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Metástases hepáticas de câncer colorretal: estudo do impacto prognóstico das vias de disseminação tumoral e da presença de mucina em pacientes submetidos à ressecção hepática com intenção curativa / Colorectal cancer liver metastasis: clinical impact of the mechanisms of intrahepatic tumor dissemination and the presence of mucin in surgically resected patients

Lupinacci, Renato Micelli 04 August 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A ressecção de metástases hepáticas (MH) do câncer colorretal (CCR) é considerada segura e potencialmente curativa. Apesar dos avanços no diagnóstico e nas estratégias cirúrgicas até 70% dos pacientes operados vão apresentar recidiva. Os critérios prognósticos clínico-patológicos disponíveis são insuficientes e a utilidade de modelos prognósticos é considerada inconsistente. Deste modo, torna-se necessário o desenvolvimento de novos critérios que se apoiam em outras variáveis biológicas. A disseminação intra-hepática de metástases de câncer colorretal pode ocorrer através de diferentes vias: linfática, sanguínea (vasos portais), através dos sinusóides ou de ductos biliares. Embora estas vias tenham sido bem descritas, o valor prognóstico de cada uma após a ressecção hepática não está completamente definido. O adenocarcinoma colorretal mucinoso (ACM) é um subtipo de carcinoma colorretal com importante produção mucina, e que está associado clinicamente a tumores proximais, estágio avançado no momento do diagnóstico, instabilidade de microssatélites e mutação do gene BRAF. Há controvérsias sobre o impacto prognóstico da histologia mucinosa nos tumores colorretais primitivos e o seu papel nas lesões metastáticas hepáticas permanece desconhecido. O objetivo do nosso estudo foi determinar a frequência e elucidar o impacto prognóstico de quatro vias diferentes de disseminação intra-hepática assim como da histologia mucinosa em uma série consecutiva de pacientes operados por MH de CCR. PACIENTES E MÉTODOS: Os prontuários de 132 pacientes submetidos à ressecção cirúrgica de MH de CCR entre dezembro de 1999 e janeiro de 2010 foram revisados. Os pacientes que faleceram por complicações pós-operatórias (n= 3), aqueles com ressecções incompletas (R2; n= 2), ou nos quais não havia material disponível para o estudo (n= 14) foram excluídos. Os 113 pacientes restantes tiveram suas variáveis clínico-patológicas e resultados (recidiva e sobrevida) avaliados. Os espécimes cirúrgicos foram submetidos à avaliação histológica de rotina e agrupados de acordo com o conteúdo mucinoso da maior lesão hepática da seguinte forma: ACM >50 %; adenocarcinoma mucinoso intermediário (AIM) com componente mucinoso < 50 %; não-MAC (NMA) se ausência de componente mucinoso. A disseminação intra-hepática foi analisada por hematoxilina e eosina e imuno-histoquímica através dos anticorpos anti-D2-40 (vasos linfáticos), anti-CD34 (vasos sanguíneos), anti-CK-7 (epitélio biliar) e anti-CK-20 (epitélio colorretal). RESULTADOS: O tempo médio de seguimento após a ressecção foi de 37 meses. Recidivas foram observadas em 76 pacientes, com um intervalo médio de 13 meses após a ressecção. As porcentagens de sobrevida global e de sobrevida livre de doença (SLD) após a hepatectomia em 3 e 5 anos foram de 62 e 56 %, e 26% e 24%, respectivamente. A disseminação intra-hepática foi classificada em quatro categorias distintas avaliadas separadamente: invasão da veia porta, invasão dos sinusóides, através dos ductos biliares, e através dos vasos linfáticos/espaço perineural. Encontrou-se invasão microscópica intravenosa portal em 49 pacientes, sinusoidal em 43, biliar em 20 e linfática em 33 pacientes. A disseminação intra-hepática através dos vasos linfáticos foi a única via de disseminação independentemente associada ao risco de recidiva hepática (OR= 2,75) e de menor SLD (p= 0,006). Os focos tumorais de invasão angiolinfática intra-hepática foram detectados em um raio de 2mm de distância da lesão principal. As lesões com componente mucinoso (MAC e AIM) estiveram relacionadas à localização proximal do tumor primário e ao sexo feminino. A análise multivariada revelou que as lesões de tipo ACM apresentavam prognóstico desfavorável (RR= 3,13; IC95% 1,30 - 6,68; p= 0,011) quando comparadas às lesões de componente mucinoso < 50% (NMA e AIM). CONCLUSÃO: A presença de invasão angiolinfática intra-hepática é um importante fator prognóstico após a ressecção de MH de CCR. As outras vias de disseminação intra-hepática, embora observadas com freqüência, não estão relacionadas à recidiva da doença ou sobrevida, sugerindo que o sistema linfático possa ser a principal via de disseminação de MH de CCR. Além disso, o uso da imuno-histoquímica na detecção da invasão angiolinfática intra-hepática parece trazer benefícios na prática clínica. As MH de CCR com componente mucinoso > 50% (ACM) estão associadas a um pior prognóstico quando comparadas às lesões sem componente mucinoso (NMA). A presença de mucina pode, em um futuro próximo, influenciar a estratégia terapêutica e deve se tornar um ponto importante para discussão e investigação futuras / BACKGROUND: Resection of colorectal cancer liver metastases (CRCLM) is generally accepted as a safe and potentially curative treatment. Despite advances in diagnosis and surgical strategies, up to 70% of patients will present recurrence of the disease after resection of CRCLM. Clinicopathological prognostic factors are inadequate to determine disease prognosis and the utility of prognostic models on general population is considered highly inconsistent. Herein, future attempts to develop prognostic scores may include additional biologic variables. Intrahepatic spread from CRLM may take place through four different routes: lymphatic vessels, portal vessels, sinusoids and biliary ducts. Although these routes have been well described, their prognostic value after hepatectomy is not completely understood. Colorectal mucinous adenocarcinoma (MAC) is a subtype of colorectal adenocarcinoma with prominent mucin production associated with tumor proximal location, advanced stage at diagnosis, microsatellite instability, and BRAF mutation. There are controversies about the prognostic impact of mucinous histology on colorectal cancer and the prognostic implication of MAC in CRCLM is unknown. The purpose of our study was to determine the frequency and elucidate the prognostic implication of four different routes for intrahepatic dissemination and the mucinous histology in a consecutive series of resected CRCLM. METHODS: Medical records of 132 patients who underwent a first resection of CRCLM between December 1999 and January 2010 were reviewed. Patients who died from postoperative complications (n=3), those with incomplete resections (R2; n=2), or no available tissue for the study (n=14) were excluded. The remaining 113 patients had their clinicopathologic variables and outcome parameters evaluated. Resected specimens were submitted to routine histological evaluation and were grouped according to metastasis mucinous content: > 50%, MAC; < 50%, adenocarcinoma with intermediated mucinous component (AIM); and without any mucinous component, non-MAC (NMA). Intrahepatic dissemination was analyzed by H&E and immunohistochemical staining with D2-40 (lymphatic vessels), CD34 (blood vessels), CK-7 (biliary epithelium), and CK-20 (CRC cells). RESULTS: Mean follow-up after resection was 37 months. Tumor recurrence was observed in 76 patients, with a median interval of 13 months after resection. Overall survival and disease-free survival (DFS) rates after hepatectomy were 62 and 56%, and 26 and 24% at 3 and 5 years, respectively. Intrahepatic spread was classified into discreet categories that were evaluated separately: invasion of the portal vein, sinusoids, bile duct, and lymphatic/perineural space. Intrahepatic microscopic invasion included portal vein in 49 patients, sinusoidal in 43 patients, biliary in 20 patients, and lymphatic in 33 patients. Intra-hepatic lymphatic invasion was the only route of dissemination independently associated with the risk of hepatic recurrence (OR=2.75) and shorter DFS (P= 0.006). All tumor foci of intrahepatic lymphatic invasion were detected within 2mm away from tumor edge. Tumors with mucinous component (AIM and MAC) were related to proximal location of the primary tumor and were more frequently observed in females. Multivariate analysis revealed that MAC was an independent negative prognostic factor (hazard ratio= 3.13; 95% CI, 1.30-6.68; P= 0.011) compared with non-MAC (NMA and AIM). CONCLUSION: Intrahepatic lymphatic invasion is a significant prognostic factor. Other mechanisms of invasion, although frequently observed, are not related to disease recurrence or survival, suggesting that the lymphatic system is the main route for dissemination of CRCLM. Furthermore, immunohistochemical detection of intrahepatic lymphatic invasion might be of value in clinical practice. MAC has an adverse prognostic impact compared with NMA, which may influence therapeutic strategy raising an important subject for discussion and future investigation
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Papel do bloqueio androgênico no tratamento do câncer de próstata localmente avançado / The role of the anti-androgenic therapy in the locally advanced prostate cancer

Ponte, José Ricardo Tuma da 10 March 2004 (has links)
Apesar de existir novas técnicas e múltiplas alternativas terapêuticas para o câncer de próstata localmente avançado, esta enfermidade se constitui em um grande problema de saúde pública mundial, resultando em índices significativos de morbidade e mortalidade, gerando desta forma um desafio para urologistas e oncologistas. Existem múltiplas e bem sucedidas estratégias de tratamento da doença localizada, tais como: a prostatectomia radical, a radioterapia externa conformacional, a braquiterapia e a crioablação. Em contraste, o tratamento da doença metastática e localmente avançada, freqüentemente necessita da alguma forma de bloqueio hormonal. Não existe consenso em vários aspectos da terapia hormonal para tumores localmente avançados tais como: o tipo de bloqueio androgênico a ser usado, terapia hormonal precoce ou tardia, associação com outras modalidades terapêuticas e o uso de bloqueio intermitente. Foi realizada uma revisão crítica deste tipo de tratamento, bem como as indicações atuais de bloqueio hormonal nos tumores de próstata localmente avançado. Não existem estudos prospectivos e randomizados que comparem as diversas formas de tratamento cirúrgico versus radioterápico do câncer de próstata localmente avançado. A hormonioterapia adjuvante à prostatectomia radical, na doença localmente avançada, parece reduzir a progressão tumoral bioquímica, porém, não há estudo que evidencie melhora na sobrevida livre de metástase ou na sobrevida global. O bloqueio androgênico neoadjuvante à prostatectomia radical aumenta a proporção dos pacientes com doença órgão-confinada e margens cirúrgicas negativas, porém sem efeito nas taxas de falha bioquímica do tratamento. A terapia hormonal adjuvante à radioterapia em pacientes portadores de câncer de próstata localmente avançado oferece vantagens na sobrevida global. A terapia hormonal neoadjuvante à radioterapia, em estudos multicêntricos e randomizados, resulta em melhor controle local do tumor bem como prolonga a sobrevida doença-específica. Não há, porém evidência de melhora na sobrevida global. O tratamento por tempo prolongado com bloqueadores hormonais adjuvante à radioterapia mostrou-se superior em relação à sobrevida global e sobrevida livre de doença quando comparado a um período curto de bloqueio, principalmente em pacientes com tumores indiferenciados (Gleason 8-10). Os análogos LHRH, orquiectomia ou o dietilestilbestrol se mostraram como opções de monoterapia, igualmente eficazes, para os pacientes que iniciam terapia hormonal de primeira linha, no tratamento da doença localmente avançada. Não existe evidência que justifique o bloqueio androgênico máximo como terapia hormonal de primeira linha ao invés de monoterapia. Existem vantagens potenciais na qualidade de vida e nos custos do tratamento quando realizada a ablação intermitente, mas a sua eficácia a longo prazo necessita ser confirmada / Despite new techniques and multiple therapeutic alternatives, locally advanced prostate cancer is a serious public health problem, resulting in significant morbidity and mortality rates, that remains a great challenge for urologists and oncologists. Several therapeutic strategies to treat localized prostate cancer have been successful such as conformational external beam radiation therapy, brachytherapy and cryoablation. In contrast, treatment of metastatic and locally advanced tumors may often involve androgenic suppression. However, there are no consensus on several aspects of hormonal therapy for locally advanced tumors such as the type of antiandrogenic drug to be used, early versus delayed hormonal therapy, association with other therapeutic modalities and the use of intermittent blockade. We set out to critically review important aspects and current indications of hormonal blockade in the locally advanced prostate tumors. There are no prospective and randomized study that compares current forms of surgical treatment versus radiation therapy of locally advanced prostate cancer. After radical prostatectomy, adjuvant hormonal therapy in the locally advanced disease reduces biochemical failure rates, although no benefit has been shown regarding metastatic free survival or overall suvival. Neoadjuvant androgen blockade enhances the proportion of patients with organ-confined disease and negative surgical margins but no benefit is seen regarding biochemical free recurrence. Neoadjuvant hormonal therapy to the radiotherapy improves local tumor control as well as it prolongs the diseasespecific survival, although there are no survival advantage. Adjuvant hormonal therapy offers overall survival advantage in patients with locally advanced prostate cancer treated with radiotherapy Long term adjuvant hormonal blockade offers survival benefit for patients with high Gleason score (8-10). LHRH analogues, bilateral orquiectomy and dietilestilbestrol were shown are equally effective as adjuvant therapy for patients with locally disease advanced. There are evidences that maximum androgenic blockade are not more efficient than monotherapy. Potential quality of life and costs advantages of intermittent ablation could be considered an alternative treatment for this group of patient
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Impacto da parada completa do tratamento de primeira-linha de pacientes com câncer colorretal metastático: revisão sistemática e meta-análise de estudos randomizados / The impact of complete chemotherapy stop on the overall survival of patients with advanced colorectal cancer in first line setting: a meta-analysis of randomized trials

Pereira, Allan Andresson Lima 16 September 2015 (has links)
Introdução: A duração da quimioterapia de primeira linha e seu impacto na sobrevida global dos pacientes com câncer colorretal metastático (CCRm) são controversos e, até o momento, estudos não conseguiram definir um claro padrão. Métodos: Revisão sistemática dos principais bancos de dados da literatura médica (MEDLINE, EMBASE e Cochrane Central Register of Controlled Trials), bem como trabalhos apresentados em congressos internacionais de oncologia (Sociedade Americana [ASCO] e Européia de Oncologia Clínica [ESMO]), em busca dos ensaios clínicos aleatorizados que compararam a sobrevida global (SG) dos pacientes com CCRm que receberam quimioterapia de primeira linha de forma contínua até progressão da doença versus parada completa de tratamento após um número fixo de ciclos de indução. O desfecho primário foi SG e os desfechos secundários incluíram desfechos de progressão do tipo tempo-para-evento, intervalo livre de quimioterapia, qualidade de vida e toxicidade. Uma meta-análise dos Hazard Ratios (HR) reportados para a SG foi realizada. Os estudos incluídos foram avaliados quanto às suas metodologias e análises de subgrupo foram realizadas quando heterogeneidades metodológicas foram encontradas. Análise de sensibilidade foi realizada quanto ao risco de viés, avaliado pela escala de Jadad, e quando teste de inconsistência de Higgins (I2) maior que 35% (heterogeneidade) foi encontrado. Resultados: A busca inicial resultou em 251 ensaios, dos quais 6 foram elegíveis e 5 forneceram dados suficientes para a meta-análise de SG (N = 3.061). A SG dos pacientes que receberam quimioterapia de forma contínua até progressão não foi estatisticamente diferente daqueles para quem foi oferecido parada completa de tratamento (HR = 0,93, IC95% = 0,84-1,03; I² = 12%; p = 0,15). Os resultados foram semelhantes quando analisados somente estudos classificados como de boa qualidade bem como nos subgrupos separados quanto ao momento de aleatorização (antes versus após terapia de indução) ou quanto ao uso ou não de anticorpo monoclonal. A mediana de intervalo livre de quimioterapia no grupo de parada completa foi de 3,9 meses (3,6 - 4,3 meses). A quimioterapia administrada até a progressão foi associada com mais efeitos adversos e pior qualidade de vida. Conclusão: Em comparação com a primeira linha de quimioterapia contínua administrada até progressão de doença, interromper completamente o tratamento não teve impacto negativo sobre a SG dos pacientes com CCRm. Identificação de biomarcadores preditivos poderia ajudar na seleção dos pacientes que provavelmente se beneficiariam de terapia direcionada ao câncer de forma contínua / Background: The impact of the duration of chemotherapy on the overall survival of patients with metastatic colorectal cancer (mCRC) is controversial and studies have failed to define a clear standard. Methods: We systematically searched medical literature databases (MEDLINE, EMBASE and Cochrane Central Register of Controlled Trials), as well as oncology conferences proceedings (American Society of Clinical Oncology [ASCO] and European Society for Medical Oncology [ESMO] annual meetings) for randomized controlled trials (RCT) that compared the overall survival (OS) of mCRC patients who received first-line chemotherapy continuously until disease progression versus those who were offered complete treatment stop after a fixed number of cycles. The primary study endpoint was OS. The secondary endpoints were progression-free survival, chemotherapy-free interval, quality of life and rate of toxicities. A meta-analysis of reported Hazard Ratios for survival was performed. The studies included were evaluated for their methodologies and subgroup analyzes were performed when methodological heterogeneity was found. Sensitivity analysis was performed when relevant heterogeneity was found (defined as I²>35%). Results: We retrieved 251 trials, of which 6 were eligible and 5 were included in the pooled analysis of overall survival (N = 3,061). The overall survival between continuously delivered chemotherapy and complete stop was not statistically different (HR= 0.93, 95%IC = 0.84 to 1.03; p=0,15; I² = 12%). The results were similar when we analyzed separately only trials classified as high quality by Jadad scale and according to the following subgroups: trials that performing randomization before versus after induction therapy and according to the use of monoclonal antibody (yes or no). The median chemotherapy free interval in the complete-stop group was 3.9 months (3.6 - 4.3 months). Chemotherapy administered until progression was associated with more adverse effects and impaired quality of life. Conclusion: Compared with first-line continuous chemotherapy administered until disease progression, complete treatment stop did not have a detrimental impact on the overall survival of patients with mCRC. Identification of predictive biomarkers could help clinicians to select the patients who would benefit from continuous cancer-directed therapies
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O papel do jaspamídeo na dinâmica do citoesqueleto de actina das células de melanoma: relação com migração e invasão. / The role of jaspamide in the actin cytoskeleton of melanoma cells: the relation between migration and invasion.

Menezes, Michelle dos Santos 17 November 2011 (has links)
No processo de metástase os movimentos de migração e invasão tem um papel essencial e em ambos a função dos microfilamentos é de grande importância. Neste contexto, o presente trabalho buscoui analisar os efeitos da droga jaspamídeo e após a determinação das concentrações de IC50 para as linhagens HT144 e NGM foram estudados os efeitos da droga. Os tratamentos mostraram que o fármaco atua desorganizando o citoesqueleto de modo dependente de sua concentração. Os ensaios de ferida mostraram diminuição da taxa de fechamento da área livre após os tratamentos e os ensaios de migração com placas de transwell mostraram que os grupos tratados sofrem aumento desse parâmetro. Nos ensaios de invasão com câmara de Boyden o tratamento mostrou-se efetivo apenas para a célula NGM quando tratadas com 75 nM de jaspamídeo e 30 <font face=\"Symbol\">mM de Y-27632. Quanto à migração, a linhagem NGM não completava este processo quando tratada com as concentrações do IC50 e do IC50/2 acrescido de Y-27632 e a linhagem HT144 apresenta aumento deste parâmetro quando tratado com jaspamídeo e 200 <font face=\"Symbol\">mM de NSC23766. / Many signaling ways are involved in metastasis and the cellular migration and invasion are important in this context. The role of microfilaments is essential in mesenchymal and amoeboid migration. In this context, the present work aimed to analyze the effects of the drug jaspamide and. after the determination of the IC50 concentrations for the HT144 and NGM cell lines, the effects of the treatment with jaspamide were studied. The wound assays indicated a decrease in the free area after the treatments, and the migration assays with transwell showed that, after the inoculation with the drug, the cells increased the process of migration. In the invasion assays with Boydens chamber, the treatment with jaspamide was effective only in NGM cells, when they are treated with 75 nM of the drug plus 30 <font face=\"Symbol\">mM of Y-27632. Regarding the migration process, the NGM cell line did not show movement when treated with the IC50 concentration and the IC50/2 concentration plus Y-27632, and the HT144 cell line increases this parameter when treated with jaspamide and 200 <font face=\"Symbol\">mM of NSC23766.
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Radiocirurgia no tratamento das metástases cerebrais: resposta terapêutica e complicações baseadas na localização da lesão / Stereotactic radiosurgery in the treatment of brain metastases: efficacy and complications based on brain location

Maldaun, Marcos Vinícius Calfat 17 October 2006 (has links)
As metástases cerebrais são os tumores cerebrais mais freqüentes do sistema nervoso central. Entre as modalidades terapêuticas, a radiocirurgia (SRS) vem ganhando destaque nas duas últimas décadas como forma efetiva de tratamento associada com baixa morbidade e mortalidade. Porém, mesmo após ampla revisão da literatura, várias perguntas permanecem sem resposta sobre a radiocirurgia no tratamento das metástases cerebrais, perguntas estas principalmente relacionadas sobre as complicações tardias, dependência ao corticóide e relação das complicações com áreas cerebrais funcionais eloqüentes. O objetivo deste trabalho foi analisar a radiocirurgia como modalidade terapêutica das metástases cerebrais (MC) de uma grande série de casos, que estuda criteriosamente clínica e radiologicamente as lesões e identificando fatores preditivos para complicações, falha terapêutica e necrose pós-tratamento, a qual enfatiza principalmente localização da MC e suas relações com áreas eloqüentes cerebrais. Foi realizado estudo retrospectivo em 213 pacientes com 261 metástases cerebrais tratadas com radiocirurgia. Várias características demográficas deste grupo de pacientes foram analisadas, onde destacamos a boa distribuição de lesões de várias histologias tratadas e na grande maioria de pacientes em bom estado geral. Além disso, dividimos estes tumores de acordo com uma classificação estabelecida para relação com áreas eloqüentes em 3 grupos (graus I, II e III). No nosso estudo encontramos dependência ao corticóide em 24,3% dos casos, que se distribui em 15%, 25% e 29% nas lesões grau I, II e III respectivamente. O autor demonstra que o dobro das lesões localizadas nas áreas eloqüentes apresenta dependência ao corticóide, comparando-se com tumores em áreas não eloqüentes. Destacamos que a dependência ao esteróide ocorre em 54,5% dos tumores do tronco cerebral, 38,8% dos relacionados com centro motor/sensitivo, 35,5% daqueles relacionados com centros da fala e 20% dos casos relacionados com áreas visuais. Também nestes grupos específicos ocorreu queda destas taxas de dependência com o passar dos meses. Na nossa casuística, a SRS foi efetiva em 184 lesões tratadas (70,5%), diante de acompanhamento prolongado. As complicações em geral foram mais freqüentes em áreas eloqüentes, ocorrendo, especificamente, em 64,7% , 64,9% e 55,3% respectivamente, para lesões do tronco cerebral, centros da fala e áreas motoras/sensitivas. Dentre as muitas variáveis utilizadas encontramos diferenças significativas para complicações para casos com doença primária progressiva, lesões grau III (áreas eloqüentes), lesões do tronco cerebral e relacionadas com áreas motoras/sensitivas. Se estudarmos apenas os casos com falha terapêutica, notamos diferenças para predizer falha terapêutica em casos com doença sistêmica avançada, a não realização de radioterapia prévia e lesões relacionadas com áreas motoras/sensitivas e centros da fala. Foram considerados fatores preditivos de necrose pós-tratamento metástases de melanoma e carcinoma de células renais, presença de metástases outras além do encéfalo, realização prévia de radioterapia, doses acima de 20 Gy e tumores relacionados com áreas motoras/sensitivas. Em todas as análises, notamos diferenças significativas quanto maior o tamanho da lesão tratada. Não houve diferenças significativas quanto à efetividade ou complicações comparando as várias histologias, ocorrendo diferenças para o surgimento de necrose póstratamento em casos das lesões consideradas \"radioresistentes\" (melanoma e carcinoma de células renais). Considerando os resultados obtidos, concluise que a realização de radioterapia prévia a radiocirurgia esteve associada com maior efetividade e maior possibilidade de ocorrer necrose póstratamento. Doença primária em estágio avançado foi considerada como fator preditivo de complicação e de falha terapêutica. Lesões maiores apresentaram significativas diferenças para complicações, falhas terapêuticas e necrose pós-tratamento, do que lesões menores. Podemos concluir, ainda, que a localização da metástase cerebral deve ser considerada uma variável importante em predizer complicação do tratamento, visto que encontramos significativas diferenças para o surgimento de complicações em lesões localizadas em áreas eloqüentes (grau III) e ainda especificamente em lesões do tronco cerebral e em áreas motoras/sensitivas, comparando-se com demais regiões cerebrais. Tais áreas também apresentaram maior taxa de dependência ao corticóide / Brain metastases are the most common Central Nervous System tumors. Among the therapy options stereotactic radiosurgery has became in the last two decades an usefulness treatment technique attending with lower complication and mortality rate. However, even an extended literature review, many questions remain unclear about this therapy modality, mainly related with long-term complications, steroids dependency, and relations with brain eloquent areas. The goal of this project is analyze stereotactic radiosurgery as treatment modality for brain metastases in a large series, considering clinics and radiologic lesions aspects and identifying predictors factors for complications, treatment failure and treatment necrosis regarding the relation with brain eloquent areas. We retrospectively review 213 patients with 261 brain metastases treated with stereotactic radiosurgery. Several demographics aspects were analysed. We noticed a good distribution of histological groups and the performing patient status. We also lump these lesions in groups based on their location in relation with eloquent brain areas (grade I, II and III). This study found a general steroids dependency rate of 24,3% for all cases, occurring in 15%, 25% and 29% in lesions grade I, II and III respectively. That\'s twice the frequency for lesions located in eloquent brain areas compared with non eloquent located lesions. Specifically, the steroids dependency occurred in 54,5% of brain stem tumors, 38,8% tumors related with motor/sensory centers, 35,5% speech center tumors related and 20% of cases related with visual areas. Even in these subgroups the dependency rate decreases with time. The long-term tumor local control was achieved in 184 treated lesion (70,5%). Complications were more often found in eloquent areas, specifically in 64,7%, 64,9% and 55,3% respectively for brain stem, speech centers and motor/sensory related lesions. Among all variables we found significant differences for complications in cases of progressive primary disease, lesions grade III (located in eloquent areas), brain stem lesions, and related with motor/sensory areas. Regarding only treatment failure prediction, we noticed significances in cases of progressive primary disease, none previously radiated cases, and lesions related with motor/sensitive and speech areas. We considered predictors of treatment necrosis melanoma and renal cell carcinoma metastases, extra-cranial metastases, previously radiated patients, doses > 20Gy. In all analysis we found significant differences as bigger as the treated lesion. We did not find significant differences regarding efficacy and complication comparing all histological types. We identify statistically significant considering \"radioresistent\" tumors for treatment necrosis. Based on the results, we conclude that radiotherapy previously stereotactic radiosurgery were related higher effectiveness and treatment necrosis. Progressive primary disease predicts complications and treatment failure. Bigger lesions were statistically significant related with complications, treatment failure and necrosis compared with smaller ones. We can also conclude that brain location of metastases is an important variable to predict complications, with results that showed statistically significant differences found in grade III lesions, specifically brain stem tumors, lesions related in motor/sensitive areas, compared with non eloquent located lesions. These areas are also related with higher steroids dependency rates
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Transferência gênica de p19Arf e interferon-<font face=\"Symbol\">b em células de melanoma. / Gene transfer of p19Arf and interferon-<font face=\"Symbol\">b in melanoma cells.

Ribeiro, Aline Hunger 14 September 2011 (has links)
O melanoma maligno é uma forma de câncer com alto índice de morte devido, em parte, à falta de tratamentos eficazes e à sua tendência de formar metástases. Nosso grupo tem desenvolvido vetores virais para a transferência gênica de fatores anti-tumorais e, inicialmente, foi construído um vetor adenoviral, AdPG, no qual a expressão do transgene é controlada por p53, um supressor de tumor e fator de transcrição. Sendo que aproximadamente 90% dos casos de melanoma retêm p53 selvagem, foi proposto que isto pudesse ser utilizado como uma ferramenta para dirigir a expressão do transgene codificado pelo vetor AdPG, um mecanismo apoiado por resultados anteriores de nosso grupo. Por exemplo, a transdução de células B16 (melanoma de camundongo, p53-selvagem, deleção de p19Arf) com vetores AdPG portadores de p19Arf ou interferon-<font face=\"Symbol\">b (IFN<font face=\"Symbol\">b) resultou em morte celular maciça enquanto a transferência de apenas um destes fatores isolados não causou o mesmo efeito. O trabalho descrito aqui inclui dois avanços tecnológicos críticos em comparação com trabalhos anteriores do grupo. Primeiramente, os transgenes de interesse (eGFP, p19Arf e IFN<font face=\"Symbol\">b) foram inseridos num vetor adenoviral que apresenta o tripetídeo RGD na sua proteína fibra. Essa modificação no vetor permite a eficiente transdução de um amplo espectro de células alvos sem a dependência do receptor viral do adenovírus selvagem, CAR. Além disso, foi construído um vetor bicistrônico, que contém a combinação de ambos os genes terapêuticos, como forma de garantir a transferência dos dois fatores ao mesmo tempo para as células-alvo. A inclusão de p19Arf, um supressor de tumor e inibidor de MDM2, como um gene terapêutico deve complementar as atividades do p53 celular endógeno e, como consequência, atuar na promoção da expressão a partir do vetor e também na inibição da proliferação das células tumorais. Porém, a transferência de p19Arf sozinho acarretaria efeito somente nas células que foram transduzidas e, então, seu efeito seria limitado. Por este motivo, descreve-se, além do p19Arf, a utilização de IFN<font face=\"Symbol\">b, uma proteína secretada com funções anti-tumorais, incluindo inibição de angiogênese, indução de apoptose e ativação da resposta imunológica. A estratégia do projeto contemplou vários níveis relacionados ao mecanismo do processo de transferência, incluindo a eficiência da transdução, o mecanismo de controle da expressão dos transgenes e as atividades dos transgenes. Assim, foi proposto que a combinação de p19Arf e IFN<font face=\"Symbol\">b pudesse ser uma estratégia interessante para induzir morte no tumor primário e uma resposta imunológica contra as células metastáticas. Com este projeto, foi iniciada a construção destes novos vetores aprimorados para transferência gênica nas células de melanoma. / Malignant melanoma is a type of cancer with high death rates, in part, because of a lack of efficient treatments and its tendency to generate metastases. Our group has developed viral vectors for the gene transfer of anticancer factors and, initially, we constructed an adenoviral vector, AdPG, in which transgene expression is controlled by p53, a tumor suppressor and transcription factor. As 90% of melanoma cases maintain wild-type p53, it was proposed that this could be used as a tool to drive transgene expression encoded by the AdPG vector, as evidenced by previous studies from our group. For example, transduction of B16 cells (mouse melanoma, wild-type p53, p19Arf-null) with vectors encoding p19Arf or interferon-<font face=\"Symbol\">b (IFN<font face=\"Symbol\">b) resulted in massive death cell, while transfer of just one of these factors alone did not cause the same effect. The work described here includes two critical technologic advances in comparison with our previous work. First, transgenes of interest (eGFP, p19Arf and IFN<font face=\"Symbol\">b) were inserted into an adenoviral vector which presents the RGD tripeptide in its fiber. This vector modification allows efficient transduction in a wide range of target cells without dependence on the wild type adenovirus receptor, CAR. In addition, a bicistronic vector was constructed which contains the combination of both therapeutic genes, ensuring the transfer of both factors to the target cells at the same time. Use of p19Arf, a tumor suppressor and MDM2 inhibitor, as a therapeutic gene should complement endogenous p53 activities and, as a consequence, promote expression from the AdPG vector and inhibit tumor cell proliferation. However, p19Arf gene transfer alone should have an effect only in transduced cells and, therefore, its effect would be limited. For this reason, we describe, in addition to p19Arf, the application IFN<font face=\"Symbol\">b, a secreted protein with antitumor functions, including inhibition of angiogenesis, induction of apoptosis and activation of immunologic response. This strategy involves several mechanistic levels related with the gene transfer process, including transduction efficiency, control over transgene expression and transgene activity. Therefore, it was proposed that the combination of p19Arf and IFN<font face=\"Symbol\">b could be an interesting strategy to induce primary tumor death and an immunologic response against metastatic cells. In this project, the construction of new vectors optimized for gene transfer in melanoma cells was initiated.
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A importância prognóstica dos grupamentos pouco diferenciados e brotamentos tumorais nas metástases hepáticas do câncer colorretal / The prognostic impact of poorly differentiated clusters and tumor budding in colorectal liver metastases

Fonseca, Gilton Marques 26 September 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A ressecção hepática é o único tratamento potencialmente curativo para as metástases hepáticas de câncer colorretal (MHCCR), porém com taxas de recidiva entre 60 e 70%. Desta forma, faz-se necessário um melhor entendimento das vias de disseminação e recidiva da doença. Os brotamentos tumorais (BT) e grupamentos pouco diferenciados (GPD), relacionados à transição epitélio-mesenquimal, são fatores prognósticos para o câncer colorretal; entretanto sua presença e importância nas MHCCR ainda não estão estabelecidas. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a presença dos BT e GPD nas MHCCR, determinar sua importância prognóstica e sua relação com outros fatores patológicos conhecidos. MÉTODOS: Foram avaliados, retrospectivamente, 229 pacientes submetidos a ressecção de MHCCR com intuito curativo, entre janeiro de 2004 e junho de 2014. Nos espécimes cirúrgicos das MHCCR ressecadas, foi realizada análise anatomopatológica através de lâminas coradas em hematoxilina e eosina (HE), para avaliação dos BT, GPD, infiltrado inflamatório peritumoral, presença de pseudocápsula e tipo de borda; e por imuno-histoquímica, por meio de anticorpos anti-AE1/AE (BT e GPD), anti-D2-40 (invasão linfática) e anti-CD34 (invasão venosa portal). Também foram analisadas as variáveis clínicas relacionadas ao prognóstico. RESULTADOS: O seguimento médio após a hepatectomia foi de 43 meses. As taxas de sobrevida global e livre de doença em 1, 3 e 5 anos foram de, respectivamente, 94,1%, 66,7% e 45,5% e 53,6%, 31,5% e 29,6%. Os BT estiveram presentes em 61,1% dos pacientes na avaliação pelo AE1/AE3 e em 48,9% pelo HE, enquanto os GPD estiveram presentes em 42,8% dos pacientes na avaliação pelo AE1/AE3 e em 49,3% pelo HE. Na análise univariada, os BT e os GPD grau 3 ( > 9 GPD) mostraram significância prognóstica, tanto na avaliação pelo AE1/AE3 quanto pelo HE. Na análise múltipla, os fatores independentes para sobrevida global foram: a presença de GPD grau 3 (pelo HE), presença de pseudocápsula, invasão venosa portal e presença de 4 ou mais nódulos. Os fatores independentes para sobrevida livre de doença foram: GPD grau 3 (pelo HE), quimioterapia prévia, presença de 4 ou mais nódulos, infiltrado inflamatório peritumoral ausente ou leve, invasão venosa portal e borda infiltrativa. Os BT e GPD não estiveram associados à recidiva hepática. Os BT foram associados a: GPD, MHCCR sincrônicas, tumores de até 5 cm, ausência de pseudocápsula, borda infiltrativa, e presença de invasão venosa portal. Os GPD foram associados a: BT, infiltrado inflamatório peritumoral ausente ou leve, ausência de pseudocápsula e borda infiltrativa. CONCLUSÕES: Os BT e os GPD são frequentes nas MHCCR e ambos, na análise univariada, são fatores de pior prognóstico na sobrevida global e livre de doença, estando associados à recidiva extra-hepática. A presença de GPD grau 3 avaliada pelo HE é fator prognóstico independente na sobrevida global e livre de doença, sugerindo que este é um importante mecanismo de disseminação tumoral na MHCCR / INTRODUCTION: The only potentially curative treatment for colorectal liver metastases is surgical resection. However, about 60 to 70% of patients will recur, showing the necessity of a better knowledge regarding spread and disease recurrence pathways. Tumor budding and poorly differentiated clusters, markers related to epithelial-mesenchymal transition, are prognostic factors for colorectal cancer, but their presence and significance in colorectal liver metastases is not yet established. The aims of this study were to evaluate the presence of tumor budding and poorly differentiated clusters in colorectal liver metastases, to determine their prognostic value and to relate them to other known pathological factors. METHODS: A total of 229 patients that underwent hepatic resection for colorectal liver metastases between January 2004 and June 2014 were retrospectively evaluated. Resected specimens of colorectal liver metastases were submitted to pathological evaluation by hematoxilin and eosin staining, to analyze tumor budding, poorly differentiated clusters, peritumoral inflammatory infiltrate, presence of tumor pseudocapsule and tumor growth pattern; and by immunohistochemical staining with antibodies anti- AE1/AE3 (tumor budding and poorly differentiated clusters), anti-D2-40 (lymphatic invasion) and anti-CD-34 (portal vein invasion). Clinical variables related to prognosis were also evaluated. RESULTS: Mean follow up after hepatectomy was 43 months. Overall and disease-free survival rates at 1, 3 and 5 years were 94.1%, 66.7% and 45.5% and 53.6%, 31.5% and 29.6%, respectively. Tumor budding was present in 61.1% of patients in the evaluation by AE1/AE3 staining and in 48.9% by hematoxilin and eosin, while poorly differentiated clusters were present in 42.8% of patients by AE1/AE3 staining and 49.3% by hematoxilin and eosin. At univariate analysis, tumor budding and poorly differentiated clusters grade 3 ( > 9 poorly differentiated clusters) by AE1/AE3 and hematoxilin and eosin staining showed prognostic significance. On multiple analysis, independent factors for overall survival were: presence of poorly differentiated clusters grade 3 (by hematoxilin and eosin), presence of tumor pseudocapsule, portal vein invasion and presence of 4 or more nodules. Independent factors for disease-free survival were: poorly differentiated clusters grade 3 (by hematoxilin and eosin), preoperative chemotherapy, portal vein invasion, presence of 4 or more nodules, none/mild peritumoral inflammatory infiltrate and infiltrative tumor border. Tumor budding and poorly differentiated clusters were not related to hepatic recurrence. Tumor budding was associated with: presence of poorly differentiated clusters, synchronous colorectal liver metastases, tumor size up to 5 cm, absence of tumor pseudocapsule, infiltrative tumor border and presence of portal vein invasion. Poorly differentiated clusters were associated with: presence of tumor budding, none/mild peritumoral inflammatory infiltrate, absence of tumor pseudocapsule and infiltrative tumor border. CONCLUSIONS: Tumor budding and poorly differentiated clusters are frequent in colorectal liver metastases and, on univariate analysis, are prognostic factors for overall and disease-free survival, being associated to extrahepatic recurrence. Presence of poorly differentiated clusters grade 3 stained by hematoxilin and eosin is an independent prognostic factor for overall and disease-free survival, suggesting that it is an important spread pathway in colorectal liver metastases
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Metástases hepáticas de câncer colorretal: estudo do impacto prognóstico das vias de disseminação tumoral e da presença de mucina em pacientes submetidos à ressecção hepática com intenção curativa / Colorectal cancer liver metastasis: clinical impact of the mechanisms of intrahepatic tumor dissemination and the presence of mucin in surgically resected patients

Renato Micelli Lupinacci 04 August 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A ressecção de metástases hepáticas (MH) do câncer colorretal (CCR) é considerada segura e potencialmente curativa. Apesar dos avanços no diagnóstico e nas estratégias cirúrgicas até 70% dos pacientes operados vão apresentar recidiva. Os critérios prognósticos clínico-patológicos disponíveis são insuficientes e a utilidade de modelos prognósticos é considerada inconsistente. Deste modo, torna-se necessário o desenvolvimento de novos critérios que se apoiam em outras variáveis biológicas. A disseminação intra-hepática de metástases de câncer colorretal pode ocorrer através de diferentes vias: linfática, sanguínea (vasos portais), através dos sinusóides ou de ductos biliares. Embora estas vias tenham sido bem descritas, o valor prognóstico de cada uma após a ressecção hepática não está completamente definido. O adenocarcinoma colorretal mucinoso (ACM) é um subtipo de carcinoma colorretal com importante produção mucina, e que está associado clinicamente a tumores proximais, estágio avançado no momento do diagnóstico, instabilidade de microssatélites e mutação do gene BRAF. Há controvérsias sobre o impacto prognóstico da histologia mucinosa nos tumores colorretais primitivos e o seu papel nas lesões metastáticas hepáticas permanece desconhecido. O objetivo do nosso estudo foi determinar a frequência e elucidar o impacto prognóstico de quatro vias diferentes de disseminação intra-hepática assim como da histologia mucinosa em uma série consecutiva de pacientes operados por MH de CCR. PACIENTES E MÉTODOS: Os prontuários de 132 pacientes submetidos à ressecção cirúrgica de MH de CCR entre dezembro de 1999 e janeiro de 2010 foram revisados. Os pacientes que faleceram por complicações pós-operatórias (n= 3), aqueles com ressecções incompletas (R2; n= 2), ou nos quais não havia material disponível para o estudo (n= 14) foram excluídos. Os 113 pacientes restantes tiveram suas variáveis clínico-patológicas e resultados (recidiva e sobrevida) avaliados. Os espécimes cirúrgicos foram submetidos à avaliação histológica de rotina e agrupados de acordo com o conteúdo mucinoso da maior lesão hepática da seguinte forma: ACM >50 %; adenocarcinoma mucinoso intermediário (AIM) com componente mucinoso < 50 %; não-MAC (NMA) se ausência de componente mucinoso. A disseminação intra-hepática foi analisada por hematoxilina e eosina e imuno-histoquímica através dos anticorpos anti-D2-40 (vasos linfáticos), anti-CD34 (vasos sanguíneos), anti-CK-7 (epitélio biliar) e anti-CK-20 (epitélio colorretal). RESULTADOS: O tempo médio de seguimento após a ressecção foi de 37 meses. Recidivas foram observadas em 76 pacientes, com um intervalo médio de 13 meses após a ressecção. As porcentagens de sobrevida global e de sobrevida livre de doença (SLD) após a hepatectomia em 3 e 5 anos foram de 62 e 56 %, e 26% e 24%, respectivamente. A disseminação intra-hepática foi classificada em quatro categorias distintas avaliadas separadamente: invasão da veia porta, invasão dos sinusóides, através dos ductos biliares, e através dos vasos linfáticos/espaço perineural. Encontrou-se invasão microscópica intravenosa portal em 49 pacientes, sinusoidal em 43, biliar em 20 e linfática em 33 pacientes. A disseminação intra-hepática através dos vasos linfáticos foi a única via de disseminação independentemente associada ao risco de recidiva hepática (OR= 2,75) e de menor SLD (p= 0,006). Os focos tumorais de invasão angiolinfática intra-hepática foram detectados em um raio de 2mm de distância da lesão principal. As lesões com componente mucinoso (MAC e AIM) estiveram relacionadas à localização proximal do tumor primário e ao sexo feminino. A análise multivariada revelou que as lesões de tipo ACM apresentavam prognóstico desfavorável (RR= 3,13; IC95% 1,30 - 6,68; p= 0,011) quando comparadas às lesões de componente mucinoso < 50% (NMA e AIM). CONCLUSÃO: A presença de invasão angiolinfática intra-hepática é um importante fator prognóstico após a ressecção de MH de CCR. As outras vias de disseminação intra-hepática, embora observadas com freqüência, não estão relacionadas à recidiva da doença ou sobrevida, sugerindo que o sistema linfático possa ser a principal via de disseminação de MH de CCR. Além disso, o uso da imuno-histoquímica na detecção da invasão angiolinfática intra-hepática parece trazer benefícios na prática clínica. As MH de CCR com componente mucinoso > 50% (ACM) estão associadas a um pior prognóstico quando comparadas às lesões sem componente mucinoso (NMA). A presença de mucina pode, em um futuro próximo, influenciar a estratégia terapêutica e deve se tornar um ponto importante para discussão e investigação futuras / BACKGROUND: Resection of colorectal cancer liver metastases (CRCLM) is generally accepted as a safe and potentially curative treatment. Despite advances in diagnosis and surgical strategies, up to 70% of patients will present recurrence of the disease after resection of CRCLM. Clinicopathological prognostic factors are inadequate to determine disease prognosis and the utility of prognostic models on general population is considered highly inconsistent. Herein, future attempts to develop prognostic scores may include additional biologic variables. Intrahepatic spread from CRLM may take place through four different routes: lymphatic vessels, portal vessels, sinusoids and biliary ducts. Although these routes have been well described, their prognostic value after hepatectomy is not completely understood. Colorectal mucinous adenocarcinoma (MAC) is a subtype of colorectal adenocarcinoma with prominent mucin production associated with tumor proximal location, advanced stage at diagnosis, microsatellite instability, and BRAF mutation. There are controversies about the prognostic impact of mucinous histology on colorectal cancer and the prognostic implication of MAC in CRCLM is unknown. The purpose of our study was to determine the frequency and elucidate the prognostic implication of four different routes for intrahepatic dissemination and the mucinous histology in a consecutive series of resected CRCLM. METHODS: Medical records of 132 patients who underwent a first resection of CRCLM between December 1999 and January 2010 were reviewed. Patients who died from postoperative complications (n=3), those with incomplete resections (R2; n=2), or no available tissue for the study (n=14) were excluded. The remaining 113 patients had their clinicopathologic variables and outcome parameters evaluated. Resected specimens were submitted to routine histological evaluation and were grouped according to metastasis mucinous content: > 50%, MAC; < 50%, adenocarcinoma with intermediated mucinous component (AIM); and without any mucinous component, non-MAC (NMA). Intrahepatic dissemination was analyzed by H&E and immunohistochemical staining with D2-40 (lymphatic vessels), CD34 (blood vessels), CK-7 (biliary epithelium), and CK-20 (CRC cells). RESULTS: Mean follow-up after resection was 37 months. Tumor recurrence was observed in 76 patients, with a median interval of 13 months after resection. Overall survival and disease-free survival (DFS) rates after hepatectomy were 62 and 56%, and 26 and 24% at 3 and 5 years, respectively. Intrahepatic spread was classified into discreet categories that were evaluated separately: invasion of the portal vein, sinusoids, bile duct, and lymphatic/perineural space. Intrahepatic microscopic invasion included portal vein in 49 patients, sinusoidal in 43 patients, biliary in 20 patients, and lymphatic in 33 patients. Intra-hepatic lymphatic invasion was the only route of dissemination independently associated with the risk of hepatic recurrence (OR=2.75) and shorter DFS (P= 0.006). All tumor foci of intrahepatic lymphatic invasion were detected within 2mm away from tumor edge. Tumors with mucinous component (AIM and MAC) were related to proximal location of the primary tumor and were more frequently observed in females. Multivariate analysis revealed that MAC was an independent negative prognostic factor (hazard ratio= 3.13; 95% CI, 1.30-6.68; P= 0.011) compared with non-MAC (NMA and AIM). CONCLUSION: Intrahepatic lymphatic invasion is a significant prognostic factor. Other mechanisms of invasion, although frequently observed, are not related to disease recurrence or survival, suggesting that the lymphatic system is the main route for dissemination of CRCLM. Furthermore, immunohistochemical detection of intrahepatic lymphatic invasion might be of value in clinical practice. MAC has an adverse prognostic impact compared with NMA, which may influence therapeutic strategy raising an important subject for discussion and future investigation
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A novel role for PDGF-DD in smooth muscle cell physiology and a potentially novel human retrovirus in prostate cancer /

Thomas, James Alexander. January 2008 (has links)
Thesis (Ph. D.)--University of Virginia, 2008. / Includes bibliographical references. Also available online through Digital Dissertations.
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Molecular alterations in colorectal cancer /

Jansson, Agneta, January 2002 (has links) (PDF)
Diss. (sammanfattning) Linköping : Univ., 2002. / Härtill 4 uppsatser.

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