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Os novos movimentos sociais e a ciencia social: transformações para alem da superficie no movimento ecologicoBunn, Maria Cristina January 1990 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2012-10-16T03:38:54Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T16:53:35Z : No. of bitstreams: 1
80623.pdf: 5074837 bytes, checksum: 7f48b8010cce29267538a535a6221847 (MD5) / O estudo apresenta a discussão da racionalidade na forma em que esta é empreendida pelo movimento ecológico. investiga o potencial transformador do movimento ecológico, indicando mudanças de paradigmas, valores e culturas onde aquele se manifesta. Aponta para implicações da transformação paradigmática na ciência social, enquanto parte integrante do "arcabouço científico" questionado. Indica sinais de mudança paradigmática em contexto local - a comunidade científica da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).
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Ambientalismo político, seletivo e diferencial no BrasilAlexandre, Agripa Faria January 2003 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-20T19:04:46Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / A tese sustenta uma qualificação específica para o movimento ambientalista brasileiro. Diferentemente da sua tradicional definição como um movimento histórico e multissetorial, que, a partir da segunda metade da década de 80, passa a caracterizar-se pela formação de redes entre setores sociais com preocupações de preservação da natureza, postula-se aqui uma qualificação mais específica das diferentes práticas ecológicas. Para a época recente, a sua capacidade heurística e disruptiva da ordem social, tal como ela foi descrita pela sua tradicional definição, relaciona-se mais com um potencial difuso que é antes performático e inclusivo. O referencial teórico usado nesta nova proposta de interpretação do movimento parte da idéia de que entender as ações do movimento é uma tarefa de natureza política e social-prática, e não metafísica e abstrata como está expressa no discurso corrente sobre a defesa da natureza e do desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, a tese incorpora fortemente as contribuições teóricas de John Rawls e Jürgen Habermas sobre o entendimento da vida democrática. O critério da razoabilidade e o da comunicabilidade intersubjetiva, de cada um desses autores respectivamente, são referidos para a compreensão da forma como valores ecológicos são assimilados e compartilhados na sociedade brasileira. Esses dois critérios aduzem à preocupação do autor em fortalecer o aspecto político da definição dos temas públicos nacionais ligados à ecologia. Em paralelo, a tese também apresenta uma integração interdisciplinar inédita entre a epistemologia do pragmatismo daquelas duas correntes políticas referidas acima e a epistemologia dos trabalhos de hermenêutica de Charles Taylor e Norberto Elias com o objetivo de salientar uma forma de recepção da problemática ambiental que, para além do modo político e da comunicação intersubjetiva, contempla as interferências culturais específicas atuando de modo diferencial e seletivo segundo a estrutura econômica e estatal do país. A interpretação crítica do reconhecimento social do teórico canadense é utilizada para distinguir uma profunda diferenciação cultural entre as práticas ecológicas, que não deixam todavia de sofrer uma seleção e diferenciação da parte dos imperativos do mercado e da ordem estatal conforme Norberto Elias. Nesse sentido, a tese sugere a existência de uma profunda tensão entre a comunicabilidade intersubjetiva e a definição de laços de pertença cultural para os verdes.
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A institucionalização do movimento ambientalista: um estudo da formação do Partido Verde no Brasil / The institutionalization of the environmentalist movement: a study on the formation of the Partido Verde in BrazilSantos, Adriana Vitória dos 25 November 2008 (has links)
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Adriana Vitoria dos Santos.pdf: 847864 bytes, checksum: 45daf4d97f6c5f18f6d069002fdb2132 (MD5)
Previous issue date: 2008-11-25 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo / The objective of this research is to analyze the political process that led to the creation
of the Partido Verde ("Green Party") in Brazil. We have investigated what are the mechanisms
that mobilize people around collective issues, specifically what are the motivations that led part
of the environmentalist movement to opt for the creation of the party PV (Partido Verde) as a
mobilization strategy. The research will focus on the political process and the negotiations
around the creation of the PV in the 80s.
Although the Brazilian party Partido Verde is mentioned in studies about
environmentalist movements, it has never been the topic of any specific study. The creation of
PV was not a unanimous decision among the diverse environmentalist groups. For this reason,
we have deemed paramount a comparative analysis between the groups in São Paulo and Rio de
Janeiro in order to understand their particularities. Thus, this study identified the reasons why
the majority of the movement had engaged in the party in Rio and not in São Paulo.
We will begin with the approach of the theory of political process (Tarrow, 1994) in
order to explain the phenomenon, specially the concepts of "structure of political opportunities"
and "structures of mobilization". Two research procedures were used: information gathering
from archives of newspapers and magazines at that time; and semi-directive interviews with the
main founders of PV and with the movement activists who were against that strategy.
The first hypothesis examined was the importance of the redemocratization process, for
which the country was going through from the 70 s to the 80 s, to promote new social
movements and their later institutionalization. Besides the analysis of the political context, we
have noticed relevant differences in the paths taken by the environmentalist groups and militants
in São Paulo and in Rio de Janeiro. Therefore, a second hypothesis was identified related to the
importance of an analysis on the formation of environmentalist groups to determine their view
on the strategy to institutionalize the movement though a political party.
As a result of the investigation, we demonstrate that the structure of national and
regional opportunities stimulated the group of former exiles from Rio de Janeiro to create the
Partido Verde in Brazil. Furthermore, the political militancy path previously taken by this group
has also shown to be a motivation to bring the issue of the "partyzation" into the
environmentalist movement / O objetivo dessa pesquisa é analisar o processo político que levou à criação do Partido
Verde no Brasil. Investigamos quais os mecanismos que fazem as pessoas se mobilizarem em
torno de questões coletivas, no caso, quais as motivações que levaram parte do movimento
ambientalista a optar pela fundação do PV como uma estratégia de mobilização. A pesquisa
incidirá sobre o processo político e as negociações em torno da criação do PV, em
meados da década de 80.
Embora seja mencionado nos estudos sobre o movimento ambientalista, o
Partido Verde brasileiro ainda não foi objeto de nenhum estudo específico. A criação do
PV não foi uma unanimidade dentre os diversos grupos ambientalistas. Por isso,
identificamos como fundamental uma análise comparada dos grupos cariocas e paulistas
com o intuito de entender suas especificidades. Assim, este estudo identificou as razões
pelas quais a maioria do movimento teria se engajado no partido no Rio e não em São Paulo.
Partiremos da abordagem da teoria do processo político (Tarrow, 1994) para a
explicação do fenômeno, especialmente dos conceitos de estrutura de oportunidades políticas
e estruturas de mobilização . Dois procedimentos de pesquisa foram utilizados: coleta de
informações em arquivos de jornais e revistas da época; e entrevistas semi-diretivas com os
principais fundadores do PV e com ativistas do movimento contrários a essa estratégia.
A primeira hipótese examinada foi a importância que teve o processo de
redemocratização pelo qual passava o país desde os anos 70 até meados da década de
80, para impulsionar os novos movimentos sociais e sua posterior institucionalização.
Além da análise do contexto político, percebemos diferenças relevantes nas trajetórias
dos grupos ambientalistas e dos militantes em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Identificamos, assim, uma segunda hipótese que diz respeito à importância da análise da
formação dos grupos ambientalistas para definir o seu posicionamento quanto à
estratégia de institucionalizar o movimento através de um partido político.
Como resultado da investigação, demonstramos que a estrutura de oportunidades
nacionais e regionais impulsionou o grupo de ex-exilados cariocas a criarem o Partido
Verde no Brasil. Assim como a trajetória de militância política anterior do grupo
também mostrou-se um incentivo para trazer a questão da partidarização para dentro do
movimento ambientalista
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A institucionalização do movimento ambientalista: um estudo da formação do Partido Verde no Brasil / The institutionalization of the environmentalist movement: a study on the formation of the Partido Verde in BrazilSantos, Adriana Vitória dos 25 November 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-11-25 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo / The objective of this research is to analyze the political process that led to the creation
of the Partido Verde ("Green Party") in Brazil. We have investigated what are the mechanisms
that mobilize people around collective issues, specifically what are the motivations that led part
of the environmentalist movement to opt for the creation of the party PV (Partido Verde) as a
mobilization strategy. The research will focus on the political process and the negotiations
around the creation of the PV in the 80s.
Although the Brazilian party Partido Verde is mentioned in studies about
environmentalist movements, it has never been the topic of any specific study. The creation of
PV was not a unanimous decision among the diverse environmentalist groups. For this reason,
we have deemed paramount a comparative analysis between the groups in São Paulo and Rio de
Janeiro in order to understand their particularities. Thus, this study identified the reasons why
the majority of the movement had engaged in the party in Rio and not in São Paulo.
We will begin with the approach of the theory of political process (Tarrow, 1994) in
order to explain the phenomenon, specially the concepts of "structure of political opportunities"
and "structures of mobilization". Two research procedures were used: information gathering
from archives of newspapers and magazines at that time; and semi-directive interviews with the
main founders of PV and with the movement activists who were against that strategy.
The first hypothesis examined was the importance of the redemocratization process, for
which the country was going through from the 70 s to the 80 s, to promote new social
movements and their later institutionalization. Besides the analysis of the political context, we
have noticed relevant differences in the paths taken by the environmentalist groups and militants
in São Paulo and in Rio de Janeiro. Therefore, a second hypothesis was identified related to the
importance of an analysis on the formation of environmentalist groups to determine their view
on the strategy to institutionalize the movement though a political party.
As a result of the investigation, we demonstrate that the structure of national and
regional opportunities stimulated the group of former exiles from Rio de Janeiro to create the
Partido Verde in Brazil. Furthermore, the political militancy path previously taken by this group
has also shown to be a motivation to bring the issue of the "partyzation" into the
environmentalist movement / O objetivo dessa pesquisa é analisar o processo político que levou à criação do Partido
Verde no Brasil. Investigamos quais os mecanismos que fazem as pessoas se mobilizarem em
torno de questões coletivas, no caso, quais as motivações que levaram parte do movimento
ambientalista a optar pela fundação do PV como uma estratégia de mobilização. A pesquisa
incidirá sobre o processo político e as negociações em torno da criação do PV, em
meados da década de 80.
Embora seja mencionado nos estudos sobre o movimento ambientalista, o
Partido Verde brasileiro ainda não foi objeto de nenhum estudo específico. A criação do
PV não foi uma unanimidade dentre os diversos grupos ambientalistas. Por isso,
identificamos como fundamental uma análise comparada dos grupos cariocas e paulistas
com o intuito de entender suas especificidades. Assim, este estudo identificou as razões
pelas quais a maioria do movimento teria se engajado no partido no Rio e não em São Paulo.
Partiremos da abordagem da teoria do processo político (Tarrow, 1994) para a
explicação do fenômeno, especialmente dos conceitos de estrutura de oportunidades políticas
e estruturas de mobilização . Dois procedimentos de pesquisa foram utilizados: coleta de
informações em arquivos de jornais e revistas da época; e entrevistas semi-diretivas com os
principais fundadores do PV e com ativistas do movimento contrários a essa estratégia.
A primeira hipótese examinada foi a importância que teve o processo de
redemocratização pelo qual passava o país desde os anos 70 até meados da década de
80, para impulsionar os novos movimentos sociais e sua posterior institucionalização.
Além da análise do contexto político, percebemos diferenças relevantes nas trajetórias
dos grupos ambientalistas e dos militantes em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Identificamos, assim, uma segunda hipótese que diz respeito à importância da análise da
formação dos grupos ambientalistas para definir o seu posicionamento quanto à
estratégia de institucionalizar o movimento através de um partido político.
Como resultado da investigação, demonstramos que a estrutura de oportunidades
nacionais e regionais impulsionou o grupo de ex-exilados cariocas a criarem o Partido
Verde no Brasil. Assim como a trajetória de militância política anterior do grupo
também mostrou-se um incentivo para trazer a questão da partidarização para dentro do
movimento ambientalista
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