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Hist?ria de vida de Limnoctites rectirostris (aves: furnariidae) nos campos de cima da serra, sul do BrasilLarre, Gabriel Guimar?es 30 March 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-03-30 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / Straight-billed Reedhaunter belongs to Furnariidae that has extreme restriction in relation to habitat use, being found only in wetlands areas with the abundance of Apiaceae Eryngium pandanifolium, depending exclusively on this type of environment to forage and breed. Information on life history of this species and, especially on its breeding biology are very scarce, and all the studies of Straight-billed Reedhaunter were conducted on Argentine and Uruguayan populations. Our objective was to estimate the period and breeding success of Limnoctites rectirostris, in addition to analyzing its reproductive activity, such as nesting activity, nest construction time, incubation time, nest size and brood size. Additionally we determine the limits of the breeding territories of couples of Straight-billed Reedhaunter. We studied a population in the northeast of Rio Grande do Sul, in an ecosystem associated with the Atlantic Forest biome, known as upland grasslands, more specifically between two municipalities, Bom Jesus and Jaquirana, in the surroundings and inside the Tainhas state park. We did fieldwork on three breeding seasons (from September to January) of 2012-2013, 2015-2016 and 2016-2017, totalizing about 15 months of sample effort. We monitored 85 nests during these seasons, estimating the breeding season in about 5.3 months (160 days). The breeding activity was strongly correlated with the photoperiod (rs=0.69; P=0.0007), being recorded the apex of the nesting activity during the last week of November. The average time of nest building, incubation and nestling was, respectively, 6.2 ? 1.3, 17 ? 1.18 and 16.43 ? 0.97 days. Clutch size was estimated in 2.7 ? 0.46, which the most frequently brooding (70%) had three eggs. The rate of egg eclosion was 78% and the annual productivity of fledging 22%. Nest survival was modeled with program MARK that estimated 10.51% while with Mayfield method and apparent success were 12.8% and 17.4% respectively. The interaction between the constant temporal tendency with nest height in relation to ground and plant height support generated the best model (AICc=292.958), which explain nest survival. Predation was the main cause of brooding lost (65.3%), presenting greater during egg phase (60%) than in the nestling period (40%). We identify Philodrias olfersi and Licalopex gimnocercus as potential nest predators. Cryptonanus guahybae was registered visiting nests during the night, inactivating and utilizing them during day as shelter, suggesting an interaction besides the predation. We captured and marked with unique sequences of colored plastic and metallic rings, 78 individuals during the three breeding seasons studied, besides that we measured and determined the limits of 34 breeding territories. The method that best reflected the reality of L. rectirostris territories was the Fixed-Kernel Technique with the Least Square Cross Validation smoothing parameter, which generated area values between 0.51 and 11.16 ha, with an average of 3.33 ? 2.1 ha. The border of the territories coincides with the limits of the wetlands areas with abundance of E. pandanifolium, showing the strong habitat restriction of the species studied. The comparison between specific nesting sites and control plots presented significant difference (P < 0.05) in almost all measured variables, demonstrating that Straight-billed Reedhaunter chose sites with lower vegetation height, higher soil exposed and lower strata of vegetation, less vegetation densification, as well as less distance from the border of the plains than the control plots measured within the breeding territories. Probably this selection of nesting sites is a response to the selective pressure imposed by the main cause of brood-losses, the small marsupial Cryptonanus guaybae, which in addition to predating the eggs, uses the nest as a shelter. / O arredio-do-gravat? (Limnoctites rectirostris) ? um furnar?deo que possui extrema restri??o quanto a utiliza??o de habitat, sendo encontrado apenas em ?reas palustres com abund?ncia da Apiaceae Eryngium pandanifolium, dependendo exclusivamente deste tipo de ambiente para forragear e reproduzir. Informa??es sobre a hist?ria de vida desta ave e, principalmente sobre sua biologia reprodutiva s?o muito escassas, sendo que todos os estudos que tratam deste t?xon foram conduzidos nas popula??es argentinas e uruguaias. Nosso objetivo foi estimar o per?odo e sucesso reprodutivo de Limnoctites rectirostris, al?m de analisar sua atividade reprodutiva, tempo de constru??o do ninho, de incuba??o, de ninhego, tamanho da ninhada e sobrviv?ncia de ninhos. Adicionalmente determinamos a ?rea e os limites dos territ?rios reprodutivos de casais de arredio-do-gravat? e mostramos a sele??o dos s?tios de nidifica??o. Estudamos uma popula??o localizada no nordeste do Rio Grande do Sul, em um ecossistema associado ao bioma Mata Atl?ntica, conhecido como Campos de Cima da Serra, mais especificamente entre os munic?pios de Jaquirana e S?o Francisco de Paula, nos arredores e interior do Parque Estadual do Tainhas. As coletas de dados ocorreram durante as temporadas reprodutivas (setembro a janeiro) de 2012-2013, 2015-2016 e 2016-2017, totalizando cerca de 15 meses de esfor?o amostral. Monitoramos 85 ninhos durante as tr?s temporadas estudadas, estimando o per?odo reprodutivo em cerca de 5,3 meses (160 dias). A atividade reprodutiva mostrou-se fortemente correlacionada com o fotoper?odo (rs=0,69; p=0,0007), sendo registrado o ?pice da atividade de nidifica??o durante a ?ltima semana de novembro. As m?dias e o desvio padr?o do tempo de constru??o do ninho, incuba??o e ninhego foram estimadas em 6,20 ? 1,30, 17 ? 1,18 e 16,43 ? 0,97 dias respectivamente. O tamanho m?dio das ninhadas foi de 2,7?0,46 ovos, sendo tr?s ovos o n?mero mais frequente (70%). A taxa de eclos?o dos ovos foi de 78% e a produtividade anual de filhotes de 22%. O Sucesso reprodutivo calculado atrav?s do programa MARK foi 10,51%, enquanto que pelo m?todo de Mayfield e pelo de sucesso aparente foi de 12,8% e 17,4% respectivamente. A intera??o entre a tend?ncia temporal constante, a altura do ninho em rela??o ao solo e a altura da planta suporte geraram o melhor modelo (AICc=292,958) que explicou a sobreviv?ncia dos ninhos monitorados. A preda??o foi a principal causa de perda de ninhada (65,3%), sendo maior durante a fase de ovo (60%) do que na de ninhego (40%). Identificamos como potenciais predadores de ninhos Philodrias olfersi (cobra-verde) e Licalopex gimnocercus (graxaim-do-campo). Cryptonanus guahybae (cu?ca) foi registrada atrav?s de armadilhas fotogr?ficas visitando o ninho ativo durante a noite, causando sua inatividade e utilizando o mesmo como abrigo diurno. Em duas oportunidades observamos este pequeno marsupial utilizando o ninho inativo como abrigo diurno, sugerindo outra intera??o al?m da preda??o. Capturamos e marcamos com sequ?ncias ?nicas de anilhas pl?sticas coloridas e met?licas, 78 indiv?duos durante as tr?s temporadas estudadas. Medimos e determinamos os limites de 34 territ?rios reprodutivos. O m?todo que melhor representou a realidade dos territ?rios de L. rectirostris foi o Fixed-Kernel Technique com o par?metro de suaviza??o Least Square Cross Validation, o qual gerou valores de ?rea entre 0,51 e 11,16 ha, com m?dia de 3,33 ? 2,1 ha. Os limites dos territ?rios coincidem com os limites das ?reas palustres com abund?ncia de E. pandanifolium, mostrando a forte restri??o de habitat da esp?cie estudada. A compara??o entre os locais espec?ficos de nidifica??o e parcelas controle apresentou diferen?a significativa (p<0,05) em praticamente todas as vari?veis medidas, mostrando que o arredio-do-gravat? escolhe locais com menor altura da vegeta??o, maior quantidade de solo exposto e de estrato baixo da vegeta??o, menor adensamento da vegeta??o, como tamb?m menor dist?ncia da borda do banhado do que as parcelas controle medidas dentro dos territ?rios reprodutivos. Possivelmente esta sele??o de s?tios de nidifica??o ? uma resposta ? press?o seletiva imposta pelo principal causador de perdas de ninhada, o pequeno marsupial Cryptonanus guaybae, que al?m de predar os ovos, utiliza o ninho como abrigo e essa constitui uma quest?o a ser avaliada futuramente.
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Din?mica populacional do cavalo-marinho hippocampus reidi no manguezal de Maraca?pe, Ipojuca, Pernambuco, BrasilSilveira, Rosana Beatriz 09 November 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-11-09 / O cavalo-marinho Hippocampus reidi ? um peixe ?sseo, pertencente ? fam?lia Syngnathidae, que habita ?guas litor?neas e estuarinas, de norte a sul do Brasil. Os estudos de campo foram desenvolvidos no estu?rio do rio Maraca?pe, 8?32 14,9 S e 35?00 17,8 W, munic?pio de Ipojuca, estado de Pernambuco, regi?o nordeste do Brasil. Os dados foram coletados atrav?s de mergulhos e observa??es semanais, de junho de 2001 a julho de 2003. Ao serem visualizados, os animais foram capturados com a m?o e acondicionados em recipientes pl?sticos, com ?gua do local, para transporte ao laborat?rio, onde foram realizados procedimentos de pesagem, medi??o da altura (medida do topo da cabe?a ? ponta da cauda esticada) e coloca??o de marcas de identifica??o individual que consistiram em etiquetas pl?sticas numeradas. Ap?s a marca??o, os esp?cimes foram devolvidos ao manguezal, nos mesmos pontos onde foram coletados. Os estudos de laborat?rio foram desenvolvidos no LABAQUAC (Laborat?rio de Aq?icultura Marinha), em aux?lio aos estudos de din?mica populacional realizados no manguezal. A manuten??o dos cavalos-marinhos foi feita em fotoper?odo de 09L:15E e, a alimenta??o constou de esp?cimes adultos de Artemia salina, alevinos de Poecilia vivipara (guaru) e p?s-larva do camar?o-marinho, Penaeus vanamei, na freq??ncia de duas vezes ao dia. O per?odo reprodutivo e o pico de reprodu??o foi estabelecido atrav?s da freq??ncia relativa de machos gr?vidos no decorrer dos meses de coleta. O tamanho da primeira matura??o de H. reidi foi determinado atrav?s das freq??ncias absolutas e relativas de machos gr?vidos por intervalo de classe de comprimento. A fecundidade foi estimada atrav?s da contagem dos ov?citos desovados sem a presen?a do macho, enquanto que a fertilidade foi estimada pela contagem de todos os rec?m-nascidos da bolsa incubadora do macho. A curva de crescimento em altura para H. reidi foi feita com base nos dados de marca??o e recaptura, utilizando uma Planilha de Ajuste da Fun??o de Crescimento de von Bertalanffy. A estimativa do tamanho populacional foi elaborada atrav?s do senso visual, os animais foram contados atrav?s dos pontos, levando em considera??o a largura, comprimento e profundidade de cada ponto. Hippocampus reidi, residente no estu?rio do rio Maraca?pe, ? uma esp?cie eurialina, distribuindo-se ao longo de uma faixa de salinidade entre 5-40 ppm, concentrando-se em pontos com salinidade m?dia de 26 ppm. Possui atividade reprodutiva durante todo o ano, com pico reprodutivo estabelecido ente junho e outubro (inverno e parte da primavera). Ao nascer, possui 0,6 cm de altura e, desenvolve as caracter?sticas sexuais secund?ria por volta de 4,3 mese (2,4 e 5,25 meses), quando atinge alturas entre 6,7 e 11,1 cm. Alcan?a maturidade sexual (L50) aos 7,0 meses, com m?dias de 12,3 cm de altura. O menor macho receptivo apresentou 9,7 cm de altura, enquanto que o maior pregnante, 17,7 cm. As g?nadas masculinas e femininas situam-se paralelas aos rins e ventral ? ves?cula gasosa, a f?mea possui o ovopositor, estrutura cont?gua com o ov?rio, para transfer?ncia dos ov?citos para a bolsa incubadora do macho. A fecundidade m?dia por lote foi de 839,66 ov?citos p?s-vitelog?nicos, com fecundidade m?dia para o pico reprodutivo de 8.396,60 ov?citos, caracterizando uma desova parcelada. A fertilidade m?dia por pregn?ncia foi de 691,4 indiv?duos, estimando-se 6.914 rec?m-nascidos por pico reprodutivo. A corte em H. reidi foi sempre iniciativa do macho, desenvolvendo elaborado comportamento nupcial com movimentos e colora??o especiais. O per?odo de pregn?ncia variou com a temperatura da ?gua, o menor e usual per?odo registrado foi de 12 dias, com reacasalamento do par formado no segundo dia ap?s libera??o da prole. Em laborat?rio, H. reidi apresentou-se monog?mico, mas n?o estritamente, pois de 61 observa??es de corte e acasalamento, tr?s foram polig?micas, chegando um macho a copular com duas f?meas num intervalo de 24 horas. Foram registradas intera??es intra-sexuais, tanto em machos, quanto em f?meas; observou-se prolifera??o epitelial semelhante a forma??o de bolsa incubadora em f?meas, cujo significado sugere um passado hermafrodita para os cavalos-marinhos. Identificou-se tr?s faixas et?rias: peixes at? um ano de vida: menores de 15,0 cm de altura; peixes at? dois anos de vida, entre 15,1 e 17,0 cm e, peixes com mais de dois anos de vida, a partir de 17, 1 cm de altura. Igualmente identificou-se dentro dessas faixas, m?dias para tr?s categorias et?rias: juvenil, at? 10, 0 cm de altura (sem defini??o dos caracteres sexuais secund?rios); esp?cimes em idade pr?-maturacional, de 10,1 a 12,0 cm de altura; esp?cimes em idade reprodutiva, a parir de 12,3 cm. O crescimento em peso revelou maior desenvolvimento para machos: em uma mesma idade, os machos apresentaram se mais pesados pelo desenvolvimento da bolsa incubadora. A longevidade n?o foi determinada em ambiente natural, por?m, os dados de laborat?rio apontam para um ciclo de vida superior a quatro anos. O maior e menor deslocamento registrado dentro do estu?rio do rio Maraca?pe foi 552 m e 8 m respectivamente, realizado por f?meas, enquanto que os machos apresentaram deslocamento m?dio de 202,5 m, sendo que o deslocamento m?dio para a esp?cie foi de 228,8 m. Os machos pregnantes permaneceram sempre no mesmo ponto, apresentando deslocamento m?nimo igual ou menor que 1 m2. A densidade populacional apresentou-se baixa (0,060 ind/m2), alcan?ando os maiores valores nos meses de inverno (0,137 ind/m2). Dos substratos utilizados pela esp?cie, as ra?zes de Rhizophora mangle, constitu?ram-se no principal uso. A velocidade da corrente, tomada sempre na vazante, variou de 0,6m/s ? 0,06m/s. Foi registrada acentuada interfer?ncia humana nos pontos onde foram coletados os cavalos-marinhos, atrav?s da pesca de siri ou peixes, com rede, com vara ou com bomba, sendo freq?ente tamb?m a presen?a do turismo ecol?gico.
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Caracteriza??o gen?tica da popula??o de baleias jubarte (Megaptera Novaeangliae) da ?rea de reprodu??o do Oceano Atl?ntico Sul Ocidental baseado em microssat?lites nuclearesSouza, Ana L?cia Cypriano de 24 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-24 / A principal ?rea de reprodu??o das baleias jubarte no Oceano Atl?ntico Sul Ocidental est? no Banco dos Abrolhos, na costa brasileira. A diversidade gen?tica e a hist?ria demogr?fica da popula??o de jubartes brasileiras de duas localidades geogr?ficas (Banco dos Abrolhos, n = 235; Praia do forte, n = 39) foi investigada usando dez locos de microssat?lites. Microssat?lites foram tamb?m usados para avaliar a exist?ncia de diferencia??o gen?tica entre essa popula??o e duas baleias da ilha Ge?rgia do Sul. A popula??o brasileira apresentou um alto n?vel de diversidade al?lica (A = 12.1) e uma elevada heterozigosidade m?dia observada (HO = 0.735), de acordo com outras ?reas de reprodu??o estudadas no Hemisf?rio Sul. Apesar da popula??o brasileira de baleias jubarte ter sido reduzida durante a ca?a comercial bottleneck gen?tico n?o foi detectado com os diferentes procedimentos usados. Nossos dados n?o evidenciaram uma diferencia??o temporal ao longo dos anos e diferencia??o gen?tica entre as baleias das duas localidades da ?rea de reprodu??o brasileira e entre essas jubartes e aquelas duas da ilha Ge?rgia do Sul n?o foi encontrada. Em adi??o, uma f?mea amostrada nas proximidades da ilha Ge?rgia do Sul apresentou uma poss?vel rela??o m?e-filha com uma f?mea do banco dos Abrolhos. Os dados obtidos atrav?s desse estudo n?o forneceram evid?ncia para associa??o baseada em parentesco dentro dos grupos sociais. Nossos resultados suportam a homogeneidade gen?tica da popula??o brasileira de baleias jubarte e corrobora os dados de DNA mitocondrial, que sugerem a regi?o das ilhas Ge?rgia do Sul/Sandu?che do Sul como principal ?rea de alimenta??o para essa popula??o.
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Distribui??o temporal, atividade reprodutiva e vocaliza??es em uma assembleia de anf?bios anuros de uma floresta ombr?fila mista em Santa Catarina, sul do BrasilLingnau, Rodrigo 16 March 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-03-16 / No per?odo de abril de 2005 a novembro de 2006 foram estudadas a distribui??o temporal, a partilha do habitat, a reprodu??o e a atividade vocal em uma assembleia de anf?bios anuros na Fazenda Serra da Esperan?a, munic?pio de Lebon R?gis, Estado de Santa Catarina. Os objetivos do trabalho foram verificar a import?ncia da pluviosidade e da temperatura na distribui??o temporal das esp?cies na assembleia, analisar a ocupa??o do habitat, realizar a an?lise ac?stica do repert?rio vocal das esp?cies e testar a influ?ncia da temperatura do ar e do tamanho e massa dos machos vocalizantes sobre os par?metros ac?sticos. Foram encontradas 32 esp?cies na ?rea de estudo, a maior riqueza de anf?bios registrada para o Estado. A taxonomia de pelo menos sete dessas esp?cies ? incerta, podendo tratar-se de t?xons ainda n?o descritos na literatura. A temperatura apresentou uma forte influ?ncia na distribui??o temporal das esp?cies. O n?mero de esp?cies em atividade de vocaliza??o e reprodu??o foi relacionado ?s varia??es da temperatura mensal m?dia, m?nima e m?xima, significando que nos meses mais quentes foram encontradas mais esp?cies em atividade de vocaliza??o e reprodu??o. Foi documentada atividade reprodutiva em 14 esp?cies e um total de nove modos reprodutivos na assembleia. A compara??o das vocaliza??es de 23 esp?cies da assembleia com descri??es de vocaliza??es de outras assembleias indicou diferen?as que sugerem a exist?ncia de esp?cies ainda n?o descritas na ?rea de estudo. Tamb?m foram documentadas varia??es intraespec?ficas nos cantos em decorr?ncia do tamanho e massa dos machos cantores e em fun??o da temperatura do ar. Encontraram-se influ?ncias da massa e tamanho do macho cantor na frequ?ncia dominante do canto de an?ncio, e tamb?m da temperatura do ar na dura??o das notas. A riqueza de esp?cies da assembleia apresentou forte semelhan?a biogeogr?fica com ?reas de Floresta Ombr?fila Mista dos Estados de Santa Catarina, Paran? e Rio Grande do Sul. A presen?a de poss?veis novas esp?cies e da esp?cie Pleurodema bibroni, classificada na categoria quase amea?ada, salienta a import?ncia da conserva??o deste bioma altamente degradado e demonstra a nossa car?ncia de conhecimento acerca da anurofauna catarinense.
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Biologia reprodutiva e padr?es de uso de habitat da toninha, e Pontoporia blainvillei (mammalia, cetacea), no litoral do Rio Grande do SulSchiavon, Daniel Danilewicz 03 July 2000 (has links)
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Previous issue date: 2000-07-03 / A biologia reprodutiva e os padr?es de utiliza??o de habitat da toninha, Pontoporia blainvillei, foram estudados no Rio Grande do Sul, sul do Brasil. As toninhas deste estudo foram coletadas atrav?s do monitoramento de capturas acidentais em redes de pesca das embarca??es de Rio Grande e Tramanda? (1993-1998) e de encalhes na costa norte do Rio Grande do Sul (1991-1999). As idades dos animais foram estimadas a partir da contagem do n?mero de grupo de linhas de crescimento presentes nas camadas de dentina e cemento dos dentes. O estado reprodutivo das f?meas foi determinado atrav?s do exame macrosc?pico dos ov?rios, gl?ndulas mam?rias e ?tero, e o estado reprodutivo dos machos determinado atrav?s da an?lise histol?gica dos test?culos. A grande maioria das ovula??es ocorrem no ov?rios esquerdo. N?o foi encontrada evid?ncia de que o corpo l?teo aumente de tamanho com a gesta??o. A reprodu??o da toninha ? caracterizada pela sazonalidade, com os nascimentos ocorrendo entre outubro e fevereiro. O tamanho de nascimento foi estimado em 73,4 cm. O per?odo de gesta??o foi estimado em 11,2 meses. A maturidade sexual nas f?meas ? atingida entre os 3 e 5 anos de idade. Empregando tr?s m?todos distintos, foram estimadas as idades m?dias de maturidade sexual de 3,7 3,5 3,2 anos para as f?meas. O comprimento e peso m?dio de maturidade sexual nas f?meas foi 138,9 cm (IC 95%=132,8-145,1) e 32,6 kg (IC 95%=29,8-35,3), respectivamente. Foi estimada uma taxa de prenhez anual de 0,53-0,66 e um intervalo reprodutivo de 1,5-1,9 anos. A taxa de ovula??o decai com a idade, e a taxa m?dia para todas as idades foi estimada em 0,92 ovula??es por ano. N?o foi encontrada evid?ncia de senesc?ncia reprodutiva nas f?meas de toninha. Os test?culos de P. blainvillei se caracterizam pela extrema simetria entre lados e pelo peso relativo muito pequeno. O di?metro dos t?bulos semin?feros aumentam rapidamente com a chegada da maturidade sexual. O peso testicular combinado e o ?ndice de maturidade testicular s?o ?timos indicadores indiretos, n?o histol?gicos, de maturidade sexual em machos. O comprimento e peso m?dio de maturidade sexual nos machos foi 128,2 cm (IC 95%=125,3-131,1) e 26,4 kg (IC 95%=24,7-28,8), respectivamente. A falta de varia??o no peso testicular ao longo do ano e a presen?a de esperm?tides e espermatoz?ides em machos coletados fora do per?odo reprodutivo indicam que n?o h? uma interrup??o completa na atividade testicular de todos os machos da popula??o e que pelo menos alguns deles continuam aptos para reprodu??o durante todo ano. O tamanho testicular relativo extremamente baixo, o dimorfismo sexual reverso, a aus?ncia de caracter?sticas secund?rias nos machos e o aparente baixo n?mero de cicatrizes em machos indicam a inexist?ncia de competi??o esperm?tica e conflitos entre machos para acesso ?s f?meas. Isto sugere a exist?ncia de forma??o de pares tempor?rios de toninhas durante o per?odo reprodutivo, onde um macho defende e copula apenas com uma f?mea (monogamia tempor?ria). A utiliza??o de habitat da toninha nas ?guas do Rio Grande do Sul foi estudada atrav?s da an?lise das profundidades de captura de animais de diferentes sexos, idade, tamanho e condi??o reprodutiva, da compara??o das distribui??es de freq??ncia relativa de comprimentos entre o litoral norte e sul, e da compara??o entre as raz?es sexuais entre o litoral norte (LN) e sul (LS). N?o foram constatadas diferen?as no uso de profundidades entre indiv?duos de diferentes sexos, idades, comprimentos e entre juvenis e adultos. F?meas prenhas n?o diferiram de f?meas maduras n?o prenhas no uso de profundidades. No entanto, f?meas lactantes foram coletadas em profundidades maiores do que n?o lactantes. Os machos capturados no LN possuem comprimento total e a propor??o de adultos (11,9%) significativamente menor que no LS (42,1%). A raz?o sexual das toninhas capturadas no LS n?o diferiu de 1, enquanto os animais do LN apresentaram a raz?o sexual desviada significativamente em favor aos machos. ? sugerido que esta raz?o sexual desviada aos machos no LN possivelmente reflete padr?es de distribui??o distintos de machos juvenis e adultos nas duas ?reas.
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Hist?ria natural, com ?nfase na biologia reprodutiva, de uma popula??o migrat?ria de Sporophila aff. plumbea (AVES, EMBERIZIDAE) do sul do BrasilRepenning, M?rcio 16 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-16 / Sporophila aff. plumbea (patativa-de-bico-amarelo) is a rare Seedeater that breeds in highland grasslands of southern Brazil. No aspect of its natural history had been studied previously. Historically this Seedeater has been considered as being the same as Sporophila plumbea plumbea (Wied 1930) which breeds in the Cerrado biome, has a relatively slender body and a characteristic black bill in adult males. Statistically significant differences in morphology and color, and segregation in breeding areas and habitat use allow us to infer that S. aff. plumbea (provisory name) is a true species and does not belong to S. p. plumbea (nominal species). We first found S. aff. plumbea in December 2005, and studied its natural history in the grasslands of the Araucaria plateau in Rio Grande do Sul (RS) and Santa Catarina (SC) states from 2007 - 2008 until 2010-2011. We focused our study on reproductive biology, by monitoring 133 nests and 71 breeding territories, conducting studies in three areas of 650 ha and 200 ha (RS) and 1,000 ha (SC) where the species was known to be present. Additionally, from 2009 to the present we have investigated their breeding sites in the Campos Gerais do Paran? (PR, Paran? State) and wintering grounds in central Brazil. Based on our study, we currently know that (1) biology: Sporophila. aff. plumbea is 12 cm long and weighs 12 g; is a long-distance migrant with a well-documented breeding area from northern PR to northeast RS; after breeding, it migrates from southern to central Brazil (Cerrado) together with other species of Sporophila (capuchinos); is a strong flier and has a wide vocal repertoire with complex songs; is a habitat specialist, living only in fields with dense stands of tall shrubs in areas of hill valleys (700 to 900 m altitude) in the interior of the Southern Brazilian Plateau; the breeding area is estimated to be 293,822 ha; the density is 0.015 breeding pairs per hectare, with an actively reproducing population of 4,407 pairs; it is a grass-seed specialist with a preference for relatively large seeds such as Piptochaetium stipoides and Paspalum guenoarum; it responds negatively to habitat degradation, with strong evidence of population decline, and should be considered a Critically Endangered species in Brazil because of the multiple threats to the populations. (2) Territoriality and mating system: the species arrives to breed in the southern part of its range from mid-October, disappearing altogether in March; the males arrive a week before the females and compete for reproductive territories; the younger males arrive a month later. The species is monogamous, although we have recorded the first cases of bigamy in the genus (2.5%); older males defend more stable territories (average 1.41 ha) and feature the highest rates of return (41) to the same territories (philopatry), observed in three successive reproductive seasons; females and young are also philopatric, but to a lesser degree; their territory does not occupy the fields on an ongoing basis and the species quantitatively selects specific places to nest within the grassland matrix; the dynamics of territoriality was directly affected by habitat disturbance and by the age of males. (3) Reproduction: S. aff. plumbea breeds for a mean period of 3.8 months, and the breeding season is correlated with photoperiod and phenology of the grasses; nesting peaks in November and December; the nest is an open cup constructed (in 5 days, only by the female) basically with cobwebs and inflorescences of Eragrostis spp., averaging 70 cm above the ground, and in shrubs of the genus Eupatorium, Escallonia and Myrcia predominantly; the clutch size is two eggs on average, with a maximum of three eggs, restricted to the beginning of the reproductive period; the eggs are laid one a day on average, and incubation most often starts with the laying of the first egg; incubation, performed only by females, lasts 12 days, and hatching of nestlings is synchronous. The nestling period lasts 10 days and both parents care for the offspring; after fledging, the male exclusively cares for young males while the female cares for young females; daily estimated survival rate (DSR) of nests (90 nests monitored from 2007- 2010) as modeled by the MARK program, was 0.94 and varied temporally in the breeding season. Apparent reproductive success was 36%, and the estimated reproductive success (MARK) was 20%. The quadratic model best explained the changes in survival rates of nests, along with camouflage and height of the nest from the ground; other hypotheses tested, including year-to-year variation, age of the nest, and species of support plant did not prove to be important factors for nest survival; multiple breeding attempts (maximum three) occur, averaging 1.75 nests per female in each breeding season, seemingly an important strategy for the species to produce descendants. Predation was the main cause of nest loss (40.7%), followed by abandonment of nests and trampling by cattle (37%). Parasitism of nestlings by the fly Phylornis seguyi was correlated with the nests later in the breeding season and with periods of higher temperatures and low mortality of hatchlings; lizards and snakes have been observed preying on nests, and strong evidence suggests that birds and mammals also predate on nests. An average of 82.4% eggs hatched; the annual production of offspring was 0.57 per nest, and only 1/3 of eggs generated fledglings. / A patativa-de-bico-amarelo (Sporophila aff. plumbea), ? um raro papa-capim que se reproduz nos campos de altitude da regi?o sul do Brasil. Nenhum aspecto de sua hist?ria natural foi estudado em detalhes. Historicamente vem sendo tratado como sin?nimo de Sporophila plumbea plumbea (Wied 1930). Esta ?ltima tem suas ?reas de reprodu??o associada ao bioma Cerrado, possui porte mais delgado e bico preto nos machos adultos. Diferen?as significativas na morfologia, colora??o, segrega??o nas ?reas de reprodu??o e no uso do habitat permitem que tratemos S. aff. plumbea (nome provis?rio) como um t?xon a parte de S. p. plumbea (subesp?cie nominal). Encontramos S. aff. plumbea pela primeira vez em dezembro de 2005 e estudamos sua hist?ria natural nos campos do planalto das arauc?rias do Rio Grande do Sul (RS) e Santa Catarina (SC) de 2007-2008 at? 2010-2011. Focamos nosso estudo na biologia reprodutiva por meio do monitoramento de 133 ninhos e de 71 territ?rios reprodutivos pesquisando nas tr?s ?reas, de 650 ha e 200 ha (RS) e 1.000 ha (SC) onde a esp?cie era registrada. Adicionalmente, desde 2009 at? o presente investigamos suas ?reas de reprodu??o nos Campos Gerais do Paran?, e ?reas de invernagem no Brasil Central. Hoje sabemos que: (1) quanto ? sua biologia geral, Sporophila aff. plumbea que mede 12 cm e pesa 12 g, ? um migrante de longa dist?ncia com ?rea de reprodu??o documentada desde o norte do PR at? o canto nordeste do RS. Junto com caboclinhos e coleiras, ap?s a reprodu??o, emigra dos campos de altitude do sul do Brasil para o Cerrado do Brasil central. Apresenta grande poder de voo e tem um vasto repert?rio vocal com canto complexo. ? especialista de habitat, vivendo somente em campos densamente povoados com arbustos altos em regi?es de vales (700 a 900 m de altitude), no interior do planalto meridional brasileiro. Sua ?rea de reprodu??o estimada ? de 293.822 ha, sua densidade populacional ? de 0,015 casais reprodutivos por ha e sua popula??o reprodutivamente ativa ? de 4.407 casais. Trata-se de uma especialista em sementes de gram?neas com prefer?ncia por esp?cies com sementes relativamente grandes como Piptochaetium stipoides e Paspalum guenoarum. Responde de forma negativa a degrada??o de seu habitat, com fortes evid?ncias de decl?nio populacional e deve ser considerada uma esp?cie Criticamente Amea?ada de Extin??o no Brasil em virtude das m?ltiplas amea?as sobre as suas popula??es. (2) Quanto ? territorialidade e sistema de acasalamento, trata-se de uma esp?cie que chega para reproduzir no sul de sua distribui??o a partir de meados de outubro, desaparecendo por completo em mar?o. Os machos chegam uma semana antes das f?meas e disputam por territ?rios reprodutivos. Um m?s mais tarde chegam os machos mais jovens. A esp?cie ? monog?mica embora tenhamos registrado os primeiros casos de bigamia no g?nero. Os machos mais velhos defendem os territ?rios (m?dia 1,41 ha) mais est?veis e apresentam as maiores taxas de retorno (41%) aos mesmos territ?rios (filopatria), isto observado em tr?s sucessivas temporadas reprodutivas. F?meas e jovens tamb?m se mostram filop?tricos, mas em menor grau. Seus territ?rios n?o ocupam os campos de forma cont?nua e detectamos quantitativamente que a esp?cie seleciona locais espec?ficos para nidificar dentro da matriz campestre estudada. A din?mica da territorialidade na esp?cie foi diretamente afetada pelas perturba??es ao seu habitat e pela idade dos machos. (3) A reprodu??o de S. aff. plumbea dura 3,8 meses e tem correla??o com fotoper?odo e a fenologia das gram?neas. A nidifica??o ? sincr?nica com um pico nos meses de novembro e dezembro. O ninho ? uma ta?a aberta constru?do (em 5 dias apenas pela f?mea) basicamente com teias de aranha e infloresc?ncias de Eragrostis spp., a 70 cm do solo em m?dia e predominantemente em arbustos dos g?neros Eupatorium, Escallonia e Myrcia. O tamanho das posturas ? de dois ovos em m?dia com ninhadas de tr?s ovos restritas ao in?cio do per?odo reprodutivo. A postura ? realizada a intervalo m?dio de um dia e a incuba??o na maioria das vezes inicia com a postura do primeiro ovo. A incuba??o, tarefa exclusiva das f?meas dura 12 dias e a eclos?o dos filhotes ? sincr?nica. O per?odo de ninhegos dura 10 dias e a tarefa de cuidado da prole ? biparental. Ap?s os filhotes deixarem os ninhos machos se encarregaram de cuidar de forma exclusiva seus filhotes machos e as f?meas seus filhotes f?meas. A sobreviv?ncia di?ria dos ninhos estimada (90 ninhos monitorados de 2007-2010) pelas modelagens constru?das no programa MARK foi de 0,94 e variou temporalmente na esta??o de reprodu??o. O sucesso reprodutivo aparente ? de 36% e o sucesso reprodutivo estimado (MARK) ? de 20%. O modelo quadr?tico ? o que melhor explica as varia??es nas taxas de sobreviv?ncia de ninhos junto com as vari?veis de camuflagem e altura dos ninhos. Outras hip?teses testadas como varia??o interanual, idade dos ninhos e tipo de planta suporte n?o se mostraram determinantes na sobreviv?ncia dos ninhos. M?ltiplas tentativas de reprodu??o ocorrem na ordem de 1,75 (m?ximo tr?s) ninhos em m?dia por f?mea em cada esta??o de reprodu??o, mostrando-se uma importante estrat?gia para produ??o de descendentes bem sucedida. A preda??o foi a principal causa de perda de ninhadas (40,7%), seguida do abandono dos ninhos e o pisoteio pelo gado (37%). O parasitismo de ninhegos por Phylornis seguyi esteve correlacionado com os ninhos mais tardios na esta??o e com per?odos de maiores temperaturas e ocasiona baixa mortalidade de filhotes. Lagartos e cobras foram observados predando ninhos e fortes evid?ncias sugerem que aves e mam?feros tamb?m atuem como predadores de ninhos. Uma m?dia de 82,4% dos ovos eclodiu; a produ??o anual de filhotes foi de 0,57/ninho e apenas 1/3 dos ovos geraram filhotes que voaram (fledglings).
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Biologia reprodutiva e sele??o dos s?tios de nidifica??o de Emberizoides ypiranganus (aves: passeriformes) em campos de altitude no sul do BrasilChiarani, Eduardo 28 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-28 / We studied the breeding biology of the Lesser Grass-finch (Emberizoides ypiranganus), a bird little known regarding your life history, in upland grassland of Mata Atl?ntica Biome in southern Brazil. We collected data over two breeding seasons (from October to March of 2012-2013 and 2013-2014) in the Parque Estadual do Tainhas (29? 5 58 S, 50? 21 50 W), in northeastern of Rio Grande do Sul State, Brazil. We monitored 93 nests and assessed several aspects related to reproduction of the species such as territoriality, breeding chronology, characteristics of nests, eggs and nestlings, clutch size, incubation, hatching rate, parental care, reproductive success and habitat features (structure and floristic composition) important in the nest site selection. Breeding begins at the first week of October, peaks in late November, and lasts until early March. The average size of reproductive territories was 1.1 ? 0.5 ha. Burned areas had smaller territories and a smaller density of reproductive pairs in comparison with unburned areas. Nests were built in transition zones between dry and wet habitats (49.5%) or in dry grasslands (48.4%). Only 2.1% of nests were built in dense marshes. The structure and floristic composition of nest sites analysis showed that the species selects sites to build nests with higher abundance of grass clumps such as Andropogon lateralis, Schizachyrium tenerum e Sorghastrum setosum. Nests are cup-shape and are built only by female in 3-7 days, at 36.2 ? 11.6 cm above the ground. The clutch size is three (67.3%) or two eggs. The incubation, which is performed by the female, lasts 13 to 14 days and is synchronic. The hatching rate was 93.5%. Nestlings remain in the nest between nine and 12 days. In most nests the nestlings are feed by both male and female (biparental care). The frequency visits to the nest to feed young did not differ with the nestling ages, but the length of visits was longer when nestlings were one to five days old. The apparent nest success was 41.9%, while the Mayfield success was 39.3% and MARK 35%. Predation was the main cause of loss clutches, affecting 76% of the unsuccessful nests. The best model to nest survival includes time-specific factors (nest age and year) and nest site features (nest height and habitat). The daily survival rates decrease through the nest cycle, falling sharply after hatch, on nestling stage. In successful nests the nestling survival was 0.83 ? 0.24 and the average productivity 2 ? 0.76 fledglings/nests. Considering successful and unsuccessful nests, the productivity was 0.84 ? 1.11 fledgling/nests. Up to four nest attempts, performed by the same female, were observed in a breeding season. The renesting interval after nest failure was 2.7 ? 1.3 days and the average distance among consecutive attempts was 104.2 ? 60.2 m. Although there is few available information in literature about the reproduction of Lesser Grass-finch, some basic parameters found are similar to those described. However, many results of this study are unpublished for the species such as territoriality, reproductive success and nest site selection. / Estudamos a reprodu??o do can?rio-do-brejo (Emberizoides ypiranganus), uma ave com uma hist?ria de vida pouco conhecida, nos campos de altitude do Bioma Mata Atl?ntica, no sul do Brasil. Coletamos dados durante duas temporadas reprodutivas (de outubro a mar?o de 2012-2013 e 2013-2014) no Parque Estadual do Tainhas (29? 5 58 S, 50? 21 50 O), no nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Monitoramos 93 ninhos e avaliamos diversos aspectos ligados ? reprodu??o da esp?cie, tais como territorialidade, cronologia da nidifica??o, caracter?sticas dos ninhos, ovos e ninhegos, tamanho das ninhadas, incuba??o, taxa de eclos?o, cuidado parental, sucesso reprodutivo e caracter?sticas dos habitats (estrutura e composi??o flor?stica) importantes na sele??o dos s?tios de nidifica??o. A reprodu??o come?a na primeira semana de outubro, tem um pico de ninhos ativos na segunda quinzena de novembro, e dura at? o in?cio de mar?o. Os territ?rios reprodutivos t?m um tamanho m?dio de 1,1 ? 0,5 ha. ?rea onde ocorrem queimadas possuem territ?rios menores e uma menor densidade de pares reprodutivos em compara??o a ?reas sem fogo. Ninhos foram constru?dos em ?reas de transi??o entre ambientes secos e ?midos (49,5%) ou em ?reas de campo seco (48,4%). Apenas 2,1% dos ninhos foram constru?dos em ?reas de banhado denso. A an?lise da estrutura e composi??o flor?stica dos s?tios de nidifica??o mostrou que a esp?cie seleciona locais para constru??o dos ninhos onde h? grande abund?ncia de touceiras de gram?neas como Andropogon lateralis, Schizachyrium tenerum e Sorghastrum setosum. Os ninhos t?m formato de ta?a e s?o constru?dos apenas pela f?mea em 3-7 dias, a uma altura m?dia 36,2 ? 11,6 cm do solo. A ninhada ? de tr?s (67,3%) ou dois ovos. A incuba??o, que ? realizada apenas pela f?mea, dura de 13 a 14 dias e ? sincr?nica. A taxa de eclos?o dos ovos foi 93,5%. Os ninhegos permanecem no ninho entre nove e 12 dias. Na maioria dos ninhos os ninhegos s?o alimentados pelo macho e pela f?mea (cuidado biparental). A frequ?ncia de visitas ao ninho para alimentar os ninhegos n?o diferiu com suas idades, mas a dura??o das visitas foi maior no in?cio (ninhegos de 1-5 dias de vida). O sucesso aparente dos ninhos foi 41,9%, enquanto o sucesso calculado pela estimativa de Mayfield foi 39,3% e pelo programa MARK foi 35%. A preda??o foi a principal causa de perda das ninhadas, afetando 76% dos ninhos insucesso. O melhor modelo para a sobreviv?ncia dos ninhos inclui fatores tempo-espec?ficos (idade do ninho e temporada reprodutiva) e caracter?sticas do local do ninho (altura e habitat). As taxas de sobreviv?ncia di?ria diminuem ao longo do ciclo de nidifica??o, caindo bruscamente ap?s a eclos?o, na fase de ninhego. Em ninhos sucesso a sobreviv?ncia de ninhegos foi 0,83 ? 0,24 e a produtividade m?dia 2 ? 0,76 filhotes/ninho. Considerarmos ninhos sucesso e insucesso, a produ??o anual de filhotes foi 0,84 ? 1,11 filhote/ninho. At? quatro tentativas de nidifica??o foram realizadas por uma f?mea na mesma temporada reprodutiva. O intervalo m?dio entre a perda de um ninho e uma nova tentativa foi 2,7 ? 1,3 dias e a dist?ncia m?dia entre ninhos subsequentes em um territ?rio foi 104,2 ? 60,2 m. Embora haja pouca informa??o dispon?vel na literatura sobre a reprodu??o de E. ypiranganus, alguns par?metros b?sicos encontrados s?o semelhantes aos j? descritos. No entanto, muitos resultados deste estudo s?o in?ditos para a esp?cie, a exemplo da territorialidade, sucesso reprodutivo e sele??o dos s?tios de nidifica??o.
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