira, Tatiane Guimarães 15 August 2019 (has links)
Introdução: O vírus Zika surgiu de forma explosiva e pandêmica na Oceania e nas Américas. Seus efeitos acometeram, em especial, bebês com variados sinais e sintomas que culminaram no nascimento de uma nova síndrome nunca antes registrada. Dessa forma, nasce, ao mesmo tempo, os bebês acometidos e os modos de cuidado voltados a essa população. Nesse sentido, é fundamental entender as relações de cuidados implicados nesse processo respaldados pela noção de cuidado preconizada em Saúde Pública composta por vários elementos como aspectos sociais, ocupacionais, econômicos, culturais e subjetivos. O aspecto subjetivo se revela no cuidado que o sujeito oferece, além disso, possibilita ressignificar sua subjetividade, atribuindo sentidos às experiências vividas. Objetivo: Analisar a dimensão subjetiva implicada nos cuidados ofertados por pais e profissionais de saúde às crianças com síndrome congênita do Zika (SCZv). Método: Trata-se de pesquisa qualitativa com cuidadores que compõem o ambiente do bebê com SCZv: pais e profissionais de um serviço especializado no município de Campina Grande no estado da Paraíba, Brasil, cidade com alta prevalência da doença. Dois grupos de sujeitos, um com pais e mães, outro com profissionais, separadamente, participaram de entrevistas individuais e grupos focais. Realizamos também a observação participante desses sujeitos inseridos nas atividades do serviço. Os dados foram submetidos à análise de conteúdo e de discurso articulados com a perspectiva winnicottiana. Resultados e discussão: A atenção foi caracterizada pelo esforço da atuação interdisciplinar, busca pela horizontalidade construída a partir da concepção de que \'o mosquito nos uniu\', resultando em estreita proximidade entre os cuidadores. A mídia e a ciência registraram o cuidado nascente, ora cooperando com informações aos pais e profissionais, ora os expondo e reduzindo-os a notificações epidemiológicas. O cuidado produziu e foi produzido pelos modos de subjetivar de cada cuidador envolvido, ao mesmo tempo assumiu similaridades entre mães, pais e profissionais. As mães-mulheres carregam o peso das representações sociais da maternidade percebidas como congênitas, expressas pela centralidade do cuidado. Em cenário de protagonismo materno, a presença paterna é quase ausente na maioria das famílias, mas quando há, os pais se mostram bastante atuantes no cuidado. Tais ações paternas são moldadas pela lógica masculina, como o apoio emocional dirigido à mulher, mas a não expressão das próprias emoções, além de atividades predominantes fora do lar. Outros cuidadores com posição destacada foram as profissionais. Sensibilizadas pela causa, ultrapassam a execução em si do trabalho e atuam em prol das famílias também na esfera pessoal. Diante das intensidades, sem recursos científicos, a principal intervenção da equipe foi o amor. Os cuidadores em geral mostram sentimentos intensos de alegria pelo cuidado visto como missão, medo do futuro e tristeza diante dos estigmas que proliferam sobre os bebês acometidos pela SCZv. Em contexto Zika, o afeto demonstra ser contagioso e exerce influência na intensa presença do cuidador. Considerações Finais: O que sobrevive, após situação de emergência, é o desejo dos cuidadores pela inserção efetiva dos bebês em sua comunidade com direitos assegurados. Pensar no futuro dessa população é refletir sobre a efetivação do apoio psicossocial e da disponibilidade de todas as instâncias para um olhar digno aos bebês e seus cuidadores. Embora o surto tenha acabado, assim como os holofotes midiáticos e acadêmicos, as histórias e os efeitos permanecem vivos. / Introduction: The Zika virus emerged explosively and pandemic in Oceania and the Americas. Its effects affected, in particular, babies with varied signs and symptoms that culminated in the birth of a new syndrome never before registered. In this way, the babies affected and the modes of care directed to this population are born at the same time. In this sense, it is fundamental to understand the care relationships implied in this process backed up by the notion of public health care, composed of several elements such as social, occupational, economic, cultural and subjective aspects. The subjective aspect is revealed in the care that the subject offers that makes it possible to re-signify its subjectivity, attributing meanings to the lived experiences. Objective: To analyze the subjective dimension involved in the care offered by parents and health professionals to children with Zika congenital syndrome. Method: This is a qualitative research with caregivers that compose the environment of the baby with Zika congenital syndrome: parents and professionals of a specialized service in the city of Campina Grande in the state of Paraíba, Brazil, city with high prevalence of the disease. Two groups of subjects, one with parents and one with professionals, separately, participated in individual interviews and focus groups. We also performed the participant observation of these subjects included in the service activities. The data were submitted to the analysis of content and discourse articulated with the Winnicottian perspective. Results and discussion: Attention was characterized by the effort of the interdisciplinary action, search for horizontality built from the conception that \'the mosquito united us\', resulting in close proximity between caregivers. The media and science have recorded nascent care, sometimes cooperating with information to parents and professionals, sometimes exposing them and reducing them to epidemiological reporting. Care produced and was produced by the modes of subjectivation of each caregiver involved, at the same time assumed similarities between mothers, fathers and professionals. Mothers-women carry the weight of the social representations of motherhood perceived as congenital, expressed by the centrality of care. In a scenario of maternal role, the presence of the father is almost absent in most families, but when there is, parents are very active in care. Such paternal actions are shaped by masculine logic, such as the emotional support directed at the woman, but the non-expression of one\'s own emotions, as well as activities predominant outside the home. Other caregivers with a prominent position were the professionals. Sensitized by the cause, the professionals surpass the actual execution of the work and act in favor of the families also in the personal sphere. Faced with intensities, without scientific resources, the main intervention of the team was love. Caregivers in general show intense feelings of joy for care seen as mission, fear of the future and sadness in the face of the stigmata that proliferate over the babies affected by SCZv. In the Zika context, letting oneself be affected proves to be contagious and exerts influence in the intense presence of the caregiver. Final Concerns: The surviving scenario, after an emergency situation, is the desire of the caregivers for the effective insertion of the infants in their community with assured rights. To think about the future of this population is to reflect on the effectiveness of the psychosocial support and the availability of all instances for a decent look at the babies and their caregivers. Although the outbreak has ended, as well as the media and scholarly spotlight, the stories and effects remain alive.
|
34 |
Interação mãe-filho portador de deficiência: concepções e modo de atuação dos profissionais em estimulação precoce / Interaction of mother-child with disability: a conception approach to professionals in early interventionBolsanello, Maria Augusta 17 December 1998 (has links)
A pesquisa investiga as concepções e modo de atuação das profissionais envolvidas no atendimento em estimulação precoce, com bebês de zero a um ano completo de idade e verifica como elas visualizam a interação mãe-filho no referido atendimento. Foram entrevistadas vinte e duas profissionais (sete professoras, seis fonoaudiólogas, cinco fisioterapeutas e quatro psicólogas), em seis escolas de ensino especial, da cidade de Curitiba, Paraná. Após análise qualitativa dos dados, observa que as profissionais: a) seguem um modelo de atuação com enfoque tecnicista, focalizado na criança e em sua deficiência, com ênfase em atividades e exercícios terapêuticos; b) desconhecem a facilitação da interação mãe-filho como importante na promoção do desenvolvimento infantil, relegando a presença da mãe no atendimento a um segundo plano; c) sentem falta de mais formação na área em que atuam e reconhecem que não estão preparadas para lidar com a família. Conclui propondo uma mudança do enfoque atual do atendimento em estimulação precoce, por outro focalizado na criança e na mãe, a fim de facilitar a interação entre ambos e dessa forma promover o desenvolvimento infantil. Sugere que a atuação direta com o bebê seja feita por um único profissional, especializado em estimulação, embora essa participação única não deva excluir a equipe de trabalho. Propõe também, entre outras medidas, a mobilização da universidade para que participe ativamente na melhoria do ensino especial, propiciando tanto cursos em estimulação precoce como inserindo-a como disciplina nos cursos de educação especial, levando em conta o enfoque proposto na presente pesquisa. / The research examines conceptions and approaches of professionals attending babies with disabilities in early intevention during ages 0 to 1 year old, while verifying the interaction of mother-child during sessions. Twenty two professionals were interviewed (seven teachers, six speech-language therapists, five physiotherapists and four psychologists), in six different institutions in the city of Curitiba, Paraná. After qualitative analysis of the data, the following has been observed in the professionals: a) they have put emphasis on a technical approach, aiming at the disability and the child, with emphasis in several activities and therapeutic exercises; b) they do not consider or it is a unknown to them the benefits of the interaction mother-child in promoting the infantile development, therefore not taking into consideration the presence of mother in the first plan but at the second; c) they have lack of know-how and understanding in the specific area they are acting and recognize that they are not prepared to deal with the family issues. Therefore, the conclusion is to propose a change in the actual emphasis in dealing with early intervention, by taking into consideration the mother-child interaction with the objective to facilitate the interaction of both and thus promoting development of the child. It is recommended that only one specialized professional acts on the child. Although this does not mean that a team-work approach is excluded in the early intervention. Also, it is recommended, among other measures, the involvement of the universities in improving the quality of this specialised field of early intervention, as well as offering courses with special education and emphasis in this thesis.
|
35 |
Análise do efeito da depressão pós-parto na interação mãe-bebê via categorias comportamentais e estilos interativos maternos / Analysis of postpartum depression effect on mother-infant interaction via behavioral categories and maternal interaction stylesFelipe, Renata Pereira de 05 November 2009 (has links)
Introdução: Este estudo faz parte de uma pesquisa longitudinal sobre depressão pós-parto (DPP), suas possíveis causas e conseqüências para a interação mãe-bebê e para o desenvolvimento infantil (Projeto Temático da FAPESP). As participantes foram entrevistadas no terceiro trimestre de gestação e as díades mãe-bebê foram avaliadas dois dias após o parto, no terceiro e no quarto mês de idade da criança. No quarto mês da criança, certas categorias comportamentais (olhar, sorriso, toque, verbalização/vocalização e choro), vigentes na interação mãe-bebê, foram analisadas em função da presença de indicadores de DPP. Foram analisados também os estilos interativos maternos (intrusivo, retraído e boa interação) a partir do protocolo de Field (FIELD et al., 2003). Métodos: Aplicando a EPDE (Escala Pós-parto de Edimburgo) no terceiro mês, as participantes foram separadas em dois grupos: potencialmente deprimidas (N = 25) e não-deprimidas (N = 50). As 75 díades foram filmadas aos quatro meses durante, aproximadamente, três minutos. Resultados: (1) Mães com menor escolaridade, maior número de filhos e histórico de depressão anterior à gravidez tinham maiores probabilidades de apresentar DPP. (2) Foram encontradas as seguintes relações significativas: a. Independentemente da DPP: Bebês de mães que haviam planejado a gravidez, em média, vocalizaram mais; b. Específicas de díades com DPP: Quanto maior o número de outros filhos, menos as mães verbalizaram para seus bebês; e quanto maior o número de crianças (sem parentesco com o bebê) morando na mesma casa, mais os bebês vocalizaram para suas mães; e c. Específica de díades sem DPP: Quanto maior o número de outros filhos, mais os bebês vocalizaram para suas mães. (3) Apesar de as díades com e sem DPP não diferirem quanto à freqüência de comportamentos, a DPP teve um impacto diferencial nos arranjos interativos diádicos. Apenas as mães sem DPP apresentaram padrão correlacionado de verbalização, sorriso e olhar dirigido para seus bebês; enquanto, seus bebês, também apresentaram padrão correlacionado de vocalização, sorriso, olhar e ausência de choro em resposta às suas mães. (4) A Análise Fatorial agrupou os comportamentos interativos das mães e dos bebês segundo três fatores: 1. Afetividade positiva diádica (sorriso da mãe; sorriso, vocalização e ausência de choro do bebê); 2. Olhar do bebê para o toque da mãe (toque da mãe; olhar do bebê para mão da mãe e ausência de contato de olhar do bebê); 3. Verbalização da mãe dirigida ao bebê (olhar e verbalização da mãe). (5) Para a amostra geral, a distribuição das freqüências dos estilos interativos maternos foi a seguinte: boa interação (57,3%), intrusivas (33,3%) e retraídas (9,3%). (6) Somente mães sem DPP retraídas olharam e verbalizaram menos para seus bebês quando comparadas às demais. Conclusão: A ausência de diferenças entre as médias dos comportamentos exibidos pelas díades em função da DPP aponta para a existência de mecanismos compensatórios maternos (luta contra a indisponibilidade emocional e fator de proteção do bebê). A DPP parece capaz de perturbar os arranjos interativos tornando-os menos consistentes. Porém, apesar desta possível limitação, por vezes, mães com DPP podem interagir adequadamente com seus bebês. Por fim, a DPP por não se tratar de um fenômeno capaz de incidir linearmente sobre a interação mãe-bebê, e sobre o desenvolvimento infantil posterior, deve ser investigada em associação com outros fatores psico-sociais de risco. / Introduction: This study is part of a longitudinal research concerning postpartum depression (PPD), its possible causes and consequences for the mother-infant interaction and also for the infant development (Projeto Temático da FAPESP). The participants were first examined during their third trimester of pregnancy and the mother-infant dyads were evaluated two days after the birth and also when the infants were 3-4 months of age. When the infant was 4 months old, certain behavioral categories (eye contact, smile, touch, verbalization/vocalization and cry), present in the mother-infant interaction, were examined due to the presence of PPD indicators. The maternal interactive styles (intrusive, withdrawn, and good interaction) were also examined based on Field Protocol (FIELD et al., 2003). Methods: Using the EPDE (Escala Pós-parto de Edimburgo) in the third month postpartum, the participants were separated in two groups: potentially depressed (N=25) and non-depressed (N=50). Four months after delivery, the 75 dyads were recorded for about 3 minutes. Results: (1) Mothers with less scholarity, with higher number of offspring, and with a history of depression before pregnancy had a higher probability of presenting PPD. (2) The following significant associations were found for: a) PPD and non PPD dyads: babies from mothers who had planned their pregnancy, in average, vocalized more; b) PPD dyads: the higher the number of offspring, the less mothers verbalized to their babies and the higher the number of non-related children, living in the same house, the more babies vocalized to their mothers; c) Non-PPD dyads: the higher the number of offspring, the more babies vocalized to their mothers. (3) In spite of PPD and non PPD dyads having not differed in relation to the frequency of behavior, PPD dyads had a differential impact on dyadic interactive arrangements. Only non-PPD mothers showed a correlated pattern of verbalization, smile, eye contact to their babies, and their babies also showed correlated pattern of vocalization, smile, eye contact and absence of cry to their mothers. (4) The factorial analysis classified the mother-infant behavior according to three factors: 1) Dyadic positive affection (mothers smile, infants smile and vocalization, and absence of infants cry); 2) Infants gaze to mothers hands (mothers touch; infants gaze to the mothers hands, and absence of infants eye contact); 3) Maternal verbalization to the baby (mothers eye contact and verbalization). (5) To the general sample, the distribution of the frequencies of maternal interactive styles was as follows: good interaction (57,3%), intrusive (33,3%), and withdrawn (9,3%). (6) Only withdrawn non-depressed mothers kept eye contact and verbalized less to their babies when compared to the others. Conclusion: The absence of differences among the behavior averages showed by the dyads due to PPD points to the existence of maternal compensatory mechanisms (to fight against emotional unavailability and infants protection factor). PPD seems to be able of disturbing the interactive arrangements making them less consistent. However, despite this possible limitation, PPD mothers can sometimes interact accordingly with their babies. Finally, PPD, for not being a phenomenon able to occur linearly upon the mother-infant interaction, and also upon the infant development, should be investigated in association with other risky psycho-social factors.
|
36 |
Tornar-se mãe de criança com câncer: construindo a parentalidade / Becoming a mother of a child with cancer: building the motherhoodMoreira, Patrícia Luciana 27 April 2007 (has links)
Este estudo teve como objetivo compreender a experiência de tornar-se mãe de uma criança com câncer. Foi utilizado como referencial teórico o Interacionismo Simbólico e como referencial metodológico o Interacionismo Interpretativo. Participaram do estudo sete mães de crianças que estavam em tratamento de câncer. As narrativas biográficas revelaram que o papel de mãe é construído num processo articulado, que conjuga a interação entre dois temas: VIVER O TEMPO DA DOENÇA, que representa um olhar da mãe direcionado para si, vivendo agora uma situação nova como mãe, continuamente permeada pelas incertezas inerentes à doença e à necessidade de afastar a ameaça de morte criança e VIVER O TEMPO DE LUTA PELA VIDA DA CRIANÇA, que representa a dimensão dos comportamentos da mãe, que se expressam nas interações consigo mesma, com o filho e com todos os elementos envolvidos na experiência, evidenciando a construção do seu papel de mãe. A descrição dos temas proporcionou a compreensão da experiência de tornar-se mãe de uma criança com câncer através das epifanias: Perceber que seu tempo com a criança está ameaçado, Decidir que este é o tempo da criança e Lutar pela criança movida por amor. Foi possível perceber através desses momentos reveladores que existe uma relação entre a parentalidade e a temporalidade, na qual o tempo se manifesta nesta experiência de transição, como uma das dimensões da construção do papel de mãe de uma criança com câncer / The objective of the present study was to understand the experience of becoming a mother of a child with cancer. The theoretical framework adopted was the Symbolic Interactionism while the methodological one was the Interpretative Interactionism. Seven mothers of children undertaking cancer treatment took part in the study. The biographic narratives expressed that the mothers role is built in an articulated process that implies the interaction between two themes: LIVING THE TIME OF THE ILLNESS, in which the mother concentrates in herself, now facing a new experience as a mother, continuously permeated by the uncertainties inherent in the disease and the necessity of removing the threats of the childs death; and LIVING THE TIME OF STRUGGLING FOR THE CHILDS LIFE, which represents the dimension of the mothers behaviour, expressed in interactions with herself, her child and all the elements involved in the experience, showing up the development of her role as a mother. The description of the themes allowed the understanding of the experience of becoming a mother of a child with cancer through the following epiphanies: Perceiving that her time with the child is being threatened, Deciding that this is the childs time and Fighting for the child driven by love. It was possible to observe that there is a connection between the parenting and temporality, in which the time is shown in this transition experience as one of the dimensions in the development of a new role as mother of a child with cancer
|
37 |
Adversidades psicossociais na primeira infÃncia e desenvolvimento infantil de crianÃas atendidas em uma ONG em Fortaleza, CE / Adversities psychosocial early childhood and development children assisted on a NGO in Fortaleza, CE.Alessandra Ferrer Di Moura 29 August 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / As situaÃÃes de estresse, tambÃm entendidas como adversidades psicossociais, estÃo em todo o ciclo de vida, porÃm à na infÃncia que elas podem ensejar os maiores impactos biolÃgicos, emocionais e sociais na idade adulta. O desenvolvimento infantil pode estar susceptÃvel a alteraÃÃes quando hà estas adversidades, vivenciadas principalmente no ambiente famÃlia. EntÃo, estudar a associaÃÃo entre adversidades e desenvolvimento infantil pode nos oferecer um panorama desta influÃncia e facilitar o direcionamento de aÃÃes e programas aos eventos de vida estressores que possam acarretar dÃfices no desenvolvimento infantil, com o intuito de minimizÃ-los ou cessÃ-los. O objetivo do estudo foi avaliar as adversidades psicossociais vivenciadas por mÃes e crianÃas atendidas em uma organizaÃÃo nÃo governamental (ONG) referÃncia em primeira infÃncia e sua relaÃÃo com o desenvolvimento infantil. à um estudo do tipo transversal, realizado em uma ONG na cidade de Fortaleza, CE, especializada em primeira infÃncia. A coleta dos dados foi realizada em julho de 2014 com 170 crianÃas de atà 36 meses de idade e suas mÃes. Foi avaliado o desenvolvimento motor, visual, linguÃstico e auditivo das crianÃas mediante a Escala de Desenvolvimento Cognitivo CAT/CLAMS e entrevistadas as mÃes sobre possÃveis fatores de adversidades vivenciadas. Os dados foram armazenados e analisados por meio do software EpiInfo versÃo 3.5.2,e submetidos a anÃlise descritiva e univariada. Os achados deste estudo indicam que a faixa de idade de 25 a 36 meses de idade foi a de maior prevalÃncia para alteraÃÃes no desenvolvimento geral, visuomotor e linguistico-auditivo, (23,3%, 31,6% e 28,3% respectivamente), podendo sugerir uma situaÃÃo de estresse tÃxico em consequÃncia das adversidades psicossociais vivenciadas. Em relaÃÃo à adversidade psicossocial a qual a crianÃa estava submetida, todas as crianÃas mostraram pelo menos uma adversidade, a maioria apresentando de dois a quatro eventos (79,4%). Programas de intervenÃÃo na primeira infÃncia, como aquele ao qual a clientela estudada està inserida, sÃo eficientes para melhorar e intervir no ambiente familiar, diminuindo a carga de efeitos das adversidades vivenciadas, tornando o estresse tÃxico em estresse positivo, saudÃvel ao aprendizado. / The stressful situations, also understood as psychosocial adversity, they are across the life cycle, but it is in childhood that they can give rise to the greatest biological impacts, emotional and social adulthood. Child development may be likely to change when there are these adversities, especially experienced in the family environment. So, study the association between adversity and child development can offer us an overview of this influence and facilitate direct actions and programs to the events of life stressors that can lead to deficits in child development, in order to minimize them or terminate them. The aim of the study was to evaluate the psychosocial adversities experienced by mothers and children attending a non-governmental organization (NGO) Reference in early childhood and its relation to child development. It is a cross-sectional study, conducted in an NGO in Fortaleza, CE, specializing in early childhood. Data collection was conducted in July 2014 with 170 children up to 36 months old and their mothers. It evaluated the motor development, visual, auditory and language of children by Development Scale Cognitive CAT / CLAMS and interviewed mothers about potential factors experienced adversity. Data were stored and analyzed using the EpiInfo software version 3.5.2, and submitted to descriptive and univariate analysis. The findings of this study indicate that the age group 25-36 months of age was the most prevalent for changes in the overall development, visuomotor and linguistic-hearing (23.3%, 31.6% and 28.3% respectively ) and may suggest a toxic stress situation as a result of experienced psychosocial adversity. Regarding the psychosocial adversity which the child was submitted, all children showed at least one adversity, most featuring two to four events (79.4%). Intervention programs in early childhood, like that which studied the customer is located, are efficient to improve and intervene in the family environment, reducing the load effects of experienced adversity, making the toxic stress into positive stress, healthy learning.
|
38 |
Estresse parental em mães de bebês, crianças e adolescentes com paralisia cerebral / Parental stress in mothers of babies, children and adolescents with cerebral palsyRibeiro, Maysa Ferreira Martins 19 March 2013 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2014-09-02T14:39:12Z
No. of bitstreams: 2
Tese Maysa Ferreira Martins Ribeiro.pdf: 2720558 bytes, checksum: 66e6c6a59d2b976ffd656ae6cfaf2061 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-02T14:39:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Tese Maysa Ferreira Martins Ribeiro.pdf: 2720558 bytes, checksum: 66e6c6a59d2b976ffd656ae6cfaf2061 (MD5)
license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5)
Previous issue date: 2013-03-19 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / This thesis follows the scientific article model. The first article, “Parental stress in families of children with cerebral palsy: an integrative review”, was submitted and accepted for publication in the journal Ciência & Saúde Coletiva. Objectives: to select, evaluate and interpret critically the bibliographic production focused on the stress experienced by parents/caregivers of children with cerebral palsy. Methods: an integrative literature review. Sources for this search were the Virtual Health Library (VHL), the United States National Library of Medicine (PubMed) and manual search of references from the selected studies. We opted to select studies published between 1998 and 2011. Results: the sample included 13 articles. Parents of children with cerebral palsy have higher stress levels than parents of children without disabilities. Behavioral problems, psychological disorders and emotional needs of children were factors commonly associated with high levels of stress. Satisfaction with social support, self-satisfaction with the parental role, a good family functioning, an emotional bond between father/mother and child, the spousal support and the sense of being an active participation in social life help reduce stress levels. The second article, “Parental stress in mothers of babies, children and adolescents with cerebral palsy”, will be submitted to Revista Latino-Americana de Enfermagem. Objectives: a) evaluate the parental stress in mothers with cerebral palsy; b) to verify variations in parental stress among mothers of children with mild motor impairment (levels I/II on the Gross Motor Function Classification System - GMFCS) and severe motor impairment (GMFCS levels IV/V); c) to evaluate the parental stress level in mothers whose children are classified at levels I, II, IV and V on the GMFCS and check the influence of motor impairment on the maternal stress; d) assess variations in parental stress among mothers of adolescents with cerebral palsy classified at levels I / II and IV / V of the GMFCS; e) to check if the parenting stress varies according each stage of child’s: infancy, childhood and adolescence; f) to relate the parental stress with socio-demographic variables: mother age, education, family income, profession/job, marital status, number of children, kind of transportation, participation in leisure activities and psychological support. Methods: analytical cross-sectional study with 223 mothers of babies, children and adolescents with cerebral palsy. The parenting stress was measured by the Parenting Stress Index Short Form (PSI / SF), that consists of 36 items which comprise three subscales. Método: Cross-sectional, descriptive study with 223 mothers of babies, children and adolescents with cerebral palsy. The parenting stress was measured by the Parenting Stress Index Short Form (PSI/SF), that consists of 36 items which comprise three subscales. Results: a) 45.3% of the mothers had high level of parental stress; b) mothers of children at GMFCS Levels I/II had higher stress level on the subscale "difficult child" whose issues are related to children’s behavior; c) among mothers of children at GMFCS Level V the stress was high for all the questionnaire, revealing that it comes from a broad context that includes mothers’ and children’s characteristics and how they cope with the demands; d) mothers of adolescents in levels I / II were more stressed than mothers of adolescents in levels IV / V; e) levels of parental stress vary according to children development stage; mothers of children were more stressed than mothers of babies and adolescents; f) paid work and leisure contribute to stress reduction. Conclusion: mothers of infants, children and adolescents with cerebral palsy, whose sons have motor impairment, from mild to severe, are vulnerable to parental stress. Paid work and leisure activities were the factors that contributed most to reduce stress. / Tese construída na modalidade artigo científico. O primeiro artigo foi submetido e aceito para publicação na Revista Ciência & Saúde Coletiva tem como título “Estresse parental em famílias de crianças com paralisia cerebral: revisão integrativa”. Objetivos: selecionar, avaliar e interpretar publicações que tiveram como foco principal o estresse vivenciado pelos pais/cuidadores de crianças com paralisia cerebral. Método: revisão integrativa da literatura. A busca foi conduzida na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), no United States National Library of Medicine (PubMED) e busca manual de referências nos estudos selecionados. Optou-se por selecionar estudos publicados no período de 1998 a 2011. Resultados: integraram a amostra 13 artigos. Pais de crianças com paralisia cerebral apresentam níveis de estresse maiores do que os pais de crianças sem deficiência. Os problemas de comportamento, os distúrbios psicológicos e emocionais dos filhos foram os fatores mais comumente associados aos maiores níveis de estresse. A satisfação com apoio social, satisfação com o papel de pai/mãe, o bom funcionamento familiar, o vínculo afetivo pai/mãe-filho, o apoio do cônjuge e o sentimento de participar ativamente da vida social contribuem para reduzir os níveis de estresse. O segundo artigo a ser submetido à Revista Latino-Americana de Enfermagem tem como título “Estresse parental em mães de bebês, crianças e adolescentes com paralisia cerebral”. Objetivos: a) avaliar o estresse parental em mães cujos filhos apresentam paralisia cerebral; b) verificar variações de estresse parental entre mães de filhos com paralisia cerebral que têm leve comprometimento motor (níveis I/II do Sistema de Classificação da Função Motora Grossa - GMFCS) e grave comprometimento motor (níveis IV/V do GMFCS); c) avaliar o grau de estresse parental em mães de filhos com paralisia cerebral classificados nos níveis I, II, IV e V do GMFCS e verificar a influência do comprometimento motor no estresse das mães; d) avaliar variações no estresse parental entre mães de adolescentes com paralisia cerebral classificados nos níveis I/II e IV/V do GMFCS; e) verificar se o estresse parental sofre variações nas diferentes fases da vida dos filhos: bebê, criança e adolescente; f) relacionar o estresse parental com variáveis sociodemográficas: idade materna, escolaridade, renda familiar, profissão/trabalho, estado civil, número de filhos, tipo de transporte, participação em atividades de lazer e acompanhamento psicológico. Método: estudo transversal e descritivo com 223 mães de bebês, crianças e adolescentes com paralisia cerebral. O estresse foi mensurado por meio do Índice de Estresse Parental na Forma Curta (PSI/SF), composto por 36 itens e três subescalas. Resultados: a) 45,3% das mães apresentaram altos níveis de estresse parental; b) mães de filhos dos níveis I/II do GMFCS apresentaram maior estresse na subescala “criança difícil”, que aborda questões relacionadas ao comportamento dos filhos; c) para as mães de filhos do nível V o estresse foi maior no questionário total, revelando que ele vem de um amplo contexto que aborda tanto características das mães quanto dos filhos e a forma como elas lidam com as exigências; d) mães de adolescentes dos níveis I/II estavam mais estressadas do que as mães de adolescentes dos níveis IV/V; e) níveis de estresse parental sofrem variações conforme a fase de desenvolvimento dos filhos, mães de crianças estavam mais estressadas do que mães de bebês e adolescentes; f) o trabalho remunerado e o lazer reduzem o estresse. Conclusão: mães de bebês, crianças e adolescentes com paralisia cerebral, cujos filhos apresentam comprometimento motor, de leve a grave, são vulneráveis ao estresse parental. Trabalho remunerado e atividades de lazer foram os fatores que mais contribuíram para reduzir o estresse.
|
39 |
Análise do efeito da depressão pós-parto na interação mãe-bebê via categorias comportamentais e estilos interativos maternos / Analysis of postpartum depression effect on mother-infant interaction via behavioral categories and maternal interaction stylesRenata Pereira de Felipe 05 November 2009 (has links)
Introdução: Este estudo faz parte de uma pesquisa longitudinal sobre depressão pós-parto (DPP), suas possíveis causas e conseqüências para a interação mãe-bebê e para o desenvolvimento infantil (Projeto Temático da FAPESP). As participantes foram entrevistadas no terceiro trimestre de gestação e as díades mãe-bebê foram avaliadas dois dias após o parto, no terceiro e no quarto mês de idade da criança. No quarto mês da criança, certas categorias comportamentais (olhar, sorriso, toque, verbalização/vocalização e choro), vigentes na interação mãe-bebê, foram analisadas em função da presença de indicadores de DPP. Foram analisados também os estilos interativos maternos (intrusivo, retraído e boa interação) a partir do protocolo de Field (FIELD et al., 2003). Métodos: Aplicando a EPDE (Escala Pós-parto de Edimburgo) no terceiro mês, as participantes foram separadas em dois grupos: potencialmente deprimidas (N = 25) e não-deprimidas (N = 50). As 75 díades foram filmadas aos quatro meses durante, aproximadamente, três minutos. Resultados: (1) Mães com menor escolaridade, maior número de filhos e histórico de depressão anterior à gravidez tinham maiores probabilidades de apresentar DPP. (2) Foram encontradas as seguintes relações significativas: a. Independentemente da DPP: Bebês de mães que haviam planejado a gravidez, em média, vocalizaram mais; b. Específicas de díades com DPP: Quanto maior o número de outros filhos, menos as mães verbalizaram para seus bebês; e quanto maior o número de crianças (sem parentesco com o bebê) morando na mesma casa, mais os bebês vocalizaram para suas mães; e c. Específica de díades sem DPP: Quanto maior o número de outros filhos, mais os bebês vocalizaram para suas mães. (3) Apesar de as díades com e sem DPP não diferirem quanto à freqüência de comportamentos, a DPP teve um impacto diferencial nos arranjos interativos diádicos. Apenas as mães sem DPP apresentaram padrão correlacionado de verbalização, sorriso e olhar dirigido para seus bebês; enquanto, seus bebês, também apresentaram padrão correlacionado de vocalização, sorriso, olhar e ausência de choro em resposta às suas mães. (4) A Análise Fatorial agrupou os comportamentos interativos das mães e dos bebês segundo três fatores: 1. Afetividade positiva diádica (sorriso da mãe; sorriso, vocalização e ausência de choro do bebê); 2. Olhar do bebê para o toque da mãe (toque da mãe; olhar do bebê para mão da mãe e ausência de contato de olhar do bebê); 3. Verbalização da mãe dirigida ao bebê (olhar e verbalização da mãe). (5) Para a amostra geral, a distribuição das freqüências dos estilos interativos maternos foi a seguinte: boa interação (57,3%), intrusivas (33,3%) e retraídas (9,3%). (6) Somente mães sem DPP retraídas olharam e verbalizaram menos para seus bebês quando comparadas às demais. Conclusão: A ausência de diferenças entre as médias dos comportamentos exibidos pelas díades em função da DPP aponta para a existência de mecanismos compensatórios maternos (luta contra a indisponibilidade emocional e fator de proteção do bebê). A DPP parece capaz de perturbar os arranjos interativos tornando-os menos consistentes. Porém, apesar desta possível limitação, por vezes, mães com DPP podem interagir adequadamente com seus bebês. Por fim, a DPP por não se tratar de um fenômeno capaz de incidir linearmente sobre a interação mãe-bebê, e sobre o desenvolvimento infantil posterior, deve ser investigada em associação com outros fatores psico-sociais de risco. / Introduction: This study is part of a longitudinal research concerning postpartum depression (PPD), its possible causes and consequences for the mother-infant interaction and also for the infant development (Projeto Temático da FAPESP). The participants were first examined during their third trimester of pregnancy and the mother-infant dyads were evaluated two days after the birth and also when the infants were 3-4 months of age. When the infant was 4 months old, certain behavioral categories (eye contact, smile, touch, verbalization/vocalization and cry), present in the mother-infant interaction, were examined due to the presence of PPD indicators. The maternal interactive styles (intrusive, withdrawn, and good interaction) were also examined based on Field Protocol (FIELD et al., 2003). Methods: Using the EPDE (Escala Pós-parto de Edimburgo) in the third month postpartum, the participants were separated in two groups: potentially depressed (N=25) and non-depressed (N=50). Four months after delivery, the 75 dyads were recorded for about 3 minutes. Results: (1) Mothers with less scholarity, with higher number of offspring, and with a history of depression before pregnancy had a higher probability of presenting PPD. (2) The following significant associations were found for: a) PPD and non PPD dyads: babies from mothers who had planned their pregnancy, in average, vocalized more; b) PPD dyads: the higher the number of offspring, the less mothers verbalized to their babies and the higher the number of non-related children, living in the same house, the more babies vocalized to their mothers; c) Non-PPD dyads: the higher the number of offspring, the more babies vocalized to their mothers. (3) In spite of PPD and non PPD dyads having not differed in relation to the frequency of behavior, PPD dyads had a differential impact on dyadic interactive arrangements. Only non-PPD mothers showed a correlated pattern of verbalization, smile, eye contact to their babies, and their babies also showed correlated pattern of vocalization, smile, eye contact and absence of cry to their mothers. (4) The factorial analysis classified the mother-infant behavior according to three factors: 1) Dyadic positive affection (mothers smile, infants smile and vocalization, and absence of infants cry); 2) Infants gaze to mothers hands (mothers touch; infants gaze to the mothers hands, and absence of infants eye contact); 3) Maternal verbalization to the baby (mothers eye contact and verbalization). (5) To the general sample, the distribution of the frequencies of maternal interactive styles was as follows: good interaction (57,3%), intrusive (33,3%), and withdrawn (9,3%). (6) Only withdrawn non-depressed mothers kept eye contact and verbalized less to their babies when compared to the others. Conclusion: The absence of differences among the behavior averages showed by the dyads due to PPD points to the existence of maternal compensatory mechanisms (to fight against emotional unavailability and infants protection factor). PPD seems to be able of disturbing the interactive arrangements making them less consistent. However, despite this possible limitation, PPD mothers can sometimes interact accordingly with their babies. Finally, PPD, for not being a phenomenon able to occur linearly upon the mother-infant interaction, and also upon the infant development, should be investigated in association with other risky psycho-social factors.
|
40 |
Encontro entre a psicanálise e a pediatria: impactos da depressão puerperal para o desenvolvimento da relação mãe-bebê e do psiquismo infantil. / An encounter between psychoanalysis and pediatrics: impacts of the puerperal depression in the developments of mother-baby relationship and of child psycheFolino, Cristiane da Silva Geraldo 12 September 2008 (has links)
Esta dissertação é fruto de profundas inquietações a respeito da origem e da importância das primeiras relações entre mãe e bebê, bem como das forças atuantes na constituição do psiquismo infantil. Ao longo do estudo, surgiu a necessidade de pesquisar a depressão pós-parto como conseqüência do retorno a si mesma, fruto da regressão da mãe e do contato facilitado que toda mãe é levada a fazer ao dar à luz um bebê com conteúdos e conflitos inconscientes relativos a experiências e fantasias infantis e suas reverberações no desencontro da dupla. O estudo inicia-se pela visão de Freud, Klein e alguns de seus discípulos atuais sobre como a menina se torna mulher e qual o impacto da maternidade para o psiquismo feminino; discute a importância da complexa trama envolvida no cenário das primeiras relações; demonstra as competências do recém-nascido, seu uso dos cinco sentidos, e a noção de estados de consciência; trata das confirmações encontradas pela neurociência às questões da importância das relações iniciais que a psicanálise discute; aborda aspectos da interação mãe e bebê, inclusive a psicopatologia do bebê decorrente do desencontro entre a dupla e seus efeitos, com atenção especial à compreensão da depressão materna no período puerperal. Num segundo momento, discutem-se entrevistas que realizamos com pediatras profissionais que atendem no início a dupla mãe-bebê possuidores de experiência diversificada em clínica médica. Aborda-se o universo que apresentam, bem como se registram as reflexões advindas desses contatos produtivos, articulando-os com os conhecimentos teóricos oferecidos pela psicanálise. Assim, propõe-se verificar e observar a capacitação dos pediatras no diagnóstico da depressão puerperal; investigar a atenção que os pediatras dedicam aos aspectos da relação entre mãe e filho e seu impacto no desenvolvimento do bebê; e apontar de que forma a psicologia e a psicanálise podem fornecer subsídios à pediatria. / This essay is a result of profound concerns about the origins and the importance of the early relationship between mother and baby and of the active crosscurrents in the constitution of child psyche. Throughout the work, there came the necessity of researching the postpartum depression as a consequence of the return to the self, a product of mother regression and of the facilitated contact which every mother is supposed to undergo after child bearing with unconscious themes and conflicts related to child experiences and fantasies and their reverberations in the lack of mother-baby approximation. This study begins with the perspectives of Freud, Klein and some of their contemporary followers about how the girl becomes a woman and the impact of motherhood in women psyche; then, it discusses the importance of the complex web involved in the early relationships; it shows the skills of the newborn baby, its use of the five senses, and the concept of states of conscience; it addresses how neuroscience has confirmed the issues related to the centrality of the early relationships discussed by psychoanalysis; it approaches the aspects relating to the interactions between mother and baby and their effects, focusing specially in the understanding of motherhood depression in the puerperal period. In a second stance, our work discusses the interviews we have made with pediatricians professionals giving an early medical care to mother and baby who have a diverse experience in medical practice. Our work addresses the universe they present, and observes the reflections that come from these productive contacts, articulating them with the theoretical knowledge offered by psychoanalysis. By this light, we intend to examine and observe the ability pediatricians have in the diagnosis of puerperal depression; to investigate the attention they give to the aspects of mother-baby relationship and their impact on child development; and to show how psychology and psychoanalysis are able to furnish useful tools to pediatrics.
|
Page generated in 0.1467 seconds