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Associação entre déficit de elastina e retrações da membrana timpânica : um estudo transversal e comparado em pacientes portadores de Síndrome de Williams

Oliveira, Marcelo Wierzynski de January 2013 (has links)
Objetivo: Comparar os resultados encontrados no exame otoscópico em pacientes com síndrome de Williams e participantes sem a síndrome, a fim de estabelecer correlação entre anormalidades na elastina e retrações da membrana timpânica. Desenho do estudo: Estudo de prevalência, controlado. Local: Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre Pacientes: Pacientes com diagnóstico definitivo de Síndrome de Williams e controles. Avaliação: Avaliação otoscópica digital de pacientes com Síndrome de Williams e controles, e classificação do grau da retração da membrana timpânica por dois avaliadores independentes. Principal medida de desfecho: Concordância entre avaliadores, prevalência de retrações em ambos os grupos. Resultados: A concordância entre os avaliadores foi de 71,1% para a retração da pars tensa e 65% para a retração da pars flaccida (p<0,001). As retrações da pars tensa e da pars flaccida apresentaram um resíduo ajustado de -2,8 (p=0.011) e -2,6 (p=0,022), respectivamente, em paciente portadores da síndrome de Williams, em comparação com os pacientes sem a síndrome. Conclusão: Neste estudo as retrações da membrana timpânica não foram significativamente prevalentes em pacientes com alterações na elastina.
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Estudo da população de Malassezia pachydermatis em otite externa canina e avaliação da sensibilidade in vitro e in vivo frente a antifúngicos.

Nascente, Patrícia da Silva January 2006 (has links)
Otite externa é uma enfermidade comumente observada em cães encaminhados a clínica veterinária e a etiologia desta doença varia em função de diversas combinações entre os fatores predisponentes, primários e perpetuantes responsáveis pela enfermidade. Este trabalho teve como objetivo pesquisar a presença da Malassezia pachydermatis em otite externa canina e avaliar a suscetibilidade in vivo e in vitro da levedura frente ao cetoconazol e tiabendazol. Para isto foi pesquisada a presença da levedura M. pachydermatis em otite externa de 168 cães encaminhados aos Hospitais de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e da Universidade Federal de Pelotas, assim como em clínicas e canis particulares. Após identificação morfológica e bioquímica da levedura, foi realizada extração de DNA pelo método de fenol-clorofórmio de amostras selecionadas para análise pela técnica de RAPD- PCR, para verificação de heterogeneidade molecular. Foi realizada a reprodução experimental de malasseziose ótica em 14 cães inoculados com a levedura para posterior tratamento. Dois grupos de 30 cães com malasseziose ótica foram selecionados para tratamento com os produtos comerciais otológicos contendo tiabendazol e cetoconazol (Otodem plus® e Aurivet® respectivamente). Com os isolados de M. pachydermatis obtidos desses animais tratados foi realizado antifungigrama através da técnica de Microdoluição em Caldo (MC) para o tiabendazol e técnica do ETEST para o cetoconazol. Os resultados deste último foram comparados com a técnica de MC. A M. pachydermatis foi isolada em 139 (82,7%) casos de otite externa, sendo que molecularmente, a levedura apresentou diferenças, recebendo nove subdivisões a partir do primer utilizado. Os animais inoculados com a levedura desenvolveram a otite externa e o tratamento realizado com os produtos comerciais Aurivet® e Otodem plus® foi eficaz. Dos 60 animais tratados para malasseziose, 86,7% apresentaram cura clínica. A CIM do tiabendazol através da técnica de MC variou de 0,03 a >4mg/ml, com média de 3,67mg/ml. A CIM do cetoconazol, através do ETEST, variou de 0,004 a 0,75mg/ml, com média de 0,156mg/ml. A CIM do cetoconazol, através do método MC variou de 0,0009375 a 0,06mg/ml, com CIM média de 0,00815mg/ml. Através do cálculo de CIM50 e CIM90, observou-se frente ao tiabendazol, resistência em 13,7% dos isolados, sensibilidade intermediária em 47,1% e 39,2% isolados foram sensíveis. Quanto ao cetoconazol, através da técnica do ETEST, a resistência foi observada em 11,1% dos isolados, sensibilidade intermediária foi encontrada em 41,7% e 47,2% isolados foram sensíveis. Pela MC, foi observada resistência em 15,4% isolados, sensibilidade intermediária em 35,9% isolados e 48,7% foram sensíveis. As médias das CIMs observadas entre os 17 isolados testados simultaneamente frente ao cetoconazol com as duas metodologias, ETEST e MC, foi 0,103mg/ml e 0,0119mg/ml respectivamente. Nesta comparação podemos observar a concordância de resultados em apenas seis amostras (35,3%), quatro sensíveis e duas, sensibilidade intermediária. As combinações terapêuticas testadas nos animais foram eficazes no tratamento da malasseziose ótica canina, porém não houve relação entre resultado do teste in vitro e a resposta in vivo dos antifúngicos frente a levedura.
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Impacto das otites médias crônicas supurativas na audição de crianças e adolescentes

Silveira Netto, Luciana Fick January 2007 (has links)
Nas otites médias crônicas supurativas, a dificuldade auditiva é uma característica praticamente ubíqua. Supõe-se que o grau de comprometimento auditivo seja diretamente proporcional aos danos causados às estruturas da orelha média. Isto é, que os limiares de audibilidade possam ser influenciados por fatores como tamanho e localização da perfuração timpânica, grau de fixação da membrana timpânica e dos ossículos decorrentes da timpanosclerose, presença de erosão e/ou desarticulação da cadeia ossicular, bem como a presença ou não de colesteatoma e sua via de formação. Objetivo: Comparar os valores dos limiares de via aérea, óssea e gap aéreo-ósseos entre crianças e adolescentes com otite média crônica não-colesteatomatosa (OMCNC) e colesteatomatosa (OMCC). Comparar os valores dos gap aéreo-ósseos entre as vias de formação do colesteatoma (mesotimpânica e epitimpânica). Verificar a correlação entre o número de quadrantes perfurados e o tamanho dos gap aéreo-ósseos. Comparar o valor dos gap aéreo-ósseos em perfurações timpânicas acometendo quadrantes anteriores versos posteriores. Métodos: Estudo transversal, comparativo e contemporâneo, com 202 crianças e adolescentes (287 orelhas), entre 6 e 18 anos, com diagnóstico de otite média crônica colesteatomatosa ou não-colesteatomatosa, submetidas a avaliação otorrinolaringológica, videotoscopia digital e audiometria tonal liminar. Resultados e conclusões: Os limiares de via aérea, óssea e gap aéreo-ósseos demonstraram-se estatisticamente maiores nas OMCC em todas as freqüências. Não foram encontradas diferenças significativas entre os gap aéreo-ósseos em colesteatomas mesotimpânicos posteriores e epitimpânicos. Nas OMCNC, o tamanho dos gap aéreo-ósseos correlaciona-se positivamente com o número de quadrantes atingidos pela perfuração timpânica; e não há diferença significativa entre os gap aéreo-ósseos de perfurações timpânicas comprometendo quadrantes posteriores e anteriores. / In chronic suppurative otitis media (CSOM), hearing loss is a marking and almost ubiquitous feature. It is estimated that the degree to which hearing is compromised is directly proportional to the damage caused to the structures of the middle ear. We believe that hearing thresholds may be influenced by factors such as the size and location of the tympanic perforation, presence of ossicular chain erosion or disarticulation as well as presence of cholesteatoma and its growth patterns. Objective: To compare air conduction thresholds, bone conduction thresholds and air-bone gaps between children and teenagers with chronic otitis media with (CCOM) and without cholesteatoma (NCCOM). Compare air-bone gap values between cholesteatoma’s growth patterns. Check the relation between number of perforated quadrants and size of air-bone gaps. Compare air-bone gap between tympanic perforations in posterior quadrants against those in anterior quadrants. Methods: Transversal study with 202 children and teenagers (287 ears), aged between 6 and 18, with chronic suppurative otitis media with or without cholesteatoma, submitted to digital videotoscopy and pure tone audiometry. Results and Conclusions: Air and bone conduction thresholds as well as air-bone gaps in children and teenagers with CCOM are significantly larger in all frequencies. There were no significative differences in air-bone gaps between epitympanic and posterior mesotympanic cholesteatomas. In NCCOM, gap value is positively correlated to number of quadrants with tympanic perforation. There was no significative difference between the airbone gaps in tympanic perforations affecting the posterior and anterior quadrants.
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Associação entre déficit de elastina e retrações da membrana timpânica : um estudo transversal e comparado em pacientes portadores de Síndrome de Williams

Oliveira, Marcelo Wierzynski de January 2013 (has links)
Objetivo: Comparar os resultados encontrados no exame otoscópico em pacientes com síndrome de Williams e participantes sem a síndrome, a fim de estabelecer correlação entre anormalidades na elastina e retrações da membrana timpânica. Desenho do estudo: Estudo de prevalência, controlado. Local: Serviço de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre Pacientes: Pacientes com diagnóstico definitivo de Síndrome de Williams e controles. Avaliação: Avaliação otoscópica digital de pacientes com Síndrome de Williams e controles, e classificação do grau da retração da membrana timpânica por dois avaliadores independentes. Principal medida de desfecho: Concordância entre avaliadores, prevalência de retrações em ambos os grupos. Resultados: A concordância entre os avaliadores foi de 71,1% para a retração da pars tensa e 65% para a retração da pars flaccida (p<0,001). As retrações da pars tensa e da pars flaccida apresentaram um resíduo ajustado de -2,8 (p=0.011) e -2,6 (p=0,022), respectivamente, em paciente portadores da síndrome de Williams, em comparação com os pacientes sem a síndrome. Conclusão: Neste estudo as retrações da membrana timpânica não foram significativamente prevalentes em pacientes com alterações na elastina.
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Efeito da Mitomicina C intratimpânica no desenvolvimento do colesteatona e da otite média em ratos

MELO, Antonio Antunes January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:29:05Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5713_1.pdf: 3414666 bytes, checksum: 039095c980a15e11451559550abd0b22 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Introdução: O colesteatoma da orelha média é uma doença inflamatória crônica associada muitas vezes à destruição do osso temporal. Há bastante tempo é conhecida a possibilidade de indução de colesteatomas pela introdução de certos agentes irritantes na orelha média, como misturas de talco e fibrina ou quinino. O propilenoglicol foi, recentemente, considerado uma droga eficaz na indução experimental do colesteatoma e é bastante usada, atualmente, com este objetivo. A mitomicina C tem uma ação antiproliferativa sobre os fibroblastos e apresenta efeitos de diminuição do tecido cicatricial após as cirurgias otorrinolaringológica e oftalmológica. Objetivos: Determinar se a administração da mitomicina C poderia evitar que a exposição ao propilenoglicol induzisse na orelha média de ratos o colesteatoma e a otite média. Métodos: O estudo foi experimental controlado e pareado. Vinte e quatro ratos albinos da linhagem Wistar foram submetidos a um total de três injeções intratimpânicas a cada semana nas suas orelhas direitas (grupo controle) e esquerdas (grupo experimental). A solução injetada na orelha média direita continha 0,2 mL de propilenoglicol a 50%, 0,1 mL de sulfato de gentamicina (40 mg/mL) e 0,1 mL de soro fisiológico a 0,9%. A solução injetada na orelha média esquerda continha 0,2 mL de propilenoglicol a 50%, 0,1 mL de sulfato de gentamicina (40 mg/mL) e 0,1 mL de mitomicina C (0,5 mg/mL). Os animais foram mortos após dez semanas para exames otomicroscópico e de microscopia de luz. Resultados : Houve diferença com significância estatística entre os grupos controle e experimental, em relação ao espessamento da mucosa (p = 0,004) e à distribuição do espessamento da mucosa na bula timpânica (p = 0,038). Não houve diferenças com significância estatística entre os grupos controle e experimental, no que se relaciona à espessura da membrana timpânica (p = 0,371), à distribuição da espessura da membrana timpânica (p = 0,223), à distribuição da integridade da membrana timpânica (p = 0,219), à distribuição dos achados otomicroscópicos (p = 0,262), à presença do exsudato (p = 0,125), da fibrose (p = 1,000) e do colesteatoma (p = 0,687). Conclusão: A mitomicina C intratimpânica não foi eficaz para impedir na orelha média de ratos a formação de colesteatoma e otite média
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Otite media silenciosa em criança : triagem e estudo dos fatores de risco

Curi, Silvia Fernanda Brihi Badur 04 April 1997 (has links)
Orientador: Luiza Hayashi Endo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-07-22T17:38:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Curi_SilviaFernandaBrihiBadur_M.pdf: 2317122 bytes, checksum: 32b3888b4db38cb1f234ae9eb0682f2f (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: O efeito da efusão persistente na orelha média durante os primeiros anos de vida e mesmo na fase escolar, tem sido estudado por vários pesquisadores. Muitos deles tem encontrado atraso no desenvolvimento de fala e linguagem, alteração do processamento auditivo, problemas de aprendizagem e comportamentais. A fonoaudiologia preventiva tem procurado desenvolver técnicas de triagem para detecção de crianças com efusão de orelha média, sem queixas ou sintomas evidentes (otite média silenciosa). Este trabalho teve como objetivo avaliar o valor da triagem em préescolares e escolares sem queixas ou sintomas evidentes, e tentar correlacionar fatores de risco para esta patologia específica. Foram avaliadas 103 crianças com idade variando de 11 meses a 7 anos, sendo que encontramos 41,74 % ~om alteração de orelha média confirmada pelo exame otorrinolaringológico. A partir destes dois grupos: com e sem otite média silenciosa, pudemos observar a correlação dos fatores de risco na incidência desta patologia. Ficou evidente a validade da triagem imitanciométrica , pois detectou crianças com efusão de orelha média, sem sintomas ou queixas que levassem os pais ou os médicos pediatras a suspeitarem desta patologia. Os fatores de risco aqui estudados (aleitamento artificial precoce, posição, tabagismo passivo, maior exposição de agentes infecciosos decorrentes da freqüência a creche, alergia, refluxo gastroesofágico, sexo, idade, e infecção de vias aéreas superiores) não apresentaram correlação estatísticamente significativa na ocorrência desta patologia. É necessário o aumento da casuística em futuros estudos, bem como a inclusão de outros possíveis fatores de risco à ocorrência desta patologia como hereditariedade, número de membros na familia, higiene precária, nutrição inadequada. Propomos triagens periódicas para detecção da patologia, bem como acompanhamento longitudinal de crianças pré-escolares e escolares, que venham nos esclarecer quanto a persistência da efusã'o na orelha média em nosso meio, e assim prevenir prejuízos em vários aspectos do seu desenvolvimento. Propomos uma definição mais clara da otite média silenciosa no nosso meio, visto que sua incidência é alta, bem como uma maior divulgação desta Ipatologia na área de saúde e educacional despertando maior atenção dos médicos pediatras e educadores / Abstract: The effect of persistent efusion in the middle ear during the first years of life and even during childhood, has been evaluated by several researchers. Several of them detected on impairment in development of language and speech, modification of the listening process, learning and behavioral problems. Preventive voicetherapysts and audiologists have attempted to develop trial tecniques in arder to detect children with middle ear effusion, and no evident symptons (silent otitis media). The purpose of this study was to evaluate the importance of the trial in kindergarden and school children with no symptoms, trying to relate risk factors for this specific pathology. 103 children were evaluated aged from 11 months to 7 years, 41,74% were found to have disfunction of the middle ear confirmed by otorhinolaringological exam. Based on these two groups: with and without silent otitis media, the relation between any of the risk factors and the incidence of this pathology was observed. The importance of the imitanciometric trial, became evident as children with middle ear effusion were detected and there were no symptons that would lead the parents or the phisician to suspect of this pathology. The risk factors that were studied showed no significant statistic correlation on the ocurring of this pathology. It is necessary to increase the number of cases in a future study and inclued other possible risk factors to the occurring of this pathology as inheritance; number of members in the family; poor hygiene; inadequad nutrition. We propose periodic trials to detect this pathology and a longitudinal follow-up in kindergarden and school children, in order to determine the presence of persistence effusion in our environment, and thus prevent losses in several aspects of children's development. We propose a better definition of silent otitis in our environment, once the incidence is high, a better divulgation of this pathology in health and educacional center, alerting pediatric physicians and teachers to the matter / Mestrado / Mestre em Neurociencias
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Otite MÃdia e Externa Bilateral em CÃes. Estudo Comparativo do Perfil MicrobiolÃgico e Susceptibilidade a Antimicrobianos das EspecÃeis Prevalentes / Externa and media bilateral otitis in dogs.A comparative study of the microbiological profile and antimicrobial susceptibility from the most frequent species.

Lis Christina de Oliveira 29 October 2004 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A otite resulta da inflamaÃÃo do conduto auditivo e representa 8-15% dos casos na prÃtica veterinÃria. Com o objetivo de delinear e comparar o perfil de isolamento de microrganismos a partir dos ouvidos mÃdio e externo de cÃes com otite foi realizado este estudo. No perÃodo de agosto/2003 a marÃo/2004 foram analisados 64 cÃes com otite externa e mÃdia associados e 50 cÃes com conduto auditivo hÃgido. A coleta de amostras foi realizada no Centro de Controle de Zoonoses de Fortaleza-CE e a anÃlise microbiolÃgica no Setor de Microbiologia do Depto. de Patologia e Medicina Legal/UFC. As amostras do ouvido externo foram coletadas com auxÃlio de swab estÃril eas de ouvido mÃdio atravÃs da tÃcnica de osteotomia da bula timpÃnica. A cultura e identificaÃÃo de microrganismos foram realizadas segundo metodologia estabelecida e os testes de susceptibilidade atravÃs do mÃtodo de difusÃo em Ãgar gel (NCCLS). Em cÃes otopatas as alteraÃÃes mais frequentes foram: escoriaÃÃes no pavilhÃo auricular (72%), otalgia (12%) e alteraÃÃo no posicionamento do pavilhÃo (12%). Em 62% dos animais a membrana timpÃnica se encontrava Ãntegra, embora mostrasse alguma alteraÃÃo estrutural. A cultura foi positiva em 48% das amostras de ouvido mÃdio e os agentes isolados com maior frequÃncia foram: Estafilococos coagulase-positiva (62,5%), bacilos Gram-negativos nÃo fermentadores (10%), enterobactÃrias (5%) e Candida albicans (5%). Foi verificada diferenÃa no nÃmero e variedade de espÃcies isoladas do ouvido externo quando comparado ao ouvido mÃdio, onde predominaram: Bacillus sp. (27,1%), M. pachydermatis (23,4%) e S. intermedius (21,8%). Os agentes mais isolados nos ouvidos externos de cÃes com otite bilateral foram: Bacillus sp. (27,9% e 31%), M. pachydermatis (25,9% e 24%), S. intermedius (23,8% e 24,6%) e EnterobactÃrias (6% e 6,1%). Observou-se diferenÃa significativa (p<0,0001) na forma como os agentes se associam, revelando a individualidade de cada conduto auditivo nesses quadros. A presenÃa de bactÃrias anaerÃbias estritas nÃo foi observada. Cepas de S. intermedius (n=83) mostraram resistÃncia intermediÃria à maioria dos antimicrobianos testados e altos nÃveis de resistÃncia a: penicilina (36,1%), ampicilina (27,7%), tetraciclina (27,7%), eritromicina (14,5%) e clindamicina (12%). Os resultados obtidos descrevem a variedade de agentes bacterianos e fÃngicos associados aos quadros de otite canina e sugerem a necessidade de se adotar procedimentos sistemÃticos e direcionados para o diagnÃstico e tratamento de otopatias em cÃes. / Otitis results from auricular inflammation and represents 8-15% of all cases received in the veterinarian practices. This study was done to outline and compare the isolation profile in external and middle ears from dogs with otitis. Between August/2003 and March/2004, 64 dogs with both otitis externa and media and 50 dogs with bilateral otitis externa were studied. Fifty dogs with healthy ears were used as control group. The collection was done ate the Zoonosis Control Center in Fortaleza-CE and the microbiological analysis at the Microbiological Center - Department of Pathology and Legal Medicine-UFC. Samples from the external ears were collected with sterile swabs and the ones from the middle ears by osteotomy of the tympanic bulla. The microrganisms were cultured and identified according to methods previously described and susceptibility tested by agar diffusion method (NCCLS). In otitic dogs the most frequent alterations were: lesions of the pinna (72%), local pain (12%) and alteration of the pinna position (12%). Sixty-two per cent of the dogs showed entire tympanic membrane with some structural alteration. Microbiogical growth was seen in 48% of the samples fromdogss with otitis media, and the most frequent isolates were: Estafilococos positive-coagulase (62.5%), non-fermentative Gram-negative (10%), Enterobacteriaceae (5%) and Candida albicans (5%). It was observed that there was an increased number and variety of species isolated in external ears comparaed to middle ears. In samples from external ears, the following predominated: Bacillus sp. (27.1%), M. pachydermatis (23.4%) e S. intermedius (21.8%). The most frequent species isolated in dogs with bilateral otitis externa were: Bacillus sp. (27.9% e 31%), M. pachydermatis (25.9% e 24%), S. intermedius (23.8% e 24.6%) e EnterobactÃrias (6% e 6.1%). There was a significative difference (p<0.0001) in the way the isolates were associated, which showed the individuality from each ear in bilateral otitis externa. In this study, no anaerobic microrganisms were isolated. S. intermedius strains (n=83) showed intermediate resistance to most of the cntimicrobials tested and high resistance to penicillin (36.1%), ampicillin (27.7%), tetracyclin (27.7%), erythromycin (14.5%) and clindamycin (12.0%). These results describe tha variety of bacterial and fungal isolates associated with canine otitis and reveal the need to adopt systematic procedures for the diagnosis and treatment of dogs with otitis.
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La dysfonction ostéopathique de l'os temporal et l'otite moyenne aiguë chez le jeune enfant

Morin, Chantal January 2011 (has links)
Background : Acute otitis media (AOM) is one of the most common childhood infections. The pathogenesis of otitis media is complex. However, Eustachian tube dysfunction stands out as the single most important factor. Since the bony part of the Eustachian tube is located in the temporal bone, the position of this bone may affect its function. Osteopathic practitioners use gentle cranial techniques to evaluate presence of temporal bone dysfunction describe as mobility restriction of this bone. Purpose: To investigate if there is a relationship between temporal bone dysfunction as evaluated by osteopathic practitioners and AOM in young children between 6 and 30 months of age. Methods: Sixty-five children, 6 to 18 month [i.e. months] of age, and without prior history of AOM were included in this prospective cohort study. Baseline potential confounders and temporal bone status were evaluated. Children were followed prospectively during the cold season in Canada (September 2009 to April 2010). Occurrences of AOM as diagnosed by family physicians, blinded to temporal bone status of the child, were recorded. Multi levels logistic regression was used to identify AOM risk factors. Results: Severe temporal bone mobility restriction was identified in 23 children (35 %). Results revealed that 48.3 % of the temporal bone with severe dysfunction and 28.3 % of those without severe dysfunction have experienced at least one AOM episode. Multi levels logistic regression identified the following as statistically significant risk factors for AOM: severe temporal bone dysfunction (OR 4.5, 95 % CI 1.72-11.81, p=0.003) and pacifier use (OR 6.9, 95 % CI 1.88-25.71, p9.005). Age (OR 0.17, 95 % CI 0.07-0.44, p=0.001) is a protective factor.
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La perspective des médecins, des pharmaciens et des parents face au phénomène de prescription à répétition d'antibiotiques aux enfants de moins de 5 ans souffrant d'otites moyennes aiguës

Ernst, Mélanie January 2004 (has links)
Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal.
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Possíveis estratégias para a prevenção de otite média aguda: estudo \'in vitro\' da liberação de xilitol em saliva artificial após aplicação de verniz em diferentes concentrações / Possible strategy for acute otitis media prevention: in vitro study of xylitol liberation in artificial saliva after application of varnishes in different concentrations

Pereira, Agnes de Fátima Faustino 28 March 2007 (has links)
Este estudo teve como objetivo verificar a liberação de xilitol em saliva artificial ao longo do tempo após aplicação de verniz contendo 10% e 20% do açúcar. Para tal, 15 blocos de dentes bovinos foram divididos em três grupos (Grupo 1- recebeu verniz a 10%; Grupo 2 - recebeu verniz a 20% e Grupo 3 - recebeu verniz sem xilitol). Na seqüência, cada bloco foi imerso em tubo de microcentrífuga contendo 500 µL de saliva artificial. Foram coletadas e analisadas as amostras salivares em diferentes tempos após a aplicação do verniz (1h, 8h, 12h, 16h, 24h, 48h e 72h). Comparando-se os valores de concentração de xilitol em mg/L nos grupos G1 e G2, pode-se observar que houve diferença estatisticamente significante entre os grupos (ANOVA, F=32,68, p=0,0004) e tempos (ANOVA, F=2465,53, p=0,0000). Foi observada interação entre as variáveis grupo e tempo (ANOVA, F=1486,25, p=0,0000). Notou-se uma liberação significativamente maior no Grupo G2 nos tempos de 1 h (168,96 mg/L) e 8 h (164,22 mg/L), quando comparados com o Grupo G1 (1 h=63,42 mg/L e 8 h=69,52 mg/L), conforme detectado pelo teste de Tukey (p=0,0002). No entanto, nos tempos de 12 h, 16 h, 24 h, 48 h e 72 h, a liberação do açúcar foi significativamente maior no Grupo 1 (56,92 mg/L; 49,70 mg/L; 49,40 mg/L; 55,52 mg/L; 32,66 mg/L, respectivamente) em relação ao Grupo 2 (29,90 mg/L; 18,52 mg/L; 19,76 mg/L; 24,20 mg/L; 12,72 mg/L, respectivamente), conforme detectado pelo teste de Tukey (p=0,0002). Portanto, o verniz contendo 10% de xilitol liberou maiores concentrações do açúcar em períodos de tempo mais longos, denotando-se em uma liberação mais lenta e homogênea deste verniz. / The aim of this study was to test xylitol release in artificial saliva along time after application of varnishes containing 10% and 20% xylitol. For this purpose, 15 block of bovine teeth were divided into three groups (Group 1-varnish 10%; Group 2-varnish 20%; Group 3-control). In sequence, each block was immersed in a microcentrifuge tube containing 500 µL of artificial saliva. Saliva samples were collected and analyzed for xylitol in different times after varnishes application (1h, 8h, 12h, 16h, 24h, 48h e 72h). Data were analyzed by 2-way ANOVA and Tukey?s test (p<0.05). An interaction between group and time was observed (ANOVA, F=1,486.25, p=0.0000). Xylitol release was significantly higher for Group G2 in times 1 h (168.96 mg/l) and 8 h (164.22 mg/l) when compared with Group G1 (1h=63.42 mg/l e 8h=69.52 mg/l). However, for the other periods, the sugar release was significantly higher in Group 1(56.92 mg/l; 49.70 mg/l; 49.40 mg/l; 55.52mg/l and 32.66 mg/l, respectively, for 12 h, 16 h, 24 h, 48 h and 72 h) when compared to Group G2 (29.90 mg/l; 18.52 mg/l; 19.76 mg/l; 24.20 mg/l and 12.72 mg/l, respectively). In conclusion, the varnish containing 10% xylitol released sugar more slowly and for longer periods, characterizing a more homogeneous release.

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