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Fator de Von Willebrand no adenocarcinoma colorretalDamin, Daniel de Carvalho January 2000 (has links)
O adenocarcinoma colorretal é um dos tumores sólidos mais prevalentes no mundo, ocupando a terceira posição em ambos os sexos, precedido pelo carcinoma de pulmão e estômago em homens, e pelo carcinoma de mama e cérvix em mulheres. No Brasil, o adenocarcinoma colorretal está entre as cinco neoplasias mais freqüentes, ocupando a quinta posição em mortalidade. A sobrevida global dos pacientes está em torno de 40% em 5 anos, tendo havido pequena elevação deste índice nas últimas quatro décadas. O estadiamento clínico-patológico permanece como o mais importante indicador prognóstico para o adenocarcinoma colorretal, sendo a sobrevida em 5 anos dos pacientes portadores de metástases à distância menor que 5%. Estas lesões são encontradas em 75% dos indivíduos que morrem da doença e representam, na maioria das vezes, um evento terminal. O processo de metastatização segue uma série de etapas interligadas que devem ser completadas pela célula tumoral para que se produza uma lesão clinicamente evidente. O primeiro passo desta seqüência se dá através de um fenômeno conhecido como angiogênese. Este consiste na proliferação endotelial acelerada com formação de novos vasos, que irão permitir que o tumor cresça e envie células neoplásicas à circulação. Esta neovascularização leva à maior produção de uma glicoproteína plasmática essencial para o processo de hemostasia primária, o fator de von Willebrand. Esta proteína é liberada pelas células endoteliais e pelas plaquetas e seus níveis estão elevados em situações clínicas em que há proliferação ou dano endotelial. Nos pacientes com câncer, o fator de von Willebrand, além de servir como potencial marcador da angiogênese, contribui diretamente para a formação das metástases, promovendo a ligação das células tumorais às plaquetas. Esta interação faz com que se formem agregados celulares heterotípicos que não são reconhecidos pelo sistema imunológico e têm maior capacidade de adesão aos leitos capilares dos órgãos alcançados. A associação entre aumento nos níveis plasmáticos do fator de von Willebrand e a progressão neoplásica foi demonstrada em pacientes com tumores de cabeça e pescoço e colo uterino, não havendo dados na literatura sobre a correlação deste fator com o câncer colorretal. No presente estudo foram comparados as concentrações desta proteína em 75 pacientes com adenocarcinoma colorretal e em 88 controles saudáveis, sendo estes valores correlacionados com os principais indicadores prognósticos da doença. Este é o primeiro estudo a ser publicado que documenta o comportamento do fator de von Willebrand em pacientes com adenocarcinoma colorretal. Os resultados deste estudo demonstraram que os pacientes com câncer colorretal apresentaram níveis de fator de von Willebrand significativamente superiores aos controles (P < 0.0001). Houve associação significativa entre as concentrações do fator de von Willebrand e o estadiamento tumoral (P < 0.0001), a invasão de estruturas anatômicas adjacentes (P < 0.009) e a presença de metástases à distância (P < 0.02). Os dados aqui apresentados sugerem que os níveis plasmáticos do fator de von Willebrand nos pacientes com adenocarcinoma colorretal possam ser indicadores do comportamento biológico deste tumor. Portanto, a definição do papel desta proteína no processo de disseminação neoplásica merece estudos complementares.
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Colonografia tomográfica computadorizada no rastreamento de neoplasias colorretais em pacientes com acromegalia / Computed tomographic colonography for the screening of colorectal neoplasias in acromegalic patientsRamos Junior, Odery January 2007 (has links)
Introdução: A Colonografia Tomográfica Computadorizada (CTC), também denominada Colonoscopia Virtual, é uma tecnologia inovadora que está revolucionando o diagnóstico das neoplasias colorretais. O reconhecimento do risco de adenomas e câncer colorretal na acromegalia, bem como das possíveis dificuldades técnicas e potenciais complicações da colonoscopia convencional (CC) nesses pacientes despertaram o interesse para estudar a contribuição da CTC na avaliação colorretal de acromegálicos. Objetivo: Analisar o desempenho da CTC no rastreamento de neoplasias colorretais em pacientes com acromegalia. Pacientes e métodos: Estudo prospectivo em 21 pacientes com acromegalia submetidos à CTC e CC. A CTC foi realizada com aparelho de Tomografia Computadorizada Helicoidal Multislice da marca GE Light Speed Plus equipado com um software modelo Navegator capaz de gerar imagens bidimensionais e tridimensionais do cólon através do exame do abdômen e pelve. O paciente submeteu-se, primeiramente, a CTC e, no mesmo dia, para aproveitar o preparo do cólon, foi realizado a CC. A colonoscopia era realizada sem o conhecimento prévio do resultado da CTC. Para efeito de discussão, a análise foi realizada de acordo com a capacidade da CTC em detectar pacientes acromegálicos portadores de pólipos e câncer colorretal, definida como etapa I (“Por Paciente”), e o desempenho do método na identificação de cada lesão colorretal descrita pela CC, relacionada como etapa II (“Por Pólipo”). Resultados: Em dois pacientes (2/21) a CC foi incompleta. Nestes casos, assim como em todos os outros pacientes, a CTC foi completa para avaliação de todos os segmentos colônicos. Etapa – I (“Por Paciente”): Quando foi considerada a capacidade da CTC em diagnosticar portadores de pólipos colorretais de qualquer diâmetro, a sensibilidade e especificidade foram 88% e 75% respectivamente com acurácea de 81%. Etapa – II (“Por Pólipo”): Análise da CTC baseado na identificação de cada pólipo colorretal, de acordo com o diâmetro, descrito pela CC, na amostra de acromegálicos. A CC diagnosticou 19 pólipos colorretais, 9 lesões eram ≥ 10 mm e 10 pólipos menores. Quando considerado pólipos ≥ 10 mm a CTC demonstrou sensibilidade, especificidade e acurácea de 77%, 85% e 82% respectivamente. Entretanto a análise da CTC para pólipos < 10 mm identificou 60%, 93% e 80% para os dados de sensibilidade, especificidade e acurácea. A análise histológica dos 19 pólipos encaminhados para avaliação mostrou 12 adenomas tubulares, 6 pólipos hiperplásicos e 1 adenoma túbuloviloso colônico com foco de Adenocarcinoma Bem Diferenciado (Intramucoso e com o pedículo Livre de Lesão). Conclusão: A CTC é capaz de realizar avaliação colorretal em pacientes com acromegalia. Neste estudo, a CTC quando comparada a CC, mostrou-se eficaz para identificar pacientes acromegálicos com pólipos colorretais grandes. / Background: Computed Tomographic Colonography (CTC), also named Virtual Colonoscopy, is an innovative technology that is revolutionizing the diagnosis for colorectal neoplasias. The risk of adenomas and colorectal cancer in acromegaly, as well as the possible technical difficulties and complications of conventional colonoscopy (CC) in these patients, has awakened interest in studying the CTC contribution for colorectal evaluation in acromegalic patients. Objective: Analyze CTC performance in the screening of colorectal neoplasias in acromegalic patients. Patients and methods: A prospective study of 21 acromegalic patients who underwent both CTC and CC. CTC was performed with a GE Light Speed Plus Helical Multislice Computed Tomography Apparatus equipped with software model Navegator which can generate bi-dimensional and tri-dimensional images of the colon through the abdomen and pelvis examinations. The patients underwent CTC initially, and on the same day, to take advantage of the colon preparation, underwent CC. The colonoscopy was performed without previous knowledge of the CTC diagnostics. For discussion purposes, the analysis was performed according to CTC capacity to detect acromegalic patients with polyps and colorectal cancer, defined as Phase I (“Per Patient”) and the method performance in the identification of each colorectal lesion described at CC, defined as Phase II (“Per polyp”). Results: In two patients (2/21), CC was incomplete. In these cases, as well as in all other patients, CTC was complete for the evaluation of all colonic segments. Phase I (“Per Patient“): When CTC capacity to evaluate any-size colorectal polyp patients, sensitivity and specificity were 88% and 75% respectively with accuracy of 81%. Phase II (“Per Polyp”): CTC analysis based on the identification of each colorectal polyp, according to diameter, described at CC, in acromegalic patient sample. CC diagnosed 19 colorectal polyps, 9 ≥ 10 mm lesions and 10 smaller polyps. When ≥ 10 mm polyps were considered, CTC showed sensibility of 77% and specificity of 85%. However, CTC analysis for < 10 mm polyps identified 60% and 93% for sensitivity and specificity. The histological analysis of the 19 polyps revealed that 12 tubular adenomas, 6 hyperplastic polyps and 1 tubulo-villous colonic adenoma with a well-differentiated adenocarcinoma focus (Intramucous and with a lesion-free pedicle). Conclusion: CTC is able to perform colorectal evaluation in acromegalic patients. In this study, CTC, when compared to CC, successfully contributed to identify acromegalic patients with ≥ 10mm colorectal polyps.
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Análise digital de imagem e estereologia da angiogênese em adenomas e no adenocarcinoma colorretal invasivo de submucosaTarta, Claudio January 2004 (has links)
A angiogênese é essencial no desenvolvimento neoplásico, associando-se às metástases à distância e recorrência em diversas neoplasias malignas. Em carcinomas colorretais, os parâmetros da análise digital de imagem e estereologia da angiogênese foram pouco estudados. Objetivo: avaliar parâmetros tridimensionais e a quantificação microvascular bidimensional nas diferentes apresentações morfológicas dos adenomas colorretais e no adenocarcinoma colorretal restrito à submucosa, a fim de determinar o papel da angiogênese nas diferentes etapas da seqüência adenoma-carcinoma e sua relação com as diferentes apresentações das lesões precursoras do carcinoma colorretal. Material e métodos: foi realizado estudo histórico de delineamento transversal, incluindo 115 lesões neoplásicas colorretais, ressecadas endoscópica ou cirurgicamente no período de 1997 a 2001, obtidas de pacientes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e da Fundação Universitária de Gastroenterologia (FUGAST). Para análise da angiogênese foram utilizadas as técnicas de imuno-histoquímica, análise digital de imagem, quantificação microvascular e estereologia. Os resultados foram apresentados como mediana e intervalos interquartis. Resultados: a quantificação microvascular foi progressivamente mais elevada nas lesões polipóides com displasia de alto grau comparadas às de baixo grau. Quanto maior o grau de atipia observado, maior foi o número de microvasos (regressão linear, P < 0,05). O volume e extensão microvascular foram diferentes entre as fases evolutivas da neoplasia colorretal, resultando em aumento no volume 728 (416 - 1408) versus 178 (93 - 601) e extensão microvascular 242,4 (131,1 - 936,8) vs 24,0 (6,5 - 142,2) (P < 0,001) nas lesões polipóides com displasia de alto grau comparadas às de baixo grau, respectivamente. A quantificação microvascular foi progressivamente mais elevada, acompanhando a progressão neoplásica polipóide: displasia de baixo grau 41,8 (15,8 - 71,9), displasia de alto grau 60,0 (23,0 - 95,6) e carcinoma de submucosa 76,0 (37,5 - 132,6) (P < 0,001). Concomitante, o volume 956 (436 - 2188) vs 178 (93 - 601) e a extensão microvascular 534,6 (146,7 - 1262) vs 24,0 (6,5 - 142,2) foram mais elevados nos adenocarcinomas colorretais restritos à submucosa em relação às lesões polipóides com displasia de baixo grau, respectivamente (P < 0,001). Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa na angiogênese entre os adenomas polipóides e não-polipóides através da quantificação 41,8 (15,8 - 71,9) vs 22 (16 - 40) e estimativa da extensão microvascular 24 (6,5-142,2) vs 17,5 (4,4-54,7), respectivamente. Conclusão: a utilização da análise digital de imagem e estereologia acrescentou maior objetividade e eficácia na metodologia de avaliação angiogênica, pois permitiu a precisa segmentação das áreas hipervasculares, a representação da morfologia tridimensional característica do suprimento vascular e a identificação de diferenças na microvascularização nas etapas evolutivas do câncer colorretal. / Angiogenesis is essential in the tumoral development, associating with metastasis at distance and recurrence in several malignant neoplasias. In colorectal carcinomas, the parameters of the digital image analysis and stereology of angiogenesis have been little studied. Objective: evaluate three-dimensional parameters and the bidimensional microvascular quantification in the different morphologic presentations of the adenomas and in the submucosal colorectal carcinoma, in order to determine the role of angiogenesis in the different stages of the sequence adenoma-carcinoma and its relationship with the different presentations of the precursory neoplastic lesions of the colorectal carcinoma. Material and methods: transversal historical study was carried out, including 115 colorectal neoplastic lesions, obtained by endoscopyc or surgical resection between 1997 and 2001, from the patients of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre and of the Fundação Universitária de Gastroenterologia (FUGAST). For the analysis of angiogenesis, immunohistochemistry, digital image analysis, microvascular quantification and stereology were used. The results were presented as medium and interquartile range. Results: the microvascular quantification has gradually raised in the polypoid lesions with high degree dysplasia comparing to the ones of low degree. The bigger the degree of atipia, the higher was the number of microvessels (linear regression, P < 0,05). The volume and microvascular extension were different among stages of the colorectal neoplasia, resulting in an increase of the volume 728 (416 - 1408) vs 178 (93 - 601) and microvascular extension 242,4 (131.1 - 936,8) vs 24,0 (6,5 - 142,2) (P < 0.001) in the polypoid lesions with comparative high degree dysplasia to the ones of low degree, respectively. The microvascular quantification was gradually raised, following the polypoid tumoral progression: low degree dysplasia 41,8 (15,8 - 71,9), high degree dysplasia 60,0 (23,0 - 95,6) and submucosal carcinoma 76,0 (37,5 - 132,6) (P < 0.001). Concomitantly, the volume 956 (436 - 2188) vs 178 (93 - 601) and microvascular extension 534,6 (146,7 - 1262) vs 24,0 (6,5 - 142,2) were more elevated in the submucosal carcinoma in relation to the polypoid lesions with low degree displasia, respectively (P < 0.001). There was no significantly difference in angiogenesis between the poypoid and nonpolypoid colorectal adenomas through the quantification 41,8 (15,8 - 71,9) vs 22 (16 - 40) and estimate of microvascular extension 24 (6,5 - 142,2) vs 17,5 (4,4 - 54,7), respectively. Conclusion: the use of the digital image analysis and stereology added greater objectivity and effectiveness in the methodology of angiogenic evaluation, because it allowed the accurate segmentation of hypervascular areas, the representation of characteristic three-dimensional morphology of vascular supply and identification of differences in the microvascularization in the evolutive stages of the colorectal cancer.
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Expressão de p53 e relação clínico-patológica no adenocarcinoma de retoJurach, Márcia Teresinha January 2003 (has links)
O adenocarcinoma colorretal é um dos tumores malignos mais freqüentes no mundo ocidental. Sua incidência varia mundialmente; nos Estados Unidos (EUA), é o terceiro câncer mais comum entre os homens e o segundo mais comum entre as mulheres, sendo a segunda causa de morte por câncer, superada apenas pelo tumor de pulmão. No Brasil, está entre as seis neoplasias mais freqüentes, ocupando a quarta posição em mortalidade. Os principais indicadores prognósticos do adenocarcinoma colorretal incluem a diferenciação histológica, profundidade de invasão e ocorrência de metástases. Recentemente, têm sido realizados diversos estudos usando técnicas de biologia molecular objetivando a identificação de novos parâmetros prognósticos. Entre estes, os fatores que regulam o ciclo celular influenciando no crescimento e mecanismo de apoptose têm demonstrado resultados promissores. O p53 é um gene supressor de tumores, localizado no braço curto do cromossomo 17; produz uma proteína chamada p53. Sua principal função é controlar pontos de checagem do ciclo celular, promover o reparo do DNA através do estímulo de outras proteínas (p21, por exemplo) e estimular a apoptose. Mutações deste gene produzem uma proteína p53 inativa que acumula nas células tumorais. A expressão desta proteína alterada é detectada em 30 a 70% dos tumores de reto e pode estar relacionada a mau prognóstico. O p53 é um dos genes mais comumente mutados no câncer humano. O objetivo deste estudo foi correlacionar a expressão imuno-histoquímica da proteína p53 com variáveis clínico-patológicas do adenocarcinoma de reto e sobrevida. Foram estudados 83 casos de pacientes operados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre 1985 e 1997 através de reação imunohistoquímica utilizando anticorpo monoclonal Pab-1801 em amostras biológicas fixadas em formalina e armazenadas em blocos de parafina. Com um ponto de corte de 5%, 44 pacientes (53%) demonstraram expressão imunohistoquímica da proteína p53 maior que 5% e, com um ponto de corte de 20%, 36 pacientes (43,4%) demonstraram a expressão maior que 20%. Não houve associação estatisticamente significativa entre a expressão de p53 e as variáveis idade, gênero, localização, tamanho do tumor e comprometimento circunferencial. Encontramos associação entre p53 e óbito, recidiva local, metástases e recidiva total quando utilizado o ponto de corte de 20%, indicando um pior prognóstico nos pacientes com p53 positivos. Na análise multivariada em relação à sobrevida, o p53 teve poder prognóstico independente em relação às variáveis da classificação Astler- Coller e grau de diferenciação histológica da neoplasia. / Colorectal carcinoma is one of the most prevalent solid tumours in the western world. In the United States is the third most frequent neoplasia in men and the second most frequent in women. In Brazil, it is among the six more common neoplasms; it is ranked fifth in mortality. The main prognostic indicators of colorectal adenocarcinoma are histological differentiation, depth of invasion and metastatic involvement. Recently, many studies in molecular biology have been carried out aiming the identification of new prognostic parameters. The factors that regulate cell cycle implicated in cell growth and apoptosis have been shown promising results. P53 is a suppressor gene, located on the short arm of chromossome 17; the product of the p53 gene is a protein also called p53. Its main function on cell proliferation includes regulation of the transition from G1 to S phase as a checkpoint control factor and promotion of the DNA repair through stimulation of another protein (p21) and indution of apoptosis. Mutation of this gene produces loss of p53 function and leads to accumulation into cell. P53 mutation is detected in 30% to 70 % of rectal tumors and it is related with poor prognosis. P53 is the most frequent mutated gene on human cancer. The aim of this study was to determine the correlation of the immunohistochemical p53 expression with clinical and pathological variables and to determine its prognosis value on rectal carcinoma. We study 83 patients operated on Hospital de Clínicas de Porto Alegre during 1985 to 1997. Pab-1801 monoclonal antibodies againts p53 was used in formaline samples fixed. A total of 44 (53%) cases showed p53 expression, wit a cutoff of 5% and 36 (43,4%) cases, with cutoff of 20%. We did not find any association of p53 expression with age, gender, tumour site, grade and mucus production at 5% cutoff. However, we did find association between p53 expression with survival and recurrence on 20% cutoff, clearly indicating poor prognosis in p53 positive patients. Multivariate analysis for survival, showed P53 expression a powerful prognosis independent factor in despite another variables like Astler-Coller system or differentiation tumors.
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Avaliação da resposta a longo prazo de células de carcinoma colorretal à 5-fluoruracila e oxaliplatina mimetizando o perfil de tratamento clínicoZanon, Andréa Baldasso January 2017 (has links)
O carcinoma colorretal (CCR) está entre os três tipos mais frequentes e mortíferos de câncer do mundo. O tratamento de primeira escolha depende do estágio tumoral, sendo que o regime quimioterápico mais utilizado é o FOLFOX (5-fluoruracila + oxaliplatina + leucovorina). Apesar do amplo uso, o mecanismo de ação deste protocolo, especialmente considerando o período entre ciclos de tratamento, bem como os mecanismos envolvidos na frequente resistência de células de CCR ao tratamento são pouco conhecidos. Aqui nós avaliamos a resposta de células de CCR expostas ao tratamento com 5-fluoruracila (5FU) e oxaliplatina (OXA) em perfil semelhante ao tratamento clínico, nas linhagens de CCR humano HCT116 e HT29, em prol de entender os mecanismos de ação e de resistência ao tratamento. Para isso, as células foram tratadas com os quimioterápicos de maneira isolada ou combinados por 2 dias, seguido do replaqueamento em meio livre de droga por 15 dias, mimetizando o regime de tratamento clínico. Foram realizadas análises da proliferação celular e ciclo celular, além de análises dos mecanismos celulares que vêm sendo mostrados como envolvidos na sensibilidade e resistência de células tumorais a compostos citotóxicos, tais como apoptose, senescência e autofagia. Não houve efeito aditivo citotóxico para a combinação de 5FU e OXA a curto prazo (48h), porém, a longo prazo houve um efeito aditivo importante para o co-tratamento quando comparado aos tratamentos isolados. Este efeito aditivo foi mediado pela indução de apoptose (principalmente pela 5FU) e senescência (principalmente pela OXA). Apesar deste efeito, as células de todos os tratamentos retomaram o crescimento bem como mantiveram capacidade clonogênica a partir do dia 7 após o tratamento. Quando nós avaliamos a autofagia nas células sobreviventes ao tratamento, encontramos um aumento transitório, com pico entre os dias 3 e 7, sendo que um perfil semelhante foi observado para o aumento de ROS, com pico entre os dias 5 e 7. A inibição racional da autofagia no período de ativação máxima do mecanismo reduziu de maneira intensa o número de células e a clonogenicidade das células sobreviventes. Dessa forma, a inibição da autofagia em combinação com 5FU e OXA pode potencializar o efeito do tratamento e reduzir a resistência das células de CCR ao tratamento. / Colorectal carcinoma (CRC) is among the three most frequent and deadly types of cancer in the world. The first-choice treatment depends on the tumor stage, and the most commonly used chemotherapy regimen is FOLFOX (5-fluorouracil + oxaliplatin + leucovorin). Despite the wide use, the mechanism of action of this protocol, mainly considering the interval between two cycles of chemotherapy, as well as the mechanisms involved in the frequent resistance of CRC cells to treatment are poorly understood. In this project, we evaluated the response of HCT116 and HT29 human CRC cells exposed to 5-fluoruracil (5FU) and oxaliplatin (OXA) in a profile similar to clinical treatment. Cells were treated with the chemotherapeutics alone or in combination for 2 days, followed by the replating in drug-free medium for 15 days, mimicking the clinical treatment regimen. Analysis of cell proliferation and cell cycle were performed, as well as the analysis of the cellular mechanisms that have been shown as being involved in the sensitivity and resistance of tumor cells to cytotoxic compounds, such asapoptosis, senescence and autophagy. There was no cytotoxic additive effect for the combination of 5FU and OXA in the short-time (48h), but in the long term it was observed an important additive effect for co-treatment when compared to the isolated treatments. This additive effect was mediated by the induction of apoptosis (mainly by 5FU) and senescence (mainly by OXA). Despite this effect, cells from all treatments resumed growth as well as maintained the clonogenic capacity from day 7 after treatment. When we evaluated autophagy in treatment-surviving cells, we found a transient increase, with a peak between days 4 and 6; a similar transient increase was observed for reactive species, peaking between days 6 and 8. The rational inhibition of autophagy in the period of maximal activation of the mechanism greatly reduced the number of cells and the clonogenicity of the surviving cells. Thus, the rational inhibition of autophagy in combination with 5FU and OXA may potentiate the effect of the treatment and reduce the resistance of CRC cells to the treatment.
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Polipectomia por colonoscopia : diagnóstico e tratamento de polipos e prevenção do carcinoma colo-retalBemvenuti, Giovani Antonio January 1992 (has links)
A importância do carcinoma do intestino grosso tornou-se manifesta por sua crescente incidência em população do mundo ocidental e conseqüente maior projeção na mortalidade por neoplasias malignas. Dentre as lesões precursoras do câncer colo-retal, os adenomas representam a condição melhor caracterizada, destacando-se também por sua grande prevalência. Adenomas, por sua vez, quase sempre se expressam forma de pólipos e é precisamente por isto que este tipo de estrutura adquire notoriedade. Visando introduzir-se no conhecimento global das lesões polipóides do intestino grosso, a etapa inicial objetiva deixar marcada a sua nomenclatura oficial, visto que o uso impróprio e ambíguo da terminologia determinou, por longo período, significativo entrave para um melhor e mais rápido entendimento sobre sua natureza e a relevância de sua expressão biológica e nuances evolutivas. Como resultado da metanálise de uma extensa revisão da literatura, adicionalmente ilustrada com dados de casuística originada em estudo prospectivo de um grupo de pacientes, demonstra-se que dentre os pólipos, os adenomas são as lesões de interesse central, fundamentalmente pela comprovação da sequência adenoma-carcinoma. Considerando que pólipos tem manifestações clínicas escassas, pelo caminho usual das queixas dos pacientes do seu diagnóstico fica frágil condição da eventualidade; resta abordagem por métodos diagnósticos complementares que somente revelam retorno expressivo quando empregados em indivíduos e populações integrantes de grupos de risco das neoplasias epiteliais dos intestinos. São apresentados os métodos diagnósticos destinados a detectar pólipos mais avançados e disponíveis em nosso meio, analisando-se sua eficácia, bem como a seqüência lógica de seu emprego na abordagem dos pacientes. Finalmente são apreciadas as condutas frente às variedades clínicas das lesões, particularmente os adenomas com alterações potenciais de malignização e o carcinoma invasor, discutindo-se as alternativas de tratamento, com ênfase na polipectomia através de procedimento colonoscópico. Conclui-se que este método proporciona uma maior acuidade diagnóstica das lesões polipóides, permitindo ainda a imediata excisão da grande maioria delas mediante uma eletrocirurgia simples e muito segura para o paciente. Desta forma, o processo representa ainda uma forma eficiente de promover a prevenção, em nível secundário, do carcinoma colo-retal.
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Análise do gene MSH6 em pacientes com síndrome de LynchSchneider, Nayê Balzan January 2015 (has links)
Entre as síndromes hereditárias de predisposição ao câncer colorretal a Síndrome de Lynch é a síndrome mais frequente, sendo causada por mutações germinativas em um dos principais genes envolvidos na via de reparo de mau pareamento do DNA (MMR): MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2. Clinicamente, a identificação da síndrome é feita pelos critérios de Amsterdam e Bethesda. Uma de suas características é a idade precoce no diagnóstico de câncer colorretal (~45 anos) assim como de tumores extracolônicos do espectro Lynch. Os genes MLH1 e MSH2 são os mais frequentemente mutados e são associados ao fenótipo clássico da síndrome, enquanto mutações em MSH6 e PMS2 são associadas a um fenótipo atípico. Mutações em MSH6 ocorrem em cerca de 10% dos pacientes, com consideráveis diferenças na frequência entre diferentes populações, e são descritas em famílias com idade mais tardia de aparecimento do câncer colorretal, ocorrência de câncer de endométrio e baixa IMS no tecido tumoral. O objetivo desse trabalho é identificar mutações germinativas pontuais e rearranjos no gene MSH6 em pacientes brasileiros com diagnóstico clínico de Síndrome de Lynch. Para identificação das mutações foram analisadas: a sequência codificadora e as junções éxon-íntron do gene, por PCR seguido de sequenciamento; assim como a presença de rearranjos pela técnica Multiplex Ligation-Dependent Probe Amplification (MLPA). A imunohistoquímica (IHQ) e IMS também foram avaliadas. As amostras de sangue periférico foram coletadas, após a obtenção do consentimento informado, de 68 pacientes com critérios clínicos para a Síndrome de Lynch, 40 pacientes foram classificados pelos critérios de Bethesda e 28 pelos critérios de Amsterdam. / Lynch syndrome is the most common inherited colorectal syndrome, caused by germline mutations in one of the major genes involved in mismatch repair (MMR): MLH1, MSH2, MSH6 and PMS2. Clinically, the family identification of Lynch Syndrome is delineated by Amsterdam or Bethesda criteria. The syndrome is characterized by early onset (~45 years) of colorectal cancer, as well as extra-colonic cancer. MLH1 and MSH2 are the genes most commonly mutated in Lynch syndrome. Mutations in these genes are associated with a classical phenotype, whereas mutations in MSH6 and PMS2 are more frequently associated with an atypical phenotype. The mutations affect MSH6 in about 10% of the patients, with considerable differences between populations, and have been described in families with the frequent occurrence of late onset colorectal cancer, occurrence of endometrial cancer and low degree microsatellite instability (MSI) in tumor tissue. In this study we analyzed the coding sequence and intron-exon boundaries of MSH6 gene by PCR followed by direct sequencing; as well as the presence of rearrangements through Multiplex Ligation-Dependent Probe Amplification (MLPA) to identify MSH6 mutations. Immunohistochemistry (IHQ) and IMS of the tumors also were evaluated. Peripheral blood samples were obtained after informed consent from 68 patients with Lynch Syndrome patients, clinically classified as Bethesda (n=40) and Amsterdam (n=28). A total of twenty-six MSH6 sequence alterations were identified by sequencing: six small deletions (all in intronic regions) and twenty single nucleotide variation (seven synonymous and five non synonymous). Three of these variants (c.2006T>C (found in one patient); c.3772C>G (found in one patient); c.719 G>A (found in two patients)) are not classified in the databases researched: HGMD, NCBI and LOVD. These variants were analyzed by in silico predictors and the result suggest that two of them, c.2006T>C and c.3772C>G, are possibly pathogenic. No rearrangements were detected in MSH6 by MLPA. IHQ shows nuclear absence of MSH6 protein in tumor tissue of 22 patients (32%), and IMS was observed in 19 (61%) patients. Despite the absence of mutations, IHQ analysis showed that the MSH6 protein is absent in a considerable portion of the samples, which indicates that other genes or other processes must be interfering in the MSH6 protein expression. Additional analysis of MSH2 sequence by other group, with the same patients, detected eight pathogenic mutations that can explain 36% of loss in MSH6 protein. These results suggest that sequencing of only MSH6 in cases of loss of MSH6 expression is not sufficient to identify the cause of the IHQ result. Others studies that analyze the MSH6 gene indicate that the prevalence of mutations in this gene seems to be much diversified, despite the small sample size, this results suggests that MSH6 appears to be responsible for a small percentage of Lynch syndrome cases in this population.
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Expressão de p53 e relação clínico-patológica no adenocarcinoma de retoJurach, Márcia Teresinha January 2003 (has links)
O adenocarcinoma colorretal é um dos tumores malignos mais freqüentes no mundo ocidental. Sua incidência varia mundialmente; nos Estados Unidos (EUA), é o terceiro câncer mais comum entre os homens e o segundo mais comum entre as mulheres, sendo a segunda causa de morte por câncer, superada apenas pelo tumor de pulmão. No Brasil, está entre as seis neoplasias mais freqüentes, ocupando a quarta posição em mortalidade. Os principais indicadores prognósticos do adenocarcinoma colorretal incluem a diferenciação histológica, profundidade de invasão e ocorrência de metástases. Recentemente, têm sido realizados diversos estudos usando técnicas de biologia molecular objetivando a identificação de novos parâmetros prognósticos. Entre estes, os fatores que regulam o ciclo celular influenciando no crescimento e mecanismo de apoptose têm demonstrado resultados promissores. O p53 é um gene supressor de tumores, localizado no braço curto do cromossomo 17; produz uma proteína chamada p53. Sua principal função é controlar pontos de checagem do ciclo celular, promover o reparo do DNA através do estímulo de outras proteínas (p21, por exemplo) e estimular a apoptose. Mutações deste gene produzem uma proteína p53 inativa que acumula nas células tumorais. A expressão desta proteína alterada é detectada em 30 a 70% dos tumores de reto e pode estar relacionada a mau prognóstico. O p53 é um dos genes mais comumente mutados no câncer humano. O objetivo deste estudo foi correlacionar a expressão imuno-histoquímica da proteína p53 com variáveis clínico-patológicas do adenocarcinoma de reto e sobrevida. Foram estudados 83 casos de pacientes operados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre 1985 e 1997 através de reação imunohistoquímica utilizando anticorpo monoclonal Pab-1801 em amostras biológicas fixadas em formalina e armazenadas em blocos de parafina. Com um ponto de corte de 5%, 44 pacientes (53%) demonstraram expressão imunohistoquímica da proteína p53 maior que 5% e, com um ponto de corte de 20%, 36 pacientes (43,4%) demonstraram a expressão maior que 20%. Não houve associação estatisticamente significativa entre a expressão de p53 e as variáveis idade, gênero, localização, tamanho do tumor e comprometimento circunferencial. Encontramos associação entre p53 e óbito, recidiva local, metástases e recidiva total quando utilizado o ponto de corte de 20%, indicando um pior prognóstico nos pacientes com p53 positivos. Na análise multivariada em relação à sobrevida, o p53 teve poder prognóstico independente em relação às variáveis da classificação Astler- Coller e grau de diferenciação histológica da neoplasia. / Colorectal carcinoma is one of the most prevalent solid tumours in the western world. In the United States is the third most frequent neoplasia in men and the second most frequent in women. In Brazil, it is among the six more common neoplasms; it is ranked fifth in mortality. The main prognostic indicators of colorectal adenocarcinoma are histological differentiation, depth of invasion and metastatic involvement. Recently, many studies in molecular biology have been carried out aiming the identification of new prognostic parameters. The factors that regulate cell cycle implicated in cell growth and apoptosis have been shown promising results. P53 is a suppressor gene, located on the short arm of chromossome 17; the product of the p53 gene is a protein also called p53. Its main function on cell proliferation includes regulation of the transition from G1 to S phase as a checkpoint control factor and promotion of the DNA repair through stimulation of another protein (p21) and indution of apoptosis. Mutation of this gene produces loss of p53 function and leads to accumulation into cell. P53 mutation is detected in 30% to 70 % of rectal tumors and it is related with poor prognosis. P53 is the most frequent mutated gene on human cancer. The aim of this study was to determine the correlation of the immunohistochemical p53 expression with clinical and pathological variables and to determine its prognosis value on rectal carcinoma. We study 83 patients operated on Hospital de Clínicas de Porto Alegre during 1985 to 1997. Pab-1801 monoclonal antibodies againts p53 was used in formaline samples fixed. A total of 44 (53%) cases showed p53 expression, wit a cutoff of 5% and 36 (43,4%) cases, with cutoff of 20%. We did not find any association of p53 expression with age, gender, tumour site, grade and mucus production at 5% cutoff. However, we did find association between p53 expression with survival and recurrence on 20% cutoff, clearly indicating poor prognosis in p53 positive patients. Multivariate analysis for survival, showed P53 expression a powerful prognosis independent factor in despite another variables like Astler-Coller system or differentiation tumors.
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Análise do gene MSH6 em pacientes com síndrome de LynchSchneider, Nayê Balzan January 2015 (has links)
Entre as síndromes hereditárias de predisposição ao câncer colorretal a Síndrome de Lynch é a síndrome mais frequente, sendo causada por mutações germinativas em um dos principais genes envolvidos na via de reparo de mau pareamento do DNA (MMR): MLH1, MSH2, MSH6 e PMS2. Clinicamente, a identificação da síndrome é feita pelos critérios de Amsterdam e Bethesda. Uma de suas características é a idade precoce no diagnóstico de câncer colorretal (~45 anos) assim como de tumores extracolônicos do espectro Lynch. Os genes MLH1 e MSH2 são os mais frequentemente mutados e são associados ao fenótipo clássico da síndrome, enquanto mutações em MSH6 e PMS2 são associadas a um fenótipo atípico. Mutações em MSH6 ocorrem em cerca de 10% dos pacientes, com consideráveis diferenças na frequência entre diferentes populações, e são descritas em famílias com idade mais tardia de aparecimento do câncer colorretal, ocorrência de câncer de endométrio e baixa IMS no tecido tumoral. O objetivo desse trabalho é identificar mutações germinativas pontuais e rearranjos no gene MSH6 em pacientes brasileiros com diagnóstico clínico de Síndrome de Lynch. Para identificação das mutações foram analisadas: a sequência codificadora e as junções éxon-íntron do gene, por PCR seguido de sequenciamento; assim como a presença de rearranjos pela técnica Multiplex Ligation-Dependent Probe Amplification (MLPA). A imunohistoquímica (IHQ) e IMS também foram avaliadas. As amostras de sangue periférico foram coletadas, após a obtenção do consentimento informado, de 68 pacientes com critérios clínicos para a Síndrome de Lynch, 40 pacientes foram classificados pelos critérios de Bethesda e 28 pelos critérios de Amsterdam. / Lynch syndrome is the most common inherited colorectal syndrome, caused by germline mutations in one of the major genes involved in mismatch repair (MMR): MLH1, MSH2, MSH6 and PMS2. Clinically, the family identification of Lynch Syndrome is delineated by Amsterdam or Bethesda criteria. The syndrome is characterized by early onset (~45 years) of colorectal cancer, as well as extra-colonic cancer. MLH1 and MSH2 are the genes most commonly mutated in Lynch syndrome. Mutations in these genes are associated with a classical phenotype, whereas mutations in MSH6 and PMS2 are more frequently associated with an atypical phenotype. The mutations affect MSH6 in about 10% of the patients, with considerable differences between populations, and have been described in families with the frequent occurrence of late onset colorectal cancer, occurrence of endometrial cancer and low degree microsatellite instability (MSI) in tumor tissue. In this study we analyzed the coding sequence and intron-exon boundaries of MSH6 gene by PCR followed by direct sequencing; as well as the presence of rearrangements through Multiplex Ligation-Dependent Probe Amplification (MLPA) to identify MSH6 mutations. Immunohistochemistry (IHQ) and IMS of the tumors also were evaluated. Peripheral blood samples were obtained after informed consent from 68 patients with Lynch Syndrome patients, clinically classified as Bethesda (n=40) and Amsterdam (n=28). A total of twenty-six MSH6 sequence alterations were identified by sequencing: six small deletions (all in intronic regions) and twenty single nucleotide variation (seven synonymous and five non synonymous). Three of these variants (c.2006T>C (found in one patient); c.3772C>G (found in one patient); c.719 G>A (found in two patients)) are not classified in the databases researched: HGMD, NCBI and LOVD. These variants were analyzed by in silico predictors and the result suggest that two of them, c.2006T>C and c.3772C>G, are possibly pathogenic. No rearrangements were detected in MSH6 by MLPA. IHQ shows nuclear absence of MSH6 protein in tumor tissue of 22 patients (32%), and IMS was observed in 19 (61%) patients. Despite the absence of mutations, IHQ analysis showed that the MSH6 protein is absent in a considerable portion of the samples, which indicates that other genes or other processes must be interfering in the MSH6 protein expression. Additional analysis of MSH2 sequence by other group, with the same patients, detected eight pathogenic mutations that can explain 36% of loss in MSH6 protein. These results suggest that sequencing of only MSH6 in cases of loss of MSH6 expression is not sufficient to identify the cause of the IHQ result. Others studies that analyze the MSH6 gene indicate that the prevalence of mutations in this gene seems to be much diversified, despite the small sample size, this results suggests that MSH6 appears to be responsible for a small percentage of Lynch syndrome cases in this population.
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Colonografia tomográfica computadorizada no rastreamento de neoplasias colorretais em pacientes com acromegalia / Computed tomographic colonography for the screening of colorectal neoplasias in acromegalic patientsRamos Junior, Odery January 2007 (has links)
Introdução: A Colonografia Tomográfica Computadorizada (CTC), também denominada Colonoscopia Virtual, é uma tecnologia inovadora que está revolucionando o diagnóstico das neoplasias colorretais. O reconhecimento do risco de adenomas e câncer colorretal na acromegalia, bem como das possíveis dificuldades técnicas e potenciais complicações da colonoscopia convencional (CC) nesses pacientes despertaram o interesse para estudar a contribuição da CTC na avaliação colorretal de acromegálicos. Objetivo: Analisar o desempenho da CTC no rastreamento de neoplasias colorretais em pacientes com acromegalia. Pacientes e métodos: Estudo prospectivo em 21 pacientes com acromegalia submetidos à CTC e CC. A CTC foi realizada com aparelho de Tomografia Computadorizada Helicoidal Multislice da marca GE Light Speed Plus equipado com um software modelo Navegator capaz de gerar imagens bidimensionais e tridimensionais do cólon através do exame do abdômen e pelve. O paciente submeteu-se, primeiramente, a CTC e, no mesmo dia, para aproveitar o preparo do cólon, foi realizado a CC. A colonoscopia era realizada sem o conhecimento prévio do resultado da CTC. Para efeito de discussão, a análise foi realizada de acordo com a capacidade da CTC em detectar pacientes acromegálicos portadores de pólipos e câncer colorretal, definida como etapa I (“Por Paciente”), e o desempenho do método na identificação de cada lesão colorretal descrita pela CC, relacionada como etapa II (“Por Pólipo”). Resultados: Em dois pacientes (2/21) a CC foi incompleta. Nestes casos, assim como em todos os outros pacientes, a CTC foi completa para avaliação de todos os segmentos colônicos. Etapa – I (“Por Paciente”): Quando foi considerada a capacidade da CTC em diagnosticar portadores de pólipos colorretais de qualquer diâmetro, a sensibilidade e especificidade foram 88% e 75% respectivamente com acurácea de 81%. Etapa – II (“Por Pólipo”): Análise da CTC baseado na identificação de cada pólipo colorretal, de acordo com o diâmetro, descrito pela CC, na amostra de acromegálicos. A CC diagnosticou 19 pólipos colorretais, 9 lesões eram ≥ 10 mm e 10 pólipos menores. Quando considerado pólipos ≥ 10 mm a CTC demonstrou sensibilidade, especificidade e acurácea de 77%, 85% e 82% respectivamente. Entretanto a análise da CTC para pólipos < 10 mm identificou 60%, 93% e 80% para os dados de sensibilidade, especificidade e acurácea. A análise histológica dos 19 pólipos encaminhados para avaliação mostrou 12 adenomas tubulares, 6 pólipos hiperplásicos e 1 adenoma túbuloviloso colônico com foco de Adenocarcinoma Bem Diferenciado (Intramucoso e com o pedículo Livre de Lesão). Conclusão: A CTC é capaz de realizar avaliação colorretal em pacientes com acromegalia. Neste estudo, a CTC quando comparada a CC, mostrou-se eficaz para identificar pacientes acromegálicos com pólipos colorretais grandes. / Background: Computed Tomographic Colonography (CTC), also named Virtual Colonoscopy, is an innovative technology that is revolutionizing the diagnosis for colorectal neoplasias. The risk of adenomas and colorectal cancer in acromegaly, as well as the possible technical difficulties and complications of conventional colonoscopy (CC) in these patients, has awakened interest in studying the CTC contribution for colorectal evaluation in acromegalic patients. Objective: Analyze CTC performance in the screening of colorectal neoplasias in acromegalic patients. Patients and methods: A prospective study of 21 acromegalic patients who underwent both CTC and CC. CTC was performed with a GE Light Speed Plus Helical Multislice Computed Tomography Apparatus equipped with software model Navegator which can generate bi-dimensional and tri-dimensional images of the colon through the abdomen and pelvis examinations. The patients underwent CTC initially, and on the same day, to take advantage of the colon preparation, underwent CC. The colonoscopy was performed without previous knowledge of the CTC diagnostics. For discussion purposes, the analysis was performed according to CTC capacity to detect acromegalic patients with polyps and colorectal cancer, defined as Phase I (“Per Patient”) and the method performance in the identification of each colorectal lesion described at CC, defined as Phase II (“Per polyp”). Results: In two patients (2/21), CC was incomplete. In these cases, as well as in all other patients, CTC was complete for the evaluation of all colonic segments. Phase I (“Per Patient“): When CTC capacity to evaluate any-size colorectal polyp patients, sensitivity and specificity were 88% and 75% respectively with accuracy of 81%. Phase II (“Per Polyp”): CTC analysis based on the identification of each colorectal polyp, according to diameter, described at CC, in acromegalic patient sample. CC diagnosed 19 colorectal polyps, 9 ≥ 10 mm lesions and 10 smaller polyps. When ≥ 10 mm polyps were considered, CTC showed sensibility of 77% and specificity of 85%. However, CTC analysis for < 10 mm polyps identified 60% and 93% for sensitivity and specificity. The histological analysis of the 19 polyps revealed that 12 tubular adenomas, 6 hyperplastic polyps and 1 tubulo-villous colonic adenoma with a well-differentiated adenocarcinoma focus (Intramucous and with a lesion-free pedicle). Conclusion: CTC is able to perform colorectal evaluation in acromegalic patients. In this study, CTC, when compared to CC, successfully contributed to identify acromegalic patients with ≥ 10mm colorectal polyps.
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