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Síndrome ADULT: descrição clínica de cinco membros da mesma família, aspectos histológicos e investigação de mutação genética no p63

Caspary, Patrícia January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:05:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000438475-Texto+Completo-0.pdf: 1199552 bytes, checksum: 11115a2a9f4a42a185a775b4a566fe5b (MD5) Previous issue date: 2012 / ADULT (acro-dermato-ungueal-tooth) is a human genetic syndrome that manifests clinically by skin and embryonic appendages anomalies. This syndrome pathogenesis was first identified in 2001, but nowadays it is related to more than one mutation in p63 gene. Although described almost 20 years ago (1993) in Germany, this syndrome still have few reports and this is the first brazilian family. We report here the clinical aspects of five members of a family which clinical features corresponded to phenotypic ADULT manifestations. The clinical aspects included athelia/hypotelia, photosensitivity, dystophic nails, tooth anomalies and lacrimal duct obstruction. The adermatoglyphia, manifestation found in all affected members of this family, was not described before. The histologic examination demonstrated flattening of dermal papillae and electron microsopy showed disrupted collagen fibers. The genetic sequencing of blood ssample found a mutation in p63 gene, already known as R298Q. / A ADULT (acro-dermato-ungueal-lacrimal-tooth) é uma síndrome genética humana que se manifesta clinicamente por alterações cutâneas e do desenvolvimento dos apêndices embrionários. Sua etiologia foi identificada inicialmente em 2001, mas atualmente sabe-se que está relacionada a mais de uma mutação no gene p63. Apesar de descrita pela primeira vez há quase duas décadas (1993) na Alemanha, a síndrome ainda é pouco reportada e esta é a primeira família brasileira descrita. Neste trabalho descrevemos os aspectos clínicos de cinco indivíduos de uma mesma família, os quais apresentavam manifestações fenotípicas compatíveis com a síndrome ADULT. Os achados clínicos incluem atelia/hipotelia, fotossensibilidade, distrofia ungueal, anormalidades dentárias e obstrução do ducto lacrimal. A adermatoglifia, manifestação clínica demonstrada em todos os acometidos desta família, não fora descrita anteriormente nos portadores da síndrome. A avaliação histológica por microscopia óptica evidenciou retificação das papilas dérmicas e a análise por microscopia eletrônica mostrou alteração nas fibras colágenas da derme. O sequenciamento genético através de amostras de sangue periférico identificou uma mutação no gene p63, previamente conhecida como R298Q.
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MicroRNAs como biomarcadores no carcinoma papilífero de tireóide: associação com mutações somáticas frequentes e significado biológico. / MicroRNAs as biomarkers in papillary thyroid cancer: association with frequent somatic mutations and biological significance.

Moulatlet, Ana Carolina Bernardini 24 February 2014 (has links)
Os microRNAs são pequenos RNAs importantes na modulação da expressão gênica. O carcinoma papilífero de tireoide (CPT) é responsável pela maior parte dos casos de câncer de tireoide. Mutações somáticas ativam as vias de MAPK e PI3K/AKT e exercem papel importante no desenvolvimento do CPT. Acredita-se que miRNAs regulem genes associados a essas vias. A expressão de miRNAs foi avaliada em amostras parafinadas de CPT caracterizadas quanto à presença da mutação BRAFV600E. A expressão de miRNAs variou devido à heterogeneidade dos tecidos emblocados e entre pacientes, dados importantes quando microRNAs são avaliados como biomarcadores. Microarranjos de DNA mostraram diferenças na expressão de miR-16, miR-19a, miR-21, miR146a, miR-146b, miR-221 e miR-222 entre amostras positivas e negativas para BRAFV600E, indicando um possível papel na modulação de vias influenciadas por esta mutação. Quando amostras adicionais foram analisadas, apenas miR-146b apresentou expressão diferencial entre os dois grupos, ressaltando a variabilidade entre pacientes quanto à expressão de miRNAs. / MicroRNAs are small non-coding RNAs that regulate protein-coding genes. Papillary thyroid cancer (PTC) accounts for most of the thyroid cancer cases. Somatic mutations activate MAPK and PI3K/AKT pathways and play a leading role in PTC. MiRNAs may contribute to the regulation of these pathways. We studied the expression of miRNAs in formalin-fixed, paraffin-embedded (FFPE) PTC samples submitted to mutation characterization. Our results show that miRNA expression varies due to embedded sample heterogeneity and that there is great variability in miRNA expression among patients, both important issues when miRNA expression is evaluated as a biomarker. DNA microarray experiments compared BRAFV600E positive and negative samples. MiR-16, miR-19a miR-21, miR146a, MiR-146b, miR-221 and miR-222 were deregulated, indicating a possible implication in BRAF-related pathways. When additional samples were evaluated, only miR-146b presented consistent variation in expression, highlighting variability among patients
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MicroRNAs como biomarcadores no carcinoma papilífero de tireóide: associação com mutações somáticas frequentes e significado biológico. / MicroRNAs as biomarkers in papillary thyroid cancer: association with frequent somatic mutations and biological significance.

Ana Carolina Bernardini Moulatlet 24 February 2014 (has links)
Os microRNAs são pequenos RNAs importantes na modulação da expressão gênica. O carcinoma papilífero de tireoide (CPT) é responsável pela maior parte dos casos de câncer de tireoide. Mutações somáticas ativam as vias de MAPK e PI3K/AKT e exercem papel importante no desenvolvimento do CPT. Acredita-se que miRNAs regulem genes associados a essas vias. A expressão de miRNAs foi avaliada em amostras parafinadas de CPT caracterizadas quanto à presença da mutação BRAFV600E. A expressão de miRNAs variou devido à heterogeneidade dos tecidos emblocados e entre pacientes, dados importantes quando microRNAs são avaliados como biomarcadores. Microarranjos de DNA mostraram diferenças na expressão de miR-16, miR-19a, miR-21, miR146a, miR-146b, miR-221 e miR-222 entre amostras positivas e negativas para BRAFV600E, indicando um possível papel na modulação de vias influenciadas por esta mutação. Quando amostras adicionais foram analisadas, apenas miR-146b apresentou expressão diferencial entre os dois grupos, ressaltando a variabilidade entre pacientes quanto à expressão de miRNAs. / MicroRNAs are small non-coding RNAs that regulate protein-coding genes. Papillary thyroid cancer (PTC) accounts for most of the thyroid cancer cases. Somatic mutations activate MAPK and PI3K/AKT pathways and play a leading role in PTC. MiRNAs may contribute to the regulation of these pathways. We studied the expression of miRNAs in formalin-fixed, paraffin-embedded (FFPE) PTC samples submitted to mutation characterization. Our results show that miRNA expression varies due to embedded sample heterogeneity and that there is great variability in miRNA expression among patients, both important issues when miRNA expression is evaluated as a biomarker. DNA microarray experiments compared BRAFV600E positive and negative samples. MiR-16, miR-19a miR-21, miR146a, MiR-146b, miR-221 and miR-222 were deregulated, indicating a possible implication in BRAF-related pathways. When additional samples were evaluated, only miR-146b presented consistent variation in expression, highlighting variability among patients
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Revisão sistemática: O papel das mutações e polimorfismos genéticos na etiologia da Paralisia Cerebral.

Torres, Vinicius Montenegro 13 March 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:38:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 VINICIUS MONTENEGRO TORRES.pdf: 1768646 bytes, checksum: 07597e8ad4cdc3a2b202a13efcd25a60 (MD5) Previous issue date: 2014-03-13 / Cerebral Palsy is the most common motor disorder in childhood. Its prevalence in Brazil is estimated at around 30,000 to 40,000 new cases a year. The advancement in diagnostic methods in recent years has changed the profile of the PC and etiological genetic causes are considered to be an important etiology. The objective of the present study was to conduct a literature review on the latest advances in the knowledge of the genetic changes associated with the etiology of the PC. The terms Cerebral Palsy, coagulation factors, cytokines, genetic mutations, genetic polymorphisms and pediatric stroke were searched in electronic databases in order to select important publications on the subject (Medline, Scielo, PubMed, OVID, Web of Science, Elsevier Science Direct and CAPES Journals). Direct searches in the collections of the libraries of the PUC-Goiás and Federal University of Goiás also were held. Searches in databases identified 1,731 articles with potential for inclusion in the study and, after reading the summaries, 164 articles were selected for inclusion. The dates of the publications were limited from 1993 to 2013. The languages accepted for reading were Portuguese, English, French and Spanish. A large number of numeric and structural chromosomal mutations, affecting different metabolic pathways, was associated with the signs and symptoms of PC. In the studies reviewed, mutations in several genes with different functions, located on several chromosomes and with different inheritance patterns were described, highlighting the complexity of the etiology of PC. Mutations in complex AP4 (adaptor protein Complex 4), which participates in the transmembrane transport of glutamate receptor vesicles, suggest the existence of a complex AP4 syndrome, with characteristic symptoms, representing one of the few mutations with pathophysiology partially elucidated on PC. Studies correlating the PC with mutations in genes involved in the glutamate metabolism were also reviewed, which emphasizes the importance of this neurotransmitter in the PC. In the evaluated period, mutations in genes encoding factors related to the coagulation cascade, leading to hereditary thrombophilia, were the most widely studied, however, the role of these mutations on PC seems to be discreet. PC is a multifactorial and complex manifestation and different cellular mechanisms must be involved in its occurrence, reflecting various types of mutations involved in its etiology. Multicenter studies, with the largest number of individuals evaluated, are necessary in order to elucidate the complex role of genetic changes in the pathophysiology of PC. / A Paralisia Cerebral é a desordem motora mais comum na infância. Sua prevalência no Brasil é estimada em cerca de 30.000 a 40.000 novos casos por ano. O avanço nos métodos de diagnóstico nos últimos anos mudou o perfil etiológico da PC, sendo as causas genéticas consideradas como uma etiologia importante. O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão bibliográfica sobre os últimos avanços no conhecimento das alterações genéticas associadas ao aparecimento da PC. Os termos acidentes vasculares cerebrais pediátricos, citocinas, fatores da coagulação, mutações genéticas, Paralisia Cerebral e polimorfismos genéticos foram pesquisados nas bases de dados eletrônicas para a busca de publicações sobre o assunto (Medline, PubMed, Scielo, OVID, Web of Science, Elsevier Science Direct e Periódicos CAPES). Pesquisas diretas nos acervos das bibliotecas da PUC-Goiás e Universidade Federal de Goiás também foram realizadas. As pesquisas nas bases de dados identificaram 1.731 artigos com potencial de inclusão no estudo e, após a leitura dos resumos, foram selecionados 164 artigos para inclusão. As datas das publicações foram limitadas de 1993 a 2013. Os idiomas aceitos para leitura foram Português, Inglês, Francês e Espanhol. Um grande número de mutações cromossômicas numéricas e estruturais, que afetam diferentes vias metabólicas, foi associado aos sinais e sintomas da PC. Nos estudos revisados foi observado o envolvimento de mutações em genes localizados em diferentes cromossomos e com padrões de herança distintos, o que evidencia a complexidade da etiologia da PC. As mutações no complexo AP4 (Complexo de proteínas adaptadoras 4), que participa no transporte de transmembranar de vesículas dos receptores de glutamato, indicam a existência de uma síndrome do complexo AP4, com sintomas característicos, representando uma das poucas mutações com fisiopatologia parcialmente elucidada na PC. Estudos correlacionando a PC com mutações em genes envolvidos no metabolismo do glutamato, também foram revisados, o que evidencia a importância deste neurotransmissor na PC. No período avaliado, mutações em genes que codificam fatores relacionados à cascata de coagulação, levando às trombofilias hereditárias, foram os mais amplamente estudados, porém, o papel dessas mutações na PC parece ser discreto e secundário. A PC é uma manifestação multifatorial e complexa e diferentes mecanismos celulares devem estar envolvidos no seu aparecimento, refletindo vários tipos de mutações envolvidas na sua etiologia. Estudos multicêntricos, com maior número de indivíduos avaliados, são necessários para que o papel das alterações genéticas seja melhor elucidado na fisiopatologia da PC.
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Polimorfismos genéticos e desempenho físico em jogadores de futebol das categorias de base do São Paulo Futebol Clube

Dionísio, Thiago José 26 September 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:22:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6251.pdf: 2137348 bytes, checksum: c2a00dd9baf672490949a036d79336a8 (MD5) Previous issue date: 2014-09-26 / Universidade Federal de Minas Gerais / Literature reports that genetic polymorphisms may determine important modulations on athletes phenotypes, such as height, cardiovascular adaptations, use of energy substrates as well as electrolyte and hormonal balance. It is possible that individuals who express the alpha actinin 3 gene (ACTN3; ancestral homozygous RR or heterozygous RX) may offer advantages in movements that require strength and fast twitch compared with individuals with XX genotype. ACTN3 is a sarcomeric Z line component, which is important for the actin filaments anchorage and myofibrillar arrangement maintenance. Regarding AMP deaminase (AMPD1) polymorphism, it has been reported that athletes with the mutant allele (allele T) may present disadvantages in intense and repetitive physical activities, since the enzyme encoded by this gene is responsible for the ATP resynthesis after intense muscle contractions. Polymorphisms in the angiotensin converting enzyme gene (ACE; deletion allele D) and angiotensinogen (AGT; mutated allele T) may favor athletes in activities requiring strength, due to the fact of higher Angiotensin (Ang) II circulating levels. The present study investigated whether polymorphisms in ACTN3, AMPD1, ACE and AGT genes, alone or in combination, may influence the hemodynamic and cardiac parameters as well as soccer players performance during physical tests such as jump, speed and endurance. Saliva from 220 young professional soccer players (14-20 years) from São Paulo Futebol Clube (Brazil) was collected. Then, total DNA was extracted from saliva and polymerase chain reaction (PCR) was used for genotyping of athletes. To provide more reliability to the study, athletes were also separated according to their age. Before this separation, the athletes with the mutation in the ACTN3 gene jumped lower heights in Squat Jump test (SJ) (RR/RX = 33.64 ± 5.31 vs XX = 30.81 ± 4.51 cm, p = 0.007), as well as in the Under (U)-15 (RR/RX = 34.88 ± 5.39 vs XX = 30.59 ± 4.07 cm, p = 0.04) and U- 17 (RR/RX = 35.82 ± 4.35 vs XX = 30.24 ± 5.16 cm, p = 0.01) categories. In the Counter Movement Jump test (CMJ), RR/RX jumped 37.26 ± 5.72 cm and XX 34.12 ± 4.84 cm (p = 0.005). In the U-17 category, RR/RX jumped 38.56 ± 5.69 cm and XX 32.90 ± 6.06 cm (p = 0.02). In the Counter Movement Jump with arms (CMJb) test, with all athletes, RR/RX jumped 43.85 ± 6.38 cm and XX 40.61 ± 5.06 cm (p = 0.009). The speed test (30 m) showed in the U-17 category that RR/RX were faster than the XX athletes (RR/RX = 4.13 ± 0.13 vs XX = 4.27 ± 0 17 s, p = 0.04). Regarding AMPD1 gene, no significant difference was found in the jumps and endurance tests, but in the speed test (10 m), CC athletes were faster than those with CT/TT genotypes (CC = 1.53 ± 0.19 vs CT/TT = 1.62 ± 0.16 s, p = 0.04). Athletes with DD genotype (ACE) jumped significantly higher in CMJb test compared with ID/II (DD = 44.37 ± 6.22 vs ID/II = 42.35 ± 6.23 cm, p = 0.02). In the U-17 category, DD athletes jumped higher in SJ (DD = 38.04 ± 5.00 vs ID/II = 33.16 ± 4.11 cm, p = 0.01), CMJ (DD = 41.03 ± 5.64 vs ID/II = 35.76 ± 4.26 cm, p = 0.01) and CMJb (DD = 48.62 ± 5.98 vs ID/II = 42.42 ± 4.81 cm, p = 0.007). In the endurance test, athletes from U-16 category with genotypes ID/II, traveled greater distances compared with DD (ID/II = 1.467 ± 63.70 vs DD =1.244 ± 64.25 m, p = 0.04). The DD genotype also favored athletes in speed test (30 m), either for players from U-14 category (DD = 4.29 ± 0.19 vs ID/II = 4.40 ± 0.16 s, p = 0.02) or for the U- 17 category (DD = 4.07 ± 0.15 vs ID/II = 4.20 ± 0.13 s, p = 0.04). AGT gene polymorphism did not influence the performance in the tests, but athletes with the mutant genotype (TT) showed greater left ventricle (LV) hypertrophy (114.6 ± 105.2 g/m2 for TT, 92.16 ± 18.88 g/m2 for MT and 94.78 ± 21.08 g/m2 for MM, p = 0.04) without any change in cardiac and other hemodynamic parameters. Greater LV hypertrophy (DD = 96.95 ± 19.96, ID = 90.14 ± 21.58 and II = 91.67 ± 21.09 g/m2, p = 0.04) and higher ejection fraction (DD = 71.73 ± 7.71, ID = 69.48 ± 6.51 and II = 68.59 ± 5.72 %, p = 0.02) were also found in the athletes with the DD genotype. The analysis of genes combination on athletic performance, when characteristics of strength and muscle fast twitch in the ranking by score were taken into account, showed that athletes with the highest scores (5-8) jumped higher than those with lower scores (1-4) in SJ test (score 5 to 8 = 33.80 ± 5.16 vs score 1 to 4 = 31.60 ± 5.22 cm, p = 0.01) and CMJ test (score 5 to 8 = 43.90 ± 6.85 vs score 1 to 4 = 41.87 ± 5.98 cm, p = 0.04). The present results suggest that RR/RX (ACTN3), DD (ACE) and CC (AMPD1) genotypes may benefit soccer players in activities requiring strength and fast twitch. In addition, ID/II genotypes seem to provide more resistance to athletes in endurance activity. In the future, the organization, standardization and ethical responsibility will be required in the management of these genetic markers for use in athletes training process. / Há relatos na literatura de que os polimorfismos genéticos podem determinar importantes modulações nos fenótipos dos atletas, como por exemplo, estatura, adaptações cardiovasculares, utilização dos substratos energéticos bem como balanço eletrolítico e hormonal. É possível que indivíduos que expressem o gene alfa actinina 3 (ACTN3; genótipos RR para homozigotos ancestrais ou RX para heterozigotos) possam apresentar vantagens em movimentos que exijam força e rápida contração muscular quando comparados aos indivíduos com genótipo XX. Isto pelo fato de a ACTN3 ser um componente da linha Z sarcomérica, o qual é importante para o ancoramento dos miofilamentos de actina e manutenção do arranjo miofibrilar. Com relação ao polimorfismo no gene AMP deaminase (AMPD1), tem sido relatado que os atletas que apresentam o alelo mutado (alelo T) possam apresentar desvantagens em atividades físicas intensas e repetitivas, uma vez que a enzima codificada por este gene é responsável pela ressíntese de ATP muscular após intensas contrações. Os polimorfismos nos genes da enzima conversora de angiotensina (ECA; alelo de deleção D) e angiotensinogênio (AGT; alelo T mutado) podem favorecer os atletas em atividades que requeiram força, isto por conta dos maiores níveis circulantes de Angiotensina (Ang) II. Este estudo investigou se os polimorfismos nos genes ACTN3, AMPD1, ECA e AGT, combinados ou não, podem influenciar nos parâmetros hemodinâmicos, cardíacos e no desempenho de jogadores de futebol em testes físico-motores tais como saltos, velocidade e endurance. Foi coletada a saliva de 220 jogadores jovens (14 a 20 anos) das categorias de base profissional do São Paulo Futebol Clube, Brasil. Em seguida, o DNA total foi extraído a partir da saliva e ensaios de reação em cadeia da polimerase (PCR) foram utilizados para a genotipagem dos atletas. Para conferir mais fidedignidade ao estudo, os atletas foram também separados de acordo com a idade. Antes desta separação, os atletas com a mutação no gene ACTN3 saltaram menos no teste Squat Jump (SJ) (RR/RX = 33,64 ± 5,31 vs XX = 30,81 ± 4,51 cm, p = 0,007), assim como nas categorias Sub-15 (RR/RX = 34,88 ± 5,39 vs XX = 30,59 ± 4,07 cm, p = 0,04) e Sub-17 (RR/RX = 35,82 ± 4,35 vs XX = 30,24 ± 5,16 cm, p = 0,01). No teste Counter Movement Jump (CMJ) os RR/RX saltaram 37,26 ± 5,72 cm e os XX 34,12 ± 4,84 cm (p = 0,005). Na categoria Sub-17, detectou-se que os RR/RX saltaram 38,56 ± 5,69 cm e os XX 32,90 ± 6,06 cm (p = 0,02). No teste Counter Movement Jump com os braços (CMJb), com todos os atletas, os RR/RX saltaram 43,85 ± 6,38 cm e os XX 40,61 ± 5,06 cm (p = 0,009). O teste de velocidade de deslocamento (30 m) revelou, na categoria Sub-17, que os RR/RX foram mais velozes que os atletas XX (RR/RX = 4,13 ± 0,13 vs XX = 4,27 ± 0,17 s, p = 0,04). Com relação ao gene AMPD1, nenhuma diferença significativa foi encontrada nos testes de saltos e endurance, porém no teste de velocidade de deslocamento (10 m), os atletas CC foram mais velozes comparados àqueles com genótipos CT/TT (CC = 1,53 ± 0,19 vs CT/TT = 1,62 ± 0,16 s, p = 0,04). Atletas com o genótipo DD (ECA) saltaram significativamente mais alto no teste CMJb comparados aos ID/II (DD = 44,37 ± 6,22 vs ID/II 42,35 ± 6,23 cm, p = 0,02). Na categoria Sub-17, os atletas DD saltaram mais nos testes SJ (DD = 38,04 ± 5,00 vs ID/II = 33,16 ± 4,11 cm, p = 0,01), CMJ (DD = 41,03 ± 5,64 vs ID/II = 35,76 ± 4,26 cm, p = 0,01) e CMJb (DD = 48,62 ± 5,98 vs ID/II = 42,42 ± 4,81 cm, p = 0,007). No teste de endurance, atletas da categoria Sub-16 com os genótipos ID/II, percorreram maiores distâncias comparados aos DD (ID/II = 1.467 ± 63,70 vs DD = 1.244 ± 64,25 m, p = 0,04). O genótipo DD do gene da ECA também favoreceu os atletas no teste de velocidade (30 m), pois jogadores da categoria Sub-14 com o referido genótipo foram mais velozes comparados aos ID/II (DD = 4,29 ± 0,19 vs ID/II = 4,40 ± 0,16 s, p = 0,02). O mesmo pôde ser visto para a categoria Sub-17 (DD = 4,07 ± 0,15 vs ID/II = 4,20 ± 0,13 s, p = 0,04). O polimorfismo no gene AGT parece não influenciar o desempenho nos testes propostos, porém atletas com o genótipo mutado (TT) apresentaram maior hipertrofia do ventrículo esquerdo (VE; 114,6 ± 105,2 g/m2 para TT; 92,16 ± 18,88 g/m2 para MT e 94,78 ± 21,08 g/m2 para MM, p = 0,04), sem qualquer outra alteração nos outros parâmetros cardíacos e hemodinâmicos. Maior hipertrofia do VE (DD = 96,95 ± 19,96; ID = 90,14 ± 21,58 e II = 91,67 ± 21,09 g/m2, p = 0,04) e maior fração de ejeção (DD = 71,73 ± 7,71; ID = 69,48 ± 6,51 e II = 68,59 ± 5,72 %, p = 0,02) também foram encontradas nos atletas com o genótipo DD. A análise da combinação dos genes no desempenho dos atletas, quando se privilegiaram as características de força e explosão muscular no ranqueamento por escore, revelou que os atletas com os escores mais altos (5 a 8) saltaram mais comparados àqueles com escores mais baixos (1 a 4) no teste SJ (Escore 5 a 8 = 33,80 ± 5,16 vs Escore 1 a 4 = 31,60 ± 5,22 cm, p = 0,01) e no teste CMJ (Escore 5 a 8 = 43,90 ± 6,85 vs Escore 1 a 4 = 41,87 ± 5,98 cm, p = 0,04). Os resultados do presente estudo sugerem que os genótipos RR/RX (ACTN3), DD (ECA) e CC (AMPD1) podem beneficiar os jogadores de futebol em atividades que requeiram força e rápida contração muscular. Além disso, os genótipos ID/II parecem proporcionar mais resistência aos atletas em atividade de endurance. Para o futuro, serão necessárias organização, padronização e responsabilidade ética no manejo desses dados genéticos para a utilização no processo de formação de atletas.

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