• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 115
  • 5
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 126
  • 34
  • 31
  • 31
  • 27
  • 20
  • 17
  • 17
  • 15
  • 13
  • 13
  • 12
  • 12
  • 11
  • 11
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
71

Taxonomia, distribuição estratigráfica e paleoecologia de ostracodes do Cretáceo Superior, Coniaciano, ao Mioceno da Bacia de Santos, Margem Continental Sul do Brasil

Almeida, Cláudio Magalhães de 11 November 2011 (has links)
Tese (Doutorado em Geologia)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2011. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-08-08T12:10:53Z No. of bitstreams: 1 2009_ClaudioMagalhaesdeAlmeida.pdf: 10886057 bytes, checksum: 6b26388fd7ef0b6105a1f5bf70ce839a (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Ferreira de Souza(jaquefs.braz@gmail.com) on 2011-08-08T12:55:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_ClaudioMagalhaesdeAlmeida.pdf: 10886057 bytes, checksum: 6b26388fd7ef0b6105a1f5bf70ce839a (MD5) / Made available in DSpace on 2011-08-08T12:55:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_ClaudioMagalhaesdeAlmeida.pdf: 10886057 bytes, checksum: 6b26388fd7ef0b6105a1f5bf70ce839a (MD5) / A bacia de Santos está localizada na margem continental sul do Brasil. Cento e vinte duas amostras foram recuperadas em três perfurações da bacia de Santos, duas na plataforma, 1-SPS-5A e 1-SPS-9, e uma no talude, 1-SCS-9A. Baseando-se nas datações relativas de microfósseis, as porções inferiores das perfurações 1-SPS-5A, 1-SCS-9A e 1-SPS-9 são atribuídas ao Coniaciano, Cretáceo Superior. A porção superior da perfuração 1-SPS-9 extende-se do Eoceno inferior ao Recente, enquanto que para as outras duas perfurações as ocorrências de ostracodes alcançam apenas o Cretáceo Superior. Neste trabalho 27 espécies de ostracodes marinhas e límnicas são identificadas. Vinte e uma são marinhas: Protocosta struevae Bertels, 1969, Argilloecia tenuis Ciampo, 1981, Cythereis rionegrensis Bertels, 1975, Soudanella sp. 1, Soudanella sp. 2, Soudanella sp. 3, Soudanella sp. 4, Majungaella sp. 1, Majungaella sp. 2, Protocosta sp., Buntonia sp., Parakrithe sp. 1, Brachycythere sp. ?Parakrithe sp. 2, Neonesidea sp. 1, Neonesidea sp. 2, Neonesidea sp. 3, Neonesidea sp. 4, Cytherella sp., Rostrocytheridae sp. 1, ?Rostrocytheridea sp. 2. Seis são límnicas: Dolerocypris kinkoensis Grekoff, 1960, Allenocytheridea lobulata Ballent, 1980, Candona sp., ?Cetacella sp., ?Fabanella sp.,?Vernoniella sp. Oito estão em aberto: Gen. 1 sp., Gen. 2 sp., Gen. 3. sp., Gen. 4 sp., Gen. 5 sp., Gen. 6 sp., Gen. 7 sp., Gen 8 sp. As ocorrências de Dolerocypris kinkoensis são restritas ao Maastrichtiano inferior corroborando datações previamente estabelecidas. Com base na amplitude superior de Allenocytheridea lobulata, fóssil-guia do Maastrichtiano inferior, foi possível alterar a datação previamente atribuída ao Campaniano inferior. A ocorrência autóctone de Cythereis rionegrensis data como Neomaastrichtiano, alterando as datações prévias atribuídas ao Maastrichtiano inferior. As ocorrências de Protocosta struveae aqui reportadas para a bacia de Santos são restritas ao Maastrichtiano superior, indicando, portanto uma origem mais antiga esta espécie, até então era considerada fóssil-guia do Daniano. Similarmente, a ocorrência autóctone de Argilloecia tenuis no Mioceno inferior indica uma origem mais antiga para esta espécie usualmente considerada como restrita ao Mioceno médio. As ocorrências de espécies de ostracodes marinhas e límnicas, bem como de oogônios de algas carófitas, permitem uma interpretação da evolução paleoambiental da bacia de Santos no intervalo cronoestratigráfico estudado. As ocorrências das espécies de ostracodes aqui apresentadas ampliam o potencial de correlações entre estratos do Atlântico Sul para o intervalo Ks-Pg. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Santos basin is located the continental southern margin of Brazil. One hundred twenty two cutting samples recovered from three wells in Santos basin, two located in the shelf, 1- SPS-5A and 1-SPS-9, and one in slope, 1-SCS-9A. Relative dating based on microfossils, the lower portions of the wells 1-SPS-5A, 1-SCS-9A and 1-SPS-9 are attributed to the Coniacian, Upper Cretaceous. The upper portion of the well 1-SPS-9 range from the Lower Eocene to the Recent while, for the other two wells, the occurrences of ostracods reach only Upper Cretaceous. In the present work 27 marine and limnic species of ostracods were identified. Twenty one species are marine: Protocosta struevae Bertels, 1969, Argilloecia tenuis Ciampo, 1981, Cythereis rionegrensis Bertels, 1975, Soudanella sp. 1, Soudanella sp. 2, Soudanella sp. 3, Soudanella sp. 4, Majungaella sp. 1, Majungaella sp. 2, Protocosta sp., Buntonia sp., Brachycythere sp. Parakrithe sp. 1, ?Parakrithe sp. 2, Neonesidea sp. 1, Neonesidea sp. 2, Neonesidea sp. 3, Neonesidea sp. 4, Cytherella sp., Rostrocytheridae sp. 1, ?Rostrocytheridea sp. 2. Six species are limnic: Dolerocypris kinkoensis Grekoff, 1960, Allenocytheridea lobulata Ballent, 1980, Candona sp., ?Cetacella sp., ?Fabanella sp.,?Vernoniella sp. Eight are in open nomenclature: Gen. 1 sp., Gen. 2 sp., Gen. 3. sp., Gen. 4 sp., Gen. 5 sp., Gen. 6 sp., Gen. 7 sp., Gen 8 sp. The occurrences of Dolerocypris kinkoensis are restrict to lower Maastrichtian and corroborate previous dating. Based in the uppermost occurrences of Allenocytheridea lobulata, fossil-index of lower Maastrichtian, it was possible to approach the dating previously attributed to lower Campanian. The authochtonous occurrence of Cythereis rionegrensis is dating as late Maastrichtian, changing previous dating attributed to lower Maastrichtian. Occurrences of Protocosta struveae herein reported for Santos basin are restricted to late Maastrichtian, therefore indicating an ealier origin for this species, before considered as fossil-index of Danian. Similarly, the authochtonous ocurrence of Argilloecia tenuis in the lower Miocene seems also to indicate an earlier origin for this species usually considered middle Miocene. The above listed occurrences of marine and limnic ostracodes species, as well as charophyte oogonia, allowed an interpretation of the paleoenviromental evolution of Santos basin of the studied stratigraphic interval. The ostracode occurrences presented herein increase the potencial for correlations between strata of South Atlantic for the interval Ks-Pg.
72

Dinâmica dos Espodossolos, da vegetação e do clima durante o Quaternário tardio na região nordeste do estado do Espírito Santo / Late Quaternary dynamics of Spodosols, vegetation and climate at the northeastern region of Espírito Santo state

Antonio Alvaro Buso Junior 08 May 2015 (has links)
Esse trabalho, realizado na região nordeste do estado do Espírito Santo, é dividido em duas partes. A primeira envolve a caracterização da precipitação polínica moderna da vegetação de mata de tabuleiros e de duas fisionomias de vegetação de muçununga. A segunda consiste na reconstrução paleoambiental no Quaternário tardio, com base em estudo interdisciplinar aplicado a Espodossolos e sedimento lacustre. A caracterização da precipitação polínica moderna mostrou que a mata de tabuleiros é marcada por maiores taxas de acumulação polínica, maiores frequências de Urticaceae/Moraceae e presença de táxons raros, tais como Glycydendron, Rinorea, Hydrogaster, Virola e outros. A vegetação da muçununga arborizada foi caracterizada por taxa de acumulação polínica intermediária, altas frequências de Byrsonima, e frequências mais elevadas de Araliaceae, Doliocarpus e Lundia. A vegetação de muçununga campestre é caracterizada por menores taxas de acumulação polínica e maiores frequências de Poaceae, Cyperaceae e Asteraceae. A comparação desses resultados com amostra superficial de sedimento lacustre mostrou que em amostras sedimentares o sinal polínico de mata de tabuleiros pode ser mascarado pela alta frequência de espécies semi-aquáticas das famílias Poaceae e Cyperaceae, e por altas frequências de espécies pioneiras, tais como Cecropia. O estudo de reconstrução do paleoambiente permitiu a elaboração de um modelo para a evolução das manchas de Espodossolo da região, as quais sustentam as diferentes fisionomias da vegetação de muçununga. Segundo esse modelo, essas manchas seriam originárias da transformação do Argissolo devido a fatores relacionados ao relevo e a paleoclimas mais úmidos. Entretanto, não é possível descartar a possibilidade de que algumas manchas de Espodossolo tenham se originado em sedimentos intrinsecamente arenosos relacionados ao Pós-Barreiras. O estudo também permitiu inferir flutuações do paleoclima durante o Quaternário tardio. Um clima mais úmido no intervalo aproximado de 31000-23000 anos cal. AP, com chuvas bem distribuídas ao longo do ano, é inferido com base no início do processo de podsolização e no desenvolvimento de algumas das atuais manchas de Espodossolo. O intervalo seguinte, aproximadamente entre 23000-8000 anos cal. AP, é inferido como menos úmido que o anterior, com base na expansão pontual de plantas C4 observada na matéria-orgânica do solo, e na ausência do sinal polínico de mata de tabuleiros entre 11000-8000 anos cal. AP no sedimento lacustre. O último intervalo, entre cerca de 7000 anos cal. AP até hoje, é inferido como mais úmido, com base no início do registro polínico em área de Espodossolo alagado e formação de horizonte B espódico secundário, e também na expansão das matas de tabuleiros observada no sinal polínico do sedimento lacustre. O registro polínico sedimentar mostra a presença de táxons com distribuição disjunta entre os biomas Amazônia e Mata Atlântica desde cerca de 8500 anos cal. AP. O registro polínico, a matéria-orgânica sedimentar e a matéria-orgânica dos solos não mostram indícios de expansão de campos e savanas com predomínio de plantas C4 durante os últimos 17000 anos cal. AP, o que pode indicar que a região pode ter sido um refúgio florestal durante os períodos menos úmidos do Pleistoceno tardio e do Holoceno / This study was carried out at the northeastern region of the Espírito Santo State, Brazil. It is organized in two main parts. The first one is related to the characterization of the modern pollen rain of the \"tabuleiros\" forest vegetation and of two distinct physiognomies of mussununga vegetation. The second part consists of the late Quaternary paleoenvironment reconstruction, based on interdisciplinary study applied in Spodosols and lake sediment. The modern pollen rain of the \"tabuleiros\" forest is characterized by the highest pollen accumulation rates, highest frequencies of Urticaceae/Moraceae, and the presence of less frequent and rare taxa as Glycydendron, Rinorea, Hydrogaster, Virola, and others. The wooded mussununga vegetation is characterized by intermediate pollen accumulation rates, high frequencies of Byrsonima, and high frequencies of Araliaceae, Doliocarpus and Lundia when compared with the other vegetation types. The grassland mussununga vegetation is characterized by the lowest pollen accumulation rates, and the highest frequencies of Poaceae, Cyperaceae and Asteraceae. The comparison of these results with the pollen assemblage from lake sediment surface sample shows that in sediment samples the \"tabuleiros\" forest signal may be masked by high frequencies of semi aquatic herbs, mainly Poaceae and Cyperaceae, and pioneer species, especially Cecropia. The paleoenvironment reconstruction study allowed the development of a model for the evolution of Spodosol spots in the region, which sustain the distinct physiognomies of the mussununga vegetation. According to this model, these Spodosol spots originate from the transformation of the Ultisol due to factors related to the relief and more humid paleoclimate events. However, some of these Spodosol spots may have evolved on intrinsically sandy Post-Barreiras sediments. The paleoenvironment study also allowed some inferences about late Quaternary climate fluctuations. Based on the beginning of the podsolization process and on the evolution of some Spodosol spots, the climate during the interval from ~31,000-23,000 cal yr BP may have been humid, without dry period along the year. The next interval, from ~23,000 to 8000 cal yr BP is inferred less humid than the previous one, based on the spatially restricted expansion of C4 plants, observed in the soil organic matter, and on the absence of the \"tabuleiros\" forest pollen signal, from ~11,000 to 8000 cal yr BP, in the lake sediment. The climate of the last interval, from ~7000 yr cal BP to the present, is inferred more humid than the previous one, based on the beginning of the pollen record in a flooded Spodosol site, and on the expansion of the \"tabuleiros\" forest in the pollen record of the lake sediment. Geographically disjunct taxa between Amazonia and Atlantic Forest biomes are present in the pollen record from the lake sediment since ~8500 cal yr BP to the present. Pollen records, and sediment and soil organic matter do not show the expansion of grasslands or savannas dominated by C4 plants during the last 17,000 cal yr BP, which may indicate that the region probably was a forest refuge during the less humid intervals of late Pleistocene and Holocene
73

A dieta de Eremotherium laurillardi (LUND, 1842) através de isótopos estáveis e microdesgaste dentário

SILVA, Ana Karoline Barros 25 February 2015 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-08-28T19:51:50Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Ana Karoline Barros Silva.pdf: 1162134 bytes, checksum: 24d3e22518e0022b7f4bec74f3af803f (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-05T23:12:51Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Ana Karoline Barros Silva.pdf: 1162134 bytes, checksum: 24d3e22518e0022b7f4bec74f3af803f (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-05T23:12:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Ana Karoline Barros Silva.pdf: 1162134 bytes, checksum: 24d3e22518e0022b7f4bec74f3af803f (MD5) Previous issue date: 2015-02-25 / CNPq / Análises de microdesgaste dentário e isótopos estáveis de δ¹³C e δ¹⁸O em ossos e dentes, são ferramentas através das quais pode-se fazer inferências paleoecológicas e paleoambientais. Estudos do microdesgaste dentário foram amplamente utilizadas em primatas, mas apenas recentemente vêm sendo utilizados para inferir dietas em xenartros. As marcas ocasionadas pela abrasão das partículas durante a mastigação e a assinatura isotópica de um animal são correlacionadas com as principais categorias tróficas observadas na natureza. Este trabalho teve por objetivo inferir a dieta de Eremotherium laurillardi através de estudo biomecânico e geoquímico. O material estudado pertence à Coleção de Macrofósseis do Laboratório de Paleontologia do Departamento de Geologia da UFPE, composto de 71 molariformes, em diferentes estágios ontogenéticos, de nove localidades dos Estados de Pernambuco, Alagoas e Bahia. Utilizou-se estéreomicroscopia de baixa ampliação para a identificação e qualificação das sete principais variáveis de microdesgaste em ortodentina. Análise descriminante e de variância indicam a predominância de microdesgaste misto de orientação variável. A assinatura isotópica de δ¹³C em bioapatita variaram entre -1,81‰ e -8,59‰ nos indivíduos adultos e -4,23‰ e -7,10‰ nos juvenis, indicando uma dieta mista de plantas C3 e C4. As taxas de δ¹⁸O variam ao longo da latitude, ficando entre 24, 81‰ e 46,18‰, demostrando uma diagênese muito intensa atuando sobre os depósitos e grande modificação da matéria orgânica. Os resultados obtidos corroboram com o relatado na literatura, descrevendo E. laurillardi como megaherbívoro generalizado, sendo capaz de tolerar uma ampla gama de dietas e hábitats. / Dental microwear and stable isotopes δ¹³C and δ¹⁸O analysis in bones and teeth, are tools through which one can make paleoecological and paleoenvironmental inferences. Studies in dental microwear have been widely used in primates, but only recently they have been made to infer xenarthran diets. The marks caused by abrasion of the particles during chewing and the isotopic signature of an animal are correlated with the major trophic categories observed in nature. This study aimed to infer the Eremotherium laurillardi diet through biomechanical and geochemical study. The material studied belongs to the macrofossils collection from the Paleontology Laboratory of the Department of Geology of the UFPE, and is composed of 71 molariforms in different ontogenetic stages, from nine localities in the states of Pernambuco, Alagoas and Bahia. We used a low magnification stereomicroscopy for the identification and characterization of seven major variables microwear in the orthodentine. The discriminant and variance analysis indicate the predominance of mixed microwear variable orientation. The isotopic signature of δ¹³C in bioapatita ranged from -1, 81‰ and -8,59‰ in adults and - 4.23‰ and -7.10‰ in juveniles, indicating a mixed diet of C3 and C4 plants. The rates of δ¹⁸O vary along the latitude, being between 24,81‰ and 46,18‰, showing very intense diagenesis acting on deposits and major change of organic matter. The results corroborate those reported in the literature, describing Eremotherium laurillardi as mega herbivore generalized, being able to tolerate a wide range of diets and habitats.
74

Paleoambiente e paisagem durante o Holoceno em Canaã dos Carajás, Pará, Brasil

LIMA, Pedro Glécio Costa 28 February 2018 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-07-30T15:41:58Z No. of bitstreams: 1 Pedro Glecio Costa Lima.pdf: 11770781 bytes, checksum: a01bd9ca21d692cc0bc84660b4ce58aa (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-30T15:41:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pedro Glecio Costa Lima.pdf: 11770781 bytes, checksum: a01bd9ca21d692cc0bc84660b4ce58aa (MD5) Previous issue date: 2018-02-28 / The occupation of the Amazon since the Early Holocene has been investigated, with an increasing interest about the use of vegetation and its influence on the promotion of local biodiversity. The region of Carajás, Pará (Brazil), is an important opportunity to expand knowledge in this area, where there is documentation of these occupations at the end of the Pleistocene and throughout the Holocene. The objective of this research was to analyze aspects of vegetation related to the use of resources in ancient Amazonian cultures, from a paleoethnobotanical and paleoecological approach in the archeological sites of Carajás National Forest to understanding its relationship with modern vegetation. Data collection was based anthracological and carpological methods, and occurred in four stages: sediment collection, flotation, screening and taxonomic determination. The charcoals analysis was made based on the characteristics traditionally used in wood anatomy. The data of the archaeological layers were compared with each other and with the current botanical studies in the Region of Carajás. A total of 347 carpological materials and 851 carbons were analyzed. It was verified that the logging systems of woody resources over time included access to environments other than Carajás, including ombrophylous forest, seasonal forest, canga vegetation (ironstone outcrop plant communities), and swamp surrounded by palms. Several taxa were continuously used over different occupations, but diversity was higher in the more recent periods, coinciding with the presence of ceramic artifacts. The research brings results on the cultural aspects related to the use of vegetal resources in the past and their consistency over time, which also contributes to Amazonian paleoethnobotany. / A colonização da Amazônia desde a trasição Pleistoceno/Holoceno até a conquista europeia tem chamado a atenção da comunidade científica sobre a história da presença humana nessa região, sobretudo pelo fato de existirem evidências que apontam para uma rica estratégia de uso da vegetação, o que possivelmente contribuiu para o cenário da biodiversidade atual. Uma oportunidade importante para ampliar os conhecimentos nesta temática se dá na Região de Carajás, Pará, onde existe a documentação destas ocupações no final do Pleistoceno e ao longo do Holoceno. O objetivo deste trabalho foi analisar aspectos da vegetação relacionados ao uso de recursos em culturas pretéritas, por meio de uma perspectiva paleoetnobotânica e paleoecológica em sítios da Serra Sul, Floresta Nacional de Carajás, Pará, preocupando-se em avaliar quais taxa correspondem àqueles observados na vegetação atual. A coleta de dados foi baseada em ferramentas e técnicas da antracologia e carpologia e se deu em quatro fases: coleta de sedimento, flotação, triagem e determinação taxonômica em laboratório. Os fragmentos de carvão foram submetidos a descrições, considerando as características classicamente utilizadas em anatomia da madeira. Os dados registrados para os diferentes períodos de ocupação foram comparados entre si e com a base de dados das espécies registradas em estudos botânicos realizados na Região de Carajás. Foram analisados 452 vestígios carpológicos e 851 lenhos carbonizados. Verificou-se que os sistemas de captação de recursos vegetais ao longo do tempo incluíam o acesso a ambientes diferentes de Carajás, compreendendo a vegetação florestal (floresta ombrófila e floresta estacional), não florestal (vegetação de canga), além de áreas inundadas com predominância de palmeiras. Vários taxa foram continuamente utilizados ao longo das diferentes ocupações, mas a diversidade foi superior naquelas que se deram em períodos mais recentes, coincidindo com a presença de artefatos cerâmicos. A pesquisa traz resultados sobre os aspectos culturais relacionados ao uso dos recursos vegetais no passado e sua consistência ao longo do tempo, o que contribui ainda com a abordagem paleoetnobotânica aplicada à arqueologia amazônica. Os dados paleoecológicos também são importantes, sobretudo quanto integrados às demais pesquisas realizadas sobre paleoambientes de Carajás, até o presente focadas em estudos palinógicos.
75

Tafonomia comparada e paleoecologia dos macroinvertebrados (ênfase em trilobites), da Formação Ponta Grossa (Devoniano, Sub-bacia Apucarana), Estado do Paraná / Not available.

Renato Pirani Ghilardi 13 September 2004 (has links)
Foi realizado um minucioso estudo tafonômico e paleoecológico para os trilobites (Calmoniidae, Homalonotidae) e outros macroinvertebrados da Formação Ponta Grossa (?Lochkoviano a Frasniano), do Estado do Paraná. Esse estudo foi fundamentado no arcabouço de estratigrafia de seqüências pré-estabelecido, abrangendo nível de detalhamento de quarta a quinta ordens. Três seções colunares, englobando rochas das seqüências B e C da Formação Ponta Grossa foram examinadas: a- seção 1 (estrada de rodagem entre os quilômetros 224 e 231,5 da PR-092, Jaguariaíva), b- seção 2 (ramal ferroviário Jaguariaíva-Arapoti, entre os quilômetros 2,2 e 6,0) e c- seção 3 (quilômetro 60 da PR-340, que liga Castro a Tibagi, município de Tibagi e afloramentos na estrada que parte de Tibagi em direção a NW, rumo a Telêmaco Borba). Em virtude da escala de detalhe da análise proposta, foi estabelecida uma metodologia inovadora para a coleta dos fósseis. Nas seções estudadas foram elaboradas 27 quadrículas que equivalem, cada uma, a um volume de rocha analisado de cerca de 1,2 \'m POT.3\'. Para cada fóssil coletado nessas são registradas, quando possível, até 60 diferentes informações (tafonômicas, paleoecológicas, estratigráficas e taxonômicas, dentre outras). As análises estatísticas feitas incluíram a técnica exploratória da análise de agrupamento, com a metodologia de Ward (para o agrupamento dentro de cada seção) e SLM (Single Linkage Method), no caso de agrupamentos de fósseis de diferentes seções. No total, foram analisados 660 trilobites, tendo sido reconhecidas duas classes tafonômicas principais: a- Classe I, trilobites articulados, onde todos os segmentos do corpo estão associados formando, assim, um único esclerito. Essa classe inclui as seguintes sub-classes: restos de carcaças estendidas, restos de carcaças enroladas e, restos de carcaças torcidas, e b- Classe II, desarticulados, onde ao menos um dos escleritos corpóreos está dissociado do restante, incluindo as sub-classes: a- restos de carcaças parcialmente desarticuladas, onde ao menos dois escleritos permanecem articulados e b- restos de carcaças desarticuladas, onde há a preservação de apenas um dos escleritos. Os trilobites articulados com a carcaça estendida são restos de organismos mortos fora do processo de muda ou restos de mudas preservados imediatamente após o processo de ecdise sendo seu soterramento rápido e, provavelmente, associado a depósitos de sufocamento, abaixo do nível de base de ondas de tempestade. Os trilobites calmoniídeos articulados com a carcaça enrolada representam uma resposta do organismo ao estresse causado pela sedimentação episódica. Os trilobites desarticulados são grande maioria entre os fósseis analisados, sendo que os parcialmente desarticulados podem ser interpretados como bioclastos ainda nas primeiras etapas de desarticulação. Os trilobites totalmente desarticulados representam o último estágio de desarticulação dos trilobites da Formação Ponta Grossa. Contudo, o grau de desarticulação destes bioclastos não pode ser interpretado como um indicativo apenas da duração de exposição ou de transporte físico, pois o controle básico destes pode ser sedimentológico e/ou morfológico. Em relação à paleoecologia dos trilobites, a ausência de hipóstoma dentre esses organismos da Formação Ponta Grossa indica que essa estrutura não era fundida à dobra cefálica. Essa característica denota hábito alimentar de comedores de partículas orgânicas de fundo. Ainda é possível distinguir padrão de muda salteriano para os trilobites calmoniídeos, assim como para os homalonotídeos. Os calmoniídeos são encontrados, muitas vezes, preservados dessa forma. Já os homalonotídeos, apesar de não possuírem registro desse hábito, demonstram, em muitos espécimes, quebra de somitos torácicos. Tal fato é um forte indício de que esses animais utilizavam como escape corpóreo à junção entre o céfalo e o tórax, tipicamente caracterizado, num padrão salteriano, Por sua vez, com relação às classes tafonômicas e sua distribuição ao longo das seções estudadas, nota-se que os trilobites desarticulados têm seu registro preferencialmente associado a depósitos relativamente mais proximais (porções basais do Trato de Sistemas Transgressivo - TST - da Seqüência B). Já os indivíduos articulados são encontrados também nas porções basais do TST, porém em sedimentos das porções inferiores das parasseqüências (Superfícies de Inundação Marinha - SI). Trilobites completos não são encontrados nos depósitos de sufocamento típicos, pois, com o aumento na taxa de deposição de finos, organismos vágeis ainda têm seu escape possibilitado. Os depósitos referentes às SI, por serem seções mais condensadas temporalmente tendem a preservar elementos de ambas as classes tafonômicas, em grande quantidade e possivelmente com acentuada mistura temporal, com bioclastos autóctones e parautóctones. Em se tratando da Seqüência C, nota-se a ausência de fósseis de trilobites, o que pode representar um artefato tafonômico. Essa seqüência está associada a ambientes mais proximais e, portanto, supostamente menos favoráveis à preservação dos trilobites, especialmente sob condições de baixa taxa de sedimentação. A análise em conjunto dos trilobites com os outros macroinvertebrados também revela padrões de distribuição interessantes ao longo das seções analisadas. A análise paleoecológica dos organismos macrofósseis da Formação Ponta Grossa mostra, por exemplo, que os invertebrados detritívoros, como os da infauna rasa, possuem seus picos de abundância justamente juntos às SI. Possivelmente, isso é decorrência do ambiente menos energético e rico em matéria orgânica que caracteriza as SI. Já os invertebrados suspensívoros, como os bivalves de infauna rasa a moderadamente profunda, são menos freqüentes nas SI, pois esses necessitam, dentre outras, de maior energia do meio para que o aporte de partículas, em suspensão, possa ser filtrado por seus sifões. Os TST da Seqüência B contêm, na sua maioria invertebrados suspensívoros, da epifauna livre. Na Seqüência C, os TST são caracterizados por possuírem uma grande proporção de invertebrados suspensívoros, da infauna rasa a moderadamente profunda, o que demonstra uma alteração da estratégia ecológica entre ambas as seqüências. Os Tratos de Sistemas de Mar Alto da Seqüência B não possuem, até o momento, registro fossilífero enquanto que os da Seqüência C apresentam registro de alto número de Tentaculites. Já na Superfície de Máxima Inundação - SIM - da seção 2 de Jaguariaíva são encontrados apenas fósseis com carapaças quitino-fosfáticas, preferencialmente no interior de concreções carbonáticas. As SIM das Seqüências B e C da seção de Tibagi apresentam sua composição faunística mais rica e diversificada apresentando organismos suspensívoros da epifauna livre (Australocoelia sp., Orbiculoidea sp.), invertebrados suspensívoros da infauna rasa a moderadamente profunda (Lingula sp.) e organismos dentritívoros da epifauna vágeis (calmoniídeos e homalonotídeos). Representam, assim, pulsos de oxigênio, indicando períodos menos anóxicos, e condições um pouco mais energéticas. Deste modo, a distribuição dos macrofósseis de invertebrados nas seqüências B e C da Formação Ponta Grossa está, como um todo, relacionada à variação do nível de base da bacia. Outrossim, o registro pode estar indicando mudanças tafonômicas e não exatamente apenas tróficas. Finalmente, esse estudo reforça a idéia de que a tafonomia e a paleoecologia constituem ambas importantes ferramentas às análises estratigráficas, especialmente quando trabalhando em escalas de extremo detalhe (terceira, quarta e quinta ordens). / A detailed taphonomical and paleoecological study was carried out for the trilobites (Calmoniidae, Homalonotidae) and other macroinvertebrates of the Ponta Grossa Formation (?Lochkovian-Frasnian), Paraná Basin (Apucarana Sub-basin), from the Paraná State. The study was based on the availabie sequence stratigraphy framework, in a scale of fourth to the fifth orders. Three columnar surface sections, including rocks of the Sequences B and C of the Ponta Grossa Formation were examined: a- section 1 (kilometers 224 to 231.5 of the PR-092 highway, Jaguariaíva county), b- section 2 (kilometer 2.2 to 6.0 of the Jaguariaíva-Arapoti raiiroad, Jaguariaíva county) and c- section 3 (kiiomeier 60 of the PR-340, Castro to Tibagi, Tibagi county), and outcrops in the (Tibagi-Telêmaco Borba highway, Tibagi county). Because of the scale of detail of the proposed analysis, a new fossil collecting strategy was employed, including the exam of fossil content of 27 squares, each one corresponding equaiiy to the rock volume of 1.2 m³. Up to sixty different taphonomicai, paleoecological, stratigraphicai and taxonomical information, were recorded for each collected fossil. Statistical analyses included the exploratory technique of grouping analysis, with the methodology of Ward and SIM (Singie Linkage Method). In a total, 660 trilobites were analyzed, and two main taphonomical classes were recognized: a- Class I, articulate trilobites, where all of the segments of the body are associated forming a single sclerite. This class includes the following sub-classes: 1- remains of outstretched carcasses; 2- remains of coiled carcasses, and 3- remains of twisted carcasses. b- Class II, disarticulate trilobites, where at least one of the corporal sclerites is dissociated from the remaining, including the following sub-classes: 1- partially disjointed remains, where at least two sclerites are articulated, and 2- disjointed remains, preserving just one of the sclerites. The articulate trilobites with extended carcasses are remains of dead organisms out of ecdysis process or remains of exuviaes preserved immediately after the ecdysis process. The burial of these remains was rapid, and associated with obrution deposits, below storm wave base probably. The articulated calmoniid trilobites with the enrolled carcasses represent a response of the organism to the stress caused by the episodic sedimentation. The great majority of the analyzed fossils are disjointed trilobites, and the partially disjointed ones can be interpreted as bioclasts in the first stages of disarticulation. The totally disjointed trilobites represent the last stage of disarticulation of Ponta Grossa trilobites. However, the degree of disarticulation of these bioclasts cannot be interpreted as a proxy of physical transport or residence time in the sediment/water interface (or TAZ, Taphonomically Active Zone), because the basic control of these can be sedimentary and/or morphologic. As far as the paleoecology, the absence of hipostome among the studied trilobites indicates that this structure was not fused to the cephalic doublure, suggesting a deposit feeding behavior. It is still possible to distinguish salterian pattern of molting for both group of examined trilobites (calmoniids and homaionotids). Commonly, the calmoniids are preserved according to this pattern. Although this type of molding (Salterian) is unknown among the homalonotids in many of studied specimens the thoracic somites are broken This is a strong evidence that during the molding process, the new organism broken the junction between the cephalon and thorax, which characterize the salterian pattern of molding. The obtained results indicate that regarding the taphonomical classes and the distribution along the studied sections, disarticulated trilobites are preferentially recorded in the basal portions of the Transgressive Systems Tracts (TST) of Sequence B. The articulated trilobites are also found in basal portions of TST, but in rocks of the basal portions of the parasequences (Marine Flooding Surfaces - FS, for example). Complete trilobites are not found in obrution deposits, since their escape of the rapid burial that characterizes that deposits is favored by their vagile mode of life. Deposits of Marine Flooding Surfaces (FS) are condensed; preserving trilobites from the above define taphonomic classes. This is a time-averaged record, including parautochthonous to autochthonous remains. On the other hand, the absence of trilobites in rocks of Sequence C may be a taphonomic artifact. This sequence is associated to more proximal environments and, therefore supposedly less favorable to the preservation of the trilobites especially under conditions of low net sedimentation rate. The simultaneously analysis of the trilobites with the other fossil macroinvertebrates also reveal interesting distribution patterns along the analyzed sections. The paleoecological analysis of the macrofossis of the Ponta Grossa Formation shows, for example, that the abundance peaks of the shallow infaunal and the deposit feeding invertebrates are recorded at the FS. This is because the less energetic environmental conditions and organic rich bottoms that prevail during FS. Conversely, shallow infaunal to moderately deep, suspension-feeding bivalves are less frequent in FS. Epifaunal, suspension-feeding invertebrates are the main constituents of the TST of Sequence B. However, in the TST of the Sequence C, the great majority of fossils are shallow to moderately deep infaunal, suspension-feeding invertebrates, demonstrating differences in the ecological pattern from both sequences. Considering the data gathered, the deposits of the Highstand Systems Tracts of Sequence B are unfossiliferous, whereas those from Sequence C have evidence of abundant Tentaculites. In addition, in the Maximum Flooding Surfaces - MFS - from section 2 of Jaguariaíva, chitinous-phosphatic shells are just found, preferentially inside carbonate concretions. However, the MFS of sequences B and C of the section of Tibagi have a far more rich and diversified fauna, including epifaunal, free-lying, suspension-feeding invertebrates (Austalocoelia sp., Orbiculoidea sp.), shallow to moderately deep infaunal, suspension-feeding brachiopods (Lingula sp.) and vagile, epifaunal, deposit feeders (calmoniids and homalonotids). Hence, they represent oxygen pulses, suggesting less anoxic intervals during the MFS. These results indicate that the distribution of the invertebrate macrofossils in rocks of the Sequence B and C of the Ponta Grossa Formation is, as a whole, controlled by changes in water column. Likewise, those records can be indicative of taphonomic and not necessarily trophic changes, alone. Finally, this research reinforces the idea that both taphonomy and paleoecology are complementary tools to the stratigraphical analyses, especially when working in extreme detail scales (fourth and fifth orders, for example).
76

Tafoflora interglacial neocarbonífera do Sítio Volpe, município de Monte Mor (SP), Subgrupo Itararé, Nordeste da Bacia do Paraná: revisão e complementação / Not available.

Sandra Eiko Mune 28 March 2005 (has links)
Sob a influência da glaciação permo-carbonífera gondvânica, depositaram-se complexas associações de fácies que originaram o Subgrupo Itararé (Grupo Tubarão), na bacia do Paraná. Numa das fases interglaciais por que passou o Estado de São Paulo, desenvolveu-se a vegetação que originou a tafoflora do sítio Volpe (ex-sítio da Mina) em Monte Mor (SP). Trata-se de assembléia fitofossilífera ocorrente na porção mediano-basal do Subgrupo, constituída predominantemente de Brasilodendron, Paranocladus, Ginkgophyllum, e subordinadamente de outros gêneros licofíticos tais como Bumbudendron, Leptophloeum e cf. Cyclodendron, bem como gêneros esfenofíticos como Trizygia, Koretrophyllites e Paracalamites, além dos morfogêneros gimnospérmicos Botrychiopsis, Nothorhacopteris, Noeggerathiopsis e Buriadia. Com base em novas amostras e estudos cuticulares, foi possível melhor relacionar neste conteúdo fitofossilífero a presença de Paranocladus dusenii com sementes platispérmicas de Paranospermum cambuiense e registrar formas inéditas para a assembléia, como por exemplo, Ginkgophyllum cf. G. diazii, G. cf. G. kidstonii, (?) Ginkgophyllum spathulifolia, Cordaicarpus cesarii e Samaropsis cf. S. cuerdai. O estudo de megásporos demonstrou ser a espécie Sublagenicula brasiliensis a mais abundante. Registra-se ainda, a ocorrência de duas formas inéditas para a localidade: Banksisporites tenuis e B. vulgatus. A análise palinológica revelou um conteúdo diversificado, predominantemente esporofítico, com significativa abundância dos gêneros Lundbladispora e Vallatisporites e de tipos subsidiários como Horriditriletes, e Calamospora, entre outros, além de grãos de pólen dos gêneros Plicatipollenites, Potonieisporites, Meristocorpus, Limitisporites, e Scheuringipollenites. A flora interglacial do sítio Volpe se desenvolveu numa latitude ao redor de 60° Sul, em condições paleoclimáticas frias. A retração da geleira e a proximidade com o mar, provavelmente, tornaram o clima mais ameno, propiciando o desenvolvimento de comunidades hidro-higrófilas (licófitas e esfenófitas), higro-mesófilas (Koretrophyllites, Botrychiopsis, Nothorhacopteris), mesófilas (cordaitales) e meso-xerófilas (Ginkgophyllum, Paranocladus e Buriadia). As comunidades registradas na lapa do carvão, provavelmente, estariam instaladas em áreas de planície de maré (com licófitas formando associações praticamente puras). As comunidades registradas na capa do carvão, estariam instaladas em planícies de inundação (associações de licófitas, progimnospermas) ou em áreas mais altas (coníferas e ? ginkgoales). Num contexto geral, haveria certo autoctonismo/parautoctonismo, no caso de licófitas e esfenófitas, e aloctonismo para as ginkgoales (?) e voltziales. O clima frio corroboraria para a ocorrência de formas de porte herbáceo a arbustivo. Contudo, esse clima, provavelmente, não foi tão rigoroso, pois possibilitaria a formação de camada de carvão, ainda que de pequena espessura. A presença de algas do tipo Botryococcus denotaria ambientes de água doce e a presença de conchostráceos reforçaria esta hipótese. Um melhor posicionamento bioestratigráfico desta tafoflora é aventado dentro da palinozona Intervalo Crucisaccites monoletus e da III associação megaflorística \"Paranocladus-Ginkgophyllum-Brasilodendron\" do Estado de São Paulo. A mais provável correlação, na Argentina, seria com a Zona Intervalo, ainda que estejam presentes elementos da Zona NBG. Embora não se possa ainda ssegurar uma idade estefaniana para a tafoflora, esta atribuição apresenta-se como a mais provável. O trabalho de revisão e complementação do conteúdo da tafoflora interglacial neocarbonífera do sítio Volpe (ex-Sítio da Mina), Monte Mor (SP) foi desenvolvido como parte integrante do Projeto Temático Fapesp 97/3639-8: \"Levantamento da composição e sucessão paleoflorísticas do Neocarbonífero-Eopermiano (Grupo Tubarão) no Estado de São Paulo\". / Under the Gondwanan Permo-Carboniferous glaciation influence, complex associations of facies were deposited, originating the Itararé Subgroup (Tubarão Group), in the Paraná Basin. In one of the interglacial phases that the São Paulo State has been through it was developed the vegetation which originated the taphoflora of the Volpe ranch (ex-Mine ranch) in Monte Mor Municipality (SP). It is composed by a phytofossiliferous assembly, which occurs in the mid-basal portion of the Subgroup, constituted mainly by Brasilodendrom, Paranocladus, Ginkgophyllum, and subordinately by other sphenophytic genera such as Trizygia, Koretrophyllites and Paracalamites, and gymnospermous morphogenera Bothryopsis, Nothoehacopteris, Noeggerathiopsis and Buriadia. Based on new samples and on cuticular studies, it was possible to relate better in this fossiliferous content, the association on Paranocladus dusenii with platyspermic seeds of Paranospermum cambuiense, and register not yet recognized forms for the assembly, as Ginkgophyllum cf. G. diazii, G. cf. G. kidstonii, (?) Ginkgophyllum spathulifolia, Cordaicarpus cesarii and Samaropsis cf. S. cuerdae. The megaspores study, has demonstrated the species Sublagenicula brasiliensis, to be the most abundant. Two forms not yet registered for the locality were detected: Banksisporites tenuis and B. vulgatus. The palynological analysis revealed a diversified content, mainly sporophytic, with significant presence of the genera Lundbladispora and Vallatisporites, and subsidiary types as Horriditriletes and Calamospora. Among the pollen grains there were those of the genera Plicatiopollenites, Potonieisporites, Meristocorpus, Limitisporites and Scheuringipollenites. The interglacial flora of the Volpe Ranch was developed in latitude near 60° S, under cold paleoclimatic condjítions. The retraction of the glaciers and the proximity to the sea, are likely reasons for a cooler climate, which proportionate the development of hidro-higrophilic communities (Lycophytes and Sphenophytes), higro-mesophilic communities (Koretrophyllites, Botrychiopsis, Nothorhacopteris), mesophilic communities (Cordaitales) and meso-xerophilici communities (Ginkgophyllum, Paranocladus and Buriadia). The recorded communities in the coal footwall probably were apparently installed in the tide plain areas (forming almost exclusive associations of Lycophytes). On the other hand, the communities recorded in the coal hanging-wall, would be placed in flooding plains (Lycophytes and Progymnosperms associations), or in higher areas (Conifers and ?Ginkgoales). From a general perspective, there would be a sort of autochthonism/para-authochthonism for the Lycophytes, as an allochthonism for the Ginkgoales (?) and Voltziales. A cold climate would corroborate the occurrence of herbaceous to arbustive forms. However, that climate probably was not so rigorous, as it would allow the formation of coal layers even though of small thickness. The presence of Botryococcus-type algae would detonate fresh water environments. This hypothesis would be reinforced by the presence of conchostraceans. A better biostratigraphic positioning for this tafoflora is suggested, into the interval palynozone Crusisaccites monoletus and into the megafloristic association III \"Paranocladus-Ginkgophyllum-Brasilodendron\" of the São Paulo State. The most probable correlation in Argentina would be with the \"Interval Zone\", even if there are elements of the NBG Zone among them. Altough a Stephanian age for the taphoflora can not be assured, this attribution seems to be the most likely. The revision and complementing work of the content of the Late Carboniferous Interglacial Taphoflora from the Volpe Ranch (ex-Mine Ranch), Municipality of Monte Mor (SP), was carried out as a part of the FAPESP Thematic Project 97/3639-8: \"Survey of the paleofloristic composition and succession of Late Carboniferous- Early Permian (Tubarão Group) in the São Paulo State\".
77

Os vertebrados da Bacia da Paraíba: Cretáceo Superior-Paleoceno, Nordeste do Brasil

Cristina da Silva, Marcia January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:05:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6794_1.pdf: 7879486 bytes, checksum: 69ce0003ecd020939210ebf7663ea753 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O objetivo desta pesquisa é o estudo da fauna de vertebrados da Bacia da Paraíba, abordando aspectos taxonômicos, paleoecológicos e paleoambientais com ênfase na análise de dentes de répteis e de peixes ósseos (Enchodus), por possuírem características diagnósticas à classificação taxonômica. A partir de trabalhos de campo, levantamentos bibliográficos e das coleções paleontológicas da UFPE e UFRPE foram identificados e revisados taxonomicamente 36 táxons. Os vertebrados da bacia estão representados por duas classes de peixes e por répteis, sendo os peixes predominantes. Os Chondrichthyes (peixes cartilaginosos) presentes são quatro espécies de raias e doze espécies de tubarões, distribuídas em oito gêneros, com a ocorrência de Ptychodus pela primeira vez assinalada para a bacia. Os Osteichthyes (peixes ósseos) com dez táxons, sendo comum Enchodus e picnodontiformes. Os répteis da bacia são marinhos e terrestres. Os grupos marinhos compreendem a família Mosasauridae, com duas subfamílias, Mosasaurinae e Plioplatecarpinae, nos gêneros Mosasaurus, Globidens, Platecarpus e Prognathodon; a Superordem Crocodylomorpha, Família Dyrosauridae; Ordem Plesiosauria, famílias Elasmosauridae e Pliosauridae. Os terrestres estão representados pelas ordens Testudines (família Pelomedusidae) e Pterosauria, com a espécie, Nyctosaurus lamegoi. Coprólitos analisados foram atribuídos a crocodilomorfos e quelônios. Além da importância na identificação dos táxons, os dentes foram analisados para inferir hábito alimentar dos grupos e possíveis paleoambientes, tendo sido encontrados as dietas/preferências alimentares dos tipos: Agarrador (tubarões); Esmagador/Triturador (raias); Agarrador/Esmagador/Cortador (grandes predadores); Perfurador/Arrancador (tubarões) e; Cortador/Arrancador (tubarões). A microanálise dos dentes por MEV-EDS revelou a preservação da biomineralização original através da identificação de elementos que compõem o mineral hidroxioapatita além de possível presença do elemento Irídio em dente de Mosasaurus anceps, Formação Gramame. Os vertebrados da bacia sugerem um ambiente marinho mais profundo de plataforma externa para as formações Itamaracá e Gramame e ambiente de água mais rasa na Formação Maria Farinha
78

Estudo dos ostracodes do Campaniano-Paleógeno da Bacia Paraíba, nordeste do Brasil (poços poty-1po-01-PE e Itamaracá-1it-03-PE): implicações bioestratigráficas e paleoecológicas

BARROS, Cecília de Lima 31 July 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-09-21T20:53:04Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Cecília de Lima Barros.pdf: 5325158 bytes, checksum: 37ae49c53ebd314153aeeb619c7a1abf (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-09-24T18:39:49Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Cecília de Lima Barros.pdf: 5325158 bytes, checksum: 37ae49c53ebd314153aeeb619c7a1abf (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-24T18:39:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) TESE Cecília de Lima Barros.pdf: 5325158 bytes, checksum: 37ae49c53ebd314153aeeb619c7a1abf (MD5) Previous issue date: 2017-07-31 / ANP (Agência Nacional do Petróleo) / O presente trabalho apresenta o desenvolvimento de um estudo taxonômico detalhado de ostracodes presentes na Bacia Paraíba, em amostras de testemunhos de poços Itamaracá-1IT-03-PE e poço Poty-1PO-01-PE que atravessaram o intervalo Campaniano-Daniano realizado com o objetivo de refinar o arcabouço bioestratigráfico e paleoambiental da Bacia neste período. A Bacia da Paraíba ocupa a porção leste da margem continental brasileira e configura-se como uma faixa estreita ao longo do litoral dos Estados de Pernambuco e da Paraíba. Ocupa uma área emersa de cerca de 7.600 km² e sua área submersa é de cerca de 31.400 km². As amostras estudadas compreendem as formações Itamaracá, Gramame e Maria Farinha. A análise e interpretação dos dados foram realizadas através de revisão bibliográfica e cartográfica, levantamentos estratigráficos e coleta de amostras. A metodologia adotada para o tratamento das amostras seguiu os procedimentos encontrados na literatura, adaptados ao material em questão que consistiu das seguintes etapas: Coleta, pesagem e desagregação das amostras; lavagem e secagem do material desagregado; triagem e classificação dos ostracodes recuperados. Foram identificados os gêneros: Cytherella Jones, 1849; Bairdoppilata Coryell, Sample & Jennings, 1935; Neonesidea Maddocks, 1969; Cyprinotus Brady, 1886; Bythocypris Brady, 1880; Paracypris Sars, 1866; Aglaiocypris Sylvester-Bradley, 1946; Monoceratina Roth, 1928; Bythoceratina Hornibrook, 1952 Schizoptocythere Siddiqui & Al-Furaih, 1981; Eucytherura Müller, 1894; Krithe Brady et al. 1874; Cytheropteron Sars, 1866; Aversovalva Hornibrook, 1952; Paracosta Siddiqui, 1971; Dutoitella Dingle, 1981; Langiella Fauth et al., 2005; Protobuntonia Grékoff, 1954 e Soudanella Apostolescu, 1961. Foram registrados representantes de ambiente mixohalino a euhalino (Campaniano) e os demais táxons registrados na presente pesquisa são representativos de ambiente marinho (nerítico) de salinidade normal. De acordo com as assembleias faunísticas encontradas, associada a dados isotópicos e quimioestratigráficos previamente coletados da literatura, foi possível inferir os paleoambientes na Bacia Paraíba: ambiente mixohalino a euhalino, com base na presença de Cyprinotus sp. associado, de maneira abundante dos táxons marinhos representados principalmente pelo gênero Cytherella e um clima relativamente mais frio no Campaniano; nerítico interno a médio na base do Maastrichtiano, evoluindo para nerítico externo em direção ao topo do Maastrichtiano, com aumento de temperatura e queda gradual da temperatura no final do Maastrichtiano e nerítico no Daniano, com um ligeiro aumento de temperatura durante a transição Cretáceo-Paleógeno, e uma ligeira diminuição de temperatura logo após esta transição. Foram propostas três biozonas e uma subzona de ostracodes: Zona Cyprinotus sp. (Campaniano); Zona Cytherella cf. ovoidea (Fauth, 2000) (Maastrichtiano); Zona Cytherella piacabucuensis- Soudanella laciniosa e a subzona Bythoceratina incurvata – Cytheropteron hiperdictyon (Daniano). / The present work presents the development of a detailed taxonomic study of ostracods present in the Paraíba Basin, in samples of wells that crossed the Campanian-Danian interval, with the objective of refining the biostratigraphic and paleoenvironmental framework of the Basin in this period. The Paraíba Basin occupies the eastern portion of the Brazilian continental margin and forms a narrow strip along the coast of the states of Pernambuco and Paraíba. It occupies an area of about 7,600 km² and its submerged area is about 31,400 km². The samples studied include the Itamaracá, Gramame and Maria Farinha formations. Data analysis and interpretation were performed through bibliographical and cartographic review, stratigraphic surveys and sample collection. The methodology adopted for the treatment of the samples followed the procedures found in the literature, adapted to the material in question, which consisted of the following steps: Collection, weighing and disaggregation of samples; Washing and drying the disaggregated material; Sorting and classification of recovered ostracodes. The following genera were identified: Cytherella Jones, 1849; Bairdoppilata Coryell, Sample & Jennings, 1935; Neonesidea Maddocks, 1969; Cyprinotus Brady, 1886; Bythocypris Brady, 1880; Paracypris Sars, 1866; Aglaiocypris Sylvester-Bradley, 1946; Monoceratina Roth, 1928; Bythoceratina Hornibrook, 1952 Schizoptocythere Siddiqui & Al-Furaih, 1981; Eucytherura Müller, 1894; Krithe Brady et al. 1874; Cytheropteron Sars, 1866; Aversovalva Hornibrook, 1952; Paracosta Siddiqui, 1971; Dutoitella Dingle, 1981; Langiella Fauth et al., 2005; Protobuntonia Grékoff, 1954 and Soudanella Apostolescu, 1961. Representatives of mixohalino to euhalino (Campanian) environments were registered and the other taxa registered in the present research are representative of the marine environment (neritic) of normal salinity. It was possible to infer the paleoenvironments in the Paraíba Basin: mixohaline to euhaline environment, based on the presence of Cyprinotus sp. associated, in abundant way of the marine taxa represented mainly by the genus Cytherella and a relatively cooler climate in Campaniano; Internal to medium neritic at the Maastrichtian base, evolving to the outer neritic towards the top of the Maastrichtian, with increasing temperature and gradual temperature drop at the end of the Maastrichtian and neritic in the Danian, with a slight increase in temperature during the Cretaceous-Paleogene transition, and a slight decrease in temperature shortly after this transition.Three biozones and one sub-area of ostracodes were proposed: Zone Cyprinotus sp. (Campanian); Zone Cytherella cf. ovoidea (Fauth, 2000) (Maastrichtian); Zone Cytherella piacabucuensis - Soudanella laciniosa and sub-area Bythoceratina incurvata - Cytheropteron hiperdictyon (Danian).
79

Taxonomia e paleoecologia de foraminíferos e ostracodes da Formação Romualdo, cretáceo inferior da Bacia do Araripe – PE, Nordeste do Brasil

ARARIPE, Rilda Verônica Cardoso de 31 August 2017 (has links)
Nome completo da orientadora: Alcina Magnólia da Silva Franca / Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-09-27T21:54:49Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Rilda Verônica Cardoso de Araripe.pdf: 3463716 bytes, checksum: 3f2ef4e032982a41c1357b88f16fbe62 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-11-19T22:13:30Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Rilda Verônica Cardoso de Araripe.pdf: 3463716 bytes, checksum: 3f2ef4e032982a41c1357b88f16fbe62 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-11-19T22:13:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Rilda Verônica Cardoso de Araripe.pdf: 3463716 bytes, checksum: 3f2ef4e032982a41c1357b88f16fbe62 (MD5) Previous issue date: 2017-08-31 / CAPES / O estudo da associação de microfósseis da Formação Romualdo foi realizado em 50 amostras de calcarenitos e argilitos, situada no nível de concentrações de fósseis de invertebrados marinhos e nos calcários coquinoides, que compõem os estratos de caráter transgressivos da Formação Romualdo, Bacia do Araripe-PE. As amostras analisadas provêm de cinco afloramentos (Cedro, Santo Antônio, Arrojado, Canastra e Torre Grande), localizados nos municípios de Exu e Araripina na porção centro-sul e sudoeste da bacia. As amostras foram analisadas em laboratório obedecendo aos protocolos metodológicos padrão para estudos de foraminíferos e ostracodes. Foram reconhecidas quatro biofácies, dentre associações de foraminíferos e ostracodes. Foram identificadas 10 espécies de foraminíferos bentônicos e registrada a ocorrência de foraminíferos planctônicos. Tal associação é tipicamente de ambiente marinho raso a lagunas hipersalinas, e demonstra uma afinidade com a fauna tetiana através da presença de espécies do gênero Agathammina. No que se refere a ostracodes, foram identificadas cinco espécies, consideradas de ambiente mixohialino e estaria resistindo à variação de salinidade ocorrida durante deposição da Formação Romualdo. Além da análise taxonômica, foram realizadas análises isotópicas em amostras de três afloramentos (Arrojado, Canastra e Cedro). Os dados de isótopo oxigênio indicaram águas com temperaturas elevadas e presença de calcários marinhos em todos os afloramentos. Para os dados isotópicos de carbono os valores indicam ambiente anóxico e com alto teor de matéria orgânica. No afloramento Cedro, ocorreu uma variação positiva nos dados isotópicos de carbono sendo interpretada como um pulso transgressivo. De acordo com análise da associação de microfósseis e a análise isotópica foi possível concluir que a porção centro-sul da Bacia do Araripe (Cedro e Santo Antônio) possui maior representatividade da influência marinha que na porção sudoeste. Dessa forma, a ingressão marinha ocorrida no Aptiano, poderia ter atingido primeiramente a parte centro-sul da bacia, com sentido N/NE. / A study of the microfossil association from the Romualdo Formation was carried out in 50 samples from limestones and siltones, at the level of marine invertebrate concentrations and coquinoid limestones, which compose the transgressive strata of the Romualdo Formation, Araripe Basin - PE. The analyzed samples were collected in five different outcrops (Cedro, Santo Antônio, Arrojado, Canastra and Torre Grande), located at Exu and Araripina at the midsouthern and southwestern portions of this basin. Four biofacies were recognized among the foraminífera and ostracoda associations. Ten species of benthic foraminifera were identified and the occurrence of planktonic foraminifera was recorded. The microfossil association found is typically of transitional environment, from shallow marine to hypersaline lagoon, and demonstrates a thetian affinity with the presence of the genus Agathammina species. Regarding the association of ostracoda, five species were identified, these species infer a mixohialine environment and would be resisting to the variation of salinity occurred during the deposition of the Romualdo Formation. Besides the taxonomic study, the isotopic analyses were done in three outcrops (Arrojado, Canastra and Cedro). Oxygen data indicated waters with high temperature and marine limestones in all outcrops. δ13C the values indicate anoxic environment and with high content of organic matter. An positive variation occurs on Cedro outcrop and is interpreted as a transgressive pulse. Combining the analysis of the microfossils association and the isotopic analysis, it was possible to infer that the depositional environment of the Romualdo Formation, Araripe Basin, has the middlesouth portion (Cedro and Santo Antônio) with characteristics linked to an environment with greater marine influence than the southwestern portion (Arrojado, Canastra and Torre Grande). Thus, the marine incursion could have initially reached the midsouthern portion of this basin, coming from N/NE.
80

Evolução sedimentalógica e paleoecológica da plataforma carbonática do parcel dos Abrolhos, Bahia, Brasil

Almeida, Carine Machado de 13 March 2017 (has links)
Submitted by Biblioteca de Pós-Graduação em Geoquímica BGQ (bgq@ndc.uff.br) on 2017-03-13T16:24:35Z No. of bitstreams: 1 Dissertação de mestrado final.pdf: 3039192 bytes, checksum: f4452cf9ae4070e6565d254398760edd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-13T16:24:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação de mestrado final.pdf: 3039192 bytes, checksum: f4452cf9ae4070e6565d254398760edd (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Universidade Federal Fluminense. Instituto de Química. Programa de Pós-Graduação em Geociências- Geoquímica, Niterói, RJ / O Complexo Recifal dos Abrolhos, Bahia, Brasil é o ecossistema recifal mais importante do Atlântico Sul, devido a sua alta biodiversidade e importância na produção de sedimento biogênico e carbonático. Este trabalho objetivou o estudo da deposição sedimentar e paleoecológica deste sistema, ao longo do Quaternário superior com base na quantificação dos padrões de distribuição da fauna de foraminíferos bentônicos e de características físicas e geoquímicas. A análise de um testemunho sedimentar de dois metros de comprimento denominado AB05-1 coletado na plataforma carbonática a leste do Arquipélago dos Abrolhos, em coluna d’água de vinte e três metros de profundidade sugere que: mudanças nos padrões de sedimento e matéria orgânica, podem ter modificado a comunidade de foraminíferos bentônicos sendo resultado de mudanças climáticas e oceanográficas em diferentes escalas espaciais e temporais ao longo dos últimos cinco mil anos A.P. O testemunho foi sub-amostrado transversalmente totalizando noventa amostras e quatro foram escolhidas para datação pelo método do 14C (AMS). Foram realizadas análises granulométricas, mineralógicas, carbono orgânico total (COT), nitrogênio total, razão C/N, além dos isótopos de 13C e 15N. Para as análises paleoecológicas, os foraminíferos foram lavados em peneira 0,063mm, triados, identificados em nível genérico e separados em grupos tróficos. O sedimento da base do testemunho foi datado por radiocarbono em 5.230 anos cal. A.P. O tamanho dos grãos mostrou uma granodecrescência ascendente, sugerindo uma diminuição da hidrodinâmica para o recente, ou deposição aumento da sedimentar. Os resultados de matéria orgânica sugerem um aumento do teor de carbono orgânico total para o recente e mais ainda de nitrogênio total, conseqüentemente a razão C/N diminuiu, sugerindo um aumento da produção fitoplanctônica e/ou aumento da produtividade da estrutura recifal dos chapeirões adjacentes. Os valores para o δ13C variaram entre -21 e -18‰ ao longo de todo o testemunho, sugerindo que não houve aporte terrígeno ao longo do tempo. Os foraminíferos com endossimbiontes (Peneroplis e Archaias) diminuíram ao longo do tempo e gêneros heterotróficos (Miliolinella e Cornuspira) e tolerantes ao estresse (Bolivina, Elphidium e Ammonia) aumentaram da base para o topo, o que pode estar relacionado às mudanças observadas na granulometria e no aporte de matéria orgânica. Tais mudanças podem estar relacionadas a alterações em escala regional, como mudanças nos padrões de vento e do clima e oscilações do nível relativo do mar ao longo dos anos, ou como resposta de um fator local levado pela evolução da estrutura recifal do arco externo ao longo do Quaternário recente desde os últimos cinco mil anos A.P. A utilização de parâmetros faunísticos juntamente com estudos físicos e geoquímicos no sedimento apresentou boa resolução no entendimento da evolução paleoecológica da plataforma carbonática do Arquipélago dos Abrolhos. / The Complex Reef of Abrolhos , located in the State of Bahia, Brazil, is the most important coral reef ecosystem of the South Atlantic due to its great biodiversity and importance for carbonate and biogenic sediment production. The purpose of this work was the study of palaeoecological and sedimentary evolution of this system along the late Quaternary by the use of standard benthic foraminiferal methods besides physical and geochemical analysis. This analysis was conducted on a two-meter-long core (AB05-1), which was collected at a twenty-three-meters water depth at a carbonate platform to the east of the Abrolhos Archipelago. It was suggested that some changes in the sedimentological and organic matter inputs might have caused changes on the benthic foraminiferal community, as a result of climate and oceanographic variations at different spatial and time scales within the last five thousand years. The core was transversally sectioned and sub-samples at each two-centimeter was retrieved totalizing ninety samples, from which four were sampled to be dated by the 14C method. Moreover, some granulometric, mineralogic, Total Organic Carbon (TOC), total nitrogen, C/N ratio, besides 13C and 15N isotopes analyses were conducted to the paleoecological analyses. The foraminifera were washed, through a 0,063mm mesh sieve , picked up, identified and separated in trophic groups. After the radiocarbon dating the sediment at the base of the core was found to be 5.230 years (cal. B.P.). The grain size decresed toward the top of the core, what suggested lower hydrodynamic conditions to the recent. The organic matter results suggested an increase of TOC and further increase of total Nitrogen, which consequently diminishes the C/N ratio and suggested an increase of phytoplankton and/or increase of coral reefs productivity from the nearby goblet shape structures of the “chapeirões”. The δ13C values ranged from -21‰ to -18‰ in all parts of the studied core, suggesting the non-existence of continental land influence on this system along the studied period. Simbiont-bearing foraminifera (Peneroplis and Archaias) diminished toward the top of the core, and heterotrophic genera (Miliolinella and Cornuspira) as well as stress tolerant genera (Bolivina, Elphidium and Ammonia) increased. This could be related to changes observed in grain size and organic matter, what can be linked to regional alterations, such as changes in wind, and climate patterns, and sea-level oscillation along the years. However, it could have been the result of a local factor caused by the evolution of the coral reef structure during the late Quaternary along the last five thousand years. In conclusion, the use of faunistic parameters with geochemical and physical studies on the sediment showed a good resolution on the paleoecological evolution of the carbonate platform on the Abrolhos Archipelago.

Page generated in 0.1609 seconds