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Relações das características pessoais positivas com o bem-estarFreitas, Clarissa Pinto Pizarro de January 2016 (has links)
A presente tese agrupa quatro estudos que objetivam investigar as relações dos recursos pessoais com os índices de bem-estar dos indivíduos. Foi realizada uma revisão de literatura sobre a iniciativa ao crescimento pessoal, a fim de compreender em profundidade o construto de iniciativa ao crescimento pessoal. Posteriormente, foram desenvolvidos três estudos empíricos. O primeiro artigo empírico refere-se ao estudo de adaptação e avaliação das propriedades psicométricas da versão brasileira da Escala de Iniciativa ao Crescimento Pessoal – II (Personal Growth Initiative Scale – II, PGI-II). Foi observado que a versão brasileira da PGI-II constitui-se como um instrumento confiável para investigar os índices de disponibilidade para mudança, planejamento, comportamento intencional e uso de recursos, apresentando uma estrutura de quatro fatores de primeira ordem. O segundo artigo empírico avaliou se as relações das dimensões da iniciativa ao crescimento pessoal com os níveis de bem-estar subjetivo eram mediadas pela presença de sentido de vida. Foi observado que a presença de sentido de vida media o impacto das dimensões planejamento e comportamento intencional sobre os níveis de satisfação com a vida, afetos positivos e negativos. As dimensões disponibilidade para mudança e uso de recursos não estiveram relacionadas aos índices de presença de sentido de vida. As dimensões disponibilidade para mudança e uso de recursos estiveram negativamente associadas aos níveis de bem-estar subjetivo. O terceiro artigo empírico avaliou se as relações entre otimismo, pessimismo e autoestima com os índices de estresse, satisfação com a vida, afetos positivos e negativos eram mediados pelos níveis de presença de sentido de vida. Os resultados demonstraram que as relações entre o otimismo e autoestima com os índices de estresse, afetos positivos e negativos foram parcialmente mediados pelos níveis de presença de sentido de vida. Entretanto, as relações dos índices de pessimismo com estresse, satisfação com a vida, afetos positivos e negativos não foram mediados pelos níveis de presença de sentido de vida. Estudos futuros devem avaliar se as relações dos recursos pessoais com bem-estar subjetivo e estresse são replicáveis a outras amostras. A principal contribuição desta tese foi disponibilizar uma escala para investigar a iniciativa ao crescimento pessoal no contexto brasileiro. Além disso, os resultados deste estudo avançam o conhecimento sobre as relações entre os recursos pessoais e as dimensões de bem-estar. / This thesis join up four studies that aims to investigate the relationship of levels of personal resources with well-being of individuals. A literature review on the personal growth initiative was carried out in order to understand in depth the construct of personal growth initiative. Later, three empirical studies were developed. The first empirical paper refers to the study of adaptation and evaluation of the psychometric properties of the Brazilian version of the Personal Growth Initiative Scale - II (Personal Growth Initiative Scale - II, PGI-II). It was observed that the Brazilian version of PGI-II was established as a reliable instrument to investigate the levels of readiness for change, planfulness, intentional behavior and using resources, with a four first-order factor structure. The second empirical research evaluated if presence of meaning in life mediated the relationships of the dimensions of personal growth initiative with subjective well-being. It was observed that the presence of meaning in life measured the impact of dimensional planning and intentional behavior on levels of satisfaction with life, positive and negative affect. The dimensions readiness for change and using resources were not related to levels of presence of meaning in life. The dimensions readiness for change and using resources were negatively associated with levels of subjective well-being. The third empirical research has evaluated if presence of meaning in life mediated the relationships of optimism, pessimism and self-esteem with levels of stress, life satisfaction, positive and negative affect. The results showed that the relationship between optimism and self-esteem with levels of stress, positive affect and negative were partially mediated by levels of presence of meaning in life. However, the relations of pessimism with stress, life satisfaction, positive affect and negative were not mediated by levels of presence of meaning in life. Future studies should evaluate if the relations of personal resources with subjective well-being and stress are replicable to other samples. The main contribution of this thesis was to provide a scale to investigate the initiative to personal growth in the Brazilian context. In addition, the results of this study advance the understanding of the relationship between personal resources and well-being.
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Emoções morais e gratidão : uma nova perspectiva sobre o desenvolvimento de jovens que vivem em situação de risco pessoal e socialPaludo, Simone dos Santos January 2008 (has links)
O presente estudo visou a investigar a influência dos diferentes contextos na expressão das emoções morais e da gratidão na vida cotidiana de adolescentes que vivem em situação de risco. O Estudo I avaliou os relatos de episódios emocionais sobre alegria, nojo, pena, desprezo, culpa, vergonha e raiva indicados como significativos na vida de 33 adolescentes em situação de rua e 27 adolescentes que vivem em situação de pobreza com suas famílias e mantém contato estável com a escola, da cidade de Porto Alegre, com idades entre 11 e 16 anos e de ambos os sexos. A análise dos episódios emocionais apontou um total de 639 relatos envolvendo as sete emoções investigadas e não verificou diferença significativa quanto à média de relatos citados pelos grupos, revelando que o risco não impediu o desenvolvimento de aspectos positivos. Os resultados indicaram que à medida que aumentou a freqüência e a intensidade do risco e da adversidade e diminuiu a presença estável de responsáveis na trajetória dos adolescentes diferentes temáticas afetivas e morais foram apresentadas. Os dados mostraram que a percepção de prejuízo e a falta de cuidado orientaram as avaliações morais. O Estudo II visou a investigação da disposição para experenciar gratidão de 856 adolescentes, com idades entre sete e 16 anos, que viviam em diferentes contextos de risco. Os participantes foram distribuídos em dois grupos: G1 contou com a participação de 593 crianças e adolescentes que viviam em situação de pobreza com suas famílias, que mantinham uma relação estável com a escola, com idade média de 11,2 (SD = 1,95). G2 foi constituído por 263 que moravam em instituições, com idade média de 11,19 (SD = 2,08). Foram submetidos à entrevista semi-estruturada, ao Inventário de Eventos Estressores na Adolescência, a Escala de Afeto Positivo e Negativo e a Escala de Gratidão. Os resultados confirmaram que os adolescentes institucionalizados apresentaram uma maior freqüência de eventos estressores (p<0,05), expondo-os à maior vulnerabilidade. Testes bivariados e análises multivariadas não identificaram diferença significativa (p>0,05) entre os grupos para a expressão de gratidão, afeto positivo e afeto negativo. Tais resultados reiteram que as condições de vida impostas pelos contextos de desenvolvimento, representados pela família e pela instituição nesse estudo, não influenciaram na expressão emocional e a gratidão dos jovens, evidenciando que mesmo frente às adversidades os adolescentes mantêm seus recursos emocionais preservados. Entre os sexos, apenas no afeto negativo as meninas mostraram escores mais altos do que os meninos (p<0,05). Os dados revelaram, ainda, que o afeto positivo e separação dos pais foram preditores da gratidão, enquanto eventos estressores e a falta de cuidado e de atenção dos pais foram preditores para afeto negativo. Apesar das adversidades vividas, os dados sugeriram que as crianças e os adolescentes deste estudo experenciaram processos de resiliência vinculados, especialmente, às habilidades emocionais para o enfrentamento dos obstáculos impostos pela condição de vida. / This study aimed to investigate moral emotions and gratitude in the lives of at risk adolescents. Study I assessed emotional reports about joy, pity, disgust, contempt, guilt, shame and anger indicated by 33 adolescents who lived in the street and 27 who lived with their families and attended school, of both sexes, aged 11 to 16 years. Results revealed 639 emotional experiences. There were no differences between groups in the frequency of emotional experiences, besides risk did not shape positive development. Moral topics were associated with increased frequency and intensity of risk and reduced responsible parents. Data showed that prejudice and lack of care guided moral evaluations. Study II aimed to investigate gratitude presented for 856 adolescents, aged to 7 to 16 years, who lived in different risk contexts. Poverty was considered as an a priori inclusive condition for the participants, and those who lived with their families and attended school (G1, n= 593) were compared to those who lived in shelters (G2, n= 263). Stressing events evaluations, positive affect, negative affect and gratitude were measures. Sheltered adolescents informed more stressing events (p<0,05), which reported that they were at vulnerability situation. Bivariates and multivariates analyses did not identify a significant difference (p>0,05) between groups for the expression of gratitude, positive affect and negative affect. Results revealed that life conditions did not predict gratitude and emotional response. In spite of adversity adolescents keep their emotional resources preserved. Girls reported more negative affect than boys (p<0,05). Positive affect and parents separation were predictors of gratitude, as stressing events and lack of care and attention of parents were predictors for negative affect. Data suggested that adolescents built resilience process, especially emotional strategies to confront the obstacles imposed by the condition of life.
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O PAPEL MODERADOR DO CAPITAL PSICOLÓGICO SOBRE A RELAÇÃO ENTRE PERCEPÇÃO DE SUPORTE SOCIAL E ADESÃO AO TRATAMENTO / The moderating role of psycholical capital(psycap) on the relationship betwen perceived social support and treatment adherenceBonino, Marcello Carlos Portela 03 September 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-09-03 / A psicologia positiva focaliza o estudo das emoções positivas, traços de caráter positivo e se destina a complementar, e não se distanciar ou substituir, o que já se sabe sobre o sofrimento humano, a fraqueza e as debilidades. Recentemente, baseado nos estudos da psicologia positiva, foi desenvolvido o conceito de capital psicológico (psycap), um construto de nível superior o qual pode ser definido como um estado de desenvolvimento psicológico positivo, caracterizado por: (1) possuir confiança (autoeficácia) para realizar os esforços necessários para enfrentar tarefas desafiadoras; (2) realizar atribuições positivas (otimismo) acerca de como se comportar no momento atual e no futuro; (3) perseverança no direcionamento dos esforços para atingir seus objetivos (esperança); e, (4) quando confrontado com problemas e adversidades, resistir à pressão e superar os obstáculos (resiliência) para atingir os seus objetivos. A percepção de suporte social pode ser entendida como um conceito que se refere à crença do indivíduo de que possui acesso a recursos materiais e psicológicos através de suas redes sociais. O suporte social pode atuar de forma positiva na saúde, desde a proteção até sua recuperação. A adesão ao tratamento pode ser considerada como a extensão à qual o comportamento do paciente (em termos de tomar os medicamentos, seguir dietas ou alterar o estilo de vida) coincide com as orientações ou conselhos médicos. Este estudo teve como objetivo analisar as relações entre capital psicológico, percepção de suporte social e adesão ao tratamento. Dele fizeram parte, 102 participantes escolhidos por conveniência, que responderam a um questionário autoaplicável contendo as medidas das variáveis deste estudo. Os dados foram submetidos às análises descritivas e multivariadas utilizando o SPSS, versão 19.0. Dentre os resultados, pode-se salientar a comprovação do impacto de percepção de suporte social sobre a adesão ao tratamento e a impossibilidade de que capital psicológico exerça papel moderador sobre essa relação na amostra estudada. Conclui-se que foram atingidos os objetivos do estudo com destaque para a corroboração que os resultados do mesmo trouxeram para os achados já presentes na literatura acerca do impacto do suporte social na adesão ao tratamento.
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Relações das características pessoais positivas com o bem-estarFreitas, Clarissa Pinto Pizarro de January 2016 (has links)
A presente tese agrupa quatro estudos que objetivam investigar as relações dos recursos pessoais com os índices de bem-estar dos indivíduos. Foi realizada uma revisão de literatura sobre a iniciativa ao crescimento pessoal, a fim de compreender em profundidade o construto de iniciativa ao crescimento pessoal. Posteriormente, foram desenvolvidos três estudos empíricos. O primeiro artigo empírico refere-se ao estudo de adaptação e avaliação das propriedades psicométricas da versão brasileira da Escala de Iniciativa ao Crescimento Pessoal – II (Personal Growth Initiative Scale – II, PGI-II). Foi observado que a versão brasileira da PGI-II constitui-se como um instrumento confiável para investigar os índices de disponibilidade para mudança, planejamento, comportamento intencional e uso de recursos, apresentando uma estrutura de quatro fatores de primeira ordem. O segundo artigo empírico avaliou se as relações das dimensões da iniciativa ao crescimento pessoal com os níveis de bem-estar subjetivo eram mediadas pela presença de sentido de vida. Foi observado que a presença de sentido de vida media o impacto das dimensões planejamento e comportamento intencional sobre os níveis de satisfação com a vida, afetos positivos e negativos. As dimensões disponibilidade para mudança e uso de recursos não estiveram relacionadas aos índices de presença de sentido de vida. As dimensões disponibilidade para mudança e uso de recursos estiveram negativamente associadas aos níveis de bem-estar subjetivo. O terceiro artigo empírico avaliou se as relações entre otimismo, pessimismo e autoestima com os índices de estresse, satisfação com a vida, afetos positivos e negativos eram mediados pelos níveis de presença de sentido de vida. Os resultados demonstraram que as relações entre o otimismo e autoestima com os índices de estresse, afetos positivos e negativos foram parcialmente mediados pelos níveis de presença de sentido de vida. Entretanto, as relações dos índices de pessimismo com estresse, satisfação com a vida, afetos positivos e negativos não foram mediados pelos níveis de presença de sentido de vida. Estudos futuros devem avaliar se as relações dos recursos pessoais com bem-estar subjetivo e estresse são replicáveis a outras amostras. A principal contribuição desta tese foi disponibilizar uma escala para investigar a iniciativa ao crescimento pessoal no contexto brasileiro. Além disso, os resultados deste estudo avançam o conhecimento sobre as relações entre os recursos pessoais e as dimensões de bem-estar. / This thesis join up four studies that aims to investigate the relationship of levels of personal resources with well-being of individuals. A literature review on the personal growth initiative was carried out in order to understand in depth the construct of personal growth initiative. Later, three empirical studies were developed. The first empirical paper refers to the study of adaptation and evaluation of the psychometric properties of the Brazilian version of the Personal Growth Initiative Scale - II (Personal Growth Initiative Scale - II, PGI-II). It was observed that the Brazilian version of PGI-II was established as a reliable instrument to investigate the levels of readiness for change, planfulness, intentional behavior and using resources, with a four first-order factor structure. The second empirical research evaluated if presence of meaning in life mediated the relationships of the dimensions of personal growth initiative with subjective well-being. It was observed that the presence of meaning in life measured the impact of dimensional planning and intentional behavior on levels of satisfaction with life, positive and negative affect. The dimensions readiness for change and using resources were not related to levels of presence of meaning in life. The dimensions readiness for change and using resources were negatively associated with levels of subjective well-being. The third empirical research has evaluated if presence of meaning in life mediated the relationships of optimism, pessimism and self-esteem with levels of stress, life satisfaction, positive and negative affect. The results showed that the relationship between optimism and self-esteem with levels of stress, positive affect and negative were partially mediated by levels of presence of meaning in life. However, the relations of pessimism with stress, life satisfaction, positive affect and negative were not mediated by levels of presence of meaning in life. Future studies should evaluate if the relations of personal resources with subjective well-being and stress are replicable to other samples. The main contribution of this thesis was to provide a scale to investigate the initiative to personal growth in the Brazilian context. In addition, the results of this study advance the understanding of the relationship between personal resources and well-being.
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Emoções morais e gratidão : uma nova perspectiva sobre o desenvolvimento de jovens que vivem em situação de risco pessoal e socialPaludo, Simone dos Santos January 2008 (has links)
O presente estudo visou a investigar a influência dos diferentes contextos na expressão das emoções morais e da gratidão na vida cotidiana de adolescentes que vivem em situação de risco. O Estudo I avaliou os relatos de episódios emocionais sobre alegria, nojo, pena, desprezo, culpa, vergonha e raiva indicados como significativos na vida de 33 adolescentes em situação de rua e 27 adolescentes que vivem em situação de pobreza com suas famílias e mantém contato estável com a escola, da cidade de Porto Alegre, com idades entre 11 e 16 anos e de ambos os sexos. A análise dos episódios emocionais apontou um total de 639 relatos envolvendo as sete emoções investigadas e não verificou diferença significativa quanto à média de relatos citados pelos grupos, revelando que o risco não impediu o desenvolvimento de aspectos positivos. Os resultados indicaram que à medida que aumentou a freqüência e a intensidade do risco e da adversidade e diminuiu a presença estável de responsáveis na trajetória dos adolescentes diferentes temáticas afetivas e morais foram apresentadas. Os dados mostraram que a percepção de prejuízo e a falta de cuidado orientaram as avaliações morais. O Estudo II visou a investigação da disposição para experenciar gratidão de 856 adolescentes, com idades entre sete e 16 anos, que viviam em diferentes contextos de risco. Os participantes foram distribuídos em dois grupos: G1 contou com a participação de 593 crianças e adolescentes que viviam em situação de pobreza com suas famílias, que mantinham uma relação estável com a escola, com idade média de 11,2 (SD = 1,95). G2 foi constituído por 263 que moravam em instituições, com idade média de 11,19 (SD = 2,08). Foram submetidos à entrevista semi-estruturada, ao Inventário de Eventos Estressores na Adolescência, a Escala de Afeto Positivo e Negativo e a Escala de Gratidão. Os resultados confirmaram que os adolescentes institucionalizados apresentaram uma maior freqüência de eventos estressores (p<0,05), expondo-os à maior vulnerabilidade. Testes bivariados e análises multivariadas não identificaram diferença significativa (p>0,05) entre os grupos para a expressão de gratidão, afeto positivo e afeto negativo. Tais resultados reiteram que as condições de vida impostas pelos contextos de desenvolvimento, representados pela família e pela instituição nesse estudo, não influenciaram na expressão emocional e a gratidão dos jovens, evidenciando que mesmo frente às adversidades os adolescentes mantêm seus recursos emocionais preservados. Entre os sexos, apenas no afeto negativo as meninas mostraram escores mais altos do que os meninos (p<0,05). Os dados revelaram, ainda, que o afeto positivo e separação dos pais foram preditores da gratidão, enquanto eventos estressores e a falta de cuidado e de atenção dos pais foram preditores para afeto negativo. Apesar das adversidades vividas, os dados sugeriram que as crianças e os adolescentes deste estudo experenciaram processos de resiliência vinculados, especialmente, às habilidades emocionais para o enfrentamento dos obstáculos impostos pela condição de vida. / This study aimed to investigate moral emotions and gratitude in the lives of at risk adolescents. Study I assessed emotional reports about joy, pity, disgust, contempt, guilt, shame and anger indicated by 33 adolescents who lived in the street and 27 who lived with their families and attended school, of both sexes, aged 11 to 16 years. Results revealed 639 emotional experiences. There were no differences between groups in the frequency of emotional experiences, besides risk did not shape positive development. Moral topics were associated with increased frequency and intensity of risk and reduced responsible parents. Data showed that prejudice and lack of care guided moral evaluations. Study II aimed to investigate gratitude presented for 856 adolescents, aged to 7 to 16 years, who lived in different risk contexts. Poverty was considered as an a priori inclusive condition for the participants, and those who lived with their families and attended school (G1, n= 593) were compared to those who lived in shelters (G2, n= 263). Stressing events evaluations, positive affect, negative affect and gratitude were measures. Sheltered adolescents informed more stressing events (p<0,05), which reported that they were at vulnerability situation. Bivariates and multivariates analyses did not identify a significant difference (p>0,05) between groups for the expression of gratitude, positive affect and negative affect. Results revealed that life conditions did not predict gratitude and emotional response. In spite of adversity adolescents keep their emotional resources preserved. Girls reported more negative affect than boys (p<0,05). Positive affect and parents separation were predictors of gratitude, as stressing events and lack of care and attention of parents were predictors for negative affect. Data suggested that adolescents built resilience process, especially emotional strategies to confront the obstacles imposed by the condition of life.
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Emoções morais e gratidão : uma nova perspectiva sobre o desenvolvimento de jovens que vivem em situação de risco pessoal e socialPaludo, Simone dos Santos January 2008 (has links)
O presente estudo visou a investigar a influência dos diferentes contextos na expressão das emoções morais e da gratidão na vida cotidiana de adolescentes que vivem em situação de risco. O Estudo I avaliou os relatos de episódios emocionais sobre alegria, nojo, pena, desprezo, culpa, vergonha e raiva indicados como significativos na vida de 33 adolescentes em situação de rua e 27 adolescentes que vivem em situação de pobreza com suas famílias e mantém contato estável com a escola, da cidade de Porto Alegre, com idades entre 11 e 16 anos e de ambos os sexos. A análise dos episódios emocionais apontou um total de 639 relatos envolvendo as sete emoções investigadas e não verificou diferença significativa quanto à média de relatos citados pelos grupos, revelando que o risco não impediu o desenvolvimento de aspectos positivos. Os resultados indicaram que à medida que aumentou a freqüência e a intensidade do risco e da adversidade e diminuiu a presença estável de responsáveis na trajetória dos adolescentes diferentes temáticas afetivas e morais foram apresentadas. Os dados mostraram que a percepção de prejuízo e a falta de cuidado orientaram as avaliações morais. O Estudo II visou a investigação da disposição para experenciar gratidão de 856 adolescentes, com idades entre sete e 16 anos, que viviam em diferentes contextos de risco. Os participantes foram distribuídos em dois grupos: G1 contou com a participação de 593 crianças e adolescentes que viviam em situação de pobreza com suas famílias, que mantinham uma relação estável com a escola, com idade média de 11,2 (SD = 1,95). G2 foi constituído por 263 que moravam em instituições, com idade média de 11,19 (SD = 2,08). Foram submetidos à entrevista semi-estruturada, ao Inventário de Eventos Estressores na Adolescência, a Escala de Afeto Positivo e Negativo e a Escala de Gratidão. Os resultados confirmaram que os adolescentes institucionalizados apresentaram uma maior freqüência de eventos estressores (p<0,05), expondo-os à maior vulnerabilidade. Testes bivariados e análises multivariadas não identificaram diferença significativa (p>0,05) entre os grupos para a expressão de gratidão, afeto positivo e afeto negativo. Tais resultados reiteram que as condições de vida impostas pelos contextos de desenvolvimento, representados pela família e pela instituição nesse estudo, não influenciaram na expressão emocional e a gratidão dos jovens, evidenciando que mesmo frente às adversidades os adolescentes mantêm seus recursos emocionais preservados. Entre os sexos, apenas no afeto negativo as meninas mostraram escores mais altos do que os meninos (p<0,05). Os dados revelaram, ainda, que o afeto positivo e separação dos pais foram preditores da gratidão, enquanto eventos estressores e a falta de cuidado e de atenção dos pais foram preditores para afeto negativo. Apesar das adversidades vividas, os dados sugeriram que as crianças e os adolescentes deste estudo experenciaram processos de resiliência vinculados, especialmente, às habilidades emocionais para o enfrentamento dos obstáculos impostos pela condição de vida. / This study aimed to investigate moral emotions and gratitude in the lives of at risk adolescents. Study I assessed emotional reports about joy, pity, disgust, contempt, guilt, shame and anger indicated by 33 adolescents who lived in the street and 27 who lived with their families and attended school, of both sexes, aged 11 to 16 years. Results revealed 639 emotional experiences. There were no differences between groups in the frequency of emotional experiences, besides risk did not shape positive development. Moral topics were associated with increased frequency and intensity of risk and reduced responsible parents. Data showed that prejudice and lack of care guided moral evaluations. Study II aimed to investigate gratitude presented for 856 adolescents, aged to 7 to 16 years, who lived in different risk contexts. Poverty was considered as an a priori inclusive condition for the participants, and those who lived with their families and attended school (G1, n= 593) were compared to those who lived in shelters (G2, n= 263). Stressing events evaluations, positive affect, negative affect and gratitude were measures. Sheltered adolescents informed more stressing events (p<0,05), which reported that they were at vulnerability situation. Bivariates and multivariates analyses did not identify a significant difference (p>0,05) between groups for the expression of gratitude, positive affect and negative affect. Results revealed that life conditions did not predict gratitude and emotional response. In spite of adversity adolescents keep their emotional resources preserved. Girls reported more negative affect than boys (p<0,05). Positive affect and parents separation were predictors of gratitude, as stressing events and lack of care and attention of parents were predictors for negative affect. Data suggested that adolescents built resilience process, especially emotional strategies to confront the obstacles imposed by the condition of life.
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[en] PROCESSES OF INITIATION INTO THE CHRISTIAN LIFE AND RESILIENCE: A THEOLOGICAL-PASTORAL ACADEMIC STUDY ON CATECHESIS WITH ADULTS IN THE PARISH OF OUR LADY OF THE NAVIGATORS / [pt] PROCESSOS DE INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ E RESILIÊNCIA: UM ESTUDO TEOLÓGICO-PASTORAL SOBRE A CATEQUESE COM ADULTOS NA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES (DIADEMA/SP)EDUARDO ANTONIO CALANDRO 03 February 2020 (has links)
[pt] A presente pesquisa é um diálogo entre a Teologia Pastoral e a Psicologia Positiva, temas que se correlacionam e, ao mesmo tempo, nos desafiam dado que nos propomos a fazer uma reflexão interdisciplinar. É uma urgência na Igreja o processo de iniciação à vida cristã que conduza a pessoa ao encontro pessoal e comunitário a Jesus Cristo, isso só é possível por intermédio de uma consistente experiência de fé vivenciada a partir de um itinerário catequético que orienta todo o agir do iniciante, potencializando, assim, a resiliência frente às adversidades do cotidiano. Pretendemos refletir, a partir de um estudo de campo, sobre os aspectos teológicos-pastorais da catequese com adultos e analisar a importância de todo o seu itinerário como promotora de resiliência. O processo da iniciação à vida cristã não se esgota na preparação aos sacramentos, mas é caminho para o seguimento e adesão a Jesus Cristo, deve ser feito e refeito, tanto quando for necessário, com a meta de inserir a pessoa na comunidade cristã. Neste estudo, a resiliência é entendida como capacidade para superar situações adversas e a experiência de fé vivenciada em todo o itinerário é considerada uma alavanca, algo a mais que uma pessoa possui para ser resiliente. É uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, com orientação analítico-hermenêutica, mediante a técnica do grupo focal com questões abertas. Os sujeitos são os adultos que participam da catequese na paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, em Diadema. O estudo teológico- -pastoral dos dados coletados seguiu a técnica de análise de Bardin. Seguindo os relatos dos participantes, todo o processo da iniciação à vida cristã é o caminho ordinário, coerente e consistente para ajudar uma pessoa a iniciar e aprofundar a experiência de fé que lhe dá a capacidade para desenvolver-se bem, para continuar projetando-se apesar dos acontecimentos desestabilizadores e das condições de vida difíceis. O itinerário catequético que conduz o adulto ao seguimento de Jesus Cristo e o insere na comunidade cristã é capaz também de ajudá-lo a superar, aprender ou mesmo ser transformado com a adversidade que é inevitável à vida. / [en] This research presents is a dialogue between Pastoral Theology and Positive Psychology, themes that are correlated and, at the same time, challenge us as we propose to make an interdisciplinary reflection. It is an urgency in the Church, the process of initiation into the Christian life that leads one to a personal and com-munal encounter with Christ. This is possible only through a consistent experience of faith experienced from a catechetical itinerary that guides all action of the be-ginner, therefore strengthening resilience to the adversities of daily life. By the purpose to reflect, from a field survey, on the theological-pastoral aspects of adult catechesis and to analyze the importance of all of its itinerary as a promoter of resilience. The process of initiation into the Christian life is not depleted in the preparation for the sacraments, but it is a path for following and adhering to Christ, and it must be made and redone, whenever necessary, with the goal of in-serting the person into the Christian community. In this survey, resilience is understood as ability to overcome adverse situations and the experience of faith experienced throughout the journey is considered a lever, something more than a person possesses to be resilient. It is a qualitative research, of exploratory charac-ter, with analytical-hermeneutical orientation, through the focus group technique with open questions. The subjects are adults who participate in catechesis in the Parish of Nossa Senhora dos Navegantes, in Diadema. The theological-pastoral study of the data collected followed the technique of Bardin s analysis. By the participants accounts, the whole process of initiation into the Christian life is the ordinary and consistent way of helping a person initiate and deepen the experience of faith that gives him the ability to develop well, to continue projecting himself despite destabilizing events and difficult living conditions. The catechetical itiner-ary that leads the adult to the follow-up of Jesus Christ and inserts him into the Christian community is also capable of helping him overcome, learn or even be transformed with the adversity that is inevitable to life.
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BEM ESTAR NO TRABALHO E OTIMISMO EM ESTUDANTES TRABALHADORES / Well-being at workplace and optimism in workers students.Capecce, Viviane Rosaria 11 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-11 / The study had as general objective submit to empirical test the relationships between well-being at work and the optimism in workers students. The study used a sample chosen by convenience, consisting of 125 working students of both sexes, divided into two groups. Group 1, with 60 students at a university in São Bernardo do Campo, and group 2, with 65 young adolescents from a non-governmental organization in São Paulo. The instrument was a self-application form consists of items both dealings about variables of research and questions about personal and professional s life of participants of the study. Statistical analysis were described and multivariated. The descriptive results of the three dimensions of BET (well-being at work) show a greater presence of feelings of satisfaction with supervisors and colleagues in both groups, lower levels of satisfaction for both groups occurred with the salary and promotion factors, weak emotional bonds of group 1 with the work and the organization, lack of involvement with the work of the group 2. Both groups showed high levels of optimism, which means to say that both had a sense of future. It has been confirmed empirically the hypothesis that stock could have some association with optimism through the presence of correlation between optimism and satisfaction with colleagues and with involvement with work for the group 1. In group 2, optimism correlated with satisfaction with tasks and affective organizational commitment. This study aims to contribute to the comprehension of well-being in the workplace and optimism in their relationships in the professional context of workers students, to this way provide the better conceptual basis on the subject for scholars and to suggest actions an management practices people to enhance the well-being and promotion of human health when placed in the context of organization place. / O estudo teve como objetivo geral submeter ao teste empírico as relações entre bem estar no trabalho e otimismo em estudantes trabalhadores. No estudo foi utilizada uma amostra escolhida por conveniência, sendo composta por 125 estudantes trabalhadores de ambos os sexos, divididos em dois grupos. O grupo 1, com 60 estudantes de uma universidade da cidade de São Bernardo do Campo; e, o grupo 2, com 65 jovens adolescentes de uma organização não governamental da cidade de São Paulo. O instrumento de coleta foi um questionário de auto-aplicação composto por itens versando sobre as variáveis da pesquisa e questões sobre dados pessoais e profissionais dos participantes do estudo. As análises estatísticas foram descritivas e multivariadas. Os resultados descritivos das três dimensões de BET indicam a maior presença de sentimentos de satisfação com chefias e colegas em ambos os grupos; menores níveis de satisfação de ambos os grupos ocorreram com os fatores salário e promoção; fracos vínculos afetivos do grupo 1 com o trabalho e com a organização; fraco envolvimento com o trabalho do grupo 2. Os dois grupos apresentaram níveis elevados de otimismo, o que significa afirmar que ambos tinham uma percepção de futuro promissor. Foi confirmada empiricamente a hipótese de que BET pudesse ter alguma associação com otimismo, através da presença de correlação entre otimismo e satisfação com colegas, bem como, com envolvimento com o trabalho para o grupo 1. Para o grupo 2, otimismo correlacionou-se com satisfação com tarefas e comprometimento organizacional afetivo. O presente estudo visou a contribuir para a compreensão de bem estar no trabalho e otimismo e suas relações no contexto profissional de estudantes trabalhadores para desta forma prover melhor fundamentação conceitual acerca do tema para estudiosos, bem como sugerir ações e práticas de gestão de pessoas que intensifiquem o bem estar e a promoção de saúde das pessoas quando inseridos no contexto organizacional de trabalho.
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Impacto das percepções de suporte organizacional e social no trabalho sobre o bem-estar no trabalho da EnfermagemAlves, Priscila Castro 10 November 2011 (has links)
Well-being at work is based on the Positive Psychology and can be defined as a psychological
state composed by positive affective attachments with work and with the organization. This
study had as objective to investigate the impact of organizational and social support at work
on the well-being at work. The sample was composed by 340 workers that answered valid
scales to measure the constructs: perception of social support at work, job satisfaction, job
involvement, affective organizational commitment and perception of organizational support.
The data were analyzed using SPSS, 12nd version, in order to calculate descriptive statistics,
index of reliability for the scales, means differences and multiple regression coefficients. The
main results showed that PSO explained 29% of the organizational affective commitment and
21% of the job involvement; the instrumental PSST was identified as the main variable to
explain satisfaction with the salary, the task and the promotions, with percents varying
between 18 and 19%; and, finally, the informational PSST and the PSO explained 23% of the
satisfaction with the leaders. So, greater explanation was due to PSO and instrumental PSST,
suggesting that the hospital administration must plan strategies to offer material and
managerial support, and to value the contribution of the Nursing professionals, keeping in
mind that the level of well-being of the health teamwork can reflect on the quality of
attendance to the patients of the university hospital. / Bem-estar no trabalho apóia-se na Psicologia Positiva, sendo definido como um estado
psicológico composto por vínculos afetivos positivos com o trabalho e com a organização.
Este estudo teve por objetivo investigar o impacto das percepções de suporte organizacional e
social no trabalho sobre o bem-estar no trabalho. A amostra foi composta por 340
trabalhadores de Enfermagem, que responderam escalas válidas dos construtos: Percepção de
Suporte Social no Trabalho, Satisfação no Trabalho, Envolvimento com o Trabalho,
Comprometimento Organizacional Afetivo e Percepção de Suporte Organizacional. Para
análise dos dados utilizou-se o programa SPSS, versão 12, através do qual foram calculadas
estatísticas descritivas, índices de confiabilidade das escalas, diferenças entre médias e
coeficientes de regressão múltipla, método stepwise. Os principais resultados mostraram que
a PSO explicou 29% do comprometimento organizacional afetivo e 21% do envolvimento
com o trabalho; a PSST instrumental configurou-se como a principal variável na explicação
da satisfação com o salário, com a tarefa e com as promoções, com percentuais variando entre
18 e 19%; a satisfação com os colegas foi explicada pela PSST emocional (19%); e, por fim, a
PSST informacional e a PSO explicaram 23% da variância da satisfação com a chefia.
Portanto, os maiores percentuais foram atribuídos à PSO e à PSST instrumental, indicando
que a administração hospitalar deve tecer estratégias para oferecer apoio material e gerencial,
além de valorizar a contribuição dos profissionais da área de Enfermagem, tendo em vista que
o nível de bem-estar da equipe de saúde pode ter reflexos na qualidade do atendimento
prestado aos pacientes do hospital universitário. / Mestre em Psicologia Aplicada
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Forças do caráter de idosos: estado da arte e proposta de um programa educacionalFreitas, Eduarda Rezende 13 November 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-11-13 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Promover as forças do caráter parece ser um caminho possível e necessário para um envelhecimento positivo. Com o objetivo de desenvolver uma proposta de Educação para o Caráter Baseada em Forças para Idosos (Educafi), realizaram-se duas revisões sistemáticas de literatura, sendo uma sobre o estado da arte das pesquisas sobre forças do caráter e outra sobre aspectos positivos na Terapia Cognitivo-Comportamental em Grupo (TCCG). Artigos que relatam pesquisas com idosos em suas amostras foram selecionados para os dois estudos. Constatou-se, em ambos, uma produção científica limitada, sendo a coorte etária de idosos pouco pesquisada. Nesse cenário, a Educafi surge como intervenção positiva desenvolvida especificamente para promover todo o conjunto de forças do caráter proposto pelo Values in Action e elevar os índices de satisfação com a vida e bem-estar psicológico dessa coorte etária. Trata-se de uma atividade de educação para o caráter que, de acordo com os princípios da TCCG, pode ser classificada como de orientação/treinamento. São propostos 26 encontros, totalizando aproximadamente 40 horas. Uma vez que atividades educacionais favorecem um desenvolvimento saudável até idades avançadas, é possível afirmar que a Educafi é promissora e, portanto, deve ser testada empiricamente em diferentes contextos. / Promote character strengths appears to be a possible and necessary way for a positive aging. Aiming to develop a proposal for the Character Education Based on Strengths for the Elderly (Educafi), two systematic literature reviews were made, one on the state of the art research on character strengths and another about positive aspects in Cognitive-Behavioral Group Therapy (CBGT). Articles reporting research with old people in their samples were selected for the two studies. It was found, in both, a limited scientific production, being the age cohort of the elderly little researched. In this scenario, the Educafi appears as a positive intervention specifically developed to promote the full range of character strengths proposed by Values in Action and raise the levels of satisfaction with life and psychological well-being in this age cohort. It is a character education activity that, according to the principles of CBGT, can be classified as orientation/training. 26 meetings are proposed, totaling about 40 hours. Once educational activities support healthy development into old age, it can be said that the Educafi is promising and should, therefore, be tested empirically in different contexts.
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