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A Representação Social da Violência de Gênero Contra a Mulher no Espírito Santo.NATALE, R. 12 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-12 / Este trabalho tem o objetivo de analisar a representação social da violência de gênero contra a mulher no Espírito Santo. Para isso, elegemos como corpus de estudo notícias sobre violência de gênero no ES, veiculadas no ano de 2013, nos jornais capixabas A Gazeta e A Tribuna. Em hipótese, acreditamos que os jornais ajudar a construir representações sociais acerca da violência de gênero a partir da apresentação de estereótipos de vítima e agressor na sociedade, da individualização do problema da violência, da associação desse problema às classes sociais mais pobres e da apresentação do crime de violência de gênero como passional. O estudo dessas notícias apresenta-se como algo complexo, do qual não participam apenas informações de ordem linguística, mas também de carácter social, histórico, cultural e cognitivo, uma vez que a análise discursiva não pode ser dissociada do contexto, dos atores sociais e das instituições envolvidas na produção da notícia, bem como das ideologias presentes nesse processo. Por esse motivo, assumimos como base teórica para a nossa investigação uma proposta teórica multidisciplinar: a Teoria Sociocognitiva de Teun A. van Dijk (1999a; 2011a; 2012; 2014b). A justificativa para esta dissertação é a possibilidade de contribuir, a partir da análise de práticas discursivas, com dados que apresentem como os meios de comunicação atuam na promoção de representações sociais acerca da violência de gênero contra a mulher no ES e, ainda, com propostas de como esses jornais podem contribuir com o enfrentamento desse problema.
Palavras-chave: Discurso; Violência de Gênero; Notícias Jornalísticas; Teoria Sociocognitiva; Representação Social.
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A representação social da violência de gênero contra a mulher no Espírito SantoNatale, Raquelli 12 December 2015 (has links)
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tese_9059_Dissertação Raquelli Natale PDF.pdf: 1958630 bytes, checksum: 2fb61d6473e43c617fafa8a12e9ad5c9 (MD5) / CAPES e Fapes / O objetivo principal deste trabalho é analisar como os meios de comunicação ajudam a construir a representação social da violência de gênero contra a mulher no Espírito Santo, que lidera o ranking nacional de feminicídios, com taxa de 9,8 homicídios para cada 100 mil mulheres. Elegemos como corpus de pesquisa notícias sobre violência de gênero no ES, veiculadas no ano de 2013, nos jornais A Gazeta e A Tribuna. Em hipótese, acreditamos que essas notícias ajudam a construir representações sociais acerca da violência de gênero a partir da apresentação de estereótipos de vítima e agressor na sociedade, da individualização do problema da violência, da associação desse problema às classes sociais menos privilegiadas e da apresentação do crime de violência de gênero como crime passional. O estudo dessas notícias apresenta-se como algo complexo, do qual não participam apenas informações de ordem linguística, mas também de carácter social, histórico, cultural e cognitivo, uma vez que a análise discursiva não pode ser dissociada do contexto, dos atores sociais e das instituições envolvidas na produção da notícia, bem como das ideologias presentes nesse processo. Por esse motivo, assumimos como base teórica de nossa investigação uma proposta multidisciplinar: a Teoria Sociocognitiva de Teun A. van Dijk (1999a; 2011a; 2012; 2014b). Ademais, contamos com as contribuições dos estudos sobre gênero e discurso de Cameron (1985, 1997), Wodak (1997), West, Lazar e Kramarae (2000), Fernández Díaz (2003), Lazar (1993, 2005, 2007), Magalhães (2005; 2009), Heberle, Ostermann e Figueiredo (2006). Além das análises discursivo-analíticas, também utilizamos o programa de linguística de corpus WordSmith Tools para realizar análises quantitativas. Os resultados das análises nos levaram à confirmação das hipóteses iniciais: o discurso das notícias reforça estereótipos de vítima e agressor, típicos de uma estrutura social patriarcal, na qual é atribuída à vítima ou aos vícios (álcool e drogas) a responsabilidade da violência sofrida; além disso, a violência de gênero é apresentada como um problema individual e associada às classes sociais menos favorecidas; e, por último, o discurso das notícias apresenta grande parte dos crimes de violência de gênero como crimes passionais. / The main objective of this study is to analyze how the media help to build the social representation of gender violence the Espírito Santo, the state that leads the national ranking of femicide, with 9.8 homicide rate for every hundred thousand women. Elected as corpus research news on gender violence in ES, aired in 2013, in the newspapers A Gazeta and A Tribuna. Under no circumstances, we believe that this news helps to build social representations of gender violence from the presentation of victim and perpetrator stereotypes in society, the individualization of the problem of violence, this problem Association to less privileged social classes and presentation of crime of gender violence as a crime of passion. The study of this news comes as something complex, which not only participate in information, language problems, but also social, historical, cultural and cognitive, since the discursive analysis cannot be dissociated from the context of social actors and institutions involved in the production of news, and of these ideologies in the process. For this reason, we assume as theoretical basis of our research a multidisciplinary proposal: a Sociocognitive Theory from Teun A. van Dijk (1999a; 2011a; 2012; 2014b). In addition, we rely on the contributions of studies on gender and discourse from Cameron (1985, 1997), Wodak (1997), West, Lazar and Kramarae (2000), Fernández Díaz (2003), Lazar (1993, 2005, 2007), Magellan (2005; 2009), Heberle, Ostermann and Figueiredo (2006). Also we used the corpus linguistics program WordSmith Tools to perform quantitative analysis. The results of the analysis led us to the confirmation of the initial hypothesis: the discourse of news reinforces stereotypes victim and aggressor, typical of a patriarchal social structure, which is attributed to the victim or vices (alcohol and drugs) the responsibility of the violence suffered; moreover, gender violence is presented as an individual problem and associated to lower social classes; and, finally, the discourse of the news has much of crimes of gender violence as crimes of passion.
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