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Abordagens diagnósticas na avaliação da gravidade dos sintomas clínicos respiratórios em pacientes com sequência de Robin

Manica, Denise January 2016 (has links)
Introdução: Uma série de aspectos diagnósticos e terapêuticos relacionados à Sequência de Robin (SR) não possuem definição clara na literatura, conforme demonstrado em revisão sistemática presente nesta tese. Essas áreas de incerteza envolvem os métodos de classificação do grau de glossoptose por meio da endoscopia de via aérea (EVA), a associação com manifestações clínicas e a avaliação polissonográfica. Objetivos: Avaliar, a partir de um estudo transversal aninhado em uma coorte, a associação entre duas classificações de glossoptose e a severidade dos sintomas em pacientes com SR, além de determinar a acurácia dessas classificações na determinação de pacientes com maior gravidade clínica. Avaliar a associação entre parâmetros de polissonografia e graus de gravidade de manifestações clínicas. Métodos: Os pacientes com diagnóstico de SR tiveram suas manifestações clínicas classificadas conforme Cole et al. Foram submetidos à endoscopia do sono e as imagens foram classificadas de acordo com Yellon e De Sousa et al por pesquisador cegado. Os pacientes que não necessitavam de suporte ventilatório foram submetidos à polissonografia. Resultados: Os resultados obtidos foram apresentados em quatro trabalhos: Artigo 1, aceito para publicação: revisão sistemática; Artigo 2, publicado: Associação entre classificação endoscópica da glossoptose e manifestação clínica grave: neste trabalho, um total de 58 pacientes foram incluídos. A probabilidade de apresentar sintomas graves conforme classificado por Cole et al foi maior nos pacientes Yellon grau 3 (68,4%, P=0,012) e de Sousa et al moderado e grave (61,5% e 62,5%, respectivamente, P=0,015) do que nos graus mais leves de obstrução; Artigo 3, submetido: Performance diagnóstica das classificações endoscópicas: neste trabalho foram incluídos 80 pacientes. A sensibilidade (Y: 56.2% x S: 28.1%, P<0.001) e a especificidade (Y: 85.4% x S: 93.8%, P=0.038) na identificação de sintomas clínicos graves foram estatisticamente diferentes entre as classificações de Yellon e de Sousa et al. Calculou-se a Razão de Chances Diagnóstica para Yellon (RCD: 7,53 95%CI 4.15-10.90) e de Sousa (RCD: 5,87 95%CI 1.86-9.87). As diferenças encontradas não foram significativas (P=0,92); Artigo 4, submetido: Associação entre parâmetros polissonográficos e as manifestações clínicas conforme Cole et al. Determinou-se a Razão de Chances para cada variação nos seguintes parâmetros: índice de dessaturação (1.27; 1.07-1.51; R2=19.8%; P=0.006), índice de apneia e hipopneia (1.13; 1.01-1.26; R2=12.5%; P=0.02), média de saturação de oxigênio (0.16; 0.05-0.52; R2=22.6%; P=0.002), nadir de saturação (0.73; 0.56- 0.96; R2=10.0%; P=0.02), porcentagem de tempo com saturação menor que 90% (9.49; 1.63- 55.31, R2=37.6%; P=0.012) e porcentagem de tempo com obstrução (2.5; 1.31-4.76; R2=25.1%; P=0.006). Conclusões: As alterações na EVA estão associadas com a gravidade das manifestações clínicas. Ao se aprofundar a abordagem de análise sob uma perspectiva diagnóstica, demonstrou-se que as classificações de Yellon e de Sousa et al possuem uma baixa sensibilidade, porém uma alta especificidade. A porcentagem do tempo com saturação menor que 90%, porcentagem do tempo apresentando obstrução e média de saturação de oxigênio durante o sono foram os parâmetros polissonográficos com a maior associação com as manifestações clínicas. Assim, recomenda-se que a avaliação endoscópica da via aérea em pacientes portadores de SR seja realizada com intuito de estratificar a gravidade, mas não para triagem diagnóstica. Da mesma forma, recomenda-se que os parâmetros acima destacados da polissonografia, sejam especialmente considerados no acompanhamento desses pacientes. / Introduction: Several diagnostic and therapeutic aspects concerning Robin Sequence (RS) are not clearly defined in medical literature, as demonstrated in a systematic review included in this thesis. These areas of uncertainty comprehend methods of glossoptosis degree classification, its association with clinical manifestations and polysomnographic evaluation. Objectives: A cohort nested cross-sectional study was done to evaluate the association of two different glossoptosis classifications with symptom severity in RS patients, while determining its accuracy for the identification of severely symptomatic patients. The study also aimed to evaluate the association between polysomnographic parameters and clinical symptom severity. Methods: RS patients had their clinical manifestations classified according to Cole et al. They were also examined with flexible fiberoptic laryngoscopy (FFL) and recordings were classified according to Yellon and De Sousa et al classifications by a blinded researcher. Those patients not needing ventilator support underwent polysomnographic testing. Results: Overall results were divided into four distinct articles: Article 1, accepted for publication: systematic review; Article 2, published: Association between glossoptosis endoscopic classification and severe clinical manifestations: in this article, a total of 58 patients were enrolled. The probability of presenting severe clinical findings according to Cole et al classification was higher in patients classified as Yellon grade 3 (68.4%, P=0.012) and De Sousa et al moderate or severe levels (61.5% and 62.5%, respectively, P=0.015) than in milder degrees of obstruction. Article 3, submitted: Diagnostic performance of endoscopic classifications: in this article, additional 22 patients were enrolled, summing up 80 patients. The sensitivity (Y: 56.2% x S: 28.1%, P<0.001) and specificity (Y: 85.4% x S: 93.8%, P=0.038) in the identification of severe clinical symptoms were statistically different between classifications of Yellon and De Sousa et al. A Diagnostic Odds Ratio was computed for Yellon (DOR: 7.53 95%CI 4.15-10.90) and De Sousa et al (DOR: 5.87 95%CI 1.86-9.87). No relevant differences were found between them (P=0.92). Article 4: submitted: Association between polysomnographic parameters and obstructive airway symptoms: odds ratios for severe clinical findings were computed for the variation of polysomnographic parameters: Dessaturation Index (1.27; 1.07-1.51; R2=19.8%; P=0.006), Apnea/Hypopnea Index - AIH - (1.13; 1.01-1.26; R2=12.5%; P=0.02), Sleep Mean Oxygen Saturation (0.16; 0.05-0.52; R2=22.6%; P=0.002), Oxygen Saturation Nadir (0.73; 0.56-0.96; R2=10.0%; P=0.02), Percentage of time under oxygen saturation of 90% (9.49; 1.63-55.31, R2=37.6%; P=0.012) and Percentage of Time Presenting Obstruction (2.5; 1.31-4.76; R2=25.1%; P=0.006). Conclusions: FFL findings seem to have a fair association with the severity of clinical manifestations. However, this association was found to be probably a major influence of a high specificity, while observed sensitivity was less than would be desirable for diagnostic purposes. Percentage of time under 90% oxygen saturation, percentage of time with obstruction and mean oxygen saturation during sleep were the most associated parameters with clinical manifestations. Therefore, based on these findings, we would argue that airway endoscopic examination in RS patients should be approached aiming at clinical severity stratification, rather than for screening purposes. Also, we would recommend that those aforementioned parameters from polysomnography should be specifically addressed in the follow up of this peculiar group of patients.
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Avaliação polissonográfica e endoscópica em crianças com sequência de Robin isolada submetidas a palatoplastia / Polysomnographic and endoscopic evaluation of children with isolated Robin sequence submitted to cleft palate repair

Carpes, Arturo Frick 18 November 2015 (has links)
Introdução: A sequência de Robin (SR) é definida por retromicrognatia e glossoptose que levam à dificuldade respiratória de deglutição, com ou sem fissura palatina. Com espectro etiológico amplo e associações sindrômicas diversas, a expressão clínica da SR se torna heterogênea. Há alta prevalência de síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS), 40 a 60% nesta população. Conforme os protocolos atuais, o tratamento depende da gravidade dos sintomas e dos achados da endoscopia de via aérea superior (VFL). O momento ideal para o reparo cirúrgico do palato é controverso. Técnicas acessórias são fundamentais para o diagnóstico e avaliação prognóstica. No Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais de Bauru (HRAC-USP) a palatoplastia é adiada em pacientes SR pelo conhecido risco para desenvolvimento de SAOS pós-operatória. Ainda há pouca informação na literatura quanto às interações entre o tipo de fissura palatina, os achados da VFL e polissonografia (PSG), com o risco de comprometimento tardio da via aérea superior (VAS) após a cirurgia palatina em crianças com SR isolada (SRI). Objetivos: Avaliar por meio de PSG o efeito da palatoplastia na SAOS em crianças com SRI. Correlacionar estes achados com os obtidos por VFL e exame físico do palato. Detectar a frequência de SAOS nesta população. Estabelecer a importância da PSG como parte de protocolo de tratamento da fissura palatina em crianças com SRI. Métodos: Estudo prospectivo longitudinal que, entre abril de 2011 e abril de 2013, analisou 53 pacientes com diagnostico de SR admitidos no HRAC-USP em fase de avaliação para correção cirúrgica da fissura palatina (entre 10 e 23 meses de idade). Equipe interdisciplinar inicialmente afastou associação de síndromes ou alterações genéticas na amostra, classificou a forma da fissura, realizou os exames de PSG e VFL previamente à palatoplastia; em seguida, a PSG foi repetida entre três a cinco meses após a cirurgia. Resultados: Vinte e uma crianças terminaram o protocolo de estudo adequadamente, quatorze meninas (66,6%), e sete meninos (33,3%). A fissura palatina foi classificada como em forma de \"V\" em onze casos (52,4%), e em forma de \"U\" em dez casos (47,6%). Dezenove pacientes apresentaram tipo I de obstrução da VAS (90,5%); dois pacientes apresentando o tipo II (9,5%), por meio da VFL. A PSG no momento pré-operatório identificou ausência de critérios mínimos para SAOS em oito crianças (38,1%), SAOS leve em oito (38,1%), SAOS moderada em três (14,3%), e SAOS grave em dois casos (9,5%). A PSG no momento pós-operatório identificou a ausência SAOS em quatorze crianças (66,7%), SAOS leve em três (14,3%), SAOS moderada em quatro (19%), e não identificou casos de SAOS grave. Conclusões: A prevalência SAOS encontrada foi de 61,9% no momento anterior à palatoplastia, e 33,3% no momento pós-operatório. Embora os dados não apresentem diferença significativa estatisticamente, a palatoplastia indicou resultado positivo em relação aos distúrbios respiratórios do sono, reduzindo tanto os índices de eventos respiratórios quanto a gravidade dos mesmos. Pacientes considerados mais graves, com IAH mais elevados, endoscopia tipo II, e fissura em \"U\" foram os maiores beneficiados. A PSG não apresentou valores preditivos significativos quanto às complicações cirúrgicas tardias / Introduction: The Robin sequence (RS) is defined as micrognathia and glossoptosis that lead to difficulty in breathing and swallowing, with or without cleft palate. With broad etiological spectrum and various syndromic associations, the clinical expression of RS becomes heterogeneous. There is a high prevalence of obstructive sleep apnea syndrome (OSAS), 40% to 60% in this population. As the current protocols, treatment depends on the severity of symptoms and the findings of the upper airway endoscopy (UAE). The ideal time for palate surgical repair is controversial. Ancillary techniques are essential for the diagnosis and prognostic assessment. At the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies of Bauru (HRAC-USP) palatoplasty is deferred in RS patients, once the risk for developing OSAS after surgery is well known. Still there is little information in the literature about the interactions of cleft palate morphology, UAE findings and polysomnography (PSG), with the risk of late upper airway (UA) compromise after palate repair in children with isolated Robin sequence (IRS). Objectives: To evaluate the effect of palatoplasty over OSAS in children with IRS as measured by PSG. To correlate these findings with those obtained by UAE and physical examination of the palate. To detect the frequency of OSAS in this population. To establish the importance of the PSG as part of treatment protocol in children with SRI. Methods: It is a longitudinal prospective study that, between April 2011 and April 2013, evaluated 53 patients with RS admitted in the HRAC-USP during the assessment phase for surgical correction of cleft palate (between 10 and 23 months of age). Interdisciplinary team first discarded genetic disorders among the sample, described the cleft anatomy, and conducted the PSG and UAE prior to palatoplasty; then, repeated the PSG between three to five months after surgery. Results: Twenty-one children finished the study protocol properly, fourteen girls (66.6%), and seven boys (33.3%). Cleft palate was classified as \"V\" shaped in eleven cases (52.4%), and \"U\" shaped in 10 cases (47.6%). Nineteen patients presented type I UAE obstruction (90.5%); two patients presented type II (9.5%). The pre-operative PSG identified the absence of criteria for OSAS in eight children (38.1%), mild OSAS in eight (38.1%), moderate OSA in three (14.3%), and severe OSA in two cases (9.5%). The post-operative PSG identified the absence OSAS in fourteen children (66.7%), mild OSA in three (14.3%), moderate OSAS in four (19%), and did not identify cases of severe OSA. Conclusions: The prevalence of OSA was 61.9% at the moment prior to the cleft palate repair and 33.3% at the post-operative moment. Although non statistically significant difference was found between the findings, palate surgery has indicated positive result in relation to OSAS, decreasing respiratory events indexes, as well as its severity. Patients considered more severe, with highest AHI, endoscopy type II, and \"U\" shaped clefts, were the ones with better results. The PSG did not demonstrate significant predictive values for long term surgical complications
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Relação temporal entre apnéia obstrutiva e refluxo gastroesofágico em lactentes

Canani, Simone Fagondes January 2001 (has links)
O refluxo gastroesofágico (RGE) tem sido diagnosticado em uma elevada proporção de lactentes com apnéia e episódios de ALTE (apparent life threatening events) ou eventos com aparente risco de vida, entretanto, a relação entre eles per-manece pouco entendida. A proposta deste estudo é avaliar a coexistência de apnéia e refluxo gastroesofágico em um grupo de lactentes durante o sono e vigília, através da utilização da polissonografia e, pela inclusão de um canal para aferição do pH na porção distal do esôfago, determinar a relação temporal entre estes dois eventos e aferir a associação entre ALTE e RGE. Método: A população em estudo constituiu-se de lactentes com história clínica compatível com eventos sugestivos de RGE, além de alguma anormalidade do ponto de vista ventilatório, os quais realizaram polissonografia com a inclusão de um canal para registro contínuo do pH esofágico. Os estudos polissonográficos foram analisados individualmente, em três etapas assim constituídas: Etapa 1 - realização do escore dos eventos respiratórios e dos estágios de sono e vigília, com o pesquisador cego para a ocorrência de RGE; Etapa 2 - indicação do escore isolado dos eventos de RGE; Etapa 3 - reintrodução de canal do pH e estabelecimento da correlação temporal entre os dois eventos, levando-se em consideração o período compreendido entre um minuto antes da queda do pH abaixo de 4,0, até um minuto após a elevação do pH acima de 4,0. A relação entre a história clínica de ALTE e a ocorrência de RGE durante o estudo polissonográfico também foi aferida. A partir de dados publicados na literatura, foi calculada uma amostra de 88 indivíduos (lactentes). A amostra final constituiu-se de 89 pacientes. Resultados: Quarenta pacientes apresentaram RGE e quarenta e nove não. Ambos os grupos tinham composição semelhante quanto à idade, peso, duração total do estudo polissonográfico, duração do tempo total de sono durante o estudo e história de ALTE. Ocorreu uma média de 2,82 episódios de RGE por paciente (1-20 episódios/ paciente). Os episódios de RGE foram mais freqüentes e longos durante o sono que durante os períodos de vigília. O número de eventos obstrutivos/minuto de sono (densidade de apnéias) foi significativamente maior durante os períodos de RGE (mediana 0,4), se comparados aos períodos sem RGE (mediana 0,2), p = 0,002. Em relação às apnéias centrais, não houve diferença estatisticamente significativa, p = 0, 039. Em 62% dos períodos de RGE, houve associação temporal com eventos obstrutivos, dos quais a apnéia obstrutiva precedeu o RGE em 67% dos casos. A correlação entre história de ALTE e a presença de RGE não foi estatisticamente significativa. Conclusões: Os resultados sugerem que a apnéia obstrutiva em lacten-tes está freqüentemente associada com RGE do ponto de vista de temporalidade, e é mais provável que ela ocorra precedendo um episódio de refluxo. Especula-se que a apnéia obstrutiva no lactente possa, em algumas circunstâncias, ser a causa e não a conseqüência do RGE. / Gastroesophageal Reflux (GER) has been diagnosed in a high proportion of infants with apnea and ALTE (APPARENT LIFE THREATENING EVENTS), however, the temporal relationship between these episodes remain unclear. The purpose of this study was, using polysomnographyc studies, during sleep and wakefulness, with an addition of an esophageal pH probe, evaluate the coexistence of apnea and GER, determine the temporal relationship between these two events and assess whether a relationship exists between the presence of ALTE and GER. Methods: Study population was infants with a clinical suspicion of GER and a presence of a respiratory abnormality who underwent polysomnography with a distal pH probe. Polysomnographic studies were evaluated in three steps: Step 1 - scoring of respiratory events and sleep stages disregarding pH channel; Step 2 - scoring of GER episodes; Step 3 - using all channels at the same time, a temporal correlation between the GER and apnea was assessed taking into account a period of one minute before a pH drop less than 4.0 for more than 15 seconds up to one minute after elevation of pH more than 4.0. The relationship between clinical history of ALTE and the occurrence of GER during polysomnography was also evaluated. From literature data, a sample size was calculated as 88 subjects (infants). A final sample of 89 patients was included. Results: Forty patients had GER, forty- nine did not have. Both groups had the same status regarding age, weight, total polysomnographic study duration, total sleep time duration and history of ALTE. There was a mean of 2.82 episodes of GER per patient (1-20 episodes/ patient). GER episodes were more frequent and longer during sleep than wakefulness. The number of obstructive events/ minute of sleep (apnea density) was significantly higher during GER episodes (median 0.4) compared to free GER periods (median 0.2), p = 0.002; while for central apneas there was no statistically significance, p = 0.039. In sixty-two percent (62%) of GER episodes there were a temporal association with obstructive episodes, where obstructive apnea preceded GER in 67% of these episodes. There was no correlation between clinical story of ALTE and the occurrence of GER. Conclusion: The results indicates that obstructive apnea in infants is often temporally related to gastroesophageal reflux and more likely to follow than precede obstructive apnea. The authors speculate that obstructive apnea may be the cause rather than a consequence of GER.
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Abordagens diagnósticas na avaliação da gravidade dos sintomas clínicos respiratórios em pacientes com sequência de Robin

Manica, Denise January 2016 (has links)
Introdução: Uma série de aspectos diagnósticos e terapêuticos relacionados à Sequência de Robin (SR) não possuem definição clara na literatura, conforme demonstrado em revisão sistemática presente nesta tese. Essas áreas de incerteza envolvem os métodos de classificação do grau de glossoptose por meio da endoscopia de via aérea (EVA), a associação com manifestações clínicas e a avaliação polissonográfica. Objetivos: Avaliar, a partir de um estudo transversal aninhado em uma coorte, a associação entre duas classificações de glossoptose e a severidade dos sintomas em pacientes com SR, além de determinar a acurácia dessas classificações na determinação de pacientes com maior gravidade clínica. Avaliar a associação entre parâmetros de polissonografia e graus de gravidade de manifestações clínicas. Métodos: Os pacientes com diagnóstico de SR tiveram suas manifestações clínicas classificadas conforme Cole et al. Foram submetidos à endoscopia do sono e as imagens foram classificadas de acordo com Yellon e De Sousa et al por pesquisador cegado. Os pacientes que não necessitavam de suporte ventilatório foram submetidos à polissonografia. Resultados: Os resultados obtidos foram apresentados em quatro trabalhos: Artigo 1, aceito para publicação: revisão sistemática; Artigo 2, publicado: Associação entre classificação endoscópica da glossoptose e manifestação clínica grave: neste trabalho, um total de 58 pacientes foram incluídos. A probabilidade de apresentar sintomas graves conforme classificado por Cole et al foi maior nos pacientes Yellon grau 3 (68,4%, P=0,012) e de Sousa et al moderado e grave (61,5% e 62,5%, respectivamente, P=0,015) do que nos graus mais leves de obstrução; Artigo 3, submetido: Performance diagnóstica das classificações endoscópicas: neste trabalho foram incluídos 80 pacientes. A sensibilidade (Y: 56.2% x S: 28.1%, P<0.001) e a especificidade (Y: 85.4% x S: 93.8%, P=0.038) na identificação de sintomas clínicos graves foram estatisticamente diferentes entre as classificações de Yellon e de Sousa et al. Calculou-se a Razão de Chances Diagnóstica para Yellon (RCD: 7,53 95%CI 4.15-10.90) e de Sousa (RCD: 5,87 95%CI 1.86-9.87). As diferenças encontradas não foram significativas (P=0,92); Artigo 4, submetido: Associação entre parâmetros polissonográficos e as manifestações clínicas conforme Cole et al. Determinou-se a Razão de Chances para cada variação nos seguintes parâmetros: índice de dessaturação (1.27; 1.07-1.51; R2=19.8%; P=0.006), índice de apneia e hipopneia (1.13; 1.01-1.26; R2=12.5%; P=0.02), média de saturação de oxigênio (0.16; 0.05-0.52; R2=22.6%; P=0.002), nadir de saturação (0.73; 0.56- 0.96; R2=10.0%; P=0.02), porcentagem de tempo com saturação menor que 90% (9.49; 1.63- 55.31, R2=37.6%; P=0.012) e porcentagem de tempo com obstrução (2.5; 1.31-4.76; R2=25.1%; P=0.006). Conclusões: As alterações na EVA estão associadas com a gravidade das manifestações clínicas. Ao se aprofundar a abordagem de análise sob uma perspectiva diagnóstica, demonstrou-se que as classificações de Yellon e de Sousa et al possuem uma baixa sensibilidade, porém uma alta especificidade. A porcentagem do tempo com saturação menor que 90%, porcentagem do tempo apresentando obstrução e média de saturação de oxigênio durante o sono foram os parâmetros polissonográficos com a maior associação com as manifestações clínicas. Assim, recomenda-se que a avaliação endoscópica da via aérea em pacientes portadores de SR seja realizada com intuito de estratificar a gravidade, mas não para triagem diagnóstica. Da mesma forma, recomenda-se que os parâmetros acima destacados da polissonografia, sejam especialmente considerados no acompanhamento desses pacientes. / Introduction: Several diagnostic and therapeutic aspects concerning Robin Sequence (RS) are not clearly defined in medical literature, as demonstrated in a systematic review included in this thesis. These areas of uncertainty comprehend methods of glossoptosis degree classification, its association with clinical manifestations and polysomnographic evaluation. Objectives: A cohort nested cross-sectional study was done to evaluate the association of two different glossoptosis classifications with symptom severity in RS patients, while determining its accuracy for the identification of severely symptomatic patients. The study also aimed to evaluate the association between polysomnographic parameters and clinical symptom severity. Methods: RS patients had their clinical manifestations classified according to Cole et al. They were also examined with flexible fiberoptic laryngoscopy (FFL) and recordings were classified according to Yellon and De Sousa et al classifications by a blinded researcher. Those patients not needing ventilator support underwent polysomnographic testing. Results: Overall results were divided into four distinct articles: Article 1, accepted for publication: systematic review; Article 2, published: Association between glossoptosis endoscopic classification and severe clinical manifestations: in this article, a total of 58 patients were enrolled. The probability of presenting severe clinical findings according to Cole et al classification was higher in patients classified as Yellon grade 3 (68.4%, P=0.012) and De Sousa et al moderate or severe levels (61.5% and 62.5%, respectively, P=0.015) than in milder degrees of obstruction. Article 3, submitted: Diagnostic performance of endoscopic classifications: in this article, additional 22 patients were enrolled, summing up 80 patients. The sensitivity (Y: 56.2% x S: 28.1%, P<0.001) and specificity (Y: 85.4% x S: 93.8%, P=0.038) in the identification of severe clinical symptoms were statistically different between classifications of Yellon and De Sousa et al. A Diagnostic Odds Ratio was computed for Yellon (DOR: 7.53 95%CI 4.15-10.90) and De Sousa et al (DOR: 5.87 95%CI 1.86-9.87). No relevant differences were found between them (P=0.92). Article 4: submitted: Association between polysomnographic parameters and obstructive airway symptoms: odds ratios for severe clinical findings were computed for the variation of polysomnographic parameters: Dessaturation Index (1.27; 1.07-1.51; R2=19.8%; P=0.006), Apnea/Hypopnea Index - AIH - (1.13; 1.01-1.26; R2=12.5%; P=0.02), Sleep Mean Oxygen Saturation (0.16; 0.05-0.52; R2=22.6%; P=0.002), Oxygen Saturation Nadir (0.73; 0.56-0.96; R2=10.0%; P=0.02), Percentage of time under oxygen saturation of 90% (9.49; 1.63-55.31, R2=37.6%; P=0.012) and Percentage of Time Presenting Obstruction (2.5; 1.31-4.76; R2=25.1%; P=0.006). Conclusions: FFL findings seem to have a fair association with the severity of clinical manifestations. However, this association was found to be probably a major influence of a high specificity, while observed sensitivity was less than would be desirable for diagnostic purposes. Percentage of time under 90% oxygen saturation, percentage of time with obstruction and mean oxygen saturation during sleep were the most associated parameters with clinical manifestations. Therefore, based on these findings, we would argue that airway endoscopic examination in RS patients should be approached aiming at clinical severity stratification, rather than for screening purposes. Also, we would recommend that those aforementioned parameters from polysomnography should be specifically addressed in the follow up of this peculiar group of patients.
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Relação temporal entre apnéia obstrutiva e refluxo gastroesofágico em lactentes

Canani, Simone Fagondes January 2001 (has links)
O refluxo gastroesofágico (RGE) tem sido diagnosticado em uma elevada proporção de lactentes com apnéia e episódios de ALTE (apparent life threatening events) ou eventos com aparente risco de vida, entretanto, a relação entre eles per-manece pouco entendida. A proposta deste estudo é avaliar a coexistência de apnéia e refluxo gastroesofágico em um grupo de lactentes durante o sono e vigília, através da utilização da polissonografia e, pela inclusão de um canal para aferição do pH na porção distal do esôfago, determinar a relação temporal entre estes dois eventos e aferir a associação entre ALTE e RGE. Método: A população em estudo constituiu-se de lactentes com história clínica compatível com eventos sugestivos de RGE, além de alguma anormalidade do ponto de vista ventilatório, os quais realizaram polissonografia com a inclusão de um canal para registro contínuo do pH esofágico. Os estudos polissonográficos foram analisados individualmente, em três etapas assim constituídas: Etapa 1 - realização do escore dos eventos respiratórios e dos estágios de sono e vigília, com o pesquisador cego para a ocorrência de RGE; Etapa 2 - indicação do escore isolado dos eventos de RGE; Etapa 3 - reintrodução de canal do pH e estabelecimento da correlação temporal entre os dois eventos, levando-se em consideração o período compreendido entre um minuto antes da queda do pH abaixo de 4,0, até um minuto após a elevação do pH acima de 4,0. A relação entre a história clínica de ALTE e a ocorrência de RGE durante o estudo polissonográfico também foi aferida. A partir de dados publicados na literatura, foi calculada uma amostra de 88 indivíduos (lactentes). A amostra final constituiu-se de 89 pacientes. Resultados: Quarenta pacientes apresentaram RGE e quarenta e nove não. Ambos os grupos tinham composição semelhante quanto à idade, peso, duração total do estudo polissonográfico, duração do tempo total de sono durante o estudo e história de ALTE. Ocorreu uma média de 2,82 episódios de RGE por paciente (1-20 episódios/ paciente). Os episódios de RGE foram mais freqüentes e longos durante o sono que durante os períodos de vigília. O número de eventos obstrutivos/minuto de sono (densidade de apnéias) foi significativamente maior durante os períodos de RGE (mediana 0,4), se comparados aos períodos sem RGE (mediana 0,2), p = 0,002. Em relação às apnéias centrais, não houve diferença estatisticamente significativa, p = 0, 039. Em 62% dos períodos de RGE, houve associação temporal com eventos obstrutivos, dos quais a apnéia obstrutiva precedeu o RGE em 67% dos casos. A correlação entre história de ALTE e a presença de RGE não foi estatisticamente significativa. Conclusões: Os resultados sugerem que a apnéia obstrutiva em lacten-tes está freqüentemente associada com RGE do ponto de vista de temporalidade, e é mais provável que ela ocorra precedendo um episódio de refluxo. Especula-se que a apnéia obstrutiva no lactente possa, em algumas circunstâncias, ser a causa e não a conseqüência do RGE. / Gastroesophageal Reflux (GER) has been diagnosed in a high proportion of infants with apnea and ALTE (APPARENT LIFE THREATENING EVENTS), however, the temporal relationship between these episodes remain unclear. The purpose of this study was, using polysomnographyc studies, during sleep and wakefulness, with an addition of an esophageal pH probe, evaluate the coexistence of apnea and GER, determine the temporal relationship between these two events and assess whether a relationship exists between the presence of ALTE and GER. Methods: Study population was infants with a clinical suspicion of GER and a presence of a respiratory abnormality who underwent polysomnography with a distal pH probe. Polysomnographic studies were evaluated in three steps: Step 1 - scoring of respiratory events and sleep stages disregarding pH channel; Step 2 - scoring of GER episodes; Step 3 - using all channels at the same time, a temporal correlation between the GER and apnea was assessed taking into account a period of one minute before a pH drop less than 4.0 for more than 15 seconds up to one minute after elevation of pH more than 4.0. The relationship between clinical history of ALTE and the occurrence of GER during polysomnography was also evaluated. From literature data, a sample size was calculated as 88 subjects (infants). A final sample of 89 patients was included. Results: Forty patients had GER, forty- nine did not have. Both groups had the same status regarding age, weight, total polysomnographic study duration, total sleep time duration and history of ALTE. There was a mean of 2.82 episodes of GER per patient (1-20 episodes/ patient). GER episodes were more frequent and longer during sleep than wakefulness. The number of obstructive events/ minute of sleep (apnea density) was significantly higher during GER episodes (median 0.4) compared to free GER periods (median 0.2), p = 0.002; while for central apneas there was no statistically significance, p = 0.039. In sixty-two percent (62%) of GER episodes there were a temporal association with obstructive episodes, where obstructive apnea preceded GER in 67% of these episodes. There was no correlation between clinical story of ALTE and the occurrence of GER. Conclusion: The results indicates that obstructive apnea in infants is often temporally related to gastroesophageal reflux and more likely to follow than precede obstructive apnea. The authors speculate that obstructive apnea may be the cause rather than a consequence of GER.
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Abordagens diagnósticas na avaliação da gravidade dos sintomas clínicos respiratórios em pacientes com sequência de Robin

Manica, Denise January 2016 (has links)
Introdução: Uma série de aspectos diagnósticos e terapêuticos relacionados à Sequência de Robin (SR) não possuem definição clara na literatura, conforme demonstrado em revisão sistemática presente nesta tese. Essas áreas de incerteza envolvem os métodos de classificação do grau de glossoptose por meio da endoscopia de via aérea (EVA), a associação com manifestações clínicas e a avaliação polissonográfica. Objetivos: Avaliar, a partir de um estudo transversal aninhado em uma coorte, a associação entre duas classificações de glossoptose e a severidade dos sintomas em pacientes com SR, além de determinar a acurácia dessas classificações na determinação de pacientes com maior gravidade clínica. Avaliar a associação entre parâmetros de polissonografia e graus de gravidade de manifestações clínicas. Métodos: Os pacientes com diagnóstico de SR tiveram suas manifestações clínicas classificadas conforme Cole et al. Foram submetidos à endoscopia do sono e as imagens foram classificadas de acordo com Yellon e De Sousa et al por pesquisador cegado. Os pacientes que não necessitavam de suporte ventilatório foram submetidos à polissonografia. Resultados: Os resultados obtidos foram apresentados em quatro trabalhos: Artigo 1, aceito para publicação: revisão sistemática; Artigo 2, publicado: Associação entre classificação endoscópica da glossoptose e manifestação clínica grave: neste trabalho, um total de 58 pacientes foram incluídos. A probabilidade de apresentar sintomas graves conforme classificado por Cole et al foi maior nos pacientes Yellon grau 3 (68,4%, P=0,012) e de Sousa et al moderado e grave (61,5% e 62,5%, respectivamente, P=0,015) do que nos graus mais leves de obstrução; Artigo 3, submetido: Performance diagnóstica das classificações endoscópicas: neste trabalho foram incluídos 80 pacientes. A sensibilidade (Y: 56.2% x S: 28.1%, P<0.001) e a especificidade (Y: 85.4% x S: 93.8%, P=0.038) na identificação de sintomas clínicos graves foram estatisticamente diferentes entre as classificações de Yellon e de Sousa et al. Calculou-se a Razão de Chances Diagnóstica para Yellon (RCD: 7,53 95%CI 4.15-10.90) e de Sousa (RCD: 5,87 95%CI 1.86-9.87). As diferenças encontradas não foram significativas (P=0,92); Artigo 4, submetido: Associação entre parâmetros polissonográficos e as manifestações clínicas conforme Cole et al. Determinou-se a Razão de Chances para cada variação nos seguintes parâmetros: índice de dessaturação (1.27; 1.07-1.51; R2=19.8%; P=0.006), índice de apneia e hipopneia (1.13; 1.01-1.26; R2=12.5%; P=0.02), média de saturação de oxigênio (0.16; 0.05-0.52; R2=22.6%; P=0.002), nadir de saturação (0.73; 0.56- 0.96; R2=10.0%; P=0.02), porcentagem de tempo com saturação menor que 90% (9.49; 1.63- 55.31, R2=37.6%; P=0.012) e porcentagem de tempo com obstrução (2.5; 1.31-4.76; R2=25.1%; P=0.006). Conclusões: As alterações na EVA estão associadas com a gravidade das manifestações clínicas. Ao se aprofundar a abordagem de análise sob uma perspectiva diagnóstica, demonstrou-se que as classificações de Yellon e de Sousa et al possuem uma baixa sensibilidade, porém uma alta especificidade. A porcentagem do tempo com saturação menor que 90%, porcentagem do tempo apresentando obstrução e média de saturação de oxigênio durante o sono foram os parâmetros polissonográficos com a maior associação com as manifestações clínicas. Assim, recomenda-se que a avaliação endoscópica da via aérea em pacientes portadores de SR seja realizada com intuito de estratificar a gravidade, mas não para triagem diagnóstica. Da mesma forma, recomenda-se que os parâmetros acima destacados da polissonografia, sejam especialmente considerados no acompanhamento desses pacientes. / Introduction: Several diagnostic and therapeutic aspects concerning Robin Sequence (RS) are not clearly defined in medical literature, as demonstrated in a systematic review included in this thesis. These areas of uncertainty comprehend methods of glossoptosis degree classification, its association with clinical manifestations and polysomnographic evaluation. Objectives: A cohort nested cross-sectional study was done to evaluate the association of two different glossoptosis classifications with symptom severity in RS patients, while determining its accuracy for the identification of severely symptomatic patients. The study also aimed to evaluate the association between polysomnographic parameters and clinical symptom severity. Methods: RS patients had their clinical manifestations classified according to Cole et al. They were also examined with flexible fiberoptic laryngoscopy (FFL) and recordings were classified according to Yellon and De Sousa et al classifications by a blinded researcher. Those patients not needing ventilator support underwent polysomnographic testing. Results: Overall results were divided into four distinct articles: Article 1, accepted for publication: systematic review; Article 2, published: Association between glossoptosis endoscopic classification and severe clinical manifestations: in this article, a total of 58 patients were enrolled. The probability of presenting severe clinical findings according to Cole et al classification was higher in patients classified as Yellon grade 3 (68.4%, P=0.012) and De Sousa et al moderate or severe levels (61.5% and 62.5%, respectively, P=0.015) than in milder degrees of obstruction. Article 3, submitted: Diagnostic performance of endoscopic classifications: in this article, additional 22 patients were enrolled, summing up 80 patients. The sensitivity (Y: 56.2% x S: 28.1%, P<0.001) and specificity (Y: 85.4% x S: 93.8%, P=0.038) in the identification of severe clinical symptoms were statistically different between classifications of Yellon and De Sousa et al. A Diagnostic Odds Ratio was computed for Yellon (DOR: 7.53 95%CI 4.15-10.90) and De Sousa et al (DOR: 5.87 95%CI 1.86-9.87). No relevant differences were found between them (P=0.92). Article 4: submitted: Association between polysomnographic parameters and obstructive airway symptoms: odds ratios for severe clinical findings were computed for the variation of polysomnographic parameters: Dessaturation Index (1.27; 1.07-1.51; R2=19.8%; P=0.006), Apnea/Hypopnea Index - AIH - (1.13; 1.01-1.26; R2=12.5%; P=0.02), Sleep Mean Oxygen Saturation (0.16; 0.05-0.52; R2=22.6%; P=0.002), Oxygen Saturation Nadir (0.73; 0.56-0.96; R2=10.0%; P=0.02), Percentage of time under oxygen saturation of 90% (9.49; 1.63-55.31, R2=37.6%; P=0.012) and Percentage of Time Presenting Obstruction (2.5; 1.31-4.76; R2=25.1%; P=0.006). Conclusions: FFL findings seem to have a fair association with the severity of clinical manifestations. However, this association was found to be probably a major influence of a high specificity, while observed sensitivity was less than would be desirable for diagnostic purposes. Percentage of time under 90% oxygen saturation, percentage of time with obstruction and mean oxygen saturation during sleep were the most associated parameters with clinical manifestations. Therefore, based on these findings, we would argue that airway endoscopic examination in RS patients should be approached aiming at clinical severity stratification, rather than for screening purposes. Also, we would recommend that those aforementioned parameters from polysomnography should be specifically addressed in the follow up of this peculiar group of patients.
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Relação temporal entre apnéia obstrutiva e refluxo gastroesofágico em lactentes

Canani, Simone Fagondes January 2001 (has links)
O refluxo gastroesofágico (RGE) tem sido diagnosticado em uma elevada proporção de lactentes com apnéia e episódios de ALTE (apparent life threatening events) ou eventos com aparente risco de vida, entretanto, a relação entre eles per-manece pouco entendida. A proposta deste estudo é avaliar a coexistência de apnéia e refluxo gastroesofágico em um grupo de lactentes durante o sono e vigília, através da utilização da polissonografia e, pela inclusão de um canal para aferição do pH na porção distal do esôfago, determinar a relação temporal entre estes dois eventos e aferir a associação entre ALTE e RGE. Método: A população em estudo constituiu-se de lactentes com história clínica compatível com eventos sugestivos de RGE, além de alguma anormalidade do ponto de vista ventilatório, os quais realizaram polissonografia com a inclusão de um canal para registro contínuo do pH esofágico. Os estudos polissonográficos foram analisados individualmente, em três etapas assim constituídas: Etapa 1 - realização do escore dos eventos respiratórios e dos estágios de sono e vigília, com o pesquisador cego para a ocorrência de RGE; Etapa 2 - indicação do escore isolado dos eventos de RGE; Etapa 3 - reintrodução de canal do pH e estabelecimento da correlação temporal entre os dois eventos, levando-se em consideração o período compreendido entre um minuto antes da queda do pH abaixo de 4,0, até um minuto após a elevação do pH acima de 4,0. A relação entre a história clínica de ALTE e a ocorrência de RGE durante o estudo polissonográfico também foi aferida. A partir de dados publicados na literatura, foi calculada uma amostra de 88 indivíduos (lactentes). A amostra final constituiu-se de 89 pacientes. Resultados: Quarenta pacientes apresentaram RGE e quarenta e nove não. Ambos os grupos tinham composição semelhante quanto à idade, peso, duração total do estudo polissonográfico, duração do tempo total de sono durante o estudo e história de ALTE. Ocorreu uma média de 2,82 episódios de RGE por paciente (1-20 episódios/ paciente). Os episódios de RGE foram mais freqüentes e longos durante o sono que durante os períodos de vigília. O número de eventos obstrutivos/minuto de sono (densidade de apnéias) foi significativamente maior durante os períodos de RGE (mediana 0,4), se comparados aos períodos sem RGE (mediana 0,2), p = 0,002. Em relação às apnéias centrais, não houve diferença estatisticamente significativa, p = 0, 039. Em 62% dos períodos de RGE, houve associação temporal com eventos obstrutivos, dos quais a apnéia obstrutiva precedeu o RGE em 67% dos casos. A correlação entre história de ALTE e a presença de RGE não foi estatisticamente significativa. Conclusões: Os resultados sugerem que a apnéia obstrutiva em lacten-tes está freqüentemente associada com RGE do ponto de vista de temporalidade, e é mais provável que ela ocorra precedendo um episódio de refluxo. Especula-se que a apnéia obstrutiva no lactente possa, em algumas circunstâncias, ser a causa e não a conseqüência do RGE. / Gastroesophageal Reflux (GER) has been diagnosed in a high proportion of infants with apnea and ALTE (APPARENT LIFE THREATENING EVENTS), however, the temporal relationship between these episodes remain unclear. The purpose of this study was, using polysomnographyc studies, during sleep and wakefulness, with an addition of an esophageal pH probe, evaluate the coexistence of apnea and GER, determine the temporal relationship between these two events and assess whether a relationship exists between the presence of ALTE and GER. Methods: Study population was infants with a clinical suspicion of GER and a presence of a respiratory abnormality who underwent polysomnography with a distal pH probe. Polysomnographic studies were evaluated in three steps: Step 1 - scoring of respiratory events and sleep stages disregarding pH channel; Step 2 - scoring of GER episodes; Step 3 - using all channels at the same time, a temporal correlation between the GER and apnea was assessed taking into account a period of one minute before a pH drop less than 4.0 for more than 15 seconds up to one minute after elevation of pH more than 4.0. The relationship between clinical history of ALTE and the occurrence of GER during polysomnography was also evaluated. From literature data, a sample size was calculated as 88 subjects (infants). A final sample of 89 patients was included. Results: Forty patients had GER, forty- nine did not have. Both groups had the same status regarding age, weight, total polysomnographic study duration, total sleep time duration and history of ALTE. There was a mean of 2.82 episodes of GER per patient (1-20 episodes/ patient). GER episodes were more frequent and longer during sleep than wakefulness. The number of obstructive events/ minute of sleep (apnea density) was significantly higher during GER episodes (median 0.4) compared to free GER periods (median 0.2), p = 0.002; while for central apneas there was no statistically significance, p = 0.039. In sixty-two percent (62%) of GER episodes there were a temporal association with obstructive episodes, where obstructive apnea preceded GER in 67% of these episodes. There was no correlation between clinical story of ALTE and the occurrence of GER. Conclusion: The results indicates that obstructive apnea in infants is often temporally related to gastroesophageal reflux and more likely to follow than precede obstructive apnea. The authors speculate that obstructive apnea may be the cause rather than a consequence of GER.
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Avaliação polissonográfica e endoscópica em crianças com sequência de Robin isolada submetidas a palatoplastia / Polysomnographic and endoscopic evaluation of children with isolated Robin sequence submitted to cleft palate repair

Arturo Frick Carpes 18 November 2015 (has links)
Introdução: A sequência de Robin (SR) é definida por retromicrognatia e glossoptose que levam à dificuldade respiratória de deglutição, com ou sem fissura palatina. Com espectro etiológico amplo e associações sindrômicas diversas, a expressão clínica da SR se torna heterogênea. Há alta prevalência de síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS), 40 a 60% nesta população. Conforme os protocolos atuais, o tratamento depende da gravidade dos sintomas e dos achados da endoscopia de via aérea superior (VFL). O momento ideal para o reparo cirúrgico do palato é controverso. Técnicas acessórias são fundamentais para o diagnóstico e avaliação prognóstica. No Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais de Bauru (HRAC-USP) a palatoplastia é adiada em pacientes SR pelo conhecido risco para desenvolvimento de SAOS pós-operatória. Ainda há pouca informação na literatura quanto às interações entre o tipo de fissura palatina, os achados da VFL e polissonografia (PSG), com o risco de comprometimento tardio da via aérea superior (VAS) após a cirurgia palatina em crianças com SR isolada (SRI). Objetivos: Avaliar por meio de PSG o efeito da palatoplastia na SAOS em crianças com SRI. Correlacionar estes achados com os obtidos por VFL e exame físico do palato. Detectar a frequência de SAOS nesta população. Estabelecer a importância da PSG como parte de protocolo de tratamento da fissura palatina em crianças com SRI. Métodos: Estudo prospectivo longitudinal que, entre abril de 2011 e abril de 2013, analisou 53 pacientes com diagnostico de SR admitidos no HRAC-USP em fase de avaliação para correção cirúrgica da fissura palatina (entre 10 e 23 meses de idade). Equipe interdisciplinar inicialmente afastou associação de síndromes ou alterações genéticas na amostra, classificou a forma da fissura, realizou os exames de PSG e VFL previamente à palatoplastia; em seguida, a PSG foi repetida entre três a cinco meses após a cirurgia. Resultados: Vinte e uma crianças terminaram o protocolo de estudo adequadamente, quatorze meninas (66,6%), e sete meninos (33,3%). A fissura palatina foi classificada como em forma de \"V\" em onze casos (52,4%), e em forma de \"U\" em dez casos (47,6%). Dezenove pacientes apresentaram tipo I de obstrução da VAS (90,5%); dois pacientes apresentando o tipo II (9,5%), por meio da VFL. A PSG no momento pré-operatório identificou ausência de critérios mínimos para SAOS em oito crianças (38,1%), SAOS leve em oito (38,1%), SAOS moderada em três (14,3%), e SAOS grave em dois casos (9,5%). A PSG no momento pós-operatório identificou a ausência SAOS em quatorze crianças (66,7%), SAOS leve em três (14,3%), SAOS moderada em quatro (19%), e não identificou casos de SAOS grave. Conclusões: A prevalência SAOS encontrada foi de 61,9% no momento anterior à palatoplastia, e 33,3% no momento pós-operatório. Embora os dados não apresentem diferença significativa estatisticamente, a palatoplastia indicou resultado positivo em relação aos distúrbios respiratórios do sono, reduzindo tanto os índices de eventos respiratórios quanto a gravidade dos mesmos. Pacientes considerados mais graves, com IAH mais elevados, endoscopia tipo II, e fissura em \"U\" foram os maiores beneficiados. A PSG não apresentou valores preditivos significativos quanto às complicações cirúrgicas tardias / Introduction: The Robin sequence (RS) is defined as micrognathia and glossoptosis that lead to difficulty in breathing and swallowing, with or without cleft palate. With broad etiological spectrum and various syndromic associations, the clinical expression of RS becomes heterogeneous. There is a high prevalence of obstructive sleep apnea syndrome (OSAS), 40% to 60% in this population. As the current protocols, treatment depends on the severity of symptoms and the findings of the upper airway endoscopy (UAE). The ideal time for palate surgical repair is controversial. Ancillary techniques are essential for the diagnosis and prognostic assessment. At the Hospital for Rehabilitation of Craniofacial Anomalies of Bauru (HRAC-USP) palatoplasty is deferred in RS patients, once the risk for developing OSAS after surgery is well known. Still there is little information in the literature about the interactions of cleft palate morphology, UAE findings and polysomnography (PSG), with the risk of late upper airway (UA) compromise after palate repair in children with isolated Robin sequence (IRS). Objectives: To evaluate the effect of palatoplasty over OSAS in children with IRS as measured by PSG. To correlate these findings with those obtained by UAE and physical examination of the palate. To detect the frequency of OSAS in this population. To establish the importance of the PSG as part of treatment protocol in children with SRI. Methods: It is a longitudinal prospective study that, between April 2011 and April 2013, evaluated 53 patients with RS admitted in the HRAC-USP during the assessment phase for surgical correction of cleft palate (between 10 and 23 months of age). Interdisciplinary team first discarded genetic disorders among the sample, described the cleft anatomy, and conducted the PSG and UAE prior to palatoplasty; then, repeated the PSG between three to five months after surgery. Results: Twenty-one children finished the study protocol properly, fourteen girls (66.6%), and seven boys (33.3%). Cleft palate was classified as \"V\" shaped in eleven cases (52.4%), and \"U\" shaped in 10 cases (47.6%). Nineteen patients presented type I UAE obstruction (90.5%); two patients presented type II (9.5%). The pre-operative PSG identified the absence of criteria for OSAS in eight children (38.1%), mild OSAS in eight (38.1%), moderate OSA in three (14.3%), and severe OSA in two cases (9.5%). The post-operative PSG identified the absence OSAS in fourteen children (66.7%), mild OSA in three (14.3%), moderate OSAS in four (19%), and did not identify cases of severe OSA. Conclusions: The prevalence of OSA was 61.9% at the moment prior to the cleft palate repair and 33.3% at the post-operative moment. Although non statistically significant difference was found between the findings, palate surgery has indicated positive result in relation to OSAS, decreasing respiratory events indexes, as well as its severity. Patients considered more severe, with highest AHI, endoscopy type II, and \"U\" shaped clefts, were the ones with better results. The PSG did not demonstrate significant predictive values for long term surgical complications
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Identificação do reflexo naso-brônquico por meio da provocação nasal em indivíduos com rinite alérgica persistente / Nasobronchial reflex identification by means of nasal provocation in subjects with persistent allergic rhinitis

Vilella, Luiz Felipe Nora Rosa, 1985- 12 September 2013 (has links)
Orientador: Ricardo de Lima Zollner / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T16:04:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vilella_LuizFelipeNoraRosa_M.pdf: 1382640 bytes, checksum: d0c8bc891d04399e182ad18470fe85b2 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: As vias aéreas superiores e inferiores constituem um sistema integrado, cuja interação é evidente na presença das doenças alérgicas, incluindo a rinite alérgica, que é co-morbidade relevante para o desenvolvimento da asma. Mecanismos já consolidados estão envolvidos, contudo o reflexo naso-brônquico, que consiste em um reflexo neural originado nas vias aéreas superiores causando impacto nas vias aéreas inferiores por meio da inflamação neurogênica foi sugerido em estudos experimentais. Evidências da presença deste reflexo em humanos baseiam-se em diferentes métodos que demonstraram prejuízo na função pulmonar após estimulação nasal, porém o monitoramento objetivo da permeabilidade nasal pela rinometria acústica associado ao estudo da função pulmonar por meio da espirometria, possibilita acessar respostas agudas nas vias aéreas após estimulação nasal, representando uma ferramenta promissora na investigação do reflexo naso-brônquico. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar alterações na função pulmonar após provocação nasal, visando identificar o reflexo naso-brônquico na rinite alérgica isolada. 33 voluntários com rinite alérgica persistente moderada/grave (grupo experimento) e 10 saudáveis (grupo controle) foram submetidos a avaliação inicial e protocolo de investigação composto por espirometria e rinometria acústica basais, seguidas por teste de provocação nasal com concentrações crescentes de histamina; após aplicação de cada concentração a rinometria acústica era novamente realizada passados 1, 4, 8 e 12 minutos, sendo considerada provocação positiva após 20% de obstrução em AST-2, determinando o PN20; por fim, imediatamente nova espirometria era realizada. Ao comparar os dados de função pulmonar antes e após provocação nasal, foi observada diferença significativa no grupo rinite para VEF1 (p=0,002), CVF (p=0,005) e PFE (p=0,005), entretanto não houve variação significativa para nenhum dos parâmetros analisados no grupo controle. O reflexo naso-brônquico foi identificado a partir da variação do VEF1, após a provocação nasal no grupo controle (média acrescida de dois desvios padrões), logo 18,2% dos indivíduos com rinite apresentaram reflexo naso-brônquico (queda > 3% em VEF1). Além disso, para estes verificamos correlação positiva entre as alterações observadas em VEF1 e FEF25-75% (p=0,002 / r=0,97), sugerindo envolvimento das vias aéreas de pequeno calibre. Considerando as vias aéreas superiores, o protocolo proposto demonstrou respostas similares nos dois grupos, sem diferença significativa entre os mesmos para dose de histamina (p=0,98), tempo para atingir PN20 (p=0,97) e porcentagem de obstrução nasal (p=0,97). As alterações observadas na função pulmonar após provocação nasal sugerem a presença do reflexo naso-brônquico no paciente com rinite alérgica persistente moderada/grave. O protocolo proposto apresentou reprodutibilidade, sem intercorrências e, diante dos resultados obtidos, propomos que deva ser pensado na prática clinica com objetivo de aperfeiçoar o diagnóstico da presença do reflexo naso-brônquico, relevante para os pacientes com hiperreatividade brônquica / Abstract: Upper and lower airways consists an integrated system and their interaction becomes evident in allergic diseases, highlighting allergic rhinitis, which is co morbidity to asthma onset. Consolidated paths are involved in this crosstalk, however the nasobronchial reflex, that represents a neural reflex originated in upper airways that causes lower airways impairments was suggested in experimental studies. Evidences for the presence of this reflex in humans are based in different methods that have demonstrated impaired pulmonary function after nasal challenge, although, utilizing objective monitoring of nasal patency by acoustic rhinometry in association with pulmonary function evaluation provided by spirometry, it is possible to access acute airways responses after nasal provocations, representing to be promising tools in nasobronchial reflex investigation. Thus, the aim of this study was to evaluate changes in pulmonary function after nasal provocation, looking for nasobronchial reflex identification in subjects with isolated allergic rhinitis. 33 subjects with persistent moderate/severe allergic rhinitis and 10 healthy subjects underwent screening evaluation and investigation protocol consisting in baseline spirometric and acoustic rhinometry measurements, followed by histamine nasal provocation in increasing concentrations; after each histamine application, comparative acoustic rhinometry measurements were performed passed 1, 4, 8 and 12 minutes and positive provocation was considered after reached 20% of obstruction in MCA-2, determining the NPT20; finally, another spirometry was performed immediately NPT20 was reached. Comparing the pulmonary function before and after provocation in the rhinitis group, it was observed significant difference for FEV1 (p=0,002), FVC (p=0,005) and PEF (p=0,005), however in the same comparison for the control group no significant difference could be found for any of the analyzed parameters. Nasobronchial reflex was identified based on VEF1 percentage of variation after nasal provocation in control group (mean plus two standard deviations), 18,2% of rhinitis group presented nasobronchial reflex (> 3% fall in FEV1). Furthermore, for these ones we could verify positive correlation between VEF1 and FEF25-75% impairments (p=0,002/r=0,97), suggesting distal lower airways involvement. Considering upper airways, the proposed protocol demonstrated similar reactions in the two groups, with no significant differences between them for histamine dose (p=0,98), time to reach NPT20 (p=0,97) and percentage of nasal obstruction (p=0,97). Concluding, spirometric impairments showed here suggest the presence of nasobronchial reflex in patients with persistent moderate/severe allergic rhinitis. The proposed protocol proved to be reproducible, without intercurrences and, regarding results showed here, we propose that it should be thought in clinical practice, in order to improve the diagnosis of the presence of nasobronchial reflex, relevant to patients with bronchial hyperreactivity / Mestrado / Clinica Medica / Mestre em Clinica Medica
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Aspectos anatômicos da via aérea superior para a personalização da terapia da apneia obstrutiva do sono / Upper airway anatomy characteristics for obstructive sleep apnea personalized treatment

Marques, Melânia Dirce Oliveira 26 November 2018 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma doença altamente prevalente, caracterizada pela obstrução recorrente da faringe durante o sono. Apesar do quadro clínico ser marcado por ronco e sonolência diurna excessiva e do maior risco cardiometabólico associado à AOS, uma grande parcela dos pacientes diagnosticados permanece sem nenhum tratamento. Dessa forma, são necessárias estratégias com o objetivo de otimizar as opções de tratamento para os pacientes com AOS. Objetivos: Esta tese é composta pela compilação de três artigos com o objetivo geral de avaliar os fatores fisiopatológicos anatômicos da AOS que podem influenciar na variabilidade individual de resposta ao tratamento. Os objetivos específicos de cada artigo são: Artigo 1) Avaliar se o padrão de obstrução da faringe influencia no efeito da mudança de decúbito de supino para lateral na patência da via aérea superior; Artigo 2) Avaliar as diferenças na complacência das regiões da faringe e sua associação com padrões de curva inspiratória; Artigo 3) Avaliar a influência da estrutura faríngea envolvida na obstrução e a colapsabilidade da via aérea superior na eficácia do aparelho intra-oral (AIO) no tratamento da AOS. Métodos: Foram recrutados pacientes com diagnóstico prévio de AOS com idade entre 21 a 70 anos. Artigo 1: Os indivíduos foram avaliados com sonoendoscopia e registro simultâneo do fluxo aéreo durante o sono natural em decúbito supino e lateral. Artigo 2: os indivíduos foram avaliados com sonoendoscopia e registro simultâneo da pressão faríngea durante o sono natural. Artigo 3: Os indivíduos foram avaliados na primeira noite com sonoendoscopia e, em duas noites adicionais, foram submetidos à polissonografia com e sem AIO para determinação do índice de apneiahipopneia (IAH) e para a medida da pressão crítica de fechamento da faringe (Pcrit). Resultados: Artigo 1: Foram avaliados 24 pacientes (17 homens, idade: 53±6 anos, IAH:48±28 eventos/hora). Em pacientes com obstrução associada a língua (n=10), não houve aumento significativo do pico de fluxo inspiratório e da ventilação minuto com a mudança de decúbito de supino para lateral. A posição lateral resultou em diminuição da ocorrência do colapso de epiglote e aumento de 45% na ventilação minuto entre os pacientes com obstrução da epiglote (n=6). Artigo 2: Foram avaliados 14 pacientes (9 homens, idade: 51±5 anos, IAH: 56±32 eventos/hora). Comparada à região retroglossal, a região retropalatal foi mais estreita (19,2 [23,9] mm2 versus 55,0 [30,7]mm2; p < 0,001) e apresentou maior complacência (3,2 ± 2,1 mm2/cmH2O versus 2,1 ± 1,8 mm2/cmH2O; p < 0,001). A dependência ao esforço negativo foi positivamente associada ao estreitamento da área retropalatal (r=0,47; p=0,001). Artigo 3: Foram avaliados 25 pacientes (17 homens, idade: 49±11 anos, IAH: 51±24 eventos/hora). O AIO reduziu a Pcrit em 3,9±2,4 cmH2O e o IAH em 69%. A redução da Pcrit foi maior nos pacientes com a língua posteriorizada. A ppresença da língua posteriorizada (p=0,03) e menor colapsabilidade da faringe (Pcrit < 1 cmH2O) no momento inicial (p=0,04) foram determinantes de melhor resposta terapêutica demonstrada pela maior redução do IAH com o AIO (83% versus 48%; p < 0,001). Conclusões: O padrão de obstrução e a colapsabilidade da faringe são fatores determinantes na resposta individual às modalidades terapêuticas alternativas para tratamento da AOS como terapia posicional e AIO. Pacientes com colapso de epiglote apresentaram melhora da patência da faringe com o decúbito lateral e assim podem se beneficiar da terapia posicional para AOS. A região retropalatal apresentou menor área e maior complacência comparada à região retroglossal nos pacientes com AOS. Finalmente, pacientes com língua posteriorizada e menor colapsabilidade da faringe são bons candidatos ao uso do AIO para tratamento da AOS / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) is a highly prevalent disease characterized by recurrent pharyngeal obstruction during sleep. Despite symptoms such as snore and excessive daytime sleepiness and, the higher cardiometabolic risk related to OSA, a large proportion of patients do not receive any treatment for the disease. Therefore, strategies to improve management approaches for OSA are necessary. Objectives: This thesis consists of the compilation of three articles with a general aim of investigating the anatomic factors involved in OSA pathogenesis that could affect the individual variability of treatment responses. The specific aims of each article are: Article 1: To evaluate if the pattern of pharyngeal obstruction influences the effect of changing from supine to lateral position on upper airway patency; 2) To compare the compliance of each pharyngeal level and its association with inspiratory flow patterns; 3) To evaluate the effect of pharyngeal collapsibility and the pharyngeal structure causing collapse on the efficacy of oral appliance therapy for OSA. Methods: Patients previously diagnosed with OSA ranging from 21 to 70 years old were recruited for the studies. Article 1: Patients underwent upper airway endoscopy with simultaneous recordings of respiratory airflow in both supine and lateral position during natural sleep. Article 2: Patients underwent upper airway endoscopy with simultaneous recordings of pharyngeal pressure during natural sleep. Article 3: Patients underwent upper airway endoscopy on the first night. On two additional overnight studies, polysomnography was performed with and without an oral appliance to determine apnea-hypopnea index (AHI), and to measure the critical closing pressure (Pcrit). Results: Article 1: Twenty-four patients (17 men, 53±6 years old, AHI:48±28 events/hour) were studied. Patients with tongue-related obstruction (n=10) showed no improvement in airflow, and the tongue remained posteriorly located. Epiglottic obstruction was virtually abolished with lateral positioning and ventilation increased by 45% compared to supine position. Article 2: Fourteen patients (9 men, 51±5 years old, AHI: 56±32 events/hour) were studied. Compared to the retroglossal airway, the retropalatal airway was smaller at end-expiration (p < 0.001), and had greater absolute and relative compliances (p < 0.001). NED was positively associated with retropalatal relative area change (r=0.47; p < 0.001). Article 3: Twenty-five patients (17 men, 49±11 years old, IAH: 51±24 events/hour) were studied. Oral appliance therapy reduced Pcrit by 3.9±2.4 cmH2O and AHI by 69%. Oral appliance lowered Pcrit by 2.7±0.9 cmH2O more in those with posteriorly-located tongue compared to those without (p < 0.008). Posteriorly-located tongue (p=0.03) and lower baseline collapsibility (p=0.04) were significant determinants of a greater-than-average AHI response to therapy (83% versus 48%, p < 0.001). Conclusions: The pattern of obstruction and pharyngeal collapsibility are determinants of the individual response to alternative OSA treatment such as positional therapy and oral appliance. Patients with epiglottic obstruction showed significant improvement with lateral sleeping position and, therefore may benefit from positional therapy for OSA. The retropalatal airway had a smaller area and a greater compliance compared to the retroglossal airway in OSA patients. Finally, patients with posteriorly located tongue plus less-severe collapsibility are good candidates for oral appliance therapy

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