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Die Rolle des Zytoskeletts in der Pathogenese des Pemphigus vulgaris / The Role of the Cytoskeleton for the Pathogenesis of Pemphigus Vulgaris

Gliem, Martin January 2011 (has links) (PDF)
Pemphigus vulgaris (PV) ist eine blasenbildende Autoimmunerkrankung der Haut. Ein wesentliches Charakteristikum der Erkrankung sind Autoantikörper, welche gegen die humanen Zell-Adhäsionsmoleküle Desmoglein (Dsg) 3 und 1 gerichtet sind und zu zunehmender Zell-Dissoziation der Keratinozyten führen (Akantholyse). Neben der Dsg3-Reorganisation sind zytoskelettale Veränderungen in Form einer ZK-Retraktion und einer Reorganisation des Actin-Zytoskeletts als ein wichtiges Merkmal akantholytischer Zellen beschrieben worden. Dennoch ist der zeitliche Verlauf und die funktionelle Relevanz dieser zytoskelettalen Veränderungen im Vergleich zu anderen Prozessen, wie der Dsg3-Reorganisation oder der Zell-Dissoziation, unklar. In dieser Arbeit wurde daher die Rolle der ZK-Filamente und der Actinfilamente für die PV-Pathogenese untersucht. Inkubation von kultivierten Keratinozyten mit PV-IgG resultierte in einer ZK-Retraktion, welche eng mit dem Beginn der Dsg3-Reorganisation und der Zell-Dissoziation korrelierte. Weiterhin fand sich eine Abhängigkeit der PV-IgG-induzierten ZK-Retraktion und der Zell-Dissoziation von der p38MAPK-Signalkaskade, während die Beteiligung der p38MAPK an der Dsg3-Reorganisation von untergeordneter Rolle zu sein scheint. Übereinstimmend dazu führte eine Überexpression von E-Cadherin zu einer Hemmung der p38MAPK-Aktivierung, der ZK-Retraktion und der Zell-Dissoziation, so dass den Cadherinen eine übergeordnete Rolle in der Vermittlung der PV-Pathogenese zuzukommen scheint. Neben einer ZK-Retraktion zeigten die Zellen als Reaktion auf eine Inkubation mit PV-IgG auch wesentliche Reorganisationen der Actinfilamente, welche ebenfalls eng mit der Dsg3-Reorganisation und der Zell-Dissoziation korrelierten. Darüber hinaus interferierte die pharmakologische Modulation des Actin-Zytoskeletts mit den PV-IgG-Effekten. So führte eine Stabilisierung der Actinfilamente zu einer Reduktion sowohl der Dsg3-Reorganisation als auch der Zell-Dissoziation, während eine Zerstörung der Filamente die Effekte verstärkte. Zur Unterstützung dieser Ergebnisse wurde die Rolle des Actins für die durch Rho-GTPasen vermittelte Hemmung von PV-IgG-Effekten untersucht. Eine Aktivierung der Rho-GTPasen führte neben einer Hemmung PV-IgG-vermittelter Effekte auch zu einer Verstärkung des kortikalen Actin-Rings, während eine Hemmung der Actin-Polymerisation die protektiven Effekte der Rho-GTPasen-Aktivierung aufheben konnte. Zusammenfassend lässt sich sagen, dass die Ergebnisse dieser Arbeit eine übergeordnete Rolle sowohl der desmosomalen als auch der klassischen Cadherine für die PV-Pathogenese zeigen. Daneben scheint auch der Actin-Reorganisation eine wesentliche Position zuzukommen. Die ZK-Retraktion hingegen scheint, zumindest im Bezug auf die Dsg3-Reorganisation, sekundär zu sein, trägt aber möglicherweise im Anschluss an eine p38MAPK-Aktivierung wesentlich zum Verlust der Zell-Zell-Adhäsion bei. / In human autoimmune blistering skin disease pemphigus vulgaris (PV) autoantibodies are mainly directed against keratinocyte cell adhesion molecules desmoglein (Dsg) 3 and 1 and cause keratinocyte cell dissociation (acantholysis). Early ultrastructural work revealed cytokeratin (CK) retraction to be a characteristic hallmark of acantholytic keratinocytes and recent studies reported profound alterations of the actin cytoskeleton. Nevertheless, the temporal sequence and relevance of these cytoskeletal phenomena in pemphigus pathogenesis compared to other events such as Dsg3 reorganisation or keratinocyte dissociation are only poorly understood. We examined roles of CK and actin filaments in PV-IgG-mediated keratinocyte dissociation. Incubation of cells with PV-IgG resulted in a CK retraction which closely correlated with the onset of cell dissociation and Dsg3 reorganisation. Both, PV-IgG-induced CK retraction and cell dissociation were found to be p38MAPK-dependent whereas the contribution of p38MAPK activation for Dsg3 reorganisation seemed to be secondary. According to this, overexpression of E-cadherin prevented PV-IgG-induced p38MAPK activation, cell dissociation and CK retraction. Therefore cadherins seem to have a primary role for PV pathogenesis. Parallel to CK retraction, PV-IgG treatment resulted in striking changes in actin cytoskeleton organization which also closely correlated with cell dissociation and Dsg3 reorganisation.Therefore, we investigated whether pharmacologic manipulation of actin polymerization modulates pathogenic effects of PV-IgG. Pharmacological stabilization of actin filaments significantly blocked cell dissociation and Dsg3 fragmentation whereas actin depolymerisation strongly enhanced pathogenic effects of PV-IgG. To substantiate these findings, we studied whether the protective effects of Rho GTPases, which are potent regulators of the actin cytoskeleton and were shown to be involved in pemphigus pathogenesis, were dependent on modulation of actin dynamics. Activation of Rho-GTPases enhanced the cortical junction-associated actin belt and blunted PV-IgG-induced cell dissociation. However, when actin polymerization was blocked under these conditions the protective effects of Rho-GTPase activation were abrogated. Taken together, these experiments indicate a primary role of both desmosomal and classical cadherins for PV pathogenesis. Furthermore actin reorganization seems to be critical for PV-IgG-induced acantholysis. CK retraction may contribute to p38MAPK-dependent keratinocyte dissociation in pemphigus but appears to be secondary, at least to Dsg3 reorganisation.
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Análise espacial da distribuição de pênfigo vulgar e foliáceo no âmbito de três bacias hidrográficas presentes no nordeste do Estado de São Paulo e a relação com fatores ambientais / Analysis of the spatial distribution of pemphigus vulgaris and pemphigus foliaceus under three watersheds present in the northeastern state of São Paulo and the relationship with environmental factors

Celere, Beatriz Smidt 29 August 2016 (has links)
Focos geográficos bem definidos de pênfigo prevalecem no mundo todo, inclusive no Brasil. Nas últimas décadas vem sendo estudada a possibilidade de fatores ambientais participarem do desencadeamento da doença. A região nordeste do Estado de São Paulo, onde localizam-se três Bacias Hidrográficas, apresenta prevalência de duas formas clínicas do pênfigo, pênfigo vulgar (PV) e pênfigo foliáceo endêmico (PFE) sendo uma importante área para o estudo da doença. Nesse estudo, foi utilizado um Sistema de Informação Geográfica (SIG) para descrever a distribuição espacial e o comportamento temporal de PV e PFE nessa região do Estado de São Paulo nas últimas cinco décadas e caracterizar o uso e ocupação do solo no município com maior número de ocorrências de pênfigo. Os pacientes foram identificados baseados nos prontuários médicos entre 1965 e 2014. Os mapas temáticos foram desenvolvidos com o software ArcGIS 10.2. Para representar a distribuição espacial do pênfigo, os mapas foram organizados em décadas de 1965 a 2014. Para o município com maior número de ocorrências de PV e PFE, o uso e ocupação do solo, de acordo com a hidrografia, a vegetação nativa, à área agrícola, o solo exposto e a área urbana, foi analisado em um raio de 2 km no entorno da residência dos pacientes no momento do surgimento dos sintomas. Como análise adicional, mapas ilustrando a distribuição dos casos de pênfigo de acordo com as classes hipsométricas, declividade do solo e densidade populacional por distrito do município (Norte, Sul, Leste, Oeste e Central) foram também desenvolvidos. Quatrocentos e vinte e seis casos foram analisados. Os casos de PFE predominaram, com 285 (67%) dos casos. De acordo com a distribuição espacial e evolução temporal, PV não foi reportado de 1965 a 1974, entretanto, os casos de PV tiveram um aumento contínuo nas próximas décadas e ultrapassou o número de casos de PFE na última década. Analisando de forma acumulada os casos, tanto o PV quanto o PFE tiveram aumento ao longo do período estudado, revelando uma expansão espacial. A Bacia Hidrográfica do Rio Pardo teve o maior número de casos com um total de 153 (41% PV e 59% PFE). No período de 1965 a 2014 o número de cidades com registros de casos de PV e PFE aumentou de 0 para 49 e de 13 para 60, respectivamente, com Ribeirão Preto e Batatais sendo os principais focos geográficos de PV e PFE, respectivamente. Ribeirão Preto foi o município com maior ocorrência de pênfigo (35 casos de PV e 37 casos de PFE). A área agrícola (42%) e o solo exposto (33,2%) foram os usos do solo que predominam no município. Além disso, todos os pacientes com PV ou PFE moram perto de rios e área agrícola. Em Ribeirão Preto, os casos de pênfigo estão concentrados nos distritos norte e oeste, os casos de PFE estão distribuídos em baixas altitudes quando comparadas com o PV e tanto o PV quanto o PFE predominam em áreas com baixa porcentagem de declividade do solo. No contexto da saúde pública, o SIG se tornou uma importante ferramenta que ajuda os pesquisadores entenderem a ocorrência e tendência de certos eventos, conduzindo nas melhores estratégias de controle de doenças. As análises de distribuição espacial e evolução temporal mostraram que os casos de PV e PFE aumentaram na região nordeste do Estado de São Paulo nas últimas cinco décadas. Esse monitoramento também ajudou a identificar os principais focos geográficos de pênfigo nessa região. A predominância de agricultura e solo exposto em Ribeirão Preto e a proximidade dos casos com rios e agricultura reforça a hipótese de que os fatores ambientais desempenham um importante papel na etiopatogênese do pênfigo / Defined foci of pemphigus prevalence worldwide, including Brazil, raise the possibility that environmental factors trigger the onset of this disease. The northeastern region of the state of São Paulo is located within three Watersheds and is an appropriate site to investigate pemphigus because this disease is prevalent in both clinical forms--endemic pemphigus foliaceus (PFE) and pemphigus vulgaris (PV)--therein. In this study, we have used Geographic Information Systems (GIS) to describe the spatial distribution and temporal behavior of PV and PFE in this region of the state of São Paulo over the last five decades; we have also characterized land use in the city with the highest number of cases. Patients were identified based on patients\' medical records between 1965 and 2014. Thematic maps were developed with the ArcGIS 10.2 software. To represent the spatial distribution of pemphigus, maps were organized in decades from 1965 to 2014. For the city with the highest occurrence of PFE and PV cases, land use regarding hydrography, native vegetation, agriculture, exposed soil, and urbanization was analyzed within a 2-km buffer surrounding from the patients\' residencies considering the address where the pemphigus clinical signs and symptoms started. For additional analysis, thematic maps illustrating the distribution of pemphigus cases according to hypsometric classes, soil declivity, and population density by sector (North, South, East, West, and Central) were designed. Four hundred and twenty-six cases were analyzed. PFE cases predominated: they corresponded to 285 or 67% of the cases. Regarding spatial distribution and temporal evolution, PV was not reported from 1965 to 1974; notwithstanding, PV rose in the following four decades and overcame the number of PFE cases in the last decade. Regarding cumulative cases, both PV and PFE increased throughout the studied period, which revealed spatial expansion. The Pardo River Basin had the highest number of cases with a total of 153 (41% PV and 59% PFE). In the studied period, the number of cities with recorded cases of PV and PFE increased from 0 to 49 and from 13 to 60, respectively, with Ribeirão Preto and Batatais being the main geographical foci of PV and PFE, respectively. Ribeirão Preto was the city with the highest occurrence of pemphigus--35 PV cases and 37 PFE cases. Agricultural area (42%) and exposed soil (33.2%) were the land uses that predominated in the city. In addition, all patients with PV and PFE lived close to rivers and agricultural areas. In Ribeirão Preto, pemphigus cases were concentrated in the northern and western sectors; PFE cases were distributed at lower altitudes as compared to PV; and both PV and PFE predominated in areas with lower percentage of declivity. In the context of public health, GIS has become a powerful tool that helps researchers to understand the occurrence and trend of some events, leading to improved interventional strategies and disease control. The spatial distribution and temporal evolution analyses showed PV and PFE increased in the northeastern region of the state of São Paulo over the last five decades. This monitoring also helped to identify the main geographical foci of pemphigus. The predominance of agriculture and exposed soil in Ribeirão Preto and the proximity of the cases to rivers and agriculture reinforced the hypothesis that environmental factors play a role in pemphigus etiopathogenesis
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Análise espacial da distribuição de pênfigo vulgar e foliáceo no âmbito de três bacias hidrográficas presentes no nordeste do Estado de São Paulo e a relação com fatores ambientais / Analysis of the spatial distribution of pemphigus vulgaris and pemphigus foliaceus under three watersheds present in the northeastern state of São Paulo and the relationship with environmental factors

Beatriz Smidt Celere 29 August 2016 (has links)
Focos geográficos bem definidos de pênfigo prevalecem no mundo todo, inclusive no Brasil. Nas últimas décadas vem sendo estudada a possibilidade de fatores ambientais participarem do desencadeamento da doença. A região nordeste do Estado de São Paulo, onde localizam-se três Bacias Hidrográficas, apresenta prevalência de duas formas clínicas do pênfigo, pênfigo vulgar (PV) e pênfigo foliáceo endêmico (PFE) sendo uma importante área para o estudo da doença. Nesse estudo, foi utilizado um Sistema de Informação Geográfica (SIG) para descrever a distribuição espacial e o comportamento temporal de PV e PFE nessa região do Estado de São Paulo nas últimas cinco décadas e caracterizar o uso e ocupação do solo no município com maior número de ocorrências de pênfigo. Os pacientes foram identificados baseados nos prontuários médicos entre 1965 e 2014. Os mapas temáticos foram desenvolvidos com o software ArcGIS 10.2. Para representar a distribuição espacial do pênfigo, os mapas foram organizados em décadas de 1965 a 2014. Para o município com maior número de ocorrências de PV e PFE, o uso e ocupação do solo, de acordo com a hidrografia, a vegetação nativa, à área agrícola, o solo exposto e a área urbana, foi analisado em um raio de 2 km no entorno da residência dos pacientes no momento do surgimento dos sintomas. Como análise adicional, mapas ilustrando a distribuição dos casos de pênfigo de acordo com as classes hipsométricas, declividade do solo e densidade populacional por distrito do município (Norte, Sul, Leste, Oeste e Central) foram também desenvolvidos. Quatrocentos e vinte e seis casos foram analisados. Os casos de PFE predominaram, com 285 (67%) dos casos. De acordo com a distribuição espacial e evolução temporal, PV não foi reportado de 1965 a 1974, entretanto, os casos de PV tiveram um aumento contínuo nas próximas décadas e ultrapassou o número de casos de PFE na última década. Analisando de forma acumulada os casos, tanto o PV quanto o PFE tiveram aumento ao longo do período estudado, revelando uma expansão espacial. A Bacia Hidrográfica do Rio Pardo teve o maior número de casos com um total de 153 (41% PV e 59% PFE). No período de 1965 a 2014 o número de cidades com registros de casos de PV e PFE aumentou de 0 para 49 e de 13 para 60, respectivamente, com Ribeirão Preto e Batatais sendo os principais focos geográficos de PV e PFE, respectivamente. Ribeirão Preto foi o município com maior ocorrência de pênfigo (35 casos de PV e 37 casos de PFE). A área agrícola (42%) e o solo exposto (33,2%) foram os usos do solo que predominam no município. Além disso, todos os pacientes com PV ou PFE moram perto de rios e área agrícola. Em Ribeirão Preto, os casos de pênfigo estão concentrados nos distritos norte e oeste, os casos de PFE estão distribuídos em baixas altitudes quando comparadas com o PV e tanto o PV quanto o PFE predominam em áreas com baixa porcentagem de declividade do solo. No contexto da saúde pública, o SIG se tornou uma importante ferramenta que ajuda os pesquisadores entenderem a ocorrência e tendência de certos eventos, conduzindo nas melhores estratégias de controle de doenças. As análises de distribuição espacial e evolução temporal mostraram que os casos de PV e PFE aumentaram na região nordeste do Estado de São Paulo nas últimas cinco décadas. Esse monitoramento também ajudou a identificar os principais focos geográficos de pênfigo nessa região. A predominância de agricultura e solo exposto em Ribeirão Preto e a proximidade dos casos com rios e agricultura reforça a hipótese de que os fatores ambientais desempenham um importante papel na etiopatogênese do pênfigo / Defined foci of pemphigus prevalence worldwide, including Brazil, raise the possibility that environmental factors trigger the onset of this disease. The northeastern region of the state of São Paulo is located within three Watersheds and is an appropriate site to investigate pemphigus because this disease is prevalent in both clinical forms--endemic pemphigus foliaceus (PFE) and pemphigus vulgaris (PV)--therein. In this study, we have used Geographic Information Systems (GIS) to describe the spatial distribution and temporal behavior of PV and PFE in this region of the state of São Paulo over the last five decades; we have also characterized land use in the city with the highest number of cases. Patients were identified based on patients\' medical records between 1965 and 2014. Thematic maps were developed with the ArcGIS 10.2 software. To represent the spatial distribution of pemphigus, maps were organized in decades from 1965 to 2014. For the city with the highest occurrence of PFE and PV cases, land use regarding hydrography, native vegetation, agriculture, exposed soil, and urbanization was analyzed within a 2-km buffer surrounding from the patients\' residencies considering the address where the pemphigus clinical signs and symptoms started. For additional analysis, thematic maps illustrating the distribution of pemphigus cases according to hypsometric classes, soil declivity, and population density by sector (North, South, East, West, and Central) were designed. Four hundred and twenty-six cases were analyzed. PFE cases predominated: they corresponded to 285 or 67% of the cases. Regarding spatial distribution and temporal evolution, PV was not reported from 1965 to 1974; notwithstanding, PV rose in the following four decades and overcame the number of PFE cases in the last decade. Regarding cumulative cases, both PV and PFE increased throughout the studied period, which revealed spatial expansion. The Pardo River Basin had the highest number of cases with a total of 153 (41% PV and 59% PFE). In the studied period, the number of cities with recorded cases of PV and PFE increased from 0 to 49 and from 13 to 60, respectively, with Ribeirão Preto and Batatais being the main geographical foci of PV and PFE, respectively. Ribeirão Preto was the city with the highest occurrence of pemphigus--35 PV cases and 37 PFE cases. Agricultural area (42%) and exposed soil (33.2%) were the land uses that predominated in the city. In addition, all patients with PV and PFE lived close to rivers and agricultural areas. In Ribeirão Preto, pemphigus cases were concentrated in the northern and western sectors; PFE cases were distributed at lower altitudes as compared to PV; and both PV and PFE predominated in areas with lower percentage of declivity. In the context of public health, GIS has become a powerful tool that helps researchers to understand the occurrence and trend of some events, leading to improved interventional strategies and disease control. The spatial distribution and temporal evolution analyses showed PV and PFE increased in the northeastern region of the state of São Paulo over the last five decades. This monitoring also helped to identify the main geographical foci of pemphigus. The predominance of agriculture and exposed soil in Ribeirão Preto and the proximity of the cases to rivers and agriculture reinforced the hypothesis that environmental factors play a role in pemphigus etiopathogenesis
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Avaliação da Proteína C Reativa como marcador inflamatório e de seu potencial para monitoração terapêutica em casos de pênfigo foliáceo e de piodermite superficial na espécie canina / Evaluation of C- Reactive Protein as an inflammatory marker and its potential for therapeutic monitoring in cases of canine pemphigus foliaceus and superficial pyoderma in dogs

Severo, Júlia Só 19 August 2015 (has links)
O pênfigo foliáceo inclui-se em um grupo de dermatoses autoimunes vésico-bolhosas da pele e mucosas reconhecido em alguns mamíferos, incluíndo os cães. Muitos autores acreditam que o pênfigo foliáceo (PF) é a dermatopatia autoimune mais frequentemente observada em caninos. Muitas podem ser as enfermidades caninas que devem ser incluídas no diagnóstico diferencial do pênfigo foliáceo, principalmente, a piodermite superficial (PS). A Proteína C Reativa (PCr) é conhecida como a principal proteína de fase aguda em cães. Nesses espécimes, a elevação da PCr tem sido observada em ampla variedade de condições mórbidas. A determinação da PCr tem sido proposta como um marcador inflamatório de algumas doenças autoimunes. O objetivo deste estudo foi determinar se a Proteína C Reativa pode ser utilizada como um marcador biológico precoce para diferenciar o pênfigo foliáceo da piodermite superficial em cães. Esta pesquisa constituiu um estudo clínico observacional prospectivo longitudinal, realizada em cães acometidos pelo PF ou PS. Foram incluídos 59 cães divididos em três Grupos I (Controle) com 31 animais, II (PF) e III (PS), cada um constituído por 14 cães. Submeteram-se, respectivamente, fragmentos cutâneos e soros de caninos, acometidos por PF ou PS, a exames histopatologicos e imunofluorescência direta (IFD) e à determinação de PCr e, também, a imunofluorescência indireta (IFI), utilizando-se para essa última coxins palmo-plantares a título de substrato. O grau de acometimento dos pacientes penfigosos (Grupo II) foi avaliado pelo PEFESI, durante período de até 90 dias, em diferentes momentos em que se realizou a IFI e a avaliação da PCr. Comparando-se os valores de IFD com aqueles da histopatologia obtiveram-se valores geral de concordância de 75% (9/12) e Índice Kappa de 0,77 (p<0,001) e, também, concordância dita substancial entre os dois métodos. Já, na IFI o valor de concordância foi de 100% (14/14), o de Kappa de 1,0 (p<0,001), com concordância considerada perfeita entre a IFI e a histopatologia. O Grupo II apresentou maior valor de mediana de PCr (37,4&micro;g/mL) quando comparado aos Grupos I, com 2,9 &micro;g/mL (p<0,0001) e III, com 3,8 &micro;g/mL (p=0,008). Não houve diferença entre os Grupos I e III (p=0,178). Considerando-se como ponto de corte um valor de PCr > 10,6&micro;g/mL, a chance de um animal estar acometido pelo PF é 5,5 vezes maior àquela de um cão não afetado, o que equivale a uma probabilidade pós-teste de 84,6%, conferindo um acréscimo de 34,6% na capacidade de diagnóstico do PF. Conclui-se que determinação de PCr é de inequívoca valia para o estabelecimento de diferenciação diagnóstica entre a casuística da contumaz piodermite superficial com quadros do pênfigo foliáceo canino / Pemphigus is included in a group of skin and mucous autoimmune vesicobullous dermatoses recognized in some mammals, including dogs. Many authors believe that pemphigus foliaceus (PF) is the autoimmune skin disease most often observed in dogs. Many must be the canine diseases considered in the pemphigus foliaceus differential diagnosis, especially the superficial pyoderma (SP). The C-Reactive Protein (CRP) is known as a major acute phase protein in dogs. The CRP increase has been observed in a wide variety of morbid conditions in dogs. The determination of CRP has been proposed as an inflammatory marker of some autoimmune diseases. This study aimed to determine whether C-Reactive Protein can be used as an early biomarker to differentiate pemphigus foliaceus of superficial pyoderma in dogs. An observational prospective longitudinal clinical study was undertaken including dogs affected by PF or PS. Fifth nine dogs were divided into three groups: Group I (Control) with 31 animals and II (PF) and III (SP), consisting of 14 dogs each. Dogs affected by PF or SP had skin fragments submitted to histopathological examination and direct immunofluorescent reaction (DIF). The blood sera were used to determine the CRP concentration, and also to perform the indirect imunofluorescent reaction (IIF) using canine footpad as substrate. The pemphigus patients (Group II) clinical involvement degree was evaluated by PEFESI, over a period of 90 days, moments in which IFI and evaluation of CRP took place. Comparing the DIF values with the histopathology there was an agreement of 75% (9/12) with a Kappa index of 0.77 (p <0.001) which means a degree of substantial arrangement between the two methods. Considering IIF, the agreement value was 100% (14/14) with Kappa index of 1.0 (p<0.001), showing perfect arrangement between the IIF and the histopathology. Group II showed higher CRP median (37.4 mg / mL) compared to Groups I, with 2.9 mg / mL (p <0.0001) and III with 3.8 mg / mL (p = 0.008 ). There was no statistic difference between groups I and III (p = 0.178). Considering CRP> 10,6&micro;g / mL as a cutoff value, the chance of an animal having PF is 5.5 times higher than not to be, which is equivalent to a post-test probability of 84,6%, giving a 34.6% increase in the PF diagnostic capability. It concludes that determination of CRP is unequivocal asset for the establishment of diagnostic differentiation between the common superficial pyoderma to canine pemphigus foliaceus
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Avaliação de exeqüibilidade e da efetividade da determinação de anticorpos séricos pela IFI, em cães acometidos por pênfigo foliáceo na pré e trans-terapia / Feasibility and effectiveness evaluation of the determination of serum antibodies by IFI in dogs affected with pemphigus foliaceus in pre-and trans-therapy

Lucarts, Luiz Eduardo Bagini 12 July 2010 (has links)
O pênfigo foliáceo (PF) é a mais comum variante do Complexo Pênfigo na espécie canina. A enfermidade se caracteriza clinicamente pela presença de pústulas, histopatologicamente pela acantólise e imunologicamente pela presença de autoanticorpos (IgG) tanto na pele, quanto no soro sanguíneo dos doentes. Acredita-se que estes autoanticorpos estejam relacionados com a atividade do PF. O presente estudo visa avaliar a exeqüibilidade da reação de imunofluorescência indireta (IFI), método de determinação destes anticorpos séricos, para fins diagnósticos, além de verificar a eventual queda na titulação destes anticorpos séricos face à melhora clínica devido à terapia instituída. Para a IFI utilizou-se de fragmentos de coxim canino como substrato. Considerou-se positivo o padrão de fluorescência intercelular. Utilizou-se soros de 7 cães com diagnóstico histopatológico de PF, material este armazenado à uma temperatura de 70 oC. A IFI foi realizada, inicialmente, no momento de diagnóstico ou, no caso de um animal, de grave recidiva do quadro lesional. Quando de resultado positivo fez-se também a reação nos retornos subseqüentes. O grau de acometimento dos pacientes foi avaliado pelo PEFESI, em todas as ocasiões em que se realizou a IFI. Acompanhou-se estes animais por um período de 101 a 341 dias. Obteve-se positividade em 5 destes animais (71,4%). Dos animais positivos, àqueles com maior escore lesional ao PEFESI apresentaram títulos de maior magnitude. Houve queda nos títulos e gG em todos os animais paralelamente à diminuição do PEFESI, sendo que, em alguns casos, os títulos de IgG permaneceram detectáveis, em menor magnitude, mesmo quando do pleno controle da enfermidade. A IFI, portanto, é um método exeqüível tratando-se de PF canino, com 71% de positividade em relação ao exame histopatológico. O coxim canino se mostrou um substrato eficaz e a queda nos títulos de IgG paralelamente à atividade da doença útil para o monitoramento da atividade do PF. / Pemphigus foliaceus (PF) is the most common variant of Pemphigus Complex in dogs. The disease is characterized clinically by the presence of pustules, histopathologically by the acantholysis and immunologically by the presence of autoantibodies (IgG) in patients skin and blood serum. It is believed that these autoantibodies are related to the PF activity. The aim of this study is to evaluate the feasibility of indirect immunofluorescence (IIF), a determination method of these antibodies for diagnostic purposes, besides to identify a possible titration fall of serum antibodies with the clinical improvement due to therapy. For the IIFs, we used canine pawpads fragments as substrate. It was considered positive an intercellular fluorescence pattern. It was used sera from seven dogs with a histopathologic diagnosis of PF, this material was stored at 70 oC. The IIF was first performed at the time of diagnosis or, in the case of one animal, at a severe lesions relapse. When the IIF was positive it was also made at the subsequent animals evaluations. The clinical score was determined by PEFESI, all the times that the IFI was made. These animals were followed up by a 101-341 days period. Positivity was obtained in 5 of these animals (71.4%). Of the positive animals, those with the highest lesional score PEFESI showed greater titres. There was a decrease at the IgG titles in all animals in parallel with the PEFESI decrease, and in some cases, IgG titles remained detectable at a lesser magnitude, even with the full control of the disease. The IFI is, therefore, a feasible method in the case of canine PF, with 71% positivity in relation to histopathology. The canine pawpad proved to be an effective substrate and the IgG titers fall, in parallel with disease activity, useful for monitoring the Pf activity
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Titulação de Anticorpos Séricos Anti-Epiteliais e Células Dendríticas no Pênfigo Foliáceo Endêmico / Titration of antiepithelial serum autoantibodies and dendritic cells in Endemic Pemphigus Foliaceus.

Chiossi, Maria Paula do Valle 16 March 2001 (has links)
Com o propósito de colaborar na elucidação da fisiopatologia do pênfigo foliáceo endêmico (PFE), realizou-se titulação de anticorpos séricos e quantificação das células de Langerhans (CL) e células dendríticas dérmicas (CD) na pele de pacientes com PFE. Sangue e biopsia de pele de lesão ativa foram colhidos de 22 pacientes com PFE e, em 13 deles realizou-se também biopsia de pele normal não adjacente à lesão, em área não exposta ao sol. Dos 22 pacientes, 13 apresentavam a forma clínica localizada e 9, generalizada; 11 estavam em tratamento. O grupo controle constituiu-se de pele normal obtida da região torácica anterior de 8 cadáveres e de 12 mulheres submetidas à cirurgia plástica (mastoplastia). A imunofluorescência indireta (IFI) foi realizada com pele humana normal da região abdominal como substrato e anti-IgG humana. A identificação das CL e CD foi feita pela técnica imunohistoquímica da avidina-biotina-peroxidase com o anticorpo anti-CD1a e quantificação por análise morfométrica. Houve correlação entre a titulação de anticorpos séricos por IFI e a forma clínica do PFE, sendo esse maior na forma generalizada. O número de CL na lesão (60,18 CL/ mm2; 5,00 CL/ mm de membrana basal (MB); 3,55 CL/mm de camada córnea) e na pele normal do PFE (28,45 CL/ mm2; 2,50 CL/ mm de MB; 2,87 CL/mm de camada córnea) foi semelhante ao número de CL na pele dos grupos controles de cirurgia plástica (72,35 CL/ mm2; 4,53 CL/ mm de MB; 4,42 CL/mm de camada córnea) e de cadáveres (47,15 CL/ mm2; 2,53 CL/ mm de MB; 2,42 CL/mm de camada córnea). O número de CD dérmicas na pele lesada de PFE (0,98 CD/ mm de MB) foi semelhante ao do grupo controle de plástica de mama (0,48 CD/ mm de MB), porém maior do que o do grupo cadáver (0,13 CD/ mm de MB). A razão entre o número de CL e CD dérmicas foi menor na pele lesada do paciente com PFE comparada à dos grupos controles, confirmando maior número de CD na derme. Num mesmo paciente, as CL e CD da derme encontravam-se em maior número na lesão de PFE (61,50 CL/ mm2; 5,49 CL/ mm de MB; 6,64 CL/mm de camada córnea, 0,86 CD dérmicas/ mm de MB) quando comparadas à pele normal (28,45 CL/ mm2; 2,50 CL/ mm de MB; 2,87 CL/mm de camada córnea; 0,04 CD dérmicas/ mm de MB). Houve correlação direta entre o número de CD dérmicas na lesão de PFE e a titulação de anticorpos séricos por IFI (r=0,4779, p<0,05), indicativo de que as CD dérmicas poderiam estar participando da patogênese do PFE. Poder-se-ia supor que as CD estariam transitando pela derme em direção ao linfonodo regional, exercendo função estimuladora de linfócitos T na indução da resposta imune e produção de auto-anticorpos. / In order to contribute to the elucidation of pathophysiology of Endemic Pemphigus Foliaceus (EPF) titration of serum antibodies and quantification of Langerhans Cells (LC) and dermal dendritic cells (DC) in skin of patients with EPF were made. Blood and skin biopsies (lesional skin) of 22 EPF patients were collected and, in 13 of them, biopsies of normal sun-protected skin of non perilesional area were collected too. 13 patients had localized lesions and 9, generalized; 11 were in treatment. Control groups consisted of thoracic normal skin from 8 cadavers and 12 women submitted to breast plastic surgery. For indirect immunofluorescence (IFI), abdominal normal skin as substrate and anti-IgG were used. LC and dermal DC identification was done by immunohistochemistry with anti-CD1a antibody and quantification by morfometric analysis. It was found association between titration of serum antibodies by IFI and clinical form of EPF, with greater titration in the generalized one. LC number in lesion (60.18 LC/ mm2, 5.00 LC/ mm basement membrane (BM), 3.55 LC/mm stratum corneum) and normal skin of EPF patients (28.45 LC/ mm2, 2.50 LC/ mm BM, 2.87 LC/mm stratum corneum) was similar to LC number in skin of plastic surgery (72.35 LC/ mm2, 4.53 LC/ mm BM, 4.42 LC/mm stratum corneum) and cadaver controls (47.15 LC/ mm2, 2.53 LC/ mm BM, 2.42 LC/mm stratum corneum). Dermal DC number in lesional skin of EPF patients (0.98 DC/ mm BM) was similar to the DC number of plastic surgery controls (0.48 DC/ mm BM), but greater than DC number in cadaver controls (0.13 DC/ mm BM). The ratio LC number/ dermal DC number was smaller in lesional EPF skin than in controls, confirming the greatest DC number in dermis. In the same patient, LC and dermal DC were in greater amounts in EPF lesional skin (61.50 LC/ mm2, 5.49 LC/ mm BM, 6.64 LC/mm stratum corneum, 0.86 dermal DC/ mm BM) than in normal skin (28.45 LC/ mm2, 2.50 LC/ mm BM, 2.87 LC/mm stratum corneum, 0.04 dermal DC/ mm BM). It was found direct association between dermal DC number in lesional skin of EPF patients and titration of antibodies by IFI (r=0.4779, p<0.05), confirming that dermal DC could play an important role in EPF pathogenesis. It could be proposed that DC would be in transit through the dermis towards the regional lymph node, stimulating T lymphocytes to produce autoantibodies.
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Relação da concentração de metais pesados em amostras de água das bacias dos rios Pardo, Mogi-Guaçu, Sapucaí/Mirim e do aquífero Guarani com a etiopatogênese dos pênfigos / Relation between the concentration of heavy metals in water samples from the basins of the rivers Pardo, Mogi Guaçu, Sapucai / Mirim and Guarani aquifer with the etiopathogenesis of pemphigus

Serra, Leonardo La 06 October 2015 (has links)
Pênfigos são doenças bolhosas autoimunes com produção de autoanticorpos contra proteínas de adesão dos queratinócitos. A região nordeste (NE) do estado de São Paulo (ESP) é endêmica para o pênfigo foliáceo (PF) e pênfigo vulgar (PV). Metais pesados - chumbo (Pb), mercúrio (Hg), cobre (Cu) e zinco (Zn) - têm sido relacionados à autoimunidade e aos pênfigos. A possível contaminação do Aquífero Guarani e das bacias hidrográficas da região NE do ESP por metais pesados tem sido indagada. Objetivos. Avaliou-se: (i) cádmio (Cd), Pb, Cu, cromo (Cr), Hg, manganês (Mn) e Zn em amostras de água residencial em Ribeirão Preto (representando o Aquífero Guarani) e dos rios Pardo, Mogi-Guaçu e Sapucaí/Mirim; (ii) Pb, Cu e Zn em amostras de pacientes com PF, PV e controles; (iii) a exposição ocupacional ou por lazer às diferentes exposições aos metais pesados em pacientes e controles. Materiais e Métodos. A quantificação dos metais pesados em amostras de água, e de sangue total e de soro de 118 pacientes com pênfigo (56 PV; 62 PF) e de 135 controles foi realizada por Espectrofotometria de Absorção Atômica (com chama, forno de grafite e gerador de hidretos). Resultados. A análise do Cu (18,25 µg.L-1) no rio Sapucaí/Mirim e do Hg (0,24 µg.L-1) no rio Mogi-Guaçu mostrou valores acima da legislação vigente. Os resultados limnológicos caracterizaram a bacia do rio Mogi-Guaçu como impactada. As concentrações dos metais, em amostras de água de abastecimento urbano, apresentaram grande variação entre as residências. A concentração de Cu sanguíneo resultou maior no gênero feminino (111,9 g%; 94,5 g%). Em relação aos moradores, maiores concentrações de Zn (89,1 g%) foram observadas na cidade de Batatais, comparada a Ribeirão Preto (76,5 g%). Concentrações de Pb acima do valor de referência foram encontradas mais frequentemente no grupo PV em relação aos controles (31,1%; 15,7%, respectivamente). As concentrações de Zn foram menores entre PV e PF, comparados aos controles (75,4 g%; 80,1 g%; 83,4 g%, respectivamente). A análise multivariada mostrou maior concentração do Pb para idosos e expostos aos metais. As variáveis idade, exposição a pesticidas, exposição ocupacional, zona rural, contato com rios e concentração de Zn foram as que mais influenciaram significativamente na incidência dos pênfigos na região endêmica. Conclusões. Os metais pesados nas amostras de água obedeceram à legislação vigente, exceto Cu no rio Sapucaí/Mirim e Hg no rio Mogi-Guaçu. A etiopatogênese dos pênfigos pode estar associada à presença de Pb e à deficiência de Zn em indivíduos geneticamente predispostos. / Pemphigus are autoimmune bullous diseases with production of autoantibodies against keratinocyte adhesion proteins. The Northeast (NE) of São Paulo (ESP) is endemic to foliaceus (PF) and pemphigus vulgaris (PV). Heavy metals - lead (Pb), mercury (Hg), copper (Cu) and zinc (Zn) - have been related to autoimmunity and pemphigus. The possible contamination of the Guarani Aquifer and river basins ESP NE region by heavy metals has been inquired. Objectives. Were evaluated: (i) cadmium (Cd), Pb, Cu, chromium (Cr), mercury, manganese (Mn) and Zn in residential water samples in Ribeirão Preto (representing the Guarani Aquifer) and Pardo rivers, Mogi Guaçu and Sapucai / Mirim; (ii) Pb, Cu and Zn in samples of patients with PF, PV and controls; (iii) occupational or leisure exposure at different exposures to heavy metals in patients and controls. Materials and methods. The quantification of heavy metals in water samples, and whole blood and serum of 118 patients with pemphigus (PV 56; 62 PF) and 135 controls was performed by Atomic Absorption Spectrophotometry. Results. The analysis of Cu (0.01825 mg L-1) in the river Sapucaí / Mirim and Hg (0.00024 mg L-1) in Mogi Guaçu showed values above the legislation. Limnological results characterized the basin of the Mogi-Guaçu as impacted. The metal concentrations in urban water supply samples showed great variation between households. The blood Cu concentration resulted higher in females (111.9 g%; 94.5 g%). Compared to residents, higher Zn concentrations (89.1g%%) were observed in the city of Batatais, compared to Ribeirão Preto (76.5 g%). Pb concentrations above the reference value were found more often in PV group compared to controls (31.1%; 15.7%, respectively). Zn concentrations were lower in PV and PF, compared to controls (75.4 g%; 80.1 g%; 83.4 g%, respectively). Multivariate analysis showed higher concentrations of Pb for the elderly and exposed to metals. The variables age, exposure to pesticides, occupational exposure, rural, contact rivers and concentration of Zn were the most significant influence on the incidence of pemphigus in the endemic region. Conclusions. Heavy metals in the water samples complied with current legislation, except Cu in the river Sapucaí / Hg at Mirim and Mogi-Guaçu. The etiopathogenesis of pemphigus may be associated with the presence of Pb and Zn deficiency in genetically predisposed individuals.
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Avaliação da Proteína C Reativa como marcador inflamatório e de seu potencial para monitoração terapêutica em casos de pênfigo foliáceo e de piodermite superficial na espécie canina / Evaluation of C- Reactive Protein as an inflammatory marker and its potential for therapeutic monitoring in cases of canine pemphigus foliaceus and superficial pyoderma in dogs

Júlia Só Severo 19 August 2015 (has links)
O pênfigo foliáceo inclui-se em um grupo de dermatoses autoimunes vésico-bolhosas da pele e mucosas reconhecido em alguns mamíferos, incluíndo os cães. Muitos autores acreditam que o pênfigo foliáceo (PF) é a dermatopatia autoimune mais frequentemente observada em caninos. Muitas podem ser as enfermidades caninas que devem ser incluídas no diagnóstico diferencial do pênfigo foliáceo, principalmente, a piodermite superficial (PS). A Proteína C Reativa (PCr) é conhecida como a principal proteína de fase aguda em cães. Nesses espécimes, a elevação da PCr tem sido observada em ampla variedade de condições mórbidas. A determinação da PCr tem sido proposta como um marcador inflamatório de algumas doenças autoimunes. O objetivo deste estudo foi determinar se a Proteína C Reativa pode ser utilizada como um marcador biológico precoce para diferenciar o pênfigo foliáceo da piodermite superficial em cães. Esta pesquisa constituiu um estudo clínico observacional prospectivo longitudinal, realizada em cães acometidos pelo PF ou PS. Foram incluídos 59 cães divididos em três Grupos I (Controle) com 31 animais, II (PF) e III (PS), cada um constituído por 14 cães. Submeteram-se, respectivamente, fragmentos cutâneos e soros de caninos, acometidos por PF ou PS, a exames histopatologicos e imunofluorescência direta (IFD) e à determinação de PCr e, também, a imunofluorescência indireta (IFI), utilizando-se para essa última coxins palmo-plantares a título de substrato. O grau de acometimento dos pacientes penfigosos (Grupo II) foi avaliado pelo PEFESI, durante período de até 90 dias, em diferentes momentos em que se realizou a IFI e a avaliação da PCr. Comparando-se os valores de IFD com aqueles da histopatologia obtiveram-se valores geral de concordância de 75% (9/12) e Índice Kappa de 0,77 (p<0,001) e, também, concordância dita substancial entre os dois métodos. Já, na IFI o valor de concordância foi de 100% (14/14), o de Kappa de 1,0 (p<0,001), com concordância considerada perfeita entre a IFI e a histopatologia. O Grupo II apresentou maior valor de mediana de PCr (37,4&micro;g/mL) quando comparado aos Grupos I, com 2,9 &micro;g/mL (p<0,0001) e III, com 3,8 &micro;g/mL (p=0,008). Não houve diferença entre os Grupos I e III (p=0,178). Considerando-se como ponto de corte um valor de PCr > 10,6&micro;g/mL, a chance de um animal estar acometido pelo PF é 5,5 vezes maior àquela de um cão não afetado, o que equivale a uma probabilidade pós-teste de 84,6%, conferindo um acréscimo de 34,6% na capacidade de diagnóstico do PF. Conclui-se que determinação de PCr é de inequívoca valia para o estabelecimento de diferenciação diagnóstica entre a casuística da contumaz piodermite superficial com quadros do pênfigo foliáceo canino / Pemphigus is included in a group of skin and mucous autoimmune vesicobullous dermatoses recognized in some mammals, including dogs. Many authors believe that pemphigus foliaceus (PF) is the autoimmune skin disease most often observed in dogs. Many must be the canine diseases considered in the pemphigus foliaceus differential diagnosis, especially the superficial pyoderma (SP). The C-Reactive Protein (CRP) is known as a major acute phase protein in dogs. The CRP increase has been observed in a wide variety of morbid conditions in dogs. The determination of CRP has been proposed as an inflammatory marker of some autoimmune diseases. This study aimed to determine whether C-Reactive Protein can be used as an early biomarker to differentiate pemphigus foliaceus of superficial pyoderma in dogs. An observational prospective longitudinal clinical study was undertaken including dogs affected by PF or PS. Fifth nine dogs were divided into three groups: Group I (Control) with 31 animals and II (PF) and III (SP), consisting of 14 dogs each. Dogs affected by PF or SP had skin fragments submitted to histopathological examination and direct immunofluorescent reaction (DIF). The blood sera were used to determine the CRP concentration, and also to perform the indirect imunofluorescent reaction (IIF) using canine footpad as substrate. The pemphigus patients (Group II) clinical involvement degree was evaluated by PEFESI, over a period of 90 days, moments in which IFI and evaluation of CRP took place. Comparing the DIF values with the histopathology there was an agreement of 75% (9/12) with a Kappa index of 0.77 (p <0.001) which means a degree of substantial arrangement between the two methods. Considering IIF, the agreement value was 100% (14/14) with Kappa index of 1.0 (p<0.001), showing perfect arrangement between the IIF and the histopathology. Group II showed higher CRP median (37.4 mg / mL) compared to Groups I, with 2.9 mg / mL (p <0.0001) and III with 3.8 mg / mL (p = 0.008 ). There was no statistic difference between groups I and III (p = 0.178). Considering CRP> 10,6&micro;g / mL as a cutoff value, the chance of an animal having PF is 5.5 times higher than not to be, which is equivalent to a post-test probability of 84,6%, giving a 34.6% increase in the PF diagnostic capability. It concludes that determination of CRP is unequivocal asset for the establishment of diagnostic differentiation between the common superficial pyoderma to canine pemphigus foliaceus
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Perfil clínico e imunológico dos pênfigos vulgar e foliáceo com envolvimento umbilical / Clinical and immunological profile of umbilical involvement in pemphigus vulgaris and foliaceus

Oliveira Júnior, José Vitor de 27 November 2012 (has links)
Introdução: Os pênfigos vulgar (PV) e foliáceo (PF) são dermatoses autoimunes vésico-bolhosas que apresentam anticorpos da classe IgG dirigidos contra desmogleínas 1 (Dsg) 1 e 3, cuja consequência é a clivagem intraepitelial (acantólise). Objetivo: Caracterizar o perfil clínico e imunológico dos doentes de PF ou PV com envolvimento umbilical. Métodos: Dez pacientes de pênfigo (vulgar ou foliáceo) com manifestação umbilical, acompanhados no Hospital das Clínicas, Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo foram analisados no período entre agosto de 2008 e janeiro de 2010, segundo suas características clínicas, histopatológicas e imunológicas (imunofluorescência direta, indireta e ELISA utilizando Dsg1 e Dsg3 recombinantes). Resultados: Os dados demográficos identificaram que, dos 10 pacientes incluídos, sete eram mulheres, e três homens; a idade variou entre 2470 anos, e a duração da enfermidade entre três e 16 anos. Cinco pacientes foram diagnosticados como PV e cinco como PF. Eritema, erosões, crostas e lesões vegetantes foram as características clínicas mais relevantes presentes nas regiões umbilicais. A imunofluorescência direta (IFD) da região umbilical mostrou depósitos de IgG e C3 intercelulares intraepiteliais em oito doentes, e IgG isolada em dois indivíduos. A imunofluorescência indireta (IFI) com conjugado IgG mostrou padrão típico intercelular de pênfigo em todos os 10 pacientes, com títulos variando entre 1 : 160 e 1:2560. ELISA Dsg1 recombinante mostrou índices de 24 a 266 no PF, e de 0 a 270 no PV. A reatividade contra Dsg3 recombinante foi positiva em todos os pacientes com PV (ELISA 2298), e mostrou-se negativa em todos os soros de PF. Conclusões: Todos os 10 pacientes com pênfigo com manifestação umbilical demonstraram perfil clínico e imunológico compatíveis com PF ou PV. Esta apresentação peculiar, ainda não bem elucidada, é raramente descrita na literatura. Uma possível explicação para esta apresentação distinta pode ser atribuída à presença de novos epítopos, ou uma associação com vestígios embrionários ou de cicatrizaçào, localizados na região do cordão umbilical / Background: Pemphigus vulgaris (PV) and pemphigus foliaceus (PF) are autoimmune vesicobullous disorders with IgG autoantibodies directed against desmoglein (Dsg)1 and 3, which lead to intraepidermal acantholysis. Aim: To characterize the clinical and immunological profile of patients with PF or PV with umbilical involvement. Methods: Ten patients from the Outpatient Clinic, Hospital das Clínicas, Departamento de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, diagnosed with either PV (n = 5) or mucocutaneous PF (n = 5) with umbilical lesions were assessed according to their clinical features, histopathology and immunological findings [direct and indirect immunofluorescence (DIF and IIF) and ELISA with recombinant Dsg1 and Dsg3]. Patients were evaluated from August 2008 to January 2010. Results: Demographic data showed that from 10 patients, seven were women, and three men; age ranged from24 to70 years-old, disease duration was from 3 to 16 years). Erythema, erosions, crusts and vegetating skin lesions were the main clinical features of the umbilical region. DIF of the umbilical lesion gave positive results for intercellular epidermal IgG and C3 deposits in eight patients and for IgG alone in the other two. Indirect immunofluorescence with IgG conjugate showing the typical pemphigus pattern was positive in all 10 patients, with titres varying from 1: 160 to 1:2560. ELISA with recombinant Dsg1 gave scores of 24266 in PF and 0 270 in PV. Reactivity to recombinant Dsg3 was positive in all five patients with PV (ELISA 2298) and was negative in all PF sera. Conclusions: All 10 patients diagnosed as pemphigus with umbilical presentation had the clinical and immunopathological features of either PF or PV. This peculiar presentation, not yet completely elucidated, has been rarely reported in the literature. A possible explanation for this unique presentation may be the presence of either novel epitopes or an association with embryonic or scar tissue located in the umbilical-cord region
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Titulação de Anticorpos Séricos Anti-Epiteliais e Células Dendríticas no Pênfigo Foliáceo Endêmico / Titration of antiepithelial serum autoantibodies and dendritic cells in Endemic Pemphigus Foliaceus.

Maria Paula do Valle Chiossi 16 March 2001 (has links)
Com o propósito de colaborar na elucidação da fisiopatologia do pênfigo foliáceo endêmico (PFE), realizou-se titulação de anticorpos séricos e quantificação das células de Langerhans (CL) e células dendríticas dérmicas (CD) na pele de pacientes com PFE. Sangue e biopsia de pele de lesão ativa foram colhidos de 22 pacientes com PFE e, em 13 deles realizou-se também biopsia de pele normal não adjacente à lesão, em área não exposta ao sol. Dos 22 pacientes, 13 apresentavam a forma clínica localizada e 9, generalizada; 11 estavam em tratamento. O grupo controle constituiu-se de pele normal obtida da região torácica anterior de 8 cadáveres e de 12 mulheres submetidas à cirurgia plástica (mastoplastia). A imunofluorescência indireta (IFI) foi realizada com pele humana normal da região abdominal como substrato e anti-IgG humana. A identificação das CL e CD foi feita pela técnica imunohistoquímica da avidina-biotina-peroxidase com o anticorpo anti-CD1a e quantificação por análise morfométrica. Houve correlação entre a titulação de anticorpos séricos por IFI e a forma clínica do PFE, sendo esse maior na forma generalizada. O número de CL na lesão (60,18 CL/ mm2; 5,00 CL/ mm de membrana basal (MB); 3,55 CL/mm de camada córnea) e na pele normal do PFE (28,45 CL/ mm2; 2,50 CL/ mm de MB; 2,87 CL/mm de camada córnea) foi semelhante ao número de CL na pele dos grupos controles de cirurgia plástica (72,35 CL/ mm2; 4,53 CL/ mm de MB; 4,42 CL/mm de camada córnea) e de cadáveres (47,15 CL/ mm2; 2,53 CL/ mm de MB; 2,42 CL/mm de camada córnea). O número de CD dérmicas na pele lesada de PFE (0,98 CD/ mm de MB) foi semelhante ao do grupo controle de plástica de mama (0,48 CD/ mm de MB), porém maior do que o do grupo cadáver (0,13 CD/ mm de MB). A razão entre o número de CL e CD dérmicas foi menor na pele lesada do paciente com PFE comparada à dos grupos controles, confirmando maior número de CD na derme. Num mesmo paciente, as CL e CD da derme encontravam-se em maior número na lesão de PFE (61,50 CL/ mm2; 5,49 CL/ mm de MB; 6,64 CL/mm de camada córnea, 0,86 CD dérmicas/ mm de MB) quando comparadas à pele normal (28,45 CL/ mm2; 2,50 CL/ mm de MB; 2,87 CL/mm de camada córnea; 0,04 CD dérmicas/ mm de MB). Houve correlação direta entre o número de CD dérmicas na lesão de PFE e a titulação de anticorpos séricos por IFI (r=0,4779, p<0,05), indicativo de que as CD dérmicas poderiam estar participando da patogênese do PFE. Poder-se-ia supor que as CD estariam transitando pela derme em direção ao linfonodo regional, exercendo função estimuladora de linfócitos T na indução da resposta imune e produção de auto-anticorpos. / In order to contribute to the elucidation of pathophysiology of Endemic Pemphigus Foliaceus (EPF) titration of serum antibodies and quantification of Langerhans Cells (LC) and dermal dendritic cells (DC) in skin of patients with EPF were made. Blood and skin biopsies (lesional skin) of 22 EPF patients were collected and, in 13 of them, biopsies of normal sun-protected skin of non perilesional area were collected too. 13 patients had localized lesions and 9, generalized; 11 were in treatment. Control groups consisted of thoracic normal skin from 8 cadavers and 12 women submitted to breast plastic surgery. For indirect immunofluorescence (IFI), abdominal normal skin as substrate and anti-IgG were used. LC and dermal DC identification was done by immunohistochemistry with anti-CD1a antibody and quantification by morfometric analysis. It was found association between titration of serum antibodies by IFI and clinical form of EPF, with greater titration in the generalized one. LC number in lesion (60.18 LC/ mm2, 5.00 LC/ mm basement membrane (BM), 3.55 LC/mm stratum corneum) and normal skin of EPF patients (28.45 LC/ mm2, 2.50 LC/ mm BM, 2.87 LC/mm stratum corneum) was similar to LC number in skin of plastic surgery (72.35 LC/ mm2, 4.53 LC/ mm BM, 4.42 LC/mm stratum corneum) and cadaver controls (47.15 LC/ mm2, 2.53 LC/ mm BM, 2.42 LC/mm stratum corneum). Dermal DC number in lesional skin of EPF patients (0.98 DC/ mm BM) was similar to the DC number of plastic surgery controls (0.48 DC/ mm BM), but greater than DC number in cadaver controls (0.13 DC/ mm BM). The ratio LC number/ dermal DC number was smaller in lesional EPF skin than in controls, confirming the greatest DC number in dermis. In the same patient, LC and dermal DC were in greater amounts in EPF lesional skin (61.50 LC/ mm2, 5.49 LC/ mm BM, 6.64 LC/mm stratum corneum, 0.86 dermal DC/ mm BM) than in normal skin (28.45 LC/ mm2, 2.50 LC/ mm BM, 2.87 LC/mm stratum corneum, 0.04 dermal DC/ mm BM). It was found direct association between dermal DC number in lesional skin of EPF patients and titration of antibodies by IFI (r=0.4779, p<0.05), confirming that dermal DC could play an important role in EPF pathogenesis. It could be proposed that DC would be in transit through the dermis towards the regional lymph node, stimulating T lymphocytes to produce autoantibodies.

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