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A crítica materialista da democracia: forma jurídica e a autonomia relativa do estado

Santos, Adriano Camargo Barbosa dos 06 February 2018 (has links)
Submitted by Ana Lúcia Moraes (analucia.moraes@mackenzie.br) on 2018-03-16T13:34:19Z No. of bitstreams: 2 Adriano Camargo Barbosa dos Santos.pdf: 927402 bytes, checksum: 3768ebd98d0bfd34c69bac96e1973c53 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Paola Damato (repositorio@mackenzie.br) on 2018-04-28T16:21:50Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Adriano Camargo Barbosa dos Santos.pdf: 927402 bytes, checksum: 3768ebd98d0bfd34c69bac96e1973c53 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-28T16:21:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Adriano Camargo Barbosa dos Santos.pdf: 927402 bytes, checksum: 3768ebd98d0bfd34c69bac96e1973c53 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2018-02-06 / The present work seeks to analyze the nature of democracy within a Pachukanian legal Marxist perspective and the materialist theory of the State of Joachim Hirsch. In Pachukan's legal view law becomes understood with legal subjectivity as its atom, and Hirsch within this Pachukanian view makes a derivation of the State as a social form that conforms to the legal form. The separation between the "public" and the "private", possible only with the advent of the legal form and the state political form allow the existence of democracy. However, democracy can exist in and only in capitalism, but it must not exist, it is not an imperative. The institutional arrangements, resulting from the relations of force from the class struggle, preserve or extinguish democracy. In addition, the valorization of value when it enters into a crisis of accumulation, its tendency law of the form of fall value of the rate of profit impels objective coercions on the classes that will determine a democratic capitalism, as in the case of Fordism, or a dissociation between capitalism and democracy, as in post-Fordism. With the intermediate concepts of the theory of French regulation that integrate the materialist theory of the State of Joachim Hirsch, the relations between the regime of accumulation and the mode of regulation determined by the contradictions and social antagonisms of capitalism determine the existence or not of democracy. To think of democracy in a materialistic bias is to exclude ideological analyzes of the emancipatory potential of democracy, which is nothing but a more totalitarian form of containing the class struggle and the valorization of value. Communism and democracy are antagonistic goals. / O presente trabalho busca analisar a natureza da democracia dentro de uma perspectiva marxista jurídica pachukaniana e da teoria materialista do Estado de Joachim Hirsch. Na visão jurídica pachukaniana o direito passa a ser compreendido com a subjetividade jurídica como seu átomo, e Hirsch dentro dessa visão pachukaniana faz uma derivação do Estado como forma social que se conforma com a forma jurídica. A separação entre o “público” e o “privado”, possível somente com o advento da forma jurídica e da forma política estatal permitem a existência da democracia. Entretanto, a democracia pode existir no capitalismo e somente nele, mas não deve existir, não é um imperativo. Os arranjos institucionais, decorrentes das relações de força provenientes da luta de classes, conservam ou extinguem a democracia. Ademais, a valorização do valor quando entra em crise de acumulação, sua lei tendencial da forma valor de queda da taxa de lucro impulsiona coerções objetivas sobre as classes que determinarão um capitalismo democrático, como no caso do fordismo, ou uma dissociação entre capitalismo e democracia, como no pós-fordismo. Com os conceitos intermediários da teoria da regulação francesa que integram a teoria materialista do Estado de Joachim Hirsch, as relações entre o regime de acumulação e o modo de regulação determinados pelas contradições e antagonismos sociais do capitalismo determinam a existência ou não da democracia. Pensar a democracia em um viés materialista é excluir as análises ideológicas sobre o potencial emancipatório da democracia, que nada mais é que uma forma totalitária mais amena de conter a luta de classes e a valorização do valor. Comunismo e democracia são objetivos antagônicos.
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A interpretação do trabalho em enfermagem no capitalismo financeirizado: um estudo na perspectiva teórica do fluxo tensionado / The nursing work interpretation in financial capitalism: a study in the theoretical perspective of \"flux tendu\"

Souza, Helton Saragor de 09 January 2015 (has links)
O objeto deste estudo é o trabalho das categorias da enfermagem sob a organização pós-fordista no capitalismo financeirizado. Associamos a mundialização do capital e a predominância financeira à expansão dos serviços de saúde no Brasil. Nesse sentido, discutimos as características do trabalho coletivo em saúde e das categorias de enfermagem. Abordamos a relação geral e particular do trabalho em saúde e problematizamos a leitura do trabalho em enfermagem nos moldes tayloristas. Os estudos de caso concentram-se em três hospitais localizados Região Metropolitana de São Paulo com gestões distintas: administração pública; administração terceirizada para Organização Social de Saúde (OSS); e administração privada. Nessas unidades, através de etnografia e da realização de entrevistas com os profissionais, caracterizamos o tipo de regime de trabalho pela abordagem do tipo de vínculo empregatício; da remuneração; sobre transferências, promoções e demissões; das características do absenteísmo; da relação com a chefia e da ação coletiva. Estritamente, sobre o processo de trabalho, abordamos o predomínio relacional do ato do cuidado, a influência da tecnologia, os erros procedimentais e a saúde dos trabalhadores. Em nossa visão, a conversão dos serviços de saúde em áreas de valorização do capital e o subfinanciamento do Estado configuram a relação desproporcional entre a demanda de usuários e a quantidade incipiente de trabalhadores que seria o modus operandis do trabalho em enfermagem. Desse modo, o processo de trabalho fundamenta-se no fluxo tensionado, gerando sobrecarga e intensificação, consequentemente, a incidência de erros, o desgaste físico-psicológico e a frustração para os trabalhadores. / The object of this study is the work of the nursing practice\'s categories under the post-fordism organization into the financial-funding capitalism. We associated the globalization of capital and the financial dominance to the expansion of the field of health services in Brazil. Under this view, we discuss the characteristics of team work and the categories in nursing practice, the general and private relationship into the field and problematize the reading of the nursing practice under the light of the taylorism. The case studies concentrate in three hospitals of different administrative methods: public; through Social Health Organization (OSS); and private administration in the metropolitan region of Sao Paulo. In these units, through ethnography and interviews with professionals, we characterize the type of work regimen by analyzing the employment network; the remuneration; the transfers, promotions and dismissals; the characteristics of the absentees; the relation with the superiors and the team action. Strictly, about our process of work, we address the predominance of the act of caring, the influence of the technology, the procedure errors and the healthcare of the workers. In our point of view, the conversion of the health services into fields of capital appreciation and the sub-financing of the State configure an imbalanced relationship between the demand of users and the incipient amount of workers that would be the modus operandis of the nursing practice. Thus, the process of work lays the foundations of the tensioned flux flux tendu of the reactivity to the context, generating overcharge and intensification, therefore the incidence of mistakes, physical-psychological distress and frustration to the workers.
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Intervenções em centros urbanos e conflitos distributivos: modelos regulatórios, circuitos de valorização e estratégias discursivas / Urban redevelopments in central areas and distributive conflicts: regulatory frameworks, circuits of valorization and discursive strategies

Pereira, Alvaro Luís dos Santos 17 February 2016 (has links)
Este trabalho discute as transformações no modo de intervenção do Estado na produção do espaço urbano no capitalismo contemporâneo a partir de uma reflexão sobre as políticas de revitalização de centros urbanos e os conflitos de natureza distributiva relacionados a esses projetos. Situando-se no campo do direito econômico, o trabalho explora as relações entre a acumulação capitalista e os padrões de intervenção do Estado sobre o espaço urbano a partir de diferentes níveis de análise, articulando elementos teóricos, jurídico-institucionais e empíricos. O processo de reestruturação do capitalismo que se iniciou nos anos 1970 teve desdobramentos relevantes no campo da regulação urbanística, desencadeando mudanças que atingiram suas funções e formas, e que perpassam diversas escalas geográficas. A ordem social e econômica que se configurou no capitalismo contemporâneo, marcada pela difusão de uma agenda política neoliberal e pela emergência de um regime de acumulação com dominância financeira, tem seus desdobramentos específicos na escala das cidades. Nesse contexto, as políticas urbanas passaram a ser progressivamente norteadas por uma racionalidade pragmática e empresarial, fechando-se à influência de esferas democráticas e desviando-se da institucionalização de compromissos redistributivos. Essa mudança qualitativa é mediada por formas institucionais e arranjos regulatórios que não se limitam à escala urbana e ao direito urbanístico propriamente dito, perpassando normas que regulam o regime jurídico da propriedade imobiliária e suas conexões com a esfera financeira, os padrões de financiamento das políticas urbanas, entre outras. A partir de um estudo sobre o Projeto Porto Maravilha uma intervenção urbanística de grande porte, e amplamente conectada a fluxos econômicos globais, que está sendo implementada na cidade do Rio de Janeiro desde 2009 , desenvolvemos uma reflexão sobre alguns vetores de mudança no papel exercido pelo Estado nos processos de urbanização. Este trabalho apresenta duas hipóteses articuladas. A primeira é a de que os padrões de regulação urbanística que emergiram no capitalismo contemporâneo não são meros reflexos de transformações mais abrangentes, mas sim fatores constitutivos dessas mudanças. A segunda a é de que as políticas de revitalização de centros urbanos agem como vetores de aprofundamento das conexões entre dinâmicas locais e processos globais, e também como incubadoras de novos padrões de regulação urbanística. / This work discusses transformations in patterns of state intervention in the production of urban space in contemporary capitalism, based on reflection about policies of urban redevelopment in central areas and the redistributive struggles related to them. Departing from an economic law perspective, this work explores relations between capital accumulation and patterns of state intervention in urban space from different analytical levels; addressing theoretical, legal-institutional and empirical issues. The process of capitalist restructuring initiated in the 1970s has impacted upon urban regulation, leading to changes that have affected its form and function, and that permeate different geographical scales. The social and economic order that has emerged in contemporary capitalism, characterized by the spread of a neoliberal political agenda and by the rise of a financial led regime of accumulation, unfolds in specific manners at the urban scale. In this context, urban policies have been increasingly guided by a pragmatic and entrepreneurial rationale, turning away from the influence of democratic spheres and abandoning redistributive commitments. These qualitative changes are mediated by institutional forms and regulatory frameworks that are not confined to the urban scale and to urban regulations, comprising norms that regulate issues like property rights, the connection between real estate and finance, the fiscal basis of urban policies, amongst others. Based on a case study about Porto Maravilha a large scale urban redevelopment project broadly connected to global economic flows that is being implemented in the city of Rio de Janeiro since 2009 this work enquires into changes concerning the role the state within urban development processes. Two hypothesis are articulated . The first is that patterns of urban regulation arising in contemporary capitalism do not merely reflect broader changes, but are an active and constitutive dimension of them. The second is that urban redevelopment policies in central areas act as catalysts of deeper connections between local and global processes, as well as being incubators of new patterns of urban regulation.
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As mudanças tecnológicas e o desemprego

Sousa, Euzébio Jorge Silveira de 11 June 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T20:48:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Euzebio Jorge Silveira de Sousa.pdf: 5605701 bytes, checksum: d49a9afa71b2e4ad6d4076512161019c (MD5) Previous issue date: 2013-06-11 / Technological change is a key variable in the inherent accumulation process of the capitalism system. Every major transformation leads to qualitative and quantitative changes in the way the labor force is inserted on the production process. Even before the first industrial revolution there is controversy whether or not technological advancement creates structural unemployment, this debate pervaded by classical economics, still present today among structuralists and neo-Schumpeterian economists. In this paper, we analyzed the three major technological transformations of capitalism system, and if such changes are responsible for substantial changes on the employment levels. We identified that unemployment arising from technological progress assumes a cyclical character, but also follows non-economic variables. There were found different institutional arrangements and unemployment levels for similar technological standards, thus suggesting that the high level of unemployment, with low growth and productivity - seen in the post-Fordism - can be caused by factors that transcend the new technologies. By analyzing the new economic environment in Brazil, it was found that the traditional sectors generate more jobs and growth to the country, but are unable to sustain this growth in the medium and long term due to low productivity and competitive advantage. The most dynamic and technological sectors tend to generate more indirect jobs and by the income effect, diverges its technological advances to other sectors of the economy, allowing more investments and job generation / A mudança tecnológica é uma variável chave no processo de acumulação capitalista. A cada grande transformação das forças produtivas ocorrem mudanças qualitativas e quantitativas da inserção do homem na produção. Desde antes da primeira revolução industrial existe a polêmica se o avanço tecnológico cria ou não desemprego estrutural, este debate perpassou pela economia clássica, estando presente até os dias de hoje, sobretudo nos pensamentos estruturalista e neoschumpeteriano. Neste trabalho, analisamos as três grandes transformações tecnológicas do capitalismo, para verificar se tais mudanças são responsáveis por substanciais modificações nos níveis de desemprego. Verificamos que o desemprego proveniente do progresso tecnológico assume um caráter cíclico, mas também obedece a variáveis não econômicas. Foram detectados diferentes arranjos institucionais e níveis de desemprego no mesmo padrão tecnológico, sugerindo assim que o elevado nível de desemprego, com baixo crescimento e produtividade - verificado no pós-fordismo - pode ser causado por fatores que transcendem às novas tecnologias. Ao analisar a economia brasileira na nova economia verificou-se que os setores tradicionais geram mais empregos e crescimento no Brasil, mas que não são capazes de sustentar esta expansão no médio e longo prazo por possuírem baixa produtividade e vantagens competitivas. Os setores de maior dinamismo e conteúdo tecnológico tendem a gerar mais empregos indiretos e por efeito renda, irradia seus avanços tecnológicos em outros setores da economia, possibilitando mais investimentos e geração de empregos
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Intervenções em centros urbanos e conflitos distributivos: modelos regulatórios, circuitos de valorização e estratégias discursivas / Urban redevelopments in central areas and distributive conflicts: regulatory frameworks, circuits of valorization and discursive strategies

Alvaro Luís dos Santos Pereira 17 February 2016 (has links)
Este trabalho discute as transformações no modo de intervenção do Estado na produção do espaço urbano no capitalismo contemporâneo a partir de uma reflexão sobre as políticas de revitalização de centros urbanos e os conflitos de natureza distributiva relacionados a esses projetos. Situando-se no campo do direito econômico, o trabalho explora as relações entre a acumulação capitalista e os padrões de intervenção do Estado sobre o espaço urbano a partir de diferentes níveis de análise, articulando elementos teóricos, jurídico-institucionais e empíricos. O processo de reestruturação do capitalismo que se iniciou nos anos 1970 teve desdobramentos relevantes no campo da regulação urbanística, desencadeando mudanças que atingiram suas funções e formas, e que perpassam diversas escalas geográficas. A ordem social e econômica que se configurou no capitalismo contemporâneo, marcada pela difusão de uma agenda política neoliberal e pela emergência de um regime de acumulação com dominância financeira, tem seus desdobramentos específicos na escala das cidades. Nesse contexto, as políticas urbanas passaram a ser progressivamente norteadas por uma racionalidade pragmática e empresarial, fechando-se à influência de esferas democráticas e desviando-se da institucionalização de compromissos redistributivos. Essa mudança qualitativa é mediada por formas institucionais e arranjos regulatórios que não se limitam à escala urbana e ao direito urbanístico propriamente dito, perpassando normas que regulam o regime jurídico da propriedade imobiliária e suas conexões com a esfera financeira, os padrões de financiamento das políticas urbanas, entre outras. A partir de um estudo sobre o Projeto Porto Maravilha uma intervenção urbanística de grande porte, e amplamente conectada a fluxos econômicos globais, que está sendo implementada na cidade do Rio de Janeiro desde 2009 , desenvolvemos uma reflexão sobre alguns vetores de mudança no papel exercido pelo Estado nos processos de urbanização. Este trabalho apresenta duas hipóteses articuladas. A primeira é a de que os padrões de regulação urbanística que emergiram no capitalismo contemporâneo não são meros reflexos de transformações mais abrangentes, mas sim fatores constitutivos dessas mudanças. A segunda a é de que as políticas de revitalização de centros urbanos agem como vetores de aprofundamento das conexões entre dinâmicas locais e processos globais, e também como incubadoras de novos padrões de regulação urbanística. / This work discusses transformations in patterns of state intervention in the production of urban space in contemporary capitalism, based on reflection about policies of urban redevelopment in central areas and the redistributive struggles related to them. Departing from an economic law perspective, this work explores relations between capital accumulation and patterns of state intervention in urban space from different analytical levels; addressing theoretical, legal-institutional and empirical issues. The process of capitalist restructuring initiated in the 1970s has impacted upon urban regulation, leading to changes that have affected its form and function, and that permeate different geographical scales. The social and economic order that has emerged in contemporary capitalism, characterized by the spread of a neoliberal political agenda and by the rise of a financial led regime of accumulation, unfolds in specific manners at the urban scale. In this context, urban policies have been increasingly guided by a pragmatic and entrepreneurial rationale, turning away from the influence of democratic spheres and abandoning redistributive commitments. These qualitative changes are mediated by institutional forms and regulatory frameworks that are not confined to the urban scale and to urban regulations, comprising norms that regulate issues like property rights, the connection between real estate and finance, the fiscal basis of urban policies, amongst others. Based on a case study about Porto Maravilha a large scale urban redevelopment project broadly connected to global economic flows that is being implemented in the city of Rio de Janeiro since 2009 this work enquires into changes concerning the role the state within urban development processes. Two hypothesis are articulated . The first is that patterns of urban regulation arising in contemporary capitalism do not merely reflect broader changes, but are an active and constitutive dimension of them. The second is that urban redevelopment policies in central areas act as catalysts of deeper connections between local and global processes, as well as being incubators of new patterns of urban regulation.
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A interpretação do trabalho em enfermagem no capitalismo financeirizado: um estudo na perspectiva teórica do fluxo tensionado / The nursing work interpretation in financial capitalism: a study in the theoretical perspective of \"flux tendu\"

Helton Saragor de Souza 09 January 2015 (has links)
O objeto deste estudo é o trabalho das categorias da enfermagem sob a organização pós-fordista no capitalismo financeirizado. Associamos a mundialização do capital e a predominância financeira à expansão dos serviços de saúde no Brasil. Nesse sentido, discutimos as características do trabalho coletivo em saúde e das categorias de enfermagem. Abordamos a relação geral e particular do trabalho em saúde e problematizamos a leitura do trabalho em enfermagem nos moldes tayloristas. Os estudos de caso concentram-se em três hospitais localizados Região Metropolitana de São Paulo com gestões distintas: administração pública; administração terceirizada para Organização Social de Saúde (OSS); e administração privada. Nessas unidades, através de etnografia e da realização de entrevistas com os profissionais, caracterizamos o tipo de regime de trabalho pela abordagem do tipo de vínculo empregatício; da remuneração; sobre transferências, promoções e demissões; das características do absenteísmo; da relação com a chefia e da ação coletiva. Estritamente, sobre o processo de trabalho, abordamos o predomínio relacional do ato do cuidado, a influência da tecnologia, os erros procedimentais e a saúde dos trabalhadores. Em nossa visão, a conversão dos serviços de saúde em áreas de valorização do capital e o subfinanciamento do Estado configuram a relação desproporcional entre a demanda de usuários e a quantidade incipiente de trabalhadores que seria o modus operandis do trabalho em enfermagem. Desse modo, o processo de trabalho fundamenta-se no fluxo tensionado, gerando sobrecarga e intensificação, consequentemente, a incidência de erros, o desgaste físico-psicológico e a frustração para os trabalhadores. / The object of this study is the work of the nursing practice\'s categories under the post-fordism organization into the financial-funding capitalism. We associated the globalization of capital and the financial dominance to the expansion of the field of health services in Brazil. Under this view, we discuss the characteristics of team work and the categories in nursing practice, the general and private relationship into the field and problematize the reading of the nursing practice under the light of the taylorism. The case studies concentrate in three hospitals of different administrative methods: public; through Social Health Organization (OSS); and private administration in the metropolitan region of Sao Paulo. In these units, through ethnography and interviews with professionals, we characterize the type of work regimen by analyzing the employment network; the remuneration; the transfers, promotions and dismissals; the characteristics of the absentees; the relation with the superiors and the team action. Strictly, about our process of work, we address the predominance of the act of caring, the influence of the technology, the procedure errors and the healthcare of the workers. In our point of view, the conversion of the health services into fields of capital appreciation and the sub-financing of the State configure an imbalanced relationship between the demand of users and the incipient amount of workers that would be the modus operandis of the nursing practice. Thus, the process of work lays the foundations of the tensioned flux flux tendu of the reactivity to the context, generating overcharge and intensification, therefore the incidence of mistakes, physical-psychological distress and frustration to the workers.
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Sistema Único de Saúde: de que sistema se trata? / Unified Health System: what system is it?

Márcio José Martins Alves 30 May 2006 (has links)
Constata-se que a reforma sanitária brasileira representa um avanço na direção de uma concepção avançada de sistema de saúde. Entretanto o SUS, com toda a materialidade das reformas ao nível macro induzidas a partir dos avanços na legislação, a implantação da regionalização e hierarquização da assistência, e dos instrumentos de gestão, assim como todas as grandes organizações modernas, padece de problemas de coordenação na operação de suas ações. Este trabalho pretende discutir as possibilidades e limites das mudanças organizacionais induzidas pela implementação do SUS na configuração dos sistemas locoregionais de saúde, à luz das experiências internacionais e das contribuições mais recentes das teorias organizacionais, no contexto da transição do fordismo à acumulação flexível. A partir do referencial da teoria dos sistemas, considera-se a contribuição das teorias organizacionais fordistas, pós-fordistas e pós-modernistas na especificidade do campo da saúde coletiva, para discutir a efetividade dos seus subsistemas cibernéticos do SUS: controle, avaliação, regulação, auditoria e vigilância em saúde, no complexo contexto da configuração do poder deste setor. Verifica-se que o SUS, constituído a partir de culturas organizacionais fordistas, do antigo INAMPS e da Saúde Pública tradicional, não tem obtido êxito em configurar estruturas organizacionais competentes, na medida em que reproduz os modelos tradicionais nos seus sistemas de controle. Esta dificuldade em parte deve-se ao momento histórico, que fez coincidir o momento dos avanços na legislação, em direção à ampliação do direito à saúde, com o momento das reestruturações dos aparelhos estatais decorrente da crise global do modo de produção fordista, e com as profundas transformações demográficas, epidemiológicas e da tecnologia da assistência médica. Por outro lado, a disponibilidade de soluções pósfordistas propicia um padrão para a conformação de novas regras e novos modos de regulação do sistema de saúde, que induzam a comportamentos auto-reguladores por parte dos prestadores de serviços de saúde, considerando as metas de equidade e de melhoria da saúde da população. Conclui-se que a necessária reforma do setor saúde demanda o fortalecimento de uma tecno-burocracia protegida contra injunções político-partidárias, que possibilite a incubação uma cultura organizacional profissional em todas as esferas de governo e níveis de gestão, que incentive um trabalho em saúde competente e moralmente comprometido com as finalidades do SUS nesse país. / The Brazilian Health Reform is a step ahead towards an advanced health system concept. However, despite the concrete legal progress achieved through the 1988 Constitution, expressed in reforms at the broader level, aiming to organize the assistance in a hierarchyzed services network, and the promulgation of norms for the decentralized system local management, the Brazilian Unified Health System (SUS), as other large modern organizations, experiences a lack of coordination in its operations. This work aims to discuss the possibilities and limits of the organizational changes induced by this implementation, in the very configuration of regionalized health systems from the viewpoint of international experience with health systems reforms, taking into account the most recent contributions of the organizational theories, considering the transitional context from fordism to post-fordism. From the theoretical perspective of systems, we consider the contribution of organization theories, regarding the specificity of the field of public health, to argue the effectiveness of its regulation subsystems: control and evaluation, regulation, medical audit, health Information and also the surveillance and disease control systems, within the complex configuration of political power in this sector, in Brazil. SUS, characterized by a mix of two fordist organizational patterns the National Institute of Social Security (INAMPS) and traditional Public Health systems fails to build competent organizational structures, since it reproduces traditional models in its controlling systems. These difficulties are due in part to historical determinants, which made the legal advances towards a more comprehensive health right coincide with State reforms arisen from the crisis of fordist regulation patterns, and also with worldwide deep societal transformations, like demographic and epidemiological transitions, and the high costs of medical technology. On the other hand, the availability of post-fordist organizational solutions provides patterns for new rules and ways for health systems regulation, which lead to self-regulated behaviors on the part of health care providers, considering the goals of equity and improvement of populational health. The author conclude that necessary health care reform in Brazil requires the strengthening technobureaucracy protected against political-partisan injunctions, allowing the incubation of a professional organizational culture in all government and managerial levels, fostering the competent health work, committed with SUSs purposes.
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Sistema Único de Saúde: de que sistema se trata? / Unified Health System: what system is it?

Márcio José Martins Alves 30 May 2006 (has links)
Constata-se que a reforma sanitária brasileira representa um avanço na direção de uma concepção avançada de sistema de saúde. Entretanto o SUS, com toda a materialidade das reformas ao nível macro induzidas a partir dos avanços na legislação, a implantação da regionalização e hierarquização da assistência, e dos instrumentos de gestão, assim como todas as grandes organizações modernas, padece de problemas de coordenação na operação de suas ações. Este trabalho pretende discutir as possibilidades e limites das mudanças organizacionais induzidas pela implementação do SUS na configuração dos sistemas locoregionais de saúde, à luz das experiências internacionais e das contribuições mais recentes das teorias organizacionais, no contexto da transição do fordismo à acumulação flexível. A partir do referencial da teoria dos sistemas, considera-se a contribuição das teorias organizacionais fordistas, pós-fordistas e pós-modernistas na especificidade do campo da saúde coletiva, para discutir a efetividade dos seus subsistemas cibernéticos do SUS: controle, avaliação, regulação, auditoria e vigilância em saúde, no complexo contexto da configuração do poder deste setor. Verifica-se que o SUS, constituído a partir de culturas organizacionais fordistas, do antigo INAMPS e da Saúde Pública tradicional, não tem obtido êxito em configurar estruturas organizacionais competentes, na medida em que reproduz os modelos tradicionais nos seus sistemas de controle. Esta dificuldade em parte deve-se ao momento histórico, que fez coincidir o momento dos avanços na legislação, em direção à ampliação do direito à saúde, com o momento das reestruturações dos aparelhos estatais decorrente da crise global do modo de produção fordista, e com as profundas transformações demográficas, epidemiológicas e da tecnologia da assistência médica. Por outro lado, a disponibilidade de soluções pósfordistas propicia um padrão para a conformação de novas regras e novos modos de regulação do sistema de saúde, que induzam a comportamentos auto-reguladores por parte dos prestadores de serviços de saúde, considerando as metas de equidade e de melhoria da saúde da população. Conclui-se que a necessária reforma do setor saúde demanda o fortalecimento de uma tecno-burocracia protegida contra injunções político-partidárias, que possibilite a incubação uma cultura organizacional profissional em todas as esferas de governo e níveis de gestão, que incentive um trabalho em saúde competente e moralmente comprometido com as finalidades do SUS nesse país. / The Brazilian Health Reform is a step ahead towards an advanced health system concept. However, despite the concrete legal progress achieved through the 1988 Constitution, expressed in reforms at the broader level, aiming to organize the assistance in a hierarchyzed services network, and the promulgation of norms for the decentralized system local management, the Brazilian Unified Health System (SUS), as other large modern organizations, experiences a lack of coordination in its operations. This work aims to discuss the possibilities and limits of the organizational changes induced by this implementation, in the very configuration of regionalized health systems from the viewpoint of international experience with health systems reforms, taking into account the most recent contributions of the organizational theories, considering the transitional context from fordism to post-fordism. From the theoretical perspective of systems, we consider the contribution of organization theories, regarding the specificity of the field of public health, to argue the effectiveness of its regulation subsystems: control and evaluation, regulation, medical audit, health Information and also the surveillance and disease control systems, within the complex configuration of political power in this sector, in Brazil. SUS, characterized by a mix of two fordist organizational patterns the National Institute of Social Security (INAMPS) and traditional Public Health systems fails to build competent organizational structures, since it reproduces traditional models in its controlling systems. These difficulties are due in part to historical determinants, which made the legal advances towards a more comprehensive health right coincide with State reforms arisen from the crisis of fordist regulation patterns, and also with worldwide deep societal transformations, like demographic and epidemiological transitions, and the high costs of medical technology. On the other hand, the availability of post-fordist organizational solutions provides patterns for new rules and ways for health systems regulation, which lead to self-regulated behaviors on the part of health care providers, considering the goals of equity and improvement of populational health. The author conclude that necessary health care reform in Brazil requires the strengthening technobureaucracy protected against political-partisan injunctions, allowing the incubation of a professional organizational culture in all government and managerial levels, fostering the competent health work, committed with SUSs purposes.
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A contribuição da fábrica de software e de seus produtos para o processo de flexibilização organizacional na empresa cliente

Almeida, Risoleide de Freitas January 2009 (has links)
Submitted by Marcia Bacha (marcia.bacha@fgv.br) on 2011-05-11T18:00:42Z No. of bitstreams: 1 1418682.pdf: 5030636 bytes, checksum: db7dc99e1da6957aee9c596ea8bbd463 (MD5) / Approved for entry into archive by Marcia Bacha(marcia.bacha@fgv.br) on 2011-05-11T18:00:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 1418682.pdf: 5030636 bytes, checksum: db7dc99e1da6957aee9c596ea8bbd463 (MD5) / Approved for entry into archive by Marcia Bacha(marcia.bacha@fgv.br) on 2011-05-11T18:01:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 1418682.pdf: 5030636 bytes, checksum: db7dc99e1da6957aee9c596ea8bbd463 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-05-11T18:01:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1418682.pdf: 5030636 bytes, checksum: db7dc99e1da6957aee9c596ea8bbd463 (MD5) Previous issue date: 2009 / The technological development, mainly those relatives to information technology and telecommunications, made hard changes into organizations and into the society at ali, they are issue of entreprises conflicts, due the changing they make in the society's life and in the way to work now. This study looks for analyse the part of IT, slecially the softwares, in the discussion to the changing for the fordist model to the post fordist one. Adopting these Technologies may be an essencial competency and great competitivity factor to the company, in stead of these new entreprise dynamic's impacts, wich uses massively the IT need more studies and comprehension in order to verify if into this dymanic is envolved na effective process of flexibilization or if it is merally cost reduction sistematic. This work was based on case study, through searching done with software's customers, in great enterprise of electrical sector, looking for to verify these producfs contribution in the flexibilization process. The results show that exist factors which make easy the flexibilizations process, based in the softwares siystems. The softwares hardly change the communication process, mainly between the differents leveis into the hierarchy. However this technology is not yet used as resource to make the job relations more flexibles, specially when we see the activities in non conventionals places and schedules. In order to do flexible management model, with post fordists charachter, it's necessary to develop new profile in the job relations, which has fordist production character yet. / Os avanços tecnológicos, principalmente os relacionados tecnologia da informação das telecomunicações, transformaram as organizações sociedade, são objeto de conflitos empresariais devido às mudanças que produzem na vida das pessoas nas formas de trabalho. Este estudo procura analisar contribuição da TI, em especial dos produtos de software, na discutível mudança do paradigma fordista para pós-fordista. adoção dessas tecnologias pode se configurar como competência essencial fator de competitividade da empresa, no entanto os impactos dessa nova dinâmica empresarial que faz uso intensivo da TI carecem de maior estudo compreensão para verificar se nessa dinâmica está envolvido um processo efetivo de flexibilização ou apenas uma sistemática para redução de custos. trabalho foi baseado em um estudo de caso, por meio de pesquisa realizada com usuários de produtos de software em uma grande empresa do setor elétrico, para verificar contribuição desses produtos no processo de flexibilização organizacional. Os resultados indicam a existência de fatores facilitadores do processo de flexibilização apoiados na utilização de sistemas informatizados. Os produtos de software alteram de forma significativa processo de comunicação aproximam as pessoas entre diferentes níveis hierárquicos. No entanto, tecnologia ainda não utilizada de forma disseminada como recurso para flexibilizar as relações de trabalho, principalmente no que se refere execução de atividades em locais horários de trabalho não convencionais. Para operacionalização de um modelo de gestão flexível, com características pós-fordistas, há necessidade de desenvolvimento de um novo perfil nas relações de trabalho que ainda têm características do modelo fordista de produção.
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Uma perspectiva pós-fordista na operação de sistemas elétricos

Garrofé, Paulo Henrique Simas January 2004 (has links)
Submitted by Marcia Bacha (marcia.bacha@fgv.br) on 2011-05-12T17:30:32Z No. of bitstreams: 1 000359429.pdf: 8439402 bytes, checksum: 02ebfb7bcc8f883a17fb543a2a1b3ec2 (MD5) / Approved for entry into archive by Marcia Bacha(marcia.bacha@fgv.br) on 2011-05-12T17:30:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 000359429.pdf: 8439402 bytes, checksum: 02ebfb7bcc8f883a17fb543a2a1b3ec2 (MD5) / Approved for entry into archive by Marcia Bacha(marcia.bacha@fgv.br) on 2011-05-12T17:31:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 000359429.pdf: 8439402 bytes, checksum: 02ebfb7bcc8f883a17fb543a2a1b3ec2 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-05-12T17:31:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000359429.pdf: 8439402 bytes, checksum: 02ebfb7bcc8f883a17fb543a2a1b3ec2 (MD5) Previous issue date: 2004 / This work intends to show, through a case study, that the implementation of a production and work organization model based on process management could be seen through a post-Fordist perspective in the operation of power systems. Large brazilian companies in the power industry have adopted, since their creation, an organizational model based on management rules proposed by Henri Fayol, in a vertical and hierarchical structure fashion. On the other hand, the tasks performed in the control rooms of their Operation Centers follow the schemes established by Frederick Taylor's Scientitic Administration system and the principIes proposed by Henry Ford. Nevertheless, due to changes in the institutional model of the power industry that took place in the mid-nineties and the increasing awareness of society toward its rights along with the workers' urge for the democratization of social relations in their working environment, these power industry companies were driven to seek for fresher styles of management, more suitable for the new cultural, political, social and economic scenario. The System Operation Department in FURNAS decided to embrace, as a new form of production and work organization, a system based on process management, yet respecting the functional structure of the company, thus creating a matrix organizational structure. Notwithstanding, it has been observed that, depending on the implementation form and the adopted management mechanisms, this new system could be seen through a post-Fordist perspective in the operation activity of bulk power systems, typically carried out in Brazil by Fayolist companies, according to a Taylorist-Fordist perspective. To verify the outcome of this implementation, a research was carried out in alI tive Operation Centers of the System Operation Department in FURNAS Centrais Elétricas S.A., having as a key element the following characterization of the post-Fordist paradigm: integrated differentiation of production and work organization under the trajectory of technological innovation toward the democratization of social relations in enterprise-systems. The paper presents the perception both of the evolution in the workers' interpersonal relations and of the managerial actions taken to introduce this new system and shows the occurred changes regarding the democratization of social relations in the Department as well, among other factors which substantiate the research, whose results point to a new form of work and production management where these social relations tend to follow dialogical managerial actions that characterize the post-Fordist perspective. / O objetivo deste trabalho é mostrar através de um estudo de caso que a implantação de um modelo de organização da produção e do trabalho baseado na gestão por processos pode acenar com uma perspectiva pós-fordista para a atividade de operação de sistemas de energia elétrica. As grandes empresas brasileiras do setor de energia elétrica adotaram, desde a sua criação, um modelo organizacional com base nas funções gerenciais propostas por Henri Fayol, sendo estruturadas de forma vertical e hierárquica. Por outro lado, as tarefas realizadas nas salas de controle dos Centros de Operação dessas empresas se processam de acordo com a forma preconizada pelo sistema de Administração Científica de Frederick Taylor e pelos princípios propostos por Henry Ford. Porém, em decorrência da mudança do modelo institucional do setor de energia, ocorrida em meados da década de 90, além da maior conscientização da sociedade a respeito dos seus direitos de cidadania e também da busca dos trabalhadores pela democratização nas relações sociais em seu ambiente de trabalho, as empresas de energia elétrica foram compelidas a buscar novas formas de gestão mais adequadas ao novo cenário cultural, político, social e econômico. Em FURNAS, como nova forma de organização da produção e do trabalho, o Departamento de Operação do Sistema resolveu adotar um sistema baseado na gestão por processos que respeita a estrutura funcional da Empresa, formando, assim, uma estrutura organizacional matricial. Por outro lado, observou-se que, dependendo da forma de implantação e dos mecanismos de gestão adotados, esse novo sistema podia acenar com uma perspectiva pós-fordista para a atividade de operação de sistemas elétricos de grande porte que, tipicamente, no Brasil, é desenvolvida por empresas fayolistas, segundo uma perspectiva taylorista-fordista. Para verificar se essa possibilidade se concretizou foi realizada uma pesquisa que abrangeu os cinco Centros de Operação do Departamento de Operação do Sistema de FURNAS Centrais Elétricas S.A., tomando como elemento-chave a seguinte caracterização do paradigma do pós-fordismo: diferenciação integrada da organização da produção e do trabalho sob a trajetória de inovação tecnológica em direção à ~ democratização das relações sociais nos sistemas-empresa. O trabalho apresenta a percepção da evolução nos relacionamentos interpessoais e a percepção das ações gerenciais empreendidas visando a implantação do novo sistema, bem como também mostra as transformações ocorridas no tocante à democratização das relaçõe~ sociais no Departamento, entre outros fatores que substanciam a pesquisa, cujo resultado aponta para uma nova forma de gestão do trabalho e da produção em que essas relações sociais tendem a ser pautadas por ações gerenciais dialógicas que caracterizam a perspectiva pós-fordista.

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