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Caracterização do movimento do androginóforo de flores do gênero Passiflora, seção Xerogona (Passifloraceae) / Anatomical characterization of the androgynophore movement in Passiflora, section Xenogona (Passifloraceae)Scorza, Livia Camilla Trevisan, 1984- 02 July 2011 (has links)
Orientador: Marcelo Carnier Dornelas / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-17T13:29:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Em plantas, os movimentos rápidos são geralmente induzidos por estímulos mecânicos e possuem origem na adaptação evolutiva à resposta de estímulos ambientais que exigem repostas rápidas da planta. Algumas espécies do gênero Passiflora subgen. Decaloba, seção Xerogona como P. sanguinolenta, P. citrina, P. capsularis e P. rubra apresentam movimento de inclinação do androginóforo quando estimulado pelo toque. O objetivo geral do presente projeto foi o de estudar o movimento do androginóforo de quatro espécies de Passiflora seção Xerogona. Observou-se que após a aplicação do estímulo e conseqüente movimento, a aplicação imediata de um novo estímulo no mesmo sentido do estímulo anterior não produziu efeito. No entanto, após 2 a 3 minutos o androginóforo respondeu novamente, com movimento, a um estímulo de mesma direção. O movimento tem duração de 1,5 a 2 segundos e velocidade angular de 0,03 a 0,14 rad/s, sendo as maiores médias de P. capsularis e P. sanguinolenta e a menor de P. citrina. A formação da coluna do androginóforo ocorre tardiamente durante o desenvolvimento da flor. Análises anatômicas e ultraestruturais do androginóforo mostraram que o movimento se dá por perda de água por plasmólise parcial e temporária de parte do parênquima. A reorganização dos vacúolos parece ser fundamental para que a plasmólise e recuperação do turgor ocorram. A aplicação de auxina, bem como de um inibidor de seu transporte polar, às flores de P. sanguinolenta levaram a um aumento na velocidade do movimento. De maneira geral, os mecanismos que fazem com que o androginóforo se incline são semelhantes aos observados nos pulvinos de Leguminosae. / Abstract: Rapid movements in plants are induced by mechanical stimuli and have originated in response to evolutionary adaptation to environmental stimuli that require fast responses by the plant. The androgynophore of some species of genus Passiflora, subgenus Decaloba, section Xerogona as P. sanguinolenta, P. citrina, P. capsularis e P. rubra exhibit a bending movement when touched. The aim of this work was to characterize this thigmotropic response. The movement takes place only when the androgynophore column or the ovary is stimulated and it always occurs in the same direction of the stimulus. If a new stimulus is applied right after the bending in the same direction that provoked this previous movement, the androgynophore is incapable to respond. Only after 2 to 3 minutes the androgynophore is able to react to a new stimulus in the same direction. The duration of the bending movement ranged from 1,5 to 2 seconds and the speed from 0,03 to 0,14 rad/s, being P. sanguinlenta and P. capsularis the fastest ones and P. citrina the slower one. Anatomical and ultrastructural analysis revealed that the movement is caused by loss of turgor from part of the parenchyma cells of the androgynophore. This partial and temporary plasmolysis is probably due to vacuolar reorganization, which seems to be reasonable, since there is a recovery of cell turgor, making possible a new stimulus in the same direction after a few minutes to produce new movement. When auxin or and inhibitor of its synthesis were applied to P. sanguinolenta flowers, we observed a fastest androgynophore bending movement. The mechanisms that lead to the movement in these Xerogona species seems to be similar to those observed in the pulvinus of some Leguminosae species. / Mestrado / Biologia Vegetal / Mestre em Biologia Vegetal
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Reação de plantas transgênicas de Passiflora alata à infecção com o Cowpea aphid-borne mosaic virus / Reaction of Passiflora alata transgenic plants to Cowpea aphid-borne mosaic virus infectionMarcelo Favareto Correa 23 September 2014 (has links)
A cultura do maracujazeiro é de grande importância econômica para o Brasil, porém problemas fitossanitários vêm limitando a sua produção. A doença do endurecimento dos frutos causada pelo Cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV), é atualmente a principal doença que afeta a cultura do maracujazeiro, tendo ocorrência generalizada no Brasil, diminuindo a produtividade e a longevidade dos pomares. Devido à ineficiência dos métodos convencionais de controle desta doença, a biotecnologia mostra-se como uma ferramenta para auxiliar na obtenção de plantas resistentes ao patógeno com o uso de técnicas de transformação genética. Com o intuito de obter plantas resistentes ao CABMV, Pinto (2010) regenerou 48 plantasde P. alataem experimentos de transformação genética via Agrobacteriumtumefaciens, utilizando uma construção gênica do tipo hairpin, a qual contém um fragmento do gene da proteína capsidial do CABMV, baseando-se no conceito de resistência derivada do patógeno (PDR). Foram identificadas 22 plantas transgênicas por PCR utilizando primers específicos para amplificação do gene CP. A integração do transgene foi confirmada via Southern blot, com sonda para detecção do gene de seleção nptII. As plantas identificadas como transgênicas por PCR foram propagadas (4 plantas por linhagem), inoculadas mecanicamente com o CABMV (3x) e analisadas por teste de ELISA. As plantas infectadas foram descartadas e as remanescentes foram inoculadas por afídeos virulíferos. Após 30 dias as plantas inoculadas foram analisadas por RT-PCR e RT-qPCR para detecção do patógeno. Todas as linhagens transgênicas inoculadas indicaram a presença do vírus em pelo menos 3 dos 4 clones inoculados. Foram selecionadas 3 plantas nas quais o vírus não foi detectado após 3 inoculações mecânicas e uma via vetor, e 3 plantas que apresentaram baixa titulação viral. Estas plantas serão propagadas para plantio em campo e avaliação de resistência à infecção pelo CABMV em condições naturais de infecção / The passion fruit crop has an expressive economic importance in Brazil, however phytosanitary problems has been limiting its production. The passion fruit woodiness disease caused by Cowpea aphid-borne mosaic virus (CABMV) it\'s the currently main disease, decreasing productivity and the longevity of orchards and has a widespread occurrence in Brazil. Due to the inefficiency of the conventional methods for controlling this disease, genetic transformation techniques shown as an alternative way for obtaining pathogen resistant transgenic plants. In order to obtain transgenic plants resistant to the CABMV, Pinto (2010) regenerated 48 plants from genetic transformation experiments with P. alata using a hairpin genetic construct containing a CABMV coat protein gene fragment, based on the PDR (pathogen-derived resistance) concept, were 22 transgenic lineages were identified by PCR for the CP gene. The transgene integration was confirmed by Southern blot with a probe for the nptII gene. The transgenic plants were propagated in a total of 4 plants per lineage and then inoculated mechanically for 3 times with the CABMV. The viral replication was confirmed by ELISA. The infected plants were discarded after each inoculation and the remaining were inoculated by viruliferous aphids and analyzed by RT-PCR and RT-qPCR. All inoculated transgenic lines shown the presence of the virus in at least 3 of 4 clones. After the inoculations,3 plants showed no symptoms and 3 a very low viral titration. These plants will be propagated for field tests in natural conditions of infection by CABMV
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Estudo dos caracteres florais associados à ornitofilia e quiropterofilia em espécies de 'Passiflora' (Passifloraceae) / Study of floral traits associated with ornithophily and chiropterophily in Passiflora species (Passifloraceae)Rocha, Diego Ismael, 1986- 27 August 2018 (has links)
Orientador: Marcelo Carnier Dornelas / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-27T11:18:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Em Passiflora, a grande variabilidade das estruturas florais e cores permitiu adaptação dessas espécies a diversos tipos de polinizadores. Em geral, espécies polinizadas pelo mesmo grupo de animais exibem um conjunto de caracteres que determinam esses sistemas de polinização. O presente estudo teve como objetivo caracterizar o desenvolvimento de estruturas florais peculiares de espécies do gênero (androginóforo e corona), bem como, os aspectos bioquímicos (cor, aroma e néctar) de espécies com diferentes sistemas de polinização (ornitofilia e quiropterofilia) e nos híbridos interespecíficos obtidos entre as mesmas. Nossas análises evidenciaram que a espécie ornitófila (P. coccinea - flor vermelha) e a espécie quiropterófila (P. setacea - flor branca) apresentaram caracteres morfológicos, bem como, a composição química do néctar contrastantes estando essas características florais de acordo com os seus sistemas de polinização. Nos híbridos, nem todas as características foram intermediárias, em relação às espécies parentais. O androginóforo curvo, comumente, observado em espécies do gênero polinizadas por morcegos foi atribuído como resposta à barreira física exercida pelo perianto e a redistribuição de auxina nos tecidos dessa estrutura. Com relação à cor, os híbridos apresentaram tonalidades de vermelho diferentes da coloração escarlate observada em P. coccinea. Porém, a diversidade de pigmentação caracterizada nestes genótipos de Passiflora pôde ser explicada pela combinação de moléculas específicas de antocianinas acumuladas em suas pétalas. Quanto à composição química do aroma, os híbridos apresentaram uma composição qualitativamente similar ao de P. coccinea, não sendo observados a herdabilidade de compostos característicos do aroma de P. setacea (benzenoides). Possível correlação entre cor e aroma foi sugerida. Acredita-se que esses resultados possam contribuir para a compreensão da evolução destes sistemas de polinização dentro do gênero Passiflora / Abstract: In Passiflora, the great variability of floral structures and colours allowed adaptation of these species to different types of pollinators. In general, species pollinated by the same group of animals exhibit a set of characters that determine these pollination systems. This study aimed to characterize the development of unique floral structures of the genus (androgynophore and corona), as well as the biochemical aspects (colour, scent and nectar) of species with different pollination systems (ornithophily and chiropterophily) and in interspecific hybrids obtained between of them. Our analyzes have shown that both, morphology and nectar composition from ornithophilous (P. coccinea - red flower) and chiropterophilous species (P. setacea - white flower) are contracting, and these resources according to their pollination systems. In hybrids, not all features were intermediate in relation to the parental species. The bend androgynophore, commonly observed in the Passiflora species pollinated by bats was assigned in response to the physical barrier exerted by the perianth and the redistribution of auxin in tissues of that structure. Regarding colour, the hybrids showed different shades of red staining in comparison to the scarlet red observed in P. coccinea. However, the diversity of pigmentation characterized in these Passiflora genotypes could be explained by the combination of specific molecules anthocyanins accumulated in their petals. Regarding scent composition, hybrids showed a similar composition to the P. coccinea and, it was not observed heritability of characteristic P. setacea compounds (benzenoids). Possible correlation between colour and scent has been suggested. It is believed that these results may contribute to understanding the evolution of these pollination systems within the genus Passiflora / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
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Uso do carbono-13 como marcador na partição de fotoassimilados em maracujazeiro doce (Passiflora alata Dryander) /Vasconcellos, Marco Antonio da Silva, 1963- January 2001 (has links)
Orientador: Ede Cereda / Resumo: Objetivou-se testar, a viabilidade da metodologia para avaliação da translocação e alocação de fotoassimilados, utilizando isótopo estável do carbono-13 como marcador, assim como, avaliar algumas relações fonte-dreno em ramos vegetativo e reprodutivo, em plantas de maracujá doce. Para tanto, folhas do maracujazeiro doce, presentes em ramos vegetativos e reprodutivos, foram colocadas em uma câmara de acrílico, e submetidas a um ambiente com enriquecimento de 13CO2, por 30 minutos. Após 6 horas, os diferentes órgãos presentes nos ramos foram coletados e imediatamente imersos em nitrogênio líquido (-196ºC), para evitar que permanecessem vivos e pudessem consumir os fotoassimilados no processo de respiração. As amostras, previamente identificadas, foram moídas em moinho criogênico, para uma perfeita homogeneização, sendo posteriormente analisadas no espectrômetro de massas de razão isotópica, para a determinação do enriquecimento relativo de 13C. Os resultados obtidos, indicaram que a metodologia proposta mostrou-se eficiente na avaliação qualitativa da translocação e alocação dos fotoassimilados. Em ramos vegetativos, as folhas recém abertas, as folhas fechadas e o meristema de crescimento, foram os drenos principais para as folhas fontes testadas, localizadas no sentido da base para o ápice dos ramos terciários nos nós 2, 3 e 4. Nos ramos reprodutivos, apenas com a presença de botões florais, as relações fonte dreno foram alteradas, passando os botões florais a serem drenos mais intensos que as folhas em crescimento, e o meristema de crescimento. A presença dos frutos em estádio inicial de crescimento, novamente, alterou as relações fonte-dreno, passando estes, a serem os drenos preferenciais para as folhas fontes testadas. Tanto nos ramos vegetativos como nos ramos reprodutivos, a terceira folha recém aberta... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo). / Abstract: This study objective the evaluation of photosynthates partitioning and source-sink relationships, in vegetative and reproductive twigs of sweet passion fruit, using the carbon-13, stable isotope of carbon. The leaves of vegetative and reproductive twigs were placed in a sealed chamber and 13CO2 were injected for 30 minutes. After six hours, the different organs of the twig were collected and immersed in liquid nitrogen (-196º C). All plant samples were oven-dried, powdered and combusted in an elemental analyzer. The results showed that the methodology was efficient to evaluate the partitioning of photosynthates. In the vegetative twigs, the new open leaves, the closed leaves and growth meristem were the principal sink for the source leaves enriched with 13CO2. In the reproductive twigs with only flowers buds, the source-sink relationship was changed and the flowers buds turn to be the principal sink and the growing leaves were secondary sinks. The presence of young fruits changed again the source-sink relationship of the twig, and they were the principal sinks. The apical leaves, with 60% of final leaf area were also a sink for photosynthates. / Doutor
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Tropical forest landscape dynamics: population consequences for neotropical lianas, genus PassifloraPlowes, Robert Merrick 28 August 2008 (has links)
Not available / text
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Ecologia da polinização de Passiflora suberosa Linnaeus (Passifloraceae)Acioli, Monica Fagundes January 2003 (has links)
Passiflora suberosa Linnaeus (Passifloraceae), uma espécie de maracujá nativa no Rio Grande do Sul, é estudada em relação à biologia reprodutiva e ao processo de polinização. As avaliações são realizadas em populações cultivadas de P. suberosa presentes em áreas urbanas no Munícipio de Porto Alegre, RS. Aspectos concernentes à biologia floral foram avaliadas em uma população do Campus do Vale(UFRGS). A observação e coleta dos visitantes florais foi realizada em um jardim residencial, no bairro Passo da Areia. Avalia-se o sistema reprodutivo de P. suberosa em condições de campo através de três tratamentos: xenogamia, autogamia espontânea e autogamia manual. Um grupo de flores é marcado e deixado em condições naturais(controle) para se observar a formação de frutos. O padrão de produção e o volume de néctor produzido foram observados em flores isoladas e amostradas a cada duas horas das 8 as 18 horas. O efeito provocado pela remoção intermitente de néctar foi avaliado nas mesmas flores. A quantidade diária de néctar produzida foi avaliada utilizando-se um novo conjunto de flores a cada amostragem Para verificar o padrão de disponibilização diária de pólen, amostrou-se flores isoladas a cada 30 minutos, das 7 às 14 horas. Similarmente, flores não isoladas foram avaliadas para determinar quanto tempo o pólen permanece disponível na presença dos visitantes florais.A receptividade do estigma foi testada in vivo, por meio de polinização manual em flores emasculadas, das 8 até às 18 horas. Os visitantes florais foram monitorados de dezembro de 2001 a novembro de 2002.Observações seguidas de coleta foram realizadas a cada quinze dias, no período entre as 8 e as 14 horas. Nessas ocasiões, as flores abertas foram contadas e registrava-se a posição das pétalas, anteras e estigmas. Os visitantes florais foram observados em relação a hora da visita, contato com anteras e/ou estigmas, partes do corpo que contava as estruturas reprodutivas, presença de pólen no corpo e taxa de visita Os grãos de pólen aderidos no dorso dos insetos foram montados em lâminas microscópicas e analisadas em laboratório. Os resotados indicam que P. suberosa é autocompatível, entretanto a autofecundação espontânea não parece ser freqüente devido a posição das anteras e estigmas na flor. O polén não é disponibilizado de forma gradual, devido ao fato das cinco anteras de uma mesma flor tornarem-se deiscentes em tempos diferentes, desde a abertura da flor até o final da manhã, período em que todo o pólen está disponível. O número de flores com estigmas receptivos na população variou durante o dia, sendo o período entre 10 e 15 horas aquele em que se observou o maior número de flores receptivas. As flores P. suberosa já abriram com algum néctar disponível e continuaram produzindo. As 10 horas observou-se o volume máximo de néctar produzido durante o dia. As folhas foram visitadas principalmente por Polybia ignobilis, Pachodynerus guadulpensis, Polistes versicolor, Polistes cavapytiformis (Vespidae), por Augochloropsis sp. e Augochlorella ephyra (halictidae) e por Apis mellifera(Apidae). Ainda que todos os visitantes florais amostrados possam polinizar as flores, Polybia ignobilis, dado os seus atributos morfológicos, padrão comportamental de forrageio e a grande quantidade de pólen amostrada sobre a região dorsal do tórax, foi aquela que efetivamente contribuiu para a polinização da população de P. suberosa estudada.
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Avaliação química e neurofarmacológica de espécies de Passiflora da América do SulGazola, Andressa Córneo January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-03-18T21:01:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Espécies do gênero Passiflora são utilizadas há muito tempo pela população de vários países como sedativas e calmantes. Na presente tese buscou-se identificar extratos e substâncias isoladas com atividade no Sistema Nervoso Central das espécies P. alata, P. edulis f. edulis, P. ligularis, P. manicata, P. quadrangularis e P. tripartita f. mollissima, de ocorrência na América do Sul. Nesse sentido, avaliou-se a atividade sedativa de quatorze extratos provenientes das folhas, pericarpo ou polpa das várias espécies através do teste do sono induzido por éter etílico em camundongos (v.o.). Os extratos aquosos do pericarpo de P. alata (600 mg/kg) e P. quadrangularis (100 e 300 mg/kg), das folhas de P. quadrangularis (60 mg/kg), P. edulis f. edulis (600 mg/kg) e P. manicata (100 mg/kg) e da polpa de P. ligularis (30, 100 e 300 mg/kg) foram ativos nesses testes. Os extratos das folhas e do pericarpo de P. quadrangularis foram escolhidos para a realização de outros testes neurofarmacológicos e para o fracionamento bioguiado pela atividade sedativa. Além da atividade sedativa, o extrato aquoso do pericarpo de P. quadrangularis apresentou atividade tipo-ansiolítica nos testes de transição claro-escuro (100 mg/kg) e de esconder esferas (600 mg/kg). Na investigação da composição fitoquímica, foi observada a presença de flavonoides em todos os extratos, sendo identificadas a apigenina e a vitexina-2?-O-xilosídeo como os flavonoides majoritários dos extratos do pericarpo e folhas de P. quadrangularis, respectivamente. Observou-se, ainda, a presença de saponinas e aminoácidos no extrato das folhas de P. quadrangularis. A apigenina foi avaliada no teste do sono induzido por éter etílico, no qual mostrou atividade sedativa (0,6 mg/kg) sugerindo ser o principal composto responsável por essa atividade do extrato. Para o extrato aquoso das folhas de P. quadrangularis realizou-se o fracionamento químico, o qual forneceu três frações distintas enriquecidas em aminoácidos, saponinas e flavonoides. Foi observada a atividade sedativa apenas na fração enriquecida em flavonoides (6 mg/kg), o que indica uma correlação entre a atividade sedativa do extrato e os flavonoides presentes. O flavonoide majoritário desse extrato, a vitexina-2?-O-xilosídeo, foi isolado e avaliado no teste do sono induzido por éter etílico, apresentando atividade sedativa (1,0 e 6,0 mg/kg), sendo, por isso, considerado um dos compostos responsáveis pela atividade sedativa. Após a observação da atividade sedativa dos flavonoides apigenina e vitexina-2?-O-xilosídeo, o envolvimento da viaGABAérgica no mecanismo de ação sedativa desses flavonoides foi avaliado pelo teste do sono induzido por éter etílico após pré-tratamento com flumazenil (in vivo) e teste eletrofisiológico do tipo voltage clamp (in vitro). Os resultados permitiram concluir que os flavonoides, após administração oral, parecem atuar via receptores GABAA benzodiazepínicos, porém o mecanismo molecular necessita ainda ser melhor elucidado.<br> / Abstract : Species of the genus Passiflora are used in tradicional medicine of many countries as sedatives and mild tranquilizers. In this thesis, we attempted to identify extracts and isolated compounds with Central Nervous System activity from the species P. alata, P. edulis f. edulis, P. ligularis, P. manicata, P. quadrangularis and P. tripartita f. mollissima. The sedative activity of fourteen aqueous extracts from leaves, pericarp or pulp of the species was assessed through the ethyl ether-induced hypnosis test in mice (p.o.). The active extracts were the pericarp extracts of P. alata (600 mg/kg) and P. quadrangularis (100 and 300 mg/kg), the leaves extracts of P. quadrangularis (60 mg/kg), P. edulis f. edulis (600 mg/kg) and P. manicata (100 mg/kg) and the pulp of P. ligularis (30, 100 and 300 mg/kg). The extracts from leaves and pericarp of P. quadrangularis were evaluated in other neuropharmacological tests and the fractionation of the extracts was bioguided by the sedative activity. The aqueous extract obtained from the pericarp of P. quadrangularis showed anxiolytic-like activity in the light-dark transitions (100 mg/kg) and marble burying tests (600 mg/kg). The investigation of the compounds present in the extracts showed the presence of flavonoids in all extracts and we have identified apigenin and vitexin-2?-O-xyloside as the major flavonoids in pericarp and leaves extracts of P. quadrangularis, respectively. The presence of saponins and amino acids in the leaves extract of P. quadrangularis was also observed. Apigenin showed sedative activity (0,6 mg/kg) in the ethyl ether-induced hypnosis test suggesting that the main compound is responsible for this activity of the extract. For the aqueous extract from leaves of P. quadrangularis were obtained three distinct fractions enriched in amino acids, saponins and flavonoids. Only the fraction enriched in flavonoids showed sedative activity (6 mg/kg), which indicates a correlation between the sedative activity of the extract and the flavonoids composition. The major flavonoid of this extract, vitexin-2?-O-xyloside, was evaluated in the ethyl ether-induced hypnosis test, showing sedative activity (1,0 and 6,0 mg/kg). The involvement of GABAergic pathway in the action mechanism of action of apigenin and vitexin-2?-O-xyloside was evaluated in an in vivo and an in vitro test. The in vivo results suggest that the flavonoids can activate de GABAergic pathway through GABAA receptors after oraladministration of the extracts, but the molecular mechanism needs to be elucidated yet.
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Extração de compostos bioativos e pectina da casca de maracujá utilizando sistema pressurizado e ultrassom / Extraction of bioactive compounds and pectin the passion fruit peel using system Pressurised and UltrasoundSouza, Caroline Gondim de 26 February 2015 (has links)
SOUZA, C. G. Extração de compostos bioativos e pectina da casca de maracujá utilizando sistema pressurizado e ultrassom. 2015. 63 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Química) – Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Marlene Sousa (mmarlene@ufc.br) on 2015-05-11T18:29:04Z
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Previous issue date: 2015-02-26 / The residue of passion fruit, the peel represents 90% of the total weight of fresh fruit, which is wasted during the passion fruit processing. This waste can be recycled with the recovery of bioactive substances and pectin that have added value. These compounds have applicability in the food, pharmaceutical, chemical and cosmetic industries. In this context, the aim of this study was to extract bioactive compounds and pectin of passion fruit peel. The extractions were carried out using the Pressurised Solvent Extraction (PSE) and Ultrasound-Assisted Extraction (UAE). The PSE process conditions were: pressure (10342-11721 kPa), temperature (80 °C), rinse (5 min), extraction time of each cycle (10 min) and purge (200s). And UAE process conditions were: ultrasonic bath at ultrasonic frequency (40 kHz), actual power (135 W), power density (112 500 W/m3) and extraction time in each cycle (10 min). All extractions were performed three times sequentially, yielding three cycles of extraction for each sample. The solvents employed were: hexane, water, methanol solutions/water and ethanol/water in the proportions of 80:20, 70:30, 60:40 e 50:50 (v/v), respectively. The pectin extraction was performed sequentially after the phenolic compounds extraction, using an aqueous solution of citric acid 1%. The pectin extraction were performed following the same parameters employed in the UAE and PSE. The analytical determinations performed in the present study were: mass yield of the extracts, total sugars, determination of the content of total polyphenols, identification and quantification of compounds and characterization of pectin polymer. The results obtained showed that the extraction technique that highlighted was the PSE, it presented a fast and simple methodology. The most suitable type of solvent is ethanol because it has low toxicity to consumer. And the ratio 60:40 (v/v) proved promising, because afforded a yield of 36% total extract, an antioxidant content of 466 mg/100g of passion fruit peel, a content of 157mg luteolin /100g of passion fruit peel and 244 mg isoorientin/100g of passion fruit peel. The extracted pectin yield was 16g/100g for both the PSE and the UAE. The pectin characterization shows that the pectin structure has basically galactose and galacturonic acid / O resíduo do maracujá, a casca, representa 90% do peso total da fruta fresca, que é desperdiçado durante o beneficiamento do maracujá. Esse resíduo pode ser aproveitado com a recuperação das substâncias bioativas e pectina, que possuem valor agregado. Estes compostos possuem aplicabilidades nas indústrias de alimentos, farmacêuticas, químicas e cosméticas. Diante do exposto, o objetivo do trabalho foi extrair compostos bioativos e pectina da casca de maracujá. As extrações foram realizadas utilizando a técnica de extração com solvente pressurizado (ESP) e extração assistida por ultrassom (EAU). As condições de processo para a ESP foram: pressão de 10342-11721 kPa; temperatura de 80ºC; enxague de 5 min; tempo de extração de 10 min em cada ciclo e purga de 200s. E para a EAU as condições de processo foram: banho de ultrassom na frequência ultrassônica de 40 kHz, potência real de 135 W, densidade de potência de 112500 W/m3 e tempo de extração de 10 min em cada ciclo. Todas as extrações foram realizadas sequencialmente por três vezes, gerando três ciclos de extrações para cada amostra. Os solventes utilizados foram: hexano, água, soluções de metanol/água e etanol/água, nas proporções de 80:20, 70:30, 60:40 e 50:50 (v/v), respectivamente. A extração de pectina foi realizada sequencialmente após a extração dos compostos fenólicos, utilizando uma solução aquosa de ácido cítrico 1%. As extrações da pectina foram realizadas seguindo as mesmas condições de processo utilizadas na EAU e na ESP. As determinações analíticas realizadas no presente estudo foram: rendimento em massa dos extratos, açúcares totais, determinação do teor de polifenóis totais, identificação e quantificação dos compostos e caracterização do polímero péctico. Os resultados apontam que a técnica de extração que se destacou foi a ESP, pois apresentou uma metodologia rápida e simples. O tipo de solvente mais indicado é o etanol, pois possui menor toxicidade ao consumidor. E a proporção 60:40 (v/v) revelou-se promissora, pois proporcionou um rendimento de extrato total de 36%, um teor de antioxidante de 466 mg/100g de casca de maracujá, um teor de 157 mg de luteolina/100g de amostra e 244 mg de isoorientina/100g de amostra. O rendimento de pectina extraída foi de 16g/ 100g de amostra tanto na ESP como para a EAU. A caracterização da pectina aponta que a estrutura péctica possui basicamente galactose e ácido galacturônico
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Uso do carbono-13 como marcador na partição de fotoassimilados em maracujazeiro doce (Passiflora alata Dryander)Vasconcellos, Marco Antonio da Silva [UNESP] 10 1900 (has links) (PDF)
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vasconcellos_mas_dr_botfca.pdf: 401763 bytes, checksum: a301ece45c40e5c3ace00be1adbe7fde (MD5) / Objetivou-se testar, a viabilidade da metodologia para avaliação da translocação e alocação de fotoassimilados, utilizando isótopo estável do carbono-13 como marcador, assim como, avaliar algumas relações fonte-dreno em ramos vegetativo e reprodutivo, em plantas de maracujá doce. Para tanto, folhas do maracujazeiro doce, presentes em ramos vegetativos e reprodutivos, foram colocadas em uma câmara de acrílico, e submetidas a um ambiente com enriquecimento de 13CO2, por 30 minutos. Após 6 horas, os diferentes órgãos presentes nos ramos foram coletados e imediatamente imersos em nitrogênio líquido (-196ºC), para evitar que permanecessem vivos e pudessem consumir os fotoassimilados no processo de respiração. As amostras, previamente identificadas, foram moídas em moinho criogênico, para uma perfeita homogeneização, sendo posteriormente analisadas no espectrômetro de massas de razão isotópica, para a determinação do enriquecimento relativo de 13C. Os resultados obtidos, indicaram que a metodologia proposta mostrou-se eficiente na avaliação qualitativa da translocação e alocação dos fotoassimilados. Em ramos vegetativos, as folhas recém abertas, as folhas fechadas e o meristema de crescimento, foram os drenos principais para as folhas fontes testadas, localizadas no sentido da base para o ápice dos ramos terciários nos nós 2, 3 e 4. Nos ramos reprodutivos, apenas com a presença de botões florais, as relações fonte dreno foram alteradas, passando os botões florais a serem drenos mais intensos que as folhas em crescimento, e o meristema de crescimento. A presença dos frutos em estádio inicial de crescimento, novamente, alterou as relações fonte-dreno, passando estes, a serem os drenos preferenciais para as folhas fontes testadas. Tanto nos ramos vegetativos como nos ramos reprodutivos, a terceira folha recém aberta... . / This study objective the evaluation of photosynthates partitioning and source-sink relationships, in vegetative and reproductive twigs of sweet passion fruit, using the carbon-13, stable isotope of carbon. The leaves of vegetative and reproductive twigs were placed in a sealed chamber and 13CO2 were injected for 30 minutes. After six hours, the different organs of the twig were collected and immersed in liquid nitrogen (-196º C). All plant samples were oven-dried, powdered and combusted in an elemental analyzer. The results showed that the methodology was efficient to evaluate the partitioning of photosynthates. In the vegetative twigs, the new open leaves, the closed leaves and growth meristem were the principal sink for the source leaves enriched with 13CO2. In the reproductive twigs with only flowers buds, the source-sink relationship was changed and the flowers buds turn to be the principal sink and the growing leaves were secondary sinks. The presence of young fruits changed again the source-sink relationship of the twig, and they were the principal sinks. The apical leaves, with 60% of final leaf area were also a sink for photosynthates.
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Ecologia da polinização de Passiflora suberosa Linnaeus (Passifloraceae)Acioli, Monica Fagundes January 2003 (has links)
Passiflora suberosa Linnaeus (Passifloraceae), uma espécie de maracujá nativa no Rio Grande do Sul, é estudada em relação à biologia reprodutiva e ao processo de polinização. As avaliações são realizadas em populações cultivadas de P. suberosa presentes em áreas urbanas no Munícipio de Porto Alegre, RS. Aspectos concernentes à biologia floral foram avaliadas em uma população do Campus do Vale(UFRGS). A observação e coleta dos visitantes florais foi realizada em um jardim residencial, no bairro Passo da Areia. Avalia-se o sistema reprodutivo de P. suberosa em condições de campo através de três tratamentos: xenogamia, autogamia espontânea e autogamia manual. Um grupo de flores é marcado e deixado em condições naturais(controle) para se observar a formação de frutos. O padrão de produção e o volume de néctor produzido foram observados em flores isoladas e amostradas a cada duas horas das 8 as 18 horas. O efeito provocado pela remoção intermitente de néctar foi avaliado nas mesmas flores. A quantidade diária de néctar produzida foi avaliada utilizando-se um novo conjunto de flores a cada amostragem Para verificar o padrão de disponibilização diária de pólen, amostrou-se flores isoladas a cada 30 minutos, das 7 às 14 horas. Similarmente, flores não isoladas foram avaliadas para determinar quanto tempo o pólen permanece disponível na presença dos visitantes florais.A receptividade do estigma foi testada in vivo, por meio de polinização manual em flores emasculadas, das 8 até às 18 horas. Os visitantes florais foram monitorados de dezembro de 2001 a novembro de 2002.Observações seguidas de coleta foram realizadas a cada quinze dias, no período entre as 8 e as 14 horas. Nessas ocasiões, as flores abertas foram contadas e registrava-se a posição das pétalas, anteras e estigmas. Os visitantes florais foram observados em relação a hora da visita, contato com anteras e/ou estigmas, partes do corpo que contava as estruturas reprodutivas, presença de pólen no corpo e taxa de visita Os grãos de pólen aderidos no dorso dos insetos foram montados em lâminas microscópicas e analisadas em laboratório. Os resotados indicam que P. suberosa é autocompatível, entretanto a autofecundação espontânea não parece ser freqüente devido a posição das anteras e estigmas na flor. O polén não é disponibilizado de forma gradual, devido ao fato das cinco anteras de uma mesma flor tornarem-se deiscentes em tempos diferentes, desde a abertura da flor até o final da manhã, período em que todo o pólen está disponível. O número de flores com estigmas receptivos na população variou durante o dia, sendo o período entre 10 e 15 horas aquele em que se observou o maior número de flores receptivas. As flores P. suberosa já abriram com algum néctar disponível e continuaram produzindo. As 10 horas observou-se o volume máximo de néctar produzido durante o dia. As folhas foram visitadas principalmente por Polybia ignobilis, Pachodynerus guadulpensis, Polistes versicolor, Polistes cavapytiformis (Vespidae), por Augochloropsis sp. e Augochlorella ephyra (halictidae) e por Apis mellifera(Apidae). Ainda que todos os visitantes florais amostrados possam polinizar as flores, Polybia ignobilis, dado os seus atributos morfológicos, padrão comportamental de forrageio e a grande quantidade de pólen amostrada sobre a região dorsal do tórax, foi aquela que efetivamente contribuiu para a polinização da população de P. suberosa estudada.
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