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AcÃmulo de metais traÃo cobre (Cu) e zinco (Zn) em viveiros de cultivo de camarÃo (Litopenaeus vannamei) / Accumulation of trace metals copper (Cu) and zinc (Zn) in nurseries for cultivation of shrimp (Litopenaeus vannamei)

Danielle Vieira Lopes 02 August 2006 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / The gradual accumulation of copper and zinc in nurseries for cultivation of shrimp in the state of Cearà was quantified through the analysis of sedimentary profiles collected in nurseries with different times of activity. There was an increase of 52.25% copper in nurseries and 122.4% in the young old. For zinc, the percentage increase was 67.19% in nurseries and 80.66% in the young old. The calculation of enrichment factors for these metals indicates that natural sources of copper are still the most significant for the region. For zinc, the anthropic already beyond the natural sources of this metal. We also examined the temporal variation of concentrations of copper and zinc in samples of shrimp collected in southern Bahia. Concentrations of copper in muscle ranged from 14.7  1.9 to 36.6  2.9 Mg. g-1 (dry weight) and the carapace of 34.2  2.0 to 58.0  4.6 Mg. g-1 (dry weight). For zinc, the concentrations in muscle ranged from 59.3  5.2 to 68.4  3.5 and 29.5  shell of 6.2 to 69.8  12.1 Mg. g-1 (dry weight). Concentrations found differ from those calculated for the low Jaguaribe, demonstrating a regional character of the data. / A acumulaÃÃo progressiva de cobre e zinco em viveiros de cultivo de camarÃo no estado do Cearà foi quantificada atravÃs da anÃlise de perfis sedimentares coletados em viveiros com diferentes tempos de atividade. Houve incremento de 52,25% de cobre nos viveiros jovens e 122,4% nos velhos. Para zinco, o aumento percentual foi de 67,19% nos viveiros jovens e 80,66% nos velhos. O cÃlculo dos fatores de enriquecimento para estes metais indica que as fontes naturais de cobre ainda sÃo as mais significativas para a regiÃo. Para zinco, as fontes antrÃpicas jà superam as fontes naturais deste metal. TambÃm foi analisada a variaÃÃo temporal das concentraÃÃes de cobre e zinco em amostras de camarÃo coletadas no sul da Bahia. As concentraÃÃes de cobre na musculatura variaram de 14,7  1,9 a 36,6  2,9 Mg . g-1 (peso seco) e na carapaÃa de 34,2  2,0 a 58,0  4,6 Mg . g-1 (peso seco). Para zinco, as concentraÃÃes na musculatura variaram de 59,3  5,2 a 68,4  3,5 e na carapaÃa de 29,5  6,2 a 69,8  12,1Mg . g-1 (peso seco). As concentraÃÃes encontradas diferem das calculadas para o baixo Jaguaribe, demonstrando um carÃter regional dos dados.
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Estado trófico e balanço biogeoquímico dos nutrientes não conservativos (N e P), na Região Metropolitana do Recife Brasil

Esteban Delgado Noriega, Carlos 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:58:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo380_1.pdf: 1989256 bytes, checksum: a14ea4c9eef5f5862dac9ff26463a532 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Os sistemas estuarinos tropicais de Barra das Jangadas, Recife e Timbó representam importantes corpos d água da Região Metropolitana do Recife que vêm sofrendo uma forte pressão do desenvolvimento urbano e industrial. O objetivo do presente trabalho foi determinar o nível de eutrofização e os balanços biogeoquímicos de água, sal e nutrientes não conservativos (Nitrogênio Inorgânico Dissolvido - NID e Fósforo Inorgânico Dissolvido - FID) na Região Mteropolitana do Recife (RMR) a partir da análise dos sistemas: Capibaribe Beberibe - Bacia do Pina, Barra das Jangadas e Timbó, em períodos de baixa e alta descarga fluvial na interface terra-mar e ar-água. Este trabalho foi desenvolvido com base no conjunto de dados oriundos de quatro campanhas realizadas durante o ano de 2007, além de duas campanhas efetuadas no estuário de Barra das Jangadas em 2001, uma coleta no estuário do rio Timbó e, uma extensa pesquisa da base de dados da Agência Pernambucana de Recursos Hídricos (CPRH) entre os anos 2001 e 2007 dos rios da RMR. Os resultados indicaram altas cargas de nitrogênio e fósforo advindas das bacias de drenagem, fato que foi demonstrado ao comparar as bacias do estado com outras do Nordeste brasileiro. Essas cargas (N e P) se focalizam principalmente nos aportes tipicamente de origem urbano como esgotos domésticos e escoamento urbano. Outras atividades, como a cana-deaçúcar também contribuem com os altos níveis de nutrientes que chegam nestes sistemas estuarinos. Os trabalhos desenvolvidos mostraram que, o aumento das cargas de matéria orgânica de origem antrópica revela períodos maiores do estado eutrófico. Barra das Jangadas e Timbó apresentam-se dominados pelos fluxos de rio, onde a maioria da carga é exportada para a zona costeira adjacente. Porém, os longos tempos de residência (semanas, quinzenas), produzem transformações internas que transformam as cargas inorgânicas destes nutrientes em matéria orgânica tornando-se autótrofos. No sistema do Recife ocorre o contrário; os longos tempos de residência mudam essa matéria orgânica para uma heterotrofia, típica de sistemas onde prevalece a mineralização, caracterizando-se como uma fonte de CO2 e nitrogênio para a atmosfera. As variações dos fluxos não conservativos entre os períodos de baixa e alta descarga fluvial entre as áreas estão relacionadas com o fluxo residual associado às altas concentrações de nutrientes inorgânicos nas bacias de drenagem. O sistema Recife possui uma diferença significativa nas dimensões da descarga fluvial, com relação aos outros sistemas estudados. A utilização do índice de estado trófico neste indica que o nível eutrófico foi permanente nos sistemas analisados através do ano 2007, demonstrando ainda que os níveis de clorofila-a e nutrientes inorgânicos estão acima dos limites normais considerados para regiões estuarinas não poluídas
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Modelagem matemática da circulação, transporte e dispersão de nutrientes e plâncton no arquipélago de São Pedro e São Paulo

CINTRA, Marcio Machado 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:00:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo420_1.pdf: 6479558 bytes, checksum: 134acb2f270e3b053cacdf81c693fd47 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente trabalho focou na investigação de processos físicos atuantes no Arquipélago de São Pedro e São Paulo (ASPSP), localizado em (0°55'06''N and 29°20'48''W), que podem ser responsáveis pela alta produtividade da vida pelágica e bentônica encontrada nessa região. O modelo Regional Ocean Modeling System (ROMS) foi utilizado para simulação hidrodinâmica (interanual, 2003-2005). Para as análises biogeoquímicas, o modelo NPZD foi acoplado ao ROMS para simular a distribuição de nutrientes e plâncton no ASPSP. A fim de avaliar a capacidade de retenção de larvas no arquipélago, também foi utilizado o modelo ICHTHYOP (simulação Lagrangeana), importando o campo hidrodinâmico das simulações com o modelo ROMS. Os resultados numéricos da estrutura termohalina e nitrato foram comparados com os dados do Programa REVIZEE-NE, relativos às campanhas oceanográficas NE-II (verão austral) e NE-III (outono austral). A estrutura termohalina obtida numericamente reproduziu satisfatoriamente a posição da termoclina (60-80m de profundidade) e a posição da haloclina (mais rasa na primavera-verão, mais profunda no outono-inverno). As comparações das concentrações de nitrato reproduziram bem os baixos níveis superficiais com a nitraclina posicionada em ~50m. Os valores abaixo da nitraclina foram discordantes para a maioria das estações avaliadas. As comparações de Clorofila-a foram feitas com os resultados do programa JOPS II e mostraram que os valores numéricos estiveram abaixo dos observados em cerca de 0,2 mg.m-3, com a zona de máxima produção posicionada em torno dos 60-80m de profundidade. A avaliação do transporte de larvas no ASPSP indicou que nos meses de verão austral, quando as correntes superficiais se encontram mais fracas, o ASPSP tem maior capacidade de retenção larval do que durante os meses de inverno austral, quando há a intensificação das correntes superficiais. Como resultado da interação da Subcorrente Equatorial-ASPSP foi observado uma zona de intensa enstrofia a leste das ilhas. Nessa região foi verificada a presença de vórtices acompanhados da diminuição das velocidades zonais. Os vórtices gerados apresentaram diâmetros médios de 1 a 2 km. Perturbações na termoclina também foram verificadas nessa região, associadas à intensificação do transporte vertical induzido pelos vórtices (w = 2,5x10-3 m.s-1). Os resultados sugerem que a região do ASPSP apresenta um xiv processo discreto, porém constante, de enriquecimento na base da camada eufótica (~ 100m de profundidade), contribuindo para a existência da grande variedade de vida marinha encontrada em toda essa região
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An analysis of the water properties in the western tropical Atlantic using observed data and numerical model results

Costa da Silva, Alex January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:01:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8136_1.pdf: 7558268 bytes, checksum: 9572385ac570b1234237af69b419eb68 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho apresenta uma análise de dados hidrográficos coletados em quatro campanhas oceanográficas do programa REVIZEE/SCORE-N. Estas campanhas foram realizadas durante os períodos de Março-Maio de 1995, Outubro-Novembro de 1997, Maio-Junho de 1999, e Julho-Agosto 2001, na área da Plataforma Continental do Amazonas e região oceânica adjacente. Esta área corresponde a Zona Econômica Exclusiva do Norte do Brasil (ZEE-N). As informações obtidas in situ foram complementadas com os resultados do Experimento ATL6 Projeto CLIPPER, realizado com a versão 8.1 do modelo numérico francês de circulação oceânica geral OPA. As análises dos dados hidrográficos permitiram descrever a variação sazonal e espacial das quatro massas de água encontradas na região: Água Costeira (AC), Água Tropical (AT), Água Central do Atlântico Sul (ACAS) e Água Intermediária da Antártica (AIA). Através das medidas observacionais e dos resultados numéricos foi possível avaliar o deslocamento da massa de água amazônica, que atingiu mais de 300 km de distância perpendicular à costa durante o período de máxima descarga do rio (Abril-Maio), mas que foi deslocada para Noroeste durante a época de baixas vazões do rio (Outubro-Novembro). Os resultados indicaram também que a ACAS sofre uma expansão de cerca de 70 m (49oW) e de 220 m (50oW) durante o período de transição das descargas fluviais, projetando-se sobre a plataforma. As análises permitiram identificar a descarga fluvial de águas doces, e o afluxo de águas sub-superficiais de máxima salinidade provenientes do Atlântico Sul, transportadas para a região pelo sistema Corrente Sul Equatorial (CSE)/Corrente Norte do Brasil (CNB)/Sub-corrente Norte do Brasil (SCNB), como os dois principais processos que contribuem para a formação das Camadas de Barreira (CB) na área de estudo. Durante Março-Maio, período correspondendo às altas descargas do rio Amazonas, foram observadas espessuras de CB da ordem de 50 m, governadas pelo estabelecimento de uma forte picnoclina induzida pela mudança brusca do gradiente de salinidade no interior da camada isotérmica. Na investigação dos principais mecanismos físicooceanográficos de conexão entre a ZEE-N e o Oceano Atlântico tropical, verificou-se a ocorrência sistemática de intrusão sub-superficial de águas do Atlântico Sul via SCNB, que após retroflexão (43ºW), alimenta as subcorrentes equatoriais (SCE e SCNE). As análises das estações localizadas mais ao Norte da região estudada (49ºW), e os resultados das simulações do Experimento ATL 6 mostraram a presença de águas provindas do Atlântico Norte na área de estudo, identificando a Sub-corrente de Fronteira Oeste (SCFO) (alimentada a 50ºW pela recirculação da CNE), como principal responsável pelo transporte das águas do Atlântico Norte para a ZEE-N
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Posicionamento de alta resolução: adequação e aplicação à morfologia costeira

Jaime Bezerra Mendonça, Francisco January 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:01:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8212_1.pdf: 6612423 bytes, checksum: fa0717cea3ff7094bef95c285766e4d1 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2005 / A região costeira concentra grande potencial econômico e por sua importância para o desenvolvimento sustentável foi pauta da Conferencia das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, a Rio 92. A Agenda 21, documento básico deste encontro tem um Capítulo específico (Cap. 17) que trata da proteção dos oceanos e das zonas costeiras. Nele, propõe-se que todos os países realizem observações sistemáticas, façam estudos costeiros que identifiquem as áreas críticas, procurem se antecipar às intervenções antrópicas e acompanhem os projetos nela desenvolvidos. O presente trabalho enfoca o desenvolvimento e teste de metodologia empregando posicionamento espacial de alta resolução para a determinação e o monitoramento da posição da linha de costa, definida como a feição no plano horizontal de interface entre a área seca do continente, ou de uma ilha, com a área sob efetiva ação das águas. Utilizaram-se simultaneamente, pares de receptores GPS tipo geodésico, permanecendo um fixo em um local conhecido enquanto a antena do outro era deslocada sobre as feições que delimitam a linha de costa. As medições realizadas foram processadas de forma a gerar um banco de dados bidimensional da posição da linha da costa à data da medição. Dois ambientes foram monitorados: o trecho de costa entre a foz do rio Timbó e a entrada sul do canal de Santa Cruz e a ilha da Coroa do Avião. No primeiro, foram quantificadas as alterações ocorridas entre 1969 e 2004 (últimos 35 anos). Verificou-se que nos primeiros 19 anos (1969-1988) o aterro de uma área de 66,50ha no continente e o recuo da linha de costa na frente do forte Orange e posteriormente (1988-04) o avanço da erosão e desgaste das paredes da fortificação paralelamente ao aparecimento de um pontal arenoso imediatamente a norte do forte e ao recuo da linha de costa na parte continental. A ilha da Coroa do Avião, situada na frente da desembocadura sul do canal de Santa Cruz, foi monitorada por 42 meses (nov/00-maio/04) com dezenove medições de sua área emersa. A análise dos dados considerou duas fases distintas, antes e após a instalação de um píer na ilha em set/02, que desequilibrou a dinâmica local. A ilha, como um todo, vem migrando e girando, tendo a posição de seu centróide deslocando-se 11,62m para norte e 7,75m para oeste. Esse deslocamento resulta do efeito combinado de erosão de sua face sul e acreação de área emersa em sua face norte. A área erodida foi de 5741,89 m2, a uma razão 136,71 m2.mês-1 e a área acrescida chegou a 6890,46 m2, a uma razão de 164,04 m2.mês-1. Embora ao final do intervalo monitorado a variação total da área emersa tenha sido inferior a 5%, os deslocamentos ocorridos da linha de costa forçaram inicialmente, a relocação e, posteriormente, a retirada das instalações do museu e da base de pesquisa em aves migratórias da UFRPE. Verificou-se também que a instalação de um píer em set/02 provocou um recuo de 28,3m da extremidade oeste da ilha e continua desequilibrando o local. Apresenta-se uma previsão para a ilha da Coroa do Avião considerando além das medições das linhas de costa, um levantamento tridimensional, a análise granulométrica dos sedimentos e os dados de direção e velocidade dos ventos. A precisão e acuracidade da metodologia proposta para levantamento da linha de costa com uso de receptores GPS foi igualmente avaliada, considerando-se a facilidade de identificação e o grau de acesso ao local a ser medido. A precisão média do método foi de 1,7 cm, variando pontualmente de 0,4 a 3,6 cm entre os vários observadores, enquanto a acuracidade média foi estimada em 0,5 cm (min.=0; max.=24cm). Considerando o desvio total, discrepâncias no posicionamento da linha de costa variaram de menos de 10 cm quando a linha era facilmente identificada e o acesso à área livre, a até 1m quando as condições de identificação e/ou acesso não eram ideais
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Caracterização e estudo comportamental da ictiofauna associada ao naufrágio Marte

Ribas, Caio Anunciação 31 January 2013 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-05T12:36:44Z No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Caio Anunciação Ribas.pdf: 1939197 bytes, checksum: cf41cfb703e45d0c3befc370033b2818 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T12:36:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 DISSERTAÇÃO Caio Anunciação Ribas.pdf: 1939197 bytes, checksum: cf41cfb703e45d0c3befc370033b2818 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 / CNPq / O rebocador Marte foi afundado propositalmente no dia 11 de abril de 1998, e está situado na isóbata de 33 metros, a aproximadamente 7 milhas náuticas da costa e exatamente em frente ao platô recifal do Pontal de Serrambi. Possui 33 metros de comprimento e foi afundado com o objetivo precípuo de servir de estrutura artificial para ponto de mergulho recreativo. O presente trabalho, que foi realizado entre outubro de 2011 e março de 2013, está distribuído em 2 capítulos. O capítulo I apresenta os resultados do levantamento e identificação das espécies associadas ao naufrágio, avaliando-se a abundância e frequência de ocorrência das espécies, os índices ecológicos, e a categoria espacial dos táxons de peixes encontrados no naufrágio. Foram realizados 12 mergulhos sendo identificados 67 espécies, 49 gêneros e 34 famílias distintas. A curva acumulativa de espécies alcançou estabilização após o 9º mergulho, com uma média de 34,33 espécies identificadas por mergulho. Com os dados de abundância das espécies foram calculados os índices de diversidade de Shannon e equitabilidade de Pielou. Os valores máximos para a diversidade e equitabilidade ficaram em torno de H’ = 2,776 e J = 0,800. O capítulo II apresenta os resultados das observações acerca dos comportamentos de perseguição alimentar (Following behaviour) e limpeza, analisando-se as categorias tróficas nas quais estão inseridos os peixes associados ao naufrágio Marte e as principais espécies envolvidas na simbiose alimentar. Das 67 espécies observadas, 20 foram classificadas como predadores de invertebrados móveis, 15 como carnívoros generalistas, 9 como planctívoros, 6 como predadores de invertebrados sésseis, 5 como piscívoros, 5 como onívoros, 5 como herbívoros não territorialistas e apenas 2 como herbívoros territorialistas. As principais espécies de peixes limpadores foram Bodianus rufus e Elacatinus figaro, com Pseudupeneus maculatus e Mulloidichthys martinicus destacando-se como espécies nucleares. A partir dos resultados obtidos é possível concluir que o naufrágio Marte proporcionou condições ecológicas suficientes para o desenvolvimento da comunidade íctia, composta por pelo menos 67 espécies, o que reforça a importância desses ambientes para a manutenção da biodiversidade local.
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Variação da composição da assembléia de peixes no estuário de Paranaguá-PR. Sazonalidade ou impacto de um processo de dragagem?

COUTO, Adriana Alves Corrêa Ribeiro do January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:01:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8134_1.pdf: 1396806 bytes, checksum: 8e8cd910fd0d929fc598649e669fb52c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este estudo teve por objetivo verificar a variância na composição da assembléia de peixes (número de espécies, densidade e biomassa) em uma área do Estuário de Paranaguá, comparando as situações antes (maio/2001), durante (setembro/2001) e depois (março/2002) de um processo de dragagem com o mesmo período do ano anterior. Em cada período amostral foram realizados seis arrastos, três amostras no canal dragado e três amostras na área adjacente ao canal, onde foi depositado o rejeito dragado. Para o acompanhamento da variância sazonal na composição específica, da densidade e biomassa foram utilizadas informações dos meses de junho/2000, setembro/2000 e março/2001. No ano do processo de dragagem, foram capturadas 31 espécies de peixes, representando uma densidade média total de 1,76 ind./m2 e biomassa média total de 103,99 g/m2. Cathorops spixii foi a espécie mais importante, tanto na densidade total (46,92%) quanto na biomassa total (76,22%). Nos meses do ano anterior ao processo de dragagem (junho/2000, setembro/2000 e março/2001), foram capturadas 38 espécies, apresentando densidade média total de 0,28 ind./m2 e biomassa média total de 2,79 g/m2. Stellifer rastrifer foi a espécie que apresentou a maior densidade total (66,12%) e C. spixii apresentou a maior biomassa total (48,78%) neste caso. De acordo com os resultados da ANOVA e Kruskal-Wallis, no ano da dragagem foram observadas diferenças significativas e interação entre os fatores período (pré-dragagem, dragagem e pós dragagem) e local (canal principal e área adjacente) para o número de espécies (p<0,05). Diferenças significativas foram observadas para densidade total (p<0,05), densidade de Genidens barbus (p<0,05) e Menthicirrhus americanus (p<0,05). A biomassa foi significativamente diferente para G. barbus (p<0,01), Genidens genidens (p<0,05) e para M. americanus (p<0,05) onde também ocorreu interação entre os fatores período e local. Podemos assim afirmar que o processo de dragagem influenciou na distribuição da assembléia de peixes no Estuário de Paranaguá. Comparando os anos (ano anterior e ano do processo de dragagem), houve diferenças significativas e interação entre os fatores período (ano anterior e ano que foi realizado a dragagem) e mês (maio/junho, setembro e março) para o número de espécies (p<0,05). Ocorreram diferenças significativas na densidade total (p<0,05) e densidades de M. americanus (p<0,01), Micropogonias furnieri (p<0,05), G. genidens (p<0,05), C. spixii (p<0,01) e para G. barbus (p<0,05) e também ocorreram interações entre os fatores (período e mês). A biomassa de G. barbus (p<0,01), M. furnieri (p<0,05), G. genidens (p<0,05), C. spixii (p<0,05), Aspistor luniscutis (p<0,05) e M. americanus (p<0,05) também apresentaram diferenças significativas. Estes resultados confirmam o efeito da dragagem na distribuição dos peixes nesta região do Estuário de Paranaguá, independente das variações sazonais. Os resultados obtidos indicam que a ação da dragagem influencia na composição específica, densidade e na biomassa da assembléia de peixes da porção interna do Estuário de Paranaguá. Algumas espécies migraram para essa região do estuário pelo aumento da oferta de alimento durante a dragagem (vertebrados e invertebrados triturados pela ação mecânica da draga). Durante este estudo, verificou-se que as espécies mais sensíveis aos impactos do processo de dragagem no Estuário de Paranaguá são: M. americanus, M. furnieri, C. spixii, A. luniscutis, G. barbus e G. genidens. Todas estas espécies são importantes recursos naturais para a pesca comercial e artesanal. Assim, sugere-se que as futuras dragagens para manutenção do canal principal dos portos no Estuário de Paranaguá, onde ocorrem estas espécies sensíveis às dragagens, sejam evitadas durante os períodos de reprodução, do final da estação seca até o final da estação chuvosa, e recrutamento, que tem seu pico no final da estação chuvosa. Sendo assim, do ponto de vista da ictiofauna demersal, sugere-se que as dragagens nesse estuário ocorram na transição do final da estação chuvosa para o início da estação seca. Também, é importante se ressaltar que devido a ampla distribuição dessas espécies as recomendações acimam sejam seguidas para qualquer lugar e ocasião em que uma dragagem em área estuarina do Atlântico Ocidental seja necessária
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Diagnóstico dos resíduos sólidos na praia da Boa Viagem - Recife - PE

SILVA, Jaqueline Santos da January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:01:41Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8171_1.pdf: 1612027 bytes, checksum: 7a19365974c23cb52b918edca9bee828 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A contaminação da praia da Boa Viagem (Recife, Pernambuco, Brasil) por resíduos sólidos foi investigada ao longo das estações hidrológicas (chuvosa e seca) do ano de 2005. Os objetivos do trabalho foram: (1) determinar as possíveis fontes de resíduos sólidos para essa praia e (2) determinar os padrões de comportamento espacial e temporal desses resíduos. O trabalho foi desenvolvido na forma de quatro capítulos. Os três primeiros capítulos são experimentos que determinaram (i) as fontes de resíduos sólidos depositados na linha do deixa; (ii) a capacidade de carga ecológica da praia; (iii) os itens-marcadores do impacto de usuários nessa praia. O quarto capítulo é um levantamento dos instrumentos legais disponíveis para a prevenção e correção desse tipo de contaminação na praia. O levantamento da legislação mostrou haverem instrumentos legais disponíveis nas três esferas administrativas do poder executivo: federal, estadual e municipal. Existem compatibilidades e incompatibilidades entre esses instrumentos, mas de forma geral ainda resta uma grande necessidade de alinhamento e atualização/adequação das políticas públicas sobre o assunto. A praia, apesar de seu alto valor social e ecológico, e uso intenso por todas as camadas da população, geralmente é negligenciada na legislação ambiental. O primeiro experimento mostrou através da qualificação dos itens registrados que as fontes de resíduos sólidos para a praia da Boa Viagem são principalmente os seus usuários e o estuário de Barra de Jangadas. Existe um padrão temporal de deposição desses resíduos que depende principalmente: do uso da praia, da chuva que aumenta a vazão do rio (associada as correntes e ao vento) e do perfil de praia. O segundo experimento mostrou que a capacidade de carga ecológica da praia estudada excede os limites conhecidos na literatura, chegando a 1.2 m²/pessoa. Existe um padrão de distribuição espaço-temporal dos usuários que condiciona os padrões de contaminação por resíduos sólidos nesse ambiente. O terceiro experimento determinou a contaminação da face da praia em perfis perpendiculares. Essa contaminação mostrou-se reflexo principalmente do uso da praia. A contaminação por resíduos sólidos dependeu, neste caso, da parte da praia considerada (mais comprometida entre os Postos de salva-vidas 5 e 9), da época do ano, do dia da semana e de eventos sócio-culturais esporádicos. Apesar de todo o investimento público feito na limpeza paliativa desse ambiente, as fontes de contaminação ainda não são controladas. Sendo assim, a praia da Boa Viagem encontra-se pesadamente contaminadas por resíduos sólidos com origem sobretudo nos seus usuários
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Percepção dos usuários quanto à erosão costeira na praia da Boa Viagem, Recife (PE), Brasil

Márcia Vicente Leal, Mônica January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:01:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8172_1.pdf: 1678331 bytes, checksum: a3f7e57fbd7bf9fb1e93ffad7f09dac6 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / A percepção dos usuários das praias da Boa Viagem e do Pina quanto a erosão costeira e as obras de contenção planejadas para o local foi avaliada no verão de 2005. Foi desenvolvida uma ferramenta de pesquisa sócio-ambiental na forma de um questionário semi-estruturado. Para a formulação do questionário, foram levantados os conceitos teóricos e práticos que subsidiam as pesquisas sociais. Os mesmos foram adaptados para a pesquisa sócio-ambiental. Foram feitos testes piloto do questionário para seu aperfeiçoamento em agosto e setembro de 2004. O questionário final foi aplicado em Fevereiro e março de 2005 em 453 pessoas. Essas pessoas eram usuários da praia escolhidos randomicamente dentro de critérios de prioridade. A quantidade de entrevistas foi proporcionalmente distribuída ao longo dos diferentes trechos da praia, definidos segundo sua qualidade ambiental, e dias da semana e horas do dia. Foram então elaborados três manuscritos de trabalhos científicos: (i) sobre o desenvolvimento da ferramenta de trabalho, o questionário; (ii) sobre o perfil do usuário da parai da Boa Viagem e; (iii) sobre a sua percepção ambiental quanto a erosão costeira e opinião sobre as obras de contenção existentes e planejadas. O desenvolvimento do questionário levou a um produto final que continha 34 perguntas divididas em três partes (identificação, perfil e percepção). Esse questionário era aplicado em aproximadamente 15 minutos. As análises dos dados de performance dos entrevistadores recrutados e treinados pela equipe revelou que havia poucos vieses na pesquisa. A análise dos dados sobre o perfil dos usuários da praia da Boa Viagem revelou que a maioria deles é originária do Recife e da Região Metropolitana; tem idade entre 18-40 anos; tem renda entre 1-3 salários mínimos; tem escolaridade de ao nível de ensino médio; freqüentam a praia entre 11-20 anos em média com freqüência semanal no verão; passam cerca de 4 horas na paria a cada visita e; realizam principalmente atividades de movimento como andar, nadar e jogar bola. De forma geral, os usuários prefeririam que verbas públicas fossem investidas na melhoria da infra-estrutura da orla (calçada, banheiros, quiosques, limpeza e segurança, por exemplo). Quanto a sua percepção ambiental os usuários da praia de Boa Viagem não tem, em sua maioria, nenhum conhecimento sobre erosão costeira, mas percebam a existência de obras de contenção na paria. Eles têm opinião sobre essas obras, reconhecendo-as como paliativos para o avanço do mar . A grande maioria nunca ouviu falar do projeto de contenção, apesar da veiculação pela imprensa. Quando informados do projeto, a maioria discorda da sua realização, principalmente na forma proposta. Também sugerem que estudos mais detalhados do local e das suas potencialidades sejam feitos antes da implantação do projeto. Sugerem-se estudos de impacto ambiental e monitoramento morfodinâmico permanente da praia. Concomitantemente devem ser feitas avaliações, com rigor científico, quanto às perspectivas de uso do ambiente antes, durante e após a realização da obra, assim como cálculo da relação custo-benefício de sua implantação em termos financeiros e socioeconômicos. Finalmente, é importante que qualquer projeto que resulte em modificações significativas da dinâmica sócio-ambiental da praia da Boa Viagem leve em consideração as expectativas de seus usuários em relação ao ambiente natural que freqüentam e com o qual estabelecem uma relação estreita de longo termo
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Estrutura da comunidade fitoplanctônica e variáveis ambientais no estuário do Rio Una-Pernambuco - Brasil

BASTOS, Rafaella Brasil January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:01:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8173_1.pdf: 1364392 bytes, checksum: 5f208d4d80dbd6e4370de3cd78884137 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O estuário do rio Una está situado no extremo sul do estado de Pernambuco, distante cerca de 130km da cidade do Recife, estando inserido na área de proteção ambiental APA - Costa dos Corais. Com o intuito de caracterizar e diagnosticar o referido ecossistema estuarino é que se desenvolveu esta pesquisa, levando-se em conta a estrutura da comunidade fitoplanctônica e as variáveis ambientais do referido estuário. As coletas foram realizadas mensalmente, no período de janeiro a dezembro de 2001, durante a baixa-mar e preamar de um mesmo dia, em maré de sizígia, na superfície. Apenas a temperatura e a salinidade foram aferidas também nas camadas intermediaria da coluna d água e próxima ao fundo, para determinação do padrão de circulação do ambiente. As variáveis ambientais, de uma forma geral, mostraram variação sazonal sendo o índice pluviométrico anual de 1.319,5mm; a transparência da água variou de 0,20 a 2,25m; a salinidade demonstrou que o ambiente variou de limnético a eualino. O teor de oxigênio dissolvido variou de saturação normal a supersaturado, caracterizando a área estudada como não poluída; o pH manteve-se sempre alcalino. Os teores de sais nutrientes apresentaram-se de forma diferenciada, onde a maior concentração foi do silicato, seguido pelo nitrato, fosfato e nitrito. De acordo com a análise dos componentes principais houve uma forte correlação direta entre o nitrito, o nitrato, a pluviometria, a biomassa fitoplanctônica e o material em suspensão. A biomassa fitoplanctônica apresentou valores mais elevados no período chuvoso e caracterizou o ambiente como eutrófico. A comunidade fitoplanctônica esteve representada por 120 táxons, sendo 60 de Bacillariophyta, 34 de Chlorophyta, 12 de Cyanophyta, 8 de Dinophyta e 6 de Euglenophyta. Houve predomínio das diatomáceas, que corresponderam a 50% do total dos táxons, destacando-se como espécies dominantes Asterionellopsis glacialis, Chaetoceros curvisetus, Coscinodiscus centralis, Coscinodiscus sp., Ethmodiscus gazellae, Oscillatoria sp. e Pleurosira laevis e como muito freqüente apenas Coscinodiscus centralis. Baseado na Análise dos Componentes Principais (ACP) as espécies Coscinodiscus centralis, Coscinodiscus sp. e Lyngbya sp. mostraram uma correlação direta com a temperatura, o pH e a transparência da água, demonstrando assim, que estas espécies estão mais relacionadas com a preamar e o período seco. Já Pleurosira laevis mostrou uma correlação direta com a pluviometria, o material em suspensão, o nitrito, o nitrato e a biomassa, estando esta mais, relacionada com a baixa-mar e o período chuvoso. O padrão ecológico das espécies evidenciou uma equiparação entre as marinhas e as dulciaqüicolas, demonstrando um certo equilíbrio entre o fluxo e o refluxo das marés

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