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Estudo do efeito analgésico do topiramato em modelos de dor aguda e neuropatia diabética / Study of the analgesic effect of the Topiramate in acute pain and diabetic neuropatic animal models

Lopes, Luciano da Silva January 2007 (has links)
LOPES, Luciano da Silva. Estudo do efeito analgésico do topiramato em modelos de dor aguda e neuropatia diabética. 2007. 116 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2007. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-04-16T16:20:12Z No. of bitstreams: 1 2007_dis_lslopes.pdf: 1173484 bytes, checksum: 86ab9352f7522af9254891522cfd3fc8 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-04-17T13:45:01Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2007_dis_lslopes.pdf: 1173484 bytes, checksum: 86ab9352f7522af9254891522cfd3fc8 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-04-17T13:45:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2007_dis_lslopes.pdf: 1173484 bytes, checksum: 86ab9352f7522af9254891522cfd3fc8 (MD5) Previous issue date: 2007 / In the present study, Topiramate (TP) was evaluated in acute pain and diabetic neuropathic animal models. Male Swiss mice were used in the tests of acute nocicepcion (formalin, hot plat and capsaicin) e male Wistar rats in the neuropathic pain test (filaments of von Frey). In the formalin test (2%, 20 µL/i.pl), it was measured the time spent by the animal licking the left hind paw which received the stimulation during 0-10 min (phase 01) and 20-40 min (phase 02).The results showed a reduction of the second phase (*** p<0.001) in the three doses used of TP while only the biggest dose showed effect in the first stage of test (*** p< 0.001). The TP effect (80 mg/Kg) was reverted by naloxone 2 mg/kg in the second phase of the test of the formalin, but not for glibenclamide 3 mg/kg, cyproeptadine 5 mg/kg and ondansetron 0.5 mg/kg when compared to control in both phases. In the hot plate test (52º) was analysed the reaction of the mouse to the thermal stimulation where the animal respond tryning to jump or to lick one of its brack legs. The animals had been submitted the plate to 00, 30, 60 and 120 min after the treatments and compared the groups that had received TP in the different doses (20,40 e 80 mg/kg). The results showed, TP demonstrated activity to 90 and 120 min (**p < 0.01; *** p < 0.001) only in the biggest dose used (80mg/kg). In another protocol, the animals received capsaicin (20 µL/2µg/i.pl), but the results ere not significant. For evaluations of the antinociceceptive action in neuropathic pain, the animals had been initially induced diabetes with streptozotocine 40 mg/Kg i.p. and after thirty days had been submitted to the test with filaments of von Frey. No significant effect of TP was observed in all doses used when compared with the controls. TP did not modify the frequency of locomotion of the animals in the open field and presented no effect in the Rota rod test suggesting that the TP does not exert its analgesic effect by depressive actions or relaxant muscular activity. In conclusion, the results may suggest that TP presents antinociceptive effect front the different stimulations of acute pain, but not in diabetic neuropathic pain. The analgesic effect in acute pain, probably involves system opioid, and seems do not involve potassium canals or serotoninergic system. / No presente estudo, o Topiramato (TP) foi avaliado em modelos de dor aguda e de dor neuropática diabética. Camundongos Swiss machos foram utilizados nos testes de nocicepção aguda (formalina, placa quente e capsaicina) e ratos Wistar machos no teste de dor neuropática (filamentos de von Frey). No teste da formalina (2 %; 20 µL/i.pl.), foi quantificado o tempo que o animal lambia a pata que recebeu o estímulo durante 0-10 min (fase 01) e 20-40 min (fase 02). Os resultados mostraram uma redução na segunda fase (***p<0,001) nas três doses utilizadas do TP, enquanto que apenas a maior dose mostrou efeito na primeira fase do teste (***p<0,001). O efeito do TP (80 mg/Kg) foi revertido pela naloxona 2 mg/Kg na segunda fase do teste da formalina , mas não pela glibenclamida 3mg/Kg, ciproeptadina 5 mg/Kg e ondansetrona 0,5 mg/Kg quando comparado com o controle em ambas as fases. No teste da placa quente (52°) foi verificada a reação do camundongo ao estímulo térmico onde o animal responde tentando pular ou lamber uma de suas patas traseiras. Os animais foram submetidos a placa aos 00, 30, 60, 120 e 240 min após os tratamentos e comparou-se os grupos que receberam TP nas diferentes doses ( 20, 40 e 80 mg/Kg) e o grupo controle. Nesse modelo, TP demonstrou atividade aos 90 e 120min (**p<0,01; ***p<0,001) apenas na maior dose utilizada (80 mg/Kg). Em outro protocolo, os animais receberam capsaicina (20 µL, 2 µg/ i.pl), sendo quantificado o tempo durante 5 min que estes lamberam ou morderam a pata estimulada, com comparação posterior entre os grupos Não se verificou efeito significativo de TP em todas as doses utilizadas quando comparado com o controle. Para avaliação da ação antinociceptiva em dor neuropática, os animais foram inicialmente induzidos a diabetes com estreptozotocina 40 mg/Kg i.p e após trinta dias foram submetidos ao teste com filamentos de von. Não se verificou efeito significativo do TP nas doses utilizadas quando comparado com o controle. O TP não alterou a freqüência de locomoção dos animais no teste do campo aberto e no teste do Rota rod e não aumentou o número de quedas nem diminuiu o tempo de permanência na barra giratória, sugerindo que o TP não exerce sua atividade antinociceptiva por ação depressora ou relaxante muscular. Em conclusão, a partir desses resultados podemos sugerir que o TP apresenta efeito antinociceptivo frente a diferentes estímulos de dor aguda, mas não na dor neuropática diabética. O efeito analgésico nos testes de dor aguda, provavelmente envolve sistema opióide, porém não os canais de potássio sensíveis ao ATP e sistema serotoninérgico.
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Polineuropatia do diabetes mellitus : caracterização clínica e padronização de testes autonômicos e somáticos

Neumann, Cristina Rolim January 1999 (has links)
A neuropatia diabética é a complicação mais freqüente do Diabetes Mellitus. Sua natureza ubíqüa, atingindo praticamente todo o organismo, a multiplicidade de técnicas de diagnóstico descritas tendem a dificultar o seu estudo. No presente trabalho, nos detivemos no diagnóstico de neuropatia autonômica e da polineuropatia sensitiva somática. No que concerne a neuropatia autonômica buscou-se: 1) Padronizar em indivíduos normais os testes para o diagnóstico de neuropatia autonômica cardiovascular utilizando um método de registro eletrônico das respostas autonômicas desenvolvida em nosso laboratório e avaliar a resposta aos mesmos testes em um grupo de pacientes diabéticos. Foram estudados 111 indivíduos hígidos e 143 portadores de Diabetes Mellitus dos quais foram avaliadas as respostas da freqüência cardíaca à respiração profunda, à posição supina e à manobra de Valsalva, e a resposta da pressão arterial à posição supina e ao handgrip sustentado. Foram observadas: forte correlação positiva entre os resultados obtidos com o método computadorizado e o método tradicional; as respostas da freqüência cardíaca e da pressão arterial de homens e mulheres não diferiram; houve correlação entre a idade dos indivíduos e a resposta da freqüência cardíaca ao assumir a posição supina (r= - 0.47, p< 0.001) e à respiração profunda (r= -0.43; p< 0.001). Respostas anormais da pressão arterial à posição supina foram usualmente observadas somente em diabéticos com neuropatia autonômica definida e grave. 2) Utilizando um delineamento transversal buscou-se identificar a relação entre a presença de sintomas usualmente relacionados a disfunção do sistema autonômico bem como outras complicações crônicas do Diabetes Mellitus com três graus objetivamente definidos de disfunção autonômica (NA). Os sintomas foram avaliados através de um questionário aplicado a 132 diabéticos (38 portadores de Diabetes Mellitus Insulino Dependente e 94 Não insulino Dependente), 65 sem e 67 com Neuropatia Autonômica. A neuropatia autonômica foi classificada conforme os 5 testes cardiovasculares autonômicos descritos no item 1: 1) neuropatia Incipiente: 1 teste anormal (n= 27); 2) neuropatia definida: 2 ou 3 testes anormais(n=26); neuropatia grave- 4 a 5 testes anormais (n=14). Foi observada uma significativa associação entre o grau de envolvimento autonômico e a presença de sintomas. A presença de 2 ou mais dentre 7 sintomas autonômicos teve sensibilidade de 93% e especificidade de 89% para o diagnóstico de neuropatia autonômica grave. Na avaliação da polineuropatia sensitiva somática, buscou-se: 1) Avaliar o desempenho de três métodos (número de erros quando o monofilamento de Semmes-Weinsten 5.07 foi aplicado em 54 sítios plantares de ambos os pés, limiar de sensibilidade vibratória na região plantar do primeiro dedo do pé e presença de sintomas de neuropatia periférica usando o escore de sintomas desenvolvido pela Universidade de Michigan) para o diagnóstico e estadiamento da polineuropatia diabética (PND). Os resultados foram comparados com a condução nervosa (padrão-ouro) em 6 nervos dos membros inferiores. Para tanto foram estudados em 26 indivíduos normais e 30 diabéticos (20 Não Insulino Dependente e 10 Insulino Dependente). Conforme o número de nervos com condução anormal os pacientes foram classificados em 4 grupos: a) sem PND: quando a condução nervosa estava normal em pelo menos 5 nervos; b) PND Grau 1: quando havia distúrbio da condução em 2 a 3 nervos, c) PND Grau 2: com 4 a 5 nervos afetados, e d) PND Grau 3: quando os 6 nervos estudados mostravam anormalidades. O desempenho dos métodos para o diagnóstico destes graus de PND foi estudado através de curvas ROC (Receiver Operator Characteristics). Os três métodos se mostraram igualmente adequados para o diagnóstico de PND grau 3. O monofilamento teve um alto grau de sensibilidade e especificidade também para o diagnóstico de PND grau 2 sendo estatisticamente melhor do que os outros métodos. A variabilidade do teste do monofilamento foi menor do que a da determinação do Limiar de Sensibilidade Vibratória. 3) Em uma amostra de pacientes com Diabetes Mellitus buscou-se caracterizar os aspectos clínicos da neuropatia sensitiva somática diagnosticada conforme a resposta ao monofilamento de Semmes-Weinstein. Cento e quatorze pacientes diabéticos (46 Insulino Dependente, 68 Não Insulino Dependente) foram avaliados para a presença de polineuropatia periférica com o monofilamento de Semmes-Weinsten 5.07. Conforme o número de erros os pacientes foram classificados em 3 grupos de neuropatia somática: grupo 1: até 2 erros; grupo 2: de 2,5 a 5 erros; e grupo 3: acima de 5,5 erros. A proporção de pacientes em cada grupo foi 37,71% no grupo 1,17,54% no grupo 2 e 44,73% no grupo 3. Houve correlação entre o número de sintomas e o número de erros na estesiometria (r= 0,48 p<0,0001). No grupo classificado como polineuropatia diabética grau 3, quando comparado com o 1 e 2, houve maior prevalência neuropatia autonômica, hipertensão arterial sistêmica, nefropatia, retinopatia, ulcerações e amputações, bem como, maior número de sintomas de neuropatia. Os estudos consolidaram técnicas de diagnóstico de neuropatia diabética somática e autonômica para o uso em estudos epidemiológicos, terapêuticos e seguimento clínico dos pacientes diabéticos.
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Neuropatia autonômica cardiovascular precoce em pacientes com lipodistrofia generalizada congênita / Early cardiovascular autonomic neuropathy in patients with congenital generalized lipodystrophy

Pontes, Clarisse Mourão Melo 30 September 2016 (has links)
PONTES, C. M. M. Neuropatia autonômica cardiovascular precoce em pacientes com lipodistrofia generalizada congênita. 2016. 131 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-10-13T12:59:39Z No. of bitstreams: 1 2016_tese_cmmponte.pdf: 2288842 bytes, checksum: 8c8bb11451244401373331488964a555 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-10-13T12:59:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_tese_cmmponte.pdf: 2288842 bytes, checksum: 8c8bb11451244401373331488964a555 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-13T12:59:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_tese_cmmponte.pdf: 2288842 bytes, checksum: 8c8bb11451244401373331488964a555 (MD5) Previous issue date: 2016-09-30 / The metabolic abnormalities of congenital generalized lipodystrophy (LGC) can present with severe dyslipidemia, diabetes mellitus (DM) difficult to control and microvascular complications, among which diabetic neuropathy. Nevertheless, the evaluation of different forms of neuropathy, including the study of cardiovascular autonomic modulation in these patients is limited. It is believed that hyperglycemia alone can not explain all the pathophysiology of nerve injury and among the factors potentially involved the development stand to insulin resistance (IR) and abnormal lipid metabolism. It also observes association between cardiovascular autonomic neuropathy (CAN), inflammation, kidney disease and left ventricular hypertrophy (LVH). These observations make LGC an interesting biological model to study the mechanisms likely associated with these complications. The objectives of this study were to determine the prevalence of NAC through the evaluation tests of heart rate variability (HRV) and to analyze the association between clinical and metabolic markers, autonomic tests and cardiovascular parameters in patients with LGC. This was cross-sectional study conducted in the pediatric endocrinology clinic of the University Hospital Walter Cantídio, from October 2013 to December 2015. We included 10 patients with LGC, 20 individuals with DM1 and 20 healthy participants who underwent assessment clinical, laboratory exams and imaging, molecular analysis, measurement of mass index of VE (LVMI), QTc and thickness mean carotid intima (CEMI). For diagnosis of NAC were performed cardiovascular autonomic reflex tests - Valsalva coefficients (VAL), respiratory (E / I), orthostatic (30/15) and test of postural hypotension (THP) - and the spectral analysis of HRV - components very low frequency (VLF), low (FB) and high (AF). The clinical diagnosis of NAC was defined by the presence of at least two abnormal reflex tests. The results were expressed as median (min; max) and absolute and percentage frequency. We used Fisher's exact test, Mann-Whitney, Spearman correlation and resampling technique Bootstrap, Program: stata 13. Significant p <0.05. In the LGC group, six (60%) were female, age was 12 years (7; 30), 1 (10%) pre-pubescent, 7 (70%) pubescent and two 2 adults. There was no difference in age, sex, pubertal stage, and BMI between groups. All patients had LGC dyslipidemia, DM 70%, 60% and 30% nephropathy sensorimotor neuropathy. A higher prevalence of clinical NAC in patients with LGC (40%) compared to DM1 group (5%) and healthy (0%); p <0.05. A significant reduction in the ratio E / I and FMB components FB and FA in the LGC group vs DM1 and healthy and lower values ​​of 30/15 and VAL coefficients in the LGC group vs healthy (p <0.05). Patients with LGC showed a high prevalence of LVH (40% vs. 0%; p = 0.008). In patients with LGC, cardiovascular autonomic tests were associated with HbA1c, HOMA-IR, triglycerides, CRP, albuminuria, LVMI and interventricular septum thickness (p <0.05). When evaluating the LGC and healthy groups, leptin levels associated with the 30/15 coefficient even after adjustment for triglycerides and insulin resistance (r = 0.396; p = 0.036). In conclusion, it was demonstrated a high prevalence of NAC in young patients with LGC, even compared to a group of DM1. These findings suggest that IR and hypertriglyceridemia may be involved in the early development of NAC. It was also observed association between leptin and cardiovascular autonomic modulation; it is noteworthy, however, that further studies are needed to evaluate the role of hipoleptinemia this context. The association between LVH and parameters of evaluation of cardiac autonomic modulation allows speculate that NAC may be involved in the pathogenesis of this complication in these patients. / As anormalidades metabólicas da lipodistrofia generalizada congênita (LGC) podem cursar com dislipidemia grave, diabetes mellitus (DM) de difícil controle e complicações microvasculares, dentre as quais a neuropatia diabética. Apesar disso, a avaliação das diferentes formas de neuropatia, incluindo o estudo da modulação autonômica cardiovascular, nesses doentes, é escassa. Acredita-se que a hiperglicemia isoladamente não explique toda a fisiopatologia da lesão neural e, dentre os fatores potencialmente envolvidos ao seu desenvolvimento destacam-se a resistência à insulina (RI) e o metabolismo anormal dos lipídios. Observa-se ainda associação entre neuropatia autonômica cardiovascular (NAC), inflamação, nefropatia e hipertrofia ventricular esquerda (HVE). Essas observações fazem da LGC um interessante modelo biológico para o estudo dos mecanismos provavelmente associados a essas complicações. Os objetivos desse estudo foram determinar a prevalência de NAC através dos testes de avaliação da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e analisar a associação entre os marcadores clínicos e metabólicos, os testes autonômicos e os parâmetros cardiovasculares nos pacientes com LGC. Tratou-se de estudo transversal realizado no Ambulatório de Endocrinologia Pediátrica do Hospital Universitário Walter Cantídio, no período de outubro de 2013 a dezembro de 2015. Foram incluídos 10 pacientes com LGC, 20 indivíduos com de DM1 e 20 participantes saudáveis que foram submetidos à avaliação clínica, coleta de exames laboratoriais e de imagem, estudo molecular, mensuração do índice de massa de VE (IMVE), do intervalo QTc e da espessura média intimal carotídea (cEMI). Para diagnóstico da NAC foram realizados os testes reflexos autonômicos cardiovasculares – coeficientes de valsalva (VAL), respiratório (E/I), ortostático (30/15) e teste da hipotensão postural (THP) – e a análise espectral da VFC – componentes de frequência muito baixa (FMB), baixa (FB) e alta (FA). O diagnóstico de NAC clínica foi definido pela presença de pelo menos dois testes reflexos alterados. Os resultados foram expressos em mediana (mín; máx) e em frequência absoluta e percentual. Foram utilizados o teste exato de Fisher, Mann-Whitney, correlação de Spearman e a técnica de reamostragem Bootstrap, Programa: stata 13. Significante p<0,05. No grupo LGC, seis (60%) eram do sexo feminino, a idade foi 12 anos (7; 30), sendo 1 (10%) pré-púbere, 7 (70%) púberes e dois 2 adultos. Não se observou diferença de idade, sexo, estadiamento puberal e IMC entre os grupos. Todos os pacientes com LGC tinham dislipidemia, 70% DM, 60% nefropatia e 30% neuropatia sensitivomotora. Observou-se maior prevalência de NAC clínica entre os pacientes com LGC (40%) em comparação aos grupos DM1 (5%) e saudáveis (0%); p<0,05. Observou-se redução significativa do coeficiente E/I e dos componentes de FMB, FB e FA no grupo LGC vs DM1 e saudáveis e menores valores dos coeficientes 30/15 e VAL no grupo LGC vs saudáveis (p<0,05). Os pacientes com LGC apresentaram elevada prevalência de HVE (40% vs 0%; p=0,008). Nos pacientes com LGC, os testes autonômicos cardiovasculares se associaram com HbA1c, HOMA-IR, triglicerídeos, PCRus, albuminúria, IMVE e espessura do septo interventricular (p<0,05). Ao se avaliar os grupos LGC e saudáveis, os níveis de leptina de associaram com o coeficiente 30/15 mesmo após ajuste para triglicerídeos e resistência à insulina (r=0,396; p=0,036). Em conclusão, demonstrou-se uma elevada prevalência de NAC em pacientes jovens com LGC, mesmo em comparação a um grupo de DM1. Esses achados sugerem que a RI e a hipertrigliceridemia podem estar envolvidas no desenvolvimento precoce da NAC. Observou-se ainda associação entre a leptinemia e a modulação autonômica cardiovascular; ressalta-se, no entanto, que estudos adicionais são necessários para se avaliar o papel da hipoleptinemia nesse contexto. A associação entre HVE e os parâmetros de avaliação da modulação autonômica cardíaca permite especular que a NAC pode estar envolvida na fisiopatogênese dessa complicação nesses pacientes.
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Prevalência de Alterações Cinesiológicas Funcionais e Baropodométricas em diabéticos Tipo 1 / Changes prevalence kinesiological Functional and baropodometric in diabetic type 1

Castro, Fabiola Monteiro de 29 January 2015 (has links)
CASTRO, F. M. Prevalência de Alterações Cinesiológicas Funcionais e Baropodométricas em diabéticos Tipo 1. 2015. 164 f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-01-26T11:53:14Z No. of bitstreams: 1 2015_tese_fmcastro.pdf: 3835309 bytes, checksum: 8ce507fc1a6a09106547d506925d2426 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-01-26T11:53:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_tese_fmcastro.pdf: 3835309 bytes, checksum: 8ce507fc1a6a09106547d506925d2426 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-26T11:53:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_tese_fmcastro.pdf: 3835309 bytes, checksum: 8ce507fc1a6a09106547d506925d2426 (MD5) Previous issue date: 2015-01-29 / The preventive approach of subjects with diabetes mellitus (DM) does not avoid the appearance of serious foot lesions or amputations. Changes in static and dynamic posture, the joint motion, muscle strength and balance modify the plant load distribution and increase the risk of ulcers, it is important to use methods to assess these parameters. To evaluate the prevalence of functional kinesiological changes and baropodométricas of patients with DM type 1 (DM1). METHODS: 107 patients with DM1 and 32 controls (matched for sex, age and BMI) were investigated for the presence of peripheral arterial disease, peripheral neuropathy (PN), cardiovascular autonomic neuropathy. Performed functional kinesiological evaluation (measures the range of motion of the ankle (AAT), muscle strength (MS) of the lower limbs and postural evaluation, baropodometry (for evaluation of load distribution plant and postural balance), and measurement of glycohemoglobin A1c (A1c). We used the Epi-Info 7 and STATA 11.2 for statistical tests: Pearson's chi-square, Fisher's exact test, Kruskal-Wallis and Pearson's correlation coefficient (r), with (p ≤ 0.05) RESULTS. : In DM group, 58.8% were female, 28.7 ± 1.1 years and BMI of 23.7 ± 0.4 kg / m² A significant reduction in the control of AAT (p. . = 0.001), the FM leg (p = 0.023) and foot (p = 0.005) was observed association between: reduction of AAT with age (p = 0.002), disease duration (p = 0.018) and neuropathy peripheral (p = 0.023), reduction FM age (p = 0.009), BMI (p <0.05), and HbA1c levels (p <0.05) and change in stabilometry with age (p = 0.0212 ), disease duration (p = 0.000) and HbA1c (p = 0.035). Postural and load distribution plant in forefoot changes were frequent, 100% and 75.7% respectively, but with no difference compared to the control. In the group analysis DM1 without NP also observed a reduction of AAT (p = 0.003) and FM, but only the foot (p = 0.014). But there was no significant difference in the findings of baropodometry, stabilometry and postural assessment. CONCLUSION: The functional kinesiological changes in individuals with DM1 showed high prevalence even at a young age and these seem to precede the diagnosis of clinically detectable peripheral neuropathy. In addition, the body segment, both in terms of strength as compared to the range of motion were feet, suggesting that this engagement begins in distal body segments and may subsequently rise to other joints, and muscle groups. Recognizing and addressing these changes, today neglected, may contribute to the prevention of foot lesions. / A abordagem preventiva dos indivíduos com diabetes mellitus (DM) não tem evitado o surgimento de lesões podais graves nem de amputações. Alterações na postura estática e dinâmica, na movimentação articular, na força muscular e no equilíbrio modificam a distribuição da carga plantar e aumentam o risco de ulcerações, sendo importante utilizar métodos que avaliem esses parâmetros. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de alterações cinesiológicas funcionais e baropodométricas de pacientes com DM tipo1 (DM1). MÉTODOS: Os 107 pacientes com DM1 e 32 controles (pareados para sexo, idade e IMC) foram investigados quanto à presença de doença arterial periférica, neuropatia periférica (NP), neuropatia autonômica cardiovascular. Realizaram avaliação cinesiológica funcional (medidas da amplitude articular do tornozelo (AAT), força muscular (FM) dos membros inferiores e avaliação postural, baropodometria (para avaliação da distribuição da carga plantar e equilíbrio postural), e dosagem da glicohemoglobina A1c (A1c). Utilizou-se o Epi-Info 7 e o STATA 11.2 para os testes estatísticos: qui-quadrado de Pearson, exato de Fisher, Kruskal-Wallis e coeficiente de correlação de Pearson (r), com (p ≤ 0,05). RESULTADOS: No grupo DM, 58,8% eram do sexo feminino, com 28,7±1,1 anos e IMC de 23,7±0,4 kg/m². Observou-se redução significativa em relação ao controle da AAT (p=0,001), da FM da perna (p=0,023) e do pé (p=0,005). Observou-se associação entre: redução da AAT com a idade (p=0,002), tempo de doença (p=0,018) e neuropatia periférica (p=0,023); redução da FM com idade (p=0,009), IMC (p < 0,05) e níveis de A1c (p < 0,05) e alteração na estabilometria com a idade (p=0,0212), tempo de doença (p=0,000) e A1c (p=0,035). As alterações posturais e da distribuição da carga plantar em antepé foram freqüentes, 100% e 75,7% respectivamente, mas sem diferença em relação ao controle. Na análise do grupo com DM1 sem NP observou-se também a redução da AAT (p=0,003) e da FM, mas apenas no pé (p=0,014). Mas não houve diferença significativa nos achados da baropodometria, estabilometria e da avaliação postural. CONCLUSÃO: As alterações cinesiológicas funcionais em indivíduos com DM1 apresentaram alta prevalência mesmo em uma faixa etária jovem e essas parecem preceder ao diagnóstico da neuropatia periférica clinicamente detectável. Além disso, o segmento corporal comprometido, tanto em relação à força como em relação à amplitude articular, foram os pés, sugerindo que esse comprometimento se inicia nos segmentos corporais mais distais e posteriormente pode ascender para os demais grupos musculares e articulações. O reconhecimento e a abordagem de tais alterações, hoje negligenciadas, podem contribuir para a prevenção de lesões podais.
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Polineuropatia do diabetes mellitus : caracterização clínica e padronização de testes autonômicos e somáticos

Neumann, Cristina Rolim January 1999 (has links)
A neuropatia diabética é a complicação mais freqüente do Diabetes Mellitus. Sua natureza ubíqüa, atingindo praticamente todo o organismo, a multiplicidade de técnicas de diagnóstico descritas tendem a dificultar o seu estudo. No presente trabalho, nos detivemos no diagnóstico de neuropatia autonômica e da polineuropatia sensitiva somática. No que concerne a neuropatia autonômica buscou-se: 1) Padronizar em indivíduos normais os testes para o diagnóstico de neuropatia autonômica cardiovascular utilizando um método de registro eletrônico das respostas autonômicas desenvolvida em nosso laboratório e avaliar a resposta aos mesmos testes em um grupo de pacientes diabéticos. Foram estudados 111 indivíduos hígidos e 143 portadores de Diabetes Mellitus dos quais foram avaliadas as respostas da freqüência cardíaca à respiração profunda, à posição supina e à manobra de Valsalva, e a resposta da pressão arterial à posição supina e ao handgrip sustentado. Foram observadas: forte correlação positiva entre os resultados obtidos com o método computadorizado e o método tradicional; as respostas da freqüência cardíaca e da pressão arterial de homens e mulheres não diferiram; houve correlação entre a idade dos indivíduos e a resposta da freqüência cardíaca ao assumir a posição supina (r= - 0.47, p< 0.001) e à respiração profunda (r= -0.43; p< 0.001). Respostas anormais da pressão arterial à posição supina foram usualmente observadas somente em diabéticos com neuropatia autonômica definida e grave. 2) Utilizando um delineamento transversal buscou-se identificar a relação entre a presença de sintomas usualmente relacionados a disfunção do sistema autonômico bem como outras complicações crônicas do Diabetes Mellitus com três graus objetivamente definidos de disfunção autonômica (NA). Os sintomas foram avaliados através de um questionário aplicado a 132 diabéticos (38 portadores de Diabetes Mellitus Insulino Dependente e 94 Não insulino Dependente), 65 sem e 67 com Neuropatia Autonômica. A neuropatia autonômica foi classificada conforme os 5 testes cardiovasculares autonômicos descritos no item 1: 1) neuropatia Incipiente: 1 teste anormal (n= 27); 2) neuropatia definida: 2 ou 3 testes anormais(n=26); neuropatia grave- 4 a 5 testes anormais (n=14). Foi observada uma significativa associação entre o grau de envolvimento autonômico e a presença de sintomas. A presença de 2 ou mais dentre 7 sintomas autonômicos teve sensibilidade de 93% e especificidade de 89% para o diagnóstico de neuropatia autonômica grave. Na avaliação da polineuropatia sensitiva somática, buscou-se: 1) Avaliar o desempenho de três métodos (número de erros quando o monofilamento de Semmes-Weinsten 5.07 foi aplicado em 54 sítios plantares de ambos os pés, limiar de sensibilidade vibratória na região plantar do primeiro dedo do pé e presença de sintomas de neuropatia periférica usando o escore de sintomas desenvolvido pela Universidade de Michigan) para o diagnóstico e estadiamento da polineuropatia diabética (PND). Os resultados foram comparados com a condução nervosa (padrão-ouro) em 6 nervos dos membros inferiores. Para tanto foram estudados em 26 indivíduos normais e 30 diabéticos (20 Não Insulino Dependente e 10 Insulino Dependente). Conforme o número de nervos com condução anormal os pacientes foram classificados em 4 grupos: a) sem PND: quando a condução nervosa estava normal em pelo menos 5 nervos; b) PND Grau 1: quando havia distúrbio da condução em 2 a 3 nervos, c) PND Grau 2: com 4 a 5 nervos afetados, e d) PND Grau 3: quando os 6 nervos estudados mostravam anormalidades. O desempenho dos métodos para o diagnóstico destes graus de PND foi estudado através de curvas ROC (Receiver Operator Characteristics). Os três métodos se mostraram igualmente adequados para o diagnóstico de PND grau 3. O monofilamento teve um alto grau de sensibilidade e especificidade também para o diagnóstico de PND grau 2 sendo estatisticamente melhor do que os outros métodos. A variabilidade do teste do monofilamento foi menor do que a da determinação do Limiar de Sensibilidade Vibratória. 3) Em uma amostra de pacientes com Diabetes Mellitus buscou-se caracterizar os aspectos clínicos da neuropatia sensitiva somática diagnosticada conforme a resposta ao monofilamento de Semmes-Weinstein. Cento e quatorze pacientes diabéticos (46 Insulino Dependente, 68 Não Insulino Dependente) foram avaliados para a presença de polineuropatia periférica com o monofilamento de Semmes-Weinsten 5.07. Conforme o número de erros os pacientes foram classificados em 3 grupos de neuropatia somática: grupo 1: até 2 erros; grupo 2: de 2,5 a 5 erros; e grupo 3: acima de 5,5 erros. A proporção de pacientes em cada grupo foi 37,71% no grupo 1,17,54% no grupo 2 e 44,73% no grupo 3. Houve correlação entre o número de sintomas e o número de erros na estesiometria (r= 0,48 p<0,0001). No grupo classificado como polineuropatia diabética grau 3, quando comparado com o 1 e 2, houve maior prevalência neuropatia autonômica, hipertensão arterial sistêmica, nefropatia, retinopatia, ulcerações e amputações, bem como, maior número de sintomas de neuropatia. Os estudos consolidaram técnicas de diagnóstico de neuropatia diabética somática e autonômica para o uso em estudos epidemiológicos, terapêuticos e seguimento clínico dos pacientes diabéticos.
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Parâmetros espaço temporais da marcha e inter-relação com equilíbrio e força muscular isométrica de tornozelos em diabéticos com neuropatia periférica

Camargo, Marcela Regina de [UNESP] 13 November 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:49Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-11-13Bitstream added on 2014-06-13T18:08:38Z : No. of bitstreams: 1 camargo_mr_me_prud.pdf: 1247007 bytes, checksum: e62a69e293f9af935953a6b7044c49bb (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O Diabetes mellitus é uma enfermidade crônica que leva a alterações sensitivas e motoras. Tais alterações comprometem o equilíbrio e a deambulação predispondo seus portadores à ocorrência de quedas. Esta revisão teve por objetivo levantar, na literatura recente, estudos que visassem avaliar parâmetros da marcha e aspectos envolvidos com a deambulação. Para isso, foi realizada uma busca nas bases de dados MEDLINE, SciELO, LILACS e PEDro, cruzando as palavras-chaves: Neuropatias Diabéticas x Marcha; Diabetes Mellitus x Marcha e Pé Diabético x Marcha. Após passarem pelos critérios de seleção, foram obtidos 15 artigos, os quais foram sintetizados e discutidos, sendo, portanto, incluídos nesta revisão. Ficou claro que a neuropatia diabética leva a déficits na amplitude do passo, velocidade e cadência da marcha em superfícies planas, sem mudanças bruscas de direção ou paradas, e, déficits de equilíbrio e coordenação em aclives, declives e terrenos irregulares. Acarreta, também, aumento dos índices de pressão plantar e, devido à alteração de ativação do tríceps sural, dificuldade na fase de apoio terminal e prébalanço. Assim, o próximo contato inicial ocorrerá de maneira inadequada, com o antepé e sem absorção de choques. / Diabetes mellitus is a chronic disease that leads to sensory-motor changes. These changes affect balance and walking predisposing their patients to falls occurrence. This review aimed to investigate, in recent literature, assessing gait parameters and walking studies involved aspects. For this, a search was conducted in databases MEDLINE, SciELO, LILACS and PEDro, crossing the keywords: Diabetic neuropathies x Gait; Diabetes Mellitus x Gait and Diabetic Foot x Gait. After passing by selection criteria, it was remainder 15 articles, which were synthesized, discussed and is therefore included in this review. It was clear that diabetic neuropathy leads to deficits in the step amplitude, gait velocity and gait cadence on flat surfaces, without sudden changes of direction or stops, and balance and coordination deficits in slopes and uneven terrain. Diabetic neuropathies, provide, also increase plantar pressure rates due to the triceps sural activation change, difficulty in the terminal phase of support and pre-assessment. Thus, the next initial contact occurs in an inadequate way, with the forefoot and without absorption of shocks.
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Polineuropatia do diabetes mellitus : caracterização clínica e padronização de testes autonômicos e somáticos

Neumann, Cristina Rolim January 1999 (has links)
A neuropatia diabética é a complicação mais freqüente do Diabetes Mellitus. Sua natureza ubíqüa, atingindo praticamente todo o organismo, a multiplicidade de técnicas de diagnóstico descritas tendem a dificultar o seu estudo. No presente trabalho, nos detivemos no diagnóstico de neuropatia autonômica e da polineuropatia sensitiva somática. No que concerne a neuropatia autonômica buscou-se: 1) Padronizar em indivíduos normais os testes para o diagnóstico de neuropatia autonômica cardiovascular utilizando um método de registro eletrônico das respostas autonômicas desenvolvida em nosso laboratório e avaliar a resposta aos mesmos testes em um grupo de pacientes diabéticos. Foram estudados 111 indivíduos hígidos e 143 portadores de Diabetes Mellitus dos quais foram avaliadas as respostas da freqüência cardíaca à respiração profunda, à posição supina e à manobra de Valsalva, e a resposta da pressão arterial à posição supina e ao handgrip sustentado. Foram observadas: forte correlação positiva entre os resultados obtidos com o método computadorizado e o método tradicional; as respostas da freqüência cardíaca e da pressão arterial de homens e mulheres não diferiram; houve correlação entre a idade dos indivíduos e a resposta da freqüência cardíaca ao assumir a posição supina (r= - 0.47, p< 0.001) e à respiração profunda (r= -0.43; p< 0.001). Respostas anormais da pressão arterial à posição supina foram usualmente observadas somente em diabéticos com neuropatia autonômica definida e grave. 2) Utilizando um delineamento transversal buscou-se identificar a relação entre a presença de sintomas usualmente relacionados a disfunção do sistema autonômico bem como outras complicações crônicas do Diabetes Mellitus com três graus objetivamente definidos de disfunção autonômica (NA). Os sintomas foram avaliados através de um questionário aplicado a 132 diabéticos (38 portadores de Diabetes Mellitus Insulino Dependente e 94 Não insulino Dependente), 65 sem e 67 com Neuropatia Autonômica. A neuropatia autonômica foi classificada conforme os 5 testes cardiovasculares autonômicos descritos no item 1: 1) neuropatia Incipiente: 1 teste anormal (n= 27); 2) neuropatia definida: 2 ou 3 testes anormais(n=26); neuropatia grave- 4 a 5 testes anormais (n=14). Foi observada uma significativa associação entre o grau de envolvimento autonômico e a presença de sintomas. A presença de 2 ou mais dentre 7 sintomas autonômicos teve sensibilidade de 93% e especificidade de 89% para o diagnóstico de neuropatia autonômica grave. Na avaliação da polineuropatia sensitiva somática, buscou-se: 1) Avaliar o desempenho de três métodos (número de erros quando o monofilamento de Semmes-Weinsten 5.07 foi aplicado em 54 sítios plantares de ambos os pés, limiar de sensibilidade vibratória na região plantar do primeiro dedo do pé e presença de sintomas de neuropatia periférica usando o escore de sintomas desenvolvido pela Universidade de Michigan) para o diagnóstico e estadiamento da polineuropatia diabética (PND). Os resultados foram comparados com a condução nervosa (padrão-ouro) em 6 nervos dos membros inferiores. Para tanto foram estudados em 26 indivíduos normais e 30 diabéticos (20 Não Insulino Dependente e 10 Insulino Dependente). Conforme o número de nervos com condução anormal os pacientes foram classificados em 4 grupos: a) sem PND: quando a condução nervosa estava normal em pelo menos 5 nervos; b) PND Grau 1: quando havia distúrbio da condução em 2 a 3 nervos, c) PND Grau 2: com 4 a 5 nervos afetados, e d) PND Grau 3: quando os 6 nervos estudados mostravam anormalidades. O desempenho dos métodos para o diagnóstico destes graus de PND foi estudado através de curvas ROC (Receiver Operator Characteristics). Os três métodos se mostraram igualmente adequados para o diagnóstico de PND grau 3. O monofilamento teve um alto grau de sensibilidade e especificidade também para o diagnóstico de PND grau 2 sendo estatisticamente melhor do que os outros métodos. A variabilidade do teste do monofilamento foi menor do que a da determinação do Limiar de Sensibilidade Vibratória. 3) Em uma amostra de pacientes com Diabetes Mellitus buscou-se caracterizar os aspectos clínicos da neuropatia sensitiva somática diagnosticada conforme a resposta ao monofilamento de Semmes-Weinstein. Cento e quatorze pacientes diabéticos (46 Insulino Dependente, 68 Não Insulino Dependente) foram avaliados para a presença de polineuropatia periférica com o monofilamento de Semmes-Weinsten 5.07. Conforme o número de erros os pacientes foram classificados em 3 grupos de neuropatia somática: grupo 1: até 2 erros; grupo 2: de 2,5 a 5 erros; e grupo 3: acima de 5,5 erros. A proporção de pacientes em cada grupo foi 37,71% no grupo 1,17,54% no grupo 2 e 44,73% no grupo 3. Houve correlação entre o número de sintomas e o número de erros na estesiometria (r= 0,48 p<0,0001). No grupo classificado como polineuropatia diabética grau 3, quando comparado com o 1 e 2, houve maior prevalência neuropatia autonômica, hipertensão arterial sistêmica, nefropatia, retinopatia, ulcerações e amputações, bem como, maior número de sintomas de neuropatia. Os estudos consolidaram técnicas de diagnóstico de neuropatia diabética somática e autonômica para o uso em estudos epidemiológicos, terapêuticos e seguimento clínico dos pacientes diabéticos.
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Prevalência de neuropatia autonômica cardiovascular e preditores do seu desenvolvimento em pacientes com diabetes melito do tipo l

Oliveira, Diego Henrique Andrade de January 2014 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Rosana Bento Radominski / Co-orientadora: Profª. Drª. Rosângela Roginski Réa / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 14/11/2014 / Inclui referências / Resumo: INTRODUÇÃO: A neuropatia autonômica cardiovascular (NAC) é uma complicação crônica do diabetes que está associada ao aumento de morbimortalidade cardiovascular e que é subdiagnosticada em nosso meio devido à escassez de métodos diagnósticos para a mesma. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de NAC em pacientes com diabetes melito do tipo 1 (DM1) do Ambulatório de Diabetes do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, bem como verificar a associação de NAC com as outras complicações crônicas do diabetes e com dados demográficos, clínicos e laboratoriais dos pacientes. METODOLOGIA: Estudo transversal, em que 80 pacientes com DM1 e 56 indivíduos controle de ambos os sexos foram submetidos à avaliação de NAC por meio de uma bateria de sete testes, compostos por três bandas da análise espectral (componentes de frequências altas, baixas e muito baixas) e quatro testes autonômicos cardiovasculares (teste da respiração profunda, manobra de Valsalva, teste ortostático e teste da hipotensão ortostática). A presença de dois e três ou mais testes alterados determinaram o diagnóstico de NAC incipiente e instalada, respectivamente. Foram coletados dados demográficos dos pacientes e dados clínicos e laboratoriais dos prontuários dos mesmos. RESULTADOS: A NAC foi diagnosticada em 26,25% (n = 21/80) dos sujeitos, sendo a NAC incipiente discretamente mais prevalente (n = 11/80). Observou-se significativa associação de NAC incipiente com a nefropatia diabética e com a hemoglobina glicada (HbA1c). Não foi detectada esta associação no subgrupo com NAC instalada. A NAC não se associou com idade, sexo, índice de massa corpórea, tempo de diagnóstico de DM1, glicemia capilar no dia do exame da NAC, colesterol total e frações, creatinina sérica, hipertensão arterial sistêmica, hipotireoidismo primário, retinopatia e polineuropatia periférica. CONCLUSÃO: A NAC foi uma complicação crônica do diabetes prevalente, diagnosticada em aproximadamente um quarto da população estudada com DM1. A nefropatia e a HbA1C se associaram com a NAC incipiente, mas não com a NAC instalada. Palavras chave: Diabetes melito do tipo 1. Neuropatia autonômica cardiovascular. Fatores predisponentes. / Abstract: INTRODUCTION: Cardiovascular autonomic neuropathy (CAN) is a chronic complication of diabetes that is associated with increased cardiovascular morbidity and mortality that is underdiagnosed in our environment due to lack of diagnostic methods for the same. OBJECTIVE: To evaluate the prevalence of CAN in patients with diabetes mellitus type 1 (T1DM) from the Diabetes Outpatient of Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, and to verify the association of CAN with other chronic complications of diabetes and demographic, clinical and laboratory data of patients. METHODS: Cross-sectional study in which 80 patients with T1DM and 56 control subjects of both sexes were examined for CAN through a battery of seven tests, composed of three bands of spectral analysis (components of high, low and very low frequencies) and four cardiovascular autonomic tests (deep breathing test, Valsalva maneuver, orthostatic test and orthostatic hypotension test). The presence of two and three or more abnormal tests determined the diagnosis of incipient and installed CAN, respectively. Demographic, clinical and laboratory data of patients were collected from medical records. RESULTS: CAN was diagnosed in 26.25% (n = 21/80) of subjects and incipient CAN was slightly more prevalent (n = 11/80). Incipient CAN was associated with diabetic nephropathy and glycated hemoglobin (HbA1c). This association was not detected in the subgroup of installed CAN. CAN was not associated with age, sex, body mass index, diabetes duration, capillary blood glucose testing on the day of CAN exam, total cholesterol and fractions, serum creatinine, hypertension, primary hypothyroidism, retinopathy and peripheral polyneuropathy. CONCLUSION: CAN was a prevalent chronic complication of diabetes, diagnosed in approximately one fourth of patients with T1DM. Nephropathy and HbA1c were associated with incipient CAN, but not with installed CAN. Keywords: Diabetes mellitus type 1. Cardiovascular autonomic neuropathy. Predisposing factors.
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Efeitos do treinamento físico na organização estrutural e funcional do tecido nervoso periférico em ratos com diabetes experimental

MAIA, Juliana Netto 22 June 2012 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-07-04T21:20:48Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Juliana Netto Maia.pdf: 2355288 bytes, checksum: e41ae604b644e595fe398f1cdcf22915 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-04T21:20:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Juliana Netto Maia.pdf: 2355288 bytes, checksum: e41ae604b644e595fe398f1cdcf22915 (MD5) Previous issue date: 2012-06-22 / Neste estudo avaliou-se o efeito do treinamento físico aeróbico de moderada intensidade sobre a instalação da neuropatia periférica em ratos com diabetes experimental. Foram utilizados 40 ratos machos, adultos, da linhagem Wistar. Estes foram divididos em 4 grupos: controle sedentário (CS), controle treinado (CT), diabético sedentário (DS), diabético treinado (DT). A indução do diabetes foi realizada nos animais, com 70 dias de vida, através da administração intraperitoneal de estreptozotocina, dose única de 60 mg/kg. O protocolo de exercício constou de treino em esteira rolante por 8 semanas. Na primeira semana, adaptação, os animais correram por 10 minutos diariamente. Nas sete semanas seguintes a velocidade e o tempo foram aumentados gradativamente. O treino foi realizado cinco vezes por semana. Antes da indução e na semana seguinte após o término do protocolo do exercício, foi realizada a velocidade de condução nervosa (VCN). Após 10 semanas da indução, os animais foram anestesiados com solução de Cloridato de ketamina (50 mg) e de Xilasina a 2% (20 mg) (0,2 mL/100g), em seguida o nervo isquiático, foi dissecado e cortado proximalmente, seguindo para uma pré-fixação realizada com solução Karnowisky por 24h a 4°C, depois pós-fixado com solução de tetróxido de ósmio e processado para obtenção de cortes semi-finos (0,5μm), corados com azul de toluidina. Foram avaliados: a VCN, o diâmetro das fibras mielínicas (DFM) e do axônio mielínico (DAM), espessura da bainha de mielina (EBM), razão ―g‖ (RZG), área de secção transversa do nervo isquiático, quantidade e densidade de fibras nervosas mielínicas, percentual de fibras finas e grossas e quantidade de vasos endoneurais de 4 animais de cada grupo, escolhidos aleatoriamente. A análise estatística foi realizada através da análise de variância (ANOVA) e havendo interação foi realizado o Post Hoc (Tukey HSD), sendo p < 0,05. Ao final do experimento observou-se que os animais diabéticos apresentaram peso inferior quando comparados aos seus grupo controle (p=0,0001). Não houve diferença entre os valores glicêmicos dos animais dos grupos DS e DT. A DFM e a DAM foi maior nos animais submetidos ao treinamento (p= 0,0226; 0= 0,0110, respectivamente). A EBM não apresentou diferença entre os grupos. Os animais dos grupo DS apresentaram valores de RZG de 0,58, classificando-os em extramielinizados, os demais grupos apresentaram valores dentro na normalidade. Em relação à VCN, houve uma interação pelo ANOVA (p=0,0124; TUKEY: p=0,0004) mostrando que o grupo DS apresentou queda neste parâmetro. Houve uma diminuição na área e na quantidade de fibras mielínicas nos grupos diabéticos (p<0,007; p=0,005, respectivamente). No entanto o percentual de fibras grossa foi maior nos DT que no DS (p=0,04). Apesar de não haver diferença significativa, o número de vasos endoneurais foi melhor preservados nos animais DT que nos animais do grupo DS. Pode-se perceber que os animais do grupo DT apresentou valores dos parâmetros avaliados mais e próximos aos dos grupos controle. Diante destes resultados, pode-se observar que o treinamento físico parece melhorar/preservar a estrutura nervosa dos animais diabéticos. / This study evaluated the effect of moderate intensity aerobic exercise training on the peripheral neuropathy installation among rats with experimental diabetes. This experiment was conducted in 40 male mice, adult, Wistar breed. The experiment used 4 groups: sedentary control (SC), trained control (TC), sedentary diabetic (SD), trained diabetic (TD). The induction of diabetes was performed in 70 days old animals by intraperitoneal administration of streptozotocin, in a single dose of 60 mg/kg. The exercise protocol consisted of treadmill training for 8 weeks. In the first week, adaptation week, animals ran for 10 minutes daily. In the following seven weeks, speed and time were increased gradually. The training was performed five times per week. Before the induction and after the exercise protocol, the nerve conduction velocity (NCV) was performed. After 10 weeks of induction, animals were anesthetized with ketamine hydrochloride solution (50mg) and xylazine 2% (20mg) (0,2ml/100g), then the sciatic nerve was dissected and proximal cut, then it was conducted a pre-setting with Karnowisk solution for 24h at 4°C, after that a postfixed was conducted with osmium tetroxide for obtaining semi-thin sections (0,5μm), stained with toluidine blue. Thus, it were evaluated: NCV, the diameter of myelinated fibers (DMF) and myelin axon (DMA), thickness of the myelin sheath (TMS), "g" ratio (RZG), cross-sectional area of the sciatic nerve, quantity and density of myelinated nerve fibers, the percentage of fine and coarse fibers and endoneural vessels amount of 4 animals of each group randomly selected. The statistical analysis was performed using analysis of variance (ANOVA) method and in cases of interaction detected, it was performed Post Hoc test (Tukey HSD), p <0.05. At the end of the experiment, it was observed that diabetic animals presented lower weight when compared to their control group (p = 0.0001). There was no difference between the glycemic values of SD and TC groups. The DMF and DMA were higher in animals exposed to training (p = 0.0226; 0 = 0.0110, respectively). There were no TMS difference between the groups. The animals of the DS group had RZG values of 0.58, ranking them in extramielinizados, the other groups presented their values within the normal range. Regarding the NCV, there was an interaction by ANOVA (p = 0.0124; Tukey: p = 0.0004) presenting a SD decrease in this parameter. There was a decrease in the area and in the quantity of myelinated fibers in diabetic groups (p <0.007; p = 0.005, respectively). However, the percentage of coarse fibers was higher in TD than in SD (p = 0.04). Even though no significant difference were found, the vessels endoneurial was better preserved in TD animals than in SD animals. Animals in TD group presented values of their evaluated parameters more closer to the control group. Considering those results, physical training seems to improve / maintain nerve structure in diabetic animals.
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Avaliação comparativa do padrão de locomoção em atividades da vida diária de diabéticos neuropatas por meio de eletromiografia de superfície e cinemática / Comparative evaluation of the locomotor pattern of activities of daily living in diabetic neuropathic subjects through surface EMG and kinematics

Onodera, Andrea Naomi 04 May 2010 (has links)
A neuropatia diabética é umas das principais complicações crônicas da Diabetes Mellitus que causa prejuízo nos sistemas somatossensorial e motor resultando em alterações biomecânicas nos padrões de locomoção. Atividades de locomoção da vida diária que provocam maior desafio mecânico e de estabilidade podem ser consideradas como um fator de risco para formação de ulcerações em diabéticos neuropatas. Assim, para o real entendimento da interferência da neuropatia diabética na realidade do paciente diabético, torna-se essencial avaliar a biomecânica de membro inferior durante a execução de tarefas motoras da vida real do paciente. O objetivo deste estudo foi investigar a influência da neuropatia diabética nas características discretas e das séries temporais do padrão de ativação muscular, por meio da EMG de superfície, e da cinemática sagital de membro inferior, por meio de eletrogoniômetros, de diabéticos neuropatas (GD) e não diabéticos (GC) (n=46, GC=23, GD=23). Na análise discreta foram analisadas variáveis discretas dos envoltórios lineares dos músculos VL, GM e TA e da variação angular sagital de quadril, joelho e tornozelo. Estas variáveis foram comparadas entre grupos, em cada tarefa motora, por testes t independentes (=0,05). A análise das séries temporais eletromiográficas e de variação angular sagital foi realizada por meio da correlação cruzada de cada série entre os grupos. Também se avaliou a força da relação de fase entre a atividade muscular de VL, TA e GM com a variação angular de joelho e tornozelo, em cada grupo. Os coeficientes de correlação dessas relações foram comparados entre grupos por testes t independentes (=0,05). Os resultados demonstraram que durante o subir, os diabéticos apresentaram menor extensão de tornozelo ao final do apoio e, ao se projetarem para frente na primeira metade do apoio, fletiram menos o tornozelo. Em decorrência disto, houve um prejuízo no posicionamento ideal de tornozelo, indispensável para a ação inicial eficiente de VL. A desvantagem mecânica de VL observada no GD no início do apoio no degrau desencadeou uma ativação aumentada deste músculo ao final da fase de apoio na perna contralateral. No descer, o GD apresentou menor extensão de tornozelo no início do apoio, mas não apresentou alterações na EMG. Nos resultados da análise das séries temporais das EMG houve alta similaridade entre os grupos tanto no subir quanto no descer. A correlação entre a atividade muscular e a variação angular em todas as relações avaliadas foram significativamente mais fracas para o GD no subir para o VL joelho e GM tornozelo (relações fracas em ambos os grupos), exceto para a relação TA e tornozelo, em que o GD obteve relação moderada, enquanto o GC obteve relação fraca. No descer, as correlações foram similares entre os grupos (moderada para VL - joelho e GM - tornozelo, e fraca para TA - tornozelo). Aparentemente, o subir parece exacerbar mais os déficits motores da neuropatia diabética tanto na análise discreta quanto nas séries temporais. Apesar da similaridade temporal das séries no descer escada, qualitativamente houve diferenças na forma, sugerindo uma estratégia de recrutamento motor alterada. Em resumo, diabéticos neuropatas apresentam o padrão cinemático de tornozelo e muscular de vasto lateral e tibial anterior alterados durante estas atividades cotidianas, assim como uma alterada coordenação da ativação muscular de joelho e tornozelo com o correspondente movimento articular. Estes fatos, associados aos maiores impactos verticais do subir e descer escada podem aumentar o risco de ulceração no dia-a-dia de diabéticos neuropatas / The diabetic neuropathy is one of the main chronic complications of Diabetes Mellitus which causes damage to somatosensory and motor control systems resulting in biomechanical alterations in locomotion patterns. Locomotion activities with greater mechanical and balance demands might be considered a risk factor for ulcer formation in diabetic neuropathic patients. Therefore, to have a better understanding of the diabetic neuropatic interference in the daily life of these individuals, it is essential to evaluate the biomechanics of lower limbs during real life activities. The aim of this study was to investigate the influence of the diabetic neuropathy in the discrete characteristics and in time series of muscle activation patterns, using superficial EMG, and sagittal kinematics, using electrogoniometers, of lower limbs during stair management in diabetics (n=23) and non-diabetic individuals (n=23). The discrete analyses were done by discrete variables of VL, GM and TA linear envelopes and the sagittal angular variation of hip, knee and ankle. These variables were compared between groups in each motor task, by t test for independent samples ( = 0.05). The analyses of electromyographic and sagittal angular variation time series were performed by cross-correlation of each serie between groups. Moreover, the strength of the phase relationship between muscle activity of VL, TA and GM with the angular variation of knee and ankle was assessed in each group. The correlation coefficients of these relationships were compared between groups by independent t tests ( = 0.05). The main findings showed that during the stair ascent, diabetics had lower ankle extension at the end of stance phase, and while projecting their body forward during the first half of stance, their ankle flexion angle was also smaller. Because of that, there was a worse ankle positioning in the beginning of the stance, necessary for an efficient action of VL. The mechanical disadvantage of VL observed in diabetic neuropathic patients at the beginning of the stance phase may have triggered an increased activation in the same muscle at the end of stance in the contralateral leg. In the stair descent, diabetics had lower ankle extension at the beginning of stance, but did not show significant alterations in EMG. In the time series analysis, the EMG signals of all muscles presented higher similarities in timing across time series between groups for stair ascent and descent. The correlation obtained between groups for the muscle activity and angular variation amongst all evaluated relationships were statistically lower in the diabetic group for stair ascent (for VL-knee and GM-ankle (both groups presented weak relation), except for the relation between TA and ankle joint variation, which was moderate for the diabetic individuals and weak for controls. In the stair descent, the correlations were similar between groups (moderate relation for VL- knee and GM - ankle, and a weak relation for TA - ankle). Apparently, the stair ascent explicited motor deficits caused by diabetic neuropathy in the discrete analysis and also in the time series analysis. Although the similarities in the time series in the stair descent, qualitative shape differences were observed, suggesting a impaired pattern of motor recruitment in neuropathic patients. In summary, diabetic neuropathic individuals presented an altered ankle kinematic and VL and TA muscles activities patterns during these real life activities, and also altered coordination between muscle activity of knee and ankle and adjacent joint motion. These facts, combined to higher vertical impacts of stair ascent and descent might raise the plantar ulceration risks in the daily activities of diabetic neuropathic individuals

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