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Fator de Von Willebrand no adenocarcinoma colorretal

Damin, Daniel de Carvalho January 2000 (has links)
O adenocarcinoma colorretal é um dos tumores sólidos mais prevalentes no mundo, ocupando a terceira posição em ambos os sexos, precedido pelo carcinoma de pulmão e estômago em homens, e pelo carcinoma de mama e cérvix em mulheres. No Brasil, o adenocarcinoma colorretal está entre as cinco neoplasias mais freqüentes, ocupando a quinta posição em mortalidade. A sobrevida global dos pacientes está em torno de 40% em 5 anos, tendo havido pequena elevação deste índice nas últimas quatro décadas. O estadiamento clínico-patológico permanece como o mais importante indicador prognóstico para o adenocarcinoma colorretal, sendo a sobrevida em 5 anos dos pacientes portadores de metástases à distância menor que 5%. Estas lesões são encontradas em 75% dos indivíduos que morrem da doença e representam, na maioria das vezes, um evento terminal. O processo de metastatização segue uma série de etapas interligadas que devem ser completadas pela célula tumoral para que se produza uma lesão clinicamente evidente. O primeiro passo desta seqüência se dá através de um fenômeno conhecido como angiogênese. Este consiste na proliferação endotelial acelerada com formação de novos vasos, que irão permitir que o tumor cresça e envie células neoplásicas à circulação. Esta neovascularização leva à maior produção de uma glicoproteína plasmática essencial para o processo de hemostasia primária, o fator de von Willebrand. Esta proteína é liberada pelas células endoteliais e pelas plaquetas e seus níveis estão elevados em situações clínicas em que há proliferação ou dano endotelial. Nos pacientes com câncer, o fator de von Willebrand, além de servir como potencial marcador da angiogênese, contribui diretamente para a formação das metástases, promovendo a ligação das células tumorais às plaquetas. Esta interação faz com que se formem agregados celulares heterotípicos que não são reconhecidos pelo sistema imunológico e têm maior capacidade de adesão aos leitos capilares dos órgãos alcançados. A associação entre aumento nos níveis plasmáticos do fator de von Willebrand e a progressão neoplásica foi demonstrada em pacientes com tumores de cabeça e pescoço e colo uterino, não havendo dados na literatura sobre a correlação deste fator com o câncer colorretal. No presente estudo foram comparados as concentrações desta proteína em 75 pacientes com adenocarcinoma colorretal e em 88 controles saudáveis, sendo estes valores correlacionados com os principais indicadores prognósticos da doença. Este é o primeiro estudo a ser publicado que documenta o comportamento do fator de von Willebrand em pacientes com adenocarcinoma colorretal. Os resultados deste estudo demonstraram que os pacientes com câncer colorretal apresentaram níveis de fator de von Willebrand significativamente superiores aos controles (P < 0.0001). Houve associação significativa entre as concentrações do fator de von Willebrand e o estadiamento tumoral (P < 0.0001), a invasão de estruturas anatômicas adjacentes (P < 0.009) e a presença de metástases à distância (P < 0.02). Os dados aqui apresentados sugerem que os níveis plasmáticos do fator de von Willebrand nos pacientes com adenocarcinoma colorretal possam ser indicadores do comportamento biológico deste tumor. Portanto, a definição do papel desta proteína no processo de disseminação neoplásica merece estudos complementares.
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Colonografia tomográfica computadorizada no rastreamento de neoplasias colorretais em pacientes com acromegalia / Computed tomographic colonography for the screening of colorectal neoplasias in acromegalic patients

Ramos Junior, Odery January 2007 (has links)
Introdução: A Colonografia Tomográfica Computadorizada (CTC), também denominada Colonoscopia Virtual, é uma tecnologia inovadora que está revolucionando o diagnóstico das neoplasias colorretais. O reconhecimento do risco de adenomas e câncer colorretal na acromegalia, bem como das possíveis dificuldades técnicas e potenciais complicações da colonoscopia convencional (CC) nesses pacientes despertaram o interesse para estudar a contribuição da CTC na avaliação colorretal de acromegálicos. Objetivo: Analisar o desempenho da CTC no rastreamento de neoplasias colorretais em pacientes com acromegalia. Pacientes e métodos: Estudo prospectivo em 21 pacientes com acromegalia submetidos à CTC e CC. A CTC foi realizada com aparelho de Tomografia Computadorizada Helicoidal Multislice da marca GE Light Speed Plus equipado com um software modelo Navegator capaz de gerar imagens bidimensionais e tridimensionais do cólon através do exame do abdômen e pelve. O paciente submeteu-se, primeiramente, a CTC e, no mesmo dia, para aproveitar o preparo do cólon, foi realizado a CC. A colonoscopia era realizada sem o conhecimento prévio do resultado da CTC. Para efeito de discussão, a análise foi realizada de acordo com a capacidade da CTC em detectar pacientes acromegálicos portadores de pólipos e câncer colorretal, definida como etapa I (“Por Paciente”), e o desempenho do método na identificação de cada lesão colorretal descrita pela CC, relacionada como etapa II (“Por Pólipo”). Resultados: Em dois pacientes (2/21) a CC foi incompleta. Nestes casos, assim como em todos os outros pacientes, a CTC foi completa para avaliação de todos os segmentos colônicos. Etapa – I (“Por Paciente”): Quando foi considerada a capacidade da CTC em diagnosticar portadores de pólipos colorretais de qualquer diâmetro, a sensibilidade e especificidade foram 88% e 75% respectivamente com acurácea de 81%. Etapa – II (“Por Pólipo”): Análise da CTC baseado na identificação de cada pólipo colorretal, de acordo com o diâmetro, descrito pela CC, na amostra de acromegálicos. A CC diagnosticou 19 pólipos colorretais, 9 lesões eram ≥ 10 mm e 10 pólipos menores. Quando considerado pólipos ≥ 10 mm a CTC demonstrou sensibilidade, especificidade e acurácea de 77%, 85% e 82% respectivamente. Entretanto a análise da CTC para pólipos < 10 mm identificou 60%, 93% e 80% para os dados de sensibilidade, especificidade e acurácea. A análise histológica dos 19 pólipos encaminhados para avaliação mostrou 12 adenomas tubulares, 6 pólipos hiperplásicos e 1 adenoma túbuloviloso colônico com foco de Adenocarcinoma Bem Diferenciado (Intramucoso e com o pedículo Livre de Lesão). Conclusão: A CTC é capaz de realizar avaliação colorretal em pacientes com acromegalia. Neste estudo, a CTC quando comparada a CC, mostrou-se eficaz para identificar pacientes acromegálicos com pólipos colorretais grandes. / Background: Computed Tomographic Colonography (CTC), also named Virtual Colonoscopy, is an innovative technology that is revolutionizing the diagnosis for colorectal neoplasias. The risk of adenomas and colorectal cancer in acromegaly, as well as the possible technical difficulties and complications of conventional colonoscopy (CC) in these patients, has awakened interest in studying the CTC contribution for colorectal evaluation in acromegalic patients. Objective: Analyze CTC performance in the screening of colorectal neoplasias in acromegalic patients. Patients and methods: A prospective study of 21 acromegalic patients who underwent both CTC and CC. CTC was performed with a GE Light Speed Plus Helical Multislice Computed Tomography Apparatus equipped with software model Navegator which can generate bi-dimensional and tri-dimensional images of the colon through the abdomen and pelvis examinations. The patients underwent CTC initially, and on the same day, to take advantage of the colon preparation, underwent CC. The colonoscopy was performed without previous knowledge of the CTC diagnostics. For discussion purposes, the analysis was performed according to CTC capacity to detect acromegalic patients with polyps and colorectal cancer, defined as Phase I (“Per Patient”) and the method performance in the identification of each colorectal lesion described at CC, defined as Phase II (“Per polyp”). Results: In two patients (2/21), CC was incomplete. In these cases, as well as in all other patients, CTC was complete for the evaluation of all colonic segments. Phase I (“Per Patient“): When CTC capacity to evaluate any-size colorectal polyp patients, sensitivity and specificity were 88% and 75% respectively with accuracy of 81%. Phase II (“Per Polyp”): CTC analysis based on the identification of each colorectal polyp, according to diameter, described at CC, in acromegalic patient sample. CC diagnosed 19 colorectal polyps, 9 ≥ 10 mm lesions and 10 smaller polyps. When ≥ 10 mm polyps were considered, CTC showed sensibility of 77% and specificity of 85%. However, CTC analysis for < 10 mm polyps identified 60% and 93% for sensitivity and specificity. The histological analysis of the 19 polyps revealed that 12 tubular adenomas, 6 hyperplastic polyps and 1 tubulo-villous colonic adenoma with a well-differentiated adenocarcinoma focus (Intramucous and with a lesion-free pedicle). Conclusion: CTC is able to perform colorectal evaluation in acromegalic patients. In this study, CTC, when compared to CC, successfully contributed to identify acromegalic patients with ≥ 10mm colorectal polyps.
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Imunoexpressão de metaloproteinases 2 e 14 e do inibidor TIMP-2 no câncer colorretal / Immunoexpression of metalloproteinases 2 and 14 and the inhibitor TIMP-2 in colorectal cancer

Furtado, Francisco Nélson Nóbrega January 2012 (has links)
FURTADO, Francisco Nélson Nóbrega. Imunoexpressão de metaloproteinases 2 e 14 e do inibidor TIMP-2 no câncer colorretal. 2012. 88 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2012. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-11-01T14:12:20Z No. of bitstreams: 1 2012_dis_fnnfurtado.pdf: 3539375 bytes, checksum: 6fa044d4558e54c9cf489e3b99de3a10 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2012-11-06T13:53:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_dis_fnnfurtado.pdf: 3539375 bytes, checksum: 6fa044d4558e54c9cf489e3b99de3a10 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-06T13:53:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_dis_fnnfurtado.pdf: 3539375 bytes, checksum: 6fa044d4558e54c9cf489e3b99de3a10 (MD5) Previous issue date: 2012 / The colorectal cancer (RCC) is highly prevalent in richer and industrialized countries. The matrix metalloproteinases (MMPs) are regarded as important for facilitating tumor invasion and spread in various cancers, including colorectal. Tissue inhibitors of metalloproteinases (TIMPs) are the major physiological inhibitors of MMPs. The expression of metalloproteinase-2 (MMP-2), metalloproteinase 14 (MMP-14) and tissue inhibitor of metalloproteinases-2 ( TIMP-2) in colorectal cancer was assessed. CD68 immunostaininig was utilized to the characterization of mononuclear cells nature. Paraffin-embedded tissues from patients undergoing colectomy for colorectal cancer in the period 2004 to 2010, were selected from the files of the Department of Pathology and Forensic Medicine (DPML), Medical School , Federal University of Ceará (UFC). Tissue microarrays were performed and slides were obtained for immunohistochemical detection of the expression of MMP-2, MMP-14 and TIMP-2 and the tissue samples analyzed. The following scores were applied: 0 = no immunostaining or rare labeled cells (<5%), 1 = slight marking the majority (> 50%) of tumor cells or stromal mononuclear cells, or moderate marking in a minority of cells (<50%) 2 = moderate labeling in the majority (> 50%) of tumor or mononuclear cells or intense marking in the minority of cells (<50%) and 3 = intense labeling in the majority (> 50%) of tumor cells or mononuclear cells. In this study, the relationship between increased expression of MMP-14 in mononuclear primary tumor cells and cases without lymph node metastases (MMP-14, 2 and 3/N0 scores: 23/26 = 88%; N1-N3: 14/21 = 67%, p = 0.0353) was stablished . However, no significant relationship was found between the immunohistochemical expression of MMP-14, MMP-2 and TIMP-2 in primary tumors in cancer cells and mononuclear cells and other clinico-pathological parameters. The expression of MMP-2 were negative in the neoplastic cells both in primary tumors (47/47 = 100%) and in metastatic ones (12/12 = 100%). The immunoreactivity of MMP-14 in neoplastic cells in primary tumors was positive (50/50 = 100%) and in all cases except one of metastatic carcinoma (7/8 = 88%). In mononuclear cells, most of them characterized as macrophages (CD68 stained), MMP-14 positive expression also predominated markedly, both in primary tumors (46/47 = 98%) and in metastatic carcinomas (9/10 = 90%). TIMP-2 expression in neoplastic cells of primary tumors occurred in 35/50 cases (70%) and lymph nodes showed positive immunostaining in all cases (8/8 = 100%). In both sites there were no cases with high expression. The TIMP-2 immunoreactivity in tumour associated macrophages (TAMs) was even higher than in the neoplastic cells. In conclusion, MMP-14 and TIMP-2 are frequently expressed in colorectal carcinomas in both anatomical sites , mainly in lymph node metastasis, suggesting that these proteases play an important role in local invasion and tumor progression of these cancers. The predominance of these biomarkers in mononuclear cells, clearly evident in the positivity for MMP-2, emphasizes the importance of tumor microenvironment in the development of neoplasms. / O câncer colorretal(CCR) é altamente prevalente nos países mais ricos e industrializados. As metaloproteinases de matriz (MMPs) são importantes enzimas que facilitam a invasão e disseminação do tumor em vários tipos de câncer, inclusive o colorretal. Os inibidores teciduais de metaloproteinases (TIMPs) são os principais inativadores fisiológicos destas enzimas. Este estudo avaliou a expressão de metaloproteinase-2 (MMP-2), metaloproteinase-14 (MMP-14) e inibidor tecidual de metaloproteinases-2 (TIMP-2) no câncer colorretal. O imunomarcador CD68 foi utilizado para caracterizar a natureza das células mononucleadas do estroma. Amostras teciduais de 50 casos de colectomias, devido ao câncer colorretal no período de 2004 a 2010, obtidas dos arquivos do Departamento de Patologia e Medicina Legal (DPML), Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC), foram analisadas. Realizou-se tissue microarrays e a seguir imuno-histoquímica para avaliar a expressão de MMP-2, MMP-14 e TIMP-2 de acordo com os seguintes escores baseados em outros relatos: 0= sem imunomarcação ou raras células marcadas (<5%); 1 = discreta marcação na maioria (> 50%) das células tumorais ou células mononucleares do estroma, ou moderada marcação em uma minoria de células (<50 %); 2 =marcação moderada na maioria (> 50%) de células tumorais ou células mononucleares ou intensa marcação em minoria de células (<50%); 3 = marcação intensa na maioria (> 50%) de células tumorais ou células mononucleares. Observou-se relação entre a expressão aumentada de MMP-14 em mononucleares de tumor primário e casos sem metástases linfonodais (MMP-14, escores 2 e 3/N0 : 23/24 = 95%; N1-N3: 14/20 = 70%, p = 0,0353). No entanto, nenhuma relação significativa foi encontrada entre a expressão de MMP-14, MMP-2 e TIMP-2 nos tumores primários em células cancerosas ou mononucleares e outros parâmetros clínico-patológicos. A imunoexpressão de MMP-2 foi negativa nas células neoplásicas, em tumores primários (47/47=100%) e metastáticos (12/12 = 100%). A imunorreatividade de MMP-14 em células neoplásicas foi frequentemente positiva em tumores primários (50/50 = 100%) e metastáticos (7/8= 88%). Em mononucleares, a maioria dos quais macrófagos (corados pelo CD68), a expressão positiva de MMP-14 também predominou marcadamente, tanto em tumores primários (46/47 = 98%) como em carcinomas metastáticos (9/10 = 90%). A expressão de TIMP-2 em células neoplásicas, discreta, ocorreu em 70% de tumores primários (35/50 casos) e 100% dos metastáticos (8/8). A imunocoloração para TIMP-2 em macrófagos associados ao tumor (TAMs) foi ainda mais elevada do que nas células neoplásicas. Em conclusão, a MMP-14 e TIMP-2 são frequentemente expressas em carcinomas colo-retais em ambas localizações anatômicas, principalmente nas metástases para linfonodos , sugerindo que estas proteases desempenham papel importante na invasão local e na progressão tumoral neste tipo de câncer. A predominância destes marcadores nas células mononucleares (sobretudo macrófagos) , claramente evidentes na positividade para a MMP-2, enfatiza a importância do microambiente tumoral no desenvolvimento de neoplasias.
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Análise do gene MSH6 em pacientes com síndrome de Lynch

Schneider, Nayê Balzan January 2015 (has links)
Entre as síndromes hereditárias de predisposição ao câncer colorretal a Síndrome de Lynch é a síndrome mais frequente, sendo causada por mutações germinativas em um dos principais genes envolvidos na via de reparo de mau pareamento do DNA (MMR): MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2. Clinicamente, a identificação da síndrome é feita pelos critérios de Amsterdam e Bethesda. Uma de suas características é a idade precoce no diagnóstico de câncer colorretal (~45 anos) assim como de tumores extracolônicos do espectro Lynch. Os genes MLH1 e MSH2 são os mais frequentemente mutados e são associados ao fenótipo clássico da síndrome, enquanto mutações em MSH6 e PMS2 são associadas a um fenótipo atípico. Mutações em MSH6 ocorrem em cerca de 10% dos pacientes, com consideráveis diferenças na frequência entre diferentes populações, e são descritas em famílias com idade mais tardia de aparecimento do câncer colorretal, ocorrência de câncer de endométrio e baixa IMS no tecido tumoral. O objetivo desse trabalho é identificar mutações germinativas pontuais e rearranjos no gene MSH6 em pacientes brasileiros com diagnóstico clínico de Síndrome de Lynch. Para identificação das mutações foram analisadas: a sequência codificadora e as junções éxon-íntron do gene, por PCR seguido de sequenciamento; assim como a presença de rearranjos pela técnica Multiplex Ligation-Dependent Probe Amplification (MLPA). A imunohistoquímica (IHQ) e IMS também foram avaliadas. As amostras de sangue periférico foram coletadas, após a obtenção do consentimento informado, de 68 pacientes com critérios clínicos para a Síndrome de Lynch, 40 pacientes foram classificados pelos critérios de Bethesda e 28 pelos critérios de Amsterdam. / Lynch syndrome is the most common inherited colorectal syndrome, caused by germline mutations in one of the major genes involved in mismatch repair (MMR): MLH1, MSH2, MSH6 and PMS2. Clinically, the family identification of Lynch Syndrome is delineated by Amsterdam or Bethesda criteria. The syndrome is characterized by early onset (~45 years) of colorectal cancer, as well as extra-colonic cancer. MLH1 and MSH2 are the genes most commonly mutated in Lynch syndrome. Mutations in these genes are associated with a classical phenotype, whereas mutations in MSH6 and PMS2 are more frequently associated with an atypical phenotype. The mutations affect MSH6 in about 10% of the patients, with considerable differences between populations, and have been described in families with the frequent occurrence of late onset colorectal cancer, occurrence of endometrial cancer and low degree microsatellite instability (MSI) in tumor tissue. In this study we analyzed the coding sequence and intron-exon boundaries of MSH6 gene by PCR followed by direct sequencing; as well as the presence of rearrangements through Multiplex Ligation-Dependent Probe Amplification (MLPA) to identify MSH6 mutations. Immunohistochemistry (IHQ) and IMS of the tumors also were evaluated. Peripheral blood samples were obtained after informed consent from 68 patients with Lynch Syndrome patients, clinically classified as Bethesda (n=40) and Amsterdam (n=28). A total of twenty-six MSH6 sequence alterations were identified by sequencing: six small deletions (all in intronic regions) and twenty single nucleotide variation (seven synonymous and five non synonymous). Three of these variants (c.2006T>C (found in one patient); c.3772C>G (found in one patient); c.719 G>A (found in two patients)) are not classified in the databases researched: HGMD, NCBI and LOVD. These variants were analyzed by in silico predictors and the result suggest that two of them, c.2006T>C and c.3772C>G, are possibly pathogenic. No rearrangements were detected in MSH6 by MLPA. IHQ shows nuclear absence of MSH6 protein in tumor tissue of 22 patients (32%), and IMS was observed in 19 (61%) patients. Despite the absence of mutations, IHQ analysis showed that the MSH6 protein is absent in a considerable portion of the samples, which indicates that other genes or other processes must be interfering in the MSH6 protein expression. Additional analysis of MSH2 sequence by other group, with the same patients, detected eight pathogenic mutations that can explain 36% of loss in MSH6 protein. These results suggest that sequencing of only MSH6 in cases of loss of MSH6 expression is not sufficient to identify the cause of the IHQ result. Others studies that analyze the MSH6 gene indicate that the prevalence of mutations in this gene seems to be much diversified, despite the small sample size, this results suggests that MSH6 appears to be responsible for a small percentage of Lynch syndrome cases in this population.
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Fator de Von Willebrand no adenocarcinoma colorretal

Damin, Daniel de Carvalho January 2000 (has links)
O adenocarcinoma colorretal é um dos tumores sólidos mais prevalentes no mundo, ocupando a terceira posição em ambos os sexos, precedido pelo carcinoma de pulmão e estômago em homens, e pelo carcinoma de mama e cérvix em mulheres. No Brasil, o adenocarcinoma colorretal está entre as cinco neoplasias mais freqüentes, ocupando a quinta posição em mortalidade. A sobrevida global dos pacientes está em torno de 40% em 5 anos, tendo havido pequena elevação deste índice nas últimas quatro décadas. O estadiamento clínico-patológico permanece como o mais importante indicador prognóstico para o adenocarcinoma colorretal, sendo a sobrevida em 5 anos dos pacientes portadores de metástases à distância menor que 5%. Estas lesões são encontradas em 75% dos indivíduos que morrem da doença e representam, na maioria das vezes, um evento terminal. O processo de metastatização segue uma série de etapas interligadas que devem ser completadas pela célula tumoral para que se produza uma lesão clinicamente evidente. O primeiro passo desta seqüência se dá através de um fenômeno conhecido como angiogênese. Este consiste na proliferação endotelial acelerada com formação de novos vasos, que irão permitir que o tumor cresça e envie células neoplásicas à circulação. Esta neovascularização leva à maior produção de uma glicoproteína plasmática essencial para o processo de hemostasia primária, o fator de von Willebrand. Esta proteína é liberada pelas células endoteliais e pelas plaquetas e seus níveis estão elevados em situações clínicas em que há proliferação ou dano endotelial. Nos pacientes com câncer, o fator de von Willebrand, além de servir como potencial marcador da angiogênese, contribui diretamente para a formação das metástases, promovendo a ligação das células tumorais às plaquetas. Esta interação faz com que se formem agregados celulares heterotípicos que não são reconhecidos pelo sistema imunológico e têm maior capacidade de adesão aos leitos capilares dos órgãos alcançados. A associação entre aumento nos níveis plasmáticos do fator de von Willebrand e a progressão neoplásica foi demonstrada em pacientes com tumores de cabeça e pescoço e colo uterino, não havendo dados na literatura sobre a correlação deste fator com o câncer colorretal. No presente estudo foram comparados as concentrações desta proteína em 75 pacientes com adenocarcinoma colorretal e em 88 controles saudáveis, sendo estes valores correlacionados com os principais indicadores prognósticos da doença. Este é o primeiro estudo a ser publicado que documenta o comportamento do fator de von Willebrand em pacientes com adenocarcinoma colorretal. Os resultados deste estudo demonstraram que os pacientes com câncer colorretal apresentaram níveis de fator de von Willebrand significativamente superiores aos controles (P < 0.0001). Houve associação significativa entre as concentrações do fator de von Willebrand e o estadiamento tumoral (P < 0.0001), a invasão de estruturas anatômicas adjacentes (P < 0.009) e a presença de metástases à distância (P < 0.02). Os dados aqui apresentados sugerem que os níveis plasmáticos do fator de von Willebrand nos pacientes com adenocarcinoma colorretal possam ser indicadores do comportamento biológico deste tumor. Portanto, a definição do papel desta proteína no processo de disseminação neoplásica merece estudos complementares.
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Imunoexpressão de Caderina-E no câncer colorretal primário e nas metástases linfonodais / E-cadherin immunoreactivity in primary colorectal cancer and lymph node metastasis

Sampaio, João Paulo Aguiar January 2013 (has links)
SAMPAIO, João Paulo Aguiar. Imunoexpressão de Caderina-E no câncer colorretal primário e nas metástases linfonodais. 2013. 69 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2013. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-21T11:14:49Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_jpasampaio.pdf: 18070044 bytes, checksum: 26426c1707ecbfd7857d05920f0fdc36 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2014-03-21T11:18:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_jpasampaio.pdf: 18070044 bytes, checksum: 26426c1707ecbfd7857d05920f0fdc36 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-21T11:18:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_jpasampaio.pdf: 18070044 bytes, checksum: 26426c1707ecbfd7857d05920f0fdc36 (MD5) Previous issue date: 2013 / E-cadherin is closely related to epitelial-mesenchymal transition and tumor progression in many cancers, including colorectal cancer. The aim of this study is to evaluate the expression of E-cadherin in primary colorectal cancer as well as in lymph node metastasis, establishing also a comparison with the expression of E-cadherin in normal colonic mucosa. We utilized 77 cases of colectomies for colorectal carcinoma and 10 cases of metastatic lymph nodes from the files of the Department of Pathology and Forensic Medicine/Federal University of Ceara. Tissue microarray and immunohistochemistry were performed with monoclonal anti-E-cadherin, evaluated using the following scores: 0 = no staining; 1 = cytoplasmic staining; 2 = mixed staining (cytoplasmic and membranous); 3 = membranous staining. It was used the classification proposed by Jawahri et al. which includes cases of abnormal expression (0, 1 and 2 scores) and cases of normal expression (3 score), and was also used the classification proposed by Almeida et al. which includes cases of non-membranous expression (0 and 1 scores) and membranous expression (2 and 3 scores). Primary tumors presented more cases of abnormal E-cadherin expression in comparison to normal colonic mucosa (p < 0.0001). There were no differences between E-cadherin expression in the primary tumor in comparison to lymph node metastasis. The grouped cell tumors showed increased expression of E-cadherin in comparison to isolated cell tumors, either using the classification proposed by Jawhari et al. (p = 0.0230) and the classification proposed by Almeida et al. (p = 0.0043). In conclusion, abnormal expression of E-cadherin in the primary tumor, with frequent membranar immunostaining associated with the cytoplasmic marking (abnormal heterogeneous or mixed staining), reinforces the evidence that E-cadherin expression change in cancer is more qualitative than quantitative. The predominance of membranar expression in primary tumor and lymph node metastasis, with or without associated cytoplasmatic expression, particularly in cell-grouped tumors, suggests that E-cadherin presence is essential for local invasion and tumor progression, as opposed to the classical paradigm that tumor progression is exacerbated by the loss of this adhesion molecule. / A Caderina-E está intimamente relacionada com a transição epitelial-mesenquimal e com a progressão tumoral em muitos tipos de câncer, inclusive no câncer colorretal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a imunoexpressão de Caderina-E no câncer colorretal primário e nas respectivas metástases linfonodais, na mucosa colônica normal, e investigar possíveis correlações desta expressão com parâmetros clínicopatológicos. Setenta e sete casos de colectomias por carcinoma colorretal e dez casos de linfonodos metastáticos, dos arquivos do Departamento de Patologia e Medicina Legal/Universidade Federal do Ceará, foram utilizados. Realizou-se o Tissue Microarray e imunohistoquímica, com anticorpo monoclonal anti-Caderina-E. Foram avaliados os seguintes escores: 0 = ausência de expressão; 1 = expressão citoplasmática; 2 = expressão mista (citoplasmática e membranar); 3 = expressão membranar pura. Foi utilizada tanto a classificação proposta por Jawhari et al., agrupando os casos em expressão anormal (escores 0, 1 e 2) e expressão normal (escore 3), como os critérios propostos por Almeida et al., agrupando os casos como expressão não-membranar (escores 0 e 1) e expressão membranar (escores 2 e 3). Os tumores primários tiveram mais casos de expressão de Caderina-E anormal em comparação com a mucosa normal (p < 0.0001). Não houve diferença significante entre expressão de Caderina-E no tumor intestinal e em metástases linfonodais, embora nestas a expressão membranar tenha sido mais freqüente do que no sítio primário. Tumores de células agrupadas apresentaram maior expressão de Caderina-E membranar do que os de células isoladas, tanto utilizando a classificação de Jawhari et al. (p = 0.0230), como os critérios propostos por Almeida et al. (p = 0.0043). Em conclusão, a expressão anormal de Caderina-E no tumor primário, com persistência freqüente da imunomarcação membranar associada à marcação citoplasmática (marcação anormal heterogênea ou mista), reforça as evidências de que esta alteração no câncer é mais qualitativa do que propriamente quantitativa. O predomínio da expressão membranar no sítio primário da neoplasia e na metástase, com ou sem expressão citoplasmática associada, principalmente em tumores de células agrupadas, sugere que a presença da Caderina-E é essencial para a invasão local e progressão tumoral, em oposição ao clássico paradigma de que a progressão tumoral se exacerba com a perda desta molécula de adesão.
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Avaliação da resposta a longo prazo de células de carcinoma colorretal à 5-fluoruracila e oxaliplatina mimetizando o perfil de tratamento clínico

Zanon, Andréa Baldasso January 2017 (has links)
O carcinoma colorretal (CCR) está entre os três tipos mais frequentes e mortíferos de câncer do mundo. O tratamento de primeira escolha depende do estágio tumoral, sendo que o regime quimioterápico mais utilizado é o FOLFOX (5-fluoruracila + oxaliplatina + leucovorina). Apesar do amplo uso, o mecanismo de ação deste protocolo, especialmente considerando o período entre ciclos de tratamento, bem como os mecanismos envolvidos na frequente resistência de células de CCR ao tratamento são pouco conhecidos. Aqui nós avaliamos a resposta de células de CCR expostas ao tratamento com 5-fluoruracila (5FU) e oxaliplatina (OXA) em perfil semelhante ao tratamento clínico, nas linhagens de CCR humano HCT116 e HT29, em prol de entender os mecanismos de ação e de resistência ao tratamento. Para isso, as células foram tratadas com os quimioterápicos de maneira isolada ou combinados por 2 dias, seguido do replaqueamento em meio livre de droga por 15 dias, mimetizando o regime de tratamento clínico. Foram realizadas análises da proliferação celular e ciclo celular, além de análises dos mecanismos celulares que vêm sendo mostrados como envolvidos na sensibilidade e resistência de células tumorais a compostos citotóxicos, tais como apoptose, senescência e autofagia. Não houve efeito aditivo citotóxico para a combinação de 5FU e OXA a curto prazo (48h), porém, a longo prazo houve um efeito aditivo importante para o co-tratamento quando comparado aos tratamentos isolados. Este efeito aditivo foi mediado pela indução de apoptose (principalmente pela 5FU) e senescência (principalmente pela OXA). Apesar deste efeito, as células de todos os tratamentos retomaram o crescimento bem como mantiveram capacidade clonogênica a partir do dia 7 após o tratamento. Quando nós avaliamos a autofagia nas células sobreviventes ao tratamento, encontramos um aumento transitório, com pico entre os dias 3 e 7, sendo que um perfil semelhante foi observado para o aumento de ROS, com pico entre os dias 5 e 7. A inibição racional da autofagia no período de ativação máxima do mecanismo reduziu de maneira intensa o número de células e a clonogenicidade das células sobreviventes. Dessa forma, a inibição da autofagia em combinação com 5FU e OXA pode potencializar o efeito do tratamento e reduzir a resistência das células de CCR ao tratamento. / Colorectal carcinoma (CRC) is among the three most frequent and deadly types of cancer in the world. The first-choice treatment depends on the tumor stage, and the most commonly used chemotherapy regimen is FOLFOX (5-fluorouracil + oxaliplatin + leucovorin). Despite the wide use, the mechanism of action of this protocol, mainly considering the interval between two cycles of chemotherapy, as well as the mechanisms involved in the frequent resistance of CRC cells to treatment are poorly understood. In this project, we evaluated the response of HCT116 and HT29 human CRC cells exposed to 5-fluoruracil (5FU) and oxaliplatin (OXA) in a profile similar to clinical treatment. Cells were treated with the chemotherapeutics alone or in combination for 2 days, followed by the replating in drug-free medium for 15 days, mimicking the clinical treatment regimen. Analysis of cell proliferation and cell cycle were performed, as well as the analysis of the cellular mechanisms that have been shown as being involved in the sensitivity and resistance of tumor cells to cytotoxic compounds, such asapoptosis, senescence and autophagy. There was no cytotoxic additive effect for the combination of 5FU and OXA in the short-time (48h), but in the long term it was observed an important additive effect for co-treatment when compared to the isolated treatments. This additive effect was mediated by the induction of apoptosis (mainly by 5FU) and senescence (mainly by OXA). Despite this effect, cells from all treatments resumed growth as well as maintained the clonogenic capacity from day 7 after treatment. When we evaluated autophagy in treatment-surviving cells, we found a transient increase, with a peak between days 4 and 6; a similar transient increase was observed for reactive species, peaking between days 6 and 8. The rational inhibition of autophagy in the period of maximal activation of the mechanism greatly reduced the number of cells and the clonogenicity of the surviving cells. Thus, the rational inhibition of autophagy in combination with 5FU and OXA may potentiate the effect of the treatment and reduce the resistance of CRC cells to the treatment.
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Administração perioperatória de simbióticos em de pacientes com câncer coloretal [sic] reduz a incidência de infecções pós-operatórias : ensaio clínico randomizado duplo-cego

Taborda, Aline Gamarra January 2016 (has links)
A cirurgia é ainda o principal tratamento para os pacientes com câncer de cólon e reto. Apesar de inúmeros e recentes avanços técnicos na cirurgia do intestino grosso, a infecção pós-operatória se constitui na complicação mais frequente deste tipo de procedimento. Há, portanto, necessidade de implementação de novas estratégias para redução da incidência e gravidade das infecções pós-operatórias, particularmente a infecção de sítio círurgico (ISC). Neste contexto, os agentes simbióticos, que combinam a ação de agentes prébióticos com probióticos têm sido estudados. Tendo em vista o número limitado de estudos avaliando o uso de simbióticos em cirurgia colorretal, o presente estudo foi planejado para estudar prospectivamente o efeito destes compostos administrados no período perioperatório a pacientes com diagnóstico de câncer colorretal no que se refere a incidência de infecções tanto de sítio cirúrgico como remotas. Foi realizadoo um ensaio clínico randomizado duplo cego, que incluiu 91 pacientes (49 no grupo de simbióticos e 42 no grupo de controle) que consumiram 1 sache 2x ao dia dos compostos durante 5 dias pré operatorios e 14 pós operatorio. A infecção em ferida pós - opertória ocorreu em 1 (2,0%) paciente no grupo de simbióticos e em 9 (18,3%) dos pacientes no grupo de controle (p = 0,002). Três casos de abscesso intra-abdominal e quatro casos de pneumonia foram diagnosticados no grupo controle, enquanto nenhuma dessas infecções foi observada em pacientes que receberam simbióticos (p = 0,001). Nossos dados demonstram que a administração perioperatória de simbióticos reduziu as taxas de infecção em pós-operatórios de pacientes com câncer colorretal. / Surgery remains the primary treatment for patients with colon and rectal cancer. Although several technical advances have been implemented in colorectal surgery, postoperative infection remains its most frequent surgical complication. Thus, there is a need to implement new strategies to reduce the incidence and severity of post-operative infections related to these surgical procedures. In this context, the synbiotic agents that combine the action of prebiotic agents (nutritional nondigestible ingredients) with probiotics (live microorganisms that can provide health benefits to the host) have been investigated. Synbiotics reduce infections through multifactorial mechanisms, including modification of the physico-chemical conditions of the colon and the metabolism of the intestinal microbiota, increased production of short chain fatty acids (SCFA) and better immune response. Due to the limited number of studies evaluating the use of symbionts in colorectal surgery, this study was designed to prospectively study the clinical effect of the perioperative use of synbiotics in patients with colorectal cancer. A randomized double blind clinical trial was conducted, including 91 patients (49 in the synbiotic group and 42 in the control group). Surgical site infection occurred in 1 (2.0%) patients in synbiotic and 9 (18.3%) in patiens in the control group (p = 0.002). Three cases of intra-abdominal abscess, and four cases of pneumonia were diagnosed in the control group, while none of these infections was observed in patients who received synbiotics (p = 0.001). Our data demonstrate that perioperative administration of Symbiotic reduces rates of postoperative infection in patients with colorectal cancer.
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Caracterização clínica e histomolecular de tumores de pacientes em risco para síndrome de Lynch

Cossio, Silvia Liliana January 2009 (has links)
A síndrome de Lynch, também chamada HNPCC (Hereditary Non-Polyposis Colorectal Cancer), é uma doença com padrão de herança autossômica dominante onde se observam múltiplas gerações afetadas por câncer colorretal (CCR) em idade precoce (por volta dos 45 anos). Alem disso, pacientes com síndrome de Lynch possuem um risco aumentado de desenvolver múltiplos tumores sincrônicos ou metacrônicos. O segundo tipo de câncer mais freqüente na síndrome de Lynch é o câncer de endométrio (CE), que também é o tumor mais freqüente em mulheres acometidas pela síndrome. Sabe-se que a causa do desenvolvimento da síndrome é um defeito (mutação germinativa) em qualquer um dos genes do sistema MMR (mismatch) de reparo do DNA (MLH1, MSH2, MSH6, PMS2). Os genes mais freqüentemente alterados são MLH1 e MSH2, e mutações germinativas nesses genes são encontradas em 90% das famílias Lynch com mutação identificada. Mutações germinativas nos genes MSH6 e PMS2 são menos freqüentes e estão associadas com um fenótipo atípico da Síndrome de Lynch (idade mais avançada ao diagnóstico de câncer e maior incidência de câncer de endométrio). A perda do sistema MMR de reparo do DNA leva ao acúmulo de erros de replicação e instabilidade genética em seqüências curtas repetidas no genoma chamadas microssatélites, e o efeito cumulativo destas alterações em genes relacionados ao controle do ciclo celular levam ao desenvolvimento do tumor. A perda do sistema de reparo também pode ser devida a alterações epigenéticas, como a ocasionada por metilação da região promotora de um dos genes MMR. Outro tipo de alteração que também pode levar ao desenvolvimento da síndrome de Lynch é a presença de rearranjos gênicos nesses genes MMR. O diagnóstico de indivíduos com síndrome de Lynch tem uma grande importância clínica para a identificação precoce desta síndrome, para redução de sua morbi-mortalidade, e por possibilitar o aumento da sobrevida e da melhora da qualidade de vida desses pacientes e seus familiares. Os objetivos deste trabalho incluíram o desenvolvimento da metodologia laboratorial para rastreamento de pacientes com suspeita da síndrome de Lynch e a sua caracterização histo-molecular. Neste contexto, foram padronizadas as técnicas de Instabilidade de Microssatélies (PCR Multiplex e SSCP - Single Strand Conformation Polymorphism), Imunohistoquímica (IHQ), Análise de Metilação (MSMLPA, Methylation Specific Multiplex Ligation-dependent Probe Amplification) e Análise de Rearranjos Gênicos (MLPA, Multiplex Ligation-dependent Probe Amplification), feita análise de custo das diferentes metodologias e caracterizadas amostras de pacientes com tumores de endométrio e características sugestivas de Síndrome de Lynch bem como famílias preenchendo os critérios de Amsterdam para a síndrome. De um total de 30 tumores de endométrio analisados de pacientes em risco para síndrome de Lynch, 12 (40%) casos mostraram deficiência no sistema MMR por algum dos métodos utilizados (análise de Instabilidade de Microssatélites e/ou IHQ). De um total de 17 pacientes não relacionados com critérios clínicos para síndrome de Lynch analisados pela técnica de MLPA para detecção de rearranjos gênicos, um caso (5.9%) apresentou a presença de uma deleção na região promotora do gene MSH6. Os resultados obtidos indicam a importância da utilização de técnicas de rastreamento de alterações no sistema MMR (análise por Imunohistoquímica e Instabilidade de Microssatélites) de pacientes em risco para síndrome de Lynch, assim como a aplicabilidade da técnica de MLPA como primeira abordagem nos indivíduos com síndrome de Lynch.
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Fatores prognósticos e recidiva neoplásica em pacientes com adenocarcinoma colorretal estadio I e II (TNM), submetidos a tratamento cirúrgico com intenção curativa

Rossoni, Marssoni Deconto 21 February 2013 (has links)
Resumo: Alguns pacientes portadores de adenocarcinoma colorretal, estadio clínico I e II (TNM), apresentam um prognóstico desfavorável, mesmo após a realização da terapia recomendada. Novos fatores estão sendo descritos na literatura como preditores de mau prognóstico, como a presença do fenômeno brotamento tumoral (FBT). O objetivo deste estudo foi estabelecer o desempenho do FBT como fator prognóstico em pacientes portadores de adenocarcinoma colorretal estadio clínico I e II (TNM). Foram avaliados 65 pacientes portadores de adenocarcinoma colorretal, estadio I e II (TNM), submetidos à cirurgia com intenção curativa, no período de 1995 a 2004, e acompanhados por um período de cinco anos. Dados referentes aos parâmetros do estudo anatomopatológico e ao tratamento empregado foram correlacionados com o período de recidiva da doença e com o fenômeno brotamento tumoral (FBT) detectado pelos métodos da hematoxilina-eosina (HE) e imunohistoquímica (IMH). Dos dados avaliados os que apresentaram associação estatisticamente significante com a recidiva da doença foram a infiltração vascular linfática (seis vezes maior, após dois anos de tratamento; p=0,01) e venosa (3,9 vezes e 9,5 vezes maior, após cinco e dois anos, respectivamente; p<0,001). Em relação ao FBT, o que se mostrou estatisticamente significante foi uma maior positividade do FBT (pela técnica HE) nas neoplasias do cólon do que as retais (p=0,03) e uma associação com infiltração vascular venosa e linfática (pelo método IMH) com um risco significativo 7,2 vezes e 2,9 vezes maiores, respectivamente (p=0,02 e p=0,01). O FBT apresentou uma sensibilidade de 35,7% e 71,4%; especificidade de 58,8% e 56,9%; acurácia de 53,8% e 60%; razão de probabilidades positiva de 0,87 e 1,7 e razão de probabilidades negativa de 1,1 e 0,5, pelas técnicas HE e IMH, respectivamente, para o diagnóstico de recidiva de doença. Considerando no modelo de análise discriminante como variável dependente a recidiva, observou-se que a variável selecionada com maior poder de discriminação foi a presença de infiltração vascular venosa com 81,5% de acerto de classificação (p<0,001). Apesar do FBT ser um fator preditor de agressividade tumoral, já que sua positividade está fortemente relacionada à infiltração vascular linfática e venosa por células tumorais, neste estudo, ao avaliar o FBT isoladamente, ele não foi capaz de predizer o risco de recidiva. São necessários outros estudos, com amostras maiores de pacientes, para melhor determinar o significado prognóstico deste parâmetro anatomopatológico.

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