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Baixo grau de percepção da broncoconstrição induzida por broncoprovocação com metacolina em pacientes com asma

Reck, Claudia Loss January 2009 (has links)
Objetivos: Determinar o percentual de asmáticos com má percepção da dispnéia e sua correlação com a intensidade da broncoconstrição aguda, hiper-responsividade brônquica, uso de medicação de manutenção e controle da asma. Métodos: Ensaio clínico não controlado com pacientes asmáticos do ambulatório de asma do Hospital São Lucas da PUCRS. Foram realizados testes de broncoprovocação com metacolina com protocolo dosimetrado e avaliada a percepção da dispnéia após cada dose administrada, utilizando a escala de Borg. Foram coletados dados demográficos e questionado quanto ao controle da asma, medicação em uso e necessidade de broncodilatador de curta ação. Para análise estatística foram utilizados teste de Chi-Quadrado e Teste t de Student e correlação de Spearman. Resultados: Foram estudados 65 pacientes com asma, dos quais 53 tiveram sua avaliação completa. Trinta e dois pacientes apresentaram percepção da dispnéia (60,5%) quando ocorreu broncoconstrição induzida pela metacolina. Entretanto, 21 pacientes (39,5%) não apresentaram alteração em relação aos sintomas de dispnéia, mesmo com queda de 20% do VEF1. Os grupos dos percebedores e não percebedores não apresentavam diferenças quanto ao VEF1 basal, percentagem de queda do VEF1 e dose de metacolina necessária para broncoprovocação. Não houve correlação significativa entre percepção da dispnéia com idade (p=0,247), sexo (p=0,329), uso de medicação de manutenção (p=0,152), controle da asma (p=0,562), hiper-responsividade brônquica (p=0,082) e gravidade da broncoconstrição aguda (p=0,749). Conclusões: Percentagem significativa dos asmáticos apresenta baixo grau de percepção da broncoconstrição. Os fatores relacionados com a incapacidade de identificação da modificação da função pulmonar não estão bem definidos. Diagnóstico e orientação dos maus percebedores é fundamental para redução de morbidade e mortalidade por asma. / Objective: To assess the percentage of poor perception of dyspnea in asthmatics and its correlation with acute bronchoconstriction severity, airway hyperresponsiveness, medication use and asthma control. Methods: Uncontrolled clinical trial of asthmatics from outpatient department HSL-PUCRS. Methacholine challenge testing was performed with five-breath dosimeter protocol. The perception of airway narrowing after 20% fall in FEV1 was evaluated using the Borg scale. Data concerning demographic information, asthma control, long-term management medication and rescue medication consumption were recorded. Chi-square test and Student´s T test and Spearman’s correlation were applied for the statistical analysis. Results: 65 patients were included and 53 completed the evaluation. 32 patients presented dyspnea (60,5%) when methacholine induced bronchoconstriction occurred but 21 patients (39,5%) did not show any difference related to dyspnea symptoms, even with 20% fall in FEV1. There were no differences between the two groups in terms of the baseline FEV1, % of fall FEV1, and methacoline dose that promoted a positive test. There was no significant association between airway obstruction and age (p= 0.247), sex (p=0.329), long term management medication use (p=0.152), asthma control (p=0.562), airway hyperresponsiveness (p=0.082), and acute bronchoconstriction severity (p=0.749). Conclusion: Significant percentage of astmatics presents poor perception of bronchoconstriction. The identification and orientation of this group of patients is essential to make plans of interventions and eventually reduce asthma morbidity and mortality.
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Baixo grau de percepção da broncoconstrição induzida por broncoprovocação com metacolina em pacientes com asma

Reck, Claudia Loss January 2009 (has links)
Objetivos: Determinar o percentual de asmáticos com má percepção da dispnéia e sua correlação com a intensidade da broncoconstrição aguda, hiper-responsividade brônquica, uso de medicação de manutenção e controle da asma. Métodos: Ensaio clínico não controlado com pacientes asmáticos do ambulatório de asma do Hospital São Lucas da PUCRS. Foram realizados testes de broncoprovocação com metacolina com protocolo dosimetrado e avaliada a percepção da dispnéia após cada dose administrada, utilizando a escala de Borg. Foram coletados dados demográficos e questionado quanto ao controle da asma, medicação em uso e necessidade de broncodilatador de curta ação. Para análise estatística foram utilizados teste de Chi-Quadrado e Teste t de Student e correlação de Spearman. Resultados: Foram estudados 65 pacientes com asma, dos quais 53 tiveram sua avaliação completa. Trinta e dois pacientes apresentaram percepção da dispnéia (60,5%) quando ocorreu broncoconstrição induzida pela metacolina. Entretanto, 21 pacientes (39,5%) não apresentaram alteração em relação aos sintomas de dispnéia, mesmo com queda de 20% do VEF1. Os grupos dos percebedores e não percebedores não apresentavam diferenças quanto ao VEF1 basal, percentagem de queda do VEF1 e dose de metacolina necessária para broncoprovocação. Não houve correlação significativa entre percepção da dispnéia com idade (p=0,247), sexo (p=0,329), uso de medicação de manutenção (p=0,152), controle da asma (p=0,562), hiper-responsividade brônquica (p=0,082) e gravidade da broncoconstrição aguda (p=0,749). Conclusões: Percentagem significativa dos asmáticos apresenta baixo grau de percepção da broncoconstrição. Os fatores relacionados com a incapacidade de identificação da modificação da função pulmonar não estão bem definidos. Diagnóstico e orientação dos maus percebedores é fundamental para redução de morbidade e mortalidade por asma. / Objective: To assess the percentage of poor perception of dyspnea in asthmatics and its correlation with acute bronchoconstriction severity, airway hyperresponsiveness, medication use and asthma control. Methods: Uncontrolled clinical trial of asthmatics from outpatient department HSL-PUCRS. Methacholine challenge testing was performed with five-breath dosimeter protocol. The perception of airway narrowing after 20% fall in FEV1 was evaluated using the Borg scale. Data concerning demographic information, asthma control, long-term management medication and rescue medication consumption were recorded. Chi-square test and Student´s T test and Spearman’s correlation were applied for the statistical analysis. Results: 65 patients were included and 53 completed the evaluation. 32 patients presented dyspnea (60,5%) when methacholine induced bronchoconstriction occurred but 21 patients (39,5%) did not show any difference related to dyspnea symptoms, even with 20% fall in FEV1. There were no differences between the two groups in terms of the baseline FEV1, % of fall FEV1, and methacoline dose that promoted a positive test. There was no significant association between airway obstruction and age (p= 0.247), sex (p=0.329), long term management medication use (p=0.152), asthma control (p=0.562), airway hyperresponsiveness (p=0.082), and acute bronchoconstriction severity (p=0.749). Conclusion: Significant percentage of astmatics presents poor perception of bronchoconstriction. The identification and orientation of this group of patients is essential to make plans of interventions and eventually reduce asthma morbidity and mortality.
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Endoscopia respiratoria rigida : consideracao sobre 356 exames realizados em criancas

Fraga, José Carlos Soares de January 1993 (has links)
Foram estudadas 356 endoscopias respiratórias realizadas em crianças no Hospital da Criança Santo Antônio de Porto Alegre, no período de março 1989 a março de 1992. Os exames endoscópicos foram realizados sob anestesia geral, usando o endoscópio rígido pediátrico. Das crianças examinadas, observou-se predominância do sexo masculino (56%); mais da metade tinha menos de seis meses de idade no momento da endoscopia, tendo sido observada as..~ociação significativa entre esta 1:1ixa et.:iria e a presença de anormalidade na via aérea. As indicações mais freqüentes de endoscopia foram estridor (52%), suspeita de corpo estranho (16% ), atclectasia (16%) c dificuldade de extubação traqucal (8%). Os diagnósticos mais comuns foram laringomalacia (36%) c estcnose subglótica ( 6%) nas regiões glótica e subglótica, e corpo estranho (9%) e traqueomalacia (7%) na região traqueobrônquica. Em 54 crianças (21%) não foi encontrada nenhuma anormalidade da via aérea. A laringomalacia representou 60% dos diagnósticos observados nas regiões glótica e subglótica. A.;; manifestações clínicas que tiveram associação significativa com este diagnóstico foram cstridor (98% ), engasgo alimentar (lO%) e cianose aos esforços (lO%). Em somente 11% dos pacientes com laringomalacia foi necessária intervenção cirúrgica, tendo sido realizada a laringoplastia cndoscópka. Em 30% destes pacientes operados não houve melhora, tendo sido necessária a reali?.ação de traqucostomia. O corpo estranho na via aérea foi mais freqüente em crianças de um a três anos de idade. A história sugestiva de aspiração estava presente em 77% destes pacientes, e os achados clíniéos associados significativamente com este diagnóstico foram diminuição unilateral do murmúrio vesicular e sibilância localizada. Somente um exame radiológico de tórax foi normal; as alterações observadas nos demais indicaram que a atelectasia e a hiperinsutlação localizada estiveram significativamente associadas à presença de corpo estranho na via aérea. Todos os materiais estranhos foram retirados através da endoscopia; o mais comum deles foi o grão de amendoim. A traqueomalacia foi diagnosticada principalmente em crianças com idade inferior a seis meses (19lfrJ), que apresentavam estridor (84l7(;,), tosse (21 %) c sibilância (16%). Houve uma associação significativa deste diagnóstico com outras doenças, principalmente aquelas do aparelho respiratório (laringomalacia e broncomalacia). Somente em três pacientes (16%) foi necessário algum procedimento cirúrgico, tendo-se optado pela traqueostomia. A história de intubação anterior ao exame endoscópico foi observada em 21% das crianças estudadas. Destas, a complicação mais freqüentemente observada após a intubação foi a estcnose da região subglótica. As crianças com este diagnóstico apresentavam estridor (60%)), que surgia logo após ou mesmo depois de vários meses da extubação. O único fator prcdisponcnte à complicação de intubação traqucal que esteve associado à estenose subglótica foi o número de intubaçõcs: crianças submetidas a duas ou mais intubações mostraram associação significativa com o diagnóstico de estenose subglótica. O tratamento destas crianças foi realizado com dilatação endoscópica em 14 (93%) e cirurgia aberta em um (7% ). Durante o período deste estudo, foram observadas apenas três complicações leves da endoscopia respiratória: dois pacientes apresentaram bradicardia durante o exame, e um necessitou intubação traqueal devido a edema subglótico pós-endoscópico. Isto ratifica o conceito de que a endoscopia rcspiratóría rígida em crianças é eficaz c isenta de complicações graves. / Three hundred and fifly-six rcspiratory cndoscopies wcrc madc in children at Santo Antonio Childrcn's Hospital of Porto Alegre (Brazil), from March 1988 to March 1992. The cndoscopics wcrc pcrformcd undcr general anesthesia, and a rigid pediatric bronchoscope was uscd. A predominance o f thc malc scx (56(]0) was observcd among thc cxamincd childrcn; more than half o f the total number was undcr six months old at thc time o f the cndoscopy, having hcnce bcen obscrvcd a significant association bctween this age group and the prcscncc o f abnormality in Lhe airway. The mostcommon indications forcndocopy wcrc stridor (52%), suspected forcign body (16%), atclcctasis (16%) and difficulty tracheal extubation (8<nl). The most frcqucnt diagnoses were laryngomalacia (36(~;) and suhglottic stcnosis (6%) in thc glottic and subglottic arcas, and forcign hody (9%) and trachcomalacia (7%) in thc trachcobronchial arca. Endoscopy was complctely normal in only 54 (21%) o f the paticnl-; invcstigatcd. L1ryngomalacia rcprcscntcd 60% o f thc diagnoscs observcd in the glottic and subglottic arcas. Thc clinicai manifcstations that had a significant association with this diagnosis wcrc stridor (989rJ0, choking with food (10%) and cyanosis under effort (10%). Only 11% of thc patients with laryngomalacia necdcd surgical opcration. In such cases a laryngoplasty was madc. In 30% of thc operated palienl~ no improvement was noticcd thus making tracheostomy neccssary. Fordgn body aspiration was more frequcnt in childrcn hetwecn one and threc years old. The suggestive history of aspiration was prescnt in 77% of these patients, and the clinicai findings significantly associated werc decreascd breath sounds and localizcd wheezing. Only onc radiological chcst tcst was normal; thc altera tions obscrved in the othcrs indicatcd that thc atclcctasis and thc localizcd a ir trapping werc significantly associated with the prcscnce of a foreign body in thc airway. All thc foreign hodics wcrc rcmovcd hy mcans of cndoscopy. Thc most frcqucnt one was peanul'i. Trachcomalacia was diagnosed mainly in childrcn undcr six months old (79% ), who prcscnted stridor (84% ), cough (21%) and wheezing (16% ). There was a significant association o f this diagnosis with othcr diseases, mainly those o f the rcspiratory systcm (laryngomalacia and bronchomalacia). Only thrcc patients nccded surgical proccdurc. In thesc cases a tracheostomy was made. A history o f intubation bcfore thc cndoscopy was obscrved in 21% o f the children studied. Among those, the most frequcntly obscrvcd complication after intubation was stcnosis o f the subglottic arca. The childrcn w ith this diagnosis prcscntcd stridor ( 60% ), which appcarcd soon aftcr o r cven scvcral months after extubation. Thc only factor leading to trachcal intubation complication that was associated with subglottic stenosis was numbcr o f intubation: childrcn who had undcrgone two o r more intubations showcd significant association with thc diagnosis ofsubglottic stcnosis. The trcatment givcn to these childrcn was endoscopic dilation in 14 (93%) and surgery in one (7%). During thc pcriod of this study, only thrcc slight complication of the respiratory endoscopy wcre ohseiVcd: two paticnts prescntcd bradycardia during thc cxam, and one necded tracheal intubation due to post-endoscopic subglottic edema. This ratifics thc concept that thc rigid respiratory endoscopy in childrcn is effications and free o f serious complications.
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Verificação dos picos de fluxo inspiratório e expiratório nasal e a utilidade clínica na avaliação da obstrução nasal de pacientes com rinite alérgica

Oliveira, Gardênia Maria Martins de 05 September 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-03T13:44:56Z No. of bitstreams: 2 Dissertação PFIN e PFEN.pdf: 1182354 bytes, checksum: d481644b13274c3791af72968e408fa6 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-03T13:44:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação PFIN e PFEN.pdf: 1182354 bytes, checksum: d481644b13274c3791af72968e408fa6 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-09-05 / A obstrução nasal é um sintoma cardinal nos quadros de rinite alérgica (RA). Parâmetros objetivos podem complementar a avaliação clínica, especialmente em pacientes com dificuldades na percepção de seus sintomas. O objetivo deste estudo foi verificar as medidas de pico de fluxo inspiratório nasal (PFIN) e pico de fluxo expiratório nasal (PFEN) em pacientes com RA e em indivíduos sem sintomas nasais e correlacionar como a percepção subjetiva da obstrução nasal. Método:Este é um estudo transversal, com grupo controle, realizado com 131 indivíduos (64 pacientes riniticos sintomáticos e 67 sem queixas nasais) com idade entre 16 e 50 anos. A amostragem foi por conveniência e o cálculo amostral foi dimensionado para um estudo de correlação entre PFIN, PFEN e sintomas de rinite, assumindo uma correlação de -0,44, com nível de significância de 5% e poder do teste de 80%. Desta forma, o tamanho mínimo da amostra foi de 50 pacientes. Foram tomadas as medidas do PFIN, PFEN e as mensurações subjetivas da obstrução nasal foram obtidas através da escala visual analógicas (EVA) e Escores de sintomas nasais. Os resultados demonstraram valores médios de PFIN (65,29l/min), PFEN (108,36l/min), inferiores nos pacientes com rinite quando comparados aos indivíduos normais PFIN (130,73l/min), PFEN (212,54l/min), com diferença significante (p<0,001),mas não houve correlação significativa entre as medidas subjetivas da Escala visual analógica (EVA) e as medidas de PFIN e PFEN (p=0,57; p=0,07). Houve correlação inversa,e de fraca intensidade ,porém significante entre o PFIN e o Escore de sintomas nasais (r= - 0,26). Conclusão: medidas objetivas da obstrução nasal podem informar aspectos da doença diferentes daqueles obtidos pela percepção do paciente, podendo ser úteis para complementar a avaliação clínica.
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Sequência de Robin: estudo retrospectivo dos lactentes internados no HRAC-USP / Robin sequence: retrospective review of infants hospitalized at HRAC - USP

Salmen, Isabel Cristina Drago Marquezini 20 April 2011 (has links)
Objetivos: descrever as características dos lactentes com Sequência de Robin (SR) atendidos no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP) e identificar as variáveis associadas a um protocolo terapêutico: documentar as síndromes associadas; verificar o tipo de obstrução respiratória, os sintomas clínicos e intervenções terapêuticas; verificar a ocorrência de disfagia, complicações, comorbidades e óbitos. Material e Métodos: Foram avaliados retrospectivamente 223 lactentes com SR, menores de um ano de idade, internados no HRAC-USP no período de julho de 2003 a junho de 2008. Resultados: 52% dos lactentes eram do sexo masculino, 121 (54%) apresentavam provável Sequência de Robin isolada (SRI) e102 (46%) apresentavam Sequência de Robin associada à síndrome ou associada a outras anomalias (SRS). As síndromes mais freqüentes foram síndrome de Stickler e síndrome de Moebius. 45% dos lactentes internaram antes de um mês de idade e o tempo médio de hospitalização foi de 20 dias. O tipo de obstrução respiratória mais freqüente, diagnosticado pela nasofaringoscopia, foi tipo 1, presente em 68% dos casos. A maioria dos lactentes (81%) foi tratada conservadoramente e a intubação nasofaríngea foi o tratamento mais utilizado (48%). A traqueostomia foi realizada em 19% dos lactentes e destes a maioria era do grupo SRS. A quase totalidade dos lactentes apresentava disfagia, a qual foi mais grave nos que apresentavam obstrução tipo 3 e 4, nos submetidos à traqueostomia e nos do grupo SRS. A gastrostomia foi realizada em 25% dos lactentes e a doença de refluxo gastroesofágico ocorreu em 54% do total de lactentes estudados. A complicação mais freqüente foi pneumonia e a mortalidade foi 5,38%, sendo que todos os pacientes que evoluíram para óbito eram sindrômicos. Conclusões: A maioria dos lactentes com SR pode ser tratada conservadoramente e a intubação nasofaríngea foi o método mais empregado. As dificuldades alimentares foram universais e relacionadas ao grau de obstrução respiratória. / Objectives: to describe the characteristics of infants with Robin Sequence (SR) treated at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies - University of São Paulo (HRAC-USP) and identify the variables associated with a therapeutic protocol; record the associated syndromes; verify the type of respiratory obstruction, clinical symptoms and therapeutic interventions; and to verify the occurrence of dysphagia, complications, comorbities and death. Material and Methods: A total of 223 infants with SR were retrospectively evaluated, all younger than one month of age, hospitalized at HRAC-USP in the period July 2003 to June 2008. Results: 52% of the infants were males, 121 (54%) presented probable Isolated Robin Sequence (SRI) and 102 (46%) exhibited Robin Sequence with associated syndrome or anomalies (SRS). The most frequent syndromes were Stickler syndrome and Moebius syndrome. Among the infants, 45% were hospitalized before one month of age and the mean time of hospitalization was 20 days. The most frequent respiratory obstruction diagnosed through nasopharyngoscopy was type 1, present in 68% of cases. Most of the infants were treated conventionally and nasopharyngeal intubation was the most used procedure (48%). Tracheostomy was performed in only 19% of infants, most of whom were syndromic. Nearly all infants presented dysphagia, which was more severe in infants with obstruction type 3 and type 4, submitted to tracheostomy, and in the SRS group. Gastrostomy was performed in 25% of infants and gastroesophageal reflux occurred in 54% of SR infants. The most frequent complication was pneumonia and the mortality rate was 5.38%; all cases of death occurred among syndromic children. Conclusions: Most of the SR infants were treated conventionally and nasopharyngeal intubation was the most used procedure. Feeding difficulties were universal and related to the degree of respiratory obstruction.
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Avaliação entre tonsilas aumentadas e padrão de oclusão dental / Association between tonsils enlargement and dental occlusion patterns

Nunes Junior, Walter Ribeiro 17 August 2009 (has links)
Introdução: Alterações do padrão de oclusão dentária muitas vezes associam-se a alterações funcionais do padrão respiratório. A associação destes fatores morfo-funcionais em idade de crescimento facial pode levar a alterações de seu crescimento e desenvolvimento, com prejuízo na qualidade de vida das crianças. Objetivos: Este estudo teve como objetivo analisar a relação entre o tipo de oclusão dentária e o tipo de obstrução linfóide: aumento de tonsila faríngea ou palatina isoladas ou com aumento das tonsilas faríngeas e palatinas em conjunto. Casuística e Métodos: Foram avaliados 114 pacientes com respiração oral e roncos com diagnóstico de aumento de tonsilas faríngea e/ou palatinas, de ambos os sexos, com idades entre 3 e 12 anos no ambulatório da Divisão de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da U.S.P. . Todas as crianças foram examinadas pelo otorrinolaringologista e pelo ortodontista, que avaliaram o tipo de oclusão dentária. O volume da tonsila faríngea foi classificado pela telerradiografia em: grau 1 (0 a 25% de obstrução), grau 2 (25 a 50% de obstrução), grau 3 (50 a 75% de obstrução) e grau 4 (75 a 100% de obstrução). O volume das tonsilas palatinas foi classificado segundo os critérios de Brodsky 7, variando de 1 a 4. A presença de hiperplasia obstrutiva foi definida como presença de volume de grau 3 ou 4. No exame ortodôntico, os pacientes foram avaliados quanto aos trespasses horizontal (sobressaliente, normal e cruzado), vertical (mordida aberta, normal e profunda), e transversal (presença de cruzamento posterior) Resultados: Com relação à classificação do padrão de hiperplasia linfóide, 74 crianças apresentaram hiperplasia de tonsilas faríngeas e palatinas (64,9%), 25 apresentaram hiperplasia de tonsila faríngea isolada (22,0%), 8 apresentavam hiperplasia de tonsila palatina isolada (7,0%), e 7 crianças (6,1%) apresentaram hiperplasia tonsilar não obstrutiva. Encontramos relação significante (p=0,017) entre o trespasse horizontal, e o aumento das tonsilas palatinas isoladas, e também com a hiperplasia de tonsilas faríngea e palatina em conjunto. Também foi constatado alto índice de cruzamento posterior de mordida em todos os grupos estudados, média de 36,8% do total. Foi encontrada uma tendência de associação entre mal-oclusão classe III e hiperplasia obstrutiva de tonsilas palatinas isoladas apesar do pequeno numero da amostra. Foi encontrada também uma tendência de associação entre mal-oclusão classe II e hiperplasia obstrutiva de tonsilas faríngeas e palatinas em conjunto. Conclusões: Concluímos que as diferentes características obstrutivas de tecido linfóide têm relação com algumas desarmonias de oclusão específicas. Encontrou-se associação entre alteração de trespasse horizontal e hiperplasia obstrutiva de tonsilas palatinas isoladas e também em conjunto com tonsilas faríngeas. Todos os tipos de hiperplasia de tonsilas faríngea e palatinas favoreceram o cruzamento de mordida posterior. O trespasse horizontal em sobressaliência tem relação com hiperplasia de tonsilas faríngea e palatina em conjunto. O trespasse horizontal cruzado pode tem relação com a hiperplasia de tonsilas palatinas isoladamente. As alterações respiratórias podem interferir diretamente na etiologia e estabilidade do tratamento ortodôntico, assim como em alguns casos o tratamento ortodôntico pode ser favorável a melhorar os problemas de obstrução respiratória, sendo que a herança genética pode favorecer ou minimizar estas alterações. / Objective: Determine the association between dental occlusion patterns and upper airway obstruction due to the enlargement of its lymphoid tissues. Subjects and Methods: One hundred and fourteen children from the Division of Otolaryngology of the Clinicas Hospital of the Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo were evaluated. All of them complained of mouth breathing and snoring and presented tonsils enlargement. Age ranged from 3 to 12 years. Children were examined by the ENT doctor and by the surgeon dentist specialist in orthodontics, the latter for the diagnosis of malocclusion. The pharyngeal tonsil volume was classified by lateral skull radiography in degrees 1 (0-25% obstruction) , 2 (25-50% obstruction), 3 (50-75% obstruction) and 4 (75- 100% obstruction). The palatine tonsil volume was classified according to Brodsky7 also from 1 to 4. The presence of obstructive tonsils was considered for the degrees 3 and 4. Under the dental evaluation , the children were classified according to the sagital, transversal and vertical occlusion relationships . Results: About the kind of tonsils obstruction, 74 children presented obstructive enlargement of both tonsil and adenoids (64.9%), 25 presented obstructive enlargement of adenoids only (22%), eight presented obstructive obstruction of pharyngeal tonsil only (7%), and 7 children presented not obstructive tonsil or adenoids enlargement(6%). Relationship between reverse overjet and tonsil obstruction was observed, and also with increased overjet and adenoids and tonsil obstructive enlargement together. (p=0,017). It was also found a high prevalence of posterior cross bite in all groups (36,8%). Conclusions: We concluded that the different obstructive characteristics of the adenoids and tonsil obstruction are associated with some specific dental occlusion alterations. There is significant association between overjet, and obstructive enlargement of tonsil and also with adenoid and tonsil together. Association between class II occlusal relationship with adenoids and tonsil enlargements together was detected. There was verified a high prevalence of posterior cross bite in all groups..The respiratory alterations can interfere straightly in the etiology and stability of the orthodontic treatment, as well as in some cases the orthodontic treatment can favorable improve the problems of respiratory obstruction, being that the genetic inheritance can favor or minimize these alterations.
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Sonoendoscopia durante sono natural comparada com sonoendoscopia durante sono induzido com propofol / Sleep endoscopy during natural sleep versus propofol induced sleep endoscopy

Ordones, Alexandre Beraldo 09 May 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A sonoendoscopia é um método propedêutico útil para identificação do sítio de colapso da via aérea superior (VAS) nos pacientes que apresentam Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Atualmente tem sido realizada durante sono induzido por drogas, principalmente pelo propofol, sedativo que pode interferir na colapsabilidade das VAS. Nós formulamos a hipótese de que o propofol pode aumentar a colapsabilidade da VAS durante a realização da sonoendoscopia. Os objetivos desse estudo foram avaliar se o uso do propofol para a realização de sonoendoscopia aumenta o número de estruturas envolvidas no colapso da via aérea superior e avaliar seu efeito na colapsabilidade da faringe e no drive respiratório durante o exame. MÉTODOS: Vinte e um pacientes apneicos foram submetidos a polissonografia e a duas sonoendoscopias durante sono natural e durante sono induzido por propofol na mesma semana. Durante sono natural o paciente estava monitorado com polissonografia em tempo real e foi administrado hemitartarato de zolpidem 10mg para indução do sono e melhor tolerância ao exame. O propofol foi administrado segundo infusão alvo controlada, com concentração alvo inicial de 1,5ug/ml e aumentos de 0,1-0,2 ug/mL até sedação adequada (nível do monitor BIS 50-70 e escala de sedação de Ramsay nível 5). Os dados endoscópicos foram classificados segundo a classificação de VOTE modificada. Os pacientes foram monitorados com sensores de fluxo e de pressão faríngea e os dados de Pico de Fluxo Inspiratório (PFI), Dependência de Esforço Negativo (DEN) e Driving Pressure (DP) foram analisados. RESULTADOS: O índice de Apneia-hipopneia médio de nossa amostra foi de 43,7 eventos/hora. A presença do colapso das VAS e de sua configuração durante sono natural e durante sono induzido por propofol foram semelhantes em todos os sítios da VAS: palato (p=0,13), orofaringe (p=1,00), língua (p=1,00) e epiglote (p=0,25). O uso do propofol não aumentou a quantidade de estruturas faríngeas colapsadas (p=0,45). Observou-se forte concordância entre o colapso da região de base de língua nos dois métodos (k=0,829); concordância substancial para as regiões do palato e epiglote (k=0,685 e 640 respectivamente), e uma concordância moderada para a região da orofaringe (k=0,417). A colapsabilidade da faringe avaliada pelo PFI e pela DEN foi semelhante nos dois exames (p=0,65 e p=0,22 respectivamente). O propofol não alterou o drive respiratório avaliado pelo DP (p=0,37). CONCLUSÃO: O uso do propofol não alterou a colapsabilidade da VAS durante a realização da sonoendoscopia quando comparado com o exame durante sono natural / INTRODUCTION:sleep endoscopy is a useful method for identifying the obstruction sites in the upper airways in patients with obstructive sleep apnea syndrome (OSAS). Currently it has been performed using sedatives (druginduced sleep endoscopy - DISE), mainly with propofol. This sedative increases the collapsibility of the upper airway. Here we tested the hypothesis that propofol may increase the upper airway collapsibility during DISE. METHODS: twentyone apneic patients underwent polysomnography and sleep endoscopy during natural sleep and during DISE with propofol. Real time polysomnography was performed during natural sleep. Each patient was given 10 mg of Zolpidem hemitartrate prior to the examination to help sleep induction and to allow better tolerance. During DISE we used a propofol target-controlled infusion and the initial target effect site concentration was set at 1,5 ug/mL. This was adjusted by 0,1-0,2 ug/mL titrated up to adequate sedation (Bispectral index - BIS - monitor level between 50-70 and Ramsay sedation scale level 5). The endoscopic results were classified according to the modified VOTE classification. Patients were monitored with an airflow and a pharyngeal pressure sensors. The airway collapsibility was also assessed by the peakflow and the negative effort Dependence (NED). The respiratory drive was evaluated by the driving pressure (DP). RESULTS: diagnostic sleep studies demonstrated a mean apneahypopnea index of 43,7 events/hour. The number of collapsed UA structures observed during natural sleep were similar to those observed during DISE with propofol (p=0,45). Also, the frequencies and the configuration of the airway collapse observed during natural sleep and during DISE were similar in all sites of obstruction: palate (p=0,13), oropharynx (p=1,00), tongue (p=1,00) and epiglottis (p=0,25). The correlation of the endoscopic results was strong for the tongue (u value 0,829), substatial for the velum and epiglotis (k values 0,68 and 0,64 respectively) and moderate for the oropharynx (k value 0,42). The peakflow and the NED evaluations (p=0,65 and p=0,22 respectively) revealed a similar collapsibility in both situations. Propofol didn`t impair the respiratory drive, assessed by the DP values (p=0,37). CONCLUSION: The use of propofol during DISE had no effect on the upper airway collapsibility when compared to sleep endoscopy during natural sleep
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Sonoendoscopia durante sono natural comparada com sonoendoscopia durante sono induzido com propofol / Sleep endoscopy during natural sleep versus propofol induced sleep endoscopy

Alexandre Beraldo Ordones 09 May 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A sonoendoscopia é um método propedêutico útil para identificação do sítio de colapso da via aérea superior (VAS) nos pacientes que apresentam Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Atualmente tem sido realizada durante sono induzido por drogas, principalmente pelo propofol, sedativo que pode interferir na colapsabilidade das VAS. Nós formulamos a hipótese de que o propofol pode aumentar a colapsabilidade da VAS durante a realização da sonoendoscopia. Os objetivos desse estudo foram avaliar se o uso do propofol para a realização de sonoendoscopia aumenta o número de estruturas envolvidas no colapso da via aérea superior e avaliar seu efeito na colapsabilidade da faringe e no drive respiratório durante o exame. MÉTODOS: Vinte e um pacientes apneicos foram submetidos a polissonografia e a duas sonoendoscopias durante sono natural e durante sono induzido por propofol na mesma semana. Durante sono natural o paciente estava monitorado com polissonografia em tempo real e foi administrado hemitartarato de zolpidem 10mg para indução do sono e melhor tolerância ao exame. O propofol foi administrado segundo infusão alvo controlada, com concentração alvo inicial de 1,5ug/ml e aumentos de 0,1-0,2 ug/mL até sedação adequada (nível do monitor BIS 50-70 e escala de sedação de Ramsay nível 5). Os dados endoscópicos foram classificados segundo a classificação de VOTE modificada. Os pacientes foram monitorados com sensores de fluxo e de pressão faríngea e os dados de Pico de Fluxo Inspiratório (PFI), Dependência de Esforço Negativo (DEN) e Driving Pressure (DP) foram analisados. RESULTADOS: O índice de Apneia-hipopneia médio de nossa amostra foi de 43,7 eventos/hora. A presença do colapso das VAS e de sua configuração durante sono natural e durante sono induzido por propofol foram semelhantes em todos os sítios da VAS: palato (p=0,13), orofaringe (p=1,00), língua (p=1,00) e epiglote (p=0,25). O uso do propofol não aumentou a quantidade de estruturas faríngeas colapsadas (p=0,45). Observou-se forte concordância entre o colapso da região de base de língua nos dois métodos (k=0,829); concordância substancial para as regiões do palato e epiglote (k=0,685 e 640 respectivamente), e uma concordância moderada para a região da orofaringe (k=0,417). A colapsabilidade da faringe avaliada pelo PFI e pela DEN foi semelhante nos dois exames (p=0,65 e p=0,22 respectivamente). O propofol não alterou o drive respiratório avaliado pelo DP (p=0,37). CONCLUSÃO: O uso do propofol não alterou a colapsabilidade da VAS durante a realização da sonoendoscopia quando comparado com o exame durante sono natural / INTRODUCTION:sleep endoscopy is a useful method for identifying the obstruction sites in the upper airways in patients with obstructive sleep apnea syndrome (OSAS). Currently it has been performed using sedatives (druginduced sleep endoscopy - DISE), mainly with propofol. This sedative increases the collapsibility of the upper airway. Here we tested the hypothesis that propofol may increase the upper airway collapsibility during DISE. METHODS: twentyone apneic patients underwent polysomnography and sleep endoscopy during natural sleep and during DISE with propofol. Real time polysomnography was performed during natural sleep. Each patient was given 10 mg of Zolpidem hemitartrate prior to the examination to help sleep induction and to allow better tolerance. During DISE we used a propofol target-controlled infusion and the initial target effect site concentration was set at 1,5 ug/mL. This was adjusted by 0,1-0,2 ug/mL titrated up to adequate sedation (Bispectral index - BIS - monitor level between 50-70 and Ramsay sedation scale level 5). The endoscopic results were classified according to the modified VOTE classification. Patients were monitored with an airflow and a pharyngeal pressure sensors. The airway collapsibility was also assessed by the peakflow and the negative effort Dependence (NED). The respiratory drive was evaluated by the driving pressure (DP). RESULTS: diagnostic sleep studies demonstrated a mean apneahypopnea index of 43,7 events/hour. The number of collapsed UA structures observed during natural sleep were similar to those observed during DISE with propofol (p=0,45). Also, the frequencies and the configuration of the airway collapse observed during natural sleep and during DISE were similar in all sites of obstruction: palate (p=0,13), oropharynx (p=1,00), tongue (p=1,00) and epiglottis (p=0,25). The correlation of the endoscopic results was strong for the tongue (u value 0,829), substatial for the velum and epiglotis (k values 0,68 and 0,64 respectively) and moderate for the oropharynx (k value 0,42). The peakflow and the NED evaluations (p=0,65 and p=0,22 respectively) revealed a similar collapsibility in both situations. Propofol didn`t impair the respiratory drive, assessed by the DP values (p=0,37). CONCLUSION: The use of propofol during DISE had no effect on the upper airway collapsibility when compared to sleep endoscopy during natural sleep
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Avaliação entre tonsilas aumentadas e padrão de oclusão dental / Association between tonsils enlargement and dental occlusion patterns

Walter Ribeiro Nunes Junior 17 August 2009 (has links)
Introdução: Alterações do padrão de oclusão dentária muitas vezes associam-se a alterações funcionais do padrão respiratório. A associação destes fatores morfo-funcionais em idade de crescimento facial pode levar a alterações de seu crescimento e desenvolvimento, com prejuízo na qualidade de vida das crianças. Objetivos: Este estudo teve como objetivo analisar a relação entre o tipo de oclusão dentária e o tipo de obstrução linfóide: aumento de tonsila faríngea ou palatina isoladas ou com aumento das tonsilas faríngeas e palatinas em conjunto. Casuística e Métodos: Foram avaliados 114 pacientes com respiração oral e roncos com diagnóstico de aumento de tonsilas faríngea e/ou palatinas, de ambos os sexos, com idades entre 3 e 12 anos no ambulatório da Divisão de Otorrinolaringologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da U.S.P. . Todas as crianças foram examinadas pelo otorrinolaringologista e pelo ortodontista, que avaliaram o tipo de oclusão dentária. O volume da tonsila faríngea foi classificado pela telerradiografia em: grau 1 (0 a 25% de obstrução), grau 2 (25 a 50% de obstrução), grau 3 (50 a 75% de obstrução) e grau 4 (75 a 100% de obstrução). O volume das tonsilas palatinas foi classificado segundo os critérios de Brodsky 7, variando de 1 a 4. A presença de hiperplasia obstrutiva foi definida como presença de volume de grau 3 ou 4. No exame ortodôntico, os pacientes foram avaliados quanto aos trespasses horizontal (sobressaliente, normal e cruzado), vertical (mordida aberta, normal e profunda), e transversal (presença de cruzamento posterior) Resultados: Com relação à classificação do padrão de hiperplasia linfóide, 74 crianças apresentaram hiperplasia de tonsilas faríngeas e palatinas (64,9%), 25 apresentaram hiperplasia de tonsila faríngea isolada (22,0%), 8 apresentavam hiperplasia de tonsila palatina isolada (7,0%), e 7 crianças (6,1%) apresentaram hiperplasia tonsilar não obstrutiva. Encontramos relação significante (p=0,017) entre o trespasse horizontal, e o aumento das tonsilas palatinas isoladas, e também com a hiperplasia de tonsilas faríngea e palatina em conjunto. Também foi constatado alto índice de cruzamento posterior de mordida em todos os grupos estudados, média de 36,8% do total. Foi encontrada uma tendência de associação entre mal-oclusão classe III e hiperplasia obstrutiva de tonsilas palatinas isoladas apesar do pequeno numero da amostra. Foi encontrada também uma tendência de associação entre mal-oclusão classe II e hiperplasia obstrutiva de tonsilas faríngeas e palatinas em conjunto. Conclusões: Concluímos que as diferentes características obstrutivas de tecido linfóide têm relação com algumas desarmonias de oclusão específicas. Encontrou-se associação entre alteração de trespasse horizontal e hiperplasia obstrutiva de tonsilas palatinas isoladas e também em conjunto com tonsilas faríngeas. Todos os tipos de hiperplasia de tonsilas faríngea e palatinas favoreceram o cruzamento de mordida posterior. O trespasse horizontal em sobressaliência tem relação com hiperplasia de tonsilas faríngea e palatina em conjunto. O trespasse horizontal cruzado pode tem relação com a hiperplasia de tonsilas palatinas isoladamente. As alterações respiratórias podem interferir diretamente na etiologia e estabilidade do tratamento ortodôntico, assim como em alguns casos o tratamento ortodôntico pode ser favorável a melhorar os problemas de obstrução respiratória, sendo que a herança genética pode favorecer ou minimizar estas alterações. / Objective: Determine the association between dental occlusion patterns and upper airway obstruction due to the enlargement of its lymphoid tissues. Subjects and Methods: One hundred and fourteen children from the Division of Otolaryngology of the Clinicas Hospital of the Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo were evaluated. All of them complained of mouth breathing and snoring and presented tonsils enlargement. Age ranged from 3 to 12 years. Children were examined by the ENT doctor and by the surgeon dentist specialist in orthodontics, the latter for the diagnosis of malocclusion. The pharyngeal tonsil volume was classified by lateral skull radiography in degrees 1 (0-25% obstruction) , 2 (25-50% obstruction), 3 (50-75% obstruction) and 4 (75- 100% obstruction). The palatine tonsil volume was classified according to Brodsky7 also from 1 to 4. The presence of obstructive tonsils was considered for the degrees 3 and 4. Under the dental evaluation , the children were classified according to the sagital, transversal and vertical occlusion relationships . Results: About the kind of tonsils obstruction, 74 children presented obstructive enlargement of both tonsil and adenoids (64.9%), 25 presented obstructive enlargement of adenoids only (22%), eight presented obstructive obstruction of pharyngeal tonsil only (7%), and 7 children presented not obstructive tonsil or adenoids enlargement(6%). Relationship between reverse overjet and tonsil obstruction was observed, and also with increased overjet and adenoids and tonsil obstructive enlargement together. (p=0,017). It was also found a high prevalence of posterior cross bite in all groups (36,8%). Conclusions: We concluded that the different obstructive characteristics of the adenoids and tonsil obstruction are associated with some specific dental occlusion alterations. There is significant association between overjet, and obstructive enlargement of tonsil and also with adenoid and tonsil together. Association between class II occlusal relationship with adenoids and tonsil enlargements together was detected. There was verified a high prevalence of posterior cross bite in all groups..The respiratory alterations can interfere straightly in the etiology and stability of the orthodontic treatment, as well as in some cases the orthodontic treatment can favorable improve the problems of respiratory obstruction, being that the genetic inheritance can favor or minimize these alterations.
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Sequência de Robin: estudo retrospectivo dos lactentes internados no HRAC-USP / Robin sequence: retrospective review of infants hospitalized at HRAC - USP

Isabel Cristina Drago Marquezini Salmen 20 April 2011 (has links)
Objetivos: descrever as características dos lactentes com Sequência de Robin (SR) atendidos no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC-USP) e identificar as variáveis associadas a um protocolo terapêutico: documentar as síndromes associadas; verificar o tipo de obstrução respiratória, os sintomas clínicos e intervenções terapêuticas; verificar a ocorrência de disfagia, complicações, comorbidades e óbitos. Material e Métodos: Foram avaliados retrospectivamente 223 lactentes com SR, menores de um ano de idade, internados no HRAC-USP no período de julho de 2003 a junho de 2008. Resultados: 52% dos lactentes eram do sexo masculino, 121 (54%) apresentavam provável Sequência de Robin isolada (SRI) e102 (46%) apresentavam Sequência de Robin associada à síndrome ou associada a outras anomalias (SRS). As síndromes mais freqüentes foram síndrome de Stickler e síndrome de Moebius. 45% dos lactentes internaram antes de um mês de idade e o tempo médio de hospitalização foi de 20 dias. O tipo de obstrução respiratória mais freqüente, diagnosticado pela nasofaringoscopia, foi tipo 1, presente em 68% dos casos. A maioria dos lactentes (81%) foi tratada conservadoramente e a intubação nasofaríngea foi o tratamento mais utilizado (48%). A traqueostomia foi realizada em 19% dos lactentes e destes a maioria era do grupo SRS. A quase totalidade dos lactentes apresentava disfagia, a qual foi mais grave nos que apresentavam obstrução tipo 3 e 4, nos submetidos à traqueostomia e nos do grupo SRS. A gastrostomia foi realizada em 25% dos lactentes e a doença de refluxo gastroesofágico ocorreu em 54% do total de lactentes estudados. A complicação mais freqüente foi pneumonia e a mortalidade foi 5,38%, sendo que todos os pacientes que evoluíram para óbito eram sindrômicos. Conclusões: A maioria dos lactentes com SR pode ser tratada conservadoramente e a intubação nasofaríngea foi o método mais empregado. As dificuldades alimentares foram universais e relacionadas ao grau de obstrução respiratória. / Objectives: to describe the characteristics of infants with Robin Sequence (SR) treated at the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies - University of São Paulo (HRAC-USP) and identify the variables associated with a therapeutic protocol; record the associated syndromes; verify the type of respiratory obstruction, clinical symptoms and therapeutic interventions; and to verify the occurrence of dysphagia, complications, comorbities and death. Material and Methods: A total of 223 infants with SR were retrospectively evaluated, all younger than one month of age, hospitalized at HRAC-USP in the period July 2003 to June 2008. Results: 52% of the infants were males, 121 (54%) presented probable Isolated Robin Sequence (SRI) and 102 (46%) exhibited Robin Sequence with associated syndrome or anomalies (SRS). The most frequent syndromes were Stickler syndrome and Moebius syndrome. Among the infants, 45% were hospitalized before one month of age and the mean time of hospitalization was 20 days. The most frequent respiratory obstruction diagnosed through nasopharyngoscopy was type 1, present in 68% of cases. Most of the infants were treated conventionally and nasopharyngeal intubation was the most used procedure (48%). Tracheostomy was performed in only 19% of infants, most of whom were syndromic. Nearly all infants presented dysphagia, which was more severe in infants with obstruction type 3 and type 4, submitted to tracheostomy, and in the SRS group. Gastrostomy was performed in 25% of infants and gastroesophageal reflux occurred in 54% of SR infants. The most frequent complication was pneumonia and the mortality rate was 5.38%; all cases of death occurred among syndromic children. Conclusions: Most of the SR infants were treated conventionally and nasopharyngeal intubation was the most used procedure. Feeding difficulties were universal and related to the degree of respiratory obstruction.

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