• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 76
  • Tagged with
  • 76
  • 76
  • 48
  • 48
  • 20
  • 19
  • 17
  • 15
  • 14
  • 14
  • 13
  • 12
  • 12
  • 12
  • 12
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

Avaliação do funcionamento labiríntico em orelhas com otite média crônica supurativa colesteatomatosa

Seimetz, Bruna Macangnin January 2016 (has links)
A otite média crônica supurativa caracteriza-se como uma condição inflamatória associada a perfurações amplas e persistentes da membrana timpânica. Na otite média crônica supurativa colesteatomatosa, ocorre a presença do colesteatoma na fenda auditiva, sendo este definido como o acúmulo de queratina esfoliada originada de epitélio escamoso queratinizado na orelha média. Dentre as manifestações mais comuns da otite média crônica supurativa colesteatomatosa (OMCSC), encontram-se perda auditiva, otorreia crônica, sangramentos, otalgia, cefaleia e vertigem. A OMCSC pode afetar o equilíbrio corporal, por estar associada a danos funcionais de orelha interna, podendo resultar em alterações de labirinto posterior, que é o responsável pela percepção da posição e do movimento da cabeça no espaço. Objetivos: avaliar o funcionamento labiríntico de orelhas com OMCSC e observar associações com diferentes faixas etárias. Método: estudo transversal, descritivo e comparativo. A amostra estudada foi constituída por um grupo pesquisa, composto por 72 orelhas com OMCSC, e um grupo controle, constituído de 62 orelhas médias normais. Os indivíduos foram submetidos a avaliação otorrinolaringológica, exame videotoscópico digital, anamnese otoneurológica, avaliação audiológica e exame video Head Impulse Test, capaz de detectar déficits vestibulares periféricos, a partir de uma medida objetiva do ganho do reflexo vestíbulo-ocular. Resultados e conclusões: foram encontradas diferenças no funcionamento labiríntico do canal semicircular lateral dos grupos pesquisa e controle, sendo a média do ganho do reflexo vestíbulo-ocular no grupo com OMCSC significativamente menor que nas orelhas normais. Quando analisadas as faixas etárias, o canal semicircular anterior apresentou média de ganho do reflexo significativamente inferior nas orelhas de indivíduos com OMCSC até 18 anos, quando comparado com as orelhas de indivíduos com OMCSC com mais de 18 anos. Em relação à comparação entre os grupos pesquisa e controle por faixa etária, não foram observadas diferenças entre os grupos, acima de 18 anos, com OMCSC e normal. Contudo, no grupo com menos de 18 anos, as orelhas com OMCSC apresentaram o canal semicircular posterior significativamente mais alterado que as orelhas normais. / Chronic suppurative otitis media is characterized as an inflammatory condition associated with broad and persistent tympanic membrane perforations. In chronic suppurative otitis media with cholesteatoma occurs the presence of cholesteatoma in the middle ear, which is defined as the accumulation of exfoliated keratin originated from squamous keratinized epithelium in the middle ear. The most common manifestations of chronic suppurative otitis media with cholesteatoma (CSOMC) is hearing loss, chronic otorrhea, bleeding, ear pain, headache and dizziness. Thus, the CSOMC can affect the body balance, since it is associated with inner ear functional damage and may result in posterior labyrinth changes, which is responsible for the perception of the position and movement of the head in space. Objective: To assess the labyrinthine functioning of CSOMC ears and observe associations with different age groups. Methods: Cross-sectional, descriptive and comparative study. The sample was made up of a research group, composed of 72 ears with CSOMC, and a control group consisting of 62 normal middle ears. The subjects were submitted to ENT examination, digital videotoscópico examination, otoneurological clinical history, audiological evaluation and examination with Video Head Impulse Test, capable of detecting peripheral vestibular deficits from an objective measure of the gain of the vestibular-ocular reflex. Results and conclusions: Differences were found in the labyrinthine functioning of the lateral semicircular canal of the research and control groups, being that the average gain of the vestibulo-ocular reflex in the group with CSOMC was significantly less than the average gain in normal ears. When analyzed age groups, the anterior semicircular canal presented reflex gain average significantly lower in the ears of individuals with CSOMC under 18 years, when compared to the ears of individuals with CSOMC over 18 years. Regarding the comparison of research and control group by age, there were no differences between the groups with CSOMC and normal group above 18 years. However, in the group under 18 years, the CSOMC ears presented the posterior semicircular canal significantly more altered than the normal ears.
42

Video Head Impulse Test : resultados em crianças, adolescentes e adultos portadores de otite média crônica não colesteatomatosa

Affeld, Cristiane Nehring January 2016 (has links)
Objetivos: analisar a associação entre otite média crônica não colesteatomatosa (OMCNC) e os resultados obtidos no video head impulse test (vHIT). Delineamento: tipo transversal. Métodos: a amostra foi selecionada em ambulatório especializado de um hospital universitário. A inclusão dos pacientes neste estudo obedeceu aos seguintes critérios: idade entre 7 e 59 anos; diagnóstico de OMCNC unilateral, com orelha contralateral normal; não ter realizado cirurgia otológica prévia; não ter comprometimentos cognitivos e/ou neurológicos e/ou motores registrados nos prontuários. Os critérios de exclusão foram: impossibilidade de retirada de maquiagem nos olhos (impossibilita a execução do exame); não compreensão ou dificuldade na execução das ordens do exame. Os pacientes foram divididos em Grupo A (7 a 19 anos) e Grupo B (20 a 59 anos). Todos foram avaliados por meio de exame otorrinolaringológico padrão do ambulatório, anamnese e vHIT. Os exames com valor de ganho superior a 0,8 foram considerados normais. Os canais com valores de ganho entre 0,6 e 0,8 foram classificados, nesta pesquisa, como limítrofe. Nos casos considerados limítrofes, foi analisado o valor da assimetria para diagnóstico, que foi considerada anormal acima de 20%. Para o cálculo amostral evidenciou que o número mínimo de indivíduos avaliados seria de, 10 sujeitos no grupo A e 20 sujeitos no grupo B. Resultados: a amostra total foi composta por 32 indivíduos. O grupo A foi formado por 11 indivíduos, com idade média de 12,7 ± 3,9 anos e o grupo B por 21 indivíduos, com idade média de 46,3 ± 11,1 anos. A análise dos resultados do vHIT revelou que não houve diferença significativa entre o lado considerado normal e o lado considerado afetado, considerando-se a análise intragrupo e entre grupos. Conclusão: a pesquisa evidenciou que, na amostra estudada, não houve diferença nos resultados obtidos no vHIT entre os lados afetados e não afetados pela OMCNC. / Objectives: To analyze the association between chronic otitis media (COM) without cholesteatoma and results in the video head impulse test (vHIT). Design: Cross sectional. Methods: The sample was selected in a specialized clinic of a university hospital. Patient inclusion in this study obeyed the following criteria: age between 7 and 59 years; diagnosis of unilateral COM without cholesteatoma with normal contralateral ear; not having done previous ear surgery; not having cognitive impairment and / or neurological and / or motor recorded in the medical records. The exclusion criteria were: patients with eye makeup, which cannot be removed (makes it impossible to perform the exam); patients who did not understand the operation of the test and therefore could not accomplish it. Patients were divided in group A (7 to 19) and group B (20 to 59) years of age. Both groups performed standard outpatient otolaryngology evaluation, clinical history and video head impulse test. Exams with a gain above 0.8 were considered normal. Canals gain values between 0.6 and 0.8 were classified in this study as borderline. In borderline cases considered, we analyzed the value of asymmetry for diagnosis, which was considered abnormal over 20%. For sample size calculation showed that the minimum number of individuals assessed was of 10 subjects in group A and 20 subjects in group B. Results: The total sample consisted of 32 individuals. Group A consisted of 11 subjects mean with an average age of 12.7 ± 3.9 years and the group B of 21 subjects with an average age of 46.3 ± 11.1 years. Analysis of the vHIT results showed no significant difference between the side considered normal and the side considered affected, considering the intra-group and between groups analysis. Conclusion: The research showed that, in our sample, there was no difference in the results obtained in vHIT between the affected side and the not affected by COM without cholesteatoma.
43

Estudo comparativo pré e pós-palatoplastia de indivíduos submetidos à avaliação audiológica / Comparative study of individuals submitted to audiological evaluation before and after palatoplasty

Giani Maria Rojas Cabrini Ernestino 18 May 2007 (has links)
Objetivos: Descrever o perfil audiológico de indivíduos com fissura labiopalatina (FLP) submetidos à palatoplastia primária, comparando os resultados da entrevista audiológica (EA), audiometria tonal liminar (ATL) e medidas de imitância acústica (MIA) nos períodos pré e pós-palatoplastia (PRÉ/PÓS) e aqueles obtidos em diferentes intervalos de tempo pós cirúrgico. Modelo: estudo retrospectivo em prontuários de indivíduos com FLP, avaliados nos períodos PRÉ/PÓS, divididos em 2 grupos: grupo 1 (G1) avaliação entre 1 e 5 anos e 11 meses e grupo 2 (G2) entre 6 e 12 anos e 11 meses pós palatoplastia. Consideramos o nível de significância de 5%. Local: Setor de Fonoaudiologia - HRAC-USP. Participantes: 162 prontuários de indivíduos submetidos à palatoplastia com idade entre 7 e 12 anos, 87 (G1) e 75 (G2). Intervenções: EA, ATL e MIA. Resultados: A maioria dos indivíduos não apresentou queixa auditiva nos períodos PRÉ/PÓS nos G1 e G2 (84% / 78% e 80% / 83% respectivamente). Na ATL observamos maior ocorrência de alterações no PRÉ (G1-52% e G2-59%). Já no PÓS observamos melhora (G1-44% e G2-39%), sendo a perda auditiva condutiva leve bilateral a mais freqüente. Na MIA observamos maior ocorrência de alterações no PRÉ/PÓS (G1-61%, 62% e G2-71%, 55% respectivamente), sendo a curva timpanométrica tipo B a mais freqüente. Conclusões: A audição é uma função que se encontra alterada nos indivíduos com FLP, caracterizada na maioria por perda auditiva do tipo condutiva, de grau leve, com tendência a uma proporção maior de alterado para normal quando analisado a longo prazo. / Objectives: To describe the audiological profile of individuals with cleft lip and palate (CLP) submitted to primary palatoplasty, comparing the results of auditory interview (AI), threshold tone audiometry (TTA) and acoustic immitance measures (AIM) at the periods before and after palatoplasty (PRE/POST) and those obtained at different time periods postoperatively. Design: Retrospective study of records of individuals with CLP, evaluated at the PRE/POST periods, divided into 2 groups: Group 1 (G1), evaluated from 1 year to 5 years 11 months; and Group 2 (G2), evaluated from 6 years to 12 years 11 months after palatoplasty. A significance level of 5% was adopted. Setting: Speech Therapy and Audiology sector, HRAC-USP. Participants: 162 records of individuals submitted to palatoplasty at 7 to 12 years of age: 87 (G1) and 75 (G2). Interventions: AI, TTA and AIM. Results: Most individuals did not have auditory complaints at the periods PRE/POST for both G1 and G2 (84% / 78% and 80% / 83%, respectively). Assessment by TTA revealed higher occurrence of disturbances at PRE (G1-52% and G2-59%). On the other hand, improvement was observed at the POST period (G1-44% and G2-39%), with highest frequency of mild bilateral conductive hearing loss. The AIM revealed higher occurrence of disturbances at PRE/POST (G1-61%, 62% and G2-71%, 55%, respectively), with highest frequency of type B tympanometric curve.Conclusions: Hearing is an altered function in individuals with CLP, especially characterized by mild conductive hearing loss, with a tendency of higher altered/normal ratio when analyzed in the long term.
44

Cicatrização da menbrana timpânica na timpanocentese com laser de argônio comparado à técnica com microlanceta : estudo experimental em ratos

Castagno, Lucio Almeida January 2003 (has links)
Introdução: Otite média secretora (OMS) e otite média aguda recorrente (OMAR) podem necessitar tratamento cirúrgico para adequada ventilação da orelha média. A abertura clássica do tímpano (timpanocentese) requer incisão por microlanceta sob controle de microscópio cirúrgico e mantém-se patente por alguns dias. Estudos recentes sugerem que a timpanocentese feita por diferentes lasers pode permanecer permeável por maior tempo, o que possibilitaria a normalização da otite média. Objetivo: Comparar a técnica de timpanocentese incisional com microlanceta à timpanocentese feita com laser de argônio. Material e métodos: Estudo experimental com 34 ratos linhagem Wistar, albinos, machos adultos pesando cerca de 300g, anestesiados com cetamina 27 mg/kg e xilazina 2,7 mg/kg, e submetidos à timpanocentese incisional com microlanceta no ouvido direito (ML-OD), e à timpanocentese mediada por laser de argônio no ouvido esquerdo (LA-OE). As timpanocentes foram avaliadas periodicamente até a cicatrização. Resultados: Não houve diferença significativa no tempo de cicatrização das timpanocenteses feitas com laser de argônio ou microlanceta. Todas timpanocenteses cicatrizaram dentro de 10 dias. Conclusão: A timpanocentese com laser de argônio apresentou patência e cicatrização semelhantes à técnica clássica com microlanceta realizada em ratos Wistar sem enfermidades de orelha média.
45

Alterações histopatológicas na orelha contralateral em ossos temporais humanos de portadores de otite média crônica

Rosito, Leticia Petersen Schmidt January 2006 (has links)
Introdução: A otite média crônica é definida pela presença de alterações inflamatórias teciduais irreversíveis na fenda auditiva. A teoria do continuum a respeito da sua patogênese sugere que as fases mais precoces da otite média, aguda, serosa ou secretora podem progredir para cronificação. Desta forma, pode-se supor que a grande prevalência de bilateralidade da otite média secretora também pode ser observada na otite crônica. Objetivo: determinar a prevalência de alterações na orelha contralateral em ossos temporais humanos de portadores de otite média crônica. Metodologia: Os ossos temporais humanos foram analisados sob microscopia óptica. Definiu-se como orelha contralateral a orelha normal ou menos comprometida. As alterações histopatológicas foram classificadas por ordem crescente de gravidade. Para comparação entre as variáveis qualitativas, utilizou-se o teste de Chi-quadrado, nas correlações o coeficiente de Spearman, sendo estatisticamente significativos P≤0,05. Resultados: Foram estudados 85 pares de ossos temporais, 22,4% com colesteatoma no lado mais comprometido. A prevalência de orelhas contra laterais com alterações foi de 91,8%, sendo as principais tecido de granulação (81%), efusão (58%) e retração da membrana timpânica (35%). Não houve diferença na prevalência de alterações significativas na orelha contralateral entre os gêneros, crianças e adultos, imunossuprimidos ou não e com ou sem colesteatoma na pior orelha. Houve correlação da extensão do tecido de granulação (rS=0,345, P=0,004) e do colesteatoma (rS=0,617, P<0,0001) entre as orelhas. Conclusão: Podemos observar alta prevalência de alterações orelha contralateral. A correlação entre a extensão tanto do tecido de granulação quanto do colesteatoma entre os dois lados, sugere, corroborando a hipótese do continnuum, que as alterações constitucionais do indivíduo podem estar implicadas na cascada de eventos que leva à cronificação e que isto pode ocorrer bilateralmente. / Objective: To determine the prevalence of contra lateral middle ear cleft pathologic findings in human temporal bones with chronic otitis media. Study design: Transversal Material and Methods: The humam temporal bones was analised under optical microscopy. Chronic otites media was definied by the presence of irreversible inflammatory alterations in the middle ear cleft. The contralateral ear was defined as the normal or the less alterated one. The histopathologic alterations were described and classified in a crescent severity order. To compare the quantitative variables it was used the Chi square test and for correlations it was used Sperman coefficient (P≤0.05) Results: It has been studied 85 pairs of temporal bones. 22.4% had cholesteatoma in the most damaged ear. The prevalence of contra lateral ears with alterations was 91.8%. The main alterations were granulation tissue (81%), effusion (58%) and tympanic membrane retractions (35%). There was not difference between the genders, adults and children, imunossupressed or not, with or without cholesteatoma. There was a direct correlation between the both ears in relation to granulation tissue (rS=0.345, P=0.004) or cholesteatoma extension (rs=0.617, P<0.001). Conclusion: We can observe a high prevalence of contralateral ears alterations and the granulation tissue was the most frequent. The correlation between the ears about the granulation tissue and cholesteatoma extension suggest, in agreement with the continuum, that the individual constitutional alterations are involved in the sequential events that go to cronification.
46

Perfil audiométrico da otite média crônica : análise de 745 orelhas

Braga, Maria Elisa Luce January 2014 (has links)
Dentre as doenças infecciosas que causam algum grau de comprometimento auditivo, a otite média é a mais prevalente. Esta é a patologia que mais frequentemente leva crianças ao atendimento médico. Quando não tratada adequadamente, suas complicações e sequelas podem persistir até a idade adulta, tornando-se crônica. Objetivo: comparar a perda auditiva resultante da Otite Média Crônica Supurativa (OMCS) colesteatomatosa e não colesteatomatosa entre crianças e adultos; comparar os valores de via aérea nas frequências de 250 a 8000Hz, entre crianças e adultos com OMCNC e OMCC; comparar os valores de via óssea nas frequências de 500 a 4000 Hz, entre crianças e adultos com OMCNC e OMCC; comparar os valores de gap aéreo-ósseos, nas frequências de 500 à 4000Hz, entre crianças e adultos com OMCNC e OMCC. Método: estudo transversal, observacional, comparativo e contemporâneo, com dados subindividuais (orelhas), tendo como sujeitos em estudo crianças e adultos com diagnóstico de OMCC ou OMCNC. Resultados e conclusões: os limiares de VA nas OMCNC nas frequências de 250 a 8000 Hz apresentaram-se significativamente menores nos pacientes pediátricos. No grupo de adultos, não houve diferença significativa nos limiares auditivos de VA. Os limiares de VO nas frequências de 500 a 4000 Hz apresentaram-se igualmente maiores no grupo dos adultos. No grupo pediátrico, não se observou diferença estatisticamente significativa entre os valores de VO. No grupo de crianças com OMCNC, os valores dos gap aéreo-ósseos nas frequências de 500 e 1000 Hz foram significativamente menores. Nos demais grupos, independentemente da faixa etária e do diagnóstico de OMCS, não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas em nenhuma frequência testada entre os gap aéreo-ósseos. Considerando-se que o tempo de sintoma entre os adultos é maior, os resultados sugerem maior agressividade da OMCC entre as crianças em termos auditivos. / Among the infectious diseases that causes some degree of hearing loss, otitis media is the most predominant. This is the pathology that most often leads children to medical care and, if not treated properly, complications and sequels may persist into adulthood. Objective: Compare the values of air conduction thresholds (at frequencies from 250 to 8000Hz), bone conduction thresholds and air bone gap ( at frequencies from 500 to 4000Hz) among children and adults with Chronic suppurative otitis media (CSOM) with cholesteatoma (CCOM) and without cholesteatoma (NCCOM). Methods: Cross-sectional study, with 525 children and adults diagnosed with CCOM or NCCOM, submitted to pure tone audiometry. Results and Conclusions: The air conduction thresholds at frequencies of 250 to 8000 Hz were significantly lower in pediatric patients with NCCOM . Between adult groups, there was no significant difference in hearing in air bone threshold. The bone conduction thresholds at 500 to 4000 Hz were also higher in both adult groups. Between pediatric groups no statistically significant difference in bone conduction thresholds was observed. In the group of children with NCCOM values of air-bone gap at 500 and 1000 Hz were significantly lower. In the other groups, regardless of age and diagnosis of CSOM, no statistically significant differences were found in any frequency tested between the air-bone gap. Considering that the time of symptom among adults is higher, the results could suggest a more aggressive CCOM among children in hearing terms.
47

Avaliação do emprego de microeletrocautério na cirurgia da otite média secretora

Wenzel, Túlio Miguel Schein January 2000 (has links)
Este estudo apresenta os resultados de tratamento em 83 pacientes com Idade entre 2–10 anos, que apresentaram otite média secretora com efusão, bilateral ou unilateral, acompanhada ou não de hipertrofia de adenóides e cornetos, no Hospital Universitário São Francisco de Paula da Universidade Católica de Pelotas – UCPel, no período de julho de 1997 a julho de 1999. Os pacientes foram submetidos a timpanocentese com uso do Microcautério por Rádio-freqüência (modelo Lavinsky – HCPA), uni ou bilateralmente. Na avaliação periódica de 15 dias, um mês e três meses, observamos dois pontos principais: a) a cura dos pacientes (que apresentaram membrana e caixa timpânica normais); b) a relação com a literatura em trabalhos semelhantes com uso do Laser CO2. Relatamos também a incidência em percentuais, com identificação das alterações de imagem da membrana timpânica nestes três períodos cronológicos, e na distribuição conforme cor, sexo e idade, uni/bilateralidade e simultaneidade na presença das duas afecções relatadas. Na avaliação final, percebemos 80,5% de cura da patologia. Na comparação com a literatura existente sobre o uso de Laser CO2, os nossos resultados mostraram-se homogêneos. O tempo de oclusão da membrana timpânica foi de 2,73 meses (desvio – padrão = 1,39 meses), normalizando a secreção da caixa timpânica. / This study refers to the results of treatment carried out in the São Francisco de Paula University – UCPel, from July, 1997 to July 1999 on 83 patients aged between 2 and 10 who suffered from bilateral or unilateral secretory otitis media with or without hypertrophy of adenoids and turbinal bones. The patients were subjected to otological microsurgery by using Microelectrocauterization by Radio frequency (Lavinsky pattern – HCPA), unilaterally or bilaterally simultaneously, with the presence of adenoids and hypertrophical turbinal bones whenever they appeared. Check ups at regular intervals of 15 days, a month and three months disclosed two topics. First, all the patients who had normal eardrums and membrane were cured. Secondly the relation with books on similar studies using CO2 LASER. We have also reported the eardrums membrane in these three chronological periods and in the distribution according to colour, sex and age, unilateral or bilateral nature and simultaneity in the presence of the two diseases reported. At the final evaluation we noticed 80,5% of cure of the nosology. Our results when compared with the information in the books which referred to CO2 LASER were homogeneous. The time of obstruction of the eardrums membrane was 2,73 months (standard deviation = 1,39 months), and the secretion of the eardrums became normal.
48

Determinação de prevalência de bactérias na efusão da orelha média de crianças submetidas à mmiringotomia

Pereira, Maria Beatriz Rotta January 2003 (has links)
Introdução: A etiologia da otite média com efusão ainda não está completamente estabelecida, mas agentes infecciosos podem contribuir para sua patogênese. Demonstrou-se que a reação em cadeia da polimerase (PCR) é superior ao exame cultural para detectar espécies bacterianas. O conhecimento sobre a epidemiologia bacteriana da otite média com efusão em áreas geográficas distintas é essencial para a implementação de tratamentos racionais, quando necessários. Objetivos: Determinar a prevalência do Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis e Alloiococcus otitidis nas efusões de orelha média de crianças com otite média recorrente e otite média com efusão crônica que foram submetidas à miringotomia, comparar os resultados obtidos por cultura e PCR, comparar os achados bacteriológicos em crianças menores e maiores de dois anos e determinar o perfil de resistência à penicilina dos germes isolados. Métodos: Analisaram-se 128 amostras de efusões de orelha média de 75 crianças entre 11 meses e 9 anos e 4 meses de idade (média = 34,7 meses). Pacientes com otite média recorrente tinham efusão documentada por ≥ 6 semanas e aqueles com otite média com efusão crônica, por ≥3 meses. Os pacientes não tinham sinais de otite média aguda ou infecção do trato respiratório e não estavam sob antibioticoterapia no momento do procedimento. A aspiração do material foi realizada por timpanocentese, utilizando-se um coletor de Alden-Senturia. Os estudos bacteriológicos foram iniciados em menos de 15 minutos após a obtenção da efusão e uma parte da amostra foi armazenada a -20oC para análise posterior pela PCR. Utilizou-se um método de PCR simultânea para a detecção de quatro patógenos. A análise estatística foi efetivada com o teste χ2 de McNemar, teste χ2 com correção de Yates e teste exato de Fisher, quando apropriados. Resultados: Cultivaram-se bactérias em 32 (25,1%) das 128 amostras e os patógenos principais foram encontrados em 25 (19,6%). O A. otitidis não foi isolado em cultura. A PCR identificou bactérias em 110 (85,9%) das amostras, e os resultados positivos foram: 67 (52,3%) para A. otitidis, 50 (39,1%) para H. influenzae, 16 (12,5%) para S. pneumoniae e 13 (10,2%) para M. catarrhalis. Todas as amostras positivas por cultura foram positivas pela PCR, mas 85 (77,2%) das efusões com resultado positivo pela PCR foram negativas por cultura, para os germes estudados. A PCR foi significativamente mais sensível que a cultura (P<0,001). O S. pneumoniae foi encontrado mais freqüentemente em otite média recorrente do que em otite média com efusão crônica (P=0,038) e o H. influenzae foi encontrado mais vezes em crianças menores de dois anos (P=0,049). Quanto ao perfil de resistência, 100% das M. catarrhalis, 62,5% dos S. pneumoniae e 23% dos H. influenzae eram resistentes à penicilina. Conclusões: A prevalência das bactérias na otite média com efusão em um grupo de crianças brasileiras é semelhante àquelas relatadas em outros países, sendo o H. influenzae o mais encontrado dentre os patógenos principais da orelha média. Essa prevalência sugere que bactérias podem desempenhar um papel na patogênese da otite média com efusão. Os resultados mostram que a PCR é mais sensível na detecção de bactérias na efusão da orelha média, comparada com cultura, e é essencial para a identificação do A. otitidis. O elevado percentual de detecção do A. otitidis sugere mais investigações sobre sua atuação no início e no prolongamento de doenças da orelha média. O S. pneumoniae foi mais freqüente em otite média recorrente do que em otite média com efusão crônica e o H. influenzae foi mais encontrado em crianças menores de dois anos. A resistência à penicilina por parte do pneumococo e da moraxela é semelhante à relatada em outros países, ao passo que a produção de β-lactamase pelo hemófilo é mais baixa que aquela referida em bactérias isoladas em amostras de efusões de otite média com efusão. / Background: The etiology of otitis media with effusion is still unclear but infective agents may contribute to its pathogenesis. Polymerase chain reaction (PCR) has been shown to have a superior ability in detecting bacterial species, when compared to conventional culture methods. The knowledge of the bacteriological epidemiology of otitis media with effusion in different geographical areas is crucial for the implementation of rational treatment in selected cases. Objectives: To determine the prevalence of Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis and Alloiococcus otitidis in the middle ear effusion of children with recurrent otitis media and chronic otitis media with effusion undergoing miryngotomy, to compare the results obtained by culture and PCR, to compare the bacteriological findings in children younger and older than two years of age, and to determine the susceptibility to penicillin of the bacterial isolates. Methods: A total of 128 middle ear effusion samples from 75 children aged 11 months to 9 years and 4 months (mean = 34.7 months) were analyzed. Patients with recurrent otitis media had documented middle ear effusion for ≥ 6 weeks, and chronic otitis media with effusion for ≥ 3 months. Patients had no signs of acute otitis media or respiratory tract infection and were not on antibiotics. Aspiration was done through tympanocentesis with an Alden-Senturia trap. Bacteriological studies were initiated in less than 15 minutes after acquisition of the effusion and a part of the sample was stored frozen at -20oC for latter PCR analysis. Multiplex PCR methods for the detection of four pathogens were used. Statistical analyses were done using McNemar´s χ2 test, χ2 test with Yates’ correction, and Fisher’s exact test, when appropriate. Results: Bacteria were cultured in 32 (25.1%) of the 128 samples and the major pathogens were found in 25 (19.6%). A. otitidis was not detected by culture. PCR yielded positive for bacteria in 110 (85.9%) of the samples and these positive PCR results were: 67 (52.3%) for A. otitidis, 50 (39.1%) for H. influenzae, 16 (12.5%) for S. pneumoniae, and 13 (10.2%) for M. catarrhalis. All the culture-positive samples were PCR-positive but 85 (77.2%) of the PCR-positive specimens were culture-negative. PCR was significantly more sensitive than culture (P<0.01). S. pneumoniae was more frequently found in samples from recurrent otitis media when compared to chronic otitis media with effusion (P=0.038) and H. influenzae was more prevalent in children younger than two years when compared to the older group (P=0.049). The resistance to penicillin was: M. catarrhalis = 100%; S. pneumoniae = 62.5% and H. influenzae = 23% of the isolates. Conclusions: The prevalence of bacteria in otitis media with effusion in a group of Brazilian children is similar to that reported from other countries, and H. influenzae is the most frequently found microorganism among the main middle ear pathogens. This prevalence suggests that bacteria may play a role in the pathogenesis of otitis media with effusion. Also PCR is more sensitive in detecting bacteria in the middle ear effusion, compared to conventional culture methods, and is essential for the detection of A. otitidis. The high recovery rate of A. otitidis warrants further investigation of its role in initiating or prolonging middle ear disease. S. pneumoniae was more frequently found in recurrent otitis media compared to chronic otitis media with effusion and H. influenzae was more prevalent in children younger than two years of age. Pneumococcal and moraxella´s resistance to penicillin is similar to but hemophillus’ β-lactamase production is lower than that reported from other countries when bacteria isolated from middle ear effusion samples of otitis media with effusion were analyzed.
49

Determinação de prevalência de bactérias na efusão da orelha média de crianças submetidas à mmiringotomia

Pereira, Maria Beatriz Rotta January 2003 (has links)
Introdução: A etiologia da otite média com efusão ainda não está completamente estabelecida, mas agentes infecciosos podem contribuir para sua patogênese. Demonstrou-se que a reação em cadeia da polimerase (PCR) é superior ao exame cultural para detectar espécies bacterianas. O conhecimento sobre a epidemiologia bacteriana da otite média com efusão em áreas geográficas distintas é essencial para a implementação de tratamentos racionais, quando necessários. Objetivos: Determinar a prevalência do Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis e Alloiococcus otitidis nas efusões de orelha média de crianças com otite média recorrente e otite média com efusão crônica que foram submetidas à miringotomia, comparar os resultados obtidos por cultura e PCR, comparar os achados bacteriológicos em crianças menores e maiores de dois anos e determinar o perfil de resistência à penicilina dos germes isolados. Métodos: Analisaram-se 128 amostras de efusões de orelha média de 75 crianças entre 11 meses e 9 anos e 4 meses de idade (média = 34,7 meses). Pacientes com otite média recorrente tinham efusão documentada por ≥ 6 semanas e aqueles com otite média com efusão crônica, por ≥3 meses. Os pacientes não tinham sinais de otite média aguda ou infecção do trato respiratório e não estavam sob antibioticoterapia no momento do procedimento. A aspiração do material foi realizada por timpanocentese, utilizando-se um coletor de Alden-Senturia. Os estudos bacteriológicos foram iniciados em menos de 15 minutos após a obtenção da efusão e uma parte da amostra foi armazenada a -20oC para análise posterior pela PCR. Utilizou-se um método de PCR simultânea para a detecção de quatro patógenos. A análise estatística foi efetivada com o teste χ2 de McNemar, teste χ2 com correção de Yates e teste exato de Fisher, quando apropriados. Resultados: Cultivaram-se bactérias em 32 (25,1%) das 128 amostras e os patógenos principais foram encontrados em 25 (19,6%). O A. otitidis não foi isolado em cultura. A PCR identificou bactérias em 110 (85,9%) das amostras, e os resultados positivos foram: 67 (52,3%) para A. otitidis, 50 (39,1%) para H. influenzae, 16 (12,5%) para S. pneumoniae e 13 (10,2%) para M. catarrhalis. Todas as amostras positivas por cultura foram positivas pela PCR, mas 85 (77,2%) das efusões com resultado positivo pela PCR foram negativas por cultura, para os germes estudados. A PCR foi significativamente mais sensível que a cultura (P<0,001). O S. pneumoniae foi encontrado mais freqüentemente em otite média recorrente do que em otite média com efusão crônica (P=0,038) e o H. influenzae foi encontrado mais vezes em crianças menores de dois anos (P=0,049). Quanto ao perfil de resistência, 100% das M. catarrhalis, 62,5% dos S. pneumoniae e 23% dos H. influenzae eram resistentes à penicilina. Conclusões: A prevalência das bactérias na otite média com efusão em um grupo de crianças brasileiras é semelhante àquelas relatadas em outros países, sendo o H. influenzae o mais encontrado dentre os patógenos principais da orelha média. Essa prevalência sugere que bactérias podem desempenhar um papel na patogênese da otite média com efusão. Os resultados mostram que a PCR é mais sensível na detecção de bactérias na efusão da orelha média, comparada com cultura, e é essencial para a identificação do A. otitidis. O elevado percentual de detecção do A. otitidis sugere mais investigações sobre sua atuação no início e no prolongamento de doenças da orelha média. O S. pneumoniae foi mais freqüente em otite média recorrente do que em otite média com efusão crônica e o H. influenzae foi mais encontrado em crianças menores de dois anos. A resistência à penicilina por parte do pneumococo e da moraxela é semelhante à relatada em outros países, ao passo que a produção de β-lactamase pelo hemófilo é mais baixa que aquela referida em bactérias isoladas em amostras de efusões de otite média com efusão. / Background: The etiology of otitis media with effusion is still unclear but infective agents may contribute to its pathogenesis. Polymerase chain reaction (PCR) has been shown to have a superior ability in detecting bacterial species, when compared to conventional culture methods. The knowledge of the bacteriological epidemiology of otitis media with effusion in different geographical areas is crucial for the implementation of rational treatment in selected cases. Objectives: To determine the prevalence of Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis and Alloiococcus otitidis in the middle ear effusion of children with recurrent otitis media and chronic otitis media with effusion undergoing miryngotomy, to compare the results obtained by culture and PCR, to compare the bacteriological findings in children younger and older than two years of age, and to determine the susceptibility to penicillin of the bacterial isolates. Methods: A total of 128 middle ear effusion samples from 75 children aged 11 months to 9 years and 4 months (mean = 34.7 months) were analyzed. Patients with recurrent otitis media had documented middle ear effusion for ≥ 6 weeks, and chronic otitis media with effusion for ≥ 3 months. Patients had no signs of acute otitis media or respiratory tract infection and were not on antibiotics. Aspiration was done through tympanocentesis with an Alden-Senturia trap. Bacteriological studies were initiated in less than 15 minutes after acquisition of the effusion and a part of the sample was stored frozen at -20oC for latter PCR analysis. Multiplex PCR methods for the detection of four pathogens were used. Statistical analyses were done using McNemar´s χ2 test, χ2 test with Yates’ correction, and Fisher’s exact test, when appropriate. Results: Bacteria were cultured in 32 (25.1%) of the 128 samples and the major pathogens were found in 25 (19.6%). A. otitidis was not detected by culture. PCR yielded positive for bacteria in 110 (85.9%) of the samples and these positive PCR results were: 67 (52.3%) for A. otitidis, 50 (39.1%) for H. influenzae, 16 (12.5%) for S. pneumoniae, and 13 (10.2%) for M. catarrhalis. All the culture-positive samples were PCR-positive but 85 (77.2%) of the PCR-positive specimens were culture-negative. PCR was significantly more sensitive than culture (P<0.01). S. pneumoniae was more frequently found in samples from recurrent otitis media when compared to chronic otitis media with effusion (P=0.038) and H. influenzae was more prevalent in children younger than two years when compared to the older group (P=0.049). The resistance to penicillin was: M. catarrhalis = 100%; S. pneumoniae = 62.5% and H. influenzae = 23% of the isolates. Conclusions: The prevalence of bacteria in otitis media with effusion in a group of Brazilian children is similar to that reported from other countries, and H. influenzae is the most frequently found microorganism among the main middle ear pathogens. This prevalence suggests that bacteria may play a role in the pathogenesis of otitis media with effusion. Also PCR is more sensitive in detecting bacteria in the middle ear effusion, compared to conventional culture methods, and is essential for the detection of A. otitidis. The high recovery rate of A. otitidis warrants further investigation of its role in initiating or prolonging middle ear disease. S. pneumoniae was more frequently found in recurrent otitis media compared to chronic otitis media with effusion and H. influenzae was more prevalent in children younger than two years of age. Pneumococcal and moraxella´s resistance to penicillin is similar to but hemophillus’ β-lactamase production is lower than that reported from other countries when bacteria isolated from middle ear effusion samples of otitis media with effusion were analyzed.
50

Determinação de prevalência de bactérias na efusão da orelha média de crianças submetidas à mmiringotomia

Pereira, Maria Beatriz Rotta January 2003 (has links)
Introdução: A etiologia da otite média com efusão ainda não está completamente estabelecida, mas agentes infecciosos podem contribuir para sua patogênese. Demonstrou-se que a reação em cadeia da polimerase (PCR) é superior ao exame cultural para detectar espécies bacterianas. O conhecimento sobre a epidemiologia bacteriana da otite média com efusão em áreas geográficas distintas é essencial para a implementação de tratamentos racionais, quando necessários. Objetivos: Determinar a prevalência do Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis e Alloiococcus otitidis nas efusões de orelha média de crianças com otite média recorrente e otite média com efusão crônica que foram submetidas à miringotomia, comparar os resultados obtidos por cultura e PCR, comparar os achados bacteriológicos em crianças menores e maiores de dois anos e determinar o perfil de resistência à penicilina dos germes isolados. Métodos: Analisaram-se 128 amostras de efusões de orelha média de 75 crianças entre 11 meses e 9 anos e 4 meses de idade (média = 34,7 meses). Pacientes com otite média recorrente tinham efusão documentada por ≥ 6 semanas e aqueles com otite média com efusão crônica, por ≥3 meses. Os pacientes não tinham sinais de otite média aguda ou infecção do trato respiratório e não estavam sob antibioticoterapia no momento do procedimento. A aspiração do material foi realizada por timpanocentese, utilizando-se um coletor de Alden-Senturia. Os estudos bacteriológicos foram iniciados em menos de 15 minutos após a obtenção da efusão e uma parte da amostra foi armazenada a -20oC para análise posterior pela PCR. Utilizou-se um método de PCR simultânea para a detecção de quatro patógenos. A análise estatística foi efetivada com o teste χ2 de McNemar, teste χ2 com correção de Yates e teste exato de Fisher, quando apropriados. Resultados: Cultivaram-se bactérias em 32 (25,1%) das 128 amostras e os patógenos principais foram encontrados em 25 (19,6%). O A. otitidis não foi isolado em cultura. A PCR identificou bactérias em 110 (85,9%) das amostras, e os resultados positivos foram: 67 (52,3%) para A. otitidis, 50 (39,1%) para H. influenzae, 16 (12,5%) para S. pneumoniae e 13 (10,2%) para M. catarrhalis. Todas as amostras positivas por cultura foram positivas pela PCR, mas 85 (77,2%) das efusões com resultado positivo pela PCR foram negativas por cultura, para os germes estudados. A PCR foi significativamente mais sensível que a cultura (P<0,001). O S. pneumoniae foi encontrado mais freqüentemente em otite média recorrente do que em otite média com efusão crônica (P=0,038) e o H. influenzae foi encontrado mais vezes em crianças menores de dois anos (P=0,049). Quanto ao perfil de resistência, 100% das M. catarrhalis, 62,5% dos S. pneumoniae e 23% dos H. influenzae eram resistentes à penicilina. Conclusões: A prevalência das bactérias na otite média com efusão em um grupo de crianças brasileiras é semelhante àquelas relatadas em outros países, sendo o H. influenzae o mais encontrado dentre os patógenos principais da orelha média. Essa prevalência sugere que bactérias podem desempenhar um papel na patogênese da otite média com efusão. Os resultados mostram que a PCR é mais sensível na detecção de bactérias na efusão da orelha média, comparada com cultura, e é essencial para a identificação do A. otitidis. O elevado percentual de detecção do A. otitidis sugere mais investigações sobre sua atuação no início e no prolongamento de doenças da orelha média. O S. pneumoniae foi mais freqüente em otite média recorrente do que em otite média com efusão crônica e o H. influenzae foi mais encontrado em crianças menores de dois anos. A resistência à penicilina por parte do pneumococo e da moraxela é semelhante à relatada em outros países, ao passo que a produção de β-lactamase pelo hemófilo é mais baixa que aquela referida em bactérias isoladas em amostras de efusões de otite média com efusão. / Background: The etiology of otitis media with effusion is still unclear but infective agents may contribute to its pathogenesis. Polymerase chain reaction (PCR) has been shown to have a superior ability in detecting bacterial species, when compared to conventional culture methods. The knowledge of the bacteriological epidemiology of otitis media with effusion in different geographical areas is crucial for the implementation of rational treatment in selected cases. Objectives: To determine the prevalence of Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis and Alloiococcus otitidis in the middle ear effusion of children with recurrent otitis media and chronic otitis media with effusion undergoing miryngotomy, to compare the results obtained by culture and PCR, to compare the bacteriological findings in children younger and older than two years of age, and to determine the susceptibility to penicillin of the bacterial isolates. Methods: A total of 128 middle ear effusion samples from 75 children aged 11 months to 9 years and 4 months (mean = 34.7 months) were analyzed. Patients with recurrent otitis media had documented middle ear effusion for ≥ 6 weeks, and chronic otitis media with effusion for ≥ 3 months. Patients had no signs of acute otitis media or respiratory tract infection and were not on antibiotics. Aspiration was done through tympanocentesis with an Alden-Senturia trap. Bacteriological studies were initiated in less than 15 minutes after acquisition of the effusion and a part of the sample was stored frozen at -20oC for latter PCR analysis. Multiplex PCR methods for the detection of four pathogens were used. Statistical analyses were done using McNemar´s χ2 test, χ2 test with Yates’ correction, and Fisher’s exact test, when appropriate. Results: Bacteria were cultured in 32 (25.1%) of the 128 samples and the major pathogens were found in 25 (19.6%). A. otitidis was not detected by culture. PCR yielded positive for bacteria in 110 (85.9%) of the samples and these positive PCR results were: 67 (52.3%) for A. otitidis, 50 (39.1%) for H. influenzae, 16 (12.5%) for S. pneumoniae, and 13 (10.2%) for M. catarrhalis. All the culture-positive samples were PCR-positive but 85 (77.2%) of the PCR-positive specimens were culture-negative. PCR was significantly more sensitive than culture (P<0.01). S. pneumoniae was more frequently found in samples from recurrent otitis media when compared to chronic otitis media with effusion (P=0.038) and H. influenzae was more prevalent in children younger than two years when compared to the older group (P=0.049). The resistance to penicillin was: M. catarrhalis = 100%; S. pneumoniae = 62.5% and H. influenzae = 23% of the isolates. Conclusions: The prevalence of bacteria in otitis media with effusion in a group of Brazilian children is similar to that reported from other countries, and H. influenzae is the most frequently found microorganism among the main middle ear pathogens. This prevalence suggests that bacteria may play a role in the pathogenesis of otitis media with effusion. Also PCR is more sensitive in detecting bacteria in the middle ear effusion, compared to conventional culture methods, and is essential for the detection of A. otitidis. The high recovery rate of A. otitidis warrants further investigation of its role in initiating or prolonging middle ear disease. S. pneumoniae was more frequently found in recurrent otitis media compared to chronic otitis media with effusion and H. influenzae was more prevalent in children younger than two years of age. Pneumococcal and moraxella´s resistance to penicillin is similar to but hemophillus’ β-lactamase production is lower than that reported from other countries when bacteria isolated from middle ear effusion samples of otitis media with effusion were analyzed.

Page generated in 0.4431 seconds