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Correlação entre a morfologia craniofacial e doença da orelha média em adultos. / Correlation between craniofacial morphology and otitis media in adults

Renata Cantisani Di Francesco 28 March 2001 (has links)
'A face de cada um de nós apresenta características únicas. Resultado da combinação de tipos variados de mandíbulas, maxilas, órbitas, é o que nos faz reconhecer cada indivíduo. As crianças apresentam proporções faciais distintas dos adultos. O processo de crescimento e desenvolvimento craniofacial é influenciado por diversos fatores: tanto sistêmicos (genéticos, metabólicos, etc.) quanto locais (respiração nasal, dentição, hábitos orais). Sabe-se que a incidência de otites na infância é maior que em adultos e o que se atribui `a posição mais horizontal da tuba auditiva, em relação `a base do crânio nas crianças. A tuba auditiva é parte da orelha média que se estende desde o osso temporal até a nasofaringe, cujo desenvolvimento é influenciado pelo crescimento craniofacial. As doenças da orelha média influenciadas pela função da tuba auditiva, também ocorrem em adultos, ainda que em menor proporção. Uma vez que a menor incidência das doenças em adultos é atribuída ao crescimento da tuba auditiva, e este é dependente do crescimento craniofacial, deve haver relação entre as doenças da orelha média em adultos com as características morfológicas da face. Desse modo, o objetivo deste estudo foi correlacionar as doenças da orelha média, influenciadas pela função da tuba auditiva com a morfologia e tipologia craniofacial e determinar um traçado cefalométrico como fator prognóstico para estas doenças. Foram selecionados 66 pacientes, entre 18 e 40 anos, do Ambulatório da Divisão de Clínica Otorrinolaringológica da FMUSP. Os indivíduos foram divididos em 2 grupos sendo 32 com doença da orelha média e 34 sem, que constituiu o grupo controle. Os indivíduos não apresentavam nenhum dos fatores de exclusão a seguir: história pessoal ou familiar de fissura palatina, cirurgia bucal, maxilar, faríngea, nasal ou facial prévias, tratamento ortodôntico ou processos obstrutivos do óstio da tuba auditiva. Os pacientes foram submetidos a exame físico otorrinolaringológico, videotoscopia, fibronasofaringoscopia e telerradiografia de perfil. As telerradiografias foram analisadas através de traçado cefalométrico. Observou-se diferenças das grandezas cefalométricas no grupo de indivíduos com doença da orelha média, referentes a base do crânio, projeção da maxila e altura facial. Não houve predomínio de um tipo facial em especial. Dessa forma, o seguinte traçado apresenta valor preditivo para a evolução das doenças da orelha média N-S (comprimento da base do crânio anterior), N-S.Ba (ângulo entre as bases anterior e média do crânio, PMax (profundidade maxilar) e N-ENA (altura facial anterior superior).' / There are thousand types of faces and each one is unique. Individual faces are the result from the combination of different kinds of maxillas, mandibles, and orbits. The face proportions, in children, are distinct of adult ones. Craniofacial growth and development depends on a diversity of factors, such as: genetic, metabolic, nasal breathing, teeth development, etc. The auditory tube is part of middle ear and extends from temporal bone to nasopharynx. It has a more horizontal position in children than in adults; therefore otitis media is more frequent in this age group. The type of cranial base and the displacement of the maxilla during craniofacial growth influence the growth of the auditory tube. The lower frequency of otitis media in adults relates to the development of auditory tube during craniofacial growth. So, there should be a correlation between caniofacial morphology and otitis media. The aims of this study are to correlate facial types and cephalometric measurement morphology to otitis media and suggest which measurements can be used as a prediction of the evolution of otitis media. Sixty-four patients, 18 to 40 years old, were selected from the Outpatient Center of the Department of Otolaryngology of the University of São Paulo Medical School. They were divided into two groups: 32 with otitis media and 34 controls. We excluded patients with personal or familiar history of cleft palate, previous buccal, maxillar, pharyngeal, facial or nasal surgery, orthodontic treatment or obstructive process of the auditory tube ostia. All subjects underwent to complete ENT physical examination, videotoscopy, fibernasalendoscopy and lateral cephalograms. Statistical analysis of the cephalometric measurements showed significant differences of cranial base; projection of maxilla and facial height, in patients with otitis media when compared to the control group or to the ideal measures of the harmonic face. There was no predominance of any facial type. The following measures were found to be predictive of the evolution of otitis media: N-S (anterior cranial base), N-S.Ba (angle between anterior and medial cranial base), PMax (projection of the maxilla) and N-ANS(superior anteior facial height).'
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Avaliação do funcionamento labiríntico em orelhas com otite média crônica supurativa colesteatomatosa

Seimetz, Bruna Macangnin January 2016 (has links)
A otite média crônica supurativa caracteriza-se como uma condição inflamatória associada a perfurações amplas e persistentes da membrana timpânica. Na otite média crônica supurativa colesteatomatosa, ocorre a presença do colesteatoma na fenda auditiva, sendo este definido como o acúmulo de queratina esfoliada originada de epitélio escamoso queratinizado na orelha média. Dentre as manifestações mais comuns da otite média crônica supurativa colesteatomatosa (OMCSC), encontram-se perda auditiva, otorreia crônica, sangramentos, otalgia, cefaleia e vertigem. A OMCSC pode afetar o equilíbrio corporal, por estar associada a danos funcionais de orelha interna, podendo resultar em alterações de labirinto posterior, que é o responsável pela percepção da posição e do movimento da cabeça no espaço. Objetivos: avaliar o funcionamento labiríntico de orelhas com OMCSC e observar associações com diferentes faixas etárias. Método: estudo transversal, descritivo e comparativo. A amostra estudada foi constituída por um grupo pesquisa, composto por 72 orelhas com OMCSC, e um grupo controle, constituído de 62 orelhas médias normais. Os indivíduos foram submetidos a avaliação otorrinolaringológica, exame videotoscópico digital, anamnese otoneurológica, avaliação audiológica e exame video Head Impulse Test, capaz de detectar déficits vestibulares periféricos, a partir de uma medida objetiva do ganho do reflexo vestíbulo-ocular. Resultados e conclusões: foram encontradas diferenças no funcionamento labiríntico do canal semicircular lateral dos grupos pesquisa e controle, sendo a média do ganho do reflexo vestíbulo-ocular no grupo com OMCSC significativamente menor que nas orelhas normais. Quando analisadas as faixas etárias, o canal semicircular anterior apresentou média de ganho do reflexo significativamente inferior nas orelhas de indivíduos com OMCSC até 18 anos, quando comparado com as orelhas de indivíduos com OMCSC com mais de 18 anos. Em relação à comparação entre os grupos pesquisa e controle por faixa etária, não foram observadas diferenças entre os grupos, acima de 18 anos, com OMCSC e normal. Contudo, no grupo com menos de 18 anos, as orelhas com OMCSC apresentaram o canal semicircular posterior significativamente mais alterado que as orelhas normais. / Chronic suppurative otitis media is characterized as an inflammatory condition associated with broad and persistent tympanic membrane perforations. In chronic suppurative otitis media with cholesteatoma occurs the presence of cholesteatoma in the middle ear, which is defined as the accumulation of exfoliated keratin originated from squamous keratinized epithelium in the middle ear. The most common manifestations of chronic suppurative otitis media with cholesteatoma (CSOMC) is hearing loss, chronic otorrhea, bleeding, ear pain, headache and dizziness. Thus, the CSOMC can affect the body balance, since it is associated with inner ear functional damage and may result in posterior labyrinth changes, which is responsible for the perception of the position and movement of the head in space. Objective: To assess the labyrinthine functioning of CSOMC ears and observe associations with different age groups. Methods: Cross-sectional, descriptive and comparative study. The sample was made up of a research group, composed of 72 ears with CSOMC, and a control group consisting of 62 normal middle ears. The subjects were submitted to ENT examination, digital videotoscópico examination, otoneurological clinical history, audiological evaluation and examination with Video Head Impulse Test, capable of detecting peripheral vestibular deficits from an objective measure of the gain of the vestibular-ocular reflex. Results and conclusions: Differences were found in the labyrinthine functioning of the lateral semicircular canal of the research and control groups, being that the average gain of the vestibulo-ocular reflex in the group with CSOMC was significantly less than the average gain in normal ears. When analyzed age groups, the anterior semicircular canal presented reflex gain average significantly lower in the ears of individuals with CSOMC under 18 years, when compared to the ears of individuals with CSOMC over 18 years. Regarding the comparison of research and control group by age, there were no differences between the groups with CSOMC and normal group above 18 years. However, in the group under 18 years, the CSOMC ears presented the posterior semicircular canal significantly more altered than the normal ears.
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Video Head Impulse Test : resultados em crianças, adolescentes e adultos portadores de otite média crônica não colesteatomatosa

Affeld, Cristiane Nehring January 2016 (has links)
Objetivos: analisar a associação entre otite média crônica não colesteatomatosa (OMCNC) e os resultados obtidos no video head impulse test (vHIT). Delineamento: tipo transversal. Métodos: a amostra foi selecionada em ambulatório especializado de um hospital universitário. A inclusão dos pacientes neste estudo obedeceu aos seguintes critérios: idade entre 7 e 59 anos; diagnóstico de OMCNC unilateral, com orelha contralateral normal; não ter realizado cirurgia otológica prévia; não ter comprometimentos cognitivos e/ou neurológicos e/ou motores registrados nos prontuários. Os critérios de exclusão foram: impossibilidade de retirada de maquiagem nos olhos (impossibilita a execução do exame); não compreensão ou dificuldade na execução das ordens do exame. Os pacientes foram divididos em Grupo A (7 a 19 anos) e Grupo B (20 a 59 anos). Todos foram avaliados por meio de exame otorrinolaringológico padrão do ambulatório, anamnese e vHIT. Os exames com valor de ganho superior a 0,8 foram considerados normais. Os canais com valores de ganho entre 0,6 e 0,8 foram classificados, nesta pesquisa, como limítrofe. Nos casos considerados limítrofes, foi analisado o valor da assimetria para diagnóstico, que foi considerada anormal acima de 20%. Para o cálculo amostral evidenciou que o número mínimo de indivíduos avaliados seria de, 10 sujeitos no grupo A e 20 sujeitos no grupo B. Resultados: a amostra total foi composta por 32 indivíduos. O grupo A foi formado por 11 indivíduos, com idade média de 12,7 ± 3,9 anos e o grupo B por 21 indivíduos, com idade média de 46,3 ± 11,1 anos. A análise dos resultados do vHIT revelou que não houve diferença significativa entre o lado considerado normal e o lado considerado afetado, considerando-se a análise intragrupo e entre grupos. Conclusão: a pesquisa evidenciou que, na amostra estudada, não houve diferença nos resultados obtidos no vHIT entre os lados afetados e não afetados pela OMCNC. / Objectives: To analyze the association between chronic otitis media (COM) without cholesteatoma and results in the video head impulse test (vHIT). Design: Cross sectional. Methods: The sample was selected in a specialized clinic of a university hospital. Patient inclusion in this study obeyed the following criteria: age between 7 and 59 years; diagnosis of unilateral COM without cholesteatoma with normal contralateral ear; not having done previous ear surgery; not having cognitive impairment and / or neurological and / or motor recorded in the medical records. The exclusion criteria were: patients with eye makeup, which cannot be removed (makes it impossible to perform the exam); patients who did not understand the operation of the test and therefore could not accomplish it. Patients were divided in group A (7 to 19) and group B (20 to 59) years of age. Both groups performed standard outpatient otolaryngology evaluation, clinical history and video head impulse test. Exams with a gain above 0.8 were considered normal. Canals gain values between 0.6 and 0.8 were classified in this study as borderline. In borderline cases considered, we analyzed the value of asymmetry for diagnosis, which was considered abnormal over 20%. For sample size calculation showed that the minimum number of individuals assessed was of 10 subjects in group A and 20 subjects in group B. Results: The total sample consisted of 32 individuals. Group A consisted of 11 subjects mean with an average age of 12.7 ± 3.9 years and the group B of 21 subjects with an average age of 46.3 ± 11.1 years. Analysis of the vHIT results showed no significant difference between the side considered normal and the side considered affected, considering the intra-group and between groups analysis. Conclusion: The research showed that, in our sample, there was no difference in the results obtained in vHIT between the affected side and the not affected by COM without cholesteatoma.
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Estudo comparativo pré e pós-palatoplastia de indivíduos submetidos à avaliação audiológica / Comparative study of individuals submitted to audiological evaluation before and after palatoplasty

Ernestino, Giani Maria Rojas Cabrini 18 May 2007 (has links)
Objetivos: Descrever o perfil audiológico de indivíduos com fissura labiopalatina (FLP) submetidos à palatoplastia primária, comparando os resultados da entrevista audiológica (EA), audiometria tonal liminar (ATL) e medidas de imitância acústica (MIA) nos períodos pré e pós-palatoplastia (PRÉ/PÓS) e aqueles obtidos em diferentes intervalos de tempo pós cirúrgico. Modelo: estudo retrospectivo em prontuários de indivíduos com FLP, avaliados nos períodos PRÉ/PÓS, divididos em 2 grupos: grupo 1 (G1) avaliação entre 1 e 5 anos e 11 meses e grupo 2 (G2) entre 6 e 12 anos e 11 meses pós palatoplastia. Consideramos o nível de significância de 5%. Local: Setor de Fonoaudiologia - HRAC-USP. Participantes: 162 prontuários de indivíduos submetidos à palatoplastia com idade entre 7 e 12 anos, 87 (G1) e 75 (G2). Intervenções: EA, ATL e MIA. Resultados: A maioria dos indivíduos não apresentou queixa auditiva nos períodos PRÉ/PÓS nos G1 e G2 (84% / 78% e 80% / 83% respectivamente). Na ATL observamos maior ocorrência de alterações no PRÉ (G1-52% e G2-59%). Já no PÓS observamos melhora (G1-44% e G2-39%), sendo a perda auditiva condutiva leve bilateral a mais freqüente. Na MIA observamos maior ocorrência de alterações no PRÉ/PÓS (G1-61%, 62% e G2-71%, 55% respectivamente), sendo a curva timpanométrica tipo B a mais freqüente. Conclusões: A audição é uma função que se encontra alterada nos indivíduos com FLP, caracterizada na maioria por perda auditiva do tipo condutiva, de grau leve, com tendência a uma proporção maior de alterado para normal quando analisado a longo prazo. / Objectives: To describe the audiological profile of individuals with cleft lip and palate (CLP) submitted to primary palatoplasty, comparing the results of auditory interview (AI), threshold tone audiometry (TTA) and acoustic immitance measures (AIM) at the periods before and after palatoplasty (PRE/POST) and those obtained at different time periods postoperatively. Design: Retrospective study of records of individuals with CLP, evaluated at the PRE/POST periods, divided into 2 groups: Group 1 (G1), evaluated from 1 year to 5 years 11 months; and Group 2 (G2), evaluated from 6 years to 12 years 11 months after palatoplasty. A significance level of 5% was adopted. Setting: Speech Therapy and Audiology sector, HRAC-USP. Participants: 162 records of individuals submitted to palatoplasty at 7 to 12 years of age: 87 (G1) and 75 (G2). Interventions: AI, TTA and AIM. Results: Most individuals did not have auditory complaints at the periods PRE/POST for both G1 and G2 (84% / 78% and 80% / 83%, respectively). Assessment by TTA revealed higher occurrence of disturbances at PRE (G1-52% and G2-59%). On the other hand, improvement was observed at the POST period (G1-44% and G2-39%), with highest frequency of mild bilateral conductive hearing loss. The AIM revealed higher occurrence of disturbances at PRE/POST (G1-61%, 62% and G2-71%, 55%, respectively), with highest frequency of type B tympanometric curve.Conclusions: Hearing is an altered function in individuals with CLP, especially characterized by mild conductive hearing loss, with a tendency of higher altered/normal ratio when analyzed in the long term.
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Correlação entre a morfologia craniofacial e doença da orelha média em adultos. / Correlation between craniofacial morphology and otitis media in adults

Di Francesco, Renata Cantisani 28 March 2001 (has links)
'A face de cada um de nós apresenta características únicas. Resultado da combinação de tipos variados de mandíbulas, maxilas, órbitas, é o que nos faz reconhecer cada indivíduo. As crianças apresentam proporções faciais distintas dos adultos. O processo de crescimento e desenvolvimento craniofacial é influenciado por diversos fatores: tanto sistêmicos (genéticos, metabólicos, etc.) quanto locais (respiração nasal, dentição, hábitos orais). Sabe-se que a incidência de otites na infância é maior que em adultos e o que se atribui `a posição mais horizontal da tuba auditiva, em relação `a base do crânio nas crianças. A tuba auditiva é parte da orelha média que se estende desde o osso temporal até a nasofaringe, cujo desenvolvimento é influenciado pelo crescimento craniofacial. As doenças da orelha média influenciadas pela função da tuba auditiva, também ocorrem em adultos, ainda que em menor proporção. Uma vez que a menor incidência das doenças em adultos é atribuída ao crescimento da tuba auditiva, e este é dependente do crescimento craniofacial, deve haver relação entre as doenças da orelha média em adultos com as características morfológicas da face. Desse modo, o objetivo deste estudo foi correlacionar as doenças da orelha média, influenciadas pela função da tuba auditiva com a morfologia e tipologia craniofacial e determinar um traçado cefalométrico como fator prognóstico para estas doenças. Foram selecionados 66 pacientes, entre 18 e 40 anos, do Ambulatório da Divisão de Clínica Otorrinolaringológica da FMUSP. Os indivíduos foram divididos em 2 grupos sendo 32 com doença da orelha média e 34 sem, que constituiu o grupo controle. Os indivíduos não apresentavam nenhum dos fatores de exclusão a seguir: história pessoal ou familiar de fissura palatina, cirurgia bucal, maxilar, faríngea, nasal ou facial prévias, tratamento ortodôntico ou processos obstrutivos do óstio da tuba auditiva. Os pacientes foram submetidos a exame físico otorrinolaringológico, videotoscopia, fibronasofaringoscopia e telerradiografia de perfil. As telerradiografias foram analisadas através de traçado cefalométrico. Observou-se diferenças das grandezas cefalométricas no grupo de indivíduos com doença da orelha média, referentes a base do crânio, projeção da maxila e altura facial. Não houve predomínio de um tipo facial em especial. Dessa forma, o seguinte traçado apresenta valor preditivo para a evolução das doenças da orelha média N-S (comprimento da base do crânio anterior), N-S.Ba (ângulo entre as bases anterior e média do crânio, PMax (profundidade maxilar) e N-ENA (altura facial anterior superior).' / There are thousand types of faces and each one is unique. Individual faces are the result from the combination of different kinds of maxillas, mandibles, and orbits. The face proportions, in children, are distinct of adult ones. Craniofacial growth and development depends on a diversity of factors, such as: genetic, metabolic, nasal breathing, teeth development, etc. The auditory tube is part of middle ear and extends from temporal bone to nasopharynx. It has a more horizontal position in children than in adults; therefore otitis media is more frequent in this age group. The type of cranial base and the displacement of the maxilla during craniofacial growth influence the growth of the auditory tube. The lower frequency of otitis media in adults relates to the development of auditory tube during craniofacial growth. So, there should be a correlation between caniofacial morphology and otitis media. The aims of this study are to correlate facial types and cephalometric measurement morphology to otitis media and suggest which measurements can be used as a prediction of the evolution of otitis media. Sixty-four patients, 18 to 40 years old, were selected from the Outpatient Center of the Department of Otolaryngology of the University of São Paulo Medical School. They were divided into two groups: 32 with otitis media and 34 controls. We excluded patients with personal or familiar history of cleft palate, previous buccal, maxillar, pharyngeal, facial or nasal surgery, orthodontic treatment or obstructive process of the auditory tube ostia. All subjects underwent to complete ENT physical examination, videotoscopy, fibernasalendoscopy and lateral cephalograms. Statistical analysis of the cephalometric measurements showed significant differences of cranial base; projection of maxilla and facial height, in patients with otitis media when compared to the control group or to the ideal measures of the harmonic face. There was no predominance of any facial type. The following measures were found to be predictive of the evolution of otitis media: N-S (anterior cranial base), N-S.Ba (angle between anterior and medial cranial base), PMax (projection of the maxilla) and N-ANS(superior anteior facial height).'
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Componente de interação binaural do Potencial Evocado Auditivo Cortical em crianças com histórico de otite de repetição / Binaural interaction component of Cortical Auditory Evoked Potential in children with a history of recurrent otitis

Oliveira, Letícia Sampaio de [UNESP] 08 March 2018 (has links)
Submitted by LETICIA SAMPAIO DE OLIVEIRA null (leticiaoliveira.fono@gmail.com) on 2018-04-03T00:30:19Z No. of bitstreams: 1 VERSÃO FINAL LETICIA02.04corrigidoAna.pdf: 2556490 bytes, checksum: e05d6bcf4061674f653b1dfb15b7474b (MD5) / Approved for entry into archive by Satie Tagara (satie@marilia.unesp.br) on 2018-04-03T14:21:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1 oliveira_ls_me_mar.pdf: 2556490 bytes, checksum: e05d6bcf4061674f653b1dfb15b7474b (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-03T14:21:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 oliveira_ls_me_mar.pdf: 2556490 bytes, checksum: e05d6bcf4061674f653b1dfb15b7474b (MD5) Previous issue date: 2018-03-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: Os dois primeiros anos de vida de um indivíduo são os mais significativos para o desenvolvimento de habilidades auditivas e de linguagem. A neuroplasticidade durante esse período é máxima e o córtex mais responsivo, podendo realizar mais reorganizações neurais. Porém, caso o indivíduo sofra algum tipo de privação sensorial, oriunda de perdas auditivas sensorioneurais ou condutivas, durante a infância, o desenvolvimento das estruturas da via auditiva periférica e central será afetado, e trará consequências para o processamento binaural. O BIC pode trazer evidências em relação à binauralidade, pois a resposta evocada por um estímulo bilateral gera respostas mais específicas em relação ás estruturas responsáveis pelo processamento binaural, tornando sua análise mais confiável. Objetivo: Caracterizar as respostas auditivas corticais do Potencial Evocado Auditivo Cortical com estímulos de fala por estimulação monoaural e bilateral e analisar o BIC em neonatos e crianças sem e com histórico de otite de repetição. Metodologia: A pesquisa foi desenvolvida no Setor de Audiologia do Centro de Estudos da Educação e da Saúde (CEES), da Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Marília, São Paulo. Foram selecionados sujeitos de zero a oito anos e 11 meses, em boas condições de saúde geral, de ambos os gêneros, divididos em grupo um (normalidade) e grupo dois (histórico de infecção auditiva), e entre eles divididos em subgrupos a partir da faixa etária. O procedimento de coleta foi o PEAC com estímulo de fala /ba/-/da/ em paradigma oddball. O resultado do complexo de ondas P1-N1-P2-N2-P3 foi avaliado pela pesquisadora e dois juízes experientes na área de eletrofisiologia. Foi realizado o cálculo aritmético dos 512 pontos da onda a fim de obter a grande média das ondas dos sujeitos de ambos os grupos. Foram realizados os testes estatísticos: Shapiro-wilk e Ancova de Medidas Repetidas Mista para analisar o efeito do grupo, da condição e da interação (grupo VS condição) controlando o efeito da co-variável idade e sexo. Resultados: Houve diferença significativa entre os grupos para todos os valores de latência, sendo que para as latências dos potenciais P1, N1, P2 e N2 as diferenças entre os grupos ocorreram nas três condições analisadas (OE, OD e binaural), demonstrando influência da privação sensorial. Para a latência do potencial P3 foi observado diferença entre os grupos somente para a OD e binaural. Não houve diferenças significativas em relação às amplitudes das ondas. Conclusão: Existem diferenças no PEAC com estímulos de fala e no componente de interação binaural de crianças com e sem privação sensorial. / Introduction: The first two years of an individual's life are the most significant for the development of auditory and language skills. Neuroplasticity during this period is maximal and the cortex more responsive, being able to perform more neural reorganizations. However, if the individual experiences some kind of sensory deprivation, due to sensorineural or conductive hearing loss, during childhood, the development of peripheral and central auditory pathway structures will be affected, and will have consequences for binaural processing. The BIC can bring evidence regarding binaurality, since the response evoked by a bilateral stimulus generates morespecific responses to the structures responsible for binaural processing, making its analysis more reliable. Objective: To characterize the development of monaural and binaural auditory function in infants and children with and without history of sensory deprivation through Cortical Auditory Evoked Potential (CAEP). Methodology: The research was developed in the Audiology Sector of the “Centro de Estudos em Educação e Saúde” (CEES), Faculty of Philosophy and Sciences, State University of São Paulo (UNESP),Campus of Marília, São PauloState. Subjects from 0 to 8 years and 11 months, in good general health, were selected from both genders, divided into group 1 (normality) and group 2 (history of auditory infection), and divided into subgroups from age group.The collection procedure was the CAEP with speech stimulus /ba / -/da/ in the oddball paradigm. The results of the P1-N1-P2-N2-P3 wave complex were evaluated by the researcher and two experienced judges in the field of electrophysiology. The arithmetic calculation of the 512 wave points was performed in order to obtain the large wave mean of the subjects of both groups. Statistical tests were performed: Shapiro-wilk and Ancova of Mixed Repeated Measures to analyze the effect of group, condition and interaction (group vs. condition) controlling the effect of co-variable age and sex. Results: There was a significant difference between the groups for all latency values, and for the latencies of the potential P1, N1, P2 and N2 the differences between the groups occurred in the three analyzed conditions (OE, OD and binaural) demonstrating the influence of sensorial deprivation. For the latency of the P3 potential, there was a difference between the groups only for the OD and binaural. There were no significant differences in relation to the wave amplitudes. Conclusion:There are differences in the binaural auditory development of children with and without sensory deprivation ascertained by the results of the CAEP with speech stimulus.
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Perfil audiométrico da otite média crônica : análise de 745 orelhas

Braga, Maria Elisa Luce January 2014 (has links)
Dentre as doenças infecciosas que causam algum grau de comprometimento auditivo, a otite média é a mais prevalente. Esta é a patologia que mais frequentemente leva crianças ao atendimento médico. Quando não tratada adequadamente, suas complicações e sequelas podem persistir até a idade adulta, tornando-se crônica. Objetivo: comparar a perda auditiva resultante da Otite Média Crônica Supurativa (OMCS) colesteatomatosa e não colesteatomatosa entre crianças e adultos; comparar os valores de via aérea nas frequências de 250 a 8000Hz, entre crianças e adultos com OMCNC e OMCC; comparar os valores de via óssea nas frequências de 500 a 4000 Hz, entre crianças e adultos com OMCNC e OMCC; comparar os valores de gap aéreo-ósseos, nas frequências de 500 à 4000Hz, entre crianças e adultos com OMCNC e OMCC. Método: estudo transversal, observacional, comparativo e contemporâneo, com dados subindividuais (orelhas), tendo como sujeitos em estudo crianças e adultos com diagnóstico de OMCC ou OMCNC. Resultados e conclusões: os limiares de VA nas OMCNC nas frequências de 250 a 8000 Hz apresentaram-se significativamente menores nos pacientes pediátricos. No grupo de adultos, não houve diferença significativa nos limiares auditivos de VA. Os limiares de VO nas frequências de 500 a 4000 Hz apresentaram-se igualmente maiores no grupo dos adultos. No grupo pediátrico, não se observou diferença estatisticamente significativa entre os valores de VO. No grupo de crianças com OMCNC, os valores dos gap aéreo-ósseos nas frequências de 500 e 1000 Hz foram significativamente menores. Nos demais grupos, independentemente da faixa etária e do diagnóstico de OMCS, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em nenhuma frequência testada entre os gap aéreo-ósseos. Considerando-se que o tempo de sintoma entre os adultos é maior, os resultados sugerem maior agressividade da OMCC entre as crianças em termos auditivos. / Among the infectious diseases that causes some degree of hearing loss, otitis media is the most predominant. This is the pathology that most often leads children to medical care and, if not treated properly, complications and sequels may persist into adulthood. Objective: Compare the values of air conduction thresholds (at frequencies from 250 to 8000Hz), bone conduction thresholds and air bone gap ( at frequencies from 500 to 4000Hz) among children and adults with Chronic suppurative otitis media (CSOM) with cholesteatoma (CCOM) and without cholesteatoma (NCCOM). Methods: Cross-sectional study, with 525 children and adults diagnosed with CCOM or NCCOM, submitted to pure tone audiometry. Results and Conclusions: The air conduction thresholds at frequencies of 250 to 8000 Hz were significantly lower in pediatric patients with NCCOM . Between adult groups, there was no significant difference in hearing in air bone threshold. The bone conduction thresholds at 500 to 4000 Hz were also higher in both adult groups. Between pediatric groups no statistically significant difference in bone conduction thresholds was observed. In the group of children with NCCOM values of air-bone gap at 500 and 1000 Hz were significantly lower. In the other groups, regardless of age and diagnosis of CSOM, no statistically significant differences were found in any frequency tested between the air-bone gap. Considering that the time of symptom among adults is higher, the results could suggest a more aggressive CCOM among children in hearing terms.
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Estudo clínico prospectivo randomizado comparando interposição de bigorna autóloga com nenhuma reconstrução ossicular em pacientes com descontinuidade ossicular incompleta submetidos à timpanoplastia por otite média crônica supurativa não colesteatomatosa

Sarmento Junior, Krishnamurti Matos de Araujo 26 April 2018 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2018. / Submitted by Fabiana Santos (fabianacamargo@bce.unb.br) on 2018-10-05T16:55:45Z No. of bitstreams: 1 2018_KrishnamurtiMatosdeAraujoSarmentoJunior.pdf: 13327631 bytes, checksum: 0886205b614188e914ff0b36bc651114 (MD5) / Approved for entry into archive by Fabiana Santos (fabianacamargo@bce.unb.br) on 2018-10-09T20:35:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2018_KrishnamurtiMatosdeAraujoSarmentoJunior.pdf: 13327631 bytes, checksum: 0886205b614188e914ff0b36bc651114 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-09T20:35:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018_KrishnamurtiMatosdeAraujoSarmentoJunior.pdf: 13327631 bytes, checksum: 0886205b614188e914ff0b36bc651114 (MD5) Previous issue date: 2018-10-09 / INTRODUÇÃO: As otites médias crônicas supurativas podem causar erosão dos ossículos e uma descontinuidade da cadeia ossicular, que pode ser completa, quando algum dos ossículos perde contato com o outro, ou incompleta, quando a erosão entre os ossículos é insuficiente para desconectá-los. Este é o primeiro estudo que compara abordagens na descontinuidade ossicular incompleta (DOI). OBJETIVO: Comparar o resultado funcional auditivo da interposição de bigorna autóloga com o de nenhuma reconstrução ossicular em pacientes com DOI submetidos à timpanoplastia por otite média crônica não colesteatomatosa (OMCNC). CASUÍSTICA E MÉTODOS: Para definir o melhor desenho para o estudo clínico principal, procedeu-se inicialmente uma análise retrospectiva de uma série de 42 casos de DOI submetidos à timpanoplastia sem reconstrução ossicular. O resultado auditivo geral dessas cirurgias foi bom, mas havia um subgrupo com resultados muito ruins, incluindo 6 casos (17%) em que a audição não melhorou ou até piorou. Formulamos a hipótese de que esses seriam os casos em que não havia mais contato ósseo entre bigorna e estribo, com a conexão sendo feita predominantemente por tecido mole (granulação ou fibrose). Denominamos a primeira situação (com contato ósseo) de DOI tipo 1 e a segunda (contato apenas por tecido mole) de DOI tipo 2. Procedeu-se então um estudo clínico, prospectivo, randomizado, controlado, conduzido por um período de 5 anos, no Hospital Geral de Bonsucesso, que comparou a reconstrução ossicular pela técnica de interposição de bigorna autóloga com a não reconstrução, em pacientes submetidos à timpanoplastia por OMCNC com DOI por erosão parcial da bigorna. Conforme os achados peroperatórios, os pacientes foram divididos em um grupo de DOI tipo 1 (grupo 1) e outro de DOI tipo 2 (grupo 2). Dentro de cada grupo, a intervenção foi randomizada entre nenhuma reconstrução (subgrupos 1A e 2A) ou reconstrução por interposição de bigorna autóloga remodelada (subgrupos 1B e 2B). RESULTADOS: Não houve diferença estatística entre os grupos e subgrupos quanto a gênero, idade, tamanho da perfuração e episódios de otorreia nos 3 meses prévios à cirurgia. No grupo 2 o intervalo aéreo-ósseo (IAO) médio pré-operatório foi significativamente maior que o mesmo parâmetro no grupo 1 (37,8 dB contra 33,2 dB, p=0,009), sem diferença entre os subgrupos. Quanto ao resultado funcional da intervenção, no grupo 1 não houve diferença significativa entre os subgrupos, ao passo que no grupo 2, o subgrupo submetido à interposição de bigorna apresentou resultados significativamente superiores ao subgrupo sem reconstrução, tanto no que diz respeito ao IAO médio pós-operatório (15 dB contra 27,5 dB, p=0,006), quanto na porcentagem de casos com IAO médio pós-operatório menor ou igual a 20 dB (75% contra 31%, p=0,0013). CONCLUSÃO: A distinção entre DOI tipos 1 e 2 mostrou-se relevante, uma vez que estas apresentam comportamentos distintos quando não reconstruídas na cirurgia. Na DOI tipo 1, não houve diferença do resultado funcional entre não reconstruir e reconstruir com interposição de bigorna. Já nos casos de DOI tipo 2, o resultado funcional da interposição de bigorna autóloga foi superior ao de nenhuma reconstrução ossicular nos pacientes estudados. / INTRODUCTION: Suppurative chronic otitis media (SCOM) may lead to erosion of the ossicles and discontinuity of the ossicular chain. This discontinuity may be complete, with no contact between the disconnected ends, or incomplete, with normal contact replaced by soft tissue or by contact between opposing bones. This is the first study to compare different approaches in cases of incomplete ossicular discontinuity (IOD). OBJECTIVE: To compare the functional results of patients with non-cholesteatomatous SCOM and IOD submitted to either autologous incus interposition or no ossicular reconstruction. METHODS: To help determine the best design for a prospective surgical trial, we first looked retrospectively at a series of 42 cases of IOD that underwent, at surgeon´s discretion, type I tympanoplasties without ossicular reconstruction. The overall hearing outcome was good, but a closer look revealed a rather unequal distribution of hearing results, including 6 cases (17%) in which, despite closure of the perforation, the ABG remained the same or even worsened.We hypothesized that the better results were the cases in which there was still bony contact between incus and stapes (type 1 IOD), as opposed to the ones connected only (or mainly) by soft (granulation or fibrous) tissue (type 2 IOD). We then conducted a prospective, randomized surgical trial comparing no intervention with autologous incus interposition, in patients who underwent tympanoplasty for non-cholesteatomatous SCOM and presented with IOD, over a 5-year period, at a tertiary referral hospital. According to the intraoperative findings of IOD types 1 or 2, patients were respectively assigned to groups 1 and 2. In each group, patients were randomized between incus interposition (subgroups 1B and 2B) or no ossicular reconstruction (subgroups 1A and 2A). RESULTS: There was no statistical differences amongst groups and subgroups in age, sex, size of perforation and episodes of ear discharge 3 months before surgery. In group 2, the preoperative air-bone gap (ABG) was significantly higher (37.8 dB against 33.2 dB in group 1, p=0,009), but no differences in subgroups were found. There were no statistical differences in the hearing outcome of incus interposition and no reconstruction within group 1. On the other hand, in group 2, the subgroup who underwent incus interposition had significantly better results compared to the subgroup without ossiculoplasty. This was true for both postoperative ABG average (15 dB against 27.5 dB, p=0,006) and percentage of cases with postoperative ABG average equal to or less than 20 dB (75% against 31%, p=0,0013). CONCLUSION: The distinction between IOD types 1 and 2 is proven relevant because they have distinct outcomes when the ossicular defect is left without reconstruction. In Type 1 IOD, the postoperative hearing results of reconstructing or not were similar. In Type 2 IOD the results clearly favor reconstruction.
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Cicatrização da menbrana timpânica na timpanocentese com laser de argônio comparado à técnica com microlanceta : estudo experimental em ratos

Castagno, Lucio Almeida January 2003 (has links)
Introdução: Otite média secretora (OMS) e otite média aguda recorrente (OMAR) podem necessitar tratamento cirúrgico para adequada ventilação da orelha média. A abertura clássica do tímpano (timpanocentese) requer incisão por microlanceta sob controle de microscópio cirúrgico e mantém-se patente por alguns dias. Estudos recentes sugerem que a timpanocentese feita por diferentes lasers pode permanecer permeável por maior tempo, o que possibilitaria a normalização da otite média. Objetivo: Comparar a técnica de timpanocentese incisional com microlanceta à timpanocentese feita com laser de argônio. Material e métodos: Estudo experimental com 34 ratos linhagem Wistar, albinos, machos adultos pesando cerca de 300g, anestesiados com cetamina 27 mg/kg e xilazina 2,7 mg/kg, e submetidos à timpanocentese incisional com microlanceta no ouvido direito (ML-OD), e à timpanocentese mediada por laser de argônio no ouvido esquerdo (LA-OE). As timpanocentes foram avaliadas periodicamente até a cicatrização. Resultados: Não houve diferença significativa no tempo de cicatrização das timpanocenteses feitas com laser de argônio ou microlanceta. Todas timpanocenteses cicatrizaram dentro de 10 dias. Conclusão: A timpanocentese com laser de argônio apresentou patência e cicatrização semelhantes à técnica clássica com microlanceta realizada em ratos Wistar sem enfermidades de orelha média.
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Avaliação do emprego de microeletrocautério na cirurgia da otite média secretora

Wenzel, Túlio Miguel Schein January 2000 (has links)
Este estudo apresenta os resultados de tratamento em 83 pacientes com Idade entre 2–10 anos, que apresentaram otite média secretora com efusão, bilateral ou unilateral, acompanhada ou não de hipertrofia de adenóides e cornetos, no Hospital Universitário São Francisco de Paula da Universidade Católica de Pelotas – UCPel, no período de julho de 1997 a julho de 1999. Os pacientes foram submetidos a timpanocentese com uso do Microcautério por Rádio-freqüência (modelo Lavinsky – HCPA), uni ou bilateralmente. Na avaliação periódica de 15 dias, um mês e três meses, observamos dois pontos principais: a) a cura dos pacientes (que apresentaram membrana e caixa timpânica normais); b) a relação com a literatura em trabalhos semelhantes com uso do Laser CO2. Relatamos também a incidência em percentuais, com identificação das alterações de imagem da membrana timpânica nestes três períodos cronológicos, e na distribuição conforme cor, sexo e idade, uni/bilateralidade e simultaneidade na presença das duas afecções relatadas. Na avaliação final, percebemos 80,5% de cura da patologia. Na comparação com a literatura existente sobre o uso de Laser CO2, os nossos resultados mostraram-se homogêneos. O tempo de oclusão da membrana timpânica foi de 2,73 meses (desvio – padrão = 1,39 meses), normalizando a secreção da caixa timpânica. / This study refers to the results of treatment carried out in the São Francisco de Paula University – UCPel, from July, 1997 to July 1999 on 83 patients aged between 2 and 10 who suffered from bilateral or unilateral secretory otitis media with or without hypertrophy of adenoids and turbinal bones. The patients were subjected to otological microsurgery by using Microelectrocauterization by Radio frequency (Lavinsky pattern – HCPA), unilaterally or bilaterally simultaneously, with the presence of adenoids and hypertrophical turbinal bones whenever they appeared. Check ups at regular intervals of 15 days, a month and three months disclosed two topics. First, all the patients who had normal eardrums and membrane were cured. Secondly the relation with books on similar studies using CO2 LASER. We have also reported the eardrums membrane in these three chronological periods and in the distribution according to colour, sex and age, unilateral or bilateral nature and simultaneity in the presence of the two diseases reported. At the final evaluation we noticed 80,5% of cure of the nosology. Our results when compared with the information in the books which referred to CO2 LASER were homogeneous. The time of obstruction of the eardrums membrane was 2,73 months (standard deviation = 1,39 months), and the secretion of the eardrums became normal.

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