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Paleontologia da Bacia do Araripe, nordeste do Brasil: histórico, evidências marinhas e uma nova espécie de Biválvio

Paula dos Santos Bruno, Ana 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:00:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2387_1.pdf: 2279965 bytes, checksum: e284563f82f7e35a8f004516bbc691ea (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Neste trabalho é apresentada a evolução do conhecimento paleontológico e as evidências até hoje registradas de paleoambientes marinhos na Bacia do Araripe, nordeste do Brasil, bem como a descrição e análises de isótopos de C e O de uma nova espécie de molusco biválvio, objetivando contribuir para o conhecimento da paleomalacofauna e do paleoambiente da Formação Santana (Eocretáceo). No primeiro trabalho procurou-se reconstituir a história dos primeiros 150 anos do conhecimento paleontológico da Bacia do Araripe e em qual cenário da cultura geocientífica nacional ocorreram as diversas etapas deste desenvolvimento, através da análise de publicações que mencionam sua paleobiota e de relatos históricos. No trabalho seguinte foi realizada uma análise crítica da biota possivelmente marinha dos depósitos cretáceos da Bacia do Araripe registrada na literatura, objetivando oferecer uma visão integrada da ocorrência de organismos indubitavelmente marinhos na bacia, como subsídio para direcionar futuras investigações paleontológicas. Há citações de formas marinhas apenas na Formação Santana (membros Crato e Romualdo), confirmando-se como realmente marinhos somente alguns organismos deste último membro estratigráfico, ainda que mais investigações sejam necessárias para elucidar esta questão. Dessa forma, no último trabalho é efetuado um estudo taxonômico e geoquímico de uma nova espécie de biválvio baquevelídeo proveniente dos estratos mais superiores da Formação Santana (membro Romualdo, Pseudoptera beurleni n.sp.), que revelou ser um habitante de ambientes mixohalinos rasos e bem oxigenados. Pertencendo a um gênero predominantemente tethiano, sem ocorrências assinaladas no Atlântico Sul, P. beurleni possivelmente habitou uma extensão rasa do mar de Tethys, registrada pela deposição de carbonatos de mesma idade nas bacias do Araripe (Formação Santana) e Grajaú (Formação Codó)
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Análise palinológica, bioestratigráfica e paleoambiental dos sedimentos Maastrichtianos/Paleocenos da Bacia da Paraíba

ALVES, Marcella Andrade de Oliveira 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:02:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2513_1.pdf: 9993503 bytes, checksum: 7f2f26805cfbc368b688b42e8b937da3 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis / Este trabalho apresenta os resultados integrados dos estudos bioestratigráfico, paleoecológico e paleoambiental com base em palinomorfos, tendo como objeto de pesquisa oito afloramentos de uma seção carbonática. Estas rochas são exploradas com finalidade comerciais pelas pedreiras Nassau, Poty, Cipasa, Zebu, Cimepar-CD, Cigra, Engenho Garapu e São Clemente, correspondentes as Formações Gramame (Maastrichtiano) e Maria Farinha (Paleoceno), essa última presente apenas na porção mais superior da pedreira Poty. Estes afloramentos estão localizados entre as cidades de Recife e João Pessoa, na bacia da Paraíba, nordeste do Brasil. O principal objetivo da presente dissertação é caracterizar palinologicamente os afloramentos em análise, reconhecer as biozonas e interpretar os paleoambientes de sedimentação, evidenciando o limite Cretáceo/Terciário (K/T), a única seção aflorante no Brasil. Foram analisadas 85 amostras, de forma que cada uma representa um ciclo de mudstone e mudstones shally, em camadas com litologias específicas, possuidoras de maior conteúdo orgânico, onde é mais provável a obtenção destes fósseis. A partir das análises palinológicas efetuadas em cada afloramento foram determinadas as associações predominantes em cada seção estudada e o reconhecimento das principais formas guias. Além da análise palinológica clássica foram efetuados estudos relativos à abundância, diversidade, equitabilidade, dominância, análise de agrupamento e relações estatísticas entre estes elementos palinológicos. A partir da palinoestratigrafia, foram identificadas para a Formação Gramame a Superzonoza Crassitricolporites brasiliensis P-450, Zona Tricornites elongatus P-470 (Regali et al, 1974c) e Zona Proteacidites longispinosum, P-480 ( Regali et al, 1974c). (Regali et al, 1974c), correspondentes ao Maastrichtiano. No Paleoceno, foram reconhecidas a Superzona Proxapertites operculatus P-500 (Regali et al, 1974c) e a Zona Hystrichosphaeridium caiobensis PP-510. No limite K/T, no contato entre as Formações Gramame e Maria Farinha, cerca de 30% da população total das espécies de dinoflagelados sofreram extinção, sugerindo que, de forma geral, os dinoflagelados parecem não terem sido significativamente afetados pela redução da diversidade biótica na passagem K/T. A partir da análise paleocológica com base em alguns parâmetros como abundância, diversidade, dominância, equitabilidade, as razões estatísticas entre os grupos, e associações, foi possível inferir que durante o Maastrichtiano, a bacia da Paraíba, estava submetida a uma fase transgressiva em um ambiente de mar aberto, caracterizado como nerítico externo/batial superior, onde o influxo de terrígenos, em geral, era reduzido. Foram individualizados, a partir da distribuição da diversidade dos palinomorfos e a partir das razões de riqueza específica, os Tratos de Sistema Transgressivo e Mar Alto para a Formação Gramame. Durante o Paleoceno Inferior, passa a dominar uma fase regressiva e um ambiente nerítico médio, onde se observa um aumento significativo do influxo de terrígenos. Esse aumento relativo na proporção de formas continentais sugere que esta sequência foi depositada ainda num trato de mar alto
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Reconstituição paleoambiental baseada no estudo de mamíferos pleistocênicos de Maravilha e poço das trincheiras, Alagoas, nordeste do Brasil

Luiz Lopes da Silva, Jorge 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:03:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3918_1.pdf: 9304727 bytes, checksum: 7aaf2a233612a1f5558ce1dca9fa0445 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / Este trabalho teve por objetivo o estudo sistemático, tafonômico, geomorfológico, sedimentológico, geoquímico e geocronológico de mamíferos pleistocênicos dos municípios de Maravilha e Poço das Trincheiras, Alagoas, para a sugestão de um modelo paleoambiental. Além disso, foram tomadas medidas para a preservação desse patrimônio. As fazendas Ovo da Ema (Maravilha) e Quandu (Poço das Trincheiras) se destacam pela presença de pequenas depressões em rochas gnáissicas preenchidas por fluxo de detritos neogênicos e fósseis conhecidas como tanques. Geomorfologicamente a região situa-se em pedimento detrítico dissecado a 350 m, junto a inselbergs e serras. Após etapas de prospecção e escavações, foram selecionados três jazigos fossilíferos, coletados 2600 ossos e dentes, fragmentados e completos, de mamíferos da megafauna, que foram identificados e depositados na coleção paleontológica do MHN-UFAL. A geometria dos tanques acompanha o relevo das depressões, formados por três camadas sedimentares com predomínio granulométrico de lama arenosa. Os fósseis encontram-se principalmente concentrados na primeira ou segunda camada, formando associações do tipo monotípica-poliespecífica. Houve preservação da biomineralização original da fluorapatita e substituição por herderita. Foram identificados seis táxons de mamíferos: Toxodon sp. (o calcâneo encontrado sugere uma possível nova espécie), Eremotherium laurillardi, Stegomastodon waringi e Palaeolama major (primeiro registro de ocorrência em Alagoas), Xenorhinotherium bahiense também um Felidae (primeiro registro de ocorrência em Alagoas). Segundo as datações por ESR, essa megafauna viveu na região pelo menos entre 42.972 (± 3.689) e 10.816 (± 1.914) anos. O paleoambiente provável é de savana arbórea-arbustiva tendendo ao xeromorfismo, com predomínio de plantas C3 seguido de plantas CAM. Para proteger e divulgar o patrimônio fossilífero está em implantação uma Unidade de Conservação. Um museu paleontológico foi criado na cidade de Maravilha, que passou a ser a primeira cidade brasileira a ter um museu voltado para os megamamíferos da fauna pleistocênica
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Nanofósseis calcários do cretáceo na Bacia de Pelotas, RS : infêrencias bioestratigráficas e paleoecológicas

Guerra, Rodrigo do Monte 08 August 2011 (has links)
Submitted by CARLA MARIA GOULART DE MORAES (carlagm) on 2015-05-08T18:55:43Z No. of bitstreams: 1 RodrigodoMonteGuerra.pdf: 19509141 bytes, checksum: 3e17b817d88748afa71b52b6e19e720c (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-08T18:55:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RodrigodoMonteGuerra.pdf: 19509141 bytes, checksum: 3e17b817d88748afa71b52b6e19e720c (MD5) Previous issue date: 2011-08-08 / Nenhuma / Este estudo apresenta inferências bioestratigráficas e paleoecológicas baseadas na distribuição de nanofósseis calcários em três poços perfurados na plataforma continental da Bacia de Pelotas, sul do Brasil. Estudos bioestratigráficos na bacia foram realizados no final da década de 1980, porém nos últimos trinta anos o arcabouço bioestratigráfico com nanofósseis calcários para as bacias marginais brasileiras obteve um refinamento significativo, justificando a elaboração de um novo estudo. A sucessão é composta principalmente por rochas siliciclásticas provenientes de amostras de calha com pequenos intervalos de testemunhos. Foram reconhecidas onze biozonas atingindo a seção Albiano superior/Maastrichtiano, o resultado das análises bioestratigráficas produziram uma melhor resolução principalmente para o Turoniano e o Campaniano da bacia. Abundâncias relativas e absolutas de espécies do Cretáceo foram utilizadas para a determinação de inferências paleoecológicas, as primeiras com base em nanofósseis calcários para a Bacia de Pelotas. Estes dados sugerem o predomínio de condições de águas quentes com alguns eventos de esfriamento da água durante o Turoniano superior, Turoniano superior/Coniaciano inferior, Coniaciano superior e Santoniano superior/Campaniano inferior. / This study reports biostratigraphic and paleoecologic inferences based on the distribution of calcareous nannofossils in three wells drilled in Pelotas Basin continental shelf, southern Brazil. The first biostratigraphic study in the basin comes from late 1980s, however the Brazilian nannoplankton biostratigraphic framework reached a higher resolution in the last thirty years, justifying the development of a new study. The successions are composed mainly by siliciclastic rocks coming from cutting samples and short intervals of cored samples. Eleven biozones were recognized, within the upper Albian and Maastrichtian interval, the biostratigraphic analyses provided a higher resolution mainly for Turonian and Campanian strata in the basin. Absolute and relative abundances of some Cretaceous calcareous nannofossils species provided paleoecological proxies, pioneer in Pelotas Basin using this fossil group. The results suggest a prevalence of warm-water condition, with cooling events during the upper Turonian, upper Turonian/lower Coniacian, upper Coniacian and upper Santonian/lower Campanian.
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Paleoambientes Holocênicos do Lago Dom Helvécio (Parque Florestal do Rio Doce, Minas Gerais, Brasil)

Albuquerque, Ana Luíza Spadano 02 March 2018 (has links)
Submitted by Biblioteca de Pós-Graduação em Geoquímica BGQ (bgq@ndc.uff.br) on 2018-03-02T15:13:38Z No. of bitstreams: 1 Tese - Doutorado - Ana Luiza S. Albuquerque.pdf: 10411243 bytes, checksum: 308122ad3ba579085141ae2876acca7e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-02T15:13:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese - Doutorado - Ana Luiza S. Albuquerque.pdf: 10411243 bytes, checksum: 308122ad3ba579085141ae2876acca7e (MD5) / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geoquímica, Niterói, RJ / Na região estudada foi formado um sistema lacustre através do barramento dos tributários do Rio Doce durante o final do Pleistoceno. Vários estudos anteriores nesta região têm apontado a sua grande importância para a compreensão da evolução paleoambiental do Quaternário do centro-sul brasileiro. Neste contexto, este estudo teve como objetivo principal contribuir para este entendimento através de uma abordagem espaço-temporal. Utilizou-se cinco testemunhos longos e seis curtos retirados ao longo de um transecto batimétrico no Lago Dom Helvécio, o qual constitui-se num dos maiores do sistema lacustre regional. Foram utilizados traçadores múltiplos (C:N, δ13C, δ15N, petrografia da matéria orgânica deposicional, dentre outros) a fim de reconstituir a evolução climática regional, além da Paleolimnologia do Lago Dom Helvécio. Os sedimentos coletados foram identificados como representantes de três fácies sedimentares, a saber: (1) fácies do aluvião do paleo-rio Doce, formada por depósitos datados até cerca de 9.000 anos AP, representando o barramento do paleo-Rio Doce e seus tributários que veio por fim formar o Lago Dom Helvécio; (2) fácies marginal-lacustre, que consiste de sedimentos depositados a partir de cerca de 8.500 anos AP, num ambiente francamente lacustre. A variação espaço-temporal das fácies marginal-lacustre permitiu o estabelecimento da curva de variação do nível do Lago Dom Helvécio, pela qual foi possível verificar que a ação neotectônica foi um importante controlador do nível lacustre até cerca de 8.200 anos AP, e que após esta data o fator climático deve ter prevalecido. Foi possível observar, também, que o nível do lago apresentou-se crescente ao longo de sua história, sem necessariamente ter sido contínuo. Neste contexto, as mudanças morfométricas ocasionadas pela variação do nível do lago promoveram um desenvolvimento marginal crescente, o que foi corroborado por outros estudos que demonstram que a maior abundância de remanescentes animais de ambientes litorais é maior atualmente do que já foi ao longo da evolução do lago. A comparação entre a reconstituição batimétrica do Lago Dom Helvécio e a abundância de diatomáceas centradas no caso representadas por um único gênero (Aulacoseira), permitiu o estabelecimento do padrão de evolução da estratificação térmica do lago. Neste sentido, verificou-se que o lago apresentou um padrão de circulação frequente de sua coluna d’água (talvez polimítico) até cerca de 4.200 anos AP, condicionando, assim, uma boa distribuição dos nutrientes na coluna d’água e por consequência uma alta produtividade primaria fortemente baseada em diatomáceas. Esta fase do lago foi classificada como homotérmica e eutrófica. A partir de 4.200 anos AP, a profundidade máxima do lago ultrapassou o limite para a ocorrência de circulação frequente naquele lago, ou seja, entre 12-15 metros. O padrão de circulação foi se tornando casa vez mais infrequente, indisponibilizando, por consequência, a distribuição de nutrientes no lago, limitando, assim, a produtividade primária. Esta tendência seguiu até cerca de 2.000 anos AP, quando o lago parece ter alcançado o padrão de estratificação atual. Esta fase foi, então, classificada como estratificada e oligotrófica. A parte destas classificações, o confronto entre os aportes de fragmentos microscópicos de origem autóctone e alóctone para os sedimentos do lago, mostrou três momentos de aumento proporcional no aporte de matéria alóctone, sendo, assim, caracterizadas três crises distróficas qye, por fim, apresentaram correlações com as mudanças climáticas à nível regional. A contagem dos fragmentos microscópicos de origem alóctone, ou seja, os fragmentos ligno-celulósicos opacos e os micro-carvões permitiu o estabelecimento da dinâmica climática ao longo do Holoceno. A análise de frequência de tamanho dos micro-carvões mostrou que cerca de 90% dos carvões encontrados nos sedimentos lacustres são menores do que 4,5μm, sugerindi um transporte predominantemente aéreo e uma origem regional, enquanto que nos sedimentos aluviais observou-se yna nauir cibtribuição de partículas maiores, indicando um transporte aquoso. A abundância, em termos de fluxos, destas partículas alóctones mostraram a ocorrência de quatro fases secas durante o período qye abrangeu os sedimentos amostrasdos, são elas: (1) abtes de 8.500 anos AP, que representa a fase de clima seco do final do Pleistoceno, o qual produziu a agradação do paleo-Rio Doce, e culminou com o barramento de seus tributários e a formação do lago Dom Helvécio; (2) 7.000-5.500 anos AP, que representou a mais intensa fase seca de início Holocênico, (3) 4.000-3.000 anos AP e (4) 2.000-1.500 anos AP. Estas fases secas identificadas foram total ou parcialmente coincidentes com outros locais do Brasil / During the end of the Pleistocene a lacustrine system was formed in the studied region by damming of the tributaries of the Doce River. The studies carried out in this area point out great importance of this region for the comprehension of the Quaternary paleoenvironmental evolution in southern-center Brazil. The major aim of the present study is to extend the contribution for the understanding of the Quaternary paleoenvironmental in the middle Doce River Valley, using a spatial-time scale approach. Five long and six short cores were collected along a bathymetric transect withins the Dom Helvecio Lake, one of the largest lakes among those in the lacustrine regional system. For the reconstruction of the climatic regional evolution together with the paleolimnology of the Dom Helvecio Lake were used multiple sedimentary organic matter tracers, including C:N, δ13C, δ15N, deposicional organic matter petrography, among others. The collected sediments were identified as representing three sedimentary facies: (1) facies of the paleo-Doce River alluvium, whose deposits were dated in ca. of 9.000 years BP, representing the damming of the paleo-Doce River and their tributaries, which was responsible for the initial formation of the Dom Helvecio Lake; (2) lacustrine-shore facies characterized by sediments deposited from about 8.500 years BP, probably, in a water column ranging from 0 to 3 meters; and (3) lacustrine facies, representing deposition that effectively occurred in a lake environmental since about 8.200 years BP. Using the time-spatial dynamics of the lacustrine-shore facies, it was possible to propose a variation curve fir the water level of Dom Helvecio, which evidence the neotectonic action as the main controller of the lake level until ca. 8.200 years BP, whilst the climatic factor should have prevailed since then. It was possible to evidenced that the lake water-column-level increased throughout their history, however, not necessarily continuously. These results and the great abundance of rests of shoreline animals nowadays than throughout the evolution of the lake, suggest that the morfometric changes due to the water level variation have leaded to a continuous increase in the shoreline deveploment. The centrales diatoms were represented by Aulacoseira. A pattern of thermic stratification evolution of the lake was brought about by the compariosion between the bathymetric reconstruction of the Dom Helvecio Lake and the abundance of Aulacoseira. It was then proposed a frequent circulation pattern of the water column ( maybe polymitic) until ca. 4.200 years BP, and also hypothesized that until ca 4.200 year BP the nutrients were evenly distributed through the water column. As a consequence, a high productivity should have occurred due mainly to diatoms. Since 4.200 years BP the maximal depth of the water column surpassed the limit for occurrence of frequent circulation in the Dom Helvecio Lake, i.e., between 12 to 15 meters, reaching a more infrequent pattern. For that reason, scarcity of nutrients probably limited the primary productivity. This trend might have occurred until 2.000 years BP, when the lake apparently reached the stratification pattern observed nowadays. This phase was then classified as oligotrophic-stratified. The input of microscopic fragments from authoctonous and alloctonous sources to the sediments showed three periods of a proportionally higher income of alloctonous material. Therefore, three distrophic crises were characterized, which correlated to regional climatic changes. It was proposed an establishment of the climatic dynamics throughout the Holocene by counting the microscopic fragments from alloctonous sources. The analysis of micro charcoals size frequency showed that almost 90% of charcoals obtained from the lacustrine sediments were finer than 4.5 μm. These results suggest the atmosphere as main path of transport, charactering a regional source. In the alluvium sediments were observed a greater contribution of lager particles, suggesting a water transport into the lake. It was evidenced the occurrence of four drier phases: (1) before 8.500 years BP, which represents the drier climatic phase of the end of the Pleistocene, when the agradation of the paleo-Doce River occurred, resulting in the damming of their tributaries and the formation of the Dom Helvecio Lake; (2) 7.000-5.500 BP, represents the driest phase of the onset of the Holocene; (3) 4.000-3.000 years BP and (4) 2.000-1.500 years BP. These identified drier phases were totally or partially coincident with other ones identified at different localities in Brazil.
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Megafauna cenozóica do Continente Americano : considerações sobre ecomorfologia, paleoecologia, evolução e paleobiogeografia

Oliveira, Alessandro Marques de January 2018 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Charles Morphy D. Santos / Coorientadora: Profa. Dra. Mirian Liza Alves Foranceli Pacheco / Tese (doutorado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Evolução e Diversidade, Santo André, 2018. / A presente tese teve por objetivo contribuir para o conhecimento a respeito da megafauna do Cenozóico do continente Americano. O foco do trabalho foi o estudo da megafauna pleistocênica da América do Sul, para correlações paleobiogeográficas e paleoecológicas, e da superordem Xenarthra, para considerações sobre ecomorfologia. Para as análises ecomorfológicas, foi considerado um contexto geocronológico e geográfico mais amplo, incluindo nas análises espécimes tanto do Neógeno quanto do Quaternário da América do Sul e do Norte. Foram descritas novas ocorrências de fósseis de mamíferos de grande porte ¿ tais como preguiças gigantes, gliptodontes, gonfotérios, tigres-dente-de-sabre e ursídeos ¿ para o estado do Mato Grosso do Sul. As considerações paleobiogeográficas consitiram em uma tentativa de correlação da paleofauna do Pleistoceno da Serra da Bodoquena com outras regiões da América do Sul. Além disso, uma nova ocorrência de filhote fossilizado de Nothrotherium maquinense é reportada para o estado de São Paulo com posterior datação radiométrica e análise de isótopos de carbono. O segundo ponto abordado nesta tese incluiu estudos ecomorfológicos em Xenarthra fósseis e atuais com base no formato do úmero. Para este fim, foi aplicado o método de morfometria geométrica bidimensional e tridimensional. Os resultados obtidos mostram que a Serra da Bodoquena apresenta maior similaridade taxonômica com a Região Intertropical Brasileira, devendo, portanto, ser incluída neste contexto paleobiogeográfico. Também verificou-se a ocorrência de um segundo táxon de Nothrotheriinae e de Ursidae em território brasileiro, além de um terceiro táxon de Scelidotheriinae. Os resultados sobre N. maquinense no estado de São Paulo indicam que a espécie estava presente na região por volta dos 13 mil anos antes do presente, e que se alimentava de plantas C3, indicando a possibilidade da presença de ambientes mais úmidos na região. Do ponto de visto ecomorfológico, foi verificado que o úmero de Xenarthra é funcionalmente informativo, sendo possível distinguir indivíduos adaptados para modos de vida arborícolas, semiarborícolas, ambulatoriais e escavadores. Adicionalmente, foi contastado a influência do tamanho sobre o formato do úmero. / The present thesis aimed to contribute to the knowledge about the Cenozoic Megafauna from the American continent. The focus was on both the Pleistocene Megafauna from South America, regarding paleobiogeographical correlations, and on the superorder Xenarthra, regarding considerations on ecomorphology. A broader geochronological and geographic context was considered to the ecomorphological analyses, including both Neogene and Quaternary specimens from South America and North America. The paleobiogeographical considerations were an attempt to correlate the Pleistocene paleofauna from Serra da Bodoquena to other South American regions. In addition, new occurrences of large mammal fossils ¿ such as giant sloths, glyptodonts, gomphotheres, felines and ursines ¿ were described for the state of the Mato Grosso do Sul. Additionally, a new occurrence of fossil cub identified as Nothrotherium maquinense was reported to the state of São Paulo. Dating and stable isotopes analyses were conduced. The second point addressed in this thesis includes ecomorphological studies on extant and extinct Xenarthrans based on the humerus shape. For this purpose, the bidimensional and tridimensional geometric morphometrics method were applied. The results showed that the Serra da Bodoquena presents greater taxonomic similarity to Brazilian Intertropical Region. Therefore, Mato Grosso do Sul should be included in this paleobiogeographical context. Additionally, the occurrence of a second Nothrotheriinae and Ursidae taxa, and a third Scelidotheriinae taxa was reported to Brazilian territory. The results on N. maquinense point out that such species was present in the region around 13 kya and it fed on C3 plants. This fact indicates the possibility of the presence of wetter environments in that region during late Pleistocene. From the ecomorphological point of view, it was verified that the Xenarthra humerus is functionally informative, being possible to distinguish individuals adapted to arboreal, semiarboreal, ambulatory and digger habitus. The influence of size on the humerus shape has been verified as well.
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Análise da distribuição estratigráfica de Corumbella Werneri HAHN ET AL. 1982 (Formação Tamengo, Ediacarano): Implicações Tafonômicas e Paleoambientais / Analysis of the stratigrahphic distribution of Corumbella werneri Hahn et al. 1982 (Tamengo Formation, Ediacarano): Tafonomic and paleo-environmental implications

Diniz, Cleber Quidute Clemente 30 March 2017 (has links)
Fósseis de Corumbella werneri, cnidário Ediacarano com carapaça biomineralizada são encontrados em pelitos da Formação Tamengo, Grupo Corumbá (MS). Este trabalho teve como objetivos analisar a distribuição estratigráfica de detalhe de Corumbella werneri nessa formação, correlacionar a distribuição estratigráfica às características tafonômicas desses fósseis e estabelecer condições paleoecológicas e paleoambientais, a partir das análises estratigráficas e tafonômicas. Foram analisadas 160 amostras de mão. Para realização da descrição e identificação dos fósseis foram realizadas imagens digitais e em Microscopia Eletrônica de Varredura, medições de características morfológicas e análises químicas através da Espectroscopia de Energia Dispersiva. Para a realização da análise tafonômica básica, foram utilizadas algumas assinaturas tafonômicas como fragmentação, grau de empacotamento e preservação da carapaça. Foi realizada a medição centímetrica das seções pelíticas estudadas e efetuou-se a descrição de fácies sedimentares, estruturas sedimentares, granulometria e conteúdo fossilífero. Foi observado que as ocorrências de Corumbella werneri são na parte pelítica e mais concentradas na base da Formação Tamengo. A ocorrência em determinados níveis estratigráficos onde apresentam abundância de carapaças de C. werneri, pode ser provavelmente, explicada por variações ambientais, como a variação na taxa de sedimentação que eventualmente, proporcionava condições para a preservação das carapaças. A análise estratigráfica de detalhe também permitiu observar as associações de C. werneri com outros organismos e com icnofósseis que também aparecem de forma isolada como estruturas sedimentares circulares de provável origem bioinduzida, estruturas fragmentadas, possível estrutura basal, além de macroalgas, vendotaenídeos e icnofósseis. Com esses registros pode-se dizer que a paleodiversidade da Formação Tamengo é maior do que se pensava anteriormente. Essas associações podem evidenciar correlações paleoecológicas e paleoambientais. Dois grupos tafonômicos distintos de C. werneri foram interpretados. O grupo 1, representado por indivíduos incompletos, apresentariam um ambiente deposicional com aumento da taxa de sedimentação, capaz de preservar o corpo em uma forma mais completa e, em alguns casos, preservar a carapaça de forma tridimensional. O grupo 2, caracterizado por indivíduos fragmentados, apresentam um ambiente com baixa energia e baixa taxa de sedimentação, resultando em um maior tempo de exposição do organismo no substrato, causando a fragmentação das carapaças. Amostras apresentando os dois grupos tafonômicos podem indicar mistura temporal resultando em uma registro intra-habitat no qual várias gerações de uma espécie se preservam em uma mesmo registro fossilífero devido à baixa taxa de sedimentação. A ocorrência de C. werneri exclusivamente nos pelitos, enquanto, Cloudina lucianoi apenas nas camadas de calcário, indica que provavelmente habitaram ambientes diferentes, ou pelo menos o modo e a capacidade de preservação das carapaças deveriam ser distintos. A associação de C. werneri juntamente com macroalgas e a presença de Paraconularia sp. podem indicar condições de águas mais rasas, ainda em zona fótica. Esses novos dados mostram que, talvez, mesmo ocorrendo em pelitos, indicando deposição em águas calmas, seria possível que C. werneri tivesse condições paleoecológicas de habitat desde águas mais rasas, acima do nível de base de ondas de tempestades até mesmo, mais profundas. No entanto, os níveis de ocorrência e de maior abundância de C.werneri devem estar associados a momentos de aumento na taxa de sedimentação e deposição de partículas finas, em substrato abaixo do nível de base de ondas de tempestades. / Fossils of Corumbella werneri, Ediacaran cnidarian with biomineralized carapace are found in pelite of the Tamengo Formation, Corumbá Group (MS). The objective of this work was to analyze a stratigraphic distribution of Corumbella werneri in this Formation, to correlate the stratigraphic distribution to the taphonomic characteristics of fossils and to establish paleoecological and paleoenvironmental conditions, based on the stratigraphic and taphonomic analyzes. A total of 160 hand samples were analyzed. For the description and identification of fossils, digital images and scanning electron microscopy, measurements of morphological characteristics and chemical analyzes using Dispersive Energy Spectroscopy were performed. To perform the basic taphonomic analysis, taphonomic signatures was adopted, such as fragmentation, degree of packing and carapace preservation. A centimeter measurement of the pelitie sections was done and a description of sedimentary facies, sedimentary structures, granulometry and fossiliferous content was made. It was observed that the occurrences of Corumbella werneri are in the pelite part and more concentrated in the base of the Tamengo Formation. The occurrence at certain stratigraphic levels where an abundance of C. werneri carapaces can be explained by environmental variations as a change in the sedimentation rate that eventually, provides conditions for a preservation of the carapaces. The stratigraphic analysis of detail also allowed to observe a correlation of C. werneri with other organisms and with icnofósseis that also appear isolated, like a sedimentary structures in circular form of probable bio-induced origin, fragmented structures, possible basal structure, macroalgae, vendotaenídeos and icnofósseis. With these records, it can be said that the paleodiversity of the Tamengo Formation is greater than previously thought. These associations can show paleoecological and paleoenvironmental correlations. Two distinct taphonomic groups of C. werneri were interpreted. Group 1, represented by incomplete individuals, interpreted a deposited environment with increased sedimentation rate, capable of preserving the body in a more complete form and, in some cases, preserving a three-dimensional shape carapace. Group 2, characterized by having fragmented individuals, presents in an environment with low energy and low sedimentation rate, resulting in a longer exposure time of the organism in the substrate, causing fragmentation of the carapaces. Samples showing the two taphonomic groups results an intra-habitat record when multiple genarations of species preserved in a single fossil record due to the low sedimentation rate. The occurrence of C. werneri exclusively in the pelitics, while, Cloudina lucianoi only in the layers of limestone, indicates that they inhabited different environments, or at least the way and capacity of preservation of the carapaces should be different. An association of C. werneri with macroalgae and a presence of Paraconularia sp. may indicate shallower water conditions, still in the photic zone. These new data show that even C. werneri occurring in pelitcs, indicating deposition in calm waters, it would be possible to have paleoecological conditions of habitat from shallower waters, above the base level of waves of thunderstorms or even deeper. However, C. werneri occurrence levels and greater abundance are associated with growth times in sedimentation rate and fine particle deposition in substrate below the storm level.
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Sistemática, tafonomia e paleoecologia de Trilobita, Phacopida (Homalonotidae, Calmoniidae), Formação Ponta Grossa (Devoniano), sub-bacia Apucarana, Estado do Paraná, Brasil / Systematics, taphonomy and paleoecology of the Trilobita Subclass, Phacopida (Homalonotidae, Calmoniidae), Ponta Grossa Formation (Devonian), Apucarana sub-basin, Paraná State, Brazil

Soares, Sabrina Pereira 13 December 2007 (has links)
Nesse estudo são revisados os trilobites da família Homalonotidae (Phacopida), Formação Ponta Grossa (Devoniano), do Estado do Paraná. No total, foram examinados 156 espécimes de homalonotídeos provenientes de rochas equivalentes, litoestratigraficamente, ao Membro Jaguariaíva (=Seqüência B), aflorantes nos municípios de Ponta Grossa, Tibagi e Jaguariaíva. Os dados obtidos permitem inferir que pelo menos duas espécies estão presentes, isso é: Digonus noticus e Burmeisteria herschelii. A espécie Digonus noticus é comum no Devoniano da África do Sul (Grupo Bokkeveld), Argentina (Formação Lipéon), Bolívia (formações Icla e Belén) e Brasil (formações Pimenteiras e Ponta Grossa). A espécie Burmeisteria herschelii ocorre comumente em rochas do Devoniano das Ilhas Malvinas (Formação Fox Bay), África do Sul (Grupo Bokkeveld) e Bolívia (formações Icla e Tarija), sendo pela primeira vez referida à fauna de trilobites da Formação Ponta Grossa, sub-bacia Apucarana. Esses dados indicam que a fauna de Homalonotidae da Formação Ponta Grossa não é monoespecífica, ou seja, composta apenas por Digonus noticus, conforme suposto anteriormente. Finalmente, os homalonotídeos não estão distribuídos aleatoriamente ao longo da Formação Ponta Grossa. Algumas espécies (Digonus noticus) viveram e/ou foram preservadas em fácies arenosas, geradas junto ou acima do nível de base de ondas de tempobom até fácies argilosas, depositadas abaixo do nível de base de ondas de tempestades. Já Burmeisteria herschelii apresenta distribuição batimétrica mais restrita, ocorrendo em depósitos gerados, preferencialmente, junto ao nível de base de ondas de tempo-bom. Em todos os casos, porém, trilobites homalonotídeos são mais abundantes nas fácies de águas mais rasas, depositadas acima do nível de base de ondas de tempestade, sendo potencialmente importantes indicadores paleoambientais. Em adição, a análise tafonômica de 412 espécimes de trilobites calmoniídeos, além dos homalonotídeos, da Formação Ponta Grossa revelou que algumas das espécies propostas são, ao que tudo indica, artificiais. Isso porque os caracteres morfológicos que as diagnosticam são produto dos processos de diagênese e intemperismo. Esse fato é particularmente evidente para as \"espécies\" que estão preservadas em diferentes litótipos ou tafofácies, ou seja, espécimes submetidos a distintos processos de fossilização (e.g., variação do grau de compactação da rocha). Para os trilobites calmoniídeos estudados, três são os principais caracteres morfológicos susceptíveis a modificações tafonômicas: a- forma e inflação do lobo glabelar, b- profundidade dos sulcos axiais e glabelares, e cpresença/ausência de ornamentação externa. Para os homalonotídeos, os seguintes caracteres morfológicos são susceptíveis de alteração: a- forma do lobo glabelar, e bpresença/ausência de ornamentação externa. Os dados obtidos reforçam a idéia de que a descrição de novas espécies de trilobites deva ser fundamentada em coleções científicas com numerosos exemplares, permitindo que o espectro de modificações tafonômicas decorrentes da fossilização em diferentes litótipos seja melhor onhecido. Esse procedimento diminui o risco de proposição de novos táxons, com base em caracteres que não têm origem biológica. Finalmente, é registrada aqui, pela primeira vez, no Devoniano do Brasil a espécie de calmoniídeo Metacryphaeus rotundatus (Kozlowski, 1923). Trata-se de uma espécie de ocorrência comum em rochas emsianas, da Formação Icla, da Bolívia. Embora no contexto do Domínio Malvinocáfrico, as afinidades paleobiogeográficas mais estreitas da fauna marinha sejam com as faunas das províncias Brasileira e Sul-africana, esse achado reforça outras evidências paleontológicas (e.g., conulários, trilobites homalonotídeos) indicativas da presença de elementos cosmopolitas, da Província Andina, nas assembléias fósseis do Devoniano da Bacia do Paraná. Tais formas viveram sob forte gradiente paleoclimático, desde clima temperado a temperado frio, até subpolar. Finalmente, no Devoniano paranaense, Metacryphaeus rotundatus ocupou, preferencialmente, fundos argilosos, ricos em matéria orgânica, depositados sob condições de águas plataformais, abaixo do nível de base de ondas de tempestades e indicativos de superfícies de inundação marinha, o que favoreceria a dispersão da espécie. / In the present study the Homalonotidae trilobites (Phacopida) from the Ponta Grossa Formation (Devonian), state of Paraná are revised. A total of 156 specimens, found in rocks of Jaguariaíva Member (=Sequence B), cropping-out at the Ponta Grossa, Tibagi and Jaguariaíva counties, were examined. Gathered data indicate that at least two species are present, Digonus noticus and Burmeisteria herschelii. Digonus noticus is a conspicuous element of the Devonian rocks of South Africa (Bokkeveld Group), Argentina (Lipéon Formation), Bolivia (Icla and Bélen formations), and Brazil (Pimenteiras and Ponta Grossa formations). Burmeisteria herschelii is common on Devonian rocks of Malvinas Island (Fox Bay Formation), South Africa (Bokkeveld Group), and Bolivia (Icla and Tarija formations), and were reported for the first time in the trilobitan fauna of the Ponta Grossa Formation, Apucarana Sub-basin. The results indicate that the Homalonotidae fauna of the Ponta Grossa Formation is not monospecific, that is, consisted only of D. noticus. Finally, homalonotids are not randomlly distributed along the Ponta Grossa Formation. Some species, (Digonus noticus) lived and/or were preserved in sedimentary deposits of sandy facies, generated just in and/or above the fair weather wave base, until muddy facies deposited below storm wave base. Others, such as Burmeisteria herschelii show a more restrict bathimetric distribution, that occurred preferentially at the fair weather wave base. In all these cases, homalonotids are most abundant in shallow water facies, deposited above storm wave base, being potentially an important paleoenviromental (neritic facies) indicator. In addition, based on the taphonomic analysis of 412 specimens of calmoniid, besides the homalonotid trilobites from the Ponta Grossa Formation, it is now clear that some species are artificial, since the morphological features that diagnose them are the product of fossilization and weathering. This is particularly true for those \"species\" that are preserved in different taphofacies, since they are submitted to distinct diagenetic processes (e.g., degree of compactation). For the studied calmoniid trilobites, three main morphological characters are susceptible to taphonomic modifications: a- variation in inflation of glabelar lobe, b- variation in lobe shape, depth of axial and glabelar furrows, and cpresence/absence of external ornamentation. For the homalonotids, the following morphological characters are susceptible to modifications: a- variation in glabelar lobe shape, and b- presence/absence of external ornamentation. Data presented here reinforce the idea that the erection of new trilobite species should be based on large scientific collections, enables the detection of taphonomic modifications. This procedure avoids the erection of new invalid taxa. Finally, the analyses of calmoniid trilobites from the Ponta Grossa Formation, cropping-out at the Tibagi and Jaguariaíva counties, indicate the presence of calmoniid specimens that are referable to Metacryphaeus rotundatus (Kozlowski, 1923). This is the first record of Metacryphaeus rotundatus in the Devonian of Brazil. Metacryphaeus rotundatus is a conspicuous species of the emsian rocks of the Icla Formation, Bolivia. Although there are similarities between the trilobitan fauna of Devonian Paraná Basin and others of Brazilian province and South African one, this finding is in accordance with new evidences (e.g., conulariids, homalonotids trilobites), indicating the presence of cosmopolitan species with Andean affinities. Metacryphaeus rotundatus lived in a broad paleoclimatic range, from temperate, cold temperate to subpolar climate. Finally, in the Devonian of Paraná Basin, Metacryphaeus rotundatus lived and were preserved in muddy, organic rich bottoms, deposited in offshore waters, below the storm wave base, associated to marine flooding surfaces, which may favor their geographic dispersion.
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Inferências paleoambientais para o Nordeste da Amazônia Oriental a partir do estudo de registros fósseis e composição isotópica de carbono (d13C) e oxigênio (d18O) em rocha total de carbonatos da Formação Pirabas (PA), Mioceno Inferior

FERREIRA, Denys José Xavier 03 November 2015 (has links)
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No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_InferenciasPaleoambientaisNordeste.pdf: 4705810 bytes, checksum: 5d4dd6e642b64a388b92210cb3b71294 (MD5) Previous issue date: 2015-11-03 / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / O Mioceno Inferior (~23¿16 Ma.) do nordeste da Amazônia Oriental tem despertado interesse da comunidade científica durante décadas, pois pertence a uma Época geológica caracterizada por um período de transição para o mundo moderno, marcado por diversas mudanças climáticas e geológicas que permitiram o estabelecimento de uma rica fauna e flora. Nesse contexto, encontra-se a Formação Pirabas que é uma unidade do Mioceno Inferior caracterizada por grandes deposições de sedimentos carbonáticos e siliciclásticos, e considerada uma das mais significativas unidades paleontológicas do Cenozóico brasileiro. Muitos trabalhos foram realizados na Formação Pirabas nos últimos anos o que permitiu uma maior acurácia nas interpretações e reconstrução do que seria a paisagem miocênica dessa unidade. Embora tenham ocorrido esforços com relação à recuperação de informações paleoambientais para o nordeste da Amazônia Oriental, através da integração entre registros fósseis e dados sedimentológicos, estratigráficos e faciológicos, ainda há uma carência ao que se refere à recuperação de informações paleoambientais mais integradas e refinadas entre a paleocomunidade e o estudo geoquímico. Tal falta de informação, torna a Formação Pirabas uma importante elucidativa para os cenários pretéritos e a evolução dos ambientes da região, sendo de grande relevância para a compreensão dos impactos de eventos miocênicos globais no território brasileiro, em especial na costa norte do Atlântico. O objetivo principal desse trabalho, de caráter multidisciplinar, consiste em refinar as inferências paleoambientais da Formação Pirabas no que se refere à disposição espacial dos paleoambientes e à dinâmica do nível do mar no nordeste do estado do Pará. Para o estudo, três locais foram escolhidos em função da representatividade e logística: Ponta do Castelo (Ilha de Fortaleza), praia do Atalaia (Salinópolis) e Mina B-17 (Capanema). Os métodos utilizados na pesquisa foram análises de diversidade, dominância e similaridade da paleofauna, bem como Análise de Correspondência (AC), a partir de registros fósseis da Formação, para caracterização do paleoambiente; e a composição de isótopos estáveis de carbono (d13C) e oxigênio (d18O), em rocha total de carbonatos desta unidade, para a compreensão da dinâmica paleoambiental. Os resultados indicaram que: 1) a diversidade da paleofauna registrada para essas áreas da Formação Pirabas está estritamente ligada ao tipo de ambiente deposicional, em que Capanema e Salinópolis mostraram-se mais semelhantes por apresentar ambientes deposicionais mais restritos, como laguna e estuário, em relação à Ilha de Fortaleza que mostra melhor associação a depósito costeiro plataformal; 2) há relações de predominância entre os paleoambientes de acordo com a representatividade temporal de determinadas fácies dos respectivos ciclos deposicionais em cada área estudada à medida que se aproximava da linha de costa, durante a regressão marinha; 3) a localidade Ponta do Castelo está relacionada a um paleoambiente de predominância marinho/costeiro; praia do Atalaia à laguna com influência de estuário; e Mina B-17 à estuário e fluvial; 4) houve uma tendência ao empobrecimento dos isótopos de carbono (d13C) denotando a influência continental no litoral, durante a regressão marinha; 5) e uma inclinação ao enriquecimento dos isótopos de oxigênio (d18O), revelando influências dos efeitos de latitude e continentalização nas áreas, durante o recuo do mar. A partir dos resultados dessa pesquisa foi possível inferir a distribuição espacial dos paleoambientes de predominância (termo sugerindo neste trabalho) no nordeste da Amazônia Oriental, bem como refinar os métodos de inferência paleoambiental para a Formação Pirabas. / The Lower Miocene (~23¿16 Ma.) from the Northeastern Eastern Amazon has aroused interest in the scientific community during many decades. It belongs to a geological Epoch characterized by a transition period to the modern world, and marked by many climatic and geological changes, that allowed the establishment of a rich fauna and flora. Within this context, Pirabas Formation is discussed. It is an Lower Miocene unit characterized by great carbonate and silicate sediment deposition, considered one of the most significant paleontological units from Brazilian Cenozoic. Many researches were developed on Pirabas Formation, which allowed the accuracy of reconstruction interpretation of its possible Miocene landscape. Even though there were efforts related to the recuperation of paleoenvironment information from Northeastern Eastern Amazon trough the integration among fossil and sediment data, as well as stratigraphic and facies information, there’s still a lack in researches related to the recuperation of integrated and refined information in paleoenvironment between paleocomunity and geochemical studies. This gap of studies illustrates Pirabas Formation as an important elucidative unit for past scenarios and regional environment evolution, as well as being of great relevance for the comprehension of impacts from global Miocene events in Brazilian territory, specially in northern Atlantic coast. The main objective of this work, of multidisciplinary approach, is to refine the paleoenvironment interferences in Pirabas Formation, related to space disposition of paleoenvironment and the dynamic of sea level in Northern Pará State. For the study, three areas were chosen due to its importance and logistic: Ponta do Castelo (Fortaleza Island), Atalaia Beach (Salinopólis City) and B-17 Mine (Capanema City). The methods used in this research were diversity analysis, dominance and similarity of paleofauna, as well as Correspondence Analysis (CA), from fossil data from Pirabas Formation in order to characterize the paleoenvironment; and the composition of stable carbon isotopes (δ13C) and oxygen (δ18O), in carbonate whole rocks from the studied unit, to comprehend the paleoenvironment dynamics. The results indicated: 1) the diversity of the registered paleofauna for the areas in Formação Pirabas is apparently related to the type of depositional environment, in which Capanema and Salinópolis are similar for presenting restricted depositional environment, such as lagoon and estuary, and Fortaleza Island indicated better association to the coastal shelf during marine regression; 2) there are predominancy relations between the paleoenvironment according to the temporal representativeness of some facies from the respective depositional cycles in each studied area, as the coast line approaches during marine regression. ; 3) Ponta do Castelo is related to a paleoenvironment of marine/coastal predominance; Atalaia Beach to lagoon with estuary influences; and B-17 Mine to estuary and fluvial; 4) there was a tendency to carbon isotopes (δ13C) impoverishment, indicating the continental influence in the coast during marine regression; 5) and propensity to oxygen isotopes (δ18O) enrichment, reveling influences of the latitude and continent formation effects in the areas during sea retrieve. Trough the results of this research it was possible to understand the space distribution of the paleoenvironment of predominancy (suggested term this work) in Northeastern Eastern Amazon, as well as refine the paleoenvironment interference methods to Pirabas Formation.
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Icnologia de depósitos marinhos rasos regressivos: um exemplo do permiano superior da Bacia do Paraná

Lima, João Henrique Dobler January 2010 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2015-07-06T13:35:47Z No. of bitstreams: 1 JoaoLima.pdf: 3825056 bytes, checksum: 17bc443c02a042f3194ce14358ee935d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-06T13:35:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JoaoLima.pdf: 3825056 bytes, checksum: 17bc443c02a042f3194ce14358ee935d (MD5) Previous issue date: 2010 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPQ – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / PROSUP - Programa de Suporte à Pós-Gradução de Instituições de Ensino Particulares / Este estudo analisa e caracteriza a paleoicnologia dos depósitos da Formação Teresina aflorantes no Cerro Caveiras (Dom Pedrito, RS), com a intenção de refinar as interpretações paleoecológicas e paleoambientais existentes. A icnofauna dos depósitos analisados é composta por Bergaueria isp., Cochlichnus anguineus, Cruziana problematica, Diplocraterion isp., Diplopodichnus biformis, Helminthopsis isp., Lockeia siliquaria, Multina minima, Palaeophycus striatus, Palaeophycus tubularis, Planolites beverleyensis, Planolites montanus, Scolicia cf. plana, Teichichnus isp. e Thalassinoides isp. Esta assembléia foi dividida em duas suítes, uma delas sinalizando colonização em ambiente de água salobra e a outra reunindo estruturas que sugerem colonização em ambiente de água doce. Cinco fácies sedimentares foram descritas: (i) fácies de lamito; (ii) fácies de arenito fino com estratificação cruzada cavalgante; (iii) fácies de heterolito; (iv) fácies de arenito com estratificação cruzada acanalada e; (v) fácies de arenito fino a médio com estratificação cruzada hummocky (HCS) ou swalley (SCS). Estruturas sedimentares geradas por ondas dominam a sucessão e as associações de fácies sugerem deposição em zona de shoreface inferior/transição ao offshore. Feições geradas pela ação de correntes também são comuns. A recorrente substituição da suíte de água salobra pela suíte de água doce e a manutenção desta por mais tempo ao longo da sucessão indica significativo aporte de água doce no sistema. Esse padrão, aliado ao estabelecimento da suíte de água doce sempre após a deposição das fácies indicativas da ação de correntes sugere a influência de depósitos deltaicos na zona de shoreface inferior, em um contexto marinho raso restrito. Duas superfícies estratigráficas são sugeridas pela análise da icnofauna, uma co-planar (S1), composta por, pelo menos, uma superfície de erosão regressiva e uma superfície transgressiva, e uma de inundação (S2), que marca o momento de maior profundização e de maior teor de salinidade do sistema, na área de estudo. A integração dos dados icnológicos e sedimentológicos do Cerro Caveiras sugere que esta sucessão sedimentar possivelmente represente deposição em frentes deltaicas distais retrabalhadas por ondas. / This study analyzes and characterizes the paleoichnology of the Teresina Formation sedimentary rocks cropping out in Cerro Caveiras (Dom Pedrito, Rio Grande do Sul State, south of Brazil), aiming to refine the existing paleoecological and paleoenvironmental interpretations. The ichnofauna is composed of Bergaueria isp., Cochlichnus anguineus, Cruziana problematica, Diplocraterion isp., Diplopodichnus biformis, Helminthopsis isp., Lockeia siliquaria, Multina minima, Palaeophycus striatus, Palaeophycus tubularis, Planolites beverleyensis, Planolites montanus, Scolicia cf. plana, Teichichnus isp. and Thalassinoides isp., distributed in two main trace fossil suites, a brackish-water suite and a freshwater suite. Five sedimentary facies were described: (i) laminated or massive shale; (ii) fine-grained sandstone with climbing ripples; (iii) heterolithic deposits; (iv) trough crossstratified sandstone; and (v) hummocky and swalley cross-stratified sandstone. Wavegenerated structures predominates and facies associations suggest deposition in lower shoreface/offshore transition setting. Current-generated structures are also common. The recurrent replacement of brakish-water suite by freshwater suite and the maintenance of the last one for more time in the sedimentary succession suggest a significative input of freshwater into the marine zones. This pattern, and the fact that freshwater suite settlement always occur after the current-generated sandstone deposition suggest deltaic influence in the lower shoreface, in a restricted shallow sea context. Two stratigraphic surfaces should be inferred by trace fossil analysis: a co-planar surface (S1), composed of a regressive erosion surface and a transgressive surface, at least, and a flooding surface (S2), which marks the deepest and saltiest episode in the depositional system at the study area. The integrated analysis involving the ichnology and sedimentology of the Cerro Caveiras succession suggest that it possibly represents a distal expression of wave-dominated delta fronts.

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