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Filogenia molecular de Chiroxiphia e Antilophia: aves : Pipridae

Agne, Carlos Eduardo January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:13:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000447225-Texto+Completo-0.pdf: 644483 bytes, checksum: 988f24a45a0bd2878db09f4dc1d4f992 (MD5) Previous issue date: 2012 / The genus Chiroxiphia, small birds of Pipridae, currently comprises five species, including C. pareola, the species with wider geographic distribution, with four subspecies. Chiroxiphia boliviana was until recently considered a subspecies of C. pareola, but no detailed analysis has been published to justify such treatment, and in the absence of robust data, some authors question the validity of C. boliviana as a species. In this study, we used sequences of two mitochondrial and two nuclear genes to infer evolutionary relationships between Chiroxiphia species and all subspecies of the C. pareola as well as the relationships between Chiroxiphia and Antilophia. All phylogenies shown Chiroxiphia as paraphyletic as currently defined, since the two species of the Antilophia are included within Chiroxiphia as sister of C. boliviana. Chiroxiphia boliviana should be treated as full species, since it is not closely related to C. pareola and is clearly distinct from Antilophia. Within C. pareola four independent evolutionary lineages were identified, two of them corresponding to the subspecies C. p. regina and C. p. napensis, the other two are lineages separated by the lower Amazon River, with individuals from the north mixed with individuals of C. p. atlantica.The pattern observed for the complex C. pareola suggests that there is no deep genetic structure between the Amazonian centers of endemism, except for the separation between the northern and southern of the lower Amazon River. Therefore, the theory that large Amazonian rivers were important barriers to gene flow was not supported for the formation of the distinct evolutionary lineages within the C. pareola group. We recommend the synonymization of Antilophia with Chiroxiphia, which has priority, and the treatment as full species to C. regina and C. napensis. / O gênero Chiroxiphia, pequenos passeriformes da família Pipridae, compreende atualmente cinco espécies, sendo que C. pareola, a espécie com distribuição geográfica mais ampla, inclui quatro subespécies. Anteriormente, todos estes táxons foram tratados como espécies plenas, por outro lado, C. boliviana foi até recentemente considerada como subespécie de C. pareola, porém nenhuma análise detalhada foi publicada para justificar tal tratamento, e na ausência de dados robustos, alguns autores questionam a validade de C. boliviana como espécie. Neste estudo, usamos sequências de dois genes mitocondriais e dois genes nucleares para inferir as relações evolutivas, através de diversos métodos filogenéticos, entre as espécies de Chiroxiphia e de todas as subespécies de C. pareola, assim como as relações entre Chiroxiphia e Antilophia. Os resultados mostram que Chiroxiphia como atualmente definido é parafilético, uma vez que as duas espécies de Antilophia estão incluídas dentro de Chiroxiphia, como irmãs de C. boliviana. C. boliviana deve ser tratada como espécie plena, uma vez que esta espécie não está proximamente relacionada com C. pareola. Dentro de C. pareola quatro linhagens evolutivas independentes foram identificadas, duas delas correspondendo às subespécies C. p. regina e C. p. napensis. As duas outras linhagens são separadas atualmente pelo baixo rio Amazonas, estando os indivíduos do norte misturada com os indivíduos de C. p . atlantica.O padrão observado para o complexo C. pareola sugere que não exista nenhuma estruturação profunda entre os Centros de Endemismo Amazônicos, exceto para a separação Norte e Sul do baixo Amazonas. Portanto, a hipótese dos grandes rios Amazônicos como barreira para o fluxo gênico pode ser refutada para a formação da maior parte das distintas linhagens evolutivas dentro do grupo C. pareola. Em relação à nomenclatura, recomendamos a inclusão de Antilophia em Chiroxiphia, o qual tem prioridade, e o tratamento como espécie plena para C. regina e C. napensis.
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Biologia reprodutiva e seleção dos sítios de nidificação de Emberizoides ypiranganus (aves: passeriformes) em campos de altitude no sul do Brasil

Chiarani, Eduardo January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2014-10-24T01:01:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000462157-Texto+Completo-0.pdf: 2932621 bytes, checksum: df35aa42aa9e48a0e2ee46ce77f834dc (MD5) Previous issue date: 2014 / We studied the breeding biology of the Lesser Grass-finch (Emberizoides ypiranganus), a bird little known regarding your life history, in upland grassland of Mata Atlântica Biome in southern Brazil. We collected data over two breeding seasons (from October to March of 2012-2013 and 2013-2014) in the Parque Estadual do Tainhas (29º 5’ 58” S, 50° 21’ 50” W), in northeastern of Rio Grande do Sul State, Brazil. We monitored 93 nests and assessed several aspects related to reproduction of the species such as territoriality, breeding chronology, characteristics of nests, eggs and nestlings, clutch size, incubation, hatching rate, parental care, reproductive success and habitat features (structure and floristic composition) important in the nest site selection. Breeding begins at the first week of October, peaks in late November, and lasts until early March. The average size of reproductive territories was 1. 1 ± 0. 5 ha. Burned areas had smaller territories and a smaller density of reproductive pairs in comparison with unburned areas. Nests were built in transition zones between dry and wet habitats (49. 5%) or in dry grasslands (48. 4%). Only 2. 1% of nests were built in dense marshes. The structure and floristic composition of nest sites analysis showed that the species selects sites to build nests with higher abundance of grass clumps such as Andropogon lateralis, Schizachyrium tenerum e Sorghastrum setosum. Nests are cup-shape and are built only by female in 3-7 days, at 36. 2 ± 11. 6 cm above the ground. The clutch size is three (67. 3%) or two eggs. The incubation, which is performed by the female, lasts 13 to 14 days and is synchronic. The hatching rate was 93. 5%. Nestlings remain in the nest between nine and 12 days. In most nests the nestlings are feed by both male and female (biparental care).The frequency visits to the nest to feed young did not differ with the nestling ages, but the length of visits was longer when nestlings were one to five days old. The apparent nest success was 41. 9%, while the Mayfield success was 39. 3% and MARK 35%. Predation was the main cause of loss clutches, affecting 76% of the unsuccessful nests. The best model to nest survival includes time-specific factors (nest age and year) and nest site features (nest height and habitat). The daily survival rates decrease through the nest cycle, falling sharply after hatch, on nestling stage. In successful nests the nestling survival was 0. 83 ± 0. 24 and the average productivity 2 ± 0. 76 fledglings/nests. Considering successful and unsuccessful nests, the productivity was 0. 84 ± 1. 11 fledgling/nests. Up to four nest attempts, performed by the same female, were observed in a breeding season. The renesting interval after nest failure was 2. 7 ± 1. 3 days and the average distance among consecutive attempts was 104. 2 ± 60. 2 m. Although there is few available information in literature about the reproduction of Lesser Grass-finch, some basic parameters found are similar to those described. However, many results of this study are unpublished for the species such as territoriality, reproductive success and nest site selection. / Estudamos a reprodução do canário-do-brejo (Emberizoides ypiranganus), uma ave com uma história de vida pouco conhecida, nos campos de altitude do Bioma Mata Atlântica, no sul do Brasil. Coletamos dados durante duas temporadas reprodutivas (de outubro a março de 2012-2013 e 2013-2014) no Parque Estadual do Tainhas (29º 5’ 58” S, 50° 21’ 50” O), no nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Monitoramos 93 ninhos e avaliamos diversos aspectos ligados à reprodução da espécie, tais como territorialidade, cronologia da nidificação, características dos ninhos, ovos e ninhegos, tamanho das ninhadas, incubação, taxa de eclosão, cuidado parental, sucesso reprodutivo e características dos habitats (estrutura e composição florística) importantes na seleção dos sítios de nidificação. A reprodução começa na primeira semana de outubro, tem um pico de ninhos ativos na segunda quinzena de novembro, e dura até o início de março. Os territórios reprodutivos têm um tamanho médio de 1,1 ± 0,5 ha. Área onde ocorrem queimadas possuem territórios menores e uma menor densidade de pares reprodutivos em comparação a áreas sem fogo. Ninhos foram construídos em áreas de transição entre ambientes secos e úmidos (49,5%) ou em áreas de campo seco (48,4%). Apenas 2,1% dos ninhos foram construídos em áreas de banhado denso. A análise da estrutura e composição florística dos sítios de nidificação mostrou que a espécie seleciona locais para construção dos ninhos onde há grande abundância de touceiras de gramíneas como Andropogon lateralis, Schizachyrium tenerum e Sorghastrum setosum. Os ninhos têm formato de taça e são construídos apenas pela fêmea em 3-7 dias, a uma altura média 36,2 ± 11,6 cm do solo. A ninhada é de três (67,3%) ou dois ovos. A incubação, que é realizada apenas pela fêmea, dura de 13 a 14 dias e é sincrônica. A taxa de eclosão dos ovos foi 93,5%. Os ninhegos permanecem no ninho entre nove e 12 dias. Na maioria dos ninhos os ninhegos são alimentados pelo macho e pela fêmea (cuidado biparental). A frequência de visitas ao ninho para alimentar os ninhegos não diferiu com suas idades, mas a duração das visitas foi maior no início (ninhegos de 1-5 dias de vida). O sucesso aparente dos ninhos foi 41,9%, enquanto o sucesso calculado pela estimativa de Mayfield foi 39,3% e pelo programa MARK foi 35%. A predação foi a principal causa de perda das ninhadas, afetando 76% dos ninhos insucesso. O melhor modelo para a sobrevivência dos ninhos inclui fatores tempo-específicos (idade do ninho e temporada reprodutiva) e características do local do ninho (altura e habitat). As taxas de sobrevivência diária diminuem ao longo do ciclo de nidificação, caindo bruscamente após a eclosão, na fase de ninhego. Em ninhos sucesso a sobrevivência de ninhegos foi 0,83 ± 0,24 e a produtividade média 2 ± 0,76 filhotes/ninho. Considerarmos ninhos sucesso e insucesso, a produção anual de filhotes foi 0,84 ± 1,11 filhote/ninho. Até quatro tentativas de nidificação foram realizadas por uma fêmea na mesma temporada reprodutiva.O intervalo médio entre a perda de um ninho e uma nova tentativa foi 2,7 ± 1,3 dias e a distância média entre ninhos subsequentes em um território foi 104,2 ± 60,2 m. Embora haja pouca informação disponível na literatura sobre a reprodução de E. ypiranganus, alguns parâmetros básicos encontrados são semelhantes aos já descritos. No entanto, muitos resultados deste estudo são inéditos para a espécie, a exemplo da territorialidade, sucesso reprodutivo e seleção dos sítios de nidificação.
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Filogenia molecular de Chiroxiphia e Antilophia : aves : Pipridae

Agne, Carlos Eduardo 26 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 447225.pdf: 644483 bytes, checksum: 988f24a45a0bd2878db09f4dc1d4f992 (MD5) Previous issue date: 2012-03-26 / The genus Chiroxiphia, small birds of Pipridae, currently comprises five species, including C. pareola, the species with wider geographic distribution, with four subspecies. Chiroxiphia boliviana was until recently considered a subspecies of C. pareola, but no detailed analysis has been published to justify such treatment, and in the absence of robust data, some authors question the validity of C. boliviana as a species. In this study, we used sequences of two mitochondrial and two nuclear genes to infer evolutionary relationships between Chiroxiphia species and all subspecies of the C. pareola as well as the relationships between Chiroxiphia and Antilophia. All phylogenies shown Chiroxiphia as paraphyletic as currently defined, since the two species of the Antilophia are included within Chiroxiphia as sister of C. boliviana. Chiroxiphia boliviana should be treated as full species, since it is not closely related to C. pareola and is clearly distinct from Antilophia. Within C. pareola four independent evolutionary lineages were identified, two of them corresponding to the subspecies C. p. regina and C. p. napensis, the other two are lineages separated by the lower Amazon River, with individuals from the north mixed with individuals of C. p. atlantica. The pattern observed for the complex C. pareola suggests that there is no deep genetic structure between the Amazonian centers of endemism, except for the separation between the northern and southern of the lower Amazon River. Therefore, the theory that large Amazonian rivers were important barriers to gene flow was not supported for the formation of the distinct evolutionary lineages within the C. pareola group. We recommend the synonymization of Antilophia with Chiroxiphia, which has priority, and the treatment as full species to C. regina and C. napensis. / O g?nero Chiroxiphia, pequenos passeriformes da fam?lia Pipridae, compreende atualmente cinco esp?cies, sendo que C. pareola, a esp?cie com distribui??o geogr?fica mais ampla, inclui quatro subesp?cies. Anteriormente, todos estes t?xons foram tratados como esp?cies plenas, por outro lado, C. boliviana foi at? recentemente considerada como subesp?cie de C. pareola, por?m nenhuma an?lise detalhada foi publicada para justificar tal tratamento, e na aus?ncia de dados robustos, alguns autores questionam a validade de C. boliviana como esp?cie. Neste estudo, usamos sequ?ncias de dois genes mitocondriais e dois genes nucleares para inferir as rela??es evolutivas, atrav?s de diversos m?todos filogen?ticos, entre as esp?cies de Chiroxiphia e de todas as subesp?cies de C. pareola, assim como as rela??es entre Chiroxiphia e Antilophia. Os resultados mostram que Chiroxiphia como atualmente definido ? parafil?tico, uma vez que as duas esp?cies de Antilophia est?o inclu?das dentro de Chiroxiphia, como irm?s de C. boliviana. C. boliviana deve ser tratada como esp?cie plena, uma vez que esta esp?cie n?o est? proximamente relacionada com C. pareola. Dentro de C. pareola quatro linhagens evolutivas independentes foram identificadas, duas delas correspondendo ?s subesp?cies C. p. regina e C. p. napensis. As duas outras linhagens s?o separadas atualmente pelo baixo rio Amazonas, estando os indiv?duos do norte misturada com os indiv?duos de C. p .atlantica. O padr?o observado para o complexo C. pareola sugere que n?o exista nenhuma estrutura??o profunda entre os Centros de Endemismo Amaz?nicos, exceto para a separa??o Norte e Sul do baixo Amazonas. Portanto, a hip?tese dos grandes rios Amaz?nicos como barreira para o fluxo g?nico pode ser refutada para a forma??o da maior parte das distintas linhagens evolutivas dentro do grupo C. pareola. Em rela??o ? nomenclatura, recomendamos a inclus?o de Antilophia em Chiroxiphia, o qual tem prioridade, e o tratamento como esp?cie plena para C. regina e C. napensis.
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Biologia reprodutiva e sele??o dos s?tios de nidifica??o de Emberizoides ypiranganus (aves: passeriformes) em campos de altitude no sul do Brasil

Chiarani, Eduardo 28 August 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:09:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 462157.pdf: 2932621 bytes, checksum: df35aa42aa9e48a0e2ee46ce77f834dc (MD5) Previous issue date: 2014-08-28 / We studied the breeding biology of the Lesser Grass-finch (Emberizoides ypiranganus), a bird little known regarding your life history, in upland grassland of Mata Atl?ntica Biome in southern Brazil. We collected data over two breeding seasons (from October to March of 2012-2013 and 2013-2014) in the Parque Estadual do Tainhas (29? 5 58 S, 50? 21 50 W), in northeastern of Rio Grande do Sul State, Brazil. We monitored 93 nests and assessed several aspects related to reproduction of the species such as territoriality, breeding chronology, characteristics of nests, eggs and nestlings, clutch size, incubation, hatching rate, parental care, reproductive success and habitat features (structure and floristic composition) important in the nest site selection. Breeding begins at the first week of October, peaks in late November, and lasts until early March. The average size of reproductive territories was 1.1 ? 0.5 ha. Burned areas had smaller territories and a smaller density of reproductive pairs in comparison with unburned areas. Nests were built in transition zones between dry and wet habitats (49.5%) or in dry grasslands (48.4%). Only 2.1% of nests were built in dense marshes. The structure and floristic composition of nest sites analysis showed that the species selects sites to build nests with higher abundance of grass clumps such as Andropogon lateralis, Schizachyrium tenerum e Sorghastrum setosum. Nests are cup-shape and are built only by female in 3-7 days, at 36.2 ? 11.6 cm above the ground. The clutch size is three (67.3%) or two eggs. The incubation, which is performed by the female, lasts 13 to 14 days and is synchronic. The hatching rate was 93.5%. Nestlings remain in the nest between nine and 12 days. In most nests the nestlings are feed by both male and female (biparental care). The frequency visits to the nest to feed young did not differ with the nestling ages, but the length of visits was longer when nestlings were one to five days old. The apparent nest success was 41.9%, while the Mayfield success was 39.3% and MARK 35%. Predation was the main cause of loss clutches, affecting 76% of the unsuccessful nests. The best model to nest survival includes time-specific factors (nest age and year) and nest site features (nest height and habitat). The daily survival rates decrease through the nest cycle, falling sharply after hatch, on nestling stage. In successful nests the nestling survival was 0.83 ? 0.24 and the average productivity 2 ? 0.76 fledglings/nests. Considering successful and unsuccessful nests, the productivity was 0.84 ? 1.11 fledgling/nests. Up to four nest attempts, performed by the same female, were observed in a breeding season. The renesting interval after nest failure was 2.7 ? 1.3 days and the average distance among consecutive attempts was 104.2 ? 60.2 m. Although there is few available information in literature about the reproduction of Lesser Grass-finch, some basic parameters found are similar to those described. However, many results of this study are unpublished for the species such as territoriality, reproductive success and nest site selection. / Estudamos a reprodu??o do can?rio-do-brejo (Emberizoides ypiranganus), uma ave com uma hist?ria de vida pouco conhecida, nos campos de altitude do Bioma Mata Atl?ntica, no sul do Brasil. Coletamos dados durante duas temporadas reprodutivas (de outubro a mar?o de 2012-2013 e 2013-2014) no Parque Estadual do Tainhas (29? 5 58 S, 50? 21 50 O), no nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Monitoramos 93 ninhos e avaliamos diversos aspectos ligados ? reprodu??o da esp?cie, tais como territorialidade, cronologia da nidifica??o, caracter?sticas dos ninhos, ovos e ninhegos, tamanho das ninhadas, incuba??o, taxa de eclos?o, cuidado parental, sucesso reprodutivo e caracter?sticas dos habitats (estrutura e composi??o flor?stica) importantes na sele??o dos s?tios de nidifica??o. A reprodu??o come?a na primeira semana de outubro, tem um pico de ninhos ativos na segunda quinzena de novembro, e dura at? o in?cio de mar?o. Os territ?rios reprodutivos t?m um tamanho m?dio de 1,1 ? 0,5 ha. ?rea onde ocorrem queimadas possuem territ?rios menores e uma menor densidade de pares reprodutivos em compara??o a ?reas sem fogo. Ninhos foram constru?dos em ?reas de transi??o entre ambientes secos e ?midos (49,5%) ou em ?reas de campo seco (48,4%). Apenas 2,1% dos ninhos foram constru?dos em ?reas de banhado denso. A an?lise da estrutura e composi??o flor?stica dos s?tios de nidifica??o mostrou que a esp?cie seleciona locais para constru??o dos ninhos onde h? grande abund?ncia de touceiras de gram?neas como Andropogon lateralis, Schizachyrium tenerum e Sorghastrum setosum. Os ninhos t?m formato de ta?a e s?o constru?dos apenas pela f?mea em 3-7 dias, a uma altura m?dia 36,2 ? 11,6 cm do solo. A ninhada ? de tr?s (67,3%) ou dois ovos. A incuba??o, que ? realizada apenas pela f?mea, dura de 13 a 14 dias e ? sincr?nica. A taxa de eclos?o dos ovos foi 93,5%. Os ninhegos permanecem no ninho entre nove e 12 dias. Na maioria dos ninhos os ninhegos s?o alimentados pelo macho e pela f?mea (cuidado biparental). A frequ?ncia de visitas ao ninho para alimentar os ninhegos n?o diferiu com suas idades, mas a dura??o das visitas foi maior no in?cio (ninhegos de 1-5 dias de vida). O sucesso aparente dos ninhos foi 41,9%, enquanto o sucesso calculado pela estimativa de Mayfield foi 39,3% e pelo programa MARK foi 35%. A preda??o foi a principal causa de perda das ninhadas, afetando 76% dos ninhos insucesso. O melhor modelo para a sobreviv?ncia dos ninhos inclui fatores tempo-espec?ficos (idade do ninho e temporada reprodutiva) e caracter?sticas do local do ninho (altura e habitat). As taxas de sobreviv?ncia di?ria diminuem ao longo do ciclo de nidifica??o, caindo bruscamente ap?s a eclos?o, na fase de ninhego. Em ninhos sucesso a sobreviv?ncia de ninhegos foi 0,83 ? 0,24 e a produtividade m?dia 2 ? 0,76 filhotes/ninho. Considerarmos ninhos sucesso e insucesso, a produ??o anual de filhotes foi 0,84 ? 1,11 filhote/ninho. At? quatro tentativas de nidifica??o foram realizadas por uma f?mea na mesma temporada reprodutiva. O intervalo m?dio entre a perda de um ninho e uma nova tentativa foi 2,7 ? 1,3 dias e a dist?ncia m?dia entre ninhos subsequentes em um territ?rio foi 104,2 ? 60,2 m. Embora haja pouca informa??o dispon?vel na literatura sobre a reprodu??o de E. ypiranganus, alguns par?metros b?sicos encontrados s?o semelhantes aos j? descritos. No entanto, muitos resultados deste estudo s?o in?ditos para a esp?cie, a exemplo da territorialidade, sucesso reprodutivo e sele??o dos s?tios de nidifica??o.
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Análise morfológica e filogeográfica em jabutis brasileiros (Testudines) /

Silva, Tiago Lucena da. January 2015 (has links)
Orientador: Claudia Regina Bonini Domingos / Banca: André Luis da Silva Casas / Banca: Richard Carl Vogt / Banca: Lilian Castiglioni / Banca: Luis Henrique Florindo / Resumo: Esse estudo avaliou dados sobre: biogeografia, vocalização, morfologia, citogenética, perfil de hemoglobinas e do marcador molecular citocromo b em jabutis brasileiros, no intuito de explorar o potencial taxonômico discriminativo das metodologias avaliadas. Duas espécies de jabutis são descritas para o Brasil, sendo elas, C. denticulatus e C. carbonarius, entretanto, observou-se, inicialmente com base em caracteres morfológicos e de coloração, a existência de populações que não correspondiam ao padrão típico da espécie C. carbonarius, sendo classificados neste estudo como morfotipos 1 e 2. A hipótese proposta é que os morfotipos correspondam a espécies já diferenciadas, e que não devem ser consideradas como uma mesma unidade taxonômica que C. carbonarius. Foram avaliados jabutis depositados no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e no Museu Paraense "Emílio Goeldi", nos bosques municipais de São José do Rio Preto - SP e Araçatuba - SP e no Criatório de Animais Silvestres e Exóticos "Reginaldo Uvo Leone" em Tabapuã - SP. Com base nos dados obtidos pela avaliação biogeográfica dos espécimes na literatura, observou-se que, a distribuição da espécie C. carbonarius está associado à região Nordeste do país, não havendo no entanto, espécimes depositados nas coleções visitadas. No Brasil, C. denticulatus ocorre em todos os estados da Amazônia Legal, além de apresentar registros isolados para o domínio da Floresta Atlântica, nos estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro, e para a região Centro-Oeste, nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Na região Nordeste, apresenta ocorrência no estado da Bahia. O morfotipo 1, apresenta distribuição geográfica mais abrangente que C. carbonarius e possivelmente é atribuído a ele, os relatos de distribuição associados a C. carbonarius, indicando associação equivocada do morfotipo 1 como uma mesma unidade taxonômica... / Abstract: This study evaluated associated data on biogeography, vocalization, morphology, cytogenetics, hemoglobin and molecular profile using cytochrome b, from Brazilian tortoises in order to explore the discriminative potential of the evaluated taxonomic techniques. In Brazil, two species of tortoises are described, C. carbonarius and C. denticulatus, however, some animals initially recognized based on morphological characters and coloring did not correspond to the typical pattern of C. carbonarius, being classified as morphotypes 1 and 2. The proposed hypothesis in this study is that the morphotypes are already differentiated species and should not be considered as a single taxonomic unit with C. carbonarius. Tortoises from the National Institute for Amazonian Research (INPA), "Emilio Goeldi" Museum - PA, municipal zoos of São José do Rio Preto - SP and Araçatuba - SP and "Reginaldo Uvo Leone" breeding farm for Wild and Exotic Animals in Tabapuã - SP, were analyzed. Based on the data obtained by biogeographic evaluation of specimens in the literature, it was found that the distribution of C. carbonarius is associated with the Northeast region, with no animals deposited in the visited collections. In Brazil, C. denticulatus occurs in all states of the Amazonia Legal besides presenting isolated individual records for the domain of the Atlantic Forest in the states of Espirito Santo and Rio de Janeiro, and in the Midwest region in the states of Goias, Mato Grosso and Mato Grosso do Sul. In the Northeast region, it occurrs in the state of Bahia. The morphotype 1 has a wider geographical distribution than C. carbonarius, and it is possibly attributed to several reports distribution associated with C. carbonarius, indicating erroneous association of morphotype 1 as a single taxonomic unit with C. carbonarius. The morphotype 2 was observed only in the states of Pará, Maranhão and Piauí. These data indicate that part of the allocated distribution.. / Doutor
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Análise morfológica e filogeográfica em jabutis brasileiros (Testudines)

Silva, Tiago Lucena da [UNESP] 25 February 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-09-17T15:25:24Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-02-25. Added 1 bitstream(s) on 2015-09-17T15:48:54Z : No. of bitstreams: 1 000845721_20180225.pdf: 415423 bytes, checksum: 86e288fe0cb8d89fd69c8f005cd1ca79 (MD5) Bitstreams deleted on 2018-03-02T12:39:57Z: 000845721_20180225.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2018-03-02T12:40:54Z : No. of bitstreams: 1 000845721.pdf: 4033830 bytes, checksum: 4cd0a8c9ff04f3f6dd5bb11ef7575c0e (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Esse estudo avaliou dados sobre: biogeografia, vocalização, morfologia, citogenética, perfil de hemoglobinas e do marcador molecular citocromo b em jabutis brasileiros, no intuito de explorar o potencial taxonômico discriminativo das metodologias avaliadas. Duas espécies de jabutis são descritas para o Brasil, sendo elas, C. denticulatus e C. carbonarius, entretanto, observou-se, inicialmente com base em caracteres morfológicos e de coloração, a existência de populações que não correspondiam ao padrão típico da espécie C. carbonarius, sendo classificados neste estudo como morfotipos 1 e 2. A hipótese proposta é que os morfotipos correspondam a espécies já diferenciadas, e que não devem ser consideradas como uma mesma unidade taxonômica que C. carbonarius. Foram avaliados jabutis depositados no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e no Museu Paraense Emílio Goeldi, nos bosques municipais de São José do Rio Preto - SP e Araçatuba - SP e no Criatório de Animais Silvestres e Exóticos Reginaldo Uvo Leone em Tabapuã - SP. Com base nos dados obtidos pela avaliação biogeográfica dos espécimes na literatura, observou-se que, a distribuição da espécie C. carbonarius está associado à região Nordeste do país, não havendo no entanto, espécimes depositados nas coleções visitadas. No Brasil, C. denticulatus ocorre em todos os estados da Amazônia Legal, além de apresentar registros isolados para o domínio da Floresta Atlântica, nos estados do Espírito Santo e do Rio de Janeiro, e para a região Centro-Oeste, nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Na região Nordeste, apresenta ocorrência no estado da Bahia. O morfotipo 1, apresenta distribuição geográfica mais abrangente que C. carbonarius e possivelmente é atribuído a ele, os relatos de distribuição associados a C. carbonarius, indicando associação equivocada do morfotipo 1 como uma mesma unidade taxonômica... / This study evaluated associated data on biogeography, vocalization, morphology, cytogenetics, hemoglobin and molecular profile using cytochrome b, from Brazilian tortoises in order to explore the discriminative potential of the evaluated taxonomic techniques. In Brazil, two species of tortoises are described, C. carbonarius and C. denticulatus, however, some animals initially recognized based on morphological characters and coloring did not correspond to the typical pattern of C. carbonarius, being classified as morphotypes 1 and 2. The proposed hypothesis in this study is that the morphotypes are already differentiated species and should not be considered as a single taxonomic unit with C. carbonarius. Tortoises from the National Institute for Amazonian Research (INPA), Emilio Goeldi Museum - PA, municipal zoos of São José do Rio Preto - SP and Araçatuba - SP and Reginaldo Uvo Leone breeding farm for Wild and Exotic Animals in Tabapuã - SP, were analyzed. Based on the data obtained by biogeographic evaluation of specimens in the literature, it was found that the distribution of C. carbonarius is associated with the Northeast region, with no animals deposited in the visited collections. In Brazil, C. denticulatus occurs in all states of the Amazonia Legal besides presenting isolated individual records for the domain of the Atlantic Forest in the states of Espirito Santo and Rio de Janeiro, and in the Midwest region in the states of Goias, Mato Grosso and Mato Grosso do Sul. In the Northeast region, it occurrs in the state of Bahia. The morphotype 1 has a wider geographical distribution than C. carbonarius, and it is possibly attributed to several reports distribution associated with C. carbonarius, indicating erroneous association of morphotype 1 as a single taxonomic unit with C. carbonarius. The morphotype 2 was observed only in the states of Pará, Maranhão and Piauí. These data indicate that part of the allocated distribution.. / FAPESP: 2010/19785-0 / FAPESP: 2012/04937-4
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A tribo Mutisieae cass. (Asteraceae), sensu Cabrera, no Rio Grande do Sul e suas relações biogeográficas

Mondin, Claudio Augusto January 1996 (has links)
Foram levantadas as espécies da tribo Mutisieae (Asteraceae), sensu CABRERA (1977) ocorrentes no Rio Grande do Sul, Brasil. No total foram encontradas 48 espécies, quatro subespécies e duas variedades distribuídas em doze gêneros e quatro subtribos. São apresentadas descrições da tribo e dos gêneros e chaves das subtribos, gêneros e espécies. É apresentado um índex com a relação organizada alfabeticamente das espécies e sinônimos. São citadas pela primeira vez para o Rio Grande do Sul Pamphalea smithii, Perezia catharinensis e Trixis thyrsoidea, e, para o Brasil, Chaptalia arechavaletae, Pamphalea missionum e Perezia squarrosa ssp. squarrosa. Cita-se uma nova espécie para a ciência, Holocheilus monocephalus. Discute-se as formas de vida, habitat e dispersão das espécies e estabelecem-se padrões de distribuição dos gêneros e espécies. São apresentados mapas de ocorrência das espécies, e faz-se uma análise qualitativa da sua distribuição nas regiões fisiográficas do Rio Grande do Sul, discutindose a diversidade de cada região associada a fatores ambientais e a amplitude de ocorrência dos táxons. Dez regiões fisiográficas do Rio Grande do Sul e quatro estações austro-sul-americanas constituíram quatorze unidades amostrais que foram comparadas entre si quanto à presença ou ausência das espécies da tribo Mutisieae, através da aplicação do índice de Jaccard, utilizando-se métodos de classificação e ordenação. Na análise de agrupamentos utilizou-se o critério "soma dos quadrados", e na ordenação o método utilizado foi o da "análise das coordenadas principais". Obtiveram-se dois grupos principais sensivelmente coincidentes com unidades biogeográficas reconhecidas por CABRERA & WILLINK (1980) e TAKHTAJAN (1986). Ficou evidente, ainda, a existência de um subgrupo de transição, geograficamente intermediário entre os dois grupos principais. São analisadas as afinidades entre as unidades amostrais baseadas em fatores ambientais. Faz-se uma reavaliação da área ancestral da família Asteraceae baseada nos resultados das análises deste estudo em relação àquela apresentada por BREMER (1992). Propõe-se que a área austro-sul-americana extra-andina situada desde a Patagônia até aproximadamente o paralelo de 30°S, no Rio Grande do Sul, passe a ser a região mais provavelmente vinculada à área ancestral da família Asteraceae. / The species of the tribe Mutisieae (Asteraceae) , sensu CABRERA (1977) occurring in Rio Grande do Sul, Brazil, w ere surveyed. Forty-eight species, four subspecies and two varieties were found, belonging to t welve genera and four subtribes. Descriptions of the tribe and genera as well as keys to the subtribes, genera and species are provided. An index with a list of the species and synonyms in alphabetical arder is displayed. Pampha/ea smithii, Perezia catharinensis and Trixis thyrsoidea are new geographical novelties to Rio Grande do Sul, whilst Chaptalia arechavaletae, Pamphalea missionum and Perezia squarrosa ssp. squarrosa are new botanical events to Brazil. A new species, Holocheilus monocephalus, is cited. Life forms, habitat and dispersai of the species are discussed and distributional patterns of the genera and species are established. Distribution maps of the species as well as a qualitative analysis of their distribution in the physiographical regions of Rio Grande do Sul are provided, with discussion of each region related to environmental features and geographical range of the species. Classification and ordenation techniques were used with application of Jaccard's coefficient to compare ten physiographical regions of Rio Grande do Sul and four austrosouth- american stands among themselves. "Sum-of-squares" was used in cluster analysis while "principal coordinates analysis" was applied in ordenation. Two main groups were obtained, strongly concurrent with biogeographical units recognized by CABRERA & WILLINK (1980) and TAKHTAJAN (1986). A transitional subgroup, geographically placed between the two main groups, was pointed out and cleared. Relationships among sampling units based on environmental features are analyzed. A new approach of ancestral area of the family Asteraceae is accomplished regarding BREMER'S (1992) analysis. lt is proposed that the austro-south-american extra-andean area situated since Patagonia to about 30°S in Rio Grande do Sul is the most likely region linked to ancestral area of the Asteraceae.
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A tribo Mutisieae cass. (Asteraceae), sensu Cabrera, no Rio Grande do Sul e suas relações biogeográficas

Mondin, Claudio Augusto January 1996 (has links)
Foram levantadas as espécies da tribo Mutisieae (Asteraceae), sensu CABRERA (1977) ocorrentes no Rio Grande do Sul, Brasil. No total foram encontradas 48 espécies, quatro subespécies e duas variedades distribuídas em doze gêneros e quatro subtribos. São apresentadas descrições da tribo e dos gêneros e chaves das subtribos, gêneros e espécies. É apresentado um índex com a relação organizada alfabeticamente das espécies e sinônimos. São citadas pela primeira vez para o Rio Grande do Sul Pamphalea smithii, Perezia catharinensis e Trixis thyrsoidea, e, para o Brasil, Chaptalia arechavaletae, Pamphalea missionum e Perezia squarrosa ssp. squarrosa. Cita-se uma nova espécie para a ciência, Holocheilus monocephalus. Discute-se as formas de vida, habitat e dispersão das espécies e estabelecem-se padrões de distribuição dos gêneros e espécies. São apresentados mapas de ocorrência das espécies, e faz-se uma análise qualitativa da sua distribuição nas regiões fisiográficas do Rio Grande do Sul, discutindose a diversidade de cada região associada a fatores ambientais e a amplitude de ocorrência dos táxons. Dez regiões fisiográficas do Rio Grande do Sul e quatro estações austro-sul-americanas constituíram quatorze unidades amostrais que foram comparadas entre si quanto à presença ou ausência das espécies da tribo Mutisieae, através da aplicação do índice de Jaccard, utilizando-se métodos de classificação e ordenação. Na análise de agrupamentos utilizou-se o critério "soma dos quadrados", e na ordenação o método utilizado foi o da "análise das coordenadas principais". Obtiveram-se dois grupos principais sensivelmente coincidentes com unidades biogeográficas reconhecidas por CABRERA & WILLINK (1980) e TAKHTAJAN (1986). Ficou evidente, ainda, a existência de um subgrupo de transição, geograficamente intermediário entre os dois grupos principais. São analisadas as afinidades entre as unidades amostrais baseadas em fatores ambientais. Faz-se uma reavaliação da área ancestral da família Asteraceae baseada nos resultados das análises deste estudo em relação àquela apresentada por BREMER (1992). Propõe-se que a área austro-sul-americana extra-andina situada desde a Patagônia até aproximadamente o paralelo de 30°S, no Rio Grande do Sul, passe a ser a região mais provavelmente vinculada à área ancestral da família Asteraceae. / The species of the tribe Mutisieae (Asteraceae) , sensu CABRERA (1977) occurring in Rio Grande do Sul, Brazil, w ere surveyed. Forty-eight species, four subspecies and two varieties were found, belonging to t welve genera and four subtribes. Descriptions of the tribe and genera as well as keys to the subtribes, genera and species are provided. An index with a list of the species and synonyms in alphabetical arder is displayed. Pampha/ea smithii, Perezia catharinensis and Trixis thyrsoidea are new geographical novelties to Rio Grande do Sul, whilst Chaptalia arechavaletae, Pamphalea missionum and Perezia squarrosa ssp. squarrosa are new botanical events to Brazil. A new species, Holocheilus monocephalus, is cited. Life forms, habitat and dispersai of the species are discussed and distributional patterns of the genera and species are established. Distribution maps of the species as well as a qualitative analysis of their distribution in the physiographical regions of Rio Grande do Sul are provided, with discussion of each region related to environmental features and geographical range of the species. Classification and ordenation techniques were used with application of Jaccard's coefficient to compare ten physiographical regions of Rio Grande do Sul and four austrosouth- american stands among themselves. "Sum-of-squares" was used in cluster analysis while "principal coordinates analysis" was applied in ordenation. Two main groups were obtained, strongly concurrent with biogeographical units recognized by CABRERA & WILLINK (1980) and TAKHTAJAN (1986). A transitional subgroup, geographically placed between the two main groups, was pointed out and cleared. Relationships among sampling units based on environmental features are analyzed. A new approach of ancestral area of the family Asteraceae is accomplished regarding BREMER'S (1992) analysis. lt is proposed that the austro-south-american extra-andean area situated since Patagonia to about 30°S in Rio Grande do Sul is the most likely region linked to ancestral area of the Asteraceae.
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A tribo Mutisieae cass. (Asteraceae), sensu Cabrera, no Rio Grande do Sul e suas relações biogeográficas

Mondin, Claudio Augusto January 1996 (has links)
Foram levantadas as espécies da tribo Mutisieae (Asteraceae), sensu CABRERA (1977) ocorrentes no Rio Grande do Sul, Brasil. No total foram encontradas 48 espécies, quatro subespécies e duas variedades distribuídas em doze gêneros e quatro subtribos. São apresentadas descrições da tribo e dos gêneros e chaves das subtribos, gêneros e espécies. É apresentado um índex com a relação organizada alfabeticamente das espécies e sinônimos. São citadas pela primeira vez para o Rio Grande do Sul Pamphalea smithii, Perezia catharinensis e Trixis thyrsoidea, e, para o Brasil, Chaptalia arechavaletae, Pamphalea missionum e Perezia squarrosa ssp. squarrosa. Cita-se uma nova espécie para a ciência, Holocheilus monocephalus. Discute-se as formas de vida, habitat e dispersão das espécies e estabelecem-se padrões de distribuição dos gêneros e espécies. São apresentados mapas de ocorrência das espécies, e faz-se uma análise qualitativa da sua distribuição nas regiões fisiográficas do Rio Grande do Sul, discutindose a diversidade de cada região associada a fatores ambientais e a amplitude de ocorrência dos táxons. Dez regiões fisiográficas do Rio Grande do Sul e quatro estações austro-sul-americanas constituíram quatorze unidades amostrais que foram comparadas entre si quanto à presença ou ausência das espécies da tribo Mutisieae, através da aplicação do índice de Jaccard, utilizando-se métodos de classificação e ordenação. Na análise de agrupamentos utilizou-se o critério "soma dos quadrados", e na ordenação o método utilizado foi o da "análise das coordenadas principais". Obtiveram-se dois grupos principais sensivelmente coincidentes com unidades biogeográficas reconhecidas por CABRERA & WILLINK (1980) e TAKHTAJAN (1986). Ficou evidente, ainda, a existência de um subgrupo de transição, geograficamente intermediário entre os dois grupos principais. São analisadas as afinidades entre as unidades amostrais baseadas em fatores ambientais. Faz-se uma reavaliação da área ancestral da família Asteraceae baseada nos resultados das análises deste estudo em relação àquela apresentada por BREMER (1992). Propõe-se que a área austro-sul-americana extra-andina situada desde a Patagônia até aproximadamente o paralelo de 30°S, no Rio Grande do Sul, passe a ser a região mais provavelmente vinculada à área ancestral da família Asteraceae. / The species of the tribe Mutisieae (Asteraceae) , sensu CABRERA (1977) occurring in Rio Grande do Sul, Brazil, w ere surveyed. Forty-eight species, four subspecies and two varieties were found, belonging to t welve genera and four subtribes. Descriptions of the tribe and genera as well as keys to the subtribes, genera and species are provided. An index with a list of the species and synonyms in alphabetical arder is displayed. Pampha/ea smithii, Perezia catharinensis and Trixis thyrsoidea are new geographical novelties to Rio Grande do Sul, whilst Chaptalia arechavaletae, Pamphalea missionum and Perezia squarrosa ssp. squarrosa are new botanical events to Brazil. A new species, Holocheilus monocephalus, is cited. Life forms, habitat and dispersai of the species are discussed and distributional patterns of the genera and species are established. Distribution maps of the species as well as a qualitative analysis of their distribution in the physiographical regions of Rio Grande do Sul are provided, with discussion of each region related to environmental features and geographical range of the species. Classification and ordenation techniques were used with application of Jaccard's coefficient to compare ten physiographical regions of Rio Grande do Sul and four austrosouth- american stands among themselves. "Sum-of-squares" was used in cluster analysis while "principal coordinates analysis" was applied in ordenation. Two main groups were obtained, strongly concurrent with biogeographical units recognized by CABRERA & WILLINK (1980) and TAKHTAJAN (1986). A transitional subgroup, geographically placed between the two main groups, was pointed out and cleared. Relationships among sampling units based on environmental features are analyzed. A new approach of ancestral area of the family Asteraceae is accomplished regarding BREMER'S (1992) analysis. lt is proposed that the austro-south-american extra-andean area situated since Patagonia to about 30°S in Rio Grande do Sul is the most likely region linked to ancestral area of the Asteraceae.
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Serpentes da Caatinga: diversidade, história natural, biogeografia e conservação

Guedes, Thaís Barreto [UNESP] 30 August 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:30:55Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-08-30Bitstream added on 2014-06-13T20:01:06Z : No. of bitstreams: 1 guedes_tb_dr_sjrp.pdf: 2666469 bytes, checksum: 4c52fa2cebf7eb42b4ae2e64145d5733 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Estudos sobre conhecimento taxonômico, riqueza, distribuição espacial e biogeografia da biota são urgentes na Caatinga. Esta região natural brasileira é a terceira mais alterada por ações antrópicas, a mais negligenciada quanto a conservação da sua biodiversidade e menos protegida em áreas de conservação de proteção integral. Além disso, a Caatinga é uma das porções naturais brasileiras menos conhecidas no que diz respeito a sua biodiversidade, o que dificulta a implementação de medidas para conservação. Esta escassez de dados também impede o conhecimento mais abrangente sobre diversidade e biogeografia tropical. Neste trabalho, é apresentado um estudo amplo sobre riqueza, história natural, distribuição geográfica e biogeografia das espécies d e serpentes da Caatinga. Este é o primeiro estudo de enfoque na ampla região da Caatinga, reunindo informações obtidas a partir da análise direta de 7.102 espécimes tombados em 17 coleções zoológicas, somados à 250 registro obtidos em literatura. Foram co nfirmadas a ocorrência de 112 espécies de serpentes para a região da Caatinga (pertencentes a nove famílias), das quais 22 (20%) são endêmicas. Mapas detalhados de distribuição são fornecidos para todas as espécies com pelo menos um registro na Caatinga. O s valores de riqueza duplicam os valores conhecidos para a área, a lista de endêmicos é a primeira. Os dados mostram que a fauna de serpentes da Caatinga é complexa, compartilhando espécies presentes em outros domínios de paisagens brasileiras , mas também é constituída de espécies únicas . A área mais rica são as áreas elevadas (com mais de 500 m de altitude), e as dunas do médio Rio São Francisco abrigam o maior número de endêmicos. De forma geral, a s espécies de serpentes da Caatinga usam predominantemente o solo como substrato , tem a dieta... / Studies on taxonomy , richness and geographic distribution are imperative on Caatinga, the third most degraded Brazilian natural region and the most neglected abo ut conservation, with a small portion of legally protected areas. Moreover, the Caatinga is one of least studied natural Brazilian region , and this lack of data hampers the implementation of conservation measures. The scarce data for the Caatinga also hampers a more comprehensive knowledge on biodiversity and biogeography of the Neotropics. Herein we provide an extensive study about richness, natural history, geographic distribution and biogeography of the Caatinga snake fauna. This is the first study focusing in the more comprehensive Caatinga region, based on information collected from the direct analysis of 7,102 specimens housed in 17 collections of natural history, plus 250 records obtained from literature. The Caatinga harbors 112 snake species (in nine families), of which 22 species (20%) are endemics. Detailed maps are provided for all species that occurs in Caatinga. The richness values double s known values for the area , and the snake endemic list is the first provided in the region. Our data show that the Caatinga snake fauna is complex, sharing species with other Brazilian natural regions, but also harboring a unique biota of regionalized endemics. The richest areas are highlands (altitude upper 500 m), and São Francisco Dunes hosts the most endemic species. Generally, the Caatinga snake species uses predominantly the ground as substrate, the diet is formed by vertebrate prey, and are di urnal. The Caatinga snake fauna is not homogeneous, with major distribution patterns corroborating central p redictions of the vicariance model. The snakes showed significantly clustered ranges, forming eight biotic elements inside Caatinga. Distribution... (Complete abstract click electronic access below)

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