• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 210
  • 4
  • 3
  • 3
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 234
  • 234
  • 172
  • 102
  • 73
  • 57
  • 52
  • 47
  • 35
  • 32
  • 30
  • 28
  • 28
  • 28
  • 26
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
71

Risco de lesão intra-epitelial escamosa de alto grau e câncer cervical nas pacientes com diagnóstico citológico de células escamosas atípicas, quando não se pode excluir lesão intra-epitelial de alto grau

Cytryn, Andréa January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2011-11-09T14:45:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1648 bytes, checksum: e095249ac7cacefbfe39684dfe45e706 (MD5) 000232.pdf: 784982 bytes, checksum: 4f41fbc5c9c9b8e2a3af0a8aa222d83e (MD5) Previous issue date: 2008 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A classificação citológica cérvico-vaginal mais atualizada, e que tem sido empregada em quase todo o mundo, é a do Sistema Bethesda. Sua última atualização, em 2001, subdividiu a categoria de células escamosas atípicas de significado indeterminado (Atypical Squamous Cells of Undetermined Significance – ASCUS) em ASC-US (de significado indeterminado) e ASC-H (quando não se pode excluir lesão intra-epitelial de alto grau), na qual espera-se maior probabilidade de se encontrar lesão precursora do câncer do colo. No Brasil, esta subdivisão foi adotada oficialmente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em junho de 2006, fazendo parte da Nomenclatura Brasileira para Laudos Citopatológicos. Esta pesquisa tem por objetivo medir a prevalência de lesão intra-epitelial escamosa de alto grau e câncer cervical em pacientes encaminhadas do SUS com citologia ASC-H, e comparar o risco desta lesão nas subcategorias de células escamosas atípicas (Atypical Squamous Cells - ASC) através do cálculo da Razão de Prevalências. Sua metodologia é baseada em casos com citologias ASCUS do SITEC (Sistema Integrado de Tecnologia em Citopatologia) recebidos no IFF (Instituto Fernandes Figueira) no período de agosto de 1998 a setembro de 2007, que foram revisados de acordo com o Sistema Bethesda 2001 até que se chegasse a um diagnóstico de consenso. Os casos ASC-H e ASC-US resultantes desta revisão, bem como os casos novos recebidos a partir de 2004, foram incluídos e analisados em relação ao desfecho. Para esta análise, incluíram-se os casos com diagnóstico histológico. Nos casos sem histologia, a colposcopia e a citologia foram consideradas como padrão-ouro. A prevalência da lesão de alto grau na citologia ASC-H foi de 19,29% (IC 95% 9,05 – 29,55%) e a possibilidade de doença de alto grau foi maior entre as pacientes com citologia ASC-H comparado às pacientes com citologia ASC-US (RP = 10,42 ICvii 95% 2,39 – 45,47) p = 0,0000764. Encontrou-se lesão de alto grau com maior freqüência nas pacientes abaixo dos 50 anos (RP = 2,67 IC 95% 0,38 – 18,83) porém sem significância estatística (p = 0,2786998). Não foram encontrados casos de câncer do colo do útero. A prevalência de lesão de alto grau em pacientes com citologia ASC-H foi significativa e a divisão em subcategorias do diagnóstico ASC se mostrou com boa capacidade para discriminar a presença de lesões de alto grau. / The Bethesda System is the most recent cervical and vaginal citopathology classification used almost worldwide. The Bethesda System’s last revision (2001) subdivided the category of Atypical Squamous Cells of Undetermined Significance (ASCUS) in ASC-US (of undetermined significance) and ASC-H (cannot exclude highgrade intraepithelial lesion), the last one carrying greater probability of finding precursors lesions of cervical cancer. This subdivision was adopted oficially by Brasilian Public Health System (SUS) in June 2006, becoming part of the Brasilian Nomenclature for Citopathological Reports. The aim of the study was measure the prevalence of High-grade Squamous Intraepithelial Lesion (HSIL) and cervical cancer, in patients whit citology of ASC-H and compare the risk of HSIL in the subcategories of ASC-H and ASC-US by Prevalence Ratio. The metodology was based in cases with citology ASCUS from SITEC (Integrated System of Tecnology in Citopatology) received in IFF (Fernandes Figueira Institute) from August 1998 to September 2007. The cytologies were reviwed by Bethesda System 2001 until a consensus diagnostic. The resultant cases of ASC-H and ASC-US from this review and the new cases recived from 2004, were included and analysed in relation to final diagnostic. This analysis included histology (gold standard) and those cases without histology, citology and colposcopy were the gold standard. We found 19,29% (CI 95% 9,05 – 29,55%) of prevalence of HSIL in ASC-H citology and the possibility of HSIL was greater in ASC-H cytology than in ASC-US (PR= 10,42, CI 95% 2,39 – 45,47%). We did not find cervical cancer. The prevalence of high-grade intraepithelial lesion in patients with ASC-H citology was significant and the subdivision of ASC (Atypical Squamous Cells) was good in discriminating the presence of HSIL.
72

Prurigo pós radioterapia: estudo clínico, histológico e imunohistoquímico / Post radiotherapy prurigo: clinical, histologic and immunohistochemical study

Valle, Fabio Francesconi do 27 November 2018 (has links)
Introdução: Prurigo é uma terminologia de conotação sindrômica que tem o prurido como sintoma incondicional. O sinal é dermatológico, caracteristicamente manifestado por pápulas que se distribuem com relativa simetria pelo tegumento. Do ponto de vista clínico é uma condição de fácil suspeita, mas de difícil conclusão causal. Na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCECON), quadro de prurigo em pacientes oncológicos eram ocasionalmente identificados após início da radioterapia para o tratamento do tumor de base, contexto epidemiológico que não é classicamente relacionado ao prurigo. Objetivos: Descrever os aspectos clínicos, histopatológicos e imunoistoquímicos dos casos pósradioterapia. Métodos: estudo transversal, descritivo, de janeiro de 2006 a dezembro de 2012, com seleção de pacientes com CID de prurigo na FCECON. Serão descritas as características clínicas, histopatológicas e imunoistoquimicas dos casos com pesquisa de DNA viral do EBV, CMV e parvovírus B19. Resultados: Foram 35 mulheres e um homem, com idade média de 47 anos, sempre com queixa de prurido. A pelve sempre foi o campo irradiado com mediana de 28 dias para o surgimento dos sintomas. Foram 34 tumores ginecológicos com 31 casos de colo de útero. Ao todo ocorreram 13.339 lesões (média de 371), com 535 do grupo 1 (vesículas e urticas), 4.934 do grupo 2 (pápulas), 4.218 do grupo 3 (escoriações) e 3.652 do grupo 4 (residuais). Os membros inferiores foram acometidos em todos os casos e em 27 casos houve acometimento dos membros superiores. A histologia das 27 lâminas disponíveis identificou epiderme normal em cinco pacientes, atrofia em dois, espongiose em oito e alteração secundária ao prurido nas demais. Espongiose folicular e/ou espongiose do acrossiríngeo foram identificadas por nove ocasiões. Infiltrado perivascular superficial, profundo e intersticial composto por linfócitos e eosinófilos com distribuição perianexial foi o padrão mais encontrado na derme. O padrão do infiltrado foi de linfócitos T CD4 e ausência de linfócitos CD20 e linfócitos CD56. Não foi identificado DNA viral nas amostras examinadas. Discussão: O quadro de prurigo pós-radioterapia possui as mesmas características clínicoepidemiológicas e histológicas da síndrome EPPER. Histologicamente pode ser inclusa dentro das doenças inflamatórias eosinofílicas da pele, com padrão imunoistoquímico do infiltrado sugestivo de reação de hipersensibilidade mediada por linfócitos no padrão Th2. Como reação a picada de mosquitos foi o diagnóstico histológico de todos os casos, postula-se que o prurigo pós radioterapia, ou síndrome EPPER, seja reação imunológica precipitada pela exposição aos antígenos salivares do mosquito em um ambiente imune induzido pelo efeito abscopal secundário a irradiação pélvica. A natureza do estudo não permite confirmar esta conclusão, que deverá ser fruto de pesquisas futuras. Conclusões: O quadro de prurigo pós radioterapia esteve associado a irradiação da pelve, especialmente de tumores ginecológicos, com predomínio do câncer de colo de útero. Clinicamente semelhante a erupção pruriginosa, polimórfica, eosinofílica associada a radioditerapia (EPPER), pode ser classificado como prurigo agudo. As manifestações clínicas, histológicas e imunoistoquímicas são semelhantes ao quadro de hipersensibilidade a picada de mosquito do padrão celular, mediado por linfócitos Th2, sem evidencia de co-participação viral nos casos examinados / Introduction: Prurigo, a terminology used with a syndromic connotation, is characterized by pruritus, as an unconditional symptom, and papules usually distributed with relative symmetry by the integument. From the clinical point of view, it is a condition of easy suspicion, but of difficult causal conclusion. At the Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCECON), prurigo was occasionally identified in cancer patients after radiation therapy for the treatment of the underlying tumor, an epidemiological context that is not classically related to prurigo. Objectives: To describe the clinical, histopathological and immunohistochemical aspects of post-radiotherapy prurigo. Methods: a cross-sectional, descriptive study, from January 2006 to December 2012, with the selection of patients with prurigo as classified by international classification of diseases in FCECON. The clinical, histopathological and immunohistochemical characteristics of the cases with viral DNA screening by RT-PCR EBV, CMV and parvovirus B19 is described. Results: There were 35 women and one man, with an average age of 47 years. Pruritus was always present. The pelvis was invariably the irradiated field with a median of 28 days for the onset of symptoms. There were 34 cases with gynecological tumors with 31 of the uterine cervix. A total of 13,339 lesions (mean of 371), with 535 of group 1 (vesicles and urticas), 4,934 of group 2 (papules), 4,218 of group 3 (excoriations) and 3,652 of group 4 (residual). The lower limbs were affected in all cases, and in 27 cases there was involvement of the upper limbs. The histology of the 27 available slides identified normal epidermis in five patients, atrophy in two, spongiosis in eight and alteration secondary to pruritus in the others. Follicular spongiosis or spongiosis of the acrosyringium were identified on nine occasions. A superficial, deep and interstitial perivascular infiltrate composed of lymphocytes and eosinophils with perianexial distribution was the most common pattern found in the dermis. The composition of the infiltrate was of CD3 CD4 T lymphocytes and absence of CD20 lymphocytes and CD56 lymphocytes. There were no viral DNA identified in the samples examined. Discussion: Postradiotherapy prurigo has the same clinical-epidemiological and histological characteristics of eosinophilic, polymorphic, pruritic associated with radiotherapy (EPPER) syndrome. Histologically it can be included within the inflammatory eosinophilic diseases of the skin, and the immunohistochemestry pattern of the infiltrate suggests a hypersensitivity reaction mediated by Th2 lymphocytes. Since a reaction to mosquito bites was the clinicopathological diagnosis of all cases, the authors postulate that post-radiation prurigo, or EPPER syndrome, is an immunological reaction precipitated by exposure to the mosquito\'s salivary antigens in an immune environment induced by the abscopal effect secondary to irradiation of the pelvis. The nature of the study does not allow this conclusion, which should be the result of future research. Conclusions: Post-radiation prurigo was associated with irradiation of the pelvis especially to treat gynecological tumors, with cancer of the cervix predominance. Clinically similar to EPPER syndrome, it can be classified as acute prurigo. Clinical, histological and immunohistochemical manifestations are similar to the hypersensitivity of Th2 lymphocytemediated mosquito bites, with no evidence of viral co-participation in the cases examined
73

Processo de controle do câncer cérvico-uterino no sistema regionalizado e hierarquizado de saúde: projeto Cotia, 1987-1989 / Not available

Watanabe, Helena Akemi Wada 01 February 1993 (has links)
Neste trabalho, procurou-se apresentar a interpretação teórica da estratégia de regionalização dos serviços de saúde e sua aplicação prática. O processo de controle do câncer cérvico-uterino desenvolvido no sistema regionalizado e hierarquizado de saúde do Projeto Cotia, que envolvia serviços privados filantrópicos e serviços públicos estaduais e municipais, permitiu acompanhar o atendimento da clientela desde a unidade básica de saúde até seu encaminhamento a serviços de nível terciário. Este estudo foi baseado em dados obtidos através de observação, entrevistas aos técnicos e em dados prospectivos obtidos nos prontuários de 2495 mulheres matriculadas nas unidades básicas de saúde do Projeto Cotia, no período de dezembro de 1987 a novembro de 1988 e seguidas até novembro de 1989. Através deste estudo, verificou-se que a regionalização da assistência implantada no Projeto Cotia seguia critérios tecnológicos e organizacionais, tentando garantir assistência de nível primário e secundário. Verificou-se ainda que, embora a estratégia de regionalização seja indicada para o aumento de cobertura, o acesso da clientela era seletiva, garantindo a matrícula das gestantes e das mulheres encaminhadas por médicos do Pronto Atendimento; a cobertura das atividades de controle do câncer cérvico-uterino sobre a população estudada foi de 40,6 por cento. Das mulheres que passaram pelo processo de controle do câncer cérvico-uterino, 20 por cento receberam alguma conduta a nível primário, 2 por cento foram encaminhadas a nível secundário e 0,3 por cento a nível terciário. Não se obteve dados sobre conduta tomada pelos serviços em 77,8 por cento dos casos. A falta de registro em prontuários das condutas tomadas pela enfermagem e pelos médicos do pronto atendimento, o abandono de tratamento, o extravio de resultados de exames, a demora no seu recebimento (que chegou a ser de 3 meses) e as duas mudanças de laboratório de referência ocorridas durante a coleta de dados foram identificados como motivos da falta de dados referentes a condutas tomadas pelos serviços. Durante a realização· deste trabalho ocorreu a municipalização dos serviços dos municípios de Cotia e Vargem Grande Paulista. Este fato permitiu a realização de uma breve comparação do processo nos dois municípios que tinham formas diferentes de relacionamento com a SESSP e a AHC, instituição que coordenava o Projeto Cotia. A regionalização da assistência no Projeto Cotia e a política de municipalização dos serviços de saúde apontaram, na prática, alguns pontos críticos como: delimitação de região seguindo critérios político-administrativos; falta de um sistema formal de informação; e a elaboração de um plano de saúde único para uma região que envolvia mais de um município, uma vez que cada um tem autonomia para elaborar o seu próprio. / This paper concerns about the theoretical interpretation of health care regionalization strategy and its practical application. The cervix uteri cancer control process developed in the decentralized health system o f the Cotia Project, that involved private philanthropic services and state and municipal public services, enabled the author to follow the care delivered, right from the enrollment at the basic health unit until the referral process to the other levels of the health care system. This report was based on data obtained through observation o f services, interview of staff and prospective data obtained from medical registers of 2495 women who were enrolled at basic health units during the period of December, 1987 and November, 1988 and followed until November, 1989. The results showed that the health care regionalization undergone in the Cotia Project observed technological and organizational criteria. It assured health care at primary and secondary levels. The author also observed that although the regionalization strategy is recommended to extend coverage, access was selective. It guaranteed expectant mothers and women referred by physicians from first aid services belonging to the basic health centers. Coverage of cervix uteri cancer prevention activities regarding the studied population was about 40.6 per cent. Of these women, 20 per cent received procedures at primary care level, 2 per cent were referred to secondary care level and 0.3 per cent to tertiary care level. No data was available as to procedures undergone in 77. 8 per cent o f the cases. The main causes of deficiency of data on procedures were due to lack of registry on behalf of nursing personnel and physicians, treatment abandon, exams 1 results loss and delay (almost 3 months) on receiving them. During the period when data was being collected, the referral laboratory was twice changed and this fact concurred to the lack of certain data. The municipalization of the health services of Cotia and Vargem Grande Paulista counties occurred during this study. This allowed the author to compare the process that developed in these two counties that had diferente relationship with the State Health Department and the Associação Hospital de Cotia, the institution that coordinated the Cotia Project in these days. Health care regionalization in the Cotia Project and health services municipalization politics pointed out some critical issues: the use of polítical and administrative criteria to limit the region, the lack o f a formal information system, and the difficulty to develop a unique health plan for a region that envelops more than one county, as each o f them detains legal autonomy to elaborate its own.
74

Prurigo pós radioterapia: estudo clínico, histológico e imunohistoquímico / Post radiotherapy prurigo: clinical, histologic and immunohistochemical study

Fabio Francesconi do Valle 27 November 2018 (has links)
Introdução: Prurigo é uma terminologia de conotação sindrômica que tem o prurido como sintoma incondicional. O sinal é dermatológico, caracteristicamente manifestado por pápulas que se distribuem com relativa simetria pelo tegumento. Do ponto de vista clínico é uma condição de fácil suspeita, mas de difícil conclusão causal. Na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCECON), quadro de prurigo em pacientes oncológicos eram ocasionalmente identificados após início da radioterapia para o tratamento do tumor de base, contexto epidemiológico que não é classicamente relacionado ao prurigo. Objetivos: Descrever os aspectos clínicos, histopatológicos e imunoistoquímicos dos casos pósradioterapia. Métodos: estudo transversal, descritivo, de janeiro de 2006 a dezembro de 2012, com seleção de pacientes com CID de prurigo na FCECON. Serão descritas as características clínicas, histopatológicas e imunoistoquimicas dos casos com pesquisa de DNA viral do EBV, CMV e parvovírus B19. Resultados: Foram 35 mulheres e um homem, com idade média de 47 anos, sempre com queixa de prurido. A pelve sempre foi o campo irradiado com mediana de 28 dias para o surgimento dos sintomas. Foram 34 tumores ginecológicos com 31 casos de colo de útero. Ao todo ocorreram 13.339 lesões (média de 371), com 535 do grupo 1 (vesículas e urticas), 4.934 do grupo 2 (pápulas), 4.218 do grupo 3 (escoriações) e 3.652 do grupo 4 (residuais). Os membros inferiores foram acometidos em todos os casos e em 27 casos houve acometimento dos membros superiores. A histologia das 27 lâminas disponíveis identificou epiderme normal em cinco pacientes, atrofia em dois, espongiose em oito e alteração secundária ao prurido nas demais. Espongiose folicular e/ou espongiose do acrossiríngeo foram identificadas por nove ocasiões. Infiltrado perivascular superficial, profundo e intersticial composto por linfócitos e eosinófilos com distribuição perianexial foi o padrão mais encontrado na derme. O padrão do infiltrado foi de linfócitos T CD4 e ausência de linfócitos CD20 e linfócitos CD56. Não foi identificado DNA viral nas amostras examinadas. Discussão: O quadro de prurigo pós-radioterapia possui as mesmas características clínicoepidemiológicas e histológicas da síndrome EPPER. Histologicamente pode ser inclusa dentro das doenças inflamatórias eosinofílicas da pele, com padrão imunoistoquímico do infiltrado sugestivo de reação de hipersensibilidade mediada por linfócitos no padrão Th2. Como reação a picada de mosquitos foi o diagnóstico histológico de todos os casos, postula-se que o prurigo pós radioterapia, ou síndrome EPPER, seja reação imunológica precipitada pela exposição aos antígenos salivares do mosquito em um ambiente imune induzido pelo efeito abscopal secundário a irradiação pélvica. A natureza do estudo não permite confirmar esta conclusão, que deverá ser fruto de pesquisas futuras. Conclusões: O quadro de prurigo pós radioterapia esteve associado a irradiação da pelve, especialmente de tumores ginecológicos, com predomínio do câncer de colo de útero. Clinicamente semelhante a erupção pruriginosa, polimórfica, eosinofílica associada a radioditerapia (EPPER), pode ser classificado como prurigo agudo. As manifestações clínicas, histológicas e imunoistoquímicas são semelhantes ao quadro de hipersensibilidade a picada de mosquito do padrão celular, mediado por linfócitos Th2, sem evidencia de co-participação viral nos casos examinados / Introduction: Prurigo, a terminology used with a syndromic connotation, is characterized by pruritus, as an unconditional symptom, and papules usually distributed with relative symmetry by the integument. From the clinical point of view, it is a condition of easy suspicion, but of difficult causal conclusion. At the Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas (FCECON), prurigo was occasionally identified in cancer patients after radiation therapy for the treatment of the underlying tumor, an epidemiological context that is not classically related to prurigo. Objectives: To describe the clinical, histopathological and immunohistochemical aspects of post-radiotherapy prurigo. Methods: a cross-sectional, descriptive study, from January 2006 to December 2012, with the selection of patients with prurigo as classified by international classification of diseases in FCECON. The clinical, histopathological and immunohistochemical characteristics of the cases with viral DNA screening by RT-PCR EBV, CMV and parvovirus B19 is described. Results: There were 35 women and one man, with an average age of 47 years. Pruritus was always present. The pelvis was invariably the irradiated field with a median of 28 days for the onset of symptoms. There were 34 cases with gynecological tumors with 31 of the uterine cervix. A total of 13,339 lesions (mean of 371), with 535 of group 1 (vesicles and urticas), 4,934 of group 2 (papules), 4,218 of group 3 (excoriations) and 3,652 of group 4 (residual). The lower limbs were affected in all cases, and in 27 cases there was involvement of the upper limbs. The histology of the 27 available slides identified normal epidermis in five patients, atrophy in two, spongiosis in eight and alteration secondary to pruritus in the others. Follicular spongiosis or spongiosis of the acrosyringium were identified on nine occasions. A superficial, deep and interstitial perivascular infiltrate composed of lymphocytes and eosinophils with perianexial distribution was the most common pattern found in the dermis. The composition of the infiltrate was of CD3 CD4 T lymphocytes and absence of CD20 lymphocytes and CD56 lymphocytes. There were no viral DNA identified in the samples examined. Discussion: Postradiotherapy prurigo has the same clinical-epidemiological and histological characteristics of eosinophilic, polymorphic, pruritic associated with radiotherapy (EPPER) syndrome. Histologically it can be included within the inflammatory eosinophilic diseases of the skin, and the immunohistochemestry pattern of the infiltrate suggests a hypersensitivity reaction mediated by Th2 lymphocytes. Since a reaction to mosquito bites was the clinicopathological diagnosis of all cases, the authors postulate that post-radiation prurigo, or EPPER syndrome, is an immunological reaction precipitated by exposure to the mosquito\'s salivary antigens in an immune environment induced by the abscopal effect secondary to irradiation of the pelvis. The nature of the study does not allow this conclusion, which should be the result of future research. Conclusions: Post-radiation prurigo was associated with irradiation of the pelvis especially to treat gynecological tumors, with cancer of the cervix predominance. Clinically similar to EPPER syndrome, it can be classified as acute prurigo. Clinical, histological and immunohistochemical manifestations are similar to the hypersensitivity of Th2 lymphocytemediated mosquito bites, with no evidence of viral co-participation in the cases examined
75

Do carcinoma cervical in situ ao invasor : o papel da express?o da P16INK4a na progress?o e na recorr?ncia

Anschau, Fernando 18 August 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:34:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 406273.pdf: 1444191 bytes, checksum: 62404b9def0461687f591d1a65885145 (MD5) Previous issue date: 2008-08-18 / A fim de investigar a express?o da p16INK4a no carcinoma cervical e sua rela??o com a transforma??o de carcinoma in situ em invasor, al?m de seu papel na recorr?ncia das les?es cervicais, uma s?rie de 90 pacientes com carcinoma cervical (49 com les?o in situ e 41 com les?o invasora) foi selecionada, entre julho de 2001 e setembro de 2002. Os grupos com les?o in situ e invasora foram pareados para uma s?rie de vari?veis de risco do c?ncer cervical e as pacientes mantidas em acompanhamento por 60 meses. As visitas de acompanhamento ocorreram a cada 6 meses nos primeiros tr?s anos e anualmente at? o quinto ano. 87,9% das pacientes com les?o invasora apresentavam super express?o da p16INK4a, em compara??o com 37,6% daquelas com les?o in situ (X2:13,68; 2GL; p=0,0002; OR:12,08), demonstrando ser a super express?o da p16INK4a um risco de invas?o da membrana basal por c?lulas displ?sicas. Tamb?m observamos associa??o entre super express?o da p16INK4a e estadiamento do c?ncer (X2:18,38; 6GL; p=0,0003). A an?lise prospectiva, quando controlada a intera??o com os grupos de les?o cervical (c?lculo de regress?o de Cox), demonstra risco de 4,83 atribu?do ? super express?o da p16INK4a para recorr?ncia, mas sem signific?ncia estat?stica (p=0,14).
76

Avaliação do segmento de mulheres com alterações no exame citopatológico do colo do útero / Evaluation of the follow-up of women with alterations in the cytopathological examination of the cervix

Paterra, Tatiana da Silva Vaz 06 August 2018 (has links)
O câncer do colo do útero tem alta incidência e ainda causa muitas mortes entre mulheres brasileiras. O objetivo deste estudo foi avaliar o seguimento de mulheres com exames citopatológicos alterados, a partir da Atenção Primária à Saúde (APS) de um município brasileiro. Trata-se de estudo quantitativo, retrospectivo, descritivo. Foram selecionadas 175 mulheres com exames alterados, realizados entre 2006 a 2014, a partir de dados oriundos do Sistema de Informação do Câncer do Colo do útero (SISCOLO), do Sistema de Informação do Câncer (SISCAN), e livros de registros. Foram analisadas variáveis sociodemográficas (idade, escolaridade, estado civil e cor); clínicas (resultados de exames e procedimentos clínicos realizados); de seguimento (conduta adotada pelos profissionais de saúde frente ao resultado de exame alterado); intervalos temporais (tempo entre a coleta do exame e retorno para verificação do resultado, tempo de repetição do exame, tempo para realização da colposcopia e biópsia; tempo entre o encaminhamento da APS e a primeira consulta no serviço de referência). Utilizou-se a análise descritiva com distribuição percentual das variáveis categóricas, medidas de tendência central e valores de dispersão para variáveis contínuas. As condutas imediatas dos profissionais frente ao exame alterado, foram avaliadas de acordo com a Diretriz Nacional de Rastreamento do Câncer do Colo do Útero, vigente na data de coleta do exame. O índice de positividade dos exames foi baixo (1,5%) podendo indicar resultados falsos-negativos. A média de idade das mulheres foi de 43 anos, sendo 82,86% brancas. Mais de 85% não possuía informações registradas em prontuário sobre estado civil e escolaridade. Cerca de 90% retornou para verificar o resultado do exame com intervalo de tempo em torno de 42 dias. Verificou-se que 86% dos profissionais adotaram a conduta preconizada para ASCUS e LSIL. No entanto, a temporalidade de repetição do exame foi adequada em apenas 10% dos casos avaliados. Adicionalmente, 76% dos profissionais adotaram a conduta preconizada (solicitação de colposcopia) para outros resultados (ASC-H, ASG-US, AGC-H, AOI 2, HSIL e HSIL não podendo excluir microinvasão). O tempo entre a data do encaminhamento e realização da colposcopia e biópsia foi de 40 e 50 dias, respectivamente. O tempo entre o encaminhamento da APS e a primeira consulta no serviço de referência apresentou mediana de 21 dias. Assim, a estrutura de seguimento de mulheres com alterações do exame citopatológico, a partir da APS, foi avaliada como adequada. A conduta dos profissionais de saúde, frente aos resultados alterados de exame citopatológico, foi adequada, na maioria dos casos avaliados, assim como o tempo entre as diferentes etapas de seguimento. A periodicidade de repetição do citopatológico foi inadequada. O rastreamento é oportunístico; algumas mulheres apresentaram perfil sugestivo de superrastreamento, enquanto outras podem estar com a coleta em atraso ou nunca ter realizado o exame; constatou-se baixa cobertura do exame, índice de positividade baixo, alimentação inadequada dos sistemas de informação e registro inadequado de informações no prontuário. Evidenciaram-se, portanto, aspectos do seguimento que podem ser aprimorados, visando à redução de iniquidades de acesso, incremento do diagnóstico precoce do CCU e favorecimento de bom prognóstico clínico dessas mulheres / Cervical cancer has a high incidence and still causes many deaths among Brazilian women. The objective of this study was to evaluate the follow-up of women with altered cytopathological exams from the Primary Health Care (PHC) of a Brazilian municipality. It is a quantitative, retrospective, descriptive study. 175 women with altered exams carried out between 2006 and 2014 were selected, based on data from the Cervical Cancer Information System (SISCOLO), the Cancer Information System (SISCAN), and records books. Sociodemographic variables (age, schooling, marital status and color) were analyzed; clinics (results of exams and performed clinical procedures); follow-up (conduct adopted by health professionals regarding the altered examination result); time intervals between the collection of the examination and return for verification of the result, time to repeat the examination, time to perform the colposcopy and biopsy, time between the referral of the PHC and the first consultation in the referral service). Descriptive analysis with a percentage distribution of categorical variables, central tendency measures and dispersion values for continuous variables were used. The immediate conduct of the professionals in face of the altered examination were evaluated according to the National Guideline for the Screening of Cervical Cancer, in effect on the date of collection of the exam. The positivity index of the exams was low (1.5%) and may indicate false-negative results. The mean age of the women was 43 years, being 82.86% white. More than 85% did not have information recorded in medical records on marital status and schooling. About 90% returned to check the result of the exam with a time interval of around 42 days. It was verified that 86% of the professionals adopted the recommended course for ASC-US and LSIL. However, the timing of repetition of the exam was adequate in only 10% of the evaluated cases. In addition, 76% of the professionals adopted the recommended conduct (colposcopy request) for other results (ASC-H, ASG-US, AGC-H, AOI 2, HSIL and HSIL not being able to exclude micro invasion). The time between the date of referral and performance of the colposcopy and biopsy was 40 and 50 days, respectively. The time between the PHC referral and the first referral visit had a median of 21 days. Thus, the follow-up structure of women with alterations in the cytopathological examination, from the PHC, was evaluated as adequate. The conduct of the health professionals, in face of the altered results of a cytopathological examination, was adequate, in most of the evaluated cases, as well as the time between the different stages of follow-up. The cytopathological recurrence periodicity was inadequate. Tracking is opportunistic; some women presented a profile suggestive of over tracking, while others may be overdue on collection or have never taken the test; low test coverage, low positivity index, inadequate feeding of information systems and inadequate recording of information in the medical record were found. Therefore, aspects of the follow-up that can be improved, aimed at reducing access inequalities, increasing the early diagnosis of CC and favoring a good clinical prognosis of these women
77

Processo de controle do câncer cérvico-uterino no sistema regionalizado e hierarquizado de saúde: projeto Cotia, 1987-1989 / Not available

Helena Akemi Wada Watanabe 01 February 1993 (has links)
Neste trabalho, procurou-se apresentar a interpretação teórica da estratégia de regionalização dos serviços de saúde e sua aplicação prática. O processo de controle do câncer cérvico-uterino desenvolvido no sistema regionalizado e hierarquizado de saúde do Projeto Cotia, que envolvia serviços privados filantrópicos e serviços públicos estaduais e municipais, permitiu acompanhar o atendimento da clientela desde a unidade básica de saúde até seu encaminhamento a serviços de nível terciário. Este estudo foi baseado em dados obtidos através de observação, entrevistas aos técnicos e em dados prospectivos obtidos nos prontuários de 2495 mulheres matriculadas nas unidades básicas de saúde do Projeto Cotia, no período de dezembro de 1987 a novembro de 1988 e seguidas até novembro de 1989. Através deste estudo, verificou-se que a regionalização da assistência implantada no Projeto Cotia seguia critérios tecnológicos e organizacionais, tentando garantir assistência de nível primário e secundário. Verificou-se ainda que, embora a estratégia de regionalização seja indicada para o aumento de cobertura, o acesso da clientela era seletiva, garantindo a matrícula das gestantes e das mulheres encaminhadas por médicos do Pronto Atendimento; a cobertura das atividades de controle do câncer cérvico-uterino sobre a população estudada foi de 40,6 por cento. Das mulheres que passaram pelo processo de controle do câncer cérvico-uterino, 20 por cento receberam alguma conduta a nível primário, 2 por cento foram encaminhadas a nível secundário e 0,3 por cento a nível terciário. Não se obteve dados sobre conduta tomada pelos serviços em 77,8 por cento dos casos. A falta de registro em prontuários das condutas tomadas pela enfermagem e pelos médicos do pronto atendimento, o abandono de tratamento, o extravio de resultados de exames, a demora no seu recebimento (que chegou a ser de 3 meses) e as duas mudanças de laboratório de referência ocorridas durante a coleta de dados foram identificados como motivos da falta de dados referentes a condutas tomadas pelos serviços. Durante a realização· deste trabalho ocorreu a municipalização dos serviços dos municípios de Cotia e Vargem Grande Paulista. Este fato permitiu a realização de uma breve comparação do processo nos dois municípios que tinham formas diferentes de relacionamento com a SESSP e a AHC, instituição que coordenava o Projeto Cotia. A regionalização da assistência no Projeto Cotia e a política de municipalização dos serviços de saúde apontaram, na prática, alguns pontos críticos como: delimitação de região seguindo critérios político-administrativos; falta de um sistema formal de informação; e a elaboração de um plano de saúde único para uma região que envolvia mais de um município, uma vez que cada um tem autonomia para elaborar o seu próprio. / This paper concerns about the theoretical interpretation of health care regionalization strategy and its practical application. The cervix uteri cancer control process developed in the decentralized health system o f the Cotia Project, that involved private philanthropic services and state and municipal public services, enabled the author to follow the care delivered, right from the enrollment at the basic health unit until the referral process to the other levels of the health care system. This report was based on data obtained through observation o f services, interview of staff and prospective data obtained from medical registers of 2495 women who were enrolled at basic health units during the period of December, 1987 and November, 1988 and followed until November, 1989. The results showed that the health care regionalization undergone in the Cotia Project observed technological and organizational criteria. It assured health care at primary and secondary levels. The author also observed that although the regionalization strategy is recommended to extend coverage, access was selective. It guaranteed expectant mothers and women referred by physicians from first aid services belonging to the basic health centers. Coverage of cervix uteri cancer prevention activities regarding the studied population was about 40.6 per cent. Of these women, 20 per cent received procedures at primary care level, 2 per cent were referred to secondary care level and 0.3 per cent to tertiary care level. No data was available as to procedures undergone in 77. 8 per cent o f the cases. The main causes of deficiency of data on procedures were due to lack of registry on behalf of nursing personnel and physicians, treatment abandon, exams 1 results loss and delay (almost 3 months) on receiving them. During the period when data was being collected, the referral laboratory was twice changed and this fact concurred to the lack of certain data. The municipalization of the health services of Cotia and Vargem Grande Paulista counties occurred during this study. This allowed the author to compare the process that developed in these two counties that had diferente relationship with the State Health Department and the Associação Hospital de Cotia, the institution that coordinated the Cotia Project in these days. Health care regionalization in the Cotia Project and health services municipalization politics pointed out some critical issues: the use of polítical and administrative criteria to limit the region, the lack o f a formal information system, and the difficulty to develop a unique health plan for a region that envelops more than one county, as each o f them detains legal autonomy to elaborate its own.
78

Caracterização de um grupo de pacientes em risco para Câncer de Mama e Cólon Hereditários quanto à frequência da mutação 1100delC no gene CHEK2

Abud, Jamile January 2009 (has links)
Resumo não disponível
79

Perfil epidemiologico de mulheres portadoras de atipias escamosas de significado indeterminado atendidas pelo Programa de Controle de Cancer de Colo Uterino no Municipio do Rio de Janeiro

Pedrosa, Michele Lopes. January 2003 (has links) (PDF)
Mestre -- Escola Nacional de Saude Publica, Rio de Janeiro, 2003.
80

Tratamento adjuvante do câncer de colo uterino em estadios iniciais : revisão sistemática quantitativa

Rosa, Daniela Dornelles January 2005 (has links)
Base teórica: Para pacientes com câncer de colo uterino em estádios iniciais (IA2-IIA) e fatores de risco para recorrência, a radioterapia pós-operatória diminui a incidência de recorrência local, embora sem impacto na sobrevida. Os fatores de risco incluem metástases em linfonodos, invasão do espaço linfovascular, invasão com profundidade maior do que 10mm, invasão microscópica de paramétrios, histologia não-escamosa e margens cirúrgicas comprometidas. Além disso, essas pacientes possivelmente estejam sob risco de disseminação subclínica da doença, o que não seria afetado pela radioterapia direcionada à pelve. Desta forma, esta revisão sistemática foi realizada com o objetivo de avaliar as evidências disponíveis para a adição de quimioterapia ao tratamento adjuvante radioterápico de pacientes com câncer de colo uterino em estádios iniciais com fatores de risco de mau prognóstico. Objetivos: Avaliar a sobrevida, a sobrevida livre de progressão e as taxas de recorrência do câncer de colo uterino em estádios iniciais (estádios IA2-IIA) com fatores de risco para recorrência, tratado com quimioterapia e radioterapia adjuvantes versus apenas radioterapia adjuvante. Estratégias de busca: Foram realizadas buscas no Cochrane Gynaecological Cancer Group Trials Register (busca realizada em dezembro de 2004), CENTRAL (a partir de 1993), MEDLINE (a partir de 1966), EMBASE (a partir de 1980), LILACS (a partir de 1982), Biological Abstracts (a partir de 1990), CINHAL (a partir de 1984), SciSearch (a partir de 1991) e Cancerlit (a partir de 1963). Também foram realizadas buscas em resumos de congressos. Critérios de seleção: Foram incluídos todos os ensaios clínicos randomizados controlados comparando quimioterapia e radioterapia adjuvantes (grupo intervenção) com radioterapia adjuvante apenas (grupo controle) no tratamento do câncer de colo uterino em estádio inicial. Extração dos dados e análise: Dois revisores avaliaram de maneira independente os critérios de elegibilidade e de qualidade de cada estudo e extraíram os dados. Resultados: Dois estudos randomizados preencheram os critérios de seleção, incluindo um total de 314 pacientes. As pacientes apresentaram diminuição significativa no risco de morte em 48 meses (hazard ratio 0,43, intervalo de confiança – IC 95% 0,25 – 0,76), o que representou uma redução de 57% no risco de morte e um benefício absoluto de 17%. Em 48 meses, o risco para sobrevida livre de progressão foi estimado em 0,45 (IC 95% 0,28 - 0,74), o que representa uma redução de 55% na razão de chances de progressão da doença e um benefício absoluto de 17%. A recorrência local em 48 meses foi menor no grupo da intervenção (hazard ratio 0,50; IC 95% 0,26 – 0,98). O risco de recorrência à distância não foi diferente entre os dois grupos de tratamento (hazard ratio 0,74; IC 95% 0,36 – 1,52). A recorrência global favoreceu o grupo de intervenção, com razão de chances (RC) de 0,54 (IC 95% 0,33 – 0,90) em 48 meses. A razão de chances para toxicidade grau 3 foi maior no grupo que recebeu quimioterapia (RC 5,19; IC 95% 2,90 – 9,29), da mesma forma que a razão de chances para toxicidade grau 4 (RC 4,62; IC 95% 1,96 - 10,86). Não foram encontrados dados a respeito de qualidade de vida nos estudos avaliados. Conclusão dos revisores: Nesta revisão sistemática, as evidências sugerem haver benefício clínico com a adição de quimioterapia ao tratamento adjuvante radioterápico de pacientes com câncer de colo uterino em estádios iniciais e fatores de risco para recorrência. No entanto, as evidências são limitadas devido ao pequeno número de pacientes incluídas nos estudos e ao curto período de seguimento. Há a necessidade de novos ensaios clínicos randomizados nesta área, com um maior número de pacientes, para que os desfechos possam ser adequadamente avaliados.

Page generated in 0.0652 seconds