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ATIVIDADES ANGIOGÊNICA, ANTIINFLAMATÓRIA, CICATRIZANTE E ANTIBACTERIANA DO EXTRATO ETANÓLICO E FRAÇÕES DAS FLORES DA Calendula offIcinalis L. CULTIVADAS NO BRASIL / ACTIVITIES angiogenic, anti-inflammatory, antibacterial and healing from the ethanolic extract and fractions OF FLOWERS OF Calendula officinalis L. Cultivated in BrazilPARENTE, Leila Maria Leal 11 September 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-09-11 / The Calendula officinalis L. is an annual herb, originating in the Mediterranean region, belonging to the Asteraceae family and well known as calendula. Displays orange or yellow flowers, which are attributed medicinal properties, with emphasis on healing activity. In this study, the ethanolic extract of flowers of C. officinalis grown in Brazil was prepared by soaking the cold and fractionated to obtain fractions of dichloromethane and hexane. The angiogenesis activity of the extract and fractions was evaluated using the model of membrane corioalantóide in embryonated chicken eggs. But the healing effect of the extract was evaluated by the model of skin wounds in rats, with assessment of macroscopic and microscopic characteristics. In this model, the ethanol extract of angiogenesis activity in the dermis of rats was also evaluated by immunohistochemistry, and measured the intensity of expression of vascular endothelial growth factor (VEGF). The in vitro antibacterial activity of extract and fractions was evaluated by determining the minimum inhibitory concentration (MIC) using the dilution plate. The ethanol extract and the fractions of calendula showed marked angiogenesis activity, demonstrated in both experimental models used. This activity was not related to the observed increase in intensity of expression of VEGF, which may be related to other pro-angiogenic factors. In the model of skin wounds in rats the ethanolic extract showed anti-inflammatory activity, demonstrated by the decrease in serous exudation of hyperemia, the deposition of fibrin and epidermal hyperplasia, besides the presence of more thin crusts and soaked in the control group. There was an increase in the amount of collagen in granulation tissue and antibacterial activity was observed, mainly on gram-positive bacteria. Still, the C. officinalis served as positive about the process of vascular neoformation and activity in healing skin wounds in rats, and also presented antibacterial activity in vitro. Thus, it is the healing effect attributed to this species / A Calendula officinalis L. é uma herbácea anual, originária da região Mediterrânea, pertencente á família Asteraceae e conhecida popularmente como calêndula. Apresenta flores alaranjadas ou amareladas, às quais são atribuídas propriedades medicinais, com destaque à atividade cicatrizante. Neste trabalho, o extrato etanólico das flores da C. officinalis cultivada no Brasil foi preparado por maceração à frio e fracionado para obtenção das frações diclorometano e hexânica. A atividade angiogênica do extrato e frações foi avaliada, utilizando-se o modelo da membrana corioalantóide em ovos embrionados de galinha. Já o efeito cicatrizante do extrato foi avaliado pelo modelo de feridas cutâneas em ratos, com avaliação das características macroscópicas e microscópicas. Nesse modelo, a atividade angiogênica do extrato etanólico na derme de ratos também foi avaliada por imunoistoquímica, sendo mensurada a intensidade de expressão do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF). A atividade antibacteriana in vitro do extrato e das frações foi avaliada pela determinação da concentração inibitória mínima (CIM) pelo método de diluição em placa. O extrato etanólico e as frações da calêndula apresentaram acentuada atividade angiogênica, evidenciada nos dois modelos experimentais utilizados. Esta atividade evidenciada não foi relacionada ao aumento da intensidade da expressão do VEGF, podendo estar relaciona a outros fatores pró-angiogênicos. No modelo das feridas cutâneas em ratos o extrato etanólico apresentou atividade antiinflamatória, demostrada pela diminuição da exsudação serosa, da hiperemia, da deposição de fibrina e da hiperplasia epidermal, além da presença de crostas mais delgadas e umedecidas em relação ao grupo controle. Houve aumento na quantidade de colágeno no tecido de granulação e foi observada atividade antibacteriana, principalmente sobre bactérias gram-positivas. Ainda, a C. officinalis atuou de forma positiva sobre o processo de neoformação vascular e da atividade cicatricial em feridas cutâneas em ratos, e apresentou ainda atividade antibacteriana in vitro. Desta forma, justifica-se o efeito cicatrizante atribuído a essa espécie vegetal
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Avaliação da eficácia e segurança do uso de radioterapia intraocular com estrôncio 90 e bevacizumabe no tratamento de pacientes portadores de degeneração macular relacionada à idade, forma exsudativa / Three-year safety and visual acuity results of epimacular straontium-90*ytrium90 brachytherapy with bevacizumab for the treatment of sobfoveal chorodoidal neovascularization secondary to agerelated macular degerenationBIANCHI, Lívia Carla de Souza Nassar 27 March 2012 (has links)
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Dissertacao Livia C de S N Bianchi - Oftalmologia.pdf: 3291987 bytes, checksum: bf690044678ae1c1ecf40768b3ef062a (MD5)
Previous issue date: 2012-03-27 / Purpose: To evaluate the efficacy and safety of strontium-90 epimacular brachytherapy combined with intravitreal bevacizumab for treating subfoveal choroidal neovascularization secondary to exudative age-related macular degeneration. Its effects on visual acuity and macular thickness at 36 months of follow up were also studied.
Methods: Sixteen patients with predominantly classic, minimally classic and occult choroidal neovascularization were treated with a single 24 Gy dose of radiation during pars plana vitrectomy, associated to two injections of bevacizumab at baseline and one injection at the one-month visit. The patients underwent a complete ophthalmologic examination, which included fluorescein angiography and optical coherence tomography, at the initial visit, every three months during the first year, and every six months during the second and third years of follow up.
Results: Of the 16 cases, 2 patients (12.5%) lost more than 15 letters at the end of 36 months, and 3 (18.75%) lost fewer than 15 letters. Among the patients with improved visual acuity, 3 (18.75%) gained less than 15 letters and 8 (50%) gained more than 15 letters at the end of treatment. The mean best corrected visual acuity showed a gain of 16.0 letters at 12 months. After 36 months (n = 16), the mean best corrected visual acuity showed a gain of 10.4 letters. Of the 16 eyes included in the study, six required further therapy. The evaluation of macular thickness showed decreased thickness in 10, among the 16 patients (62.5%). Three eyes (18.75%) had similar values at the beginning and the end of 36 months, and 3 eyes (18.75%) showed increased macular thickness. Conclusion: Epimacular brachytherapy combined with bevacizumab may be considered a possible therapeutic option for choroidal neovascularization in age-related macular degeneration. The procedure was thought to be safe and was well tolerated by the patients. The treatment resulted in anatomical and functional improvements, compatible with currently available therapies. / Objetivo: Avaliar a eficácia e segurança da braquiterapia epimacular com estrôncio 90 e bevacizumabe intravítreo para tratamento da neovascularização coróidea subfoveal secundária à degeneração macular relacionada à idade exsudativa, e observar seus efeitos na acuidade visual e espessura macular, em 36 meses de seguimento.
Metodologia: Foram estudados 16 pacientes portadores de neovascularização coróidea, (predominantemente clássicas, minimamente clássicas e ocultas) tratados com dose única de radiação de 24Gray, durante vitrectomia via pars plana, associada a duas injeções de bevacizumabe uma no início do tratamento e a outra um mês após. Foram realizados exame oftalmológico completo, angiofluoresceinografia e tomografia de coerência óptica na visita inicial, a cada três meses durante o primeiro ano e a cada seis meses durante o segundo e o terceiro anos de seguimento.
Resultados: Dos 16 casos, 2 (12,5%) perderam mais de 15 letras ao final de 36 meses, e 3 pacientes (18,75%) perderam menos de 15 letras. Dentre os pacientes que melhoraram a acuidade visual, 3 (18,75%) ganharam menos de 15 letras e 8 (50%) ganharam mais de 15 letras ao final do tratamento. A média da melhor acuidade visual corrigida demonstrou ganho de 16,0 letras ao final de 12 meses. Após 36 meses (n = 16), a média da melhor acuidade visual corrigida apresentou um ganho de 10,4 letras pela tabela ETDRS. Dos 16 olhos observados, 6 necessitaram de tratamento adicional.
Na avaliação da espessura macular, 10 (62,5%) dos 16 pacientes apresentaram diminuição da espessura, 3 olhos (18,75%) mantiveram valores semelhantes no início e ao final de 36 meses, e 3 olhos (18,75%) apresentaram aumento da espessura macular.
Conclusão: A braquiterapia epimacular combinada ao uso de bevacizumabe se mostra como uma possível opção terapêutica para a neovascularização de coróide na degeneração macular relacionada à idade. O procedimento foi considerado seguro e bem tolerado, com melhora antômica-funcional compatível aos tratamentos atualmente disponíveis.
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Envolvimento das galectinas na angiogênese tumoral em modelo de melanoma murino e associação com o microambiente tumoral via receptores toll-like / Involvement of galectins in tumor angiogenesis in a murine melanoma model and association with tumor microenvironment through toll-like receptorsCamila Morais Melo 09 October 2015 (has links)
O melanoma é a forma mais letal entre os cânceres de pele. Essa neoplasia freqüentemente apresenta-se resistente a abordagens terapêuticas. A angiogênese associada ao tumor representa um crítico passo da tumorigênese, resultado da ação de diferentes citocinas e fatores de crescimento como VEGF produzidos no microambiente tumoral. As galectinas extracelulares participam de múltiplos processos biológicos incluindo angiogênese tumoral e metástases, sua interação com as células presentes no microambiente tumoral pode ocorrer via receptores toll-like sugerindo seu envolvimento nos processos pro-inflamatórios e na secreção de citocinas. Recentemente mostramos que a ausência de gal-3 no estroma e parênquima tumoral diminui a angiogênese por interferir na resposta de macrófagos via VEGF e/ou TGFbeta1. Entretanto, o envolvimento de galectinas extracelulares na angiogênese e na modulação do sistema imune no microambiente tumoral ainda não está esclarecido. Assim, este estudo visa buscar respostas ao envolvimento das galectinas no crescimento tumoral e angiogênese contribuindo ao combate do melanoma maligno. Nossos resultados mostram a participação das galectinas 1 e 3 no crescimento tumoral e seu envolvimento com macrófagos via receptores toll-like, além de coordenarem a modulação do perfil de polarização de macrófagos derivados da medula óssea de camundongos wild-type. Dessa forma, podemos inferir que essas galectinas agem como coordenadoras de mudança de perfil dos macrófagos, uma vez que inibidas extracelularmente promovem uma diminuição do crescimento tumoral em camundongos wild-type, inoculados com células de melanoma murino e uma manutenção do perfil de macrófagos M1 in vitro. Assim, concluimos que as galectinas 1 e 3 extracelulares são importantes para o crescimento tumoral de melanomas murinos pois promovem o crescimento tumoral e são coordenadoras da mudança do perfil de macrófagos / Melanoma is the most aggressive form of skin cancer. This tumor often presents itself resistant to therapeutic approaches. The tumor-associated angiogenesis is a critical step in tumorigenesis and the result of the action of several cytokines and growth factors such as VEGF produced in the tumor microenvironment. The extracellular galectins participate in multiple biological processes including tumor angiogenesis and metastasis, their interaction with cells present in the tumor microenvironment may occur via toll-like receptors suggesting their involvement in pro-inflammatory processes and the secretion of cytokines. We have recently shown that the absence of Gal-3 the stroma and tumor parenchyma decreases angiogenesis by interfering with the macrophage response by VEGF and / or TGFbeta1. However, the involvement of extracellular galectins on angiogenesis modulation of the immune system in the tumor microenvironment is not yet clear. This study aims is to find answers to the involvement of galectins on tumor growth and angiogenesis contributing to the study of the malignant melanoma. Our results demonstrate the involvement of galectin 1 and 3 on tumor growth and its involvement in macrophage by toll-like receptors pathway, and coordinating the modulation of the polarization profile in wild-type mice bone marrow derived macrophages. Therefore, we show these galectins act as coordinators of macrophages profile change, since inhibited extracellularly promote a reduction in tumor growth in wild-type mice inoculated with murine melanoma cells and macrophages M1 maintenance of profile in vitro. Thus, we conclude that galectins 1 and 3 extracellular are important for tumor growth of murine melanomas because they promote tumor growth and are coordinators of change macrophages profile
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Avaliação da transferência gênica por vetor viral na glândula lacrimal e resposta na neovascularização corneana / Evaluation of gene transfer by viral vector in the lacrimal gland and response to corneal neovascularizationLuís Fernando Resende da Silva Nominato 27 October 2017 (has links)
Objetivos: Os objetivos deste estudo foram: 1) determinar a eficácia da transferência gênica do vetor de adenovírus sorotipo 5, carreando o gene do receptor do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) solúvel humano (sVEGFR1) para a glândula lacrimal (GL); 2) investigar se a expressão de sVEGFR1 interfere na neovascularização da córnea (NVC), induzida por queimadura alcalina; 3) avaliar a segurança do procedimento. Métodos: Trinta e dois ratos Wistar foram submetidos à queimadura central da córnea direita com solução de hidróxido de sódio (NaOH) 1 M. Os animais foram divididos em três grupos e injetados diretamente em sua GL direita 25 ?l de vetores virais AdVEGFR1 (1x1010 pfu) (12 animais), 25 ?l do vetor AdNull (1x1010pfu) (10 animais), ou 25 ?l de solução salina (Controle). Após sete dias, a NVC foi observada e fotografada na lâmpada de fenda. A secreção lacrimal foi medida com fenol. A presença do sVEGFR1 na GL foi testada por qPCR (quantitative polymerase chain reaction) e a coloração, por imunofluorescência. O qPCR foi também utilizado para comparar o RNA mensageiro (RNAm) de ilterleucina-1beta (IL-1?), ilterleucina-6 (IL-6) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-?) na GL e no gânglio do trigêmeo (GT). Resultados: O vetor AdVEGFR1 transfectou 83% dos ratos. O sVEGFR1 estava presente nas células acinares da GL. A NVC foi prevenida em nove de doze animais do grupo AdVEGFR1, em comparação com o grupo Ad-Null (3:10) e o grupo Controle (1:10) (p=0,0317). A secreção lacrimal e o RNAm das citocinas na GL e no GT foram semelhantes nos três grupos (p>0,05). Conclusões: A transferência gênica do vetor adenoviral para a GL demonstrou expressão local do sVEGFR1 humano, e evitou a NVC na maioria dos olhos expostos a queimaduras alcalinas, se mostrando seguro para a estrutura e função da GL. / Purpose: The aims of this study were: 1) to determine the efficacy of adenovirus vector serotype 5 (Ad) encoding human soluble VEGF receptor 1 (sVEGFR1) gene transfer to the lacrimal gland (LG); 2) to investigate whether expression of sVEGFR1 acts in corneal neovascularization (CNV), induced by alkali burn and; 3) to evaluate the safety of the procedure. Methods: AdVEGFR1viral vectors (25 ?l, 1x1010pfu) were injected in the right LG of rats and compared with AdNull vector (25 ?l, 1x1010pfu) or 25?l saline (Control) before cornea alkali burn with 1 M NaOH. After seven days, CNV was observed and photographed in the slit lamp. Tear secretion was measured with phenol red thread. The animals were tested for human VEGFR1 mRNA and protein in the LG by qPCR and immunofluorescence staining, respectively. qPCR was also used to compare the mRNA of IL-1?, IL-6, and TNF-? in LG and ipsilateral trigeminal ganglion (TG). Results: Ad-VEGFR1 transfected 83% of the rats. VEGFR1 was present in LG acinar cells. CNV was prevented in 9 of 12 animals of Ad-VEGFR1 group, compared to Ad-Null (3:10) and Control (1:10) (p=0.0317). The tear secretion and the cytokines mRNA in LG and TG were similar all three groups (p>0.05). Conclusion: Adenoviral vector gene transfer to LG as the has shown local expression of human sVEGFR1, as It prevented CNV in most of the eyes exposed to alkali burn and was safe for LG structure and function.
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Dualidade funcional das células uNK de camundongos durante a gestação / Dual capacities of mice uNK cellsLima, Patricia Daniele Azevedo, 1984- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Áureo Tatsumi Yamada / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T04:02:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: Células Natural Killer uterina (uNK) produzem moléculas angiogênicas e citocinas críticas ao sucesso da gestação , assim como proteínas citolíticas relacionadas à resposta imune inata. Contudo, se as capacidades angiogênicas e citolíticas são provenientes de diferentes subpopulações de células uNK não é conhecido; da mesma forma, estes fenótipos ainda não são estabelecidos. Assim, a proposta inicial deste trabalho foi avaliar...Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: Angiogenic and cytokine molecules produced by uterine natural killer (uNK) cells are critical for successful pregnancy. Cytolytic proteins are also express by uNK cells. However, it is unknown whether the angiogenic and cytolytic capacities are from different uNK subsets, or the same cells. Thus, we initially proposed to evaluate...Note: The complete abstract is available with the full electronic document / Doutorado / Histologia / Doutor em Biologia Celular e Estrutural
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Angiogênese, células-tronco neoplásicas CD34+ e sinvastatina em modelo de carcinogênese mamária induzida quimicamente / Angiogenesis, CD34+ cancer stem-cells and simvastatin in a chemically induced mammary carcinogenesis modelAlves Junior, Marcos José, 1985- 20 August 2018 (has links)
Orientador: André Almeida Schenka / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T12:37:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: O câncer de mama é a neoplasia maligna mais frequente e a primeira causa de óbito por neoplasia em mulheres. A despeito de toda a pesquisa e todos os progressos realizados até o momento, a morbimortalidade ainda é alta em pacientes em estádio avançado. Recentemente, foi descrito um novo modelo de carcinogênese no qual as células-tronco (CT) seriam responsáveis pela origem, heterogeneidade morfológica e autorrenovação das neoplasias malignas. Apoiando essa teoria, observam-se, na maioria das neoplasias sólidas, células com características biológicas e fenotípicas de CT, as quais são designadas células-tronco neoplásicas (CTN). Estando associadas à resistência terapêutica e recidivas tumorais a longo prazo, as CTNs constituem um importante alvo de estudos fisiopatológicos e farmacológicos. Além das CTNs, outro importante alvo terapêutico em câncer de mama é representado pela angiogênese tumoral. Contudo, raros são os estudos focados nas interrelações dessas duas estratégias. As estatinas constituem um grupo de fármacos utilizados no tratamento de primeira linha das dislipidemias e na prevenção de suas consequências cardiovasculares. Além dos efeitos antidislipidêmicos, são descritas propriedades antineoplásicas, cujas bases parecem estar associadas a ações antiapoptóticas e antiangiogênicas, ainda não totalmente esclarecidas. Resultados preliminares in vitro de Gauthaman et al. e in vivo do grupo de pesquisa em que o presente trabalho se insere apontam um efeito inibitório de estatinas (principalmente as lipofílicas) sobre CTN mamárias humanas e murinas. Assim sendo, buscou-se neste trabalho elucidar o efeito da sinvastatina sobre angiogênese tumoral, CTNs CD34+, além de investigar possíveis interrelações fisiopatológicas desses importantes elementos tumorais. Para tanto, utilizou-se um modelo consagrado de carcinogênese mamária (baseado na indução com 7,12-dimetilbenz(a)antraceno [DMBA]) em ratas Sprague-Dawley, sendo a primeira vez em que o fenômeno de angiogênese é descrito neste modelo. Após a aplicação do protocolo experimental e a eutanásia dos animais controles e experimentais, suas linhas mamárias (contendo ou não tumores) foram avaliadas morfologicamente e do ponto de vista de imunoexpressão de CD34. Nos animais tratados com sinvastatina (na dose de 40mg/kg), houve uma maior representação tecidual relativa do subtipo histológico "carcinoma ductal" quando comparado ao tecido tumoral virgem de tratamento, fato que sugere um efeito da sinvastatina sobre a plasticidade morfológica das neoplasias induzidas pelo DMBA. Também se observou redução significativa da densidade microvascular do tecido tumoral tratado em relação ao não tratado. Contudo, não foi observado efeito significante da sinvastatina sobre as CTNs CD34+, neste modelo, o que contraria resultados in vitro relatados na literatura, bem como resultados in vivo deste grupo de pesquisa. Em conclusão, neste modelo, o tratamento crônico (14 dias) com sinvastatina (na dose de 40mg/kg, ao dia - dose comparada à utilizada na terapêutica antidislipidêmica em seres humanos), apresenta efeito antiangiogênico e modulador da heterogeneidade morfológica em tumores mamários induzidos pelo DMBA / Abstract: Breast cancer is the most common malignancy and the leading cause of death from cancer among females worldwide. Despite all the research and all the progress achieved so far, the morbidity and mortality due to this cancer remains high in patients at advanced stages. Recently, it was described a new model of carcinogenesis in which stem cells (SC) could be responsible for the origin, morphological heterogeneity and self-renewal of cancer. In support of this theory, it has been observed, in most solid tumors, the presence of cells showing phenotypic and biological characteristics of stem cells, which have thus been designated cancer stem cells (CSC). Being associated with therapeutic resistance and tumor recurrence in the long run, CSCs constitute an important target in pharmacological and pathophysiological studies. In addition to CSCs, promising therapeutical targets also include tumor angiogenesis. Nevertheless, very few studies have focused on the interrelations of these two strategies. Statins are first-line anti-dyslipidemic drugs which have been shown to possess anti-neoplastic properties - possibly related to anti-apoptotic and/or anti-angiogenic effects (although these putative mechanisms have not yet been entirely investigated). Based on preliminary results of Gauthaman et al. (in vitro data) and of our group (in vivo data), indicating that statins (specially the lipophilic ones) may have a specific inhibitory effect over mammary CSCs, we sought to elucidate the in vivo effect of simvastatin on tumor angiogenesis and CD34+ CSC, simultaneously; this was achieved using a well-recognized carcinogenesis model, where a single dose of 7,12-Dimethylbenz(a)anthracene (DMBA) is used to induce of mammary tumors in Sprage-Dawley female rats. Of notice, this is the first time angiogenesis is quantitatively and morphologically assessed in this model. Our results show that simvastatin significantly increases the relative participation of invasive ductal carcinoma as a subcomponent of the induced mixed tumors, suggesting that this drug may modulate the morphologic plasticity of DMBA-induced mammary neoplasms. It was also observed a significant reduction in the microvessel density (MVD) of treated tumor tissue, when compared to that of untreated specimens. No significant difference was seen in terms of CD34+CSC number, when comparing treated and untreated tissues, which is in clear contrast to in vitro results reported in the literature and to our own in vivo results (using other CSC markers). In conclusion, in the present protocol, simvastatin, at the dose of 40mg/kg daily for 14 days (which is comparable to the anti-dyslipidemic doses used in humans), has anti-angiogenic and morphologic effects on DMBA-induced mammary tumors, but no significant action on CD34+ CSCs / Mestrado / Farmacologia / Mestre em Farmacologia
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Análise da densidade da microvasculatura e da expressão do gene p53 no adenocarcinoma pancreático / Evaluation of microvessel density and p53 in pancreatic adenocarcinomaJureidini, Ricardo 01 October 2009 (has links)
O adenocarcinoma pancreático é a neoplasia maligna mais comum do pâncreas. A alta taxa de mortalidade deve-se ao diagnóstico tardio e a alta agressividade do tumor. Freqüentemente observam-se indivíduos com neoplasias de mesmo estadio apresentarem sobrevivência diferente. Isso demonstra a necessidade de incluir mais variáveis na caracterização da doença. O processo de angiogênese é essencial para o crescimento tanto do tumor primário, quanto para o metastático. A medida da densidade intratumoral da microvasculatura (DMV) por imunoistoquímica é o método mais confiável para medir a atividade angiogênica tumoral. A perda da função do gene p53 influencia a resposta à quimio e à radioterapia além de regular a angiogênese. A sobrevivência está inversamente relacionada à positividade do p53 e à DMV em neoplasias de mama, pulmão, ovários, estômago, cólon, laringe e bexiga. No adenocarcinoma pancreático os resultados são controversos. Idealizou-se essa pesquisa retrospectiva analisando-se dados clínicos e os resultados de estudos imunoistoquímicos obtidos de adenocarcinomas de pâncreas ressecados com intenção curativa. Analisou-se dados clínicos, patológicos, re-estadiamento e resultados da DMV e da expressão do gene p53 em 49 pacientes. A densidade média de microvasos foi de 46,2 vasos/mm2 sendo que esse valor foi utilizado para dividir os pacientes em grupos de baixa ou alta densidade de vasos. A coloração para p53 nuclear foi considerada positiva em 20 de 49 pacientes (40,8%). A DMV foi significativamente maior nos pacientes com tumores maiores que 3,0 cm e nos pacientes com ressecções incompletas. A expressão do gene p53 e a DMV, não foram fatores preditivos da sobrevivência pós-operatória. Não foi possível verificar relação entre a expressão do gene p53 e a densidade da microvasculatura tumoral / The prognostic significance of microvessel density and the p53 expression was evaluated. Between 1993 and 2006, 49 patients with pancreatic adenocarcinoma were ressected with curative intention. Specimens were stained immunohistochemically with antibodies anti- p53 anti-CD34. Microvessel density (MVD) was assessed scanning ten areas of the tumoral section and counted at a high power in an adequate area. The MVD ranged from 21,2 to 54,2 vessels/mm2 (mean 46,2 vessels/mm2). Specific nuclear staining for p53 was determined positive in 20 patients (40,8%). The overall median survival was 24,1 months after resection and there was no difference in survival rates according to the MVD and p53 positivity. There was also no relation between the MVD and p53 expression. MVD and p53 expression could not predict survival in these patients with pancreatic adenocarcinoma. There was no correlation with p53 expression and intratumoral microvessel density. High MVD was associated with tumor size grater than 3,0 cm and positive margins
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Estudo do efeito da beta 2-glicoproteína I no desenvolvimento da rede vascular de membrana corioalantóica de embriões de galinha / Studying the effect of beta 2-glycoprotein I on the development of the vascular network of chorioallantoic membrane of chicken embryosBaldavira, Camila Machado 13 April 2017 (has links)
Angiogênese é a formação de novos capilares a partir de vasos pré-existentes, mediada por eventos de sinalização bioquímica que determinam proliferação, migração, diferenciação e morte celular e controlam crescimento e remodelação tecidual. A beta2-glicoproteína I (beta2GPI) é uma proteína plasmática com ação sobre a função vascular e a aterogênese. Monomêros de beta2GPI apresentam efeito anti-inflamatório e anticoagulante; a clivagem enzimática favorece sua dimerização e induz o aparecimento de efeitos opostos. Resultados anteriores mostraram que monômeros e dímeros de beta2GPI têm efeitos diferentes sobre a proliferação e a diferenciação de células endoteliais em culturas bidimensionais utilizadas como modelo de angiogênese. Os monômeros e dímeros de beta2GPI foram obtidos por purificação fracionada e caracterizada por SDS-PAGE e ELISA, como descrito. Neste trabalho, foram utilizadas culturas tridimensionais de células humanas vasculares de cordão umbilical (HUVEC) sobre Matrigel foram utilizadas para identificar efeitos de monômeros e dímeros da beta2GPI sobre a proliferação, migração e formação de estruturas de interação celular in vitro. O monômero de ?2GPI atuou como um fator de diferenciação endotelial dependente da densidade de plaqueamento, induzindo nas culturas tridimensionais de HUVECs a formação de fenótipos alongados, prolongamentos e estruturas de interação célula-célula. A fração dimérica modulou negativamente a proliferação de HUVECs. A membrana corioalantóide (CAM) de embriões de galinha foi empregada para estudar efeitos da beta2GPI sobre a angiogênese. In ovo, o dímero de beta2GPI impediu a angiogênese e induziu a morte embrionária 48h após a exposição, enquanto o monômero permitiu o desenvolvimento do embrião até o 10º dia, apesar de induzir mudanças precoces no desenvolvimento dos vasos da membrana corioalantóide. As estruturas da microvasculatura foram analisadas através de uma abordagem morfológica quantitativa, baseada na classificação de padrões binários locais (LBP). Alvos moleculares de beta2GPI relatados anteriormente foram considerados como fonte dos efeitos observados in vitro e in ovo. Os resultados obtidos suportam dados anteriores sobre a inibição da via de sinalização de anexina-2/Akt pela beta2GPI. Adicionalmente, sugere-se a via de sinalização Notch como um alvo do efeito antiangiogênico de da beta2GPI / Angiogenesis is the formation of new capillaries from pre-existing vessels, mediated by biochemical signaling events that determine proliferation, migration, differentiation and cell death, and control of tissue growth and remodeling. beta2-glycoprotein I (beta2GPI) is a plasma protein active on vascular function and atherogenesis. ?2GPI monomers present anti-inflammatory and anticoagulant effects. Enzymatic cleavage favors beta2GPI dimerization and induces the appearance of opposing effects. Previous results have shown that beta2GPI monomers and dimers induce different effects upon the proliferation and differentiation of endothelial cells in two-dimensional cultures used as an angiogenesis model. beta2GPI monomers and dimers were obtained by fractioned purification and characterized by SDS-PAGE and ELISA, as described. In this work, three-dimensional Human Umbilical Vein Endothelial Cells (HUVEC) cultures on Matrigel were used to investigate the effects of beta2GPI monomers and dimers upon proliferation, migration and in vitro formation of cellular interaction structures. The beta2GPI monomer performed as a density-dependent endothelial differentiation factor, inducing the formation of elongated phenotypes, membrane extensions and cell-cell interaction structures in three-dimensional HUVEC cultures; the dimeric fraction negatively modulated the proliferation and differentiation of HUVECs. The chorioallantoic membrane (CAM) of chicken embryos was employed to study the effects of beta2GPI upon angiogenesis. In ovo, the beta2GPI dimer prevented angiogenesis and induced embryonic death after 48h exposure, while the monomer allowed embryo development up to the 10th day, despite it induced early changes in the development of chorioallantoic membrane vessels. Microvasculature structures were evaluated through a quantitative morphology approach, based on local binary pattern classification. Previously reported molecular beta2GPI targets were then considered as the source of the observed effects in vitro and in ovo. The obtained results support previous data on the inhibition of the annexin-2/Akt signaling pathway by beta2GPI. Additionally, the Notch signaling pathway is suggested as a target of the antiangiogenic effect of beta2GPI
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Avaliação imunoistoquímica da expressão das metaloproteinases de matriz 2 e 9 e CD31 em carcinomas espinocelulares de soalho bucal / Evaluation of matrix metalloproteinases 2 and 9 and CD31 immune staining in squamous cell carcinomas of the floor of the mouthAmado, Flávio Monteiro 04 December 2007 (has links)
Avaliar a expressão das MMPs 2 e 9 e CD31 por meio de imunoistoquímica em carcinomas espoinocelulares de soalho bucal, e correlacionar os resultados com variáveis demográficas, estadiamento tumoral TNM, parâmetros microscópicos, como invasão perineural, embolização, grau de diferenciação tumoral, e sobrevida. Material e métodos: dados de prontuários de 41 pacientes foram coletados e o diagnóstico histopatológico foi revisado com lâminas recém preparadas. Seções de 5 m foram montadas em lâminas silanizadas e submetidas à imunomarcação pelo sistema streptoavidina-biotina utilizando os anticorpos anti MMP2, MMP 9 e CD31 humanos. A presença de imunomarcação das MMPs foi quantificada utilizando um retículo com 100 pontos em 20 campos de cada lâmina obtidos com objetiva de 40x. Os vasos foram identificados pela imunomarcação com anti-CD31 contando-se aqueles que apresentavam lumem e e tamanho menor do que 50m em cinco campos (objetiva de 20x) na área de maior vascularização das lesões. Para verificar a associação entre as variáveis numéricas e os marcadores, o teste não paramétrico U de Mann-Whitney foi utilizado e, em tabelas de contingência, o teste de freqüências do qui-quadrado foi aplicado. O teste exato de Fisher foi adotado quando pelo menos uma freqüência esperada foi menor do que 5 em tabelas 2X2. O Método de Kaplan-Meier foi utilizado para estimar as probabilidades de sobrevida global e o teste de logrank para comparar as curvas de sobrevida. O nível de significância de 5% foi adotado para todos os testes estatísticos. Resultados: houve correlação estatisticamente significante entre marcação para MMP 2 e metástase em linfonodo. Os fatores relacionados negativamente com a sobrevida foram estadiamento N, tipo histológico, invasão neural e marcação de MMP 9. Conclusão: a intensidade de imunomarcação de MMP 2 e MMP9 pode ser indicativa de metástase em linfonodo e menor probabilidade de sobrevida, respectivamente. / Compare the expression of MMPs 2 and 9 and CD31 by the use of immune histochemistry, in squamous cell carcinomas of the floor of the mouth, and obtain the relationship between those markers and demographic aspects, TNM stage, nerve invasion, blood vessel intravasation, degree of tumor differentiation and survival rates. Material and methods: data from 41 patients were reviewed. Tissue sections with 5 m were mounted in silanized glasses, and submmited to immune staining by the streptoavidin-biotin method, using the anti MMP2, MMP 9 and CD31 human antibodies. The presence of staining was quantified in a 100 points grade in 20 fields of each lesion, with a 40X magnification. Blood vessels smaller than 50m that were identified with the CD31 were counted in 5 fields of the hot spot area of the tumor. To verify the association between immune staining and numerical variables, the non parametric Mann-Whitney U test was used, and the chi-square test was verified. The exact Fisher test was adopted when at least one of the expected frequencies in 2X2 tables was less than 5. The Kaplan-Meier method was used to estimate the probabilities of global survival, and the log-rank test was used to compare the survival curves. Results: there was statistically significant association between MMP 2 immune staining and regional metastasis. The variables associated with poor survival rates were N stage, histological grade, nerve invasion and immune staining for MMP 9. Conclusion: the grade of immune staining can be an indicative of node metastasis and poor survival rate, respectively.
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Genes hSecurina e VEGF e células endoteliais circulantes como marcadores de angiogênese em portadores de leucemia mielóide crônica / hSecurin and VEGF genes and circulating endothelial cells as markers of angiogenesis in patients with chronic myeloid leukemiaGodoy, Carla Rosa Teixeira de 03 October 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O impacto do aumento de expressão do fator de crescimento endotelial no curso da Leucemia Mielóide Crônica (LMC) ainda é desconhecido, porém há relatos de que estes pacientes apresentam maior densidade vascular em medula óssea do que em indivíduos saudáveis, principalmente em crise blástica. Outro fator recentemente associado ao aumento da angiogênese é a expressão anormal da proteína hsecurina, que, por sua vez, inibi uma protease denominada separase, responsável pela separação das cromátides irmãs durante a anáfase da mitose. Por esses motivos, quantificamos células endoteliais circulantes e VEGF em portadores de LMC como marcador de angiogênese e expressão do gene hsecurina. MÉTODOS: Realizamos análise prospectiva e consecutiva de uma coorte de 31 pacientes com LMC em fase crônica ao diagnóstico, 23 em crise blástica, 30 em fase acelerada, atendidos no ambulatório de Hematologia da FMUSP e 50 indivíduos saudáveis, doadores de plaquetas por aférese, para quantificação da porcentagem de células endoteliais circulantes e subtipos pelo método de citometria de fluxo no laboratório de Imunopatologia HC/FMUSP. Desta coorte 25 pacientes em fase crônica, 14 em crise blástica, 26 em fase acelerada e 32 indivíduos saudáveis foram analisados para os genes hsecurina e VEGF por PCR quantitativo em tempo real. RESULTADOS: A mediana da porcentagem das células endoteliais circulantes foi de 0, 0146% em LMC em crise blástica e 0,0059% no grupo controle, p < 0,01 às custas das células endoteliais maduras (p < 0,01). A mediana de células endoteliais circulantes em crise blástica foi de 0, 0146%, superior à da fase acelerada (0,0059%), p < 0,01 com predomínio de células endoteliais maduras (p < 0,01). Em relação à expressão do gene VEGF observamos aumento estatisticamente significativo nas fases crônica (p < 0,01), acelerada (p < 0,01) e crise blástica (p = 0,04). Encontramos aumento significativo da expressão do gene hsecurina na crise blástica da doença, com mediana de 0,390 em relação aos grupos controle com mediana de 0,125 (p < 0,01) e fase acelerada, com mediana de 0,230 (p = 0,04). Os pacientes na fase crônica da doença apresentaram mediana de 0,260 e p = 0,03 quando comparados com o grupo controle. CONCLUSÃO: Observamos neste estudo que a quantificação de CEC é uma ferramenta útil para predizer e identificar precocemente a progressão da LMC para fase blástica, diferentemente da variável VEGF que foi elevado em todas as fases da doença. A expressão do gene hSecurina na fase crônica da doença foi significantemente alta, demonstrando provável relação com a elevação da taxa de proliferação celular. Entretanto, estudos complementares do gene hSecurina deverão ser realizados na crise blástica da LMC, para entendermos com precisão o real significado nesta fase da doença. / INTRODUCTION: The impact of the increased expression of vascular endothelial growth factor in the course of chronic myeloid leukemia (CML) is still unknown, but there are reports that those patients have higher vascular density in bone marrow than healthy individuals, particularly in blast crisis. Another factor recently associated with increased angiogenesis is the abnormal expression of protein hSecurin, which, in turn, inhibits a protease called separase, responsible for the separation of sister chromatids during the anaphase of mitosis. For these reasons, we quantified circulating endothelial cells and VEGF in patients with CML as a marker of angiogenesis and hSecurin gene expression. METHODS: We performed a prospective analysis of consecutive cases in a cohort of 31 patients with CML in chronic phase at diagnosis, 23 in blast crisis, 30 in accelerated phase who attended the outpatient Hematology FMUSP ward, and 50 healthy subjects, platelet apheresis donors, for quantification of the percentage of circulating endothelial cells and subtypes through the flow cytometry method, at HC/FMUSP Immunopathology laboratory. In this cohort, 25 patients in chronic phase, 14 in blast crisis, 26 in accelerated phase, and 32 healthy subjects were tested for the genes VEGF and hSecurin by quantitative real-time PCR. RESULTS: The median percentage of circulating endothelial cells was 0.0146% in CML in blast crisis and 0.0059% in the control group, p <0.01 at the expense of mature endothelial cells (p <0.01). The median circulating endothelial cells in blast crisis was 0.0146% higher than in accelerated phase (0.0059%), p <0.01 with predominance of mature endothelial cells (p <0.01). Regarding the expression of the VEGF gene, a statistically significant increase was observed in chronic phase (p <0.01), accelerated (p <0.01) and blast crisis (p = 0.04). We found a significant increase in hSecurin gene expression in blast crisis disease, with a median of 0.390 compared to control groups, with a median of 0.125 (p <0.01) and accelerated phase, with a median of 0.230 (p = 0.04). Patients with chronic disease had a median of 0.260 and p = 0.03 compared with the control group. CONCLUSION: In this study, we observed that the quantification of CPB is a useful tool to predict and identify the early progression of CML to blast phase, unlike the VEGF variable, which was elevated in all stages of the disease. The expression of hSecurin gene in chronic phase was significantly higher, demonstrating a likely relationship with the increased cell proliferation rate. However, further studies of hSecurin gene should be made in the blastic crisis of CML to understand precisely the real meaning at this stage of the disease.
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