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Hist?ria natural do cardeal-amarelo Gubernatrix cristala (aves: Thraupidae) no Brasil

Beier, Christian 14 March 2016 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-07-21T18:28:20Z No. of bitstreams: 1 DIS_CHRISTIAN_BEIER_COMPLETO.pdf: 2533187 bytes, checksum: 7ad73bb9628619cd89a1d5b6b078bdc3 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-21T18:28:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DIS_CHRISTIAN_BEIER_COMPLETO.pdf: 2533187 bytes, checksum: 7ad73bb9628619cd89a1d5b6b078bdc3 (MD5) Previous issue date: 2016-03-14 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / The Yellow Cardinal, Gubernatrix cristata, is a threatened passerine that had its populations drastically reduced, mainly by illegal capture and wildlife trade, and habitat loss. Natural history information of the species is few and often innacurate. In order to raise awareness of the Yellow Cardinal and provide subsidies for its conservation, we studied the autecology of the Brazilian population of Yellow Cardinal. Our study was conducted in the municipality of Barra do Quara?, westernmost State of Rio Grande do Sul, Brazil, during two breeding seasons (October to February, 2013?2015), after a brief pilot-study that started in 2012. We ringed 35 (seven females, 14 males and 14 young) out of 53 individuals found, and by September 2015, the whole Brazilian population of Yellow Cardinal had 38 individuals. We monitored 30 nests, where we observed various aspects of species autecology. We found evidence that leaves may be an important food item in species diet. The adults sex ratio is 1.5:1 and the lifespan is at least 8 years. Pairs are socially monogamous and territorial, with male-biased philopatry and female-biased dispersion. Mean size of breeding territories is 18 ha and mean home range is 27.7 ha. Some pairs and nests (23%) are attended by one or two additional individuals (nest helpers), which contribute on nest and territory defence, and on feeding of nestlings and fledglings. Breeding season starts from first week of October, with a peak of active nests in mid-November and lasts until mid-February. The open-cup nests are built in six days by female, almost all of them in Prosopis affinis, at mean nest height from ground of 2.4 m. Clutch size is three eggs, which female incubates during 12.9 days. The hatching rate is 76% and nestlings fledge after 16 days. Parental care is biparental or cooperative, and the pair have high frequency of visits to the nest than helpers. Nestling survival rate is 67% with mean productivity of 1.6 fledgling per successful nest, and was higher in nests attended by helpers. We recorded second broods after successful attempts, on which helpers were present. Mean interval between nesting attempts was 15.6 days and mean distance was 220.7 m. Shiny Cowbird, Molothrus bonariensis, parasites nests of Yellow Cardinal, with frequency of 67% and intensity of 1.9 egg per parasitized nest. Punctured eggs by female cowbirds led to abandonment of 15% of parasitized nests. From six nests where cowbirds hatched, in two (33%) Yellow Cardinal successfully fledged. Nestlings can be parasitized by botfly larvae (Philornis sp.), with prevalence in 33% of nests where nestlings hatched. Predation was the main cause of nest losses (73%) and we recorded a Leopardus geoffroyi preying on a nest with eggs. The apparent nest success was 27% and the Mayfield nesting success was 18%. The fledgling survival rate during the first month outside the nest was 62%. We recorded a case of inbreeding, between father and daughter. Large home range needs and factors that may adversely affect breeding success (e.g. inbreeding, predation, parasitism) can aggravate the status of the Brazilian population and species. It reinforces the importance of autecology studies and their contribution to the conservation schemes. / O cardeal-amarelo, Gubernatrix cristata, e um p?ssaro amea?ado de extin??o, que teve suas popula??es drasticamente reduzidas devido a captura e ao com?rcio ilegal de fauna silvestre, ale m da perda de habitat. Informa??es sobre a historia natural da esp?cie s?o escassas e frequentemente imprecisas. No intuito de fornecer subs?dios para a sua conserva??o, nos estudamos a autoecologia da popula??o brasileira de cardeal-amarelo. O estudo foi conduzido no munic?pio de Barra do Quara?, no extremo oeste do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, durante duas temporadas reprodutivas (outubro?fevereiro, 2013?2015), apos breve projeto-piloto iniciado em 2012. Marcamos 35 (sete femeas, 14 machos e 14 filhotes) de 53 indiv?duos encontrados, e ate setembro de 2015, a popula??o brasileira de cardeal-amarelo era de 38 indiv?duos. Monitoramos 30 ninhos ao todo, onde observamos v?rios aspectos da autoecologia da esp?cie. Encontramos evidencias de que folhas parecem ser um item alimentar importante na dieta da esp?cie. A raz?o sexual dos adultos e 1,5:1 e pode chegar a idade de pelo menos 8 anos. Os casais s?o socialmente monog?micos e territoriais, com tend?ncia para filopatria dos machos e dispers?o das femeas. O tamanho m?dio dos territ?rios reprodutivos e 18 ha e da ?rea de vida e 27,7 ha. Alguns casais e ninhos (23%) s?o atendidos por um ou dois indiv?duos adicionais (ajudantes de ninho), que contribuem na defesa do ninho e territ?rio, e na alimenta??o dos ninhegos e filhotes apos sa?rem do ninho. A reprodu??o inicia na primeira semana de outubro, com pico de ninhos ativos na segunda quinzena de novembro e perdura ate meados de fevereiro. Os ninhos em forma de ta?a s?o constru?dos em 6 dias pela f?mea, quase todos em Prosopis affinis, a altura media de 2,4 m. Tr?s ovos e o tamanho de ninhada, os quais a f?mea incuba por 12,9 dias. A taxa de eclos?o e de 76% e os ninhegos saem do ninho apos 16 dias. O cuidado e biparental ou cooperativo, e o casal tem maior frequ?ncia de visitas ao ninho do que os ajudantes. A taxa de sobreviv?ncia de ninhegos foi 67% com produtividade media de 1,6 filhote por ninho com sucesso, e foi maior nos ninhos atendidos por ajudantes. Registramos segunda postura apos um sucesso, onde ajudantes estavam presentes. O intervalo m?dio entre tentativas foi 15,6 dias e a distancia media 220,7 m. O vira-bosta, Molothrus bonariensis, parasita os ninhos de cardeal-amarelo, com frequ?ncia de 67% e intensidade de 1,9 ovo por ninho parasitado. Ovos furados por femeas de vira-bosta levaram ao abandono de 15% dos ninhos parasitados. De seis ninhos onde filhotes de vira-bosta eclodiram, em dois (33%) o cardeal-amarelo teve sucesso. Os ninhegos podem ser parasitados por larvas de mosca (Philornis sp.), e ocorreu em 33% dos ninhos onde os ninhegos eclodiram. Preda??o foi a principal causa de perda de ninhos (73%) e registramos um Leopardus geoffroyi predando um ninho com ovos. O sucesso aparente dos ninhos foi 27% e o sucesso de Mayfield foi 18%. A taxa de sobreviv?ncia dos filhotes no primeiro m?s fora do ninho foi 62%. Registramos um caso de endogamia, entre pai e filha. Necessidade de grandes ?reas de vida e fatores que podem afetar negativamente o sucesso reprodutivo (e.g. endogamia, preda??o, parasitismo), podem agravar a estado de conserva??o da popula??o brasileira e da esp?cie, refor?ando a import?ncia dos estudos de autoecologia e sua contribui??o para os planos de conserva??o.
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Hist?ria natural de Sporophila melanogaster (Pelzeln 1870) (Aves: Emberizidae) com ?nfase em sua biologia reprodutiva

Rovedder, Cristiano Eidt 25 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 432091.pdf: 10450959 bytes, checksum: e1abbc8b766283fa08ba9f37fd99d281 (MD5) Previous issue date: 2011-03-25 / O caboclinho-de-barriga-preta, Sporophila melanogaster (Pelzeln 1870) (Aves: Emberizidae) ? uma esp?cie end?mica do territ?rio brasileiro. Realiza movimentos migrat?rios, ocorrendo durante os meses de abril a setembro nos capinzais tropicais da regi?o central do pa?s, no bioma Cerrado; nos meses de novembro a mar?o ocorre nos campos de altitude na por??o mais ao sul do bioma Mata Atl?ntica, no sudeste de Santa Catarina (SC) e nordeste do Rio Grande do Sul (RS), onde se reproduz. Sua biologia e ecologia ? pobremente conhecida, apesar de ser uma esp?cie amea?ada de extin??o regional e nacionalmente. Nas temporadas reprodutivas de 2007/2008, 2008/2009 e 2009/2010, foi estudada sua hist?ria natural, com ?nfase em sua biologia reprodutiva. Foi realizada a procura e o monitoramento de ninhos da esp?cie em tr?s ?reas de campos ?midos/banhados na regi?o serrana do RS e SC. O macho demarca seu territ?rio em banhados ou campos ?midos, com uma ?rea de 0,27 ? 0.032 ha. O levantamento da composi??o flor?stica de 20 amostras de territ?rios com ninho e 20 amostras n?o-territ?rios (total de 800m2) foi realizado, contabilizando 97 esp?cies vegetais mais abundantes. Os territ?rios s?o escolhidos em fun??o da composi??o e estrutura da vegeta??o em por??es espec?ficas de habitat. Registros sobre a dieta resultaram na utiliza??o de sementes de 24 esp?cies vegetais consumidas por adultos e filhotes, pertencentes as fam?lias Poaceae, Cyperaceae e Juncaceae. Seu ninho tem um formato de um cesto baixo aberto, constru?do principalmente em pequenos arbustos com a predomin?ncia da esp?cie Ludwigia sericea (Onagraceae), e est?o fixados a uma altura de 31,5 ? 10,8 cm. Coloca dois ovos, raramente tr?s e tanto a constru??o do ninho como a incuba??o, s?o realizadas exclusivamente pelas f?meas. A constru??o dura 5,2 dias (min = 3; m?x = 8) e a incuba??o 12,7 (min = 12; m?x = 13). Os ninhegos saem do ninho em 9,6 dias (min = 8; m?x = 9). O macho come?a a participar mais diretamente do cuidado da prole a partir do quarto dia de vida dos ninhegos. O sucesso aparente dos ninhos representa 42,2%, a preda??o 42,5% e o abandono 15,3%. As estimativas de sucesso Mayfield e as estimativas decorrentes de hip?teses de modelos lineares generalizados (MARK) resultaram 21,42% e 23,57%, respectivamente, e a taxa de sobreviv?ncia di?ria foi de 0,939. Foram testadas seis hip?teses, sendo duas referentes a quest?es temporais e quatro relacionadas com aspectos da constru??o do ninho. As taxas de sobreviv?ncia di?ria diminuem ? medida que a esta??o reprodutiva avan?a e igualmente a medida que a idade do ninho avan?a. A planta mais utilizada como suporte do ninho, Ludwigia sericea, tamb?m influenciou negativamente nas taxas de sobreviv?ncia di?ria dos ninhos, assim como os ninhos fixados mais altos e constru?dos mais longe da borda do ambiente. Ninhos mais ocultos na vegeta??o (camuflados) apresentaram diminui??o no risco de preda??o, tendo suas taxas de sobreviv?ncia di?ria aumentadas
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Hist?ria natural de Sporophila hypoxantha cabanis, 1851 (aves: emberizidae) em campos de altitude no sul do brasil

Franz, Ismael 09 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 438916.pdf: 3443285 bytes, checksum: 8206a74c58745aabb2d81b0dbdf9973c (MD5) Previous issue date: 2012-03-09 / We studied the natural history of the Tawny-bellied Seedeater (Sporophila hypoxantha), an important and poorly known species from South American grasslands, regarding its biology and ecology. Data were collected during three breeding seasons (from November to March in 2007/2008, 2008/2009 and 2009/2010) on steep dry fields along the Lava-Tudo River at Coxilha Rica (Lages) and Est?ncia do Meio (S?o Joaquim) in southeastern Santa Catarina State, Brazil (28? 18 S, 50? 17 W; 800-1000 m a.s.l.). We monitored 69 nests, every 2-6 days, to evaluate aspects of the chronology; territoriality; nesting; habitat selection; features of the nest, eggs and nestlings; parental care; nest fate (reproductive success or failure) and daily nest survival. Males arrive in the first week of November and then initiate the establishment and defense of their territories. With the arrival of females some days later, the selection of mates and nesting sites begins. The number of active nests peaked in the second half of November. Females construct the nest by themselves, with the males watching close by, over a period of 3-6 days. Selected sites are located on flat terrain and are characterized by the presence of a rich middle vegetation stratum such as shrubs of Vernonia chamaedrys, Eupatorium polystachyum, and Baccharis caprariifolia and clumps of Andropogon lateralis. Habitats with a dense high stratum, steep slope and small trees such as Escallonia megapotamica were avoided. The preferred habitats occur in areas of moderate intensity of grazing and little burning. The small nests are in the shape of an open cup, made with thin stems of grasses such as Eragrostis polytricha, on bushes (mainly V. chamaedrys and E. polystachyum, 66%), at a mean height of 41.9 ? 0.8 cm from the ground. Clutch size is two (91%) to three eggs. Incubation, performed by the female, lasts for 12 days. During this period, the female incubates for 60% of the time, and each visit takes between 20 and 31 min. Nestlings are fed by the female during the first days of life, and from the fifth day, the male begins to assist with feeding. A mean of 4.6 ? 0.7 and 8.95 ? 1.8 visits were performed to feed nestlings 1-4 and 6-9 days old, respectively. Juveniles become independent after 30 days. The basic parameters of reproductive biology resemble those described for the resident population of the province of Formosa, Argentina, except for having a shorter season, building nests more rapidly, and shorter mean durations of visits and parental care. Forty percent of 55 nests were successful. Mayfield success was 25%. Predation was the main cause of nest failure (55%), followed by abandonment, subcutaneous infestation by larvae of Philornis seguyi, cattle trampling, and grass burning. The daily survival rate (DSR) was higher in the incubation period (0.945) than in the nestling period (0.927). This pattern was corroborated by analysis using the MARK program, which found a sharp decrease in DRS during the 21 days of nesting (12 incubation days plus 9 nestling days). This may be related to the nesting activity (increased during the final stages of the cycle) as predicted by the hypothesis of the Alexander Skutch. There was a gradual decline in DSR during the breeding season, which may be a result of lower fitness of late breeders, as well as the effect of the intensity of Philornis infestation, with the temperature increase. The mean productivity was 0.77 young per pair, producing a single brood per breeding season (with the exception of two pairs that lost their brood and tried twice). Finally, we analyze the existence of hybrids between S. hypoxantha and S. melanogaster based on one individual monitored for two consecutive years at the study site. This individual had vocalizations completely consistent with the pattern of S. hypoxantha and plumage as in S. melanogaster, although it may represent a typical case of interspecific song learning. This pattern has never been observed previously. / Estudamos a hist?ria natural do caboclinho-de-barriga-vermelha (Sporophila hypoxantha), uma esp?cie importante nos habitats campestres sul-americanos e pobremente conhecida do ponto de vista da sua biologia e ecologia. Dados foram coletados durante tr?s temporadas reprodutivas (entre novembro e mar?o de 2007/2008, 2008/2009 e 2009/2010) em ?reas de campos secos ?ngremes ao longo do rio Lava- Tudo, localidades de Coxilha Rica (Lages) e Est?ncia do Meio (S?o Joaquim), sudeste de Santa Catarina (28? 18 S, 50? 17 W; 800-1000m de altitude). Monitoramos 69 ninhos, revisando o conte?do a cada 2-6 dias, e avaliamos aspectos da cronologia, territorialidade, nidifica??o, atributos dos habitats selecionados, caracter?sticas dos ninhos, ovos e ninhegos, cuidado parental, destino dos ninhos (sucesso reprodutivo) e sobreviv?ncia di?ria. Machos imigram na primeira semana de novembro e logo iniciam o estabelecimento e defesa de territ?rios. Com a chegada das f?meas, alguns dias ap?s, inicia a sele??o dos machos e escolha dos s?tios de nidifica??o. O pico de ninhos ativos se deu na segunda quinzena de novembro. F?meas constroem os ninhos sozinhas, mas assistidas de perto pelos machos, atividade que leva 3-6 dias. A esp?cie selecionou s?tios planos marcados por um denso estrato m?dio, ricos em arbustos como Vernonia chamaedrys, Eupatorium polystachyum, Baccharis caprariifolia e touceiras de Andropogon lateralis, evitando habitats com maior adensamento do estrado superior, maior declividade e ocorr?ncia de pequenas ?rvores como Escallonia megapotamica. Esses ambientes preferenciais ocorrem em ?reas de intensidade moderada de pastoreio e pouca queima. Os pequenos ninhos t?m formato de tigela, feitos com pend?es finos de capins como Eragrostis polytricha, sobre arbustos (principalmente V. chamaedrys e E. polystachyum, 66%), a uma altura m?dia de 41,9 ? 0,8 cm em rela??o ao solo. A ninhada ? de dois (91%) ou tr?s ovos. A incuba??o, realizada apenas pela f?mea, dura 12 dias. Em 60% do tempo a f?mea permanece incubando e cada visita dura entre 20 e 31 min. Os ninhegos s?o alimentados pelas f?meas nos primeiros dias de vida e, a partir do quinto, o macho passa a ajudar. S?o realizadas 4,6 ? 0,7 e 8,95 ? 1,8 visitas para alimentar ninhegos de 1-4 e 6-9 dias de vida, respectivamente. Com 30 dias os filhotes tornam-se independentes. Os par?metros b?sicos da biologia reprodutiva encontrados assemelham-se aos dispon?veis na literatura para as popula??es residentes da Prov?ncia de Formosa, Argentina, salvo por apresentar temporada mais curta, constru??o de ninhos mais r?pida e menor m?dia de dura??o de visitas de cuidado aos ninhegos. De 55 ninhos que tiveram o status final confirmado, 40% tiveram sucesso. O sucesso Mayfield foi de 25%. Preda??o foi a principal causa de perda de ninhadas (55% dos ninhos insucesso), seguida de abandono, infesta??o por larvas subcut?neas de Philornis seguyi, pisoteio pelo gado e queima. A taxa de sobreviv?ncia di?ria foi maior no per?odo de incuba??o (0,945) do que de ninhego (0,927). Esse padr?o tamb?m foi corroborado pela an?lise no programa MARK, que encontrou uma forte queda na sobreviv?ncia di?ria ao longo dos 21 dias (12 de incuba??o e nove de ninhego) de ciclo de nidifica??o. Isso pode estar relacionado com a atividade no ninho (maior nas fases finais do ciclo), como prediz a hip?tese de Alexander Skutch. Tamb?m ocorreu uma queda gradual na taxa de sobreviv?ncia di?ria ao longo da temporada reprodutiva, que pode ser resultado de menor aptid?o (fitness) nos reprodutores tardios, al?m da maior intensidade de infesta??o por Philornis, com aumento de temperatura. A produtividade m?dia foi de 0,77 filhotes por casal, que produz apenas uma ninhada por esta??o (salvo dois casos de casais que perderam a ninhada e tentaram novamente). Por fim, analisamos um poss?vel h?brido entre S. hypoxantha e S. melanogaster registrado por dois anos consecutivos na ?rea de estudos e bem documentado. Esse apresentava vocaliza??o completamente condizente com o padr?o de S. hypoxantha e plumagem como em S. melanogaster, embora possa representar um t?pico caso de aprendizagem interespec?fica de canto. Esse padr?o nunca havia sido constatado.
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Hist?ria natural, com ?nfase na biologia reprodutiva, de uma popula??o migrat?ria de Sporophila aff. plumbea (AVES, EMBERIZIDAE) do sul do Brasil

Repenning, M?rcio 16 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 438958.pdf: 7628582 bytes, checksum: 4850a53a30c2eed8635083e48af6428e (MD5) Previous issue date: 2012-03-16 / Sporophila aff. plumbea (patativa-de-bico-amarelo) is a rare Seedeater that breeds in highland grasslands of southern Brazil. No aspect of its natural history had been studied previously. Historically this Seedeater has been considered as being the same as Sporophila plumbea plumbea (Wied 1930) which breeds in the Cerrado biome, has a relatively slender body and a characteristic black bill in adult males. Statistically significant differences in morphology and color, and segregation in breeding areas and habitat use allow us to infer that S. aff. plumbea (provisory name) is a true species and does not belong to S. p. plumbea (nominal species). We first found S. aff. plumbea in December 2005, and studied its natural history in the grasslands of the Araucaria plateau in Rio Grande do Sul (RS) and Santa Catarina (SC) states from 2007 - 2008 until 2010-2011. We focused our study on reproductive biology, by monitoring 133 nests and 71 breeding territories, conducting studies in three areas of 650 ha and 200 ha (RS) and 1,000 ha (SC) where the species was known to be present. Additionally, from 2009 to the present we have investigated their breeding sites in the Campos Gerais do Paran? (PR, Paran? State) and wintering grounds in central Brazil. Based on our study, we currently know that (1) biology: Sporophila. aff. plumbea is 12 cm long and weighs 12 g; is a long-distance migrant with a well-documented breeding area from northern PR to northeast RS; after breeding, it migrates from southern to central Brazil (Cerrado) together with other species of Sporophila (capuchinos); is a strong flier and has a wide vocal repertoire with complex songs; is a habitat specialist, living only in fields with dense stands of tall shrubs in areas of hill valleys (700 to 900 m altitude) in the interior of the Southern Brazilian Plateau; the breeding area is estimated to be 293,822 ha; the density is 0.015 breeding pairs per hectare, with an actively reproducing population of 4,407 pairs; it is a grass-seed specialist with a preference for relatively large seeds such as Piptochaetium stipoides and Paspalum guenoarum; it responds negatively to habitat degradation, with strong evidence of population decline, and should be considered a Critically Endangered species in Brazil because of the multiple threats to the populations. (2) Territoriality and mating system: the species arrives to breed in the southern part of its range from mid-October, disappearing altogether in March; the males arrive a week before the females and compete for reproductive territories; the younger males arrive a month later. The species is monogamous, although we have recorded the first cases of bigamy in the genus (2.5%); older males defend more stable territories (average 1.41 ha) and feature the highest rates of return (41) to the same territories (philopatry), observed in three successive reproductive seasons; females and young are also philopatric, but to a lesser degree; their territory does not occupy the fields on an ongoing basis and the species quantitatively selects specific places to nest within the grassland matrix; the dynamics of territoriality was directly affected by habitat disturbance and by the age of males. (3) Reproduction: S. aff. plumbea breeds for a mean period of 3.8 months, and the breeding season is correlated with photoperiod and phenology of the grasses; nesting peaks in November and December; the nest is an open cup constructed (in 5 days, only by the female) basically with cobwebs and inflorescences of Eragrostis spp., averaging 70 cm above the ground, and in shrubs of the genus Eupatorium, Escallonia and Myrcia predominantly; the clutch size is two eggs on average, with a maximum of three eggs, restricted to the beginning of the reproductive period; the eggs are laid one a day on average, and incubation most often starts with the laying of the first egg; incubation, performed only by females, lasts 12 days, and hatching of nestlings is synchronous. The nestling period lasts 10 days and both parents care for the offspring; after fledging, the male exclusively cares for young males while the female cares for young females; daily estimated survival rate (DSR) of nests (90 nests monitored from 2007- 2010) as modeled by the MARK program, was 0.94 and varied temporally in the breeding season. Apparent reproductive success was 36%, and the estimated reproductive success (MARK) was 20%. The quadratic model best explained the changes in survival rates of nests, along with camouflage and height of the nest from the ground; other hypotheses tested, including year-to-year variation, age of the nest, and species of support plant did not prove to be important factors for nest survival; multiple breeding attempts (maximum three) occur, averaging 1.75 nests per female in each breeding season, seemingly an important strategy for the species to produce descendants. Predation was the main cause of nest loss (40.7%), followed by abandonment of nests and trampling by cattle (37%). Parasitism of nestlings by the fly Phylornis seguyi was correlated with the nests later in the breeding season and with periods of higher temperatures and low mortality of hatchlings; lizards and snakes have been observed preying on nests, and strong evidence suggests that birds and mammals also predate on nests. An average of 82.4% eggs hatched; the annual production of offspring was 0.57 per nest, and only 1/3 of eggs generated fledglings. / A patativa-de-bico-amarelo (Sporophila aff. plumbea), ? um raro papa-capim que se reproduz nos campos de altitude da regi?o sul do Brasil. Nenhum aspecto de sua hist?ria natural foi estudado em detalhes. Historicamente vem sendo tratado como sin?nimo de Sporophila plumbea plumbea (Wied 1930). Esta ?ltima tem suas ?reas de reprodu??o associada ao bioma Cerrado, possui porte mais delgado e bico preto nos machos adultos. Diferen?as significativas na morfologia, colora??o, segrega??o nas ?reas de reprodu??o e no uso do habitat permitem que tratemos S. aff. plumbea (nome provis?rio) como um t?xon a parte de S. p. plumbea (subesp?cie nominal). Encontramos S. aff. plumbea pela primeira vez em dezembro de 2005 e estudamos sua hist?ria natural nos campos do planalto das arauc?rias do Rio Grande do Sul (RS) e Santa Catarina (SC) de 2007-2008 at? 2010-2011. Focamos nosso estudo na biologia reprodutiva por meio do monitoramento de 133 ninhos e de 71 territ?rios reprodutivos pesquisando nas tr?s ?reas, de 650 ha e 200 ha (RS) e 1.000 ha (SC) onde a esp?cie era registrada. Adicionalmente, desde 2009 at? o presente investigamos suas ?reas de reprodu??o nos Campos Gerais do Paran?, e ?reas de invernagem no Brasil Central. Hoje sabemos que: (1) quanto ? sua biologia geral, Sporophila aff. plumbea que mede 12 cm e pesa 12 g, ? um migrante de longa dist?ncia com ?rea de reprodu??o documentada desde o norte do PR at? o canto nordeste do RS. Junto com caboclinhos e coleiras, ap?s a reprodu??o, emigra dos campos de altitude do sul do Brasil para o Cerrado do Brasil central. Apresenta grande poder de voo e tem um vasto repert?rio vocal com canto complexo. ? especialista de habitat, vivendo somente em campos densamente povoados com arbustos altos em regi?es de vales (700 a 900 m de altitude), no interior do planalto meridional brasileiro. Sua ?rea de reprodu??o estimada ? de 293.822 ha, sua densidade populacional ? de 0,015 casais reprodutivos por ha e sua popula??o reprodutivamente ativa ? de 4.407 casais. Trata-se de uma especialista em sementes de gram?neas com prefer?ncia por esp?cies com sementes relativamente grandes como Piptochaetium stipoides e Paspalum guenoarum. Responde de forma negativa a degrada??o de seu habitat, com fortes evid?ncias de decl?nio populacional e deve ser considerada uma esp?cie Criticamente Amea?ada de Extin??o no Brasil em virtude das m?ltiplas amea?as sobre as suas popula??es. (2) Quanto ? territorialidade e sistema de acasalamento, trata-se de uma esp?cie que chega para reproduzir no sul de sua distribui??o a partir de meados de outubro, desaparecendo por completo em mar?o. Os machos chegam uma semana antes das f?meas e disputam por territ?rios reprodutivos. Um m?s mais tarde chegam os machos mais jovens. A esp?cie ? monog?mica embora tenhamos registrado os primeiros casos de bigamia no g?nero. Os machos mais velhos defendem os territ?rios (m?dia 1,41 ha) mais est?veis e apresentam as maiores taxas de retorno (41%) aos mesmos territ?rios (filopatria), isto observado em tr?s sucessivas temporadas reprodutivas. F?meas e jovens tamb?m se mostram filop?tricos, mas em menor grau. Seus territ?rios n?o ocupam os campos de forma cont?nua e detectamos quantitativamente que a esp?cie seleciona locais espec?ficos para nidificar dentro da matriz campestre estudada. A din?mica da territorialidade na esp?cie foi diretamente afetada pelas perturba??es ao seu habitat e pela idade dos machos. (3) A reprodu??o de S. aff. plumbea dura 3,8 meses e tem correla??o com fotoper?odo e a fenologia das gram?neas. A nidifica??o ? sincr?nica com um pico nos meses de novembro e dezembro. O ninho ? uma ta?a aberta constru?do (em 5 dias apenas pela f?mea) basicamente com teias de aranha e infloresc?ncias de Eragrostis spp., a 70 cm do solo em m?dia e predominantemente em arbustos dos g?neros Eupatorium, Escallonia e Myrcia. O tamanho das posturas ? de dois ovos em m?dia com ninhadas de tr?s ovos restritas ao in?cio do per?odo reprodutivo. A postura ? realizada a intervalo m?dio de um dia e a incuba??o na maioria das vezes inicia com a postura do primeiro ovo. A incuba??o, tarefa exclusiva das f?meas dura 12 dias e a eclos?o dos filhotes ? sincr?nica. O per?odo de ninhegos dura 10 dias e a tarefa de cuidado da prole ? biparental. Ap?s os filhotes deixarem os ninhos machos se encarregaram de cuidar de forma exclusiva seus filhotes machos e as f?meas seus filhotes f?meas. A sobreviv?ncia di?ria dos ninhos estimada (90 ninhos monitorados de 2007-2010) pelas modelagens constru?das no programa MARK foi de 0,94 e variou temporalmente na esta??o de reprodu??o. O sucesso reprodutivo aparente ? de 36% e o sucesso reprodutivo estimado (MARK) ? de 20%. O modelo quadr?tico ? o que melhor explica as varia??es nas taxas de sobreviv?ncia de ninhos junto com as vari?veis de camuflagem e altura dos ninhos. Outras hip?teses testadas como varia??o interanual, idade dos ninhos e tipo de planta suporte n?o se mostraram determinantes na sobreviv?ncia dos ninhos. M?ltiplas tentativas de reprodu??o ocorrem na ordem de 1,75 (m?ximo tr?s) ninhos em m?dia por f?mea em cada esta??o de reprodu??o, mostrando-se uma importante estrat?gia para produ??o de descendentes bem sucedida. A preda??o foi a principal causa de perda de ninhadas (40,7%), seguida do abandono dos ninhos e o pisoteio pelo gado (37%). O parasitismo de ninhegos por Phylornis seguyi esteve correlacionado com os ninhos mais tardios na esta??o e com per?odos de maiores temperaturas e ocasiona baixa mortalidade de filhotes. Lagartos e cobras foram observados predando ninhos e fortes evid?ncias sugerem que aves e mam?feros tamb?m atuem como predadores de ninhos. Uma m?dia de 82,4% dos ovos eclodiu; a produ??o anual de filhotes foi de 0,57/ninho e apenas 1/3 dos ovos geraram filhotes que voaram (fledglings).
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Filogenia molecular de Chiroxiphia e Antilophia : aves : Pipridae

Agne, Carlos Eduardo 26 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 447225.pdf: 644483 bytes, checksum: 988f24a45a0bd2878db09f4dc1d4f992 (MD5) Previous issue date: 2012-03-26 / The genus Chiroxiphia, small birds of Pipridae, currently comprises five species, including C. pareola, the species with wider geographic distribution, with four subspecies. Chiroxiphia boliviana was until recently considered a subspecies of C. pareola, but no detailed analysis has been published to justify such treatment, and in the absence of robust data, some authors question the validity of C. boliviana as a species. In this study, we used sequences of two mitochondrial and two nuclear genes to infer evolutionary relationships between Chiroxiphia species and all subspecies of the C. pareola as well as the relationships between Chiroxiphia and Antilophia. All phylogenies shown Chiroxiphia as paraphyletic as currently defined, since the two species of the Antilophia are included within Chiroxiphia as sister of C. boliviana. Chiroxiphia boliviana should be treated as full species, since it is not closely related to C. pareola and is clearly distinct from Antilophia. Within C. pareola four independent evolutionary lineages were identified, two of them corresponding to the subspecies C. p. regina and C. p. napensis, the other two are lineages separated by the lower Amazon River, with individuals from the north mixed with individuals of C. p. atlantica. The pattern observed for the complex C. pareola suggests that there is no deep genetic structure between the Amazonian centers of endemism, except for the separation between the northern and southern of the lower Amazon River. Therefore, the theory that large Amazonian rivers were important barriers to gene flow was not supported for the formation of the distinct evolutionary lineages within the C. pareola group. We recommend the synonymization of Antilophia with Chiroxiphia, which has priority, and the treatment as full species to C. regina and C. napensis. / O g?nero Chiroxiphia, pequenos passeriformes da fam?lia Pipridae, compreende atualmente cinco esp?cies, sendo que C. pareola, a esp?cie com distribui??o geogr?fica mais ampla, inclui quatro subesp?cies. Anteriormente, todos estes t?xons foram tratados como esp?cies plenas, por outro lado, C. boliviana foi at? recentemente considerada como subesp?cie de C. pareola, por?m nenhuma an?lise detalhada foi publicada para justificar tal tratamento, e na aus?ncia de dados robustos, alguns autores questionam a validade de C. boliviana como esp?cie. Neste estudo, usamos sequ?ncias de dois genes mitocondriais e dois genes nucleares para inferir as rela??es evolutivas, atrav?s de diversos m?todos filogen?ticos, entre as esp?cies de Chiroxiphia e de todas as subesp?cies de C. pareola, assim como as rela??es entre Chiroxiphia e Antilophia. Os resultados mostram que Chiroxiphia como atualmente definido ? parafil?tico, uma vez que as duas esp?cies de Antilophia est?o inclu?das dentro de Chiroxiphia, como irm?s de C. boliviana. C. boliviana deve ser tratada como esp?cie plena, uma vez que esta esp?cie n?o est? proximamente relacionada com C. pareola. Dentro de C. pareola quatro linhagens evolutivas independentes foram identificadas, duas delas correspondendo ?s subesp?cies C. p. regina e C. p. napensis. As duas outras linhagens s?o separadas atualmente pelo baixo rio Amazonas, estando os indiv?duos do norte misturada com os indiv?duos de C. p .atlantica. O padr?o observado para o complexo C. pareola sugere que n?o exista nenhuma estrutura??o profunda entre os Centros de Endemismo Amaz?nicos, exceto para a separa??o Norte e Sul do baixo Amazonas. Portanto, a hip?tese dos grandes rios Amaz?nicos como barreira para o fluxo g?nico pode ser refutada para a forma??o da maior parte das distintas linhagens evolutivas dentro do grupo C. pareola. Em rela??o ? nomenclatura, recomendamos a inclus?o de Antilophia em Chiroxiphia, o qual tem prioridade, e o tratamento como esp?cie plena para C. regina e C. napensis.
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Hist?ria evolutiva das esp?cies n?o-andinas de Scytalopus inferida atrav?s da variabilidade no DNA mitocondrial

Mata, Helena 11 October 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 383016.pdf: 3072217 bytes, checksum: f0908c89e821c622afedebebe9114f90 (MD5) Previous issue date: 2005-10-11 / Em decorr?ncia da grande semelhan?a morfol?gica e da condi??o cr?ptica de algumas de suas esp?cies o g?nero Scytalopus representa um dos grupos de aves de taxonomia mais dif?cil. At? o presente, a identifica??o das esp?cies vinha sendo obtida basicamente atrav?s de sua distribui??o geogr?fica e bioac?stica, o que se mostrou pouco efetivo para o conhecimento mais detalhado das esp?cies e suas rela??es. Com este estudo pretende-se conhecer as rela??es filogen?ticas das esp?cies brasileiras de Scytalopus, at? ent?o indefinidas, e colaborar para o reconhecimento de novas esp?cies. Foram estudadas as cinco esp?cies descritas atualmente: S iraiensis, S. novacapitalis, S. speluncae, S. indigoticus e S. psychopompus e duas esp?cies novas sendo descritas: S. sp. nov. 1 da Serra do Espinha?o e S. sp. nov. 2 do sul do Brasil. Foram analisados os segmentos dos genes mitocondrial ND2, citocromo b e da regi?o controle utilizando-se m?todos de Dist?ncia, M?xima Parcim?nia e M?xima Verossimilhan?a, resultando em uma hip?tese filogen?tica consistente.As esp?cies de Scytalopus brasileiras apresentam-se divididas em dois grandes grupos: (1) S. indigoticus/psychopompus; (2) S. speluncae lato sensu, compreendendo as esp?cies S. speluncae, S. iraiensis, S. novacapitalis e as duas esp?cies novas. Scytalopus speluncae stricto sensu mostrou-se subdividida em tr?s clados geograficamente estruturados: (1) ao norte, (2) ao sul da distribui??o e (3) um indiv?duo amostrado na Serra da Ouricana (BA). Estes clados muito provavelmente representam tr?s diferentes esp?cies, sendo duas novas (sul e da Serra de Ouricana). Corroborou-se a validade do status espec?fico de S. psychopompus, que apresentou diverg?ncia gen?tica de 8,4% (ND2) de sua esp?cie irm? (S. indigoticus). A esp?cie S. sp. nov. 2, apresentou-se subdividida em tr?s popula??es gen?tica e geograficamente diferenciadas, constituindo assim unidades evolutivas distintas. A filogenia e as delimita??es de esp?cies novas propostas neste estudo, s?o corroboradas por evid?ncias morfol?gicas e bioac?sticas obtidas em campo por especialistas. Al?m da contribui??o para sistem?tica, os resultados poder?o auxiliar diretamente na conserva??o destas esp?cies, pois existe um consenso na literatura que uma incorreta taxonomia pode levar a decis?es err?neas na conserva??o. Um exemplo claro disto ? o indiv?duo de S. speluncae da Serra da Ouricana (esp?cie nova a ser descrita), que pertence a uma popula??o isolada, de local problem?tico para conserva??o, com v?rias outras esp?cies end?micas amea?adas, necessitando de medidas imediatas de conserva??o.
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Biologia reprodutiva e sele??o dos s?tios de nidifica??o de Emberizoides ypiranganus (aves: passeriformes) em campos de altitude no sul do Brasil

Chiarani, Eduardo 28 August 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 462157.pdf: 2932621 bytes, checksum: df35aa42aa9e48a0e2ee46ce77f834dc (MD5) Previous issue date: 2014-08-28 / We studied the breeding biology of the Lesser Grass-finch (Emberizoides ypiranganus), a bird little known regarding your life history, in upland grassland of Mata Atl?ntica Biome in southern Brazil. We collected data over two breeding seasons (from October to March of 2012-2013 and 2013-2014) in the Parque Estadual do Tainhas (29? 5 58 S, 50? 21 50 W), in northeastern of Rio Grande do Sul State, Brazil. We monitored 93 nests and assessed several aspects related to reproduction of the species such as territoriality, breeding chronology, characteristics of nests, eggs and nestlings, clutch size, incubation, hatching rate, parental care, reproductive success and habitat features (structure and floristic composition) important in the nest site selection. Breeding begins at the first week of October, peaks in late November, and lasts until early March. The average size of reproductive territories was 1.1 ? 0.5 ha. Burned areas had smaller territories and a smaller density of reproductive pairs in comparison with unburned areas. Nests were built in transition zones between dry and wet habitats (49.5%) or in dry grasslands (48.4%). Only 2.1% of nests were built in dense marshes. The structure and floristic composition of nest sites analysis showed that the species selects sites to build nests with higher abundance of grass clumps such as Andropogon lateralis, Schizachyrium tenerum e Sorghastrum setosum. Nests are cup-shape and are built only by female in 3-7 days, at 36.2 ? 11.6 cm above the ground. The clutch size is three (67.3%) or two eggs. The incubation, which is performed by the female, lasts 13 to 14 days and is synchronic. The hatching rate was 93.5%. Nestlings remain in the nest between nine and 12 days. In most nests the nestlings are feed by both male and female (biparental care). The frequency visits to the nest to feed young did not differ with the nestling ages, but the length of visits was longer when nestlings were one to five days old. The apparent nest success was 41.9%, while the Mayfield success was 39.3% and MARK 35%. Predation was the main cause of loss clutches, affecting 76% of the unsuccessful nests. The best model to nest survival includes time-specific factors (nest age and year) and nest site features (nest height and habitat). The daily survival rates decrease through the nest cycle, falling sharply after hatch, on nestling stage. In successful nests the nestling survival was 0.83 ? 0.24 and the average productivity 2 ? 0.76 fledglings/nests. Considering successful and unsuccessful nests, the productivity was 0.84 ? 1.11 fledgling/nests. Up to four nest attempts, performed by the same female, were observed in a breeding season. The renesting interval after nest failure was 2.7 ? 1.3 days and the average distance among consecutive attempts was 104.2 ? 60.2 m. Although there is few available information in literature about the reproduction of Lesser Grass-finch, some basic parameters found are similar to those described. However, many results of this study are unpublished for the species such as territoriality, reproductive success and nest site selection. / Estudamos a reprodu??o do can?rio-do-brejo (Emberizoides ypiranganus), uma ave com uma hist?ria de vida pouco conhecida, nos campos de altitude do Bioma Mata Atl?ntica, no sul do Brasil. Coletamos dados durante duas temporadas reprodutivas (de outubro a mar?o de 2012-2013 e 2013-2014) no Parque Estadual do Tainhas (29? 5 58 S, 50? 21 50 O), no nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Monitoramos 93 ninhos e avaliamos diversos aspectos ligados ? reprodu??o da esp?cie, tais como territorialidade, cronologia da nidifica??o, caracter?sticas dos ninhos, ovos e ninhegos, tamanho das ninhadas, incuba??o, taxa de eclos?o, cuidado parental, sucesso reprodutivo e caracter?sticas dos habitats (estrutura e composi??o flor?stica) importantes na sele??o dos s?tios de nidifica??o. A reprodu??o come?a na primeira semana de outubro, tem um pico de ninhos ativos na segunda quinzena de novembro, e dura at? o in?cio de mar?o. Os territ?rios reprodutivos t?m um tamanho m?dio de 1,1 ? 0,5 ha. ?rea onde ocorrem queimadas possuem territ?rios menores e uma menor densidade de pares reprodutivos em compara??o a ?reas sem fogo. Ninhos foram constru?dos em ?reas de transi??o entre ambientes secos e ?midos (49,5%) ou em ?reas de campo seco (48,4%). Apenas 2,1% dos ninhos foram constru?dos em ?reas de banhado denso. A an?lise da estrutura e composi??o flor?stica dos s?tios de nidifica??o mostrou que a esp?cie seleciona locais para constru??o dos ninhos onde h? grande abund?ncia de touceiras de gram?neas como Andropogon lateralis, Schizachyrium tenerum e Sorghastrum setosum. Os ninhos t?m formato de ta?a e s?o constru?dos apenas pela f?mea em 3-7 dias, a uma altura m?dia 36,2 ? 11,6 cm do solo. A ninhada ? de tr?s (67,3%) ou dois ovos. A incuba??o, que ? realizada apenas pela f?mea, dura de 13 a 14 dias e ? sincr?nica. A taxa de eclos?o dos ovos foi 93,5%. Os ninhegos permanecem no ninho entre nove e 12 dias. Na maioria dos ninhos os ninhegos s?o alimentados pelo macho e pela f?mea (cuidado biparental). A frequ?ncia de visitas ao ninho para alimentar os ninhegos n?o diferiu com suas idades, mas a dura??o das visitas foi maior no in?cio (ninhegos de 1-5 dias de vida). O sucesso aparente dos ninhos foi 41,9%, enquanto o sucesso calculado pela estimativa de Mayfield foi 39,3% e pelo programa MARK foi 35%. A preda??o foi a principal causa de perda das ninhadas, afetando 76% dos ninhos insucesso. O melhor modelo para a sobreviv?ncia dos ninhos inclui fatores tempo-espec?ficos (idade do ninho e temporada reprodutiva) e caracter?sticas do local do ninho (altura e habitat). As taxas de sobreviv?ncia di?ria diminuem ao longo do ciclo de nidifica??o, caindo bruscamente ap?s a eclos?o, na fase de ninhego. Em ninhos sucesso a sobreviv?ncia de ninhegos foi 0,83 ? 0,24 e a produtividade m?dia 2 ? 0,76 filhotes/ninho. Considerarmos ninhos sucesso e insucesso, a produ??o anual de filhotes foi 0,84 ? 1,11 filhote/ninho. At? quatro tentativas de nidifica??o foram realizadas por uma f?mea na mesma temporada reprodutiva. O intervalo m?dio entre a perda de um ninho e uma nova tentativa foi 2,7 ? 1,3 dias e a dist?ncia m?dia entre ninhos subsequentes em um territ?rio foi 104,2 ? 60,2 m. Embora haja pouca informa??o dispon?vel na literatura sobre a reprodu??o de E. ypiranganus, alguns par?metros b?sicos encontrados s?o semelhantes aos j? descritos. No entanto, muitos resultados deste estudo s?o in?ditos para a esp?cie, a exemplo da territorialidade, sucesso reprodutivo e sele??o dos s?tios de nidifica??o.

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