• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 115
  • 5
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 126
  • 34
  • 31
  • 31
  • 27
  • 20
  • 17
  • 17
  • 15
  • 13
  • 13
  • 12
  • 12
  • 11
  • 11
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
121

Foraminíferos planctônicos e bentônicos do intervalo aptianoalbiano do DSDP Site 364 (bacia de Kwanza): taxonomia, bioestratigrafia, paleoecologia e implicações paleoceanográficas

Kochhann, Karlos Guilherme Diemer 12 November 2012 (has links)
Submitted by William Justo Figueiro (williamjf) on 2015-07-15T20:29:02Z No. of bitstreams: 1 14c.pdf: 18447268 bytes, checksum: cb27bcfcdf1b467b658d2ece3ae7777b (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-15T20:29:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 14c.pdf: 18447268 bytes, checksum: cb27bcfcdf1b467b658d2ece3ae7777b (MD5) Previous issue date: 2012-11-12 / Nenhuma / O presente estudo apresenta a taxonomia, bioestratigrafia e paleoecologia dos foraminíferos planctônicos e bentônicos recuperados no intervalo Aptiano superiorAlbiano da sucessão dominantemente carbonática do Deep Sea Drilling Project (DSDP) Site 364, localizado na bacia de Kwanza (costa afora de Angola). Foram identificadas 30 espécies de foraminíferos planctônicos e 42 espécies de foraminíferos bentônicos. Com base nas assembleias de foraminíferos planctônicos, a seção sedimentar estudada foi subdividida em diversas biozonas, abrangendo as idades Aptiano tardio ao Albiano, da Zona Hedbergella trocoidea a Zona Pseudothalmanninella ticinensis. Uma conspícua discordância foi identificada no core 31, compreendendo do topo do Albiano inferior à base do Albiano superior. A composição específica das assembleias de foraminíferos planctônicos as caracteriza como assembleias marinhas de águas rasas e permite a inferência do domínio de condições mesotróficas a eutróficas ao longo do intervalo estudado. As associações aptianas de foraminíferos planctônicos apresentam afinidade paleobiogeográfica tetiana, suportando um influxo de água superficial tetiana no setor restrito (ao norte da Cadeia de Walvis-Elevação do Rio Grande) do Oceano Atlântico Sul setentrional já no Aptiano tardio. Tendências nos valores isotópicos de 13C, que devem ser cuidadosamente interpretadas devido a uma possível alteração diagenética, sugerem uma idade aptiana tardia (Zona Globigerinelloides algerianus) para o intervalo estratigráfico do core 42 ao core 37, no qual fósseis-guia tetianos estão ausentes, além de sugerir que os folhelhos negros da base do testemunho estudado (cores 42-39) podem ser correlatos ao evento anóxico do Aptiano tardio. Entre os foraminíferos planctônicos ocorre uma profunda mudança faunística na passagem Aptiano-Albiano, caracterizada por altas taxas de extinção seguidas por elevadas taxas de surgimento de espécies, além de uma significativa mudança no padrão arquitetural das testas. Foram identificadas três associações de foraminíferos bentônicos, que parecem ser principalmente controladas por variações paleobatimétricas. A fauna de foraminíferos bentônicos pode ser classificada como uma Associação do tipo Marssonella, provavelmente relacionada a paleoprofundidades neríticas a batiais superiores, e também exibindo uma marcada afinidade paleobiogeográfica tetiana. / This work presents a taxonomic, biostratigraphic and paleoecologic study on the planktic and benthic foraminiferal faunas recovered from the late Aptian-late Albian carbonatedominated succession of Deep Sea Drilling Project (DSDP) Site 364, located in the Kwanza Basin (offshore Angola). Thirty planktic and 42 benthic foraminiferal species were identified herein. Based on planktic foraminiferal assemblages, the studied section was subdivided in a series of biozones, late Aptian to late Albian in age, from the Hedbergella trocoidea Zone to the Pseudothalmanninella ticinensis Zone. A remarkable unconformity was identified in core 31, spanning the latest early to earliest late Albian. The specific composition of the recovered planktic foraminiferal assemblages characterizes them as open marine epipelagic dwellers, and permits the suggestion of predominant mesotrophic to eutrophic environmental conditions throughout the studied stratigraphic succession. Aptian planktic foraminiferal assemblages present a significant Tethyan paleobiogeographic affinity, supporting a Tethyan surface-water influx into this restricted southeastern sector of the northern South Atlantic Ocean (north to the Walvis Ridge-Rio Grande Rise) back in the late Aptian. 13C trends, which have to be carefully interpreted due to possible diagenetic overprint, suggest a late Aptian age (Globigerinelloides algerianus Zone) for the stratigraphic interval from core 42 to about core 37, where Tethyan age-diagnostic foraminiferal species are missing, as well as that the black shale levels in cores 42-39 could be correlated to the “late Aptian anoxic event”. Among planktic foraminifera, a conspicuous faunal turnover occurs at the Aptian/Albian transition, characterized by high rates of extinctions followed by increasing rates of species originations and changes in tests’ architecture. Three benthic foraminiferal associations were identified, which seem to be mainly controlled by changes in paleobathymetry. Also, the studied benthic foraminiferal fauna could be classified as a Marssonella Association, probably related to neritic and upper bathyal paleodepths, also exhibiting a Tethyan paleobiogeographic affinity.
122

Sistemática, tafonomia e paleoecologia de Trilobita, Phacopida (Homalonotidae, Calmoniidae), Formação Ponta Grossa (Devoniano), sub-bacia Apucarana, Estado do Paraná, Brasil / Systematics, taphonomy and paleoecology of the Trilobita Subclass, Phacopida (Homalonotidae, Calmoniidae), Ponta Grossa Formation (Devonian), Apucarana sub-basin, Paraná State, Brazil

Sabrina Pereira Soares 13 December 2007 (has links)
Nesse estudo são revisados os trilobites da família Homalonotidae (Phacopida), Formação Ponta Grossa (Devoniano), do Estado do Paraná. No total, foram examinados 156 espécimes de homalonotídeos provenientes de rochas equivalentes, litoestratigraficamente, ao Membro Jaguariaíva (=Seqüência B), aflorantes nos municípios de Ponta Grossa, Tibagi e Jaguariaíva. Os dados obtidos permitem inferir que pelo menos duas espécies estão presentes, isso é: Digonus noticus e Burmeisteria herschelii. A espécie Digonus noticus é comum no Devoniano da África do Sul (Grupo Bokkeveld), Argentina (Formação Lipéon), Bolívia (formações Icla e Belén) e Brasil (formações Pimenteiras e Ponta Grossa). A espécie Burmeisteria herschelii ocorre comumente em rochas do Devoniano das Ilhas Malvinas (Formação Fox Bay), África do Sul (Grupo Bokkeveld) e Bolívia (formações Icla e Tarija), sendo pela primeira vez referida à fauna de trilobites da Formação Ponta Grossa, sub-bacia Apucarana. Esses dados indicam que a fauna de Homalonotidae da Formação Ponta Grossa não é monoespecífica, ou seja, composta apenas por Digonus noticus, conforme suposto anteriormente. Finalmente, os homalonotídeos não estão distribuídos aleatoriamente ao longo da Formação Ponta Grossa. Algumas espécies (Digonus noticus) viveram e/ou foram preservadas em fácies arenosas, geradas junto ou acima do nível de base de ondas de tempobom até fácies argilosas, depositadas abaixo do nível de base de ondas de tempestades. Já Burmeisteria herschelii apresenta distribuição batimétrica mais restrita, ocorrendo em depósitos gerados, preferencialmente, junto ao nível de base de ondas de tempo-bom. Em todos os casos, porém, trilobites homalonotídeos são mais abundantes nas fácies de águas mais rasas, depositadas acima do nível de base de ondas de tempestade, sendo potencialmente importantes indicadores paleoambientais. Em adição, a análise tafonômica de 412 espécimes de trilobites calmoniídeos, além dos homalonotídeos, da Formação Ponta Grossa revelou que algumas das espécies propostas são, ao que tudo indica, artificiais. Isso porque os caracteres morfológicos que as diagnosticam são produto dos processos de diagênese e intemperismo. Esse fato é particularmente evidente para as \"espécies\" que estão preservadas em diferentes litótipos ou tafofácies, ou seja, espécimes submetidos a distintos processos de fossilização (e.g., variação do grau de compactação da rocha). Para os trilobites calmoniídeos estudados, três são os principais caracteres morfológicos susceptíveis a modificações tafonômicas: a- forma e inflação do lobo glabelar, b- profundidade dos sulcos axiais e glabelares, e cpresença/ausência de ornamentação externa. Para os homalonotídeos, os seguintes caracteres morfológicos são susceptíveis de alteração: a- forma do lobo glabelar, e bpresença/ausência de ornamentação externa. Os dados obtidos reforçam a idéia de que a descrição de novas espécies de trilobites deva ser fundamentada em coleções científicas com numerosos exemplares, permitindo que o espectro de modificações tafonômicas decorrentes da fossilização em diferentes litótipos seja melhor onhecido. Esse procedimento diminui o risco de proposição de novos táxons, com base em caracteres que não têm origem biológica. Finalmente, é registrada aqui, pela primeira vez, no Devoniano do Brasil a espécie de calmoniídeo Metacryphaeus rotundatus (Kozlowski, 1923). Trata-se de uma espécie de ocorrência comum em rochas emsianas, da Formação Icla, da Bolívia. Embora no contexto do Domínio Malvinocáfrico, as afinidades paleobiogeográficas mais estreitas da fauna marinha sejam com as faunas das províncias Brasileira e Sul-africana, esse achado reforça outras evidências paleontológicas (e.g., conulários, trilobites homalonotídeos) indicativas da presença de elementos cosmopolitas, da Província Andina, nas assembléias fósseis do Devoniano da Bacia do Paraná. Tais formas viveram sob forte gradiente paleoclimático, desde clima temperado a temperado frio, até subpolar. Finalmente, no Devoniano paranaense, Metacryphaeus rotundatus ocupou, preferencialmente, fundos argilosos, ricos em matéria orgânica, depositados sob condições de águas plataformais, abaixo do nível de base de ondas de tempestades e indicativos de superfícies de inundação marinha, o que favoreceria a dispersão da espécie. / In the present study the Homalonotidae trilobites (Phacopida) from the Ponta Grossa Formation (Devonian), state of Paraná are revised. A total of 156 specimens, found in rocks of Jaguariaíva Member (=Sequence B), cropping-out at the Ponta Grossa, Tibagi and Jaguariaíva counties, were examined. Gathered data indicate that at least two species are present, Digonus noticus and Burmeisteria herschelii. Digonus noticus is a conspicuous element of the Devonian rocks of South Africa (Bokkeveld Group), Argentina (Lipéon Formation), Bolivia (Icla and Bélen formations), and Brazil (Pimenteiras and Ponta Grossa formations). Burmeisteria herschelii is common on Devonian rocks of Malvinas Island (Fox Bay Formation), South Africa (Bokkeveld Group), and Bolivia (Icla and Tarija formations), and were reported for the first time in the trilobitan fauna of the Ponta Grossa Formation, Apucarana Sub-basin. The results indicate that the Homalonotidae fauna of the Ponta Grossa Formation is not monospecific, that is, consisted only of D. noticus. Finally, homalonotids are not randomlly distributed along the Ponta Grossa Formation. Some species, (Digonus noticus) lived and/or were preserved in sedimentary deposits of sandy facies, generated just in and/or above the fair weather wave base, until muddy facies deposited below storm wave base. Others, such as Burmeisteria herschelii show a more restrict bathimetric distribution, that occurred preferentially at the fair weather wave base. In all these cases, homalonotids are most abundant in shallow water facies, deposited above storm wave base, being potentially an important paleoenviromental (neritic facies) indicator. In addition, based on the taphonomic analysis of 412 specimens of calmoniid, besides the homalonotid trilobites from the Ponta Grossa Formation, it is now clear that some species are artificial, since the morphological features that diagnose them are the product of fossilization and weathering. This is particularly true for those \"species\" that are preserved in different taphofacies, since they are submitted to distinct diagenetic processes (e.g., degree of compactation). For the studied calmoniid trilobites, three main morphological characters are susceptible to taphonomic modifications: a- variation in inflation of glabelar lobe, b- variation in lobe shape, depth of axial and glabelar furrows, and cpresence/absence of external ornamentation. For the homalonotids, the following morphological characters are susceptible to modifications: a- variation in glabelar lobe shape, and b- presence/absence of external ornamentation. Data presented here reinforce the idea that the erection of new trilobite species should be based on large scientific collections, enables the detection of taphonomic modifications. This procedure avoids the erection of new invalid taxa. Finally, the analyses of calmoniid trilobites from the Ponta Grossa Formation, cropping-out at the Tibagi and Jaguariaíva counties, indicate the presence of calmoniid specimens that are referable to Metacryphaeus rotundatus (Kozlowski, 1923). This is the first record of Metacryphaeus rotundatus in the Devonian of Brazil. Metacryphaeus rotundatus is a conspicuous species of the emsian rocks of the Icla Formation, Bolivia. Although there are similarities between the trilobitan fauna of Devonian Paraná Basin and others of Brazilian province and South African one, this finding is in accordance with new evidences (e.g., conulariids, homalonotids trilobites), indicating the presence of cosmopolitan species with Andean affinities. Metacryphaeus rotundatus lived in a broad paleoclimatic range, from temperate, cold temperate to subpolar climate. Finally, in the Devonian of Paraná Basin, Metacryphaeus rotundatus lived and were preserved in muddy, organic rich bottoms, deposited in offshore waters, below the storm wave base, associated to marine flooding surfaces, which may favor their geographic dispersion.
123

A comunidade de tubarões (Chondrichthyes : selachii : Galea) da formação pirabas, Neógeno da Amazônia Oriental

COSTA, Sue Anne Regina Ferreira da 10 March 2005 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2013-09-05T15:02:57Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_ComunidadeTubaroesChondrichthyes.pdf: 33427165 bytes, checksum: 8432c4c191aec56ecc3d9e914785b36d (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva(arosa@ufpa.br) on 2013-09-10T14:27:28Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_ComunidadeTubaroesChondrichthyes.pdf: 33427165 bytes, checksum: 8432c4c191aec56ecc3d9e914785b36d (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-10T14:27:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_ComunidadeTubaroesChondrichthyes.pdf: 33427165 bytes, checksum: 8432c4c191aec56ecc3d9e914785b36d (MD5) Previous issue date: 2005 / A comunidade de tubarões (Selachii:Galea) proveniente da Formação Pirabas pode ser considerada como uma das mais representativas e de maior diversidade entre as unidades do Neógeno da América do Sul. A presença de 8 gêneros permitiu elaborar hipóteses sobre a reconstrução da cadeia trófica envolvendo outros elementos da paleofauna de vertebrados, assim como também serviu como um indicador paleoecológico adicional que corrobora dados anteriores sobre a reconstituição dos parâmetros paleoambientais da unidade geológica. Foi realizado uma revisão taxonômica das espécies previamente conhecidos para a Formação Pirabas, cuja composição da paleocomun idade de tubarões foi a seguinte: Carcharhinus spl Carcharhinus sp2, Carcharhinus sp3, Carcharhinus priscus, Sphyma magna, Hemipristis serra, Carcharodon megalodon, Isurus sp, Ginglyrnostoma serra, Ginglymostoma obliquum. Novas coletas possibilitaram a expansão de 31 exemplares depositados em museus brasileiros para 231 novos indivíduos, incluindo material microscópico. Esta coleta serviu para aumentar o conhecimento sobre a diversidade e aspectos paleoecológicos dos grupos representados. / The shark community (Selachii:Galea) from the Pirabas Formation in one of the most representative of the Neogene in South America due to its high diversity of taxa and range of ecological components. The presence of eight known genera enabled to establish hypothesis about the trophic chain of the vertebrate palaeocommunity, as well as to corroborate previous reconstructions about the paleoenvironmental parameters of this geologic unit. This study dealt with the taxonomic revision of the shark community on both generic and species leveis, allowing the following composition: Carcharhinus spl, Carcharhinus sp2, Carcharhinus sp3, Carcharhinus priscus, Sphyrna magna, Hemipristis serra, Carcharodon megalodon, Isurus sp, Ginglymostoma serra, Ginglymostoma obliquum. The analyses of newly collected specimens and microscopic material allowed a considerable expansion of identified individuals up to 231 teeth. This work is a contribution to refine the knowledge about the regional patterns of shark paleobiogeography.
124

Palaeoenvironmental and palaeoceanographic changes during the Lower to Middle Jurassic ( Toarcian-Aalenian, ~183-171 Ma) : new evidences from calcareous nannofossils of the Lusitanian Basin / Changements paléoenvironnementaux et paléocéanographiques au cours de l'intervalle Toarcien-Aalénien (183-171 Ma, Jurassique inférieur-Moyen) : des nouvelles évidences issues de l'étude des nannofossiles calcaires du bassin Lusitanien

Ferreira, Jorge 04 March 2016 (has links)
Le biome marin du Toarcien inférieur a subi une des crises les plus significatives de l'histoire de la Terre, qui a affecté les mers épicontinentales du globe. Ces bassins épicontinentaux sont également caractérisés par l'accumulation de grandes quantités de matière organique dans les sédiments de l'époque, ce qui a été interprété comme le résultat d'un Evénement Anoxique au Toarcien inférieur (T-OAE, ~183 Ma). Le nannoplancton calcaire, qui fait partie des organismes le plus sensibles aux conditions environnementales des eaux océaniques de surface, a été profondément affecté par cette crise et sa récupération se mit en place seulement à la fin du Toarcien inférieur. Si le T-OAE a été étudié en grand détail ces dernières années, la période de récupération est beaucoup moins bien connue. A ce stade, nous ne savons pas, notamment, si la récupération de la production carbonatée primaire est représentée par un épisode rapide ou par une suite d'événements (qui feraient partie d'un plus long processus) intervenus sur quelques millions d'années après le T-OAE. Pendant les perturbations environnementales qui ont eu lieu au Toarcien inférieur, des fluctuations importantes du niveau marin ont été interprétées ainsi que des variations de la température des eaux océaniques. Après le T-OAE, le niveau marin et les températures montrent des changements plus graduels pendant une grande partie du Toarcien supérieur-Aalénien inférieur et les niches écologiques occupées par le nannoplancton calcaire sont ré-établies. Ces conditions de relative stabilité sur le long terme (~10 Ma) sont idéales pour étudier les dynamiques de la communauté des nannofossiles calcaires et, notamment, comment les différents taxons réorganisent leurs relations synécologiques. Le Toarcien-Aalénien est une période clé dans l'évolution du nannoplancton calcaire, avec des nouveaux genres qui apparaissent. Les nannofossiles de cet intervalle restent relativement peu étudié dans le Bassin Lusitanien, malgré l'importance de cette région d'un point de vue paléocéanographique. En effet ce bassin, qui était à l'origine un rift avorté lié à l'ouverture de l'Atlantique, a permis les connections entre des masses d'eaux de provenance NW européenne et sud-téthysienne. C'est dans cette région que nous retrouvons donc des mélanges de taxons liés à des différentes provinces géographiques / At ~183 Ma when large amounts of organic matter was dumped onto the ocean beds (known as the Toarcian Oceanic Anoxic Event, T-OAE), the Early Toarcian marine biota experienced one of the most important biological crises in Earth history. Calcareous nannoplankton was deeply affected and started only to recover from the end of the Early Toarcian. After the T-OAE, as phytoplankton communities dwelling the oceans photic layer recover from the previous disturbing conditions, the ecological niches once occupied by calcareous nannoplankton are again replenished. Located in the westernmost part of the Tethyan ocean, the Lusitanian Basin acted as a seaway between the NW Tethys and the Mediterranean Tethys provinces, therefore been actively influenced by these two different water masses. Hence such a region stands as the perfect spot to study the calcareous nannoplankton community, as its fossil remains bears species typical of both provinces. In order to appraise the nannoplankton demise and subsequent recovery, absolute and relative abundances of nannofossils were determined from pelagic marl-limestone couplets from three sections of the Lusitanian Basin. Also brachiopods shells were investigated for stable carbon and oxygen isotopes analysis. In order to independently assess the morphologic evolution of Lotharingius coccoliths, a Toarcian section from south France was studied. Different statistic methodologies were used throughout this work, in order to screen for robust and significant information from the numerous datasets that were built / Há cerca de 183 milhões de anos atrás, a biota marinha sofreu uma das mais importantes crises biológicas na história do planeta, quando grandes quantidades de matéria orgânica foram depositadas nos fundos oceânicos. Este episódio que teve lugar durante o Toarciano, resultou de um Evento Anóxico Oceânico (T-OAE), e afectou os mares epicontinentais à escala global. O nanoplâncton calcário, um grupo de organismos extremamente sensível às variações nas condições ambientais que têm lugar na camada superficial das massas de água, foi profundamente afectado. Foi somente no final do Toarciano Inferior que a sua recuperação se iniciou. Apesar de já muito se ter escrito sobre o T-OAE, a previsível recuperação deste grupo nunca foi sistemática nem detalhadamente estudada. Até hoje, não se sabia ainda se esta recuperação teria sido relativamente rápida, ou resultado de um processo lento e gradual que teria durado milhões de anos. Durante o Toarciano Inferior, quando as condições ambientais eram extremamente instáveis, ocorreram importantes e drásticas oscilações na temperatura e no nível médio dos oceanos. Após o T-OAE e durante todo o Toarciano e Aaleniano Inferior, as oscilações do nível médio dos oceanos e de temperatura são bastante mais suaves. À medida que a comunidade fitoplanctónica instalada na zona fótica recupera das condições extremas anteriores, os nichos ecológicos antes ocupados por nanoplâncton calcário, começam novamente a ser preenchidos. Apesar das prolongadas e suaves variações abióticas, é num ambiente então mais estável, que melhor se pode observar a evolução deste grupo, e de que forma as suas relações sinecológicas se alteraram ao longo de aproximadamente 10 milhões de anos. Apesar de ser considerado como um período onde a comunidade nanoplanctónica sofreu importantes alterações, nada se sabe em concreto que alterações foram essas que tiveram lugar após o TOAE num local tão estratégico como a Bacia Lusitânica. Situada na extremidade Oeste do Tétis e fazendo parte de um rift originado pela abertura do Atlântico, a Bacia Lusitânica actuou como um corredor que ligava livremente as massas de água das províncias mediterrânica e NW do Tétis, sendo por estas, activamente influenciada. Por essa razão, tal situação geográfica constitui um local excepcional para se estudar a comunidade de nanoplâncton calcário, uma vez que o seu registo fóssil compreende espécies típicas destas duas províncias do Tétis
125

Estudo cronológico de mamíferos pleistocênicos de Sergipe, Brasil

França, Lucas de Melo 12 February 2014 (has links)
The number of mammals species belonging to the Pleistocene megafauna (animals with more than 44 kg) registered for Sergipe state is still low compared with other states from Brazilian Intertropical Region (BIR). In this study, fossils found in fossiliferous outcrops (Tanks) in the Charco and São José Farm (municipality of Poço Redondo, Sergipe) and Elefante Farm (município de Gararu, Sergipe) localities were analysed. This study described fossils of taxa already registered for the state, like Eremotherium laurillardi, Notiomastodon platensis, Smilodon populator, Mylodontidae and Toxodontinae, besides registering for the first time Xenorhinotherium bahiense, increasing the number of taxa known in Sergipe. Besides the description of fossils, this study also provided absolute dating and isotopes analyses for E. laurillardi e N. platensis from São José Farm (Poço Redondo, Sergipe) tank, contributing for the knowledge about the chronology of this species in BIR, their paleodiets and the environment where they lived during the final Pleistocene. The results showed that the mastodont N. platensis occurred between 12.125 and 19.594 cal yr BP and exhibited a grazer diet (d13C = -1.1 to 1.3 ), while the giant sloth E. laurillardi lived between 11.084 and 13.581 cal yr BP, with a mixed feeder diet (C3/C4 plants; values ratio d13C = -7.7 to -3.3 ). The d18O values of N. platensis ranged between 31.1 to 34.7 , while the values of E. laurillardi ranged between 27.7 to 29.7 , but in both cases the species where inhabiting an environment with high temperatures. The compilation of the data available for this species in this region allows the conclusion that neither species did exhibit differences in its diet through the last thousand of years of the final Pleistocene, which suggests that the vegetational composition of this locality did not vary during this period. / A quantidade de espécies de mamíferos pertencentes à megafauna (indivíduos com mais de 44 kg) Pleistocênica registradas para o estado de Sergipe ainda é baixa quando comparada com outros estados da Região Intertopical Brasileira - RIB. No presente trabalho foram analisados fósseis encontrados em afloramentos fossilíferos (do tipo tanque) nas localidades Fazenda Charco e Fazenda São José (município de Poço Redondo, Sergipe) e na Fazenda Elefante (município de Gararu, Sergipe). Este estudo descreveu novas peças de taxa já conhecidos para o estado como, por exemplo, Eremotherium laurillardi, Notiomastodon platensis, Smilodon populator, Mylodontidae e Toxodontinae, além de fazer o primeiro registro de Xenorhinotherium bahiense, aumentando o número de taxa conhecidos em Sergipe. Além da descrição e registro de fósseis, o presente estudo também forneceu datações absolutas e análises isotópicas para fósseis das espécies E. laurillardi e N. platensis, provenientes da Fazenda São José (Poço Redondo, Sergipe), contribuindo para o conhecimento sobre a cronologia destes megamamíferos na RIB, além de caracterizar suas paleodietas e o ambiente no qual viveram durante o Pleistoceno final. Os resultados indicaram que N. platensis ocorreu entre 12.125 até 19.594 cal yr BP, apresentando uma dieta pastadora (d13C = -1.1 a 1.3 ), enquanto E. laurillardi ocorreu entre 11.084 até 13.581 cal yr BP, com dieta generalista (plantas C3/C4; d13C= -7.7 a -3.3 ). Os valores de d18O de N. platensis variaram entre 31.1 to 34.7 , enquanto os valores de E. laurillardi variaram de 27.7 to 29.7 , demonstrando que ambas as espécies habitam um local com altas temperaturas. A partir da reunião dos dados existentes para estas espécies nesta região, conclui-se que estas permaneceram com a mesma dieta ao longo dos últimos milhares de anos do Pleistoceno final, permitindo a interpretação de que a composição vegetacional da localidade também não variou durante este período.
126

Condições paleoredox na plataforma central do Peru inferidas através de foraminíferos bentônicos para os últimos 1000 anos

Almeida, Carine Machado de 22 March 2016 (has links)
Submitted by Biblioteca de Pós-Graduação em Geoquímica BGQ (bgq@ndc.uff.br) on 2016-03-22T15:19:27Z No. of bitstreams: 1 CARINE MACHADO DE ALMEIDA pos pre banca final 2(2).pdf: 5568479 bytes, checksum: 1a895c472c5982479e7968a63a1f834a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-22T15:19:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CARINE MACHADO DE ALMEIDA pos pre banca final 2(2).pdf: 5568479 bytes, checksum: 1a895c472c5982479e7968a63a1f834a (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geociências-Geoquímica. Niterói, RJ / A margem central peruana, no Pacífico leste é caracterizada por possuir sedimentos laminados, formados sob condições oceanográficas específicas, tais como intensa ressurgência, disoxia e alta taxa de sedimentação. Nesta região, a presença da Zona Mínima do Oxigênio (ZMO), inibe a bioturbação favorecendo a preservação de registros sedimentares de alta resolução e proporcionando enorme potencial para estudos paleoceanográficos e paleoclimáticos em escalas centenarias a interanuais, principalmente para períodos curtos de variabilidade climática. Estas variabilidades vêm sendo amplamente estudadas, principalmente por corresponder a importantes eventos climáticos recentes, tais como Anomalia Climática Medieval (ACM- 900 a 1350 A.D.) e Pequena Idade do Gelo (PIG- 1500 a 1800 A.D), o qual foi associados a mudanças nas atividades solar e vulcânica. Neste trabalho, a paleoecologia a geoquímica inorgânica e isotópica de foraminíferos bentônicos foram utilizados como proxies para avaliar fases de variabilidades na ventilação (oxigenação) e condições redox na interface sedimento/água da ZMO Peruana durante os últimos 1000 anos. Foram analisados sedimentos laminados de um box core e um gravity-core coletados na Plataforma Central Peruana (Pisco- ~ 14°S, 300m de profundidade). Os resultados paleoecológicos mostraram alterações na assembléia de foraminíferos sugerindo que para o período da ACM, a ZMO peruana apresentou maiores condições de postoxia (anoxia sem presença de sulfetos-H2S) e um deslocamento vertical para profundidades mais rasas, evidenciados principalmente pela presença das espécies Globobulimina auriculata e Cancris inflatus. Posteriormente, durante o período da PIG, os resultados mostraram uma maior oxigenação das águas de fundo, evidenciadas pela dissolução do carbonato e alta ocorrência de bioerosão. Finalmente, após a PIG, para o Período Moderno (PM ~1820 até o recente), o aumento da abundância de espécies indicadoras de anoxia e sulfetos, tais como Nonionella stela e Virgulinella fragilis, sugerem intensificação e expansão da ZMO para o recente. As análises geoquímicas nas testas de foraminíferos foram realizadas nas testas de Bolivina seminuda, somente para os períodos da PIG e PM. Os resultados das análises de laser ablation e isótopos de δ13C demonstraram ocorrência de calcificação secundária por carbonato inorgânico nas testas dos foraminíferos as quais evidenciaram mudanças biogeoquímicas nas águas intersticiais do fundo oceânico, principalmente após a PIG caracterizando também um aumento da anoxia de fundo. Os resultados de δ18O realizado para espécie B. seminuda não foram satisfatórios para o período de PIG devido a dissolução do carbonato e, para o período moderno, evidenciou uma diminuição da temperatura principalmente para os últimos 50 anos. As mudanças ocorridas na intensidade da ZMO peruana durante ACM e PIG foram relacionadas com as variabilidades zonais das temperaturas de superfície oceânicas (TSMs) do Pacífico Equatorial, além do gradiente de variabilidade norte sul da ZCIT (como?). Para o Período Moderno, além dos fatores de gradiente zonais das TSMs, sugere-se que as mudanças climáticas e fatores locais estejam influenciando e intensificando a ZMO na região estudada tornando-a extremamente anóxica e mais produtiva para o período pós pig / The central Peruvian margin, in the eastern Pacific, is characterized by intense upwelling and presence of an intense Oxygen Minimum Zone (OMZ), which favor a high sedimentation rates and deposition of laminated sediments without bioturbation respectively. These characteristics allow preservation of high-resolution sedimentary marine records with great potential to paleoclimatic and paleoceanographic reconstructions from the centennial to interannual time scale. These variabilities have been widely studied, mainly due to important recent paleoclimatic events such as Medieval Climate Anomaly (MCA, AD 900-1350) and the Little Ice Age (LIA-1500-1800 AD), which were associated with changes in solar and volcanic activities. In this work, the study of paleoecology and geochemistry of benthic foraminifera were used as proxy to access phases of greater or less oxygenation and redox conditions at the sediment/water interface in the Peruvian ZMO during the last 1000 years. Laminated sediments of a box core (B-14) and gravity-core (G10) retrieved in the Central Peruvian Shelf (Pisco-14°S, 300m depth) were sub-sampled and analyzed. The paleoecological reconstructions showed changes in the benthic foraminiferal assemblage suggesting, during the MCA, higher postoxic conditions (anoxia without the presence of sulfides, H2S) and a vertical offset to shallower depths evidenced mainly by the presence of Globobulimina auriculata and Cancris inflatsu species. A decrease in OMZ intensity was identified during the LIA which based on carbonate dissolution and high bioerosion occurrence. Finally, after the LIA, to the Modern Period (MP ~1820 to the recent), the increase of abundances of anoxia and sulfides proxy species such as Nonionella stella and Virgulinella fragilis, which were correlated with the intensification and expansion of OMZ toward the recent. The geochemical analyses at foraminiferal tests were done on Bolivina seminuda tests only for the LIA and MP. The results of the laser ablation and δ13C isotope analysis showed inorganic carbonate secondary calcification on the foraminiferal tests, which was correlated to biogeochemical changes in the interstitial waters of the ocean floor, especially after the LIA featuring also a rise in bottom anoxia. The results of δ18O performed on Bolivina seminuda for the LIA period were not satisfactory due to carbonate dissolution; for the Modern Period, on the other hand, there was a decrease of the temperature especially for the last 50 years. The variability on the intensity of Peruvian OMZ during the MCA and LIA were correlated to zonal variability of sea surface temperatures (SSTs) in the equatorial Pacific, besides the north-south gradient variability of the ITCZ. To the Modern Period, besides the oceanic gradient factors of SST, it is suggested that climate change and local factors could be intensifying the OMZ in the study region making it extremely anoxic toward recent.

Page generated in 0.1353 seconds