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Tratamento da mucosite oral radio e quimioinduzida: comparação entre protocolo medicamentoso convencional e tratamentos com lasers em baixa intensidade / Radio and chemioinduced oral mucositis treatment: comparison between conventional drug protocol and treatments with low intensity lasers

Alencar, Anelise Ribeiro Peixoto 02 March 2011 (has links)
Neste estudo clínico verificaram-se os efeitos do laser em baixa intensidade na prevenção e tratamento da mucosite oral radio e/ou radioquimioinduzida. Foram selecionados 31 pacientes portadores de câncer em cabeça e pescoço a serem submetidos à radioterapia ou a radioterapia em associação a quimioterapia, os quais foram distribuídos aleatoriamente em três grupos: grupo 1 (controle) tratamento medicamentoso; grupo 2 tratamento medicamentoso e laserterapia diária, a partir do início da ulceração referente à mucosite grau 2 e grupo 3 tratamento medicamentoso e laserterapia diária a ser iniciada imediatamente antes do início da radioterapia. Os parâmetros de irradiação foram: comprimento de onda de 660nm, potência de 100mW, modo de operação contínuo, aplicação pontual, energia de 2J por ponto em 30 pontos pré-determinados, sendo o tempo utilizado de 20s por ponto. O grupo controle recebeu tratamento medicamentoso que consistia no uso de um conjunto de medidas preventivas e terapêuticas para abordagem dos efeitos adversos agudos radioinduzidos. Os resultados foram avaliados, quanto à ocorrência, graus e escore de dor associados à mucosite oral, perda de massa corpórea, uso de sonda nasogástrica, necessidade de internação e interrupção do tratamento oncológico decorrentes da mucosite oral. Os resultados indicam que o protocolo de aplicação do laser em sua forma preventiva é o mais efetivo na prevenção e tratamento da mucosite oral e que seu uso diário contribuiu para o alívio da sintomatologia dolorosa colaborando para melhora da qualidade de vida do paciente oncológico. / In this clinical study verified the effects of low intensity laser in the prevention and treatment of oral mucositis radio and/or chemical induced. Thirty one patients with head and neck cancer were selected before being submitted to cancer exclusive radiotherapy or radio and associated chemotherapy. The patients were distributed into three randomly groups as follows: group 1- (control) conventional medicine treatment; group 2 conventional medicine treatment and daily lasertherapy as soon as grade two oral mucositis appeared; group 3 conventional medicine treatment and daily lasertherapy to be initiated immediately before radiotherapy sessions.The irradiation parameters were: wavelength of 660nm, potency of 100mW, continuous mode, punctual application, 2J energy on thirty pre-determined 30 points, with 20s of exposure per point. The control group received medical treatment which consisted in using a set of preventive and therapeutic approach for acute radiation-induced adverse effects. Results were evaluated observing occurrence and grade of oral mucositis, score of pain, loss of body mass, use of nasogastric sound line, internment and interruption of oncologic treatment due to oral mucositis. The results showed that the preventive protocol as used was the most effective in prevention and treatment of oral mucositis and that its daily application contributed in relieving the painful symptomatology so collaborating to maintain and/or bettering the life quality of oncologic patients.
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Metilação das regiões promotoras dos genes RASSF1A e MGMT na carcinogênese de cabeça e pescoço

Regiani, Vitor Rafael 25 August 2015 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2016-06-22T15:03:16Z No. of bitstreams: 1 vitorrafafelregiani_dissert.pdf: 1149352 bytes, checksum: 542e5f6273639354b00db640f941c027 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-22T15:03:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 vitorrafafelregiani_dissert.pdf: 1149352 bytes, checksum: 542e5f6273639354b00db640f941c027 (MD5) Previous issue date: 2015-08-25 / Introduction: DNA methylation plays an important role in regulating gene expression. During tumorigenesis, the hypermethylation of CpG-rich islands in promoter regions (Cytosine phosphodiester Guanine) is a mechanism that can inactivate tumor suppressor genes and contribute to the development of cancer. Objective: This study aimed to evaluate the methylation of promoter regions of tumor suppressor genes RASSF1A (Ras association domain family member 1) and MGMT (O-6-methylguanine-DNA methyltransferase) in squamous cell carcinoma of the head and neck. Methods: The methylation analysis of promoter regions of RASSF1A and MGMT genes was performed using the High Resolution Melting (HRM) in 42 and 37 tumor tissue samples, respectively. Samples of tissue adjacent to the tumor or peripheral blood were used as controls. Results: For the RASSF1A gene, 50% (21 of 42) of tumor tissue samples analyzed were methylated, whereas for MGMT of 37 tumor tissue samples analyzed, 17 (46%) showed methylation. Statistical analysis between pairs of tumor samples and controls (tissue adjacent to the site of tumor and peripheral blood) showed significant differences in the presence of methylation for the RASSF1A gene (P = 0.027, Chi-square test) and the MGMT gene (P = 0.002, Chi-square test). The evaluation of the presence of methylation between tumor tissue and surrounding tissue showed no significant difference for RASSF1A genes (P = 1.0) and MGMT (P = 0.38). For the subset of tumor tissue and peripheral blood statistic was significant for RASSF1A (P = 0.005) and MGMT (P = 0.002) genes. Analysis of the presence of methylation in tumors relative to non-tumor tissues (tissues adjacent to tumor or peripheral blood) in different anatomical sites of primary occurrence showed that in oral cavity and pharynx no statistically significant difference for the RASSF1A gene (P = 0.233) relative to non-tumor samples; MGMT gene statistical results were significant (P = 0.033). In the larynx, the statistical results were significant for the RASSF1A gene (P = 0.04) compared to non-tumor samples, while for the MGMT gene, the result was not statistically significant (P = 0.998). The presence of the methylation of the MGMT gene in both genes simultaneously, RASSF1A and MGMT, were associated with the category N (P = 0.045 and P = 0.035, respectively). For the RASSF1A gene was not observed this association (P = 0.093). The analysis by multiple logistic regression of the influence of epidemiological factors (gender and age), risk factors (smoking and drinking) and clinical parameters of the tumor for the presence of methylation showed no significant association for these variables. Conclusions: The prevalence presence of methylation in the promoter region of RASSF1A and MGMT genes in tumor tissue of the pairs of samples (tumor and non-tumor tissue) suggests the involvement of these genes in the process of squamous cells carcinoma of the head and neck, in particular of the MGMT gene in tumors of the oral cavity and pharynx and RASSF1A gene in larynx tumors. No was observed association between methylation of RASSF1A and MGMT genes and age, gender, the tobacco and alcohol consumption and clinical tumor parameters. / Introdução: A metilação do DNA desempenha um papel importante na regulação da expressão gênica. Durante a tumorigênese, a hipermetilação em regiões promotoras ricas em ilhas CpG (Cytosine phosphodiester Guanine) é um mecanismo que pode inativar genes supressores de tumor e contribuir para o desenvolvimento do câncer. Objetivo: O presente trabalho teve como objetivo avaliar a metilação das regiões promotoras dos genes supressores de tumor RASSF1A (Ras association domain family member 1) e MGMT (O-6-methylguanine-DNA methyltransferase) em carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço. Casuística e Métodos: A análise de metilação das regiões promotoras dos genes RASSF1A e MGMT foi realizada pela técnica High Resolution Melting (HRM) em 42 e 37 amostras de tecidos tumorais, respectivamente. Amostras de tecido adjacente ao tumor ou de sangue periférico foram utilizadas como controle. Resultados: Para o gene RASSF1A, 50% (21 de 42) das amostras de tecidos tumorais analisadas foram metiladas, enquanto para o MGMT, das 37 amostras de tecidos tumorais analisadas, 17 (46%) apresentaram metilação. A análise estatística entre os pares de amostras tumorais e controles (tecido adjacente ao tumor e sangue periférico) mostrou diferença significante quanto à presença de metilação para o gene RASSF1A (P=0,027, teste de Qui-quadrado) e para o gene MGMT (P=0,002, teste de Qui-quadrado). A avaliação da presença de metilação entre subgrupos de tecido tumoral e tecido adjacente não mostrou diferença significante para os genes RASSF1A (P=1,0) e MGMT (P=0,38). Para o subgrupo de tecido tumoral e sangue periférico o resultado estatístico foi significante para os genes RASSF1A (P=0,005) e MGMT (P=0,002). A análise da presença de metilação nos tumores em relação aos tecidos não tumorais (tecidos adjacentes ou sangue periférico) nos diferentes sítios anatômicos de ocorrência primária mostrou que, em cavidade oral e faringe não houve diferença estatística significante para o gene RASSF1A (P=0,233) em relação às amostras não tumorais; para gene MGMT o resultado estatístico foi significante (P=0,033). Em laringe, o resultado estatístico foi significante para o gene RASSF1A (P=0,04) em relação às amostras não tumorais, enquanto para o gene MGMT, o resultado estatístico não foi significante (P=0,998). A presença de metilação no gene MGMT bem como em ambos os genes concomitantemente, RASSF1A e MGMT, foi associada com a categoria N (P=0,045 e P=0,035, respectivamente). Para o gene RASSF1A não foi observada tal associação (P=0,093). A análise por meio da regressão logística múltipla da influência dos fatores epidemiológicos (gênero e idade), dos fatores de risco (tabagismo e etilismo) e parâmetros clínicos do tumor quanto à presença de metilação não mostrou associação significante para essas variáveis. Conclusões: A presença de metilação nas regiões promotoras dos genes RASSF1A e MGMT apenas no tecido tumoral da maioria dos pares de amostras (tecido tumoral e não tumoral) sugere o envolvimento desses genes no processo neoplásico de cabeça e pescoço, em especial do gene MGMT em tumores da cavidade oral e faringe e do gene RASSF1A na laringe. Não há associação entre metilação dos genes RASSF1A e MGMT e a idade, o gênero, os hábitos tabagista e etilista e os parâmetros clínicos do tumor.
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Efeito da hipóxia sobre o acúmulo de células-tronco tumorais em câncer de cabeça e pescoço

Nascimento Filho, Carlos Henrique Viési do 16 March 2018 (has links)
Submitted by Suzana Dias (suzana.dias@famerp.br) on 2018-10-19T20:34:14Z No. of bitstreams: 1 CarlosHenriqueViésidoNascimentoFilho_tese.pdf: 4165435 bytes, checksum: e1126fdbe7f8fe5e5640b7a27f4c69e2 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-19T20:34:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CarlosHenriqueViésidoNascimentoFilho_tese.pdf: 4165435 bytes, checksum: e1126fdbe7f8fe5e5640b7a27f4c69e2 (MD5) Previous issue date: 2018-03-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC) is the sixth most common malignancies worldwide. Antiangiogenic drugs are a conventional treatment, although it has been shown to stimulate hypoxic areas inside the tumor, and hypoxia has been associated with metastasis as well as accumulation of cancer stem cell (CSC) in breast cancer. Objective: To study the effects of hypoxia on HNSCC behavior and accumulation of cancer stem cell. Material and methods: Culture of HN6, HN12 and HN13 tumor cells under hypoxic conditions was carried out for 6hrs, 12hrs, and 24hrs under an O2 concentration of 1%. The content of cancer stem cell was determined using Aldefluor assay according to the manufacturer's (STEMCELL Technologies) to detect ALDH1A1Bright cells in combination with APC mouse anti-human CD44. Tumor invasion under hypoxic conditions was carried out using Millicell Cell Culture Inserts (Millipore, Billerica, MA, USA). Control tumor cells were maintained in DMEM supplemented with 10% FBS and 1% antibiotics at normoxia levels (~21% of O2), while hypoxia group was maintained at 1% of O2. We used a PTEN inhibitor (BPV) concentrations of 1nM, 5nM, and 10nM. Results: PTEN expression is downregulated under hypoxic conditions. Hypoxia-induced PTEN downregulation triggered an epithelial-mesenchyme transition (EMT) phenotype and accumulation of CSC. Plus, we showed antagonistic expression of PTEN and HIF-1α when targeted disruption of PTEN (shPTEN HN13 cell line) strongly suggesting that loss of PTEN activates the PI3K/mTOR pathway in association with HIF-1αupregulated. Validation of our results in xenograft animal models showed colocalization of ALDH1A1Bright cells and hypoxic areas along with the loss of nuclear localization of PTEN. Conclusion: Thus, we show that hypoxia-driven downregulation of PTEN plays a crucial role in tumor aggressiveness and that the potential use of CSC-targeted therapies should be considered during the administration of anti-angiogenic drugs to minimize tumor resistance. / O câncer de cabeça e pescoço (CCP) é a sexta neoplasia mais comum no mundo. Os fármacos antiangiogênicos constituem um tratamento efetivo na redução da massa tumoral, porém estimulam áreas de hipóxia no interior do tumor. O aumento de áreas em hipóxia tem sido associado às metástases e ao acúmulo de células-tronco tumorais (CTT) no câncer de mama. Objetivos: Com base nestas evidências, o presente estudo avaliou os efeitos da hipóxia no comportamento de células de CCP e verificou o acúmulo de CTT. Material e métodos: As linhagens celulares HN6, HN12 e HN13 foram cultivadas em condições de hipóxia por 6, 12 e 24 horas, sob uma concentração de O2 menor que 2%. As CTT foram identificadas por meio da determinação de elevados níveis do conteúdo enzimático aldehyde dehydrogenases (ALDH1A1Bright), utilizando o Kit Aldefluor, em combinação com elevados níveis de CD44, uma glicoproteína de superfície celular, conjugado com o fluoróforo allophycocyanin (APC). O ensaio de invasão tumoral sob condições de hipóxia foi realizado utilizando Millicell Cell Culture Inserts. Como controle foram utilizadas células tumorais mantidas em meio DMEM suplementado com 10% de SFB e 1% de antibiótico, em níveis de normóxia (~21% de O2). O composto bisperoxovanadium (BPV), um inibidor de tirosino fosfatase, foi utilizado nas concentrações de 1nM, 5nM e 10 nM para reduzir os níveis celulares de PTEN. Complementar ao tratamento com BVP foi realizado o silenciamento gênico utilizando segmentação direcionada de PTEN (linhagem celular shPTEN HN13 e como controle pGIPZ). Resultados: Os resultados apontam uma menor expressão do PTEN durante condições de hipóxia. Demonstrou-se a expressão antagonista de PTEN e HIF-1α por meio do silenciamento gênico com a segmentação direcionada, sugerindo, fortemente, que a perda de PTEN ativa a via PI3K/mTOR em associação com a alta expressão de HIF-1α. Além da regulação negativa do PTEN pela hipóxia, foi identificado o desencadeamento do processo epitélio-mesênquimal (EMT) em combinação com o acúmulo de CTT. A validação dos resultados em modelos animais de xenoenxerto evidenciou a co-localização de células ALDH1A1 positivas em áreas de hipóxia juntamente com a perda da expressão nuclear de PTEN. Conclusão: Este trabalho mostrou que a regulação negativa do PTEN durante períodos de hipóxia desempenha um papel fundamental no acúmulo de CTT e aumento da agressividade tumoral. Os resultados indicam que o tratamento para CCP utilizando agentes antiangiogênicos deve ser pareado com terapias voltadas à destruição de CTT, minimizando, assim, a aquisição de um fenótipo de resistência tumoral.
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Papilomavírus humano na lesão primária e na mucosa esofágica de pacientes com carcinoma de células escamosas do trato aerodigestivo superior

Antunes, Luís Carlos Moreira January 2013 (has links)
As maiores taxas de câncer de esôfago no Brasil ocorrem no Rio Grande do Sul (18/100.000/ano para homens e 6/100.000/ano para mulheres em 2012), onde o carcinoma de células escamosas é o mais frequente. Além disso, a incidência de carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (CCECP) também é significativa nesta região (11/100.000/ano para o câncer da cavidade oral e 10/100.000/ano para o câncer da laringe em homens em 2012). O tabagismo e o consumo de álcool são os principais fatores de risco tanto para o carcinoma de células escamosas do esôfago (CCEE), quanto para o CCECP. O papel do HPV no desenvolvimento de CCEE permanece controverso. Por outro lado, existem evidências de que o CCECP HPV+ é uma entidade distinta em comparação ao CCECP associado ao consumo de tabaco e de álcool. Com o objetivo de investigar a associação da infecção pelo HPV com o CCEE e o CCECP no sul do Brasil, foram avaliados, prospectivamente, as amostras de três grupos. O grupo 1 foi formado por pacientes com CCEE, onde foram avaliadas amostras do tumor e de áreas de mucosa esofágica sem tumor. O grupo 2 foi formado por pacientes com CCECP, onde foram avaliadas biópsias do tumor primário e de áreas da mucosa esofágica, tanto iodo positivas quanto iodo negativas. O grupo 3 foi formado por pacientes dispépticos, não fumantes/não alcoolistas, com mucosa esofágica de aspecto normal pela endoscopia digestiva alta, onde foram realizadas biópsias do esôfago médio. Com extremo cuidado para evitar a contaminação do DNA, foi utilizada a técnica de nested-PCR com os primers gerais MY09/MY11 e GP5/GP6 para pesquisar a presença do HPV em amostras de tecido fixado em formalina e armazenados em parafina. Nós planejamos a realização de genotipagem do produto final da PCR para 73 tipos de HPV. O Grupo 1 incluiu 51 amostras de CCEE e 51 amostras de áreas esofágicas não tumorais. No Grupo 2, haviam 37 pacientes com 35 biópsias do tumor primário, 32 de áreas iodo positivas do esôfago (27 normais e 5 esofagites) e 17 de áreas não coradas do esôfago (15 normais e 2 esofagites). Neste grupo, um paciente apresentou tumores sincrônicos de CCECP e CCEE. O Grupo 3 incluiu 37 pacientes, 35 com mucosa esofágica normal e 2 com esofagite leve. Em um total de 224 amostras, apenas 6 apresentaram material inadequado para análise pela PCR. O DNA do HPV foi negativo em todas as 218 amostras pela técnica de nested-PCR. Portanto, a análise de pacientes com CCEE e CCECP sugere que não há evidências de que o HPV esteja envolvido na carcinogênese do trato aerodigestivo superior no sul do Brasil. / The highest rates of esophageal cancer in Brazil occur in Rio Grande do Sul (18/100,000/year for men and 6/100,000/year for women in 2012), where squamous cell carcinoma is the most common. Furthermore, the incidence of head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC) is significant in this region (11/100,000/year for cancer of the oral cavity and 10/100,000/year for laryngeal cancer in men in 2012). Tobacco smoking and alcohol consumption are the major risk factors for esophageal squamous cell carcinoma (ESCC) and HNSCC. The role of HPV in the development of ESCC remains controversial. Otherwise, there are some evidences that HPV-related HNSCC is a distinct entity compared with HNSCC associated with smoking and alcohol consumption. In order to investigate the association of HPV infection with ESCC and HNSCC in southern Brazil, we evaluated, prospectively, samples from three groups. Group 1 was formed by patients with ESCC where we evaluated esophageal samples from tumor and from nontumoral areas. Group 2 was formed by HNSCC patients. We assessed biopsies from primary tumor and esophageal biopsies from either iodine negative or positive areas. Group 3 was formed by dyspeptic patients, no smokers/non alcoholics, with normal appearing esophageal mucosa in Upper GI Endoscopy, where biopsies were taken from middle esophagus. With extreme care to prevent DNA contamination, we used nested PCR with the general primer sets MY09/MY11 and GP5/GP6 for HPV L1 in formalin fixed paraffin-embedded tissue. We planned to genotype the final PCR product for 73 HPV types. Group 1 included 51 samples from ESCC and 51 samples of esophageal non-tumoral areas. In Group 2, there were 37 patients with 35 biopsies taken from primary tumor, 32 from iodine positive esophageal areas (27 normal and 5 esophagitis) and 17 from unstained esophageal areas (15 normal and 2 esophagitis). In this group, 1 patient had synchronous tumors of HNSCC and ESCC. Group 3 included 37 patients, 35 with normal esophageal mucosa and 2 with mild esophagitis. A total of 224 samples fixed in formalin and stored in paraffin, only 6 samples showed inappropriate material for PCR analysis. HPV DNA was negative in all 218 samples. Therefore, we did not carry out the genotyping. In patients with ESCC and HNSCC from Southern Brazil, there is no evidence that HPV is involved in upper aerodigestive carcinogenesis.
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Efeito protetor do a-Tocoferol (vitamina E) na estomatite radioinduzida : um ensaio clínico randomizado e duplo-cego

Ferreira, Paulo Renato Figueiredo January 2000 (has links)
Resumo não disponível
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Avaliação da alteração do perfil de colágeno de dentes extraídos de pacientes submetidos a radioterapia de cabeça e pescoço / Alteration of the collagen profile in teeth extracted from patients that underwent head and neck radiotherapy

Benevides, Breno Souza 11 May 2016 (has links)
BENEVIDES, B. S. Avaliação da alteração do perfil de colágeno de dentes extraídos de pacientes submetidos a radioterapia de cabeça e pescoço. 2016. 71 f. Dissertação (Mestrado em Odontologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-06-30T12:38:21Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_bsbenevides.pdf: 2914070 bytes, checksum: 512dde631ba2f8e91175ab0dbc320949 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-06-30T12:38:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_bsbenevides.pdf: 2914070 bytes, checksum: 512dde631ba2f8e91175ab0dbc320949 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-30T12:38:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_bsbenevides.pdf: 2914070 bytes, checksum: 512dde631ba2f8e91175ab0dbc320949 (MD5) Previous issue date: 2016-05-11 / Compromised dental health by incidence of radiation is taken as a result of the reduction in salivary flow as well as possible direct radiogenic damage to tooth structure. The exact nature of the latter remains to be elucidated. The aim of this paper is to investigate the anatomical predominance of collagen type I and type III in the dentin and periodontal ligament and the amount of these collagens in the periodontal ligament of extracted teeth within the radiation fields of patients who have underwent radiotherapy (RT) for treatment of malignant head and neck tumors. The sample consisted of 20 teeth, 8 carious teeth of patients who underwent total dose of less radiation than 60 Gy (experimental group I - EG I), 6 carious teeth of patients who underwent total radiation dose equal to or greater than 60 Gy (experimental group II - EG II) and 6 healthy erupted teeth not subjected to radiation (control group - CG). A histomorphometrical study was conducted using the staining technique Picrosirius Red with polarized light. Qualitative analysis of dentin noticed the predominance of type III collagen in the surrounding regions to carious lesions in EG I, general predominance of type III collagen throughout the dentin of EG II and general predominance of type I collagen in the dentin of the CG. Qualitative analysis of the periodontal ligament noticed that the CG and EG I there was a predominance of type I collagen in the cervical third and type III in the apical third. In the EG II, the fibers were more disorganized and there was no more the previous dominance pattern. Quantitative analysis of the periodontal ligament noticed that the total of collagen type I showed significantly reduced in EG I (48.8 ± 6.1%) or EG II (49.1 ± 5.0%) in relation to the periodontal ligament of the CG (69.7 ± 6.3%) (p = 0.047). Total collagen type III showed significantly higher in EG I (51.2 ± 6.1%) or in EG II (50.9 ± 5.0%) in relation to the periodontal ligament of the CG (24.8 ± 5.1%) (p = 0.006). Conclusion: ionizing radiation promotes collagen changes in the dentin and periodontal ligament of teeth within the radiation fields of patients who have underwent head and neck RT. / O comprometimento da saúde dental pela incidência de radiação é tido como resultado da redução do fluxo salivar bem como de possíveis danos radiogênicos diretos à estrutura dental. A natureza exata destes últimos ainda está por ser elucidada. A partir deste contexto, o presente estudo objetiva analisar a predominância anatômica de colágeno tipo I e colágeno tipo III da dentina e do ligamento periodontal assim como a quantidade de colágenos tipos I e III do ligamento periodontal de dentes contidos nos campos de radiação extraídos de pacientes submetidos a radioterapia (RT) para tratamento de neoplasias malignas de cabeça e pescoço. A amostra foi constituída de 20 dentes, sendo oito dentes cariados submetidos à dose total de radiação menor que 60 Gy (grupo experimental I - GE I), seis dentes cariados submetidos à dose total de radiação igual ou maior que 60 Gy (grupo experimental II - GE II) e seis dentes hígidos erupcionados não submetidos a radiação (grupo controle - GC). Foi realizado estudo histomorfométrico através da técnica de coloração Picrosirius Red com luz polarizada. Análise qualitativa: em relação à dentina, percebeu-se predominância de colágeno tipo III nas regiões circunjacentes às lesões cariosas no GE I, predominância geral de colágeno tipo III em toda a dentina no GE II e predominância geral de colágeno tipo I na dentina do GC. Em relação ao ligamento periodontal, percebeu-se que, no grupo controle, houve predominância de colágeno tipo I no terço cervical e tipo III no terço apical. Esse comportamento foi similar no GE I, mas no GE II as fibras se mostraram mais desorganizadas e não havia mais o padrão de predominância anterior. Análise quantitativa: o total de colágeno tipo I se mostrou significantemente reduzido no GE I (48.8±6.1%) ou 60 Gy ou GE II (49.1±5.0%) em relação ao ligamento periodontal do GC (69.7±6.3%) (p=0.047). O total de colágeno tipo III se mostrou significantemente maior nos grupos experimentais I (51.2±6.1%) ou II (50.9±5.0%) em relação ao ligamento periodontal do GC (24.8±5.1%) (p=0.006). A partir desses achados, conclui-se que a radiação ionizante promove alterações do colágeno da dentina e do ligamento periodontal em dentes de pacientes que foram submetidos a RT de cabeça e pescoço.
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Avaliação das miosinas II não musculares em diferentes zonas no carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço e sua relação com graduação histológica, TNM e evolução / Evaluation of nonmuscle myosin II in different areas in oral squamous cell carcinoma and its relationship with histological grading, TNM and evolution

Dias, Kelly Bienk January 2015 (has links)
O carcinoma espinocelular (CEC) de cabeça e pescoço é uma neoplasia maligna de prognóstico desfavorável e baixa taxa de sobrevida. Entender os processos biológicos envolvidos na carcinogênese poderá ser de extrema importância para o desenvolvimento de novas tecnologias de tratamento e melhora do prognóstico em pacientes acometidos pela doença. A maior causa de insucessos clínicos em termos de terapia e prognóstico em pacientes com câncer é a invasão tecidual e o desenvolvimento de potencial metastático. A migração celular é indispensável para a progressão tumoral e as células apresentam motores moleculares desempenhados especialmente pela família da Miosina II não muscular (MNMII). Codificadas por diferentes genes, existem três isoformas conhecidas em células de mamíferos (MNMIIA, MNMIIB, MNMIIC). As MNMIIs estão envolvidas em funções celulares como migração, adesão e citocinese. Sendo o entendimento da migração, adesão celular e citocinese fatores chave na progressão tumoral, e que o a invasão tecidual e o desenvolvimento de potencial metastático são essenciais na definição do prognóstico dos pacientes, o objetivo deste estudo foi descrever o perfil e exposição à fatores de risco como álcool e fumo dos pacientes diagnosticados com CEC de cabeça e pescoço, graduação histológica, parâmetros clínicos tumorais (TNM), padrão de expressão das isoformas de MNMII (MNMIIA, MNMIIB, MNMIIC) no centro do tumor, zona de invasão e tecido epitelial não neoplásico adjacente ao tumor, relacionando a expressão e localização dessas proteínas com os dados descritos bem como evolução dos pacientes após 5 anos de acompanhamento. De acordo com os resultados sugere-se que a MNMIIB expressa no EA possa indicar o potencial de metástase regional do CEC e a MNMIIC presente na zona de invasão tumoral (ZI) seja um fator predictor de prognóstico ruim da doença. Sendo assim, é possível propor que a avaliação de imunorreatividade da MNMIIB no EA e MNMIIC na ZI seja utilizada na análise das peças operatórias, como complemento à análise morfológica de rotina. / Squamous cell carcinoma (SCC) of the head and neck is a malignant neoplasm of poor prognosis and low survival rate. Understand the biological processes involved in carcinogenesis can be extremely important for the development of new treatment technologies and improved prognosis in patients affected by the disease. The major cause of clinical failure in terms of therapy and prognosis in cancer patients is the development of tissue invasion and metastatic potential. Cell migration is essential for tumor progression and the cells have molecular motors especially formed from non-muscular myosin II family (NMMII). Encoded by different genes, there are three known isoforms in mammalian cells (NMMIIA, NMMIIB, NMMIIC). The NMMIIs are involved in cellular functions such as migration, adhesion, and cytokinesis. As the understanding of migration, cell adhesion and cytokinesis key factors in tumor progression, and that the tissue invasion and metastatic potential for development are essential in defining the prognosis of patients, the objective of this study was to describe the profile and exposure to risk factors such as alcohol and tobacco of patients diagnosed with head and neck SCC, histological grading, tumor clinical parameters (TNM), pattern of expression of isoforms NMMII (NMMIIA, NMMIIB, NMMIIC) in the center of the tumor (CT), tumor invasion zone area and not neoplastic adjacent to the tumor (AE), relating the expression and localization of these proteins with the data described and outcome of patients after 5 years of follow-up. According to the results it is suggested that the NMMIIB expressed in AE may indicate the potential regional metastasis of SCC and NMMIIC present in the tumor invasion zone (IZ) is a predictor factor of poor prognosis of the disease. Therefore, it is possible to propose that immunoreactivity assessment of NMMIIB in EA and NMMIIC in IZ could be used in the analysis of operative parts, as a complement to routine morphological analysis.
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Laser de baixa potência para mitigação de xerostomia e hipofluxo salivar em pacientes portadores de câncer de cabeça e pescoço submetidos à radioterapia e quimioterapia / Low level lasertherapy for mitigation of xerostomia and low salivary flow in patients irradiated for head and neck tumor

Gonnelli, Fernanda Aurora Stabile [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2013 / Objetivo: verificar a eficacia do laser de baixa potencia na mitigacao da xerostomia e do hipofluxo salivar em pacientes portadores de cancer de cabeca e pescoco submetidos a radio e quimioterapia (RT-QT). Material e Metodo: estudo prospectivo, com 29 pacientes submetidos a radioterapia (RT) em aparelho de megavoltagem (acelerador linear 6 MV, ou telecobaltoterapia u60Co) em campos cervicofaciais e fossa supraclavicular, fracoes de 2 Gy/dia, com dose minima de 66 Gy, associada a quimioterapia (QT) (derivados da platina). Foram divididos em: Grupo LASER, com 17 pacientes que receberam a laserterapia antes da primeira sessao da RT, 3 dias por semana e grupo CONTROLE com 12 pacientes que receberam tratamento clinico conforme protocolo do Setor. Foi utilizado um InGaAlP laser diodo, com a ponta do emissor de 0,04 cm3. Para a aplicacao intra oral do laser, foi utilizado comprimento de onda de 660 nm e 40 mW de potencia, dose media de 10 J/cm², 10 segundos por ponto, sendo 3 em cada mucosa jugal, 3 em cada mucosa labial, 2 em palato duro, 1 em palato mole, 1 no dorso da lingua, 2 em cada bordo de lingua, 1 em cada pilar amidaliano, 2 em soalho bucal. Para a aplicacao extra-oral, o comprimento de onda utilizado foi de 780 nm e 15 mW de potencia, dose media de 3,7 J/cm², 10 segundos por ponto, sendo 6 em cada parotida e 2 em cada submandibular. Foram avaliados os sintomas da xerostomia pelo sistema simplificado de Eisbruch et al e o fluxo salivar nao estimulado antes da primeira sessao de RT (N0), na 15ª(N15) e na ultima sessao de RT (Nf), 30 (N30) e 90 (N90) dias depois do termino do tratamento. Resultados: 89,66% dos pacientes eram do genero masculino, com media de idade de 57,37 anos e a maior parte da raca branca (72,41%). A maioria dos pacientes apresentou tumores em faringe (65,5%) em estadio IV (75,9%) e foram tratados predominantemente com dose total da RT de 70 Gy (82,8%). Na avaliacao dos sintomas da xerostomia, o grupo LASER apresentou menores graus em todos os tempos de avaliacao que, porem, nao foram estatisticamente significantes quando comparados aos controles. Em relacao as medidas do fluxo salivar em mL/min, o grupo que foi tratado com o laser apresentou medias significantemente maiores quando comparado ao grupo CONTROLE na 15ª sessao (p=0,009), ao final (p=0,027) da RT e 30 dias apos o termino do tratamento (p=0,035). Noventa dias depois do termino do tratamento, a media do fluxo salivar do grupo LASER foi quase o dobro do grupo CONTROLE, porem nao apresentou significancia estatistica. Conclusoes: O uso do laser de baixa potencia em glandulas salivares nos pacientes portadores de cancer de cabeca e pescoco submetidos a RT-QT permitiu niveis de fluxo salivar significantemente maiores em comparacao aos pacientes que somente receberam o tratamento clinico rotineiro. Os resultados sugerem tambem que o laser de baixa potencia possa reduzir os sintomas relacionados a xerostomia. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Prevalência do genoma do papilomavírus humano no carcinoma espino-celular da língua / Prevalence of human papillomavirus genoma in the squamous cell carcinoma of the tongue

Silva, Carlos Eduardo Xavier dos Santos Ribeiro da [UNIFESP] 31 December 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:38Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006-12-31 / Os papilomavírus humanos (HPVs) oncogênicos são importantes agentes na gênese do câncer ginecológico e têm sido implicados também nos cânceres da boca. Com objetivo de avaliar a relação entre o HPV e o carcinoma espinocelular (CEC) da língua, foram selecionados 50 pacientes do sexo masculino, da raça branca, fumantes e com diagnóstico histológico de CEC, e um grupo controle composto por 10 pacientes sem evidências clínicas de lesão na língua. A reação em cadeia pela polimerase (PCR) foi utilizada para detectar a presença do genoma HPV em amostras de tecido fresco, provenientes CEC da margem da língua. Trinta e sete pacientes (74%) apresentaram resultado positivo de PCR para papilomavírus oncogênicos, sendo que no grupo controle apenas uma amostra (10%) foi positiva para os papilomavírus não-oncogênicos. Pôde-se concluir através de análise estatística deste trabalho que o paciente portador de papilomavírus oncogênico na cavidade bucal possui 25,6 vezes mais chance de desenvolver o CEC da língua devendo, portanto ser acompanhado de forma sistemática, através de exames clínico e complementar. / The oncogenic human papillomavirus (HPVs) are important agents in the genesis of gynecological cancer and have been also related to mouth cancer. Aiming to assess the relation between HPV and squamous cell carcinoma (SCC) of the tongue, 50 white male smokers with a histological diagnosis of SCC and a control group composed of 10 subjects with no clinical evidence of lesions in the tongue were selected. Polymerase chain reaction (PCR) was used to detect the presence of the HPV genome in fresh tissue samples from SCC in the edge of the mouth. Thirty-seven patients (74%) had a positive PCR for oncogenic papillomavirus, and in the control group only one sample (10%) was positive for non-oncogenic papillomavirus. Based on the statistical analysis, we concluded patients with oncogenic papillomavirus in the oral cavity are 25.6-fold more likely to develop SCC of the tongue and must be systematically followed-up by clinical and complementary tests. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Papilomavírus humano na lesão primária e na mucosa esofágica de pacientes com carcinoma de células escamosas do trato aerodigestivo superior

Antunes, Luís Carlos Moreira January 2013 (has links)
As maiores taxas de câncer de esôfago no Brasil ocorrem no Rio Grande do Sul (18/100.000/ano para homens e 6/100.000/ano para mulheres em 2012), onde o carcinoma de células escamosas é o mais frequente. Além disso, a incidência de carcinoma de células escamosas de cabeça e pescoço (CCECP) também é significativa nesta região (11/100.000/ano para o câncer da cavidade oral e 10/100.000/ano para o câncer da laringe em homens em 2012). O tabagismo e o consumo de álcool são os principais fatores de risco tanto para o carcinoma de células escamosas do esôfago (CCEE), quanto para o CCECP. O papel do HPV no desenvolvimento de CCEE permanece controverso. Por outro lado, existem evidências de que o CCECP HPV+ é uma entidade distinta em comparação ao CCECP associado ao consumo de tabaco e de álcool. Com o objetivo de investigar a associação da infecção pelo HPV com o CCEE e o CCECP no sul do Brasil, foram avaliados, prospectivamente, as amostras de três grupos. O grupo 1 foi formado por pacientes com CCEE, onde foram avaliadas amostras do tumor e de áreas de mucosa esofágica sem tumor. O grupo 2 foi formado por pacientes com CCECP, onde foram avaliadas biópsias do tumor primário e de áreas da mucosa esofágica, tanto iodo positivas quanto iodo negativas. O grupo 3 foi formado por pacientes dispépticos, não fumantes/não alcoolistas, com mucosa esofágica de aspecto normal pela endoscopia digestiva alta, onde foram realizadas biópsias do esôfago médio. Com extremo cuidado para evitar a contaminação do DNA, foi utilizada a técnica de nested-PCR com os primers gerais MY09/MY11 e GP5/GP6 para pesquisar a presença do HPV em amostras de tecido fixado em formalina e armazenados em parafina. Nós planejamos a realização de genotipagem do produto final da PCR para 73 tipos de HPV. O Grupo 1 incluiu 51 amostras de CCEE e 51 amostras de áreas esofágicas não tumorais. No Grupo 2, haviam 37 pacientes com 35 biópsias do tumor primário, 32 de áreas iodo positivas do esôfago (27 normais e 5 esofagites) e 17 de áreas não coradas do esôfago (15 normais e 2 esofagites). Neste grupo, um paciente apresentou tumores sincrônicos de CCECP e CCEE. O Grupo 3 incluiu 37 pacientes, 35 com mucosa esofágica normal e 2 com esofagite leve. Em um total de 224 amostras, apenas 6 apresentaram material inadequado para análise pela PCR. O DNA do HPV foi negativo em todas as 218 amostras pela técnica de nested-PCR. Portanto, a análise de pacientes com CCEE e CCECP sugere que não há evidências de que o HPV esteja envolvido na carcinogênese do trato aerodigestivo superior no sul do Brasil. / The highest rates of esophageal cancer in Brazil occur in Rio Grande do Sul (18/100,000/year for men and 6/100,000/year for women in 2012), where squamous cell carcinoma is the most common. Furthermore, the incidence of head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC) is significant in this region (11/100,000/year for cancer of the oral cavity and 10/100,000/year for laryngeal cancer in men in 2012). Tobacco smoking and alcohol consumption are the major risk factors for esophageal squamous cell carcinoma (ESCC) and HNSCC. The role of HPV in the development of ESCC remains controversial. Otherwise, there are some evidences that HPV-related HNSCC is a distinct entity compared with HNSCC associated with smoking and alcohol consumption. In order to investigate the association of HPV infection with ESCC and HNSCC in southern Brazil, we evaluated, prospectively, samples from three groups. Group 1 was formed by patients with ESCC where we evaluated esophageal samples from tumor and from nontumoral areas. Group 2 was formed by HNSCC patients. We assessed biopsies from primary tumor and esophageal biopsies from either iodine negative or positive areas. Group 3 was formed by dyspeptic patients, no smokers/non alcoholics, with normal appearing esophageal mucosa in Upper GI Endoscopy, where biopsies were taken from middle esophagus. With extreme care to prevent DNA contamination, we used nested PCR with the general primer sets MY09/MY11 and GP5/GP6 for HPV L1 in formalin fixed paraffin-embedded tissue. We planned to genotype the final PCR product for 73 HPV types. Group 1 included 51 samples from ESCC and 51 samples of esophageal non-tumoral areas. In Group 2, there were 37 patients with 35 biopsies taken from primary tumor, 32 from iodine positive esophageal areas (27 normal and 5 esophagitis) and 17 from unstained esophageal areas (15 normal and 2 esophagitis). In this group, 1 patient had synchronous tumors of HNSCC and ESCC. Group 3 included 37 patients, 35 with normal esophageal mucosa and 2 with mild esophagitis. A total of 224 samples fixed in formalin and stored in paraffin, only 6 samples showed inappropriate material for PCR analysis. HPV DNA was negative in all 218 samples. Therefore, we did not carry out the genotyping. In patients with ESCC and HNSCC from Southern Brazil, there is no evidence that HPV is involved in upper aerodigestive carcinogenesis.

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