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A razão em Jane Austen: classe, gênero e casamento em Pride and Prejudice / The reason in Jane Austen: class, gender and marriage in Pride and PrejudiceDias, Nara Luiza do Amaral 01 December 2015 (has links)
O presente trabalho faz um estudo crítico de Pride and Prejudice (1813), de Jane Austen, buscando mostrar aproximações da obra com as mudanças sociais, políticas, econômicas e ideológicas que ocorreram na Inglaterra da passagem do século XVIII ao XIX, a partir da ascensão da burguesia. Com base na construção feita da heroína Elizabeth Bennet como uma personagem racional, em oposição às demais personagens do romance, contrastes de classe e gênero são explorados, de modo a conduzir a análise para uma interpretação da maneira como o casamento (atuação social principal de mulheres de certa classe no período) é desenvolvido ao longo de todo o romance, acabando por se tornar o fio condutor da narrativa uma verdadeira investigação de significados sociais desenvolvida pela autora. / This work brings a critical study of Jane Austens Pride and Prejudice (1813). It aims to show the approaches between the book and social, political, economic and ideological transformations that took place in England in the transition of the eighteenth century to the nineteenth, since the rise of the bourgeoisie. Based on the construction of the heroine Elizabeth Bennet as a rational character, in opposition to the other characters of the novel, class and gender contrasts are explored in order to conduct the analysis to an interpretation of how the marriage (the main social activity of women of a certain class in the period) is developed throughout the novel, eventually becoming the underlying theme of the narrative a true research of social meanings developed by the author.
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A razão em Jane Austen: classe, gênero e casamento em Pride and Prejudice / The reason in Jane Austen: class, gender and marriage in Pride and PrejudiceNara Luiza do Amaral Dias 01 December 2015 (has links)
O presente trabalho faz um estudo crítico de Pride and Prejudice (1813), de Jane Austen, buscando mostrar aproximações da obra com as mudanças sociais, políticas, econômicas e ideológicas que ocorreram na Inglaterra da passagem do século XVIII ao XIX, a partir da ascensão da burguesia. Com base na construção feita da heroína Elizabeth Bennet como uma personagem racional, em oposição às demais personagens do romance, contrastes de classe e gênero são explorados, de modo a conduzir a análise para uma interpretação da maneira como o casamento (atuação social principal de mulheres de certa classe no período) é desenvolvido ao longo de todo o romance, acabando por se tornar o fio condutor da narrativa uma verdadeira investigação de significados sociais desenvolvida pela autora. / This work brings a critical study of Jane Austens Pride and Prejudice (1813). It aims to show the approaches between the book and social, political, economic and ideological transformations that took place in England in the transition of the eighteenth century to the nineteenth, since the rise of the bourgeoisie. Based on the construction of the heroine Elizabeth Bennet as a rational character, in opposition to the other characters of the novel, class and gender contrasts are explored in order to conduct the analysis to an interpretation of how the marriage (the main social activity of women of a certain class in the period) is developed throughout the novel, eventually becoming the underlying theme of the narrative a true research of social meanings developed by the author.
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Perspectivas intersemióticas e transmidialidade: adaptando Jane Austen no século XXIMusmanno, Luana Maricato 03 February 2017 (has links)
Submitted by Josimara Dias Brumatti (bcgdigital@ndc.uff.br) on 2017-02-03T13:04:06Z
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2015_05_Dissertação_final_com ficha.pdf: 24637217 bytes, checksum: a526a27d46950b222b1d836e919842dd (MD5) / A fim de realizar uma análise comparativa de duas adaptações
contemporâneas do romance Orgulho e preconceito, da escritora inglesa
Jane Austen, este trabalho percorre, em um primeiro momento, a história
das teorias de adaptação, assim como a recepção crítica da obra de Austen.
Finalmente, é dada atenção à construção do foco narrativo no romance e
sua transposição para outras mídias, com ênfase nas adaptações para o
cinema e para a internet. O trabalho analisa com especial interesse as
narrativas transmidiáticas, que recentemente alcançaram grande sucesso de
público. / In order to offer a comparative analysis of two contemporary adaptations
of Pride and Prejudice, by English author Jane Austen, this M.A. thesis
presents a brief discussion of the history of adaptation as well as of the
critical reception of Austen’s work. Special attention is paid to the
construction of the narrative point of view, both in the novel and in its
transposition to other media, with emphasis on Cinema and the Internet.
Transmedia narratives are investigated with keen interest, given that they
have recently enjoyed great success.
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A tradução da personagem Elizabeth Bennet, de Pride & Prejudice, para o cinema. / The translation of the character Elizabeth Bennet of Pride & Prejudice, for the cinemaSilva, Ricelly Jáder Bezerra da January 2014 (has links)
SILVA, Ricelly Jáder Bezerra da. A tradução da personagem Elizabeth Bennet, de Pride & Prejudice, para o cinema. 2014. 123f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-08T17:31:13Z
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Previous issue date: 2014 / This dissertation aims at analyzing the process of translating the character of Elizabeth Bennet, protagonist of the novel Pride & Prejudice, first published in 1813 by the English author, Jane Austen, into the film version Pride & Prejudice (1940), by Robert Z. Leonard. In her novel, Austen criticizes sociocultural patters which relegate women to an inferior position in relation to the male sex. Such criticism is subtlety present in the narrative and, especially, in the character of Elizabeth Bennet, who is seen as an intelligent, ironic and decisive woman. These qualities differ from the moral idea of women in nineteenth-century England. The presentation of this type of female character assures her of a timeless quality which is transmitted to posterity by means of translations. Pride & Prejudice was first translated for the Hollywood film in 1940, in the above mentioned Leonard’s version. Since the cinema is a medium that reaches a large audience of both readers and non-readers of literary works, one may question the strategies that are implied in the translation process of such character to the silver screen. It may be correctly assumed that when thus translated, any social criticism presented by the principal literary character tends to give way to a narrative which proposes entertainment, focusing on the love and comical relationship between the protagonists of the novel. The theoretic basis for the present analysis is based on the following concepts of translation: Lefevere’s translation rewriting (2007) and Cattrysse’s postulate (1995) which conceives film adaptation as a type of translation. Concerning film adaptation, Martin (2005), Eisenstein (2002) and McFarlane’s (2010) studies, which regard cinema as a linguistic art in its own right, were incorporated into our analysis as were those of Candido (2011), Rosenfeld (2011), Bakhtin (2011), Gomes (2011) and Forster (2004), all of whom discuss the structure of the fictional character. Such studies have resulted in a new configuration of the cinematographic character. Based on the criteria on the target system, this configuration permits the deleting of the critical level found in the universe of the novel and introduces the original work to a wider audience, as can be proved by the republishing of the novel in various editions after the release of the film version in 1940. / O objetivo deste trabalho é analisar o processo de tradução da personagem Elizabeth Bennet, protagonista do romance Pride & Prejudice, publicado em 1813, de autoria da escritora inglesa Jane Austen, para o filme Pride and Prejudice (1940), de Robert Z. Leonard. Em sua obra, Austen constrói uma crítica a padrões socioculturais que relegam posição inferior à mulher do século XIX em relação ao sexo masculino. Tal crítica está presente de maneira sutil em sua narrativa, principalmente, centrada na personagem Elizabeth Bennet, pois Austen a apresenta como uma mulher inteligente, irônica, decidida e ousada; qualidades que não eram associadas ao comportamento feminino durante o século XIX. Por apresentar personagens femininas de caráter decidido, suas criações ganham qualidade atemporal, sendo projetadas à posteridade por meio de traduções. Pride & Prejudice foi adaptado pela primeira vez para o cinema hollywoodiano em 1940, na versão supracitada de Leonard. E, sendo o cinema um meio que atinge grande público formado por leitores e não leitores de obras literárias, indagamo-nos quais estratégias foram empregadas no processo tradutório da referida personagem para a narrativa fílmica. Portanto, partimos da hipótese de que, ao ser traduzida para as telas, a personagem é reestruturada e a crítica é apagada para ceder lugar a uma narrativa cômica e romântica. Como base teórica, utilizamos princípios de Estudos da Tradução: Lefevere (2007), com o conceito de tradução como Reescritura e Cattrysse (1995), que concebe a adaptação fílmica como tradução. Quanto aos estudos de cinema e literatura, utilizamos Martin (2005), Eisenstein (2002) e McFarlane (2010); e no que diz respeito a questões literárias, utilizamos Candido (2011), Rosenfeld (2011), Bakhtin (2011), Gomes (2011) e Forster (2004). Os resultados mostraram que ocorreram mudanças na configuração da personagem cinematográfica, obedecendo aos critérios do sistema receptor e apagando o teor crítico encontrado no romance de Austen. Mostraram ainda que a obra fílmica projetou o universo literário do romance para um público mais amplo, dada as reedições do romance durante aquela década, em decorrência da exibição do filme.
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Mobilidade social em Orgulho e preconceito, de Jane Austen, e Senhora, de José de AlencarSilva, Márcio Azevedo da 24 April 2015 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-11-12T20:42:22Z
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Previous issue date: 2015-04-24 / FAPEAM - Fapeam - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The purpose of this dissertation is to promote a dialogue between the novels Pride and Prejudice by the English writer, Jane Austen, and “Senhora”, written by the Brazilian writer José de Alencar from the Comparative Literature point of view of social mobility. Each novel is extremely relevant to the comprehension of the English and Brazilian societies the period in which the books were written. In the first chapter, we present the historical context that influenced the authors, considering the influence of the Georgian era in the work of Jane Austen, besides her strange choice not to join the Romanticism in vogue at the time. We highlight the Bourgeois Romance and its influences in the work of José de Alencar. In the second chapter, we present a comparison between both novels and their main characters based on the book Comparative Literature, by Sandra Nitrini. The third chapter presents an inter-semiotic dialogue between the 2005 movie Pride and Prejudice, directed by Joe Wright and the novel written by Jane Austen. It also brings an inter-semiotic dialogue between the 1976 movie ”Senhora”, directed by Geraldo Vietri, and the novel written by José de Alencar. Both dialogues aim to elucidate the specifications of literary narrative and filmic narrative. / A proposta desta dissertação é promover um diálogo, a partir da Literatura Comparada, sobre mobilidade social nos romances Orgulho e Preconceito, da escritora inglesa, Jane Austen, e Senhora, do escritor brasileiro José de Alencar. Cada romance é de extrema relevância para a compreensão das sociedades inglesa e brasileira do período em que os livros foram escritos. No primeiro capítulo, apresentamos o contexto histórico em que os autores estão inseridos, considerando a influência da era Georgiana na obra de Jane Austen, além de sua curiosa escolha por não aderir ao Romantismo em voga. Ressaltamos a respeito do Romance Burguês e suas influências na obra de José de Alencar. No segundo capítulo, apresentamos a comparação entre os dois romances e suas principais personagens, tendo como base teórica o livro Literatura Comparada, de Sandra Nitrini. O terceiro capítulo apresenta um diálogo intersemiótico entre o filme Orgulho e Preconceito, de 2005, dirigido por Joe Wright e o romance de Jane Austen, o mesmo acontecendo com o filme Senhora, de 1976, dirigido por Geraldo Vietri e o romance de Alencar, com o objetivo de elucidar as especificidades da narrativa literária e da narrativa fílmica.
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A iniciação feminina em orgulho e preconceito / Female initiation in pride and prejudiceCardoso, Anna Carolyna Ribeiro 20 February 2017 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2017-04-10T17:18:12Z
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Previous issue date: 2017-02-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Jane Austen’s most famous novel, Pride and Prejudice, was published in 1813.
It portraits the lives of the daughters from the Bennet family, who need to get
married in order to maintain themselves. It is a novel about women: it was
written by a woman, its narrator has a feminine perspective and focuses on
another woman, Elizabeth Bennet. The book also discusses typical female
problems in the XIX century England. The persistent retelling of Pride and
Prejudice in movies, series, novels indicates how the Austenian work keeps
enchanting the public because it discusses topics such as love and people’s
ability to judge a character. These are humaninity’s most relevant archetypical
preoccupations and, before Austen, they appeared in myths and fairytales such
as Cupid and Psyche and Beauty and the Beast. This dissertation aims to
analyze Pride and Prejudice comparing it to the Greek myth and French
fairytale, focusing on the female initiation processes experienced by Elizabeth,
Psyche and Beauty. This dissertation has a qualitative, bibliographical and
comparative approach. The most important theoretical texts used to discuss it
were Rites and Symbols of Initiation: the mysteries of birth and rebirth (1975) by
Mircea Eliade, Jane Eyre’s sisters: how women live and write the heroine’s
story (2015) by Jody Bower, The annotated Pride and Prejudice (2012) by Jane
Austen with notes by David Shapard, Caminho para a iniciação feminina (1985)
by Sylvia Perera and O poder do mito (1990) de Joseph Campbell. As a result,
it is possible to conclude that the female initiation has a prominent role in this
Austenian novel and makes it possible to be constantly reread. / A obra mais famosa de Jane Austen, Orgulho e Preconceito, foi publicada em
1813. Seu enredo retrata o cotidiano da família Bennet, especialmente a
situação das filhas da família, as quais precisam se casar para poder se
manter. É um romance sobre mulheres, escrito por uma mulher. Sob a
perspectiva de uma narradora, conta a história de Elizabeth Bennet, além de
discutir problemas tipicamente femininos do século XIX inglês. A recorrência da
atualização ou da releitura de Orgulho e Preconceito em livros, filmes e outras
mídias demostra que a obra mantém o encantamento do público leitor por tratar
de temas essencialmente humanos, como o amor ou o pré-julgamento,
reacendendo preocupações arquetípicas do ser humano, em seu ser e estar no
mundo. Esses mesmos temas foram representados, muito antes de Austen, em
mitos e contos de fadas, como Cupido e Psiquê ou a Bela e a Fera. O objetivo
desta dissertação é a análise de Orgulho e Preconceito de Jane Austen como
releitura do mito e do conto de fadas. O trabalho desenvolvido tem caráter
bibliográfico, qualitativo e comparativo. No decorrer da análise, foram
levantados os mitemas recorrentes que se apresentam nas três narrativas, e
enfocado o percurso iniciático feminino vivenciado tanto por Elizabeth Bennet
quanto por Psiquê e Bela. Os referenciais teóricos mais relevantes para a
pesquisa foram Rites and Symbols of Initiation: the mysteries of birth and
rebirth (1975) de Mircea Eliade, Jane Eyre’s sisters: how women live and write
the heroine’s story (2015) de Jody Bower, The annotated Pride and Prejudice
(2012) de Jane Austen com anotações de David Shapard, Caminho para a
iniciação feminina (1985) de Sylvia Perera e O poder do mito (1990) de Joseph
Campbell, entre outros. Concluiu-se que o desenvolvimento feminino no
romance austeniano tem aspecto fundamental para a construção da obra e sua
consequente atualização.
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TRADUÇÃO, LINGUAGEM LITERÁRIA E LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA EM ORGULHO E PRECONCEITO, DE JANE AUSTENRibeiro, Domício Moreira 23 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-23 / This dissertation is a bibliographical research on translation, novel language and film
language. Its aim is to compare, first, among themselves, three Portuguese language
translations of the novel Pride and Prejudice, by Jane Austen. Then do the
comparison of them with the source text in English. After that, make the confrontation
of the namesake film language, adapted in 2005 and directed by Joe Wright, with the
source language of the literary work. Translations were made by Lúcio Cardoso,
Enrico Corvisieri e Roberto Leal Ferreira. In this research, we presented, first, a
comprehensive theoretical framework of multiple methods and technical procedures
of translation through a timeline that begins in the fourth century AD, with Jerome,
and ends in 1990 with Jacques Derrida. Then we did a collation of the translations
with the original work and a comparison of the film language with the source
language of the novel. With respect to the above-mentioned translators, Roberto Leal
Ferreira made the more literal and semantic translation, because it preserves the
content and form of the source text. Regarding the film language, it is equivalent to
the language of the novel in terms of language levels, though it is more concise
because of the length of the movie, sticking to the crucial aspects of the fictional
story. Conclusion shows that there is no mutual understanding regarding the
definition of translation, nor exist procedures that address and solve all possible
problems that may arise from various situations of translation. The methods and
procedures address the same dichotomies: content and form, word translation and
translation of meaning, fidelity to the author or to the reader, and nationalization or
foreignization. We found that the novel Pride and Prejudice is a valuable laboratory
to practice the technical procedures of translation, considering that various
procedures, such as additions, deletions, omissions, clarifications, borrowings, literal
translations, transpositions, modulations, equivalences and adaptations have been
found in the evaluated translations. The relationship between translation, language of
the novel and film language, often conflicting, is pacific in the collation between Pride
and Prejudice, the movie and Orgulho e Preconceito, considering that the abovementioned
translators and the film scriptwriter were able to bring into the target
language and into the movie language the meanings of the source text without
apparent losses. / Este trabalho consiste, fundamentalmente, numa pesquisa bibliográfica que discorre
sobre tradução, linguagem romanesca e linguagem cinematográfica. Seu objetivo é,
primeiramente, comparar entre si três traduções em Língua Portuguesa do romance
Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, e posteriormente cotejá-las com o textofonte
em Língua Inglesa. Em seguida, pretende-se contrastar a linguagem do filme
homônimo, adaptado em 2005 e dirigido por Joe Wright, com a linguagem original da
obra literária. Para tanto, será apresentada, inicialmente, uma fundamentação
teórica que trata dos vários métodos, bem como dos procedimentos técnicos da
tradução, numa linha do tempo que começa no século IV d.C., com São Jerônimo, e
se estende até os anos 1990, com Jacques Derrida. Logo após, realizar-se-á a
comparação das traduções com a obra original e o confronto da linguagem fílmica
com a linguagem-fonte do romance. Com relação às três traduções avaliadas,
pretende-se verificar como os significados da obra original são transportados para a
língua da tradução, sempre cuidando, cada uma a seu modo, para evitar as perdas.
Nesse sentido, com relação aos trabalhos tradutórios de Lúcio Cardoso, Enrico
Corvisieri e Roberto Leal Ferreira, urge atentar para este último, que realiza uma
tradução mais literal e semântica, concernente ao conteúdo e à forma do texto-fonte.
Acerca da linguagem fílmica, é preciso buscar a sua equivalência com a linguagem
do romance em termos de registro, apesar de sua forma concisa, em função da
duração do filme, atendo-se aos aspectos cruciais da obra. Observados tais
aspectos, adianta-se que não haverá uma conclusão definitiva sobre o tema em
debate, considerando não haver qualquer consenso a respeito das várias nuances
que cercam o termo tradução, tampouco existem procedimentos que contemplem,
elucidem e sanem os complexos problemas do ato tradutório. Desse modo, este
trabalho corrobora a assertiva de que os métodos e procedimentos tradutórios, por
mais ousados que sejam, não se afastam das dicotomias: conteúdo e forma,
tradução da palavra e tradução do sentido, fidelidade ao autor ou ao leitor e
nacionalização ou estrangeirização. Ele também se solidariza com a premissa de
que a obra Pride and Prejudice é um valioso laboratório para a prática da tradução,
tendo em vista que vários procedimentos técnicos, como acréscimos, apagamentos,
omissões, explicitações, empréstimos, transposições, modulações, equivalências e
adaptações podem ser encontrados nas traduções avaliadas. E, finalmente, que a
relação entre tradução, linguagem romanesca e linguagem cinematográfica,
geralmente conflituosa, se mostra harmônica no paralelo entre Pride and Prejudice,
o filme e Orgulho e Preconceito, pois os tradutores mencionados e a roteirista
conseguiram trasladar para a língua-meta e para a linguagem do filme, sem perdas
aparentes, os sentidos da obra original.
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