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Regeneration in Lusophone African literature subversion in the works of Luís Bernardo Honwana, Manuel Rui, Mia Couto, and Ungulani Ba Ka Khosa /Afolabi, Omoniyi Olusegun. January 1900 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of Wisconsin--Madison, 1997. / Typescript. eContent provider-neutral record in process. Description based on print version record. Includes bibliographical references (leaves 280-287).
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O (re) nascer de uma nação : 'portagem' e o destino de um mulato /Cruz, Clauber Ribeiro. January 2013 (has links)
Orientador: Márcio Roberto Pereira / Coorientador: Rubens Pereira dos Santos / Banca: Sandra Aparecida Ferreira / Banca: Rejane Vecchia da Rocha e Silva / Resumo: Esta pesquisa pretende estabelecer as relações entre o romance Portagem, do escritor moçambicano Orlando Mendes, e Moçambique, destacando a jornada clandestina de seu herói protagonista, o mulato João Xilim. A partir deste enfoque, este estudo proporcionará uma análise dos elementos estéticos e históricos concatenados à inaptidão de um mestiço numa sociedade preconceituosa cercada pelo domínio português durante a era colonial. Através de uma narrativa alegórica, em que nação e narração envolvem-se, Orlando Mendes constrói um romance que propicia uma leitura de Moçambique durante os anos de 1950. Assim, será possível observar a forte integração entre texto e contexto ao considerarem-se as seguintes investigações desenvolvidas nesta dissertação, tais como: a construção de um conjunto orgânico literário moçambicano, o colonialismo, a memória, a ancestralidade, a miscigenação, a configuração da língua portuguesa, a tradição literária e a grande jornada de um mulato clandestino como guia central de toda sua portagem. Deste modo, o mulato, através da visibilidade proporcionada pelo romance, torna-se um símbolo de um novo tempo africano, pois o negro de meia tinta, em busca de seu autoconhecimento, diante das tantas peripécias de seu frágil destino, reconhece a derrota de seu próprio fado ao render-se em frente a uma jornada agônica, contudo, ainda esperançosa / Abstract: This research intents to establish the relation between the novel Portagem, written by the Mozambique writer Orlando Mendes, and Mozambique, exposing the clandestine journey of its main character, the mulatto João Xilim. Through these topics, this study will show an analysis of its esthetics and historical elements connected with the destiny of a mulatto without a land, living in a place surrounded by a prejudiced society and the Portugal government during the colonial era. Through an allegoric narrative, in which nation and narration meet themselves, Orlando Mendes builds a novel that introduces a vision of Mozambique during the 1950's. Thus, it will be possible to observe the strong bond between the text and context when the following results developed in this paper are brought to the considerations, such as: the building of literary Mozambique set, the colonialism, the memory, the ancestry, the miscegenation, the configuration of the Portuguese language, the literary tradition and the big journey of a clandestine mulatto acting like the central guide of all its passage/portagem. Therefore, the mulatto, through the visibility given by the novel, becomes a symbol of a new time, because in order to pursuit for his self-knowledge, he recognizes the defeat of his own destiny when he gives in in front of an agonic journey, nevertheless, it is still hopeful / Mestre
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O (re) nascer de uma nação: 'portagem' e o destino de um mulatoCruz, Clauber Ribeiro [UNESP] 22 November 2013 (has links) (PDF)
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000745959.pdf: 1875745 bytes, checksum: 97b528f01a9f1d0ebe97cb7796e96bdf (MD5) / Esta pesquisa pretende estabelecer as relações entre o romance Portagem, do escritor moçambicano Orlando Mendes, e Moçambique, destacando a jornada clandestina de seu herói protagonista, o mulato João Xilim. A partir deste enfoque, este estudo proporcionará uma análise dos elementos estéticos e históricos concatenados à inaptidão de um mestiço numa sociedade preconceituosa cercada pelo domínio português durante a era colonial. Através de uma narrativa alegórica, em que nação e narração envolvem-se, Orlando Mendes constrói um romance que propicia uma leitura de Moçambique durante os anos de 1950. Assim, será possível observar a forte integração entre texto e contexto ao considerarem-se as seguintes investigações desenvolvidas nesta dissertação, tais como: a construção de um conjunto orgânico literário moçambicano, o colonialismo, a memória, a ancestralidade, a miscigenação, a configuração da língua portuguesa, a tradição literária e a grande jornada de um mulato clandestino como guia central de toda sua portagem. Deste modo, o mulato, através da visibilidade proporcionada pelo romance, torna-se um símbolo de um novo tempo africano, pois o negro de meia tinta, em busca de seu autoconhecimento, diante das tantas peripécias de seu frágil destino, reconhece a derrota de seu próprio fado ao render-se em frente a uma jornada agônica, contudo, ainda esperançosa / This research intents to establish the relation between the novel Portagem, written by the Mozambique writer Orlando Mendes, and Mozambique, exposing the clandestine journey of its main character, the mulatto João Xilim. Through these topics, this study will show an analysis of its esthetics and historical elements connected with the destiny of a mulatto without a land, living in a place surrounded by a prejudiced society and the Portugal government during the colonial era. Through an allegoric narrative, in which nation and narration meet themselves, Orlando Mendes builds a novel that introduces a vision of Mozambique during the 1950’s. Thus, it will be possible to observe the strong bond between the text and context when the following results developed in this paper are brought to the considerations, such as: the building of literary Mozambique set, the colonialism, the memory, the ancestry, the miscegenation, the configuration of the Portuguese language, the literary tradition and the big journey of a clandestine mulatto acting like the central guide of all its passage/portagem. Therefore, the mulatto, through the visibility given by the novel, becomes a symbol of a new time, because in order to pursuit for his self-knowledge, he recognizes the defeat of his own destiny when he gives in in front of an agonic journey, nevertheless, it is still hopeful
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The fantastic and the marvellous in Mia Couto's narrative = O fantástico e o maravilhoso na narrativa de Mia CoutoRoblés, Ana Paula Dos Reis Alves 31 January 2007 (has links)
SUMÁRIO
Esta dissertação busca demonstrar a presença do fantástico e do maravilhoso na narrativa de Mia Couto.
Para tal, apresenta-se uma discussão teórica acerca desses dois géneros, retomando-se o que de mais importante se tem escrito sobre o assunto.
A seguir, procede-se à análise do fantástico e do maravilhoso na narrativa de Mia Couto, recorrendo a exemplos dos seus contos e romances. Esta análise inclui uma definição de cada um destes géneros, adequada à especificidade da obra do escritor; um estudo dos temas fantásticos e maravilhosos mais frequentes; e, por fim, uma caracterização dos discursos fantástico e maravilhoso.
SUMMARY
This dissertation aims to demonstrate the presence of the fantastic and the marvellous in Mia Couto's narrative.
In order to achieve these objectives, the first step is to contextualize these two genres, making a brief reflexion about the most important theories on this subject.
After this theoretical chapter, this thesis analyses the fantastic and the marvellous in Mia Couto's work by giving examples from his short stories and novels. This chapter also includes a definition of each genre, specifically adapted to the writer's narrative; a study of most frequent fantastic and marvellous themes;
and, finally, a description of fantastic and marvellous discursive features. / CLASSICS & WORLD LANGUAGES / MA(ROM LANG)- SPEC PORTUGUES
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A poética de Noémia de Sousa: História e identidade em Moçambique colonial / The poetics of Noémia de Sousa: History and identity in colonial MozambiqueBonini, Roseleine Vitor 01 October 2018 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo a análise de poemas da escritora moçambicana Noémia de Sousa, reunidos na obra Sangue Negro (2016). A partir de discussões teóricas sobre o conceito de identidade, buscamos entender de que modo estas se constroem no discurso estético da autora e quais percursos identitários podem ser vislumbrados em sua poética por meio de uma crítica analítica e interpretativa. Buscamos observar como a experiência pessoal de mulher e mestiça dentro de uma sociedade colonial, foi determinante na gênese da poesia engajada da escritora. Para tanto, traçamos um breve panorama histórico sobre as singularidades do colonialismo português no território de Moçambique. / This dissertation aims to analyze the poems of the Mozambican writer Noémia de Sousa, gathered in the work Black Blood (2016). From theoretical discussions about the concept of identity, we seek to understand how those are constructed in the author\'s aesthetic discourse and which identity paths can be glimpsed in her poetics through an analytical and interpretative critique. We sought to observe how the personal experience of woman and mestiza within a colonial society was decisive in the genesis of the writer\'s engaged poetry. To do so, we draw a brief historical overview on the singularities of Portuguese colonialism in the territory of Mozambique.
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Rui Knopfli e Manuel Alegre: de exílios e insílios, a poesia / Rui Knopfli and Manuel Alegre: from exiles and inner exiles, the PoetryLima, Kelly Mendes 26 April 2017 (has links)
A tese apresenta um estudo comparativo entre a obra poética do moçambicano Rui Knopfli (1932-1997) e a do português Manuel Alegre (1936-) a partir do conceito de \"escrita de si\" (M. Foucault, 1983). Acompanha e reflete sobre o percurso literário de ambos os autores, estabelecendo relações com suas experiências de conhecimento público e suas concepções quanto à literatura, política e pátria. Em suma, os sujeitos poéticos de Knopfli e Alegre, tais quais aqueles sujeitos históricos, manifestam-se como descentrados em relação a quaisquer discursos \"oficiais\", seja o mais restrito das Academias e da Crítica Literária, seja o mais amplo do Estado Novo português - e mesmo o de grupos políticos contrários a este, incluindo, no caso do escritor africano, o da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo). São, portanto, vozes \"deslocadas\", de um eu \"insilado\". Todavia, tal sentido não se restringe ao figurativo: ambos os literatos, em sua realidade objetiva, ainda que em momentos alternados, foram marcados pela saída, traumática e por motivos políticos, de seu local original, de seu espaço, de sua pátria; conheceram de fato o exílio físico e, igualmente, transformaram tal experiência em matéria poética. Ao longo de seus percursos, sempre sob a sina de deslocados ou descentrados, a poesia de ambos revela-se igualmente ativa e repleta de caminhos e descaminhos bastante próximos - e, se a História e o mundo sensível vão ganhando ares de desilusão para aqueles homens, o discurso poético mostra-se como mais do que um meio para se denunciarem esteticamente a ditadura e a colonização portuguesas e a dor e o sofrimento dos envolvidos nas guerras coloniais/independentistas. A Poesia é também o espaço, processo e resultado para e de uma reflexão por parte do ser, constituindo essa sua discursivização como uma \"escrita de si\". Ademais, a Poesia, que por fim se torna a Pátria possível, ultrapassa os limites político-geográficos do território onde se encontram ou gostariam de se encontrar e, até mesmo e acima de tudo, os da morte, o exílio derradeiro da vida, sempre à espreita e que se (pré-)sente cada vez mais com a passagem do tempo. / The thesis presents a comparative study between the poetic work of the Mozambican Rui Knopfli (1932-1997) and that one of the Portuguese Manuel Alegre (1936-) from the concept of \"self writing\" (M. Foucault, 1983). It accompanies and reflects on the literary course of both authors, establishing relations with their experiences of public knowledge and their conceptions regarding literature, politics and homeland. In short, their poetic subjects, just like those historical subjects, are decentered in relation to any \"official\" discourse, whether the narrowest of the Academies and the Literary Criticism, or the broadest of the Portuguese Estado Novo and even that one of political groups opposed to it, including, in the case of the African writer, the one coming from the Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo). They are therefore \"displaced\" voices, from an I in inner exile. However, this sense is not restricted to the figurative: both in their objective reality, even in alternated moments, were marked by the exit, traumatic and for political reasons, from their original place, from their space, from their homeland; they did indeed know the physical exile and, likewise, transformed this experience into poetic matter. Throughout their journeys, always under the sign of displaced or decentralized, the poetry of both is equally active and full of paths and misfortunes quite close and if History and the sensitive world are gaining airs of disillusionment for those men, the poetic discourse shows that it can be beyond the means to denounce aesthetically the Portuguese dictatorship and colonization and the pain and suffering of those involved in the colonial / independence wars. Poetry is also the space, process and result for and of a reflection on the part of the being, constituting this discursivization like a \"self writing\". In addition, Poetry, which finally becomes the possible homeland, goes beyond the political-geographical limits of the territory where they are or would like to be and even and above all the limits of death, the ultimate exile of life, always on the look-out and that can be felt more and more as time goes by.
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Rui Knopfli e Manuel Alegre: de exílios e insílios, a poesia / Rui Knopfli and Manuel Alegre: from exiles and inner exiles, the PoetryKelly Mendes Lima 26 April 2017 (has links)
A tese apresenta um estudo comparativo entre a obra poética do moçambicano Rui Knopfli (1932-1997) e a do português Manuel Alegre (1936-) a partir do conceito de \"escrita de si\" (M. Foucault, 1983). Acompanha e reflete sobre o percurso literário de ambos os autores, estabelecendo relações com suas experiências de conhecimento público e suas concepções quanto à literatura, política e pátria. Em suma, os sujeitos poéticos de Knopfli e Alegre, tais quais aqueles sujeitos históricos, manifestam-se como descentrados em relação a quaisquer discursos \"oficiais\", seja o mais restrito das Academias e da Crítica Literária, seja o mais amplo do Estado Novo português - e mesmo o de grupos políticos contrários a este, incluindo, no caso do escritor africano, o da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo). São, portanto, vozes \"deslocadas\", de um eu \"insilado\". Todavia, tal sentido não se restringe ao figurativo: ambos os literatos, em sua realidade objetiva, ainda que em momentos alternados, foram marcados pela saída, traumática e por motivos políticos, de seu local original, de seu espaço, de sua pátria; conheceram de fato o exílio físico e, igualmente, transformaram tal experiência em matéria poética. Ao longo de seus percursos, sempre sob a sina de deslocados ou descentrados, a poesia de ambos revela-se igualmente ativa e repleta de caminhos e descaminhos bastante próximos - e, se a História e o mundo sensível vão ganhando ares de desilusão para aqueles homens, o discurso poético mostra-se como mais do que um meio para se denunciarem esteticamente a ditadura e a colonização portuguesas e a dor e o sofrimento dos envolvidos nas guerras coloniais/independentistas. A Poesia é também o espaço, processo e resultado para e de uma reflexão por parte do ser, constituindo essa sua discursivização como uma \"escrita de si\". Ademais, a Poesia, que por fim se torna a Pátria possível, ultrapassa os limites político-geográficos do território onde se encontram ou gostariam de se encontrar e, até mesmo e acima de tudo, os da morte, o exílio derradeiro da vida, sempre à espreita e que se (pré-)sente cada vez mais com a passagem do tempo. / The thesis presents a comparative study between the poetic work of the Mozambican Rui Knopfli (1932-1997) and that one of the Portuguese Manuel Alegre (1936-) from the concept of \"self writing\" (M. Foucault, 1983). It accompanies and reflects on the literary course of both authors, establishing relations with their experiences of public knowledge and their conceptions regarding literature, politics and homeland. In short, their poetic subjects, just like those historical subjects, are decentered in relation to any \"official\" discourse, whether the narrowest of the Academies and the Literary Criticism, or the broadest of the Portuguese Estado Novo and even that one of political groups opposed to it, including, in the case of the African writer, the one coming from the Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo). They are therefore \"displaced\" voices, from an I in inner exile. However, this sense is not restricted to the figurative: both in their objective reality, even in alternated moments, were marked by the exit, traumatic and for political reasons, from their original place, from their space, from their homeland; they did indeed know the physical exile and, likewise, transformed this experience into poetic matter. Throughout their journeys, always under the sign of displaced or decentralized, the poetry of both is equally active and full of paths and misfortunes quite close and if History and the sensitive world are gaining airs of disillusionment for those men, the poetic discourse shows that it can be beyond the means to denounce aesthetically the Portuguese dictatorship and colonization and the pain and suffering of those involved in the colonial / independence wars. Poetry is also the space, process and result for and of a reflection on the part of the being, constituting this discursivization like a \"self writing\". In addition, Poetry, which finally becomes the possible homeland, goes beyond the political-geographical limits of the territory where they are or would like to be and even and above all the limits of death, the ultimate exile of life, always on the look-out and that can be felt more and more as time goes by.
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Águas de travessia : a matriz poética na obra de Mia CoutoGarcia, Neiva Kampff January 2016 (has links)
Com a leitura da obra de Mia Couto – exceção feita à dramaturgia e aos roteiros cinematográficos – estabelecemos múltiplos olhares sobre o seu fazer literário, considerando perspectivas temáticas, intertextualidades, enfrentamentos de problemáticas atuais. Também observamos os recursos vinculados ao imaginário, aos diálogos entre a História e a Ficção, acompanhando a criativa constituição dos seres que povoam seus textos de prosa e poesia. Evidenciamos a presença da água como fio condutor de narrativas, como símbolo e/ou metáfora de múltiplos sentidos e, igualmente, como complemento de outras temáticas. Assim, mostramos como a água constitui uma das matrizes da escrita miacoutiana e o fazemos identificando os elementos que estabelecem uma interconexão dessa matriz na poesia, no conto e no romance do autor. Essa interconexão aproxima-se de dois movimentos reiterados nos textos de Mia Couto: o mosaico e a travessia. Com a água, adentramos aos símbolos, aos mitos e aos questionamentos dos espaços e errâncias, e identificamos as estratégias do autor na representação literária desse universo temático. A fim de executarmos nossa proposta, recorremos ao suporte teórico de autores como Gaston Bachelard, Homi Bhabha, Mikhail Bakhtin, Gilles Deleuze, Mircea Eliade, Félix Guattari, Octavio Paz e outros, além de estudiosos da literatura africana. / With the reading of the work of Mia Couto – except the dramaturgy and the screenplays – we stablished multiple looks on his writings, considering thematic perspectives, intertextualities, confrontation of current problems. We also observed the resources connected to the imaginary, to dialogues between the History and the Fiction, following the creative constitution of the beings that inhabit his poetic and prose texts. We faced the presence of water as a thread of narratives, as a symbol and/or metaphor of multiple meanings, and also, and as the complement of other themes. This way, we show how the water constitutes one of the matrixes of Mia Couto’s writing and we do it identifying the elements that stablish an interconnection of this matrix in the poetry, in the short story and in the novels of the author. This interconnection approaches to two repeated movements in the texts of Mia Couto: the mosaic and the crossing. With the water, we entered in the symbols, in the myths and in the questionings of spaces and wanderings, and we identified the author’s strategies in the literary representation of this thematic universe. In order to implement our proposal, we used the theoretical support from the following authors: Gaston Bachelard, Homi Bhabha, Mikhail Bakhtin, Gilles Deleuze, Mircea Eliade, Félix Guattari, Octavio Paz, and others, besides scholars from the African literature.
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O conto moçambicano escritas pós-coloniais /Afonso, Maria Fernanda. January 1900 (has links)
Based on the author's Thesis (doctoral)--Université Michel de Montaigne, Bordeaux, 2002. / Includes bibliographical references (p. 453-475) and indexes.
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O conto moçambicano escritas pós-coloniais /Afonso, Maria Fernanda. January 1900 (has links)
Based on the author's Thesis (doctoral)--Université Michel de Montaigne, Bordeaux, 2002. / Includes bibliographical references (p. 453-475) and indexes.
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