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O Corpo várzea do macaco e as mineralizações de cromo, niquel e cobre, complexo máficoultramáfico jacurici, cráton são francisco, BahiaDias, João Rodrigo Vargas Pilla January 2014 (has links)
O Complexo Máfico-ultramáfico Jacurici, localizado na porção nordeste do cráton do São Francisco, consiste em vários corpos orientados N-S que hospedam o maior depósito de cromita do Brasil com mais de 40 Mt. Esses corpos estão segmentados espacialmente e podem representar uma única intrusão desmembrada tectonicamente, considerando que todos possuem uma espessa camada de cromitito maciço (de até 8 m). O corpo Várzea do Macaco está localizado na parte norte do complexo e também hospeda uma mineralização de Cu-Ni sulfetado. Este estudo descreve o corpo Várzea do Macaco e suas mineralizações e compara com os corpos mais ao sul (Ipueira-Medrado) onde uma evolução petrológica já foi estabelecida para o complexo. O corpo estudado esta invertido estratigraficamente e separado em 5 blocos, deslocados lateralmente por falhamentos tardios. É formado por dunito, lherzolito, piroxenito, olivina websterito, cromitito, gabronorito, com variadas intensidades de serpentinização e localmente está fortemente afetado por metamorfismo e metassomatismo. A mineralização sulfetada (Po±Pn±Cpy) está concentrada nas proximidades da camada de cromitito principal e ocorre de duas formas: uma primária magmática, com sulfetos intersticiais associados à olivina e piroxênio, variando de fino disseminado a grossos; ou como sulfetos remobilizados associados à zonas metassomáticas, onde vênulas e lentes de sulfetos interceptam a estratificação magmática e a foliação metamórfica. O intervalo onde sulfetos magmáticos e o minério de cromo ocorrem é caracterizado pela presença de anfibólio magmático, que possivelmente favoreceu o metamorfismo e as transformações metassomáticas posteriores que afetam mais intensamente este intervalo. Nas lentes de sulfetos remobilizados a calcopirita é levemente mais abundante, sugerindo um aumento na razão Cu/Ni. Comparado com Ipueira-Medrado, o Várzea do Macaco é significantemente enriquecido em clinopiroxênio, mas pode ser subdividido da mesma maneira. Possivelmente ambos os corpos fazem parte de um mesmo sistema intrusivo caracterizado por magmas primitivos com altos conteúdos de Mg e Ni. A contaminação crustal é considerada como gatilho para a mineralização de cromita. Por outro lado, na área de Várzea do Macaco o contaminante provavelmente foi diferente, o que permitiu a saturação de enxofre no corpo. / The Jacurici Mafic-ultramafic Complex, located in the northeastern portion of the São Francisco craton, consists of several N-S oriented layered bodies that host the largest chromite deposit in Brazil (more than 40 Mt). These bodies are spatially separated and could represent a single intrusion tectonically disrupted, considering all bodies host a very thick (up to 8m) chromitite. The Várzea do Macaco body is located in the northern part of the Complex and also host a Ni-Cu sulfide mineralization. This study describes the Várzea do Macaco body and its mineralization in order to compare with the southern intrusions (Ipueira-Medrado) where a petrological evolution was previous established for the complex. The studied body is stratigraphically inverted and disrupted in five blocks, laterally dislocated by late faults. It is constituted by dunite, lherzolite, olivine webesterite, chromitite and gabbronorite with variable amount of serpentinization and is locally highly affected by metamorphism and metasomatism. The sulfide ore (Po±Pnd±Cpy) is concentrated spatially close to the main chromitite layer and occurs in two distinct circunstances: one primary magmatic with interstitial sulfides occurring associated with olivine and pyroxene and varying from fine disseminated to coarse grained; and as a remobilized ore, with sulfides associated to the metasomatic zones where coarse grained sulfide patches occur associated to veinlets or lenses that crosscut the primary layering. The interval where magmatic sulfide and chromitite ores occur is characterized by the presence of magmatic amphibole which possible favored late metamorphism and metassomatism transformation that affect more intensively this interval than the rest of the body. In the remobilized sulfide lenses and patches, the amount of chalcopyrite is higher suggesting a possible increase in the Cu/Ni ratio. Comparing to Ipueira-Medrado, the Varzea do Macaco is significantly enriched in clinopyroxene, but can be subdivided in the same way of the former. Possibly, both bodies are part of a single intrusive system characterized by a primitive magma with high Mg and Ni contents. The chromite mineralization are considered to be triggered by crustal contamination. On the other hand, the contaminant were possible distinct at Varzea do Macaco area allowing sulfide saturation.
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Os complexos máficos-ultamáficos (Fe-Ti-V-Cu-Cr) de Floresta e Bodocó na porção ocidental da província Borborema e suas implicações geodinâmicas para a evolução da parte oeste da zona transversalLAGES, Geysson de Almeida January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-11-25
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Petrografia e geoquímica das formações ferríferas bandadas do complexo arqueano granjeiro (2,54 Ga), NE do Brasil: implicações tectônicas e paleoambientaisPITARELLO, Michele Zorzetti January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015
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Estudo petrográfico, metalográfico e geoquímico dos meteoritos Bocaiuva e João Pinheiro – Minas Gerais.Pucheta, Flávia Noelia January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Os meteoritos foram considerados durante muito tempo como meras curiosidades. De fato, foi só depois de Jean Baptiste Biot (1774 - 1862) estudar o meteorito da Águia, que caiu no norte da França em 1803, que a natureza extraterrestre dessas rochas foi claramente estabelecida (Gounelle 2006). Ainda assim, o local de origem dos meteoritos no Sistema Solar só pôde ser definitivamente identificado após a determinação da órbita do meteorito Pribram, que caiu em 7 de abril de 1959 na República Tcheca. Entretanto, nos últimos anos, o interesse no estudo dos meteoritos aumentou enormemente, isto aconteceu, basicamente, porque foi reconhecido que essas rochas são os objetos mais antigos que o homem já encontrou, guardando registros das várias etapas da formação do Sistema Solar. O Brasil possui 58 meteoritos devidamente catalogados pela Ciência Meteorítica, número bastante inferior comparados com países da Europa e os Estados Unidos. A coleção de meteoritos do exMuseu de Mineralogia Professor Djalma Guimarães - MMPDG, situada em Belo Horizonte, possui dezessete meteoritos, dentre eles dez são brasileiros. O meteorito Bocaiúva, encontrado em Minas Gerais, pesando 64kg, foi achado em 1965, na cidade de Bocaiúva, a 400km da capital do estado, Belo Horizonte. Porém somente no final do ano de 2006 foi entregue ao MMPDG e hoje se encontra em exposição. Além da massa principal do meteorito Bocaiuva, também há outro fragmento catalogado como “meteorito Bocaiuva”, de aspecto totalmente metálico. Segundo a bibliografia existente do meteorito Bocaiuva ele possui regiões silicatadas de até 1cm de diâmetro, claramente observadas a olho nu. Ele é considerado um meteorito raro por conter uma significativa quantidade de silicatos em uma matriz metálica, composta basicamente por Fe e Ni. As diferenças macroscópicas observadas entre a massa principal do meteorito Bocaiuva e os fragmentos catalogados como tal, levam a duas hipóteses: ambos pertencem ao mesmo corpo parental com características distintas das relatadas na literatura ou o pequeno fragmento catalogado como Bocaiúva é na verdade pertencente a outro meteorito. Portanto foram realizados diversos estudos, abrangendo as microestruturas; a mineralogia (minerais opacos e transparentes) e a geoquímica de ambos os meteoritos. Foram utilizadas diversas técnicas de análise laboratorial como Microscopia Óptica e Eletrônica, Espectrometria de Absorção no Infravermelho, Catodoluminescência, Difração de Raios X, Espectrometria de Emissão Óptica com Plasma Acoplado - (ICP-OES) e Espectroscopia de Emissão Óptica com Plasma Induzido por Laser - LIBS De acordo com os resultados obtidos, os fragmentos catalogados como meteorito Bocaiuva, pertencem na verdade ao meteorito João Pinheiro, nunca catalogado pela Ciência. Além do mais, no meteorito Bocaiuva foram descobertas inclusões fluidas e fundidas nunca observadas por outros pesquisadores. ________________________________________________________________________________ / ABSTRACT: The meteorites were long considered as mere curiosities. In fact, it was only after Jean Baptiste Biot (1774 - 1862) to study the meteorite's Eagle, who fell in northern France in 1803, the extraterrestrial nature of these rocks has been clearly established (Gounelle 2006). Still, the place of origin of meteorite in the solar system could only be definitively identified after the determination of the orbit of Pribram meteorite, which fell on April 7, 1959 in the Czech Republic. However, in recent years, the interest in the study of meteorites has increased enormously, this has happened, basically, because it was recognized that these rocks are the oldest objects ever found that man, keeping records of the various stages of formation of the Solar System. Brazil has 58 meteorites properly cataloged by meteoric science, low number compared with European countries and the United States. The collection of meteorites from the exMuseum of Mineralogy Professor Djalma Guimarães - MMPDG, located in Belo Horizonte, has seventeen meteorites, among them ten are Brazilian. The Bocaiúva meteorite, found in Minas Gerais, weighing 64kg, was found in 1965 in the town of Bocaiuva, 400km from the state capital, Belo Horizonte. But only at the end of 2006 was delivered to MMPDG and is today on display. Besides the main mass of meteorite Bocaiuva, there is also another fragment cataloged as "meteorite Bocaiuva" aspect of all metal. According to the literature about the Bocaiuva meteorite, it has silicate regions up to 1cm in diameter, clearly visible to the naked eye. He is considered a rare meteorite to contain a significant amount of silicates in a metal matrix, composed mainly of Fe and Ni. Macroscopic differences observed between the main mass of the Bocaiuva meteorite and fragments cataloged as such, leads to two hypotheses: both belong to the same parent body with different characteristics than those reported in the literature or the small fragment cataloged as Bocaiuva is actually owned by another meteorite. Therefore was done several studies, including the microstructures, mineralogy (mineral opaque and transparent) and the geochemistry of both meteorites. Several techniques of laboratory analysis and Optical and Electron Microscopy, Infrared Absorption Spectrometry, Cathodoluminescense, Ray X Diffraction, Optical Emission Spectroscopy Coupled Plasma (ICP-OES) and Optical Emission Spectroscopy with Laser Induced Plasma (LIBS). According to the results, the meteorite fragments cataloged as Bocaiuva, actually belong to the meteorite João Pinheiro, never cataloged by science. Moreover, in the meteorite Bocaiuva fluid inclusions and melt inclusion were discovered ever observed by other researchers.
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Compositional controls on sandstone diagenesisDe Ros, Luiz Fernando, Acta Universitatis Upsaliensis. Institute of Earth Sciences, Mineralogy-Petrology January 1996 (has links)
Resumo não disponível
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Metalogênese do depósito de Cu Cerro dos Martins, RS.Toniolo, João Angelo January 2004 (has links)
Este trabalho revisa a geologia e apresenta dados inéditos do Depósito de Cobre Cerro dos Martins (DCM), incluindo geocronologia Pb-Pb em zircão, inclusões fluidas, isótopos estáveis (C, O e S), composição isotópica do Sr e geoquímica de elementos maiores e traços das rochas vulcânicas encaixantes. O depósito está hospedado na seqüência vulcano-sedimentar do Grupo Bom Jardim, da Bacia do Camaquã, do Neoproterozóico do Escudo Sul Rio-grandense, e possui reservas calculadas de 1.450.000 t, com teor médio de 0,83% Cu. O depósito consiste de um conjunto de veios sulfetados que preenchem fraturas de direção N40º-60ºW em rochas andesíticas e sedimentares clásticas, com disseminações confinadas em níveis de siltito, arenito, andesito e conglomerado, da Formação Hilário do Grupo Bom Jardim. Os minerais do minério filoneano são a calcosina e bornita com calcopirita, pirita, galena e esfalerita subordinadas. Digenita, covelita, malaquita cuprita e azurita ocorrem como minério secundário em ganga constituída de carbonatos, quartzo, minerais argilosos, barita e rara hematita. A composição química das vulcânicas (elementos maiores e traços, incluindo ETR) indicam uma afinidade alcalina para o vulcanismo relacionado à Formação Hilário na região do Cerro dos Martins. Um corpo de quartzo-diorito, intrusivo nas rochas vulcânicas e sedimentares, mostrou idade de 550 ±5 Ma (Pb-Pb em zircões) indicando um valor mínimo para a geração do minério do DCM. Esta idade confirma a posição estratigráfica desta rocha na Formação Acampamento Velho e também fornece uma idade mínima para a deposição da seqüência vulcano-sedimentar encaixante do DCM. Os sulfetos do DCM mostram δS34 CDT com valores relativamente homogêneos entre - 6.2 e + 0.9‰ (n= 7). O valor de δS34 CDT da calcopirita, levemente positivo (+0.9‰), indica uma origem magmática para o S, mas os valores negativos encontrados nestes sulfetos, poderiam indicar o envolvimento de outras fontes com enxofre reduzido. Entretanto, a presença de hematita nas paragêneses minerais indica que o minério foi formado sob condições oxidantes, modificando a composição isotópica original do enxofre magmático (δS34 CDT ~ 0‰) para valores negativos. As baritas analisadas apresentam valores com δS34 CDT entre +9.25 e +10.65‰ (n=4) indicando deposição em condições oxidantes, originadas pela mistura de um fluido magmático-hidrotermal com água meteórica. A composição isotópica do C das calcitas do DCM varia com δC13 PDB entre - 1,90 a -4,45‰, interpretada como resultante da mistura entre carbono de fonte magmática com mármores do embasamento. Inclusões fluidas em quartzo do minério indicam temperaturas de deposição entre 157 e 273 °C com mediana de 215 °C (n = 45). A composição isotópica do oxigênio da água em equilibrio com a calcita do fluido hidrotermal (T= 215 °C) mostra valores de δ O18 SMOW entre 3 e 14, indicando H2O de origem magmática, com contribuição de água meteórica. A razão Sr87/Sr86 das mesmas calcitas mostram valores entre 0,7068 – 0,7087, de crosta superior. Rochas plutônicas e vulcânicas do escudo com idades próximas de 550 Ma possuem razões iniciais Sr87/Sr86 entre 0,704 – 0,710, compatíveis com aquelas encontradas nas calcitas da mineralização. Os fluidos hidrotermais do magmatismo shoshonítico-alcalino com idade de 595 Ma e Sr87/Sr86 entre 0,7041 a 0,7053, também são candidatos a fonte do Sr dos carbonatos hidrotermais, mas necessitariam de um componente mais radiogênico. Assim, a fonte de C-O e Sr das calcitas do minério pode ter sido originada diretamente de um fluido magmático-hidrotermal ou de uma mistura entre este fluido e mármores do embasamento. Portanto, o depósito Cerro dos Martins é interpretado como de origem magmática-hidrotermal, relacionado ao evento magmático alcalinoshoshonítico, pós-colisional da Orogênese Dom Feliciano, com idade entre 595-550 Ma. Novos modelos exploratórios para depósitos de cobre no Escudo do Rio Grande do Sul devem considerar o magmatismo alcalino na gênese dos depósitos.
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Petrografia e química mineral de ocorrências alcalinas da Província Alto Paraguai, Brasil-Paraguai / Not available.João Batista de Matos 09 February 2001 (has links)
O presente trabalho é o resultado de investigação efetuada nas rochas da Província Alcalina Alto Paraguai, situada na região limítrofe entre o Estado de Mato Grosso do Sul e a República do Paraguai, entre as coordenadas 57º10\' e 58º00\'W e 21º10\"e 23º25\'S. Regionalmente, observam-se associações de litotipos variados, ocorrendo desde gnaisses graníticos e TTG (tonalítico-trondhjemítico-granodiorítico) de idade Arqueana e/ou Paleoproterozóica, representada pelo Complexo Rio Apa, rochas máfico-ultramáficas de idade desconhecida e ainda intrusivas granítico-granodioríticas do Mesoproterozóico. Localmente, destacam-se os corpos intrusivos em forma de plugs, stocks, complexos anelares e diques, representativos da Província Alcalina Alto Paraguai, com idade atribuída ao Permo-triássico. Os tipos petrográficos estudados são representados por nefelina sienitos, nefelina-sodalita sienitos, álcali-feldspato sienitos e quartzo sienitos e seus equivalentes vulcânicos, sendo Cerro Boggiani o corpo a apresentar rochas contendo o maior índice de agpaicidade. Contudo, ocorrem rochas insaturadas em sílica também nos demais corpos como os de Cerrito, Pão de Açúcar, Ilha Fecho dos Morros e São Pedro, associados intrinsecamente a litotipos contendo quartzo modal, caracterizando, dessa forma, uma transposição de Barreira Termal do plano Ab-Or do Sistema Petrogenético Residual. Acredita-se que essas rochas sejam derivadas de um mesmo magma parental, produzindo rochas que sofreram diferenciação magmática, com importante participação de processos representativos de contaminação crustal. Os maciços de Pão de Açúcar e Cerro Siete Cabezas evidenciam colocação em forma de complexos anelares, como sugerem as imagens orbitais e de aeronave daquela região. Nas rochas estudadas, os minerais félsicos mais importantes do ponto de vista quantitativo são os feldspatos alcalinos, seguidos por nefelina e sodalita. Plagioclásios ocorrem apenas em Morro Conceição e Morro Distante, enquanto que o quartzo aparece em rochas de Pão de Açúcar, Morro Conceição, Satélite I e Satélite II. São observadas texturas de reequilíbrio sólido-líquido, transformações mineralógicas sugestivas de processos pós-magmáticos tais como: sericitização de feldspatos, saussuritização de plagioclásios, uralitização de piroxênios e substituição de minerais. Os minerais máficos ocorrem na seguinte ordem de importância: piroxênios cálcico-sódicos, piroxênios sódicos, anfibólios cálcico-sódicos, anfibólios sódicos e biotitas. Eles mostram, de uma maneira geral, tendências químicas compatíveis com processos diferenciação magmática, com diminuição de Mg e aumento de Fe e Na. Nos anfibólios, são observados ainda importantes processos de substituição do tipo Ca+ \'Al POT. IV\' por Si+Na. O estudo dos componentes moleculares Ne-Ks-Qz das nefelinas da Província Alcalina Alto Paraguai, não revela tendências de enriquecimento em Qz, como indicam outras ocorrências alcalinas brasileiras descritas na literatura. Esses minerais cristalizaram-se em um intervalo de temperatura que tem como limites inferior e superior, valores de 500ºC e 1068ºC, respectivamente. Os espinélios dos corpos alcalinos da Província Alto Paraguai possuem composição representativa de espinélios de Fe e Ti (Série da magnetita-ulvöespinélio), correspondendo a temperaturas de formação de aproximadamente 600ºC e baixas f\'O IND. 2\',enquanto que as ilmenitas (Série ilmenita-hematita) indicam temperaturas de cristalização de até 800ºC e f\'O IND. 2\' maiores do que as prevalescentes durante a cristalização dos espinélios. / The present work is the result of the investigation carried out on rocks of the Alto Paraguay Alkaline Province, located at the border between the State of Mato Grosso do Sul and Paraguay Republic, coordinates 57º10\' and 58º00\' W and 21º10\" and 23º25\' S. Regional associations of varied litotypes are present: Archean and/or Paleoproterozoic granitic and TTG (tonalitic-trondhjemitic-granodioritic) gnaisses of Apa River Complex, mafic-ultramafic rocks of unknown age and Mesoproterozoic granitic-granodioritic intrusive rocks. Likely Permotriassic plugs and stocks, ring complexes and dykes, belonging to the Alto Paraguay Alkaline Province, show up locally. The petrographic types comprised in the study include nepheline syenites, nepheline-sodalite syenites, alkali-feldspar syenites, quartz syenites and their volcanic equivalents. The Cerro Boggiani body presents the highest agpaitic index (nepheline syenites and phonolites), though silic insaturated rocks also occur in other bodies such as Cerrito, Pão de Açúcar, Ilha Fecho dos Morros and São Pedro, and Cerro Siete Cabezas, intrinsically associated to modal-quartz-bearing litotypes, thus characterizing a transposition of the Residual Petrogenetic System\'s Ab-Or plain thermal barrier. These rocks are believed to derive from a single parental magma, with determinant crust contamination along their evolution. Orbital and aerial images show forms that evidence emplacement of Pão de Açúcar and Cerro Siete Cabezas massifs as ring complexes. This feature occurs associated to volcanic rocks such as piroclastites and ignimbrites, mainly found in Pão de Açúcar body. The most important felsic minerals in the rocks, from a quantitative point of view are alkali feldspars, followed by nepheline and sodalite. Plagioclases only occur in Morro Conceição and Morro Distante, while quartz show up in Pão de Açúcar, Morro Conceição, Satélite I and Satélite II rocks. Textures from solid-liquid reequilibrium and mineral transformations suggestive of post-magmatic processes like feldspar sericitization, plagioclase saussuritization, pyroxene uralitization and mineral substitution are observed. Mafic minerals occur in the following order of importance: Quad pyroxenes, while Ca-Na pyroxenes, Na-pyroxenes, Ca-Na amphiboles, Na-amphiboles and biotites. They show a chemical trend compatible with magmatic differentiation processes, with decreasing Mg and increasing Fe and Na. In amphiboles, important Ca+ \'Al POT. IV\' Si+Na substitution processes are seen. Nepheline molecular components Ne-Ks-Qz of Alto Paraguay Alkaline Province do not show any Qz enrichment trend, contrarily to other Brazilian alkaline provinces described in literature. These minerals crystallized in temperatures within 500ºC and 1068ºC. Spinels of Alto Paraguay Alkaline Province show compositions of Fe-Ti spinels (Magnetite-Ulvöspinel Series), corresponding to crystallization temperatures of approximately 600ºC and low f\'O IND. 2\', while ilmenites (Ilmenite-Hematite Series) are indicative of formation at up to 800ºC and f\'O IND. 2\' higher than those of the spinels.
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O Corpo várzea do macaco e as mineralizações de Cromo, Niquel e Cobre, Complexo Máficoultramáfico Jacurici, Cráton São Francisco, BahiaDias, João Rodrigo Vargas Pilla January 2013 (has links)
O Complexo Máfico-ultramáfico Jacurici, localizado na porção nordeste do cráton do São Francisco, consiste em vários corpos orientados N-S que hospedam o maior depósito de cromita do Brasil com mais de 40 Mt. Esses corpos estão segmentados espacialmente e podem representar uma única intrusão desmembrada tectonicamente, considerando que todos possuem uma espessa camada de cromitito maciço (de até 8 m). O corpo Várzea do Macaco está localizado na parte norte do complexo e também hospeda uma mineralização de Cu-Ni sulfetado. Este estudo descreve o corpo Várzea do Macaco e suas mineralizações e compara com os corpos mais ao sul (Ipueira-Medrado) onde uma evolução petrológica já foi estabelecida para o complexo. O corpo estudado esta invertido estratigraficamente e separado em 5 blocos, deslocados lateralmente por falhamentos tardios. É formado por dunito, lherzolito, piroxenito, olivina websterito, cromitito, gabronorito, com variadas intensidades de serpentinização e localmente está fortemente afetado por metamorfismo e metassomatismo. A mineralização sulfetada (Po±Pn±Cpy) está concentrada nas proximidades da camada de cromitito principal e ocorre de duas formas: uma primária magmática, com sulfetos intersticiais associados à olivina e piroxênio, variando de fino disseminado a grossos; ou como sulfetos remobilizados associados à zonas metassomáticas, onde vênulas e lentes de sulfetos interceptam a estratificação magmática e a foliação metamórfica. O intervalo onde sulfetos magmáticos e o minério de cromo ocorrem é caracterizado pela presença de anfibólio magmático, que possivelmente favoreceu o metamorfismo e as transformações metassomáticas posteriores que afetam mais intensamente este intervalo. Nas lentes de sulfetos remobilizados a calcopirita é levemente mais abundante, sugerindo um aumento na razão Cu/Ni. Comparado com Ipueira- Medrado, o Várzea do Macaco é significantemente enriquecido em clinopiroxênio, mas pode ser subdividido da mesma maneira. Possivelmente ambos os corpos fazem parte de um mesmo sistema intrusivo caracterizado por magmas primitivos com altos conteúdos de Mg e Ni. A contaminação crustal é considerada como gatilho para a mineralização de cromita. Por outro lado, na área de Várzea do Macaco o contaminante provavelmente foi diferente, o que permitiu a saturação de enxofre no corpo. / The Jacurici Mafic-ultramafic Complex, located in the northeastern portion of the São Francisco craton, consists of several N-S oriented layered bodies that host the largest chromite deposit in Brazil (more than 40 Mt). These bodies are spatially separated and could represent a single intrusion tectonically disrupted, considering all bodies host a very thick (up to 8m) chromitite. The Várzea do Macaco body is located in the northern part of the Complex and also host a Ni-Cu sulfide mineralization. This study describes the Várzea do Macaco body and its mineralization in order to compare with the southern intrusions (Ipueira-Medrado) where a petrological evolution was previous established for the complex. The studied body is stratigraphically inverted and disrupted in five blocks, laterally dislocated by late faults. It is constituted by dunite, lherzolite, olivine webesterite, chromitite and gabbronorite with variable amount of serpentinization and is locally highly affected by metamorphism and metasomatism. The sulfide ore (Po±Pnd±Cpy) is concentrated spatially close to the main chromitite layer and occurs in two distinct circunstances: one primary magmatic with interstitial sulfides occurring associated with olivine and pyroxene and varying from fine disseminated to coarse grained; and as a remobilized ore, with sulfides associated to the metasomatic zones where coarse grained sulfide patches occur associated to veinlets or lenses that crosscut the primary layering. The interval where magmatic sulfide and chromitite ores occur is characterized by the presence of magmatic amphibole which possible favored late metamorphism and metassomatism transformation that affect more intensively this interval than the rest of the body. In the remobilized sulfide lenses and patches, the amount of chalcopyrite is higher suggesting a possible increase in the Cu/Ni ratio. Comparing to Ipueira- Medrado, the Varzea do Macaco is significantly enriched in clinopyroxene, but can be subdivided in the same way of the former. Possibly, both bodies are part of a single intrusive system characterized by a primitive magma with high Mg and Ni contents. The chromite mineralization are considered to be triggered by crustal contamination. On the other hand, the contaminant were possible distinct at Varzea do Macaco area allowing sulfide saturation.
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O Corpo várzea do macaco e as mineralizações de cromo, niquel e cobre, complexo máficoultramáfico jacurici, cráton são francisco, BahiaDias, João Rodrigo Vargas Pilla January 2014 (has links)
O Complexo Máfico-ultramáfico Jacurici, localizado na porção nordeste do cráton do São Francisco, consiste em vários corpos orientados N-S que hospedam o maior depósito de cromita do Brasil com mais de 40 Mt. Esses corpos estão segmentados espacialmente e podem representar uma única intrusão desmembrada tectonicamente, considerando que todos possuem uma espessa camada de cromitito maciço (de até 8 m). O corpo Várzea do Macaco está localizado na parte norte do complexo e também hospeda uma mineralização de Cu-Ni sulfetado. Este estudo descreve o corpo Várzea do Macaco e suas mineralizações e compara com os corpos mais ao sul (Ipueira-Medrado) onde uma evolução petrológica já foi estabelecida para o complexo. O corpo estudado esta invertido estratigraficamente e separado em 5 blocos, deslocados lateralmente por falhamentos tardios. É formado por dunito, lherzolito, piroxenito, olivina websterito, cromitito, gabronorito, com variadas intensidades de serpentinização e localmente está fortemente afetado por metamorfismo e metassomatismo. A mineralização sulfetada (Po±Pn±Cpy) está concentrada nas proximidades da camada de cromitito principal e ocorre de duas formas: uma primária magmática, com sulfetos intersticiais associados à olivina e piroxênio, variando de fino disseminado a grossos; ou como sulfetos remobilizados associados à zonas metassomáticas, onde vênulas e lentes de sulfetos interceptam a estratificação magmática e a foliação metamórfica. O intervalo onde sulfetos magmáticos e o minério de cromo ocorrem é caracterizado pela presença de anfibólio magmático, que possivelmente favoreceu o metamorfismo e as transformações metassomáticas posteriores que afetam mais intensamente este intervalo. Nas lentes de sulfetos remobilizados a calcopirita é levemente mais abundante, sugerindo um aumento na razão Cu/Ni. Comparado com Ipueira-Medrado, o Várzea do Macaco é significantemente enriquecido em clinopiroxênio, mas pode ser subdividido da mesma maneira. Possivelmente ambos os corpos fazem parte de um mesmo sistema intrusivo caracterizado por magmas primitivos com altos conteúdos de Mg e Ni. A contaminação crustal é considerada como gatilho para a mineralização de cromita. Por outro lado, na área de Várzea do Macaco o contaminante provavelmente foi diferente, o que permitiu a saturação de enxofre no corpo. / The Jacurici Mafic-ultramafic Complex, located in the northeastern portion of the São Francisco craton, consists of several N-S oriented layered bodies that host the largest chromite deposit in Brazil (more than 40 Mt). These bodies are spatially separated and could represent a single intrusion tectonically disrupted, considering all bodies host a very thick (up to 8m) chromitite. The Várzea do Macaco body is located in the northern part of the Complex and also host a Ni-Cu sulfide mineralization. This study describes the Várzea do Macaco body and its mineralization in order to compare with the southern intrusions (Ipueira-Medrado) where a petrological evolution was previous established for the complex. The studied body is stratigraphically inverted and disrupted in five blocks, laterally dislocated by late faults. It is constituted by dunite, lherzolite, olivine webesterite, chromitite and gabbronorite with variable amount of serpentinization and is locally highly affected by metamorphism and metasomatism. The sulfide ore (Po±Pnd±Cpy) is concentrated spatially close to the main chromitite layer and occurs in two distinct circunstances: one primary magmatic with interstitial sulfides occurring associated with olivine and pyroxene and varying from fine disseminated to coarse grained; and as a remobilized ore, with sulfides associated to the metasomatic zones where coarse grained sulfide patches occur associated to veinlets or lenses that crosscut the primary layering. The interval where magmatic sulfide and chromitite ores occur is characterized by the presence of magmatic amphibole which possible favored late metamorphism and metassomatism transformation that affect more intensively this interval than the rest of the body. In the remobilized sulfide lenses and patches, the amount of chalcopyrite is higher suggesting a possible increase in the Cu/Ni ratio. Comparing to Ipueira-Medrado, the Varzea do Macaco is significantly enriched in clinopyroxene, but can be subdivided in the same way of the former. Possibly, both bodies are part of a single intrusive system characterized by a primitive magma with high Mg and Ni contents. The chromite mineralization are considered to be triggered by crustal contamination. On the other hand, the contaminant were possible distinct at Varzea do Macaco area allowing sulfide saturation.
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Heterogeneidade mantélica na fonte da Província Magmática Paraná : nova evidência de 128 Ma da Província kimberlítica Rosário do Sul, BrasilAdrião, Álden de Brito January 2015 (has links)
O presente trabalho representa um e estudo petrográfico detalhado, as primeiras análises de elementos maiores e traços de rocha total, dados isotópicos Sr-Nd e idade U-Pb em CaTi-perovskitas para o kimberlito Rosário-6 da Província Kimberlítica de Rosário do Sul (PKRS). Esta área está localizada na borda da Bacia do Paraná, sul do Brasil e representa o melhor afloramento de PKRS, sendo a única com amostras de rocha coesa. Mineralogia primária do kimberlito Rosário-6 compreende duas gerações de cristais de olivina: fenocristais (<2 mm) e macrocristais (>2 mm), alem de microcristais de CaTi-perovskita, apatita, ilmenita e flogopita em menor proporção, em uma matriz ígnea composta por flogopita, serpentina, Cpx, carbonato e óxidos de Fe-Ti. A rocha apresenta vários megacristais sub-arredondados de olivina (>1 cm) e lapilis centimentricos, alem de uma fase tardia de cristais poikiliticos de serpentina e carbonato. Com base na análise elementos maiores e traços classificamos estas amostras como de composição ultrabásica e ultrapotássica, relativa baixa alteração (CI até 1.5) e pequena heterogeneidade química entre elas, baixa dispersão em diagramas binários. A geoquímica é similar aos kimberlitos do Grupo I, tais como Mg# ~80, MgO ~21%, SiO2 ~32%, CaO ~12%, K2O ~2%, Ni = 717-800 ppm, Nd = 87.3-106.7 ppm, Ba/Nb<12, La/Nb<1.1, Ce/Pb>22 e Th/Nb<0,14. Geoquímica de elementos traço incompatíveis como LILE, HFSE e ETRL e composição isotópica Sr-Nd sugerem origem de manto sublitosférico ou mais profunda. O modelamento geoquímico sugere baixo grau de fusão de uma fonte de manto depletado e metassomatisado com cerca de 0.5% de líquidos carbonatíticos. A idade U-Pb em CaTi-perovskitas resultou em 128±8 Ma (MSWD = 3.7) para o kimberlito Rosário-6, o que está de acordo com os últimos eventos magmáticos relacionados com o auge do vulcanismo continental da Província Paraná no sul do Brasil. Este trabalho fornece novas evidências sobre o enriquecimento em elementos incompatíveis da fonte e heterogeneidades no manto presente na formação desta Província Ígnea e sobre a intrusão da PKRS em um ambiente extensional. / We report here a detailed petrographic study, the first whole-rock major and trace element geochemical analyses, Sr-Nd isotope data and U-Pb CaTi-perovskite age for the Rosário-6 kimberlite from the Rosário do Sul Kimberlitic Province (RSKP). This area is located on the edge of the Paraná Basin, Southernmost Brazil and represents the best outcrop from RSKP, being the unique with cohesive rock samples. Primary kimberlite mineralogy of Rosário-6 comprises two generation of olivine crystals: phenocrysts (<2 mm) and macrocrysts (>2 mm) in a groundmass composed by serpentine, CaTi-perovskite, clinopyroxene, phlogopite, apatite, carbonate and Fe-Ti oxides. The rock presents several sub-rounded megacrysts of olivine (>1 cm) and lapillitic components, and has a late-stage of poikilitic serpentine and carbonate crystals. Based on major and trace elements analysis we classified these samples as ultrabasic and ultrapotassic composition, with relative low alteration (CI up to 1.5) and small chemical heterogeneity without dispersion in all binary diagrams. The whole-rock geochemistry correlates well with most Group I kimberlites, such as Mg# ~80, MgO ~21 wt%, SiO2 ~32 wt%, CaO ~12 wt%, K2O ~2 wt%, Ni = 717-800 ppm, Nd = 87.3-106.7 ppm, Ba/Nb<12, La/Nb<1.1, Ce/Pb>22 and Th/Nb<0.14. Incompatible trace elements variations, such as LILE, HFSE and LREE, and Sr-Nd isotope composition suggest sublithospheric mantle or deeper origin. Geochemical modeling corroborates to the hypothesis of very low partial melting degree of a depleted mantle previously enriched with nearly 0.5% of carbonatitic liquids. U-Pb CaTi-perovskite age yielded a highly precision emplacement age of 128±8 Ma (MSWD=3.7) for Rosário-6 kimberlite, which is in agreement with the latter magmatic events related to Paraná continental flood basalt volcanism in the Southernmost Brazil. This work provides new evidences for the incompatible element enrichment and heterogeneities in the mantle source of this important Large Igneous Province formation and the emplacement of RSKP in an extensional environment.
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