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Manifestações musculoesqueléticas associadas à hepatite C crônica / Musculoskeletal manifestations associated with chronic hepatitis CNakamura, Andréa Aparecida Siqueira 09 September 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A infecção pelo vírus C é um grande problema de saúde pública e tem se tornado a principal indicação de transplante de fígado. Com uma distribuição universal, é a segunda doença crônica viral mais frequente no mundo. No entanto, a hepatite C crônica é mais que uma doença hepática. Pacientes com infecção crônica pelo HCV podem desenvolver um grande número de manifestações extra-hepáticas independentemente da gravidade da doença hepática. Há muitas doenças reumatológicas associadas à infecção pelo HCV, incluindo artralgia, mialgia e artrite. MÉTODOS: Um estudo transversal desenvolvido entre os pacientes atendidos no Ambulatório de Hepatites da Divisão de Clínica de Moléstias Infeciosas e Parasitárias do HCFMUSP, na cidade de São Paulo, no período de 2004 a 2008, selecionou 243 pacientes que preencheram os critérios de inclusão e assinaram o termo de consentimento após esclarecimentos sobre a pesquisa. Foi realizada uma entrevista com os pacientes, em que foram coletadas informações demográficas, epidemiológicas e clinico-laboratoriais. Foram realizados exames laboratoriais, bioquímicos, hematológicos, imunológicos, PCR, HCV, RNA quantitativo e genotipagem do HCV. A avaliação das características da infecção pelo HCV (epidemiológica, histológica, virológica), associada às manifestações extra-hepáticas clínicas reumatológicas (aquelas com prevalência > 10%) e laboratoriais (com prevalência > 5%), foi realizada utilizando-se as análises univariada e multivariada (regressão logística). Odds ratios (OR) ajustados e intervalos de confiança de 95% (IC 95%) foram derivados do coeficiente do modelo logístico multivariado final. Todas as análises foram realizadas com o pacote estatístico SPSS. RESULTADOS: Dos 243 pacientes estudados, pudemos determinar a provável forma de infecção em 147 (60,49%). Dos 147 pacientes, 93 (38,27%) sofreram transfusão sanguínea prévia, 10 (4,11%) tinham histórico de uso droga injetável há mais de 1 ano, 15 (6,17%) tinham antecedente de uso do droga inalatória há mais de 1 ano, 11 (4,52%) eram profissionais da saúde com histórico de acidente com material perfuro-cortante, 10 (4,11%) realizaram tatuagem e 8 (3,29%) tinham parceiro portador de hepatite C crônica. Nessa análise, 148 (60,9%) dos pacientes com hepatite C crônica apresentaram queixa de artralgia, 145 (59,7%) apresentaram queixa de mialgia, 144 (59,3%), de cansaço. A artrite esteve presente em 50 (20,57%) dos pacientes avaliados nesse estudo. Dentre estes pacientes, o envolvimento foi predominantemente poliarticular em 36 (72%) deles, acometendo grandes e pequenas articulações, simultaneamente, em 29 (58%). Idade maior que 50 anos, dor nas costas e crepitação em articulações mostraram-se fatores associados à artrite. Observou-se que sexo feminino, tabagismo importante e fibrose hepática avançada (F3 e F4) foram fatores associados à artralgia. Sexo feminino e tabagismo importante foram fatores associados à mialgia. CONCLUSÃO: Foi encontrada elevada prevalência de manifestações musculoesqueléticas entre os pacientes portadores de hepatite C crônica deste serviço. Os fatores de risco mais frequentes para a presença das manifestações extra-hepáticas foram sexo feminino e idade maior que 50 anos. Os autoanticorpos, embora freqüentes, não mostraram significância estatística com relação às principais manifestações musculoesqueléticas analisadas. Infiltrado inflamatório hepático e nível de transaminases também não apresentaram significância estatística / INTRODUCTION: C virus infection is a major public health problem and has become the leading indication for liver transplantation. With a worldwide distribution, is the second most common chronic viral worldwide. However, chronic hepatitis C is more than a liver disease. Patients with chronic HCV infection may develop a large number of extra hepatic manifestations regardless of the severity of liver disease. There are many rheumatic diseases associated with HCV infection including arthralgia, myalgia and arthritis. METHODS: A cross-sectional study carried out among patients treated in outpatient Hepatitis Clinical Division of Infectious and Parasitic Diseases of the HC-USP, in São Paulo, in the period from 2004 to 2008, selected 243 patients who met the inclusion criteria and signed the consent form after clarification of the research. An interview was conducted with patients which were collected demographic, epidemiological and clinical-laboratory. Laboratory tests were carried, biochemical, hematological, immunological, quantitative PCR HCV RNA and HCV genotyping. The evaluation of the characteristics of HCV infection (epidemiological, histological, virological) associated with extrahepatic manifestations rheumatology clinics (those with prevalence > 10%) and laboratory (with prevalence > 5%) were performed using univariate and multivariate analysis (regression logistics). Odds ratios (OR) and adjusted confidence intervals of 95% (95% CI) were derived from the ratio of the final multivariate logistic model. All analyzes were performed with the SPSS statistical package. RESULTS: Of the 243 patients studied were able to determine the likely form of infection in 147 (60.49%). Of the 147 patients, 93 (38.27%) had previous blood transfusion, 10 (4.11%) had a history of injection drug use for more than 1 years, 15 (6.17%) had prior use of the drug is inhaled over 1 year, 11 (4.52%) were health professionals with a history of accidents with sharp objects, 10 (4.11%) underwent tattooing and 8 (3.29%) had a partner with hepatitis C chronic. In this analysis, 148 (60.9%) of patients with chronic hepatitis C complained of arthralgia, 145 (59.7%) complained of myalgia, 144 (59.3%) of fatigue. Arthritis was present in 50 (20.57%) of the patients evaluated in this study. Among patients with arthritis of this study, involvement was predominantly polyarticular in 36 (72%) of them, affecting large and small joints simultaneously in 29 (58%). Age greater than 50 years, back pain and crepitus in the joints proved to be factors associated with arthritis. We observed that female smoking important and advanced liver fibrosis (F3 and F4) were associated with arthralgia. Female gender and smoking were important factors associated with myalgia. CONCLUSION: We found a high prevalence of musculoskeletal manifestations among patients with chronic hepatitis C of this service. The most common risk factors for the presence of extra hepatic manifestations were female and older than 50 years. The autoantibodies, although frequently not statistically significant compared with the major musculoskeletal manifestations analyzed. Inflammatory infiltrate and liver transaminase levels did not show statistical significance
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Pain : psychological measurement and treatmentMokhuane, Esther Margaret Queenie 11 1900 (has links)
This research was executed as three separate studies. Study 1 focused on the perception of pain and the semantic aspects of pain. Study 2 focused on the measurement of acute pain and mood states. Study 3 focused on the psychological treatment of cancer pain. In Study 1 a group of 66 Setswana-speaking adults were
required to describe what they saw, what happened, and what would be the outcome with respect to three visually presented pain scenes using The Pain Apperception Test (PAT) A qualitative analysis of their responses shows that pain is experienced as an all encompassing experience affecting all aspects of their lives, such as the physical, emotional, social, and economic. This was found to be true, irrespective of gender and age with the exception of economic issues. A qualitative analysis of their responses to the Pain Eliciting Incidents Questionnaire (PEIQ) reveals that the Setswana pain descriptors are classifiable according to the three dimensions of pain namely, the sensory-discriminative, affective-motivational, and cognitive-evaluative.
Sludy 2 applied the Profile of Mood States (POMS) preoperatively to a group of 58 female laparotomy
(gynaecological) patients. These patients were also tested post-operatively with the Visual Analogue Scale (VAS) and the Wisconsin Brief Pain Questionnaire (WBPQ) as pain measures. The pain measures were taken at no medication and at the peak of medication. Factor analysis could not confirm the validity of the six POMS scales. These scales also did not show correlations with post-operative pain. Correlations between the pain measures showed acceptable reliability and validity of the VAS and the WBPQ. In Study 3 three groups of 15 cancer patients each, suffering from chronic pain, were treated over a period of two weeks with either cognitive behavioural therapy plus medication, reassurance therapy plus medication, or medication only. Comparison of before and after treatment pain measures showed that both cognitive behavioural therapy and reassurance therapy had a beneficial effect. Follow-up results three months later showed that the beneficial effect
of reassurance therapy did not persist. Patients treated with cognitive behavioral therapy still showed the
beneficial effects thereof. / Psychology / D. Litt. et Phil. (Psychology)
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Manifestações musculoesqueléticas associadas à hepatite C crônica / Musculoskeletal manifestations associated with chronic hepatitis CAndréa Aparecida Siqueira Nakamura 09 September 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A infecção pelo vírus C é um grande problema de saúde pública e tem se tornado a principal indicação de transplante de fígado. Com uma distribuição universal, é a segunda doença crônica viral mais frequente no mundo. No entanto, a hepatite C crônica é mais que uma doença hepática. Pacientes com infecção crônica pelo HCV podem desenvolver um grande número de manifestações extra-hepáticas independentemente da gravidade da doença hepática. Há muitas doenças reumatológicas associadas à infecção pelo HCV, incluindo artralgia, mialgia e artrite. MÉTODOS: Um estudo transversal desenvolvido entre os pacientes atendidos no Ambulatório de Hepatites da Divisão de Clínica de Moléstias Infeciosas e Parasitárias do HCFMUSP, na cidade de São Paulo, no período de 2004 a 2008, selecionou 243 pacientes que preencheram os critérios de inclusão e assinaram o termo de consentimento após esclarecimentos sobre a pesquisa. Foi realizada uma entrevista com os pacientes, em que foram coletadas informações demográficas, epidemiológicas e clinico-laboratoriais. Foram realizados exames laboratoriais, bioquímicos, hematológicos, imunológicos, PCR, HCV, RNA quantitativo e genotipagem do HCV. A avaliação das características da infecção pelo HCV (epidemiológica, histológica, virológica), associada às manifestações extra-hepáticas clínicas reumatológicas (aquelas com prevalência > 10%) e laboratoriais (com prevalência > 5%), foi realizada utilizando-se as análises univariada e multivariada (regressão logística). Odds ratios (OR) ajustados e intervalos de confiança de 95% (IC 95%) foram derivados do coeficiente do modelo logístico multivariado final. Todas as análises foram realizadas com o pacote estatístico SPSS. RESULTADOS: Dos 243 pacientes estudados, pudemos determinar a provável forma de infecção em 147 (60,49%). Dos 147 pacientes, 93 (38,27%) sofreram transfusão sanguínea prévia, 10 (4,11%) tinham histórico de uso droga injetável há mais de 1 ano, 15 (6,17%) tinham antecedente de uso do droga inalatória há mais de 1 ano, 11 (4,52%) eram profissionais da saúde com histórico de acidente com material perfuro-cortante, 10 (4,11%) realizaram tatuagem e 8 (3,29%) tinham parceiro portador de hepatite C crônica. Nessa análise, 148 (60,9%) dos pacientes com hepatite C crônica apresentaram queixa de artralgia, 145 (59,7%) apresentaram queixa de mialgia, 144 (59,3%), de cansaço. A artrite esteve presente em 50 (20,57%) dos pacientes avaliados nesse estudo. Dentre estes pacientes, o envolvimento foi predominantemente poliarticular em 36 (72%) deles, acometendo grandes e pequenas articulações, simultaneamente, em 29 (58%). Idade maior que 50 anos, dor nas costas e crepitação em articulações mostraram-se fatores associados à artrite. Observou-se que sexo feminino, tabagismo importante e fibrose hepática avançada (F3 e F4) foram fatores associados à artralgia. Sexo feminino e tabagismo importante foram fatores associados à mialgia. CONCLUSÃO: Foi encontrada elevada prevalência de manifestações musculoesqueléticas entre os pacientes portadores de hepatite C crônica deste serviço. Os fatores de risco mais frequentes para a presença das manifestações extra-hepáticas foram sexo feminino e idade maior que 50 anos. Os autoanticorpos, embora freqüentes, não mostraram significância estatística com relação às principais manifestações musculoesqueléticas analisadas. Infiltrado inflamatório hepático e nível de transaminases também não apresentaram significância estatística / INTRODUCTION: C virus infection is a major public health problem and has become the leading indication for liver transplantation. With a worldwide distribution, is the second most common chronic viral worldwide. However, chronic hepatitis C is more than a liver disease. Patients with chronic HCV infection may develop a large number of extra hepatic manifestations regardless of the severity of liver disease. There are many rheumatic diseases associated with HCV infection including arthralgia, myalgia and arthritis. METHODS: A cross-sectional study carried out among patients treated in outpatient Hepatitis Clinical Division of Infectious and Parasitic Diseases of the HC-USP, in São Paulo, in the period from 2004 to 2008, selected 243 patients who met the inclusion criteria and signed the consent form after clarification of the research. An interview was conducted with patients which were collected demographic, epidemiological and clinical-laboratory. Laboratory tests were carried, biochemical, hematological, immunological, quantitative PCR HCV RNA and HCV genotyping. The evaluation of the characteristics of HCV infection (epidemiological, histological, virological) associated with extrahepatic manifestations rheumatology clinics (those with prevalence > 10%) and laboratory (with prevalence > 5%) were performed using univariate and multivariate analysis (regression logistics). Odds ratios (OR) and adjusted confidence intervals of 95% (95% CI) were derived from the ratio of the final multivariate logistic model. All analyzes were performed with the SPSS statistical package. RESULTS: Of the 243 patients studied were able to determine the likely form of infection in 147 (60.49%). Of the 147 patients, 93 (38.27%) had previous blood transfusion, 10 (4.11%) had a history of injection drug use for more than 1 years, 15 (6.17%) had prior use of the drug is inhaled over 1 year, 11 (4.52%) were health professionals with a history of accidents with sharp objects, 10 (4.11%) underwent tattooing and 8 (3.29%) had a partner with hepatitis C chronic. In this analysis, 148 (60.9%) of patients with chronic hepatitis C complained of arthralgia, 145 (59.7%) complained of myalgia, 144 (59.3%) of fatigue. Arthritis was present in 50 (20.57%) of the patients evaluated in this study. Among patients with arthritis of this study, involvement was predominantly polyarticular in 36 (72%) of them, affecting large and small joints simultaneously in 29 (58%). Age greater than 50 years, back pain and crepitus in the joints proved to be factors associated with arthritis. We observed that female smoking important and advanced liver fibrosis (F3 and F4) were associated with arthralgia. Female gender and smoking were important factors associated with myalgia. CONCLUSION: We found a high prevalence of musculoskeletal manifestations among patients with chronic hepatitis C of this service. The most common risk factors for the presence of extra hepatic manifestations were female and older than 50 years. The autoantibodies, although frequently not statistically significant compared with the major musculoskeletal manifestations analyzed. Inflammatory infiltrate and liver transaminase levels did not show statistical significance
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Uso da angiografia coronária por tomografia computadorizada na avaliação prognóstica de pacientes com suspeita de doença arterial coronária / Coronary computed tomography angiography to evaluate prognosis in patients with suspected coronary artery diseaseBittencourt, Márcio Sommer 24 July 2014 (has links)
Introdução: Poucos estudos avaliaram o valor prognóstico em longo prazo da presença, extensão e gravidade da doença arterial coronária (DAC) detectada pela angiotomografia computadorizada de artérias coronárias (TCcor). Métodos: Todos os pacientes consecutivos sem DAC prévia que realizaram TCcor para avaliar DAC foram incluídos. Os resultados da TCcor foram classificados como normal, DAC não-obstrutiva (estenose < 50%), ou obstrutiva (>= 50%). Além disso, com base no número de segmentos com a doença, a DAC foi classificada como não-extensa (<= 4 segmentos) ou extensa (> 4 segmentos). Os pacientes foram acompanhados para o desfecho primário de eventos cardiovasculares (CV) incluindo morte ou infarto do miocárdio (IAM) e um desfecho secundário dos eventos cardiovasculares adversos maiores, constituído por morte CV, IAM ou revascularização coronária tardia (> 90 dias). Resultados: Entre 3242 pacientes acompanhados por uma média de 3,6 ± 1,8 anos, ocorreram 92 (2,8%) eventos primários e 195 (6,0%) apresentaram o desfecho secundário. Em uma análise multivariada, foram associados com aumento de eventos a presença de DAC extensa não-obstrutiva (hazard ratio (HR): 3.1, intervalo de confiança de 95% (IC): 1,5-6,5); não-extensa obstrutiva (HR: 3,0, IC 95%: 1,3 - 7,0) e DAC obstrutiva extensa (HR: 3,9, IC 95%: 2,1-7,2), enquanto os não-extensiva CAD não-obstrutiva não esteve associada a eventos (HR: 1,3, IC 95%: 0,6-2,4). A adição da extensão da placa a um modelo que incluía probabilidade clínica de DAC, assim como a presença e gravidade de DAC resultou na melhoria da predição de eventos CV. Conclusão: Entre os pacientes com DAC não obstrutiva, aqueles com mais de 4 segmentos com doença apresentaram uma maior taxa de CV morte ou MI, comparáveis aos que têm doença obstrutiva com <= 4 segmentos. Mesmo entre os pacientes com DAC obstrutiva, maior extensão de placa esteve associado com maior taxa de eventos. Estes resultados sugerem que, independentemente da presença de estenose, a extensão da placa não-obstrutiva reforça a avaliação de risco além dos dados clínicos e outros achados TCcor / Introduction: There is limited prior data on the long-term prognostic value of the presence, extent and severity of both non-obstructive and obstructive CAD detected by coronary computed tomography angiography (CCTA). Methods: All consecutive patients without prior CAD referred for CCTA to evaluate for CAD were included. CCTA findings were classified as normal, non-obstructive (< 50% stenosis) or obstructive (>= 50%) disease. Additionally, based on the number of segments with disease, extent of CAD was classified as non-extensive (<=4 segments) or extensive (> 4 segments). Patients were followed for a primary endpoint of cardiovascular (CV) death or myocardial infarction (MI) and a secondary endpoint of major adverse cardiovascular events (MACE) consisting of CV death, MI or late coronary revascularization (> 90 days). Results: Among 3242 patients followed for a mean of 3.6±1.8 years, 92 (2.8%) patients who experienced the primary endpoints and 195 (6.0%) experienced the secondary endpoint. In a multivariable analysis, the presence of extensive non-obstructive CAD (hazard ratio (HR): 3.1, 95% confidence interval (CI): 1.5 - 6.5); non-extensive obstructive (HR: 3.0, 95%CI: 1.3 - 7.0) and extensive obstructive CAD (HR: 3.9, 95%CI: 2.1 - 7.2) were associated with increase in the rate of the primary endpoint, while non-extensive non-obstructive CAD was not (HR: 1.3, 95%CI: 0.6 - 2.4). The addition of the extent of plaque to a model, which included clinical probability of CAD as well as the presence and severity of CAD, resulted in improved prediction of all endpoints. Conclusion: Among patients with non-obstructive CAD, those with more than 4 segments with disease experienced a higher rate CV death or MI, comparable to those who have obstructive disease with <= 4 diseased segments. Even among patients with obstructive CAD, greater extent of non-obstructive plaque was associated with higher event rate. These findings suggest that regardless of whether stenosis is present or absent, the extent of non-obstructive plaque enhances risk assessment beyond clinical data and other CCTA findings
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Avaliação do tratamento da dor crônica em ombros de hemiplégicos com bloqueio transforaminal de C6: um estudo duplo cego randomizado sham-controlado / Transforaminal epidural steroid injection to treat hemiplegic shoulder pain: a randomized, double-blind, sham-controlled trialAmadera, João Eduardo Daud 05 December 2013 (has links)
Objetivo: A taxa de falha terapêutica para dor crônica em ombros de hemiplégicos (DOH) pós acidente vascular encefálico (AVE) é significante. Diversas abordagens terapêuticas têm sido propostas, porém os resultados dos estudos que as têm investigado demostram resultados controversos. Objetivo: Elaborar um protocolo para avaliar a eficácia da injeção de dexametasona via transforaminal (TF) na DOH. Métodos: Ensaio clínico randomizado, controlado por placebo, com cegamento de pacientes e avaliadores de desfecho. Ambiente clínico: Departamento de Ortopedia e Neurocirurgia de um hospital terciário. Participantes: Pacientes (N = 38) com DOH refratária ao tratamento conservador e escore de dor em repouso superior a quatro centímetros na escala visual analógica de dor (EVA) de 0 a 10 centímetros. Intervenção: TF no nível C5-C6. Comparador: Intervenção sham. Medida de desfecho principal: Variação na EVA três meses após a intervenção. Seguimento: As avaliações foram realizadas imediatamente antes, uma semana após e três meses depois das intervenções. Resultados: TF com dexametasona reduziu significantemente a intensidade da dor quando comparado com o grupo sham (p < 0,001). Adicionalmente, a Medida de Independência Funcional, a algometria do músculo trapézio, a algometria dos dermátomos de C4 e C5 e a algometria dos ligamentos interespinhosos de C6-7 e C7-T1 melhoraram ao término do tratamento no grupo TF (p < 0,05). Não foram relatados efeitos colaterais significantes. Conclusões: TF com dexametasona demonstrou ser eficaz no alívio da dor no ombro em pacientes pós-AVE quando comparado com placebo. Ensaios clínicos maiores são necessários para confirmar esses achados / Objective: Because of the lack of effective treatment today for hemiplegic shoulder pain (HSP) we designed a protocol to evaluate the efficacy of transforaminal epidural dexamethasone injection (TFESI) in relieving it. Design: A randomized, blind, sham-controlled trial with assessments before and after TFESI. Setting: Orthopedics and Neurosurgery department of a tertiary hospital. Participants: Patients (N=38) with HSP refractory to standard treatments and pain score at rest greater than 4cm on a pain visual analog scale (VAS) of 0 to 10cm. Intervention: TFESI at the C5-6 level. Main Outcome Measure: Variation in VAS score 3 months after interventions. Methods: We performed a randomized, sham-controlled, double blind clinical trial in which 38 patients were randomized to receive TFESI (\"TFESI\" group) or sham (\"sham\" group). Assessments were performed immediately before, 1 week after and 3 months after by a blinded rater. Results: At baseline, groups did not differ regarding any of the outcome variables. After 3 months pain intensity was significantly better in the TFESI group as compared to Sham (p < 0.05). For the secondary outcome measures, the functional independency, the algometry of the trapezius muscle and at the C4 and at the C5 levels and the algometry of the ligment at the C6-7 and at the C7-T1 levels also improved after the TFESI treatment (p < 0.05). No side effects were found. Conclusions: TFESI is effective for pain relief and functional independency in patients with HSP. The results of this study suggest that TF has a superior effect compared with Sham intervention. Larger randomized controlled trials should be made to confirm efficacy of TFESI in patients with refractory HSP
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Avaliação do tratamento da dor crônica em ombros de hemiplégicos com bloqueio transforaminal de C6: um estudo duplo cego randomizado sham-controlado / Transforaminal epidural steroid injection to treat hemiplegic shoulder pain: a randomized, double-blind, sham-controlled trialJoão Eduardo Daud Amadera 05 December 2013 (has links)
Objetivo: A taxa de falha terapêutica para dor crônica em ombros de hemiplégicos (DOH) pós acidente vascular encefálico (AVE) é significante. Diversas abordagens terapêuticas têm sido propostas, porém os resultados dos estudos que as têm investigado demostram resultados controversos. Objetivo: Elaborar um protocolo para avaliar a eficácia da injeção de dexametasona via transforaminal (TF) na DOH. Métodos: Ensaio clínico randomizado, controlado por placebo, com cegamento de pacientes e avaliadores de desfecho. Ambiente clínico: Departamento de Ortopedia e Neurocirurgia de um hospital terciário. Participantes: Pacientes (N = 38) com DOH refratária ao tratamento conservador e escore de dor em repouso superior a quatro centímetros na escala visual analógica de dor (EVA) de 0 a 10 centímetros. Intervenção: TF no nível C5-C6. Comparador: Intervenção sham. Medida de desfecho principal: Variação na EVA três meses após a intervenção. Seguimento: As avaliações foram realizadas imediatamente antes, uma semana após e três meses depois das intervenções. Resultados: TF com dexametasona reduziu significantemente a intensidade da dor quando comparado com o grupo sham (p < 0,001). Adicionalmente, a Medida de Independência Funcional, a algometria do músculo trapézio, a algometria dos dermátomos de C4 e C5 e a algometria dos ligamentos interespinhosos de C6-7 e C7-T1 melhoraram ao término do tratamento no grupo TF (p < 0,05). Não foram relatados efeitos colaterais significantes. Conclusões: TF com dexametasona demonstrou ser eficaz no alívio da dor no ombro em pacientes pós-AVE quando comparado com placebo. Ensaios clínicos maiores são necessários para confirmar esses achados / Objective: Because of the lack of effective treatment today for hemiplegic shoulder pain (HSP) we designed a protocol to evaluate the efficacy of transforaminal epidural dexamethasone injection (TFESI) in relieving it. Design: A randomized, blind, sham-controlled trial with assessments before and after TFESI. Setting: Orthopedics and Neurosurgery department of a tertiary hospital. Participants: Patients (N=38) with HSP refractory to standard treatments and pain score at rest greater than 4cm on a pain visual analog scale (VAS) of 0 to 10cm. Intervention: TFESI at the C5-6 level. Main Outcome Measure: Variation in VAS score 3 months after interventions. Methods: We performed a randomized, sham-controlled, double blind clinical trial in which 38 patients were randomized to receive TFESI (\"TFESI\" group) or sham (\"sham\" group). Assessments were performed immediately before, 1 week after and 3 months after by a blinded rater. Results: At baseline, groups did not differ regarding any of the outcome variables. After 3 months pain intensity was significantly better in the TFESI group as compared to Sham (p < 0.05). For the secondary outcome measures, the functional independency, the algometry of the trapezius muscle and at the C4 and at the C5 levels and the algometry of the ligment at the C6-7 and at the C7-T1 levels also improved after the TFESI treatment (p < 0.05). No side effects were found. Conclusions: TFESI is effective for pain relief and functional independency in patients with HSP. The results of this study suggest that TF has a superior effect compared with Sham intervention. Larger randomized controlled trials should be made to confirm efficacy of TFESI in patients with refractory HSP
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Uso da angiografia coronária por tomografia computadorizada na avaliação prognóstica de pacientes com suspeita de doença arterial coronária / Coronary computed tomography angiography to evaluate prognosis in patients with suspected coronary artery diseaseMárcio Sommer Bittencourt 24 July 2014 (has links)
Introdução: Poucos estudos avaliaram o valor prognóstico em longo prazo da presença, extensão e gravidade da doença arterial coronária (DAC) detectada pela angiotomografia computadorizada de artérias coronárias (TCcor). Métodos: Todos os pacientes consecutivos sem DAC prévia que realizaram TCcor para avaliar DAC foram incluídos. Os resultados da TCcor foram classificados como normal, DAC não-obstrutiva (estenose < 50%), ou obstrutiva (>= 50%). Além disso, com base no número de segmentos com a doença, a DAC foi classificada como não-extensa (<= 4 segmentos) ou extensa (> 4 segmentos). Os pacientes foram acompanhados para o desfecho primário de eventos cardiovasculares (CV) incluindo morte ou infarto do miocárdio (IAM) e um desfecho secundário dos eventos cardiovasculares adversos maiores, constituído por morte CV, IAM ou revascularização coronária tardia (> 90 dias). Resultados: Entre 3242 pacientes acompanhados por uma média de 3,6 ± 1,8 anos, ocorreram 92 (2,8%) eventos primários e 195 (6,0%) apresentaram o desfecho secundário. Em uma análise multivariada, foram associados com aumento de eventos a presença de DAC extensa não-obstrutiva (hazard ratio (HR): 3.1, intervalo de confiança de 95% (IC): 1,5-6,5); não-extensa obstrutiva (HR: 3,0, IC 95%: 1,3 - 7,0) e DAC obstrutiva extensa (HR: 3,9, IC 95%: 2,1-7,2), enquanto os não-extensiva CAD não-obstrutiva não esteve associada a eventos (HR: 1,3, IC 95%: 0,6-2,4). A adição da extensão da placa a um modelo que incluía probabilidade clínica de DAC, assim como a presença e gravidade de DAC resultou na melhoria da predição de eventos CV. Conclusão: Entre os pacientes com DAC não obstrutiva, aqueles com mais de 4 segmentos com doença apresentaram uma maior taxa de CV morte ou MI, comparáveis aos que têm doença obstrutiva com <= 4 segmentos. Mesmo entre os pacientes com DAC obstrutiva, maior extensão de placa esteve associado com maior taxa de eventos. Estes resultados sugerem que, independentemente da presença de estenose, a extensão da placa não-obstrutiva reforça a avaliação de risco além dos dados clínicos e outros achados TCcor / Introduction: There is limited prior data on the long-term prognostic value of the presence, extent and severity of both non-obstructive and obstructive CAD detected by coronary computed tomography angiography (CCTA). Methods: All consecutive patients without prior CAD referred for CCTA to evaluate for CAD were included. CCTA findings were classified as normal, non-obstructive (< 50% stenosis) or obstructive (>= 50%) disease. Additionally, based on the number of segments with disease, extent of CAD was classified as non-extensive (<=4 segments) or extensive (> 4 segments). Patients were followed for a primary endpoint of cardiovascular (CV) death or myocardial infarction (MI) and a secondary endpoint of major adverse cardiovascular events (MACE) consisting of CV death, MI or late coronary revascularization (> 90 days). Results: Among 3242 patients followed for a mean of 3.6±1.8 years, 92 (2.8%) patients who experienced the primary endpoints and 195 (6.0%) experienced the secondary endpoint. In a multivariable analysis, the presence of extensive non-obstructive CAD (hazard ratio (HR): 3.1, 95% confidence interval (CI): 1.5 - 6.5); non-extensive obstructive (HR: 3.0, 95%CI: 1.3 - 7.0) and extensive obstructive CAD (HR: 3.9, 95%CI: 2.1 - 7.2) were associated with increase in the rate of the primary endpoint, while non-extensive non-obstructive CAD was not (HR: 1.3, 95%CI: 0.6 - 2.4). The addition of the extent of plaque to a model, which included clinical probability of CAD as well as the presence and severity of CAD, resulted in improved prediction of all endpoints. Conclusion: Among patients with non-obstructive CAD, those with more than 4 segments with disease experienced a higher rate CV death or MI, comparable to those who have obstructive disease with <= 4 diseased segments. Even among patients with obstructive CAD, greater extent of non-obstructive plaque was associated with higher event rate. These findings suggest that regardless of whether stenosis is present or absent, the extent of non-obstructive plaque enhances risk assessment beyond clinical data and other CCTA findings
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