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Resistência à tração dos componentes músculo-aponeuróticos da parede abdominal, em cadáveres, com e sem incisão da aponeurose do músculo oblíquo externo na linha semilunar / Resistence to traction of the abdominal wall componets, in cadavers, with and without incision of the external oblique aponeurosis along the semilunaris lineBarbosa, Marcus Vinicius [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006 / Item withdrawn by Andrea Hayashi (deachan@gmail.com) on 2016-03-11T11:30:28Z
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Em verificação - Dissertações e teses (ID: 50)
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Em verificação - Dissertações e teses (ID: 50)
No. of bitstreams: 0 / Introdução: Os defeitos da parede abdominal são freqüentes e devem ser
preferencialmente tratados com técnicas que utilizem tecidos do próprio
paciente e permitam a redução da tensão ao fechamento das margens do defeito.
As técnicas de incisão e descolamentos músculo-aponeuróticos da parede
abdominal têm sido utilizadas com o objetivo de reduzir a resistência ao avanço
medial das margens do defeito. Apesar dos relatos clínicos com resultados
satisfatórios, poucos estudos experimentais foram realizados com a finalidade de
se comprovar, de maneira objetiva, a eficácia das manobras de descolamentos
músculo-aponeuróticos seletivos.
Objetivo: Avaliar a resistência à tração medial após a dissecção dos
componentes músculo-aponeuróticos da parede abdominal, em cadáveres, por
meio da realização de dois tipos distintos de descolamentos, e comparar estes
grupos entre si.
Métodos: Foram estudados 40 cadáveres adultos, frescos, distribuídos em dois
grupos contendo 20 cadáveres cada: Grupo A (com incisão da aponeurose do
músculo oblíquo externo na linha semilunar) e Grupo B (sem incisão da
aponeurose do músculo oblíquo externo na linha semilunar). Em ambos os
grupos, a resistência à tração medial das lâminas anterior e posterior do músculo
reto do abdome foi medida com um dinamômetro analógico, posicionado a três
centímetros superiormente e a dois centímetros inferiormente ao umbigo, sendo
relacionada ao coeficiente de tração. Os índices foram comparados em três
fases: Fase inicial - comum aos dois grupos, na qual não foi realizado qualquer
descolamento; Fase 1 – também similar aos dois grupos, na qual procedeu-se à
incisão e descolamento do músculo reto de sua lâmina anterior; Fase 2 - no
Grupo A realizou-se a liberação e descolamento do músculo oblíquo externo por
incisão de sua aponeurose na linha semilunar e no Grupo B procedeu-se ao
descolamento do oblíquo externo por incisão no recesso lateral da bainha do
músculo reto. Em ambos os grupos utilizou-se testes não paramétricos para a
análise estatística.
Resultados: Nos dois grupos houve redução significante da resistência à tração
após cada fase da dissecção. Os coeficientes da lâmina anterior nos níveis supra
e infra-umbilical foram maiores que os valores da lâmina posterior nos grupos A
e B. Na lâmina anterior, os coeficientes do nível supra-umbilical e infraumbilical
mostraram-se semelhantes, porém os coeficientes da lâmina posterior
apresentaram diferença significante, sendo maiores no nível supra-umbilical. A
comparação realizada entre o Grupo A e o Grupo B não apresentou diferença
significante em nenhum dos pontos ou fases da dissecção.
Conclusão: Houve diminuição da resistência músculo-aponeurótica à tração
medial após os descolamentos realizados em ambos os grupos, não havendo
diferença significante quando os grupos foram comparados entre si. / Introduction: Abdominal wall defect is a common condition and should be
treated with techniques that decrease the tension of the musculoaponeurotic
edges of the defect, allowing a tensionless closure. Techniques based on
incisions and undermining of fascia and muscles of the anterior abdominal wall,
provide an important tension reduction to the medial advancement of these
abdominal wall components. Despite many clinical studies showed good results
on which these techniques were used, only few experimental researches have
been done to prove the real efficacy of these procedures.
Objective: The aim of this study is to evaluate the resistance to medial traction
of the abdominal wall components after incision and undermining of its fascia
and muscles with and without the incision of the external oblique aponeurosis
along the semilunaris line and to compare these two groups.
Methods: Forty fresh adult cadavers were studied and divided into two groups:
Group A (with incision of the external oblique aponeurosis along the
semilunaris line) and Group B (without the incision of the external oblique
aponeurosis along the semilunaris line). The resistance of the medial
advancement of both the anterior and posterior recti sheaths were related to the
traction index and measured 3 cm above and 2 cm bellow the umbilicus.
Comparisons were based on the regional traction index, obtained by the average
between the two symmetric sites. Traction indices were compared during three
situations: Initial Stage – similar on the two groups, with no aponeurotic
undermining; Stage 1 – similar on both groups, with incision and undermining
of the anterior rectus sheath; Stage 2 – Group A: undermining of the external
oblique muscle after incision of its aponeurosis along the semilunaris line and
Group B: undermining of the external oblique aponeurosis after incision of the
internal portion (lateral) of the rectus sheath. Non-parametric tests (Friedman
variance analysis and Mann-Whitney test - p<0,05; Wilcoxon test - p<0,025)
were used to the statistic analysis.
Results: On both groups, there was a significant statistic traction reduction after
each stage of the dissection, on both levels. Values from the anterior rectus
sheath were greater than the posterior ones, on both levels and groups. Traction
indices of the anterior rectus sheath did not present significant difference
between the two levels. However, the supraumbilical traction indices of the
posterior rectus sheath showed significant greater values than the infraumbilical
indices. Comparisons between Group A and Group B did not show significant
differences in all sites and stages of the dissection.
Conclusion: Resistance to medial traction after incision and undermining of the
anterior rectus sheath and external oblique muscle presented a significant
decrease after each stage of the dissection on both groups. The values obtained
at the two groups, performing or not the incision on the external oblique
aponeurosis, were similar. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Resistência à tração dos componentes músculo-aponeuróticos da parede abdominal em cadáveres. / Resistance to traction of the abdominal wall components, in cadaversBarbosa, Marcus Vinicius [UNIFESP] 31 December 2005 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:45Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2005-12-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: Os defeitos da parede abdominal são frequentemente representados pelas hérnias incisionais secundárias a laparotomias, pelo uso do retalho transverso músculo-cutâneo do reto abdominal, ressecções tumorais e defeitos congênitos. Estas alterações devem ser tratadas com técnicas que permitam a redução tensão nas margens do defeito, e permitam seu fechamento, sem tensão.
As técnicas de incisão e descolamento das estruturas músculo-aponeuróticas, da parede abdominal anterior, promovem redução da tensão ao avanço medial das margens do defeito.
Objetivo: Avaliar a resistência à tração medial, após a dissecção dos
componentes músculo-aponeuróticos, da parede abdominal.
Métodos: Foram estudados 20 cadáveres adultos, frescos. A resistência à tração
medial, das lâminas anterior e posterior do músculo reto, foi medida em dois
níveis – 3 cm acima e 2 cm abaixo do umbigo, e relacionada ao coeficiente de
tração. As comparações foram baseadas nos coeficientes regionais de tração
obtidos com as médias dos coeficientes simétricos. Os índices foram
comparados em três momentos: 1) sem qualquer incisão ou descolamento; 2)
após a incisão e descolamento do músculo reto de sua lâmina anterior; 3) após a
liberação e descolamento do músculo oblíquo externo, associada ao
procedimento anterior. A análise de variância de Friedman foi utilizada nas
comparações dos coeficientes de cada ponto, nas diferentes fases da dissecção.
O teste de Wilcoxon foi utilizado para comparação dos coeficientes dos pontos
da região supra e infra-umbilical, entre si, e entre os coeficientes das lâminas
anterior e posterior, nas diferentes fases de dissecção. Os valores foram
considerados estatisticamente significantes para p<0,05, em ambos os testes.
Resultados: Houve redução significante da resistência à tração, após cada fase
da dissecção, nas lâminas anterior e posterior, em ambos os níveis. Quando
foram comparados os coeficientes das lâminas anterior e posterior, nos níveis
supra e infra-umbilical, observou-se que, os valores da lâmina anterior, foram
significativamente maiores. Os coeficientes de cada lâmina, nos dois níveis,
foram comparados, entre si. Os valores obtidos na lâmina anterior, foram
semelhantes, porém os coeficientes da lâmina posterior, apresentaram uma
diferença significante, sendo maiores os localizados no nível superior.
Conclusão: Houve diminuição significativa da resistência músculoaponeurótica à tração medial, após os descolamentos realizados. / Introduction: Incisional hernias are the most common abdominal wall defect. The use of rectus abdominis musculocutaneous flap, tumoral resection and congenital deformities of the abdominal wall are other causes of defects in this area. These alterations should be treated with techniques that decrease the tension of the musculoaponeurotic edges of the defect, allowing a tensionless closure. Techniques based on incisions and undermining of fascia and muscles
of the anterior abdominal wall, provides an important tension reduction of the
medial advancement of these abdominal wall components.
Objective: The aim of this study is to evaluate the resistance to medial traction of the components of the abdominal wall, after incision and undermining of its fascia and muscles. Methods: Twenty fresh adult cadavers were studied. The resistance of the medial advancement of both anterior and posterior rectus sheaths were related to
the traction index and measured in two levels - 3cm above and 2 cm bellow the
umbilicus. Comparisons were based on the regional traction index, obtained by
the average between the two symmetric sites. Traction indices were compared
during three situations: (1) before any aponeurotic undermining; (2) after
incision and undermining of the anterior rectus sheath; (3) after incision and
undermining of the external oblique aponeurosis associated with the maneuver
during the anterior stage. Friedman variance analysis was used to the statistical
comparison of the mean traction indices of each site in the three different stages
of dissection. Wilcoxon test was used for comparison of the traction indices of
both supraumbilical and infraumbilical sites, such as traction indices of the
anterior and posterior sheaths after all dissections stages. Values were
considered with statistic significance for p<0.05, on both statistic tests.
Results: There was a significant statistic traction reduction of the anterior and
posterior rectus sheath, on both supraumbilical and infraumbilical levels, after
each stage of dissection. Comparing the traction indices obtained in the superior
and inferior levels of the anterior and posterior rectus sheaths, it was observed
that the anterior values were greater than the posterior ones, on both levels.
Traction indices of each rectus sheath were compared on both levels. Values of
the anterior rectus sheath didn’t present statistic significant difference between
the supraumbilical and infraumbilical levels. However, the supraumbilical
traction indices of the posterior rectus sheath showed statistically significant
greater values than the infraumbilical indices.
Conclusion: Resistance of the medial traction after incision and undermining of
the anterior rectus sheath and of the external oblique muscle presented a
significant decrease after each stage of the dissection. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Hérnia de parede abdominal no paciente cirrótico: cirurgia ou tratamento conservador? / Abdominal hernia in cirrhotic patients: surgery or conservative treatment?Pinheiro, Rafael Soares Nunes 04 July 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As hérnias de parede abdominal têm elevada incidência em pacientes cirróticos. Ascite e desnutrição contribuem para que essas hérnias adquiram grandes proporções, causando sintomas álgicos, decréscimo da qualidade de vida e maior risco de complicações locais que exijam tratamento cirúrgico de urgência. Contudo, o tratamento conservador é o mais empregado pela elevada morbimortalidade associada a procedimentos cirúrgicos nesses pacientes. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é analisar os resultados do tratamento cirúrgico de hérnias de parede abdominal em pacientes cirróticos. MÉTODOS: Estudo prospectivo, baseado no seguimento de pacientes cirróticos com hérnia de parede abdominal no Ambulatório de Transplante Hepático do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, durante o período de 01/01/2009 à 01/11/2014. Foram analisadas as características demográficas, da hepatopatia, do tipo de hérnia, ocorrência de complicações e mortalidade dos pacientes que foram submetidos à cirurgia eletiva ou mantidos em acompanhamento clínico. Desse último grupo, os pacientes que apresentaram complicações com indicação de cirurgia, foram submetidos à cirurgia de urgência. Os pacientes submetidos à cirurgia eletiva foram selecionados de forma randômica. RESULTADOS: Foram avaliados 246 pacientes nesse período do estudo. A cirurgia eletiva foi realizada em 57 pacientes. Desses, 186 permaneceram em acompanhamento clínico. A incidência de complicações exigindo tratamento cirúrgico de urgência foi de 22,7% (43 pacientes). A sobrevida a longo prazo foi maior entre os pacientes submetidos à cirurgia eletiva em relação aos pacientes em acompanhamento clínico (p=0,012). A cirurgia de urgência apresentou maior incidência de complicações pós-operatórias e maior mortalidade em comparação à cirurgia eletiva (p=0,005). CONCLUSÕES: O paciente cirrótico, com hérnia de parede abdominal, apresenta elevada mortalidade em sua evolução, independente da realização da correção cirúrgica da hérnia. A cirurgia eletiva proporcionou maior sobrevida em comparação aos pacientes mantidos em acompanhamento clínico. A cirurgia de urgência foi um fator de risco para maior morbidade e mortalidade / INTRODUCTION: Cirrhotic patients have higher incidence of abdominal wall hernias. Ascistes and sarcopenia are risk factors to development of huge hernias, leading to pain, poor quality of life and need of urgent surgery due local complications. However, hernia surgery is usually delayed among cirrhotic patients due higher morbidity and mortality. OBJECTIVE: This study aimed to analyze the surgical treatment of abdominal wall hernias in cirrhotic patients. METHODS: A prospective, analytical study, based on follow-up of cirrhotic patients with abdominal wall hernia that were followed in Liver Transplant Clinic at the Hospital das Clinicas, Faculty of Medicine, University of São Paulo, during the period from January 2009 to November 2014. We analyzed demographics, characteristics of liver disease, type of hernia, complications and mortality of patients who underwent elective hernia surgery or were kept in exclusive clinical follow up. The exclusive clinical group underwent urgent hernia surgery when indicated. Elective surgery was performed in unselected patients. RESULTS: We enrolled 246 patients during the study period. Elective surgery was performed in 57 patients. 186 patients had clinical follow up, incidence of urgent surgery was 22,7% (43 patients). Elective surgery provided better long term survival then clinical follow up (p=0.012). Urgent surgery had higher morbidity and it was an independent risk factor for mortality (p=0.005). CONCLUSIONS: cirrhotic patients with abdominal wall hernia have higher mortality, regardless of performing the surgical correction. Hernia elective repair provided better survival than patients in conservative treatment. Urgent surgery imposes higher morbidity and mortality than elective surgery
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Comparação entre dreno de sucção, pontos de adesão e cola de fibrina na prevenção de seroma em abdominoplastias / Suction drain, quilting suture and sealant fibrin to prevent seroma in abdominoplastiesBercial, Marcos Eduardo [UNIFESP] 27 July 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2011-07-27 / INTRODUÇÃO: O seroma é uma das mais frequentes complicações em abdominoplastias. O ultrassom de parede abdominal tem sido considerado um dos melhores métodos não invasivos para o seu diagnóstico. Não há consenso na literatura de qual a melhor tática preventiva. OBJETIVO: Comparar o efeito do dreno de sucção a vácuo, dos pontos de adesão e da cola de fibrina, na prevenção de seroma em abdominoplastia. MÉTODO: Entre Março a Outubro de 2008, quarenta e três pacientes foram submetidas à abdominoplastia e distribuídas em: Grupo I .. Quinze pacientes com dreno de sucção a vácuo, Grupo II .. Treze pacientes com pontos de adesão entre o retalho e a aponeurose do músculo reto do abdome, Grupo III .. Quinze pacientes com cola de fibrina. A avaliação do seroma foi realizada por meio de ultrassonografia, em dois momentos diferentes: 15º e 30º dia de pós-operatório (PO). RESULTADOS: Observouse formação significativa de seroma no 15º PO do Grupo III (Hcalc=6,04; p<0,05). Houve redução significativa de seroma do 15º para o 30º PO nos três grupos, sendo Grupo I (p=0,0003); Grupo II (p=0,0011) e Grupo III (p=0,0003). CONCLUSÃO: O Grupo com pontos de adesão foi mais eficaz na prevenção de seroma, que os com dreno de sucção e cola de fibrina, no 15º dia de PO. / BACKGROUND: Seroma formation is one of the most frequent complications in abdominoplasty. The ultrasound made in abdominal walls is one of the best non-invasive methods to diagnose seroma. There is no evidence wich the best strategy in world literature. OBJECTIVE: This research investigated the formation of seroma in patients that have undergone abdominoplasties using three different methods: a vacuum suction drain, quilting suture and human fibrin sealant. METHOD: Between March and October 2008, 43 abdominosplasties were made in female patients. The sample was aleatory in three different groups: 15 patients used a vacuum suction drain (Group I), 13 patients received quilting suture between the flap and the muscle aponeurotics wall of the abdomen, without using vacuum suction drain (Group II) and in 15 patients the fibrin sealant was used without using vacuum suction drain (Group III). The study was focused in the investigation of the seroma formation, the evaluation of the three different methods used was accomplished through an ultrasound of the abdominal wall in two different moments: On the 15th day after the surgery and on the 30th day after the surgery. RESULTS: There was a significant amount of seroma on the 15th day after the surgery in Group III. There was a significant reduction of seroma formation from the 15th day to the 30th day after the surgery in all the groups. CONCLUSION: The group with quilting suture formed less seroma in the first ultrasound (15th day after the surgery). / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Hérnia de parede abdominal no paciente cirrótico: cirurgia ou tratamento conservador? / Abdominal hernia in cirrhotic patients: surgery or conservative treatment?Rafael Soares Nunes Pinheiro 04 July 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As hérnias de parede abdominal têm elevada incidência em pacientes cirróticos. Ascite e desnutrição contribuem para que essas hérnias adquiram grandes proporções, causando sintomas álgicos, decréscimo da qualidade de vida e maior risco de complicações locais que exijam tratamento cirúrgico de urgência. Contudo, o tratamento conservador é o mais empregado pela elevada morbimortalidade associada a procedimentos cirúrgicos nesses pacientes. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é analisar os resultados do tratamento cirúrgico de hérnias de parede abdominal em pacientes cirróticos. MÉTODOS: Estudo prospectivo, baseado no seguimento de pacientes cirróticos com hérnia de parede abdominal no Ambulatório de Transplante Hepático do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, durante o período de 01/01/2009 à 01/11/2014. Foram analisadas as características demográficas, da hepatopatia, do tipo de hérnia, ocorrência de complicações e mortalidade dos pacientes que foram submetidos à cirurgia eletiva ou mantidos em acompanhamento clínico. Desse último grupo, os pacientes que apresentaram complicações com indicação de cirurgia, foram submetidos à cirurgia de urgência. Os pacientes submetidos à cirurgia eletiva foram selecionados de forma randômica. RESULTADOS: Foram avaliados 246 pacientes nesse período do estudo. A cirurgia eletiva foi realizada em 57 pacientes. Desses, 186 permaneceram em acompanhamento clínico. A incidência de complicações exigindo tratamento cirúrgico de urgência foi de 22,7% (43 pacientes). A sobrevida a longo prazo foi maior entre os pacientes submetidos à cirurgia eletiva em relação aos pacientes em acompanhamento clínico (p=0,012). A cirurgia de urgência apresentou maior incidência de complicações pós-operatórias e maior mortalidade em comparação à cirurgia eletiva (p=0,005). CONCLUSÕES: O paciente cirrótico, com hérnia de parede abdominal, apresenta elevada mortalidade em sua evolução, independente da realização da correção cirúrgica da hérnia. A cirurgia eletiva proporcionou maior sobrevida em comparação aos pacientes mantidos em acompanhamento clínico. A cirurgia de urgência foi um fator de risco para maior morbidade e mortalidade / INTRODUCTION: Cirrhotic patients have higher incidence of abdominal wall hernias. Ascistes and sarcopenia are risk factors to development of huge hernias, leading to pain, poor quality of life and need of urgent surgery due local complications. However, hernia surgery is usually delayed among cirrhotic patients due higher morbidity and mortality. OBJECTIVE: This study aimed to analyze the surgical treatment of abdominal wall hernias in cirrhotic patients. METHODS: A prospective, analytical study, based on follow-up of cirrhotic patients with abdominal wall hernia that were followed in Liver Transplant Clinic at the Hospital das Clinicas, Faculty of Medicine, University of São Paulo, during the period from January 2009 to November 2014. We analyzed demographics, characteristics of liver disease, type of hernia, complications and mortality of patients who underwent elective hernia surgery or were kept in exclusive clinical follow up. The exclusive clinical group underwent urgent hernia surgery when indicated. Elective surgery was performed in unselected patients. RESULTS: We enrolled 246 patients during the study period. Elective surgery was performed in 57 patients. 186 patients had clinical follow up, incidence of urgent surgery was 22,7% (43 patients). Elective surgery provided better long term survival then clinical follow up (p=0.012). Urgent surgery had higher morbidity and it was an independent risk factor for mortality (p=0.005). CONCLUSIONS: cirrhotic patients with abdominal wall hernia have higher mortality, regardless of performing the surgical correction. Hernia elective repair provided better survival than patients in conservative treatment. Urgent surgery imposes higher morbidity and mortality than elective surgery
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Colágenos tipo I e III da linha alba em mulheres com diástase de músculos retos do abdomeBlotta, Rosa Maria January 2011 (has links)
A heterogeneidade da linha média observada nas pacientes submetidas à dermolipectomia abdominal e os inúmeros estudos demonstrando a importância do colágeno na estrutura e força tênsil das aponeuroses, suscitaram o interesse em conhecer o índice dos colágenos tipo I e III da linha média. O objetivo deste trabalho é avaliar a quantidade dos colágenos tipo I e III de mulheres com e sem diástase de músculos retos do abdome, assim como identificar se existe diferença na proporção entre colágeno I e III nas aponeuroses da linha média entre os dois grupos. Métodos: Trata-se de um estudo de caso-controle aninhado a uma coorte incluindo 18 pacientes do sexo feminino com diástase de músculos retos do abdome e um grupo controle de 18 pacientes de mesmo gênero sem apresentar essa condição. Foram coletadas amostras da linha média 3cm acima e 2cm abaixo da cicatriz umbilical. As amostras foram submetidas a análise imuno-histoquímica utilizando anticorpos policlonais anticolágeno tipos I e III. Resultados: Nas mulheres com diástase de músculos retos do abdome, as quantidades de colágeno tipo I e III são menores de que naquelas sem essa condição, tanto nas amostras de aponeurose da linha alba obtidas acima da cicatriz umbilical quanto abaixo da mesma (P<0,001). A proporção entre colágeno tipos I e III é menor nas mulheres com diástase de músculos retos do abdome nas amostras de aponeurose obtidas acima da cicatriz umbilical (P<0,001), não havendo diferença estatisticamente significativa entre os grupos com e sem diástase (P = 0,110) nas amostras obtidas abaixo da cicatriz umbilical. Conclusões: As menores quantidades de colágeno tipos I e III encontrados na aponeurose da linha média podem ser considerados importante fator na diástase dos músculos retos do abdome. / Differences observed in the midline of the abdominal wall in patients undergoing abdominoplasty and evidence from a number of studies showing the importance of collagen to aponeurotic structures and tensile strength have raised interest in investigating the rates of type I and type III collagen in this anatomic region. The aim of this study was to assess the amount of type I and type III collagen in the linea alba of women with and without diastasis recti and to determine collagen type I/III ratio by comparing these two groups. This is a case-control study nested within a surgical cohort of 18women with diastasis recti and a control group with 18 women without diastasis recti. Samples were collected from de midline of the abdominal wall three centimeters above and two centimeters bellow the umbilical scar. The samples were analyzed by immunohistochemistry using polyclonal antibodies to collagen type I and type III. The amount of collagen type I and type III was smaller in women with diastasis recti than in those without this condition in samples collected from the linea alba above and bellow the umbilical scar (P<0,001). Collagen type I/III ratio was lower in womem with diastasis recti in the samples collected above de umbilical scar (P<0,001). However, there was no statistically significant difference between groups with and without distasis recti in the samples collected bellow de umbilical scar (P = 0,110). The lower amount of collagen type I and III observed in the midline of the abdominal wall could be a factor in diastasis recti.
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Plicatura da lâmina anterior da bainha dos músculos retos do abdome com a técnica de sutura triangular / Rectus sheath plication with triangular matress sutureVeríssimo, Pamella [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:46:09Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2013 / A deformidade musculo-aponeurotica da parede abdominal decorrente da gestacao e multidirecional. A tecnica mais utilizada para sua correcao e a plicatura da aponeurose anterior. Seria desejavel obter ao mesmo tempo uma correcao transversal e longitudinal. O objetivo deste estudo e avaliar o eixo vertical do plano musculo-aponeurotico apos o uso da sutura triangular na correcao da diastase de retos. Metodos: Foram selecionadas 31 pacientes com deformidade abdominal tipo III/A de Nahas, divididas em dois grupos (GST- grupo sutura triangular e GSC u grupo sutura continua). Estas foram submetidas a abdominoplastia e correcao da diastase dos musculos retos com plicatura longitudinal mediana, feita entre dois clipes metalicos implantados. Os dois tipos de sutura foram realizados em todas as pacientes. No GST, apos a realizacao da sutura continua, foi realizada e mantida a sutura triangular e o oposto ocorreu no GSC. Apos cada sutura a distancia entre os clipes foi medida. Foram realizadas radiografias de abdome tres semanas e seis meses apos a cirurgia quando foi medida a distancia entre os clipes. Os dados foram comparados utilizando-se Analise de Variancia de Friedman e teste de Wilcoxon. Resultados: A sutura triangular promoveu reducao significante do eixo vertical da aponeurose quando comparada a sutura continua e a situacao sem sutura no periodo intraoperatorio (Wilcoxon p<0,001). Esta diferenca manteve-se nas radiografias de seis meses (Wilcoxon p<0,001). Conclusao: A sutura triangular produziu encurtamento do eixo vertical do plano musculo-aponeurotico da parede abdominal em longo prazo / Background: Diastasis recti secondary to pregnancy is multidirectional. Plication of the anterior rectus sheath is the most widely used technique for correction of this condition. However, it would be desirable to simultaneously perform the transverse and longitudinal repair of the defect. The aim of this study was to assess changes in the length of the musculoaponeurotic layer after diastasis recti repair using triangular sutures. Methods: Thirty-one women with Nahas’ type III/A deformity
were divided into two groups: the triangular suture (TS) group and the
continuous suture (CS) group. All patients underwent conventional
abdominoplasty and diastasis recti repair with medial longitudinal plication
performed between two metal clips. The two types of suture were used in
both groups. In the TS group, after a continuous suture was performed and
removed, triangular sutures were used and maintained in place. In the CS
group, the order of suture placement was reversed. The distance between
clips was measured before and immediately after suturing, and at 3 weeks
and 6 months postoperatively using plain abdominal radiographs. Statistical
analysis was conducted with the Friedman analysis of variance and
Wilcoxon test. Results: The use of triangular sutures significantly reduced
the length of the aponeurosis compared with both the intraoperative
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situation without suture (P < 0.001) and the use of continuous suture
(intraoperatively and 6 months after surgery; P < 0.001). Conclusion: The repair of diastasis recti using triangular sutures resulted in vertical
shortening of musculoaponeurotic layer immediately after the procedure
and in the long term. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Colágenos tipo I e III da linha alba em mulheres com diástase de músculos retos do abdomeBlotta, Rosa Maria January 2011 (has links)
A heterogeneidade da linha média observada nas pacientes submetidas à dermolipectomia abdominal e os inúmeros estudos demonstrando a importância do colágeno na estrutura e força tênsil das aponeuroses, suscitaram o interesse em conhecer o índice dos colágenos tipo I e III da linha média. O objetivo deste trabalho é avaliar a quantidade dos colágenos tipo I e III de mulheres com e sem diástase de músculos retos do abdome, assim como identificar se existe diferença na proporção entre colágeno I e III nas aponeuroses da linha média entre os dois grupos. Métodos: Trata-se de um estudo de caso-controle aninhado a uma coorte incluindo 18 pacientes do sexo feminino com diástase de músculos retos do abdome e um grupo controle de 18 pacientes de mesmo gênero sem apresentar essa condição. Foram coletadas amostras da linha média 3cm acima e 2cm abaixo da cicatriz umbilical. As amostras foram submetidas a análise imuno-histoquímica utilizando anticorpos policlonais anticolágeno tipos I e III. Resultados: Nas mulheres com diástase de músculos retos do abdome, as quantidades de colágeno tipo I e III são menores de que naquelas sem essa condição, tanto nas amostras de aponeurose da linha alba obtidas acima da cicatriz umbilical quanto abaixo da mesma (P<0,001). A proporção entre colágeno tipos I e III é menor nas mulheres com diástase de músculos retos do abdome nas amostras de aponeurose obtidas acima da cicatriz umbilical (P<0,001), não havendo diferença estatisticamente significativa entre os grupos com e sem diástase (P = 0,110) nas amostras obtidas abaixo da cicatriz umbilical. Conclusões: As menores quantidades de colágeno tipos I e III encontrados na aponeurose da linha média podem ser considerados importante fator na diástase dos músculos retos do abdome. / Differences observed in the midline of the abdominal wall in patients undergoing abdominoplasty and evidence from a number of studies showing the importance of collagen to aponeurotic structures and tensile strength have raised interest in investigating the rates of type I and type III collagen in this anatomic region. The aim of this study was to assess the amount of type I and type III collagen in the linea alba of women with and without diastasis recti and to determine collagen type I/III ratio by comparing these two groups. This is a case-control study nested within a surgical cohort of 18women with diastasis recti and a control group with 18 women without diastasis recti. Samples were collected from de midline of the abdominal wall three centimeters above and two centimeters bellow the umbilical scar. The samples were analyzed by immunohistochemistry using polyclonal antibodies to collagen type I and type III. The amount of collagen type I and type III was smaller in women with diastasis recti than in those without this condition in samples collected from the linea alba above and bellow the umbilical scar (P<0,001). Collagen type I/III ratio was lower in womem with diastasis recti in the samples collected above de umbilical scar (P<0,001). However, there was no statistically significant difference between groups with and without distasis recti in the samples collected bellow de umbilical scar (P = 0,110). The lower amount of collagen type I and III observed in the midline of the abdominal wall could be a factor in diastasis recti.
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Colágenos tipo I e III da linha alba em mulheres com diástase de músculos retos do abdomeBlotta, Rosa Maria January 2011 (has links)
A heterogeneidade da linha média observada nas pacientes submetidas à dermolipectomia abdominal e os inúmeros estudos demonstrando a importância do colágeno na estrutura e força tênsil das aponeuroses, suscitaram o interesse em conhecer o índice dos colágenos tipo I e III da linha média. O objetivo deste trabalho é avaliar a quantidade dos colágenos tipo I e III de mulheres com e sem diástase de músculos retos do abdome, assim como identificar se existe diferença na proporção entre colágeno I e III nas aponeuroses da linha média entre os dois grupos. Métodos: Trata-se de um estudo de caso-controle aninhado a uma coorte incluindo 18 pacientes do sexo feminino com diástase de músculos retos do abdome e um grupo controle de 18 pacientes de mesmo gênero sem apresentar essa condição. Foram coletadas amostras da linha média 3cm acima e 2cm abaixo da cicatriz umbilical. As amostras foram submetidas a análise imuno-histoquímica utilizando anticorpos policlonais anticolágeno tipos I e III. Resultados: Nas mulheres com diástase de músculos retos do abdome, as quantidades de colágeno tipo I e III são menores de que naquelas sem essa condição, tanto nas amostras de aponeurose da linha alba obtidas acima da cicatriz umbilical quanto abaixo da mesma (P<0,001). A proporção entre colágeno tipos I e III é menor nas mulheres com diástase de músculos retos do abdome nas amostras de aponeurose obtidas acima da cicatriz umbilical (P<0,001), não havendo diferença estatisticamente significativa entre os grupos com e sem diástase (P = 0,110) nas amostras obtidas abaixo da cicatriz umbilical. Conclusões: As menores quantidades de colágeno tipos I e III encontrados na aponeurose da linha média podem ser considerados importante fator na diástase dos músculos retos do abdome. / Differences observed in the midline of the abdominal wall in patients undergoing abdominoplasty and evidence from a number of studies showing the importance of collagen to aponeurotic structures and tensile strength have raised interest in investigating the rates of type I and type III collagen in this anatomic region. The aim of this study was to assess the amount of type I and type III collagen in the linea alba of women with and without diastasis recti and to determine collagen type I/III ratio by comparing these two groups. This is a case-control study nested within a surgical cohort of 18women with diastasis recti and a control group with 18 women without diastasis recti. Samples were collected from de midline of the abdominal wall three centimeters above and two centimeters bellow the umbilical scar. The samples were analyzed by immunohistochemistry using polyclonal antibodies to collagen type I and type III. The amount of collagen type I and type III was smaller in women with diastasis recti than in those without this condition in samples collected from the linea alba above and bellow the umbilical scar (P<0,001). Collagen type I/III ratio was lower in womem with diastasis recti in the samples collected above de umbilical scar (P<0,001). However, there was no statistically significant difference between groups with and without distasis recti in the samples collected bellow de umbilical scar (P = 0,110). The lower amount of collagen type I and III observed in the midline of the abdominal wall could be a factor in diastasis recti.
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Correção de defeitos ventrais em ratos com próteses de polipropileno e politetrafluoroetileno expandido: análises histológica, biomecânica e da resposta aderencial / Repair of abdominal wall defects in rats with polypropylene and expanded polytetrafluoroethylene prostheses: histological, biomechanical and adhesion formation analysisAmico, Enio Campos 30 March 2005 (has links)
Atualmente os defeitos herniários da parede abdominal são freqüentemente corrigidos com o uso de biomateriais. Embora utilizada com bons resultados há várias décadas, a prótese de Polipropileno (PP) tem implicado graves complicações decorrentes de aderências aos órgãos abdominais. A prótese de Politetrafluoroetileno expandido (PTFEe) tem reconhecidamente menor potencial aderencial; no entanto, dados obtidos de estudos biomecânicos deixam dúvida quanto a sua real eficiência na correção herniária. O objetivo do estudo foi comparar esses dois diferentes tipos de próteses na correção de defeitos ventrais produzidos em ratos Wistar, levando-se em consideração parâmetros histológicos, biomecânicos e da resposta aderencial. Para o estudo histológico um grupo de animais (n=21) foi submetido simultaneamente a implante subperitoneal de fragmentos de próteses de PP e PTFEe. Para o estudo comparativo da resposta biomecânica e aderencial entre as próteses, procedeu-se ao implante protético subperitoneal com PP (n=21) e PTFEe (n=21) para corrigir defeitos ventrais criados cirurgicamente envolvendo toda a espessura da parede abdominal dos animais. Para análise biomecânica, dois outros grupos de animais foram utilizados como controle: um grupo não submetido à cirurgia (n=15) e um grupo com correção de defeitos ventrais por meio de sutura (n=21). Todas as avaliações foram realizadas com 1, 2 e 4 semanas de pós-operatório e constituíram-se de: avaliação da resposta aderencial por meio de pesquisa da área de prótese aderida e incidência de aderência a órgãos, avaliação biomecânica por meio de ensaios de tração de tiras de parede abdominal e avaliação morfométrica do tecido inflamatório e das fibras colagênicas em cortes histológicos corados por Hematoxilina-eosina e pelo método da Picrossírius-polarização, respectivamente. Os resultados mostraram que: a fração de volume de tecido inflamatório no grupo PP na primeira, segunda e quarta semanas foi respectivamente: 20%, 9% e 4% enquanto no grupo PTFEe: 30%, 16% e 16%. Houve diferença estatística na segunda e quarta semanas. A fração de volume de colágeno fibrilar no grupo PP foi respectivamente: 65%, 71% e 77%, na primeira, segunda e quarta semanas. No grupo PTFEe os valores foram: 55%, 66% e 68%, na primeira, segunda e quarta semanas. Da mesma forma, houve diferença estatística na segunda e quarta semanas. Na análise semiquantitativa do grau de agregação de colágeno foi observado diferença estatística apenas primeira semana de pós-operatório a favor do PP (3,24 x 1,40 p=0,022). As próteses induziram valores semelhantes de área aderida na primeira (67,85%-PP x 71,42%- PTFEe), segunda (60,71%-PP x 60,71%-PTFEe) e quarta semanas de pós-operatório (46,42% PP x 42,85% PTFEe). Quanto à presença de aderência a órgãos abdominais houve diferença entre as próteses apenas na primeira semana a favor do PTFEe: enquanto 85,7% dos animais no grupo PP apresentaram aderências à órgãos, esse índice foi de apenas 28,5% no grupo PTFEe. Os valores de força máxima obtidos nos ensaios biomecânicos de tração com a prótese de PP foram na primeira, segunda e quarta semanas: 20,54 N, 21,62 N e 26,23 N. No grupo PTFEe os valores na primeira, segunda e quarta semanas foram: 16,92 N, 23,12 N e 25,41 N. Foi observada diferença estatística na primeira semana de pós-operatório. A comparação entre os implantes protéticos de PP e PTFEe nas condições da presente pesquisa permitiu concluir: 1) A estimativa de área aderida à prótese foi semelhante independentemente do material implantado; 2) Com 1 semana de pós-operatório, o implante de PP demonstrou-se mais resistente aos ensaios biomecânicos de tração o que se correlacionou a um maior grau de agregação das fibras colagênicas nos tecidos implantados; 3) Com 1 semana de pós-operatório, os implantes de PTFEe induziram aderências as órgãos abdominais em um menor número de animais; 4) Com 2 e 4 semanas de pós-operatório o implante de PP induziu a uma menor infiltração de tecido inflamatório e a um maior depósito de colágeno fibrilar / Nowadays, abdominal wall defects are frequently repaired with biomaterials. Although utilized with good results for several decades, polypropylene mesh (PP) has been implicated with serious complications due to adhesion to the abdominal organs. It has been reported that prostheses of expanded polytetrafluoroethylene (ePTFE) mesh exhibit less adhesion formation potential; however, data obtained by biomechanical studies leave doubt as to its real efficiency in hernia repair. The objective of the present study was to compare these two types of mesh in the correction of ventral defects created in Wistar rats, taking into account histological and biomechanical parameters and the adhesion response. For the histological study, a group of animals (n = 21) was submitted simultaneously to subperitoneal implantation of fragments of PP and ePTFE mesh. For the comparative study of the biomechanical and adhesion response between the prostheses, subperitoneal implantation with PP (n = 21) and ePTFE mesh (n = 21) was performed to repair surgically created abdominal defects, involving all layers of the abdominal wall. In the biomechanical analysis, two other groups of animals were used for the control: a group not submitted to surgery (n = 15) and a group with abdominal wall defects repaired with sutures (n = 21). At postoperative weeks 1, 2 and 4, the following evaluations were performed: study of the adhesion response by measuring the incidence of adherence to organs and area of adhered prosthesis; biomechanical test of abdominal wall strips; and morphometric study of the inflammatory tissue and collagenic fibers in sections stained with hematoxylin-eosin and by Picrosiriuspolarization technique. The results showed that: the inflammatory tissue volume in group PP at postoperative weeks 1, 2 and 4, respectively, was 20%, 9% and 4%; while in the group ePTFE the values were 30%, 16% and 16%. The difference was statistically significant in postoperative weeks 1 and 4. The collagen fibril volume in group PP was: 65%, 71% and 77%, in postoperative weeks 1, 2 and 4, respectively. In group ePTFE the values were: 55%, 66% and 68%. Likewise, there was a statistically significant difference in postoperative weeks 2 and 4. In the semi-quantitative analysis of the degree of collagen aggregation, a statistically significant difference was only observed in postoperative week 1, in favor of PP (3.24 x 1.40, p = 0.022). The prostheses induced similar values for adhered area in postoperative week 1 (67.85%-PP vs. 71.42%-ePTFE), week 2 (60.71%-PP vs. 60.71%-ePTFE) and week four (46.42% PP vs. 42.85% ePTFE). Regarding the presence of adherence to abdominal organs, there was only a statistically significant difference between the prostheses in week one, in favor of ePTFE. While 85.7% of the animals in group PP presented adherence to organs, this index was only 28.5% in group ePTFE. The maximum force obtained in the biomechanical tests with the PP mesh was 20.54 N, 21.62 N and 26.23 N, in postoperative weeks 1, 2 and 4, respectively. In group ePTFE the values were 16.92 N, 23.12 N and 25.41 N. A statistically significant difference was observed in postoperative week 1. The comparison between PP and ePTFE prosthetic implants in the conditions of the present research enabled the conclusion that: 1) the estimated area adhered to the prostheses was similar, irrespective of the implanted material; 2) at postoperative week 1, the resistance to traction was higher when the repair was done with PP mesh, which was correlated to a higher degree of collagen fiber aggregation in the implanted tissues; 3) at postoperative week 1, fewer visceral adhesions were formed on ePTFE group of animals; and 4) at postoperative weeks 2 and 4, the PP implant induced a smaller infiltration of inflammatory tissue and a larger deposit of collagen fibrils
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