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Achados audiológicos em pacientes com Síndrome de Turner e seus principais fatores associadosOliveira, Conceição Silva January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / A síndrome de Turner (ST) é uma doença genética causada pela ausência parcial ou completa
de um cromossomo sexual que afeta 1,5 milhão de mulheres em todo o mundo. As
manifestações clássicas, nessas mulheres, incluem disgenesia gonadal bilateral, com ovários
atróficos, infantilismo sexual e uma variedade de dismorfias, como cubitus valgus, pescoço
alado, baixa estatura, micrognatia e problemas auditivos. Como o déficit auditivo pode
ocasionar uma importante limitação social às suas portadoras, é imprescindível que
fonoaudiólogos e outros profissionais da área de saúde façam o acompanhamento audiológico
dessas pacientes, visto que o diagnóstico e o tratamento precoce da perda auditiva é a única
forma de intervenção capaz de reduzir tais perdas. Tema: achados audiológicos em pacientes
com síndrome de Turner e seus principais fatores associados. Objetivo: avaliar a prevalência,
o tipo e o grau do déficit auditivo em pacientes com diagnóstico de ST, acompanhadas nos
Ambulatórios de Endocrinologia Pediátrica e Genética do Hospital Universitário Professor
Edgard Santos (UFBA) e nos Ambulatórios do Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia
(SESAB). Adicionalmente, este estudo teve como objetivos: verificar a associação da perda
auditiva com a reposição de estrógeno e hormônio do crescimento; estudar a associação da
perda auditiva com cariótipo; investigar a associação da perda auditiva com malformações
craniofaciais; e verificar a associação da perda auditiva com a idade. Métodos: estudo de
corte transversal, de natureza quantitativa, envolvendo uma amostra de conveniência
constituída por 52 pacientes com diagnóstico de ST. Os indivíduos selecionados foram
submetidos a um questionário e a uma avaliação audiológica. A análise estatística foi
realizada com o auxílio do programa SAS System (SAS Institute Inc. The SAS System,
release 9.2 TS2M0. Cary:NC. 2008). Resultados: A idade média quando da avaliação
audiológica foi 19±6 (7-37) anos. Das 52 pacientes estudadas por meio do questionário, 30
(57,7%) relataram uma história otológica de otalgia, 11 (21,2%) de otorreia, 16 (30,8%) de
infecção de orelha média e 18 (34,6%) de zumbido. As malformações craniofaciais ocorreram
em 90,4% das pacientes. A análise dos dados audiométricos em 42 pacientes revelou que 14
(34,1%) das pacientes apresentavam perda auditiva. Nos 14 casos de perda auditiva, 5 casos (6 orelhas) apresentavam declínio na região de frequência alta de 8.000Hz, 3 casos (5 orelhas) tinham perda auditiva mista, 3 casos (3 orelhas) possuíam declínio na região de frequências altas de 6.000 a 8.000Hz, 1 caso (2 orelhas) tinha perda auditiva condutiva e 1 caso (1 orelha) tinha perda auditiva sensorioneural. Conclusão: Este estudo identificou uma prevalência
menor de perda auditiva em pacientes de 7 a 37 anos com ST que a encontrada na literatura. Os resultados sugerem que o GH seja um fator de proteção, enquanto a exposição ao estrógeno pode representar um fator de risco para a perda auditiva em pacientes com ST.
Verificou-se que o grupo com cariótipo 45,X está submetido a um risco maior de desenvolver perda auditiva que o grupo com mosaicismo, e que pacientes sem malformações apresentam um risco duas vezes maior de ter essa perda. Foi constatada a associação linear entre perda auditiva e as diversas classes de idade / Universidade Federal da Bahia, Instituto de Ciências da Saúde
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Análise do zumbido e da audição em portadores de perda auditiva neurossensorial súbita idiopática submetidos à corticoterapiaBarreto, Monique Antunes de Souza Chelminski 29 July 2016 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-09-09T20:06:36Z
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2016_MoniqueAntunesdeSouzaChelminskiBarretto.pdf: 13848185 bytes, checksum: 1577fbb6997711c38574b6b4ff83b210 (MD5) / Introdução: O zumbido é um distúrbio complexo de audição e está presente em até 80% dos pacientes portadores de perda auditiva neurossensorial súbita, tornando-se inclusive, sua principal queixa. Objetivo: Analisar o zumbido e a audição em portadores de perda auditiva neurossensorial súbita idiopática submetidos à corticoterapia. Método: Estudo analítico, observacional, prospectivo e longitudinal com 23 sujeitos (Grupo Via Oral e Grupo Resgate – corticoide intratimpânico), avaliados pelo Tinnitus Handicap Inventory (THI), Escala Analógico-Visual (EAV), Audiometria Tonal Limiar e Emissões Otoacústicas Evocadas por Produto de Distorção, antes e após três meses de tratamento. Resultados: O incômodo com o zumbido medido por meio da EAV, no Grupo Via Oral foi de 7,69 no pré tratamento e 5,30 no pós tratamento. Para o Grupo Resgate, estes valores foram de 8,30 (pré) e 5,81 (pós). No THI, a nota da gravidade do zumbido no pré tratamento para o Grupo Via Oral foi 64,77 (pré) e 45,90 (pós) e para o Grupo Resgate foi 72, 20 (pré) e 47,73 (pós). Na Audiometria, no Grupo Via Oral a média tetratonal era 74,23dB e reduziu para 59,69dB. No Grupo Resgate era 86,50dB e reduziu para 51,91dB. Ocorreu melhora tanto na amplitude quanto na relação sinal/ruído das Emissões Otoacústicas Evocadas por Produto de Distorção nas quatro frequências avaliadas (2KHz, 3KHz, 4KHz e 5KHz). Os resultados mostraram uma diminuição no incômodo, na gravidade do zumbido, diminuição dos limiares auditivos e melhora na amplitude e relação sinal/ruído das emissões otoacústicas evocadas em ambos os grupos, com diferenças significativas ao comparar pré e pós tratamento, mas não diferença estatisticamente significante entre os grupos. Conclusão: Ocorreu melhora significativa do zumbido e da audição em ambos os grupos, demonstrando a eficácia de ambos tratamentos para portadores de perda auditiva neurossensorial súbita idiopática e zumbido. O tratamento com corticoide por via intratimpânica demonstrou ser uma alternativa eficaz. ________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Tinnitus is a hearing complex disorder and is present in up to 80% of patients with sudden sensorineural hearing loss, becoming even their main complaint. Objective: To analyse the tinnitus and hearing in patients with idiopathic sudden sensorineural hearing loss treated with steroids. Method: analytical, observational, prospective, longitudinal study with 23 subjects (Oral Group and Rescue Group - corticosteroids via intratympanic), evaluated by the Tinnitus Handicap Inventory (THI), Visual Analogic Scale (VAS), pure tone audiometry and evoked otoacoustic emissions distortion product, before and after three months of treatment. Results: The annoyance caused by tinnitus, measured by VAS, in Oral Group was 7.69 at pre-treatment and 5.30 at post treatment. To the Rescue group, these values were 8.30 (pre) and 5.81 (post). At THI, the score for the Oral Group was 64.77 (pre) and 45.90 (post) and for the Rescue Group was 72.20 (pre) and 47.73 (post).At pure tone audiometry, for Oral Group, the tetratonal average was reduced from 74,23dB to 59,69dB. For Rescue Group it was reduced from 86,50dB to 51,91dB. There was an improvement in both the amplitude and the signal/noise ratio of Evoked Otoacoustic Emissions Distortion Product in the four evaluated frequencies ( 2KHz , 3KHz , 4KHz and 5KHz ). The results showed a decrease in tinnitus severety and annoyance, decreased hearing thresholds and improved amplitude and signal/noise ratio of Evoked Otoacoustic Emissions in both groups, with significant differences when comparing pre and post treatment, but no statistically significant difference between groups. Conclusion: There was a significant improvement of tinnitus and hearing in both groups , demonstrating the efficacy of corticosteroids for idiopathic sudden sensorineural hearing loss and tinnitus. Treatment with corticosteroids via intratympanic shown to be an effective alternative.
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Achados audiológicos de pacientes com perda auditiva por meningoencefaliteMuniz, Maria Claudia Mendes Caminha 28 December 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-12-28 / The objective of the current study is to analyze the patients audiologic findings with hearing loss associated with meningoencephalitis. It is documentary and descriptive study, carried out 12.000 medical records were initially evaluated on two important institutions in the city of Fortaleza. Patients with incomplete medical records, or normal audiometry, or age = 60 years were excluded from this study. The final sample were consisted of 57 medical records of patients. A questionnaire was filled out in order to obtain information on socio-demographic variables, date of the last audiological assessment, institution which provides assistance and the clinical data related to hearing loss such as frequency hearing thresholds, types and degrees of hearing loss in each ear, date of the audiological assessment and audiogram. The
guidelines proposed by the Speech-language and Hearing Councils were use for the
audiological evaluation analysis, also the procedure recommended by the British Society of Audiology was used for the Audiological Report. After ethical approval the data collection was initiated. The medical diagnosis in the record was self-reported without any information about the meningoencephalitis etiologic agent. The samples showed that thirty-six (63,2%) of the patients that sought for speech-language and hearing services were male and thirty-three (57,9%) were under age 20. Regarding the audiological configuration the results showed that the predominant hearing loss of the sensory-neural type with 55 (96,5%) / 50 (87,7%) of them, and 35 (61,4%) / 38 (66,7%) with a profound degree, the ones with linear configuration were 19 (33,3%) / 20 (35,1%) right and left ears respectively, 54 (94,7%) bilateral, without significant difference regarding symmetry. From the 57 (0,5%) patients evaluated, only one was not hearing aided and mostly the hearing aid was bilateral. It was concluded with this research that the patients who seek for specialized services are probably those with hearing complaints that impair their quality of life. The real magnitude of the audiological damage
post-meningoencephalitis is not evaluated in this study, but it should be part of the clinical evaluation of patients with such disorders. There is a lack of proper medical records about patients from the part of health professionals who provide their treatment. This study discusses before the clinical practice the population s lack of knowledge about law and State programs that provide hearing aids free of charge which give a better quality of life to the citizens. / O presente trabalho tem como objetivo analisar os achados audiológicos dos pacientes com
perda auditiva associada às meningoencefalites. Foi realizado um estudo documental e
descritivo sendo avaliados, inicialmente, 12.000 prontuários de duas instituições de referência do município de Fortaleza. Foram excluídos da amostra os pacientes com prontuários incompletos, ou com audiometria normal, ou com idade = 60 anos. A amostra final constou de 57 prontuários de pacientes. Foi preenchido um formulário contendo variáveis sóciodemográficas, data do último atendimento audiológico, instituição de atendimento e os dados clínicos relacionados à perda auditiva: limiares auditivos por frequência, grau e tipo da perda auditiva para cada orelha, data de atendimento audiológico e audiograma. Na análise da avaliação audiológica, foram observadas as orientações propostas pelos Conselhos de Fonoaudiologia para o Laudo Audiológico e os parâmetros propostos por British Society of Audiology. A coleta de dados iniciou-se após a aprovação pelo Comitê de Ética. O diagnóstico constante no prontuário foi auto-referido, sem informações sobre o agente etiológico da meningoencefalite. Os achados mostraram que a maioria dos pacientes 36 (63,2%) que buscaram os serviços fonoaudiológicos era do sexo masculino e 33 (57,9%) pertenciam à faixa etária menor de 20 anos. Em relação à configuração audiológica, predominou perda auditiva do tipo sensório-neural em 55 (96,5%) / 50 (87,7%), de grau profundo em 35 (61,4%) / 38 (66,7%), com configuração linear em 19 (33,3%) / 20 (35,1%) orelha direita e esquerda respectivamente, 54 (94,7%) bilateral, sem diferença significante quanto à simetria. Dos 57 (0,5%) pacientes avaliados, apenas um não foi protetizado e, em sua maioria, a indicação de prótese auditiva foi bilateral. Concluiu-se, com esta pesquisa, que os
pacientes que procuram os serviços especializados provavelmente são os que têm queixas
auditivas que comprometem sua qualidade de vida. A real magnitude do dano audiológico
pós-meningoencefalite não pode ser avaliada neste desenho de estudo, porém deveria fazer
parte do seguimento clínico dos pacientes com tais afecções. Há falta de preenchimento
adequado dos prontuários dos pacientes pelos profissionais de saúde envolvidos no
atendimento de tais pacientes. Reflete-se, aqui, diante da prática clínica, o desconhecimento pela população das leis e dos programas de concessão gratuita de prótese auditiva pelo Estado, que possibilitam uma melhor qualidade de vida ao cidadão.
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Escolarização do aluno com deficiência auditiva: estudo comparativo entre alunos do ensino regular e do ensino especial / Hearing-impaired children school process: comparison between deaf students from regular and special schoolGuerra, Gleidis Roberta [UNIFESP] January 2005 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2005 / Introdução: A partir do disposto em lei, as escolas de ensino regular passam a receber em suas salas de aula alunos com deficiência, e cada vez mais a integração social passa a ser discutida pelos espaços educacionais e em todos os campos da sociedade. No município de Mau·, este processo se iniciou em 1997, gerando dúvidas e ansiedade nas famílias, na equipe de reabilitação e nos professores. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi comparar o desenvolvimento cognitivo, o desempenho comunicativo e linguístico, oral, gestual e gráfico, de crianças com deficiência auditiva de grau severo a profundo que frequentam o ensino regular e o ensino especial, além de conhecer a opinião dos professores acerca do trabalho com o surdo. Método: Foram avaliadas 39 crianças com deficiência auditiva de grau severo a profundo, sendo 20 do ensino regular e 19 do ensino especial, que estavam entre a fase III (pré) da Educação Infantil e a 4ª série do Ensino Fundamental, com no mínimo dois anos de escolarização na modalidade de ensino estudada. A avaliação envolveu aspectos comunicativos e linguísticos conforme proposto por Chiari (1987) e aplicação das provas piagetianas de quantidade de matéria, transvazamento e inclusão de classes adaptadas de Weiss (1992). Além da avaliação da criança, foi aplicado um questionário contendo 11 perguntas de múltipla escolha aos professores responsáveis pela sala de aula do aluno avaliado. Os questionários foram respondidos por escrito e entregues posteriormente ao examinador. Resultados: Os resultados mostraram diferenças entre os grupos de alunos com relação à série escolar, desenvolvimento e tipo de linguagem utilizada e uso de próteses auditivas. Por outro lado, não houve diferenças em relação aos resultados da avaliação do desenvolvimento de leitura e escrita, das provas piagetianas e das habilidades e dificuldades do aluno surdo. Os grupos de professores discordaram quanto ao melhor local para o surdo estudar, a necessidade de recursos, e a modificação do trabalho pela presença de um aluno surdo. Conclusões: Os alunos com deficiência auditiva do ensino especial estão em séries mais avançadas do que os do ensino regular, no entanto, esses não apresentaram desempenho superior nas provas de leitura e escrita. Os inseridos no ensino regular apresentaram melhor desenvolvimento de fala e linguagem além do uso mais efetivo das próteses auditivas. Ambos os grupos não apresentaram desempenho satisfatório nas provas piagetianas, não conseguiram utilizar a leitura e escrita como forma de comunicação e apresentaram dificuldades e habilidades semelhantes. Cada grupo docente indicou como melhor local para o surdo estudar o sistema em que atua, o professor do ensino regular apontou mudanças no seu trabalho pela presença do aluno surdo e levantou a necessidade de recursos extraclasse para o melhor desenvolvimento deste aluno. / Background: It was because the laws those regular schools are having
hearing-impaired children in your classrooms and starting to discuss about
inclusion. In Mau· city, this process started in 1997, and the families,
teachers and rehabilitation professionals were worried about it. Objective:
The objective of this research was comparing the performance of hearingimpaired
children from regular and special schools, evaluating the oral,
signal and graphic communication, and the cognitive development.
Methods: It was evaluated 40 hearing-impaired children with severe and
profound loss, 20 from regular school and 19 from special school, which was
studying in elementary school (from preschool until 4th grade). The
evaluation was about communicative aspects and Piagetian Tests. The
teachers received a questionnaire with 11 questions about the student
Results: The results showed that the groups were different about scholar
grades, kind of language and language development, and hearing aid uses.
They were equals about graphic language development and Piagetian
Tests. Teachers groups disagreed about the best school to the hearingimpaired
children, the necessity of extra class resources and to change the
way of teach because this student. Conclusions: Hearing-impaired children
who studies in special schools were in higher grade, that ones who were in
regular schools presented better language development, oral or signal, and
a hearing aid effective use. Both didnít have good performance in Piagetian
Tests, and they arenít able to communicate with graphic language. The
difficulties and the abilities are the same, independent of the kind of school.
Teachers thought that the better place to hearing-impaired children study is
the kind of school that they work, but the teachers from regular school
believe that extra class resource and change the way how to teach are so
important to these students. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Limiares eletrofisiológicos e psicoacústicos por via óssea em indivíduos normais e com perda auditiva / Electrophysiological and psychoacoustic thresholds bone in normal hearing impairedFernandes, Luciana Castelo Branco Camurça [UNIFESP] 26 January 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011-01-26 / Objetivo: Verificar os limiares eletrofisiológicos obtidos por via óssea, comparandoos com os limiares psicoacústicos obtidos na audiometria tonal liminar, em indivíduos adultos com audição normal e com diferentes tipos e graus de perda auditiva. Métodos: A amostra foi composta por 70 indivíduos, sendo 35 homens e 35 mulheres, (30 normais, 10 com perda auditiva condutiva, 10 com perda auditiva sensorioneural leve, 10 com perda auditiva sensorioneural moderada, 10 com perda sensorioneural descendente em rampa), com faixa etária de 18 a 55 anos. Foram realizados os seguintes procedimentos: otoscopia, audiometria completa, imitanciometria e PEATE por via aérea e via óssea. Na avaliação de PEATE por via óssea foi utilizado estímulo tipo clique, com polaridade alternada, velocidade de apresentação 27,7 cliques/s, vibrador modelo B-71 e pressão do vibrador de 300g, iniciando o teste a 50dBnNA. Variáveis estudadas: intensidade; latência absoluta da onda V; gênero; orelha avaliada. Os dados foram analisados estatísticamente, considerando nível de significância de 0,05. Resultados: Os limiares eletrofisiológicos por via óssea foram compatíveis com limiares psicoacústicos. Os limiares de via aérea e via óssea foram equivalentes nos indivíduos com audição normal e perda auditiva sensorioneural, contudo nos indivíduos com perda auditiva condutiva foi observado GAP entre esses limiares de via aérea e via óssea. Em todos os grupos obteve-se ótima correlação entre os limiares de via óssea psicoacústico e eletrofisiológico, nas freqüências de 2KHz, 3KHz e 4KHz. Nos indivíduos normais a latência da onda V no limiar e a 50dBnNA, foi maior no sexo masculino, sem diferença significativa entre as orelhas. Conclusão: O limiar do PEATE por via óssea modificou-se de acordo com o tipo da perda auditiva, apresentando-se normal na perda auditiva condutiva e alterado na perda auditiva sensorioneural. Assim é possível afirmar que o PEATE por VO é uma técnica de avaliação que pode ser usada na prática clínica como um fator característico para definir o tipo da perda auditiva. / To investigate the electrophysiological thresholds obtained by bone and compared them with the psychoacoustic thresholds obtained in pure tone audiometry in adults with normal hearing and with different types and degrees of hearing loss. Methods: The sample consisted of 70 subjects, 35 men and 35 women (30 normal, 10 with conductive hearing loss, 10 with mild sensorineural hearing loss, 10 with moderate sensorineural hearing loss, sensorineural loss with 10 descending ramp) aged 18 to 55 years. We carried out the following: physical examination, audiologic complete, tympanometry and ABR by air and bone conduction. In the evaluation of ABR by bone type was used click stimuli with alternating polarity, presentation speed 27.7 clicks / s, model B-71 vibrator and dildo pressure of 300g, starting the test 50dBnNA. Variables: intensity, absolute latency of wave V, gender and ear. The data were statistically analyzed, considering a significance level of 0.05. Results: The electrophysiological thresholds by bone were consistent with thresholds. The thresholds of air and bone were similar in subjects with normal hearing and sensorineural hearing loss, but in subjects with conductive hearing loss was observed gap between these thresholds via air and bone. In all groups, we obtained excellent correlation between psychoacoustic thresholds and electrophysiological bone at frequencies of 2 KHz, 4 KHz and 3KHz. In normal subjects the latency of wave V threshold and 50dBnNA was higher in males, no significant difference between the ears. Conclusion: The threshold of ABR by bone was modified according to the type of hearing loss, presenting the normal conductive hearing loss and changes in sensorineural hearing loss. So, with this research and can say that it is a VO by ABR evaluation technique that can be used in clinical practice as a factor serving to define the type of hearing loss. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Caracterização morfofuncional da ototoxicidade por cisplatina em ratos : avaliação do papel da apoptose e da otoproteção por amifostina / Morfofuncional characterization of the ototoxicidade for cisplatina in rats : evaluation of the paper of apoptose and the otoproteção for amifostinaFreitas, Marcos Rabelo de January 2006 (has links)
FREITAS, Marcos Rabelo de. Caracterização morfofuncional da ototoxicidade por cisplatina em ratos : avaliação do papel da apoptose e da otoproteção por amifostina . 2006. 170 f. Tese (Doutorado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medina, Fortaleza, 2006. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-03-21T13:25:01Z
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Previous issue date: 2006 / Cisplatin (cis-diamminedicloroplatinum) is an antineoplastic drug frequently used in the treatment of a variety of cancers, specially the head-and-neck cancer. Ototoxicity, however, has been noted as a common side-effect of cisplatin, which may lead to significant interruptions in treatment, possibly impacting on local tumor control and patient survival. The aim of this work was to develop an experimental model in rats able to study the ototoxicity as a side effect of cisplatin and to perform otoprotection studies. In addition, we evaluated if apoptosis was involved in the cellular toxicity caused by cisplatin. Male Wistar rats were intraperitoneally (i.p.) treated with 24 mg/kg of cisplatin, which was divided into three equal doses (8mg/kg) or a single i.p. administration of 16 mg/kg. The animals were evaluated by distortion product otoacoustic emission (DPOAE) or brainstem evoked response audiometry (BERA) on the 3rd and 4th days after the cisplatin injection. After the functional hearing evaluation, a group of animals had their cochleas excised and processed for hematoxylin-eosin (HE) staining, terminal deoxynucleotidyl transferase-mediated deoxyuridine triphosphate nick end-labeling (TUNEL), and immunostaining with a caspase-3 antibody. In another set of experiments, amifostine (240 mg/kg. i.p. divided in three daily doses of 80 mg/kg) was administered immediately before the cisplatin (24mg/kg). Treatment with cisplatin caused a significant body weigh loss starting on the 1st or 2nd days when compared to non-treated animals. The mortality rate remained low until the 3rd day with significant enhance on day 4. The treatment with cisplatin 24 mg/kg, but not 16 mg/kg, resulted in a significant decrease of the DPOAE. Both doses promoted an increase of the hearing limiar detected by BERA on day 3 and 4. Morphological observations indicate cochlear lesions mainly in the vascular stria and outer hair cells. Only the scores of cochlear lesions of animals treated with the highest dose of cisplatin were significant different when compared to the non-treated group. Apoptosis was involved in the cellular toxicity caused by cisplatin 16 mg/kg, on day 3. In the highest dose or for more drawn out time, however, others mechanisms of cell toxicity must be involved. Amifostine prevented the cisplatin ototoxicity detected by functional evaluation as well as the morphological analysis. Thus, in rats, the intraperitoneal injection of cisplatin 24 mg/kg, divided into 3 equal doses, consist in a viable model for study of this adverse effect of cisplatin, with ototoxicity detected by functional evaluation with BERA and morphologic evaluation by optic microscopy for HE stains, in the third day after the beginning of the administration. Moreover, it is useful for the research of the involved mechanisms with immunostaining techniques, and still for the evaluation of otoprotective drugs. / Cisplatina (cisdiaminodicloroplatinum) é um agente quimioterápico freqüentemente usado para o tratamento de várias linhagens de neoplasias, mormente as de cabeça e pescoço. Contudo, a ototoxicidade permanece sendo um dos efeitos colaterais causadores de significativa morbidade e que freqüentemente limita sua utilização. O objetivo principal deste trabalho foi desenvolver um modelo experimental para o estudo da ototoxicidade por cisplatina em ratos e, nesse modelo, avaliar se a apoptose fazia parte dos mecanismos de lesão celular. Buscou-se ainda averiguar se o modelo desenvolvido era viável para estudos de otoproteção. Foram utilizados ratos Wistar machos aos quais se administrou cisplatina por via intraperitoneal (IP) nas doses de 24 mg/kg, fracionada em três doses diárias de 8 mg/kg ou 16 mg/kg em infusão única. Os animais foram avaliados através de emissões otoacústicas evocadas produtos de distorção (EOAPD) ou potenciais auditivos evocados de tronco encefálico (PAETE) no terceiro (D3) e quarto (D4) dias após o início da infusão das drogas. Ao final da avaliação funcional auditiva, um grupo de animais teve suas cócleas removidas para estudo morfológico por microscopia óptica em colorações por hematoxilinaeosina (HE) e imunohistoquímica para apoptose pelo método TUNEL e para detecção de caspase 3. A um grupo de animais injetados com cisplatina 24 mg/kg foi realizada uma administração prévia de amifostina via IP na dose de 240 mg/kg, dividida em três doses diárias de 80 mg/kg/dia. Os animais tratados, diferente de seus controles, apresentaram uma significativa redução de peso a partir do primeiro ou segundo dia após a administração das drogas, que não foi diferente para ambas as doses. A mortalidade foi baixa até o terceiro dia, mas aumentou significativamente no quarto dia. O grupo tratado com 24 mg/kg mostrou diminuição significativa da amplitude das EOAPD e aumento do limiar eletrofisiológico pelo PAETE no D3 e D4. A dose de 16 mg/kg não foi capaz de promover redução significativa da amplitude das EOAPD, mas promoveu elevação do limiar auditivo dos animais, detectado através de PAETE. As lesões cocleares verificadas no estudo morfológico se deram na estria vascular e nas células ciliadas externas, e os escores de lesão foram significativamente maiores que nos grupos controle apenas com a dose de 24 mg/kg. A apoptose foi o mecanismo de lesão responsável pela ototoxicidade da cisplatina na dose de 16 mg/kg quando os animais foram avaliados no D3. Já em doses maiores (24 mg/kg) ou por um tempo mais prolongado de avaliação (D4) outras vias de lesão celular estavam envolvidas. A amifostina promoveu proteção contra a otoxicidade causada pela cisplatina tanto na avaliação funcional quanto na morfológica. Assim, em ratos, a dose fracionada de 24 mg/kg de cisplatina com avaliação funcional no terceiro dia após o início da administração por PAETE e morfológica por microscopia óptica em colorações por HE, constitui-se em um modelo viável para estudos de ototoxicidade. Também se presta para a pesquisa dos mecanismos envolvidos com técnicas de imunohistoquímica e ainda para a avaliação de drogas otoprotetoras.
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Efeito do pré-condicionamento isquêmico à distância na ototoxicidade em ratos induzida por cisplatina / Effect of ischemic preconditioning distance in ototoxicity in rats induced cisplatinMartins, Marcos Jullian Barreto January 2015 (has links)
MARTINS, Marcos Jullian Barreto. Efeito do pré-condicionamento isquêmico à distância na ototoxicidade em ratos induzida por cisplatina. 2015. 83 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2016-03-07T15:48:36Z
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Previous issue date: 2015 / Ototoxicity can be decribed as a lost of auditory or vestibular function as a consequence of injury in cells of the inner ear. Despite of this effect, same antineoplastic drugs, as cisplatin, can not be excluded as an option for the pacient with a malignant tumor, because of its efficiency and the lack of options for terapeutic protocols. Remote ischemic preconditioning (RIPC) was proposed from the study that the ischemic preconditioning (IPC) of a cardiac vascular area could protect another completely different. Among the studies with RIPC, studies on the induction of ischemia in animals by ischemia and reperfusion of anterior or posterior paws is widely used, due to its easy application and low cost. Based on these knowledge, a study was proposed with induction by cisplatin ototoxicity in rats at a dose of 32mg / kg, divided in 04 applications of 08 mg / kg / day, which proved to be a toxic dose and low mortality from the experience of our research group, and otoprotection with ischemic preconditioning in the right hind paw. The Wistar rats were anesthetized. Those with normal otoscopy were evaluated by hearing tests through auditory brainstem response (ABR). After this evaluation, cisplatin was administered intraperitoneally, group 1 (n=08 rats), and saline intraperitoneally, group 2 (n=08 rats). In groups 3 (n=09 rats) and 4 (n=07 rats), there was a right hind paw ischemia for 10 min followed by reperfusion for 30 minutes, when it was administered after intraperitoneal cisplatin (group 3) and saline (group 4). At the end (D4), all were evaluated by ABR. The right temporal bone was removed after euthanasia. The cochlea was dissected for the techniques of optical microscopy and immunohistochemistry. Based on the results of this study, it was found that the RIPC, a mechanism already largely established, protects significantly the functional damage in the cochlea by cisplatin, through functional evaluation ABR (p = 0.0477). There was no statistical difference in the analysis by optical microscopy (p> 0.05). Reversal immunostaining was observed in group 3, tumor necrosis factor α and nitric oxide synthase induced lesion stria vascularis of cisplatin. It was obtained protection of the sisthemic toxicity of cisplatin. This study found that the RIPC protected the cisplatin-induced ototoxicity in functional assessment by ABR and protected systemic toxicity by the evaluation of weight measures. / A ototoxicidade pode ser descrita como a perda da função auditiva e ou vestibular decorrente de lesões celulares das estruturas da orelha interna por substâncias químicas. Apesar do potencial ototóxico de algumas drogas antineoplásicas, como a cisplatina, não se deve desprezá-las como uma alternativa terapêutica para o paciente portador de neoplasia maligna, devido a sua eficácia e escassez de opções para protocolos terapêuticos. O pré-condicionamento isquêmico à distância (dPCI) foi proposto a partir do estudo de que o pré-condicionamento isquêmico (PCI) de uma área vascular cardíaca poderia proteger outra totalmente distinta. Dentre os estudos com dPCI, os estudos com indução de isquemia em animais através da isquemia e reperfusão de patas anteriores ou posteriores é bastante utilizado, devido à sua fácil aplicabilidade e ao baixo custo. Baseando-se nesses conhecimentos, propôs-se um estudo com indução de ototoxicidade em ratos por cisplatina na dose de 32mg/kg, dividida em 04 aplicações de 08mg/kg/dia, que mostrou ser uma dose tóxica e com baixa mortalidade a partir da experiência de nosso grupo de pesquisa, e otoproteção com pré-condicionamento isquêmico em pata traseira direita. Os ratos Wistar foram submetidos à anestesia. Aqueles com otoscopia normal realizaram avaliação auditiva por meio do potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PAETE). Após essa avaliação, administrou-se cisplatina via intraperitoneal, grupo 1(n=08 animais), e salina via intraperitoneal, grupo 2 (n=08 animais). Nos grupos 3 (n=09 animais) e 4 (n=07 animais), realizou-se uma isquemia de pata traseira direita por 10 minutos seguida de reperfusão por 30 minutos, quando após administrou-se via intraperitoneal cisplatina (grupo 3) e salina (grupo 4). Ao final (D4), todos foram avaliados por PAETE. Foi removido o osso temporal direito, após eutanásia. A cóclea foi dissecada para realização das técnicas de microscopia óptica e imuno-histoquímica. Baseado nos resultados deste estudo, encontrou-se que o dPCI, mecanismo já amplamente estabelecido, protegeu de forma significante a lesão funcional na cóclea por cisplatina, através da avaliação funcional por PAETE (p=0,0477). Não se observou diferença estatística na análise por microscopia óptica (p>0,05). Foi observado reversão de imunomarcação, no grupo 3, de fator de necrose tumoral α e óxido nítrico sintase induzida da lesão em estria vascular por cisplatina. Obteve-se proteção na ototoxicidade sistêmica da cisplatina. Conclui-se que o dPCI protegeu a ototoxicidade por cisplatina na avaliação funcional por PAETE e protegeu a toxicidade sistêmica pela avaliação do peso.
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Privação auditiva unilateral de início tardio: avaliação comportamental e eletrofisiológica / Late-onset auditory deprivation: behavioral and electrophysiological assessmentWieselberg, Margarita Bernal [UNIFESP] 31 March 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-03-31 / INTRODUÇÃO: Há inúmeras e comprovadas vantagens clínicas em adaptar prótese auditiva bilateral em perdas auditivas bilaterais: localização do som, maior clareza, redundância, efeito de somação binaural, estereofonia, entre outras. No entanto, há ainda expressivo número de adaptações de próteses auditivas unilaterais, nos casos de perdas auditivas bilaterais. Nestes casos, longos períodos de ausência de estimulação auditiva na orelha não adaptada com prótese auditiva parecem ser a base de um fenômeno denominado “Privação Auditiva Unilateral de Início Tardio”. Objetivo: Caracterizar o desempenho auditivo de indivíduos com perda auditiva bilateral simétrica, adaptados com prótese auditiva unilateral, por meio de testes de avaliação comportamental e eletrofisiológica. MÉTODO: Foram selecionados 35 adultos, de ambos os gêneros, portadores de perda auditiva neurossensorial bilateral simétrica adquirida na fase adulta, distribuídos em três grupos: 1) Grupo Estudo (GE): composto por 15 participantes com adaptação unilateral de prótese auditiva; 2) Grupo Comparação Não Protetizado (GCNP): composto por dez participantes não usuários de prótese auditiva; 3) Grupo Comparação Protetizado (GCP): composto por dez usuários de prótese auditiva bilateral. Todos os participantes foram submetidos ao mesmo protocolo de avaliação composto por: entrevista, testes comportamentais por meio de fones auriculares (audiometria tonal liminar; Índice de Reconhecimento de Fala com palavras monossílabas – IRF; teste padrão de duração - TPD, Pediatric Speech Intelligibility Test – PSI; teste de sentenças no ruído: Listas de Sentenças em Português - LSP); teste eletrofisiológico (potencial evocado auditivo de longa latência - P300); e teste comportamental em campo livre (teste de sentenças no ruído: Listas de Sentenças em Português - LSP). Todos os testes foram aplicados nos três grupos, sem o uso da prótese auditiva. Foi realizada a análise descritiva de todas as variáveis consideradas no estudo. O nível de significância foi de p<0,05. RESULTADOS: No GE, a análise dos resultados entre a orelha que faz uso de prótese auditiva (OP) e a que não faz uso (ONP), não revelou diferenças no desempenho interaural nos testes IRF, TPD, PSI e LSP. Na avaliação eletrofisiológica, observaram-se diferenças (p<0,05) interaurais na latência do componente P300 que revelou ser maior na ONP quando comparada à OP. A amplitude média do componente P300 embora menor, não apresentou diferença. Não foram reveladas diferenças no desempenho interaural (orelha direita versus orelha esquerda), tanto no GCP como no GCNP nos testes aplicados. Os resultados no teste de Sentenças no Ruído (LSP) em campo livre revelaram diferenças (p<0,05) entre o desempenho do GE e o GCNP e tendência a significante entre o GE e o GCP. CONCLUSÃO: Indivíduos com perda auditiva bilateral que fazem uso de prótese auditiva unilateral apresentaram maior latência do potencial P300 na orelha que não faz uso de prótese auditiva quando comparada à orelha que faz uso. Na avaliação comportamental por meio de fones, não apresentaram diferenças interaurais nos testes IRF, TPD, PSI e LSP. Na avaliação comportamental em campo livre, apresentaram pior desempenho no teste de fala no ruído (LSP). / Introduction: There are numerous and proven clinical advantages in fitting bilateral hearing aids in cases of bilateral hearing loss: localization of sound, clarity, redundancy, binaural and stereo hearing addition effect. However, it still remains a significant number of unilateral fittings in cases of bilateral hearing loss, with long periods without proper auditory stimulation in the unaided ear. This indicates to be the basis of a phenomenon called "Late-onset auditory deprivation”. Objective: To characterize the auditory performance of individuals with bilaterally symmetrical sensorineural hearing loss fitted with unilateral hearing aid, through behavioral and electrophysiological tests. Methods: Thirty five adults (males and females) participated in the study. All subjects with bilateral symmetric sensorineural hearing loss acquired in adulthood, distributed into three groups: 1) Study Group: 15 unilaterally aided subjects; 2) Unaided Comparison Group: ten unaided subjects; 3) Bilaterally Aided Comparison Group: ten bilaterally aided subjects. All participants underwent the same evaluation protocol constituted of interviews, behavioral tests under headphones (pure-tone audiogram; suprathreshold speech-recognition score test; duration pattern test – DPT; Pediatric Speech Intelligibility Test – PSI; Sentences in Noise Test - LSP), electrophysiological testing (late auditory evoked potential - P300) and behavioral test in sound field (Sentences in Noise Test - LSP). All tests were performed without hearing aids. A descriptive analysis of all variables considered in the study was performed. The level of significance was p<0.05. Results: In the Unilateral Aided Study Group, the analysis of the results between the formal unaided and aided ear showed no differences in interaural performance for the following tests: suprathreshold speech-recognition score test, DPT, PSI and LSP. On the other hand, in the electrophysiological assessment, the P300 waveform revealed a significant (p<0.05) higher latency in the unaided ear compared to the aided ear of the Study Group. Amplitude of the P300 waveform revealed no difference between aided and unaided ears in this group. In both Bilateral Aided and Unaided Comparison Groups the differences were non-significant for the interaural performance (right ear vs. left ear) in all the tests applied. The evaluation of the Sentences in Noise Test (LSP) in sound field revealed a significant performance difference when comparing the Unilateral Aided Study Group to the Unaided Comparison Group and, showing yet, a trend to significance when compared to the Bilateral Aided Comparison Group. Conclusion: Subjects with bilateral hearing loss who are unilaterally aided showed a longer latency of the P300 potential at the unaided ear when compared to the aided ear. In the behavioral assessment under earphones, there were no interaural differences at the suprathreshold speech-recognition score test, DPT, PSI or LSP. In the behavioral assessment in sound field they showed a poorer performance in the Sentences in Noise Test (LSP). / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Presença de hipoacusia em adultos obesos : uma revisão sistemáticaAmorim, Natacha Thalita Santos 07 August 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2018. / Introdução: A perda auditiva é determinada pela incapacidade de audição em limiares normais, de 25dB, e representa grande diminuição da qualidade de vida. De acordo com a OMS, 5,3% da população mundial sofre de hipoacusia. Vários são os fatores que levam à hipoacusia, como agentes ototóxicos, traumatismos, idade, dieta, alterações hormonais e distúrbios metabólicos. Este último tem sido tópico cada vez mais explorado por pesquisadores. Uma das alterações metabólicas que tem ganhado atenção entre aquelas associadas à perda auditiva é a obesidade, cuja prevalência é crescente em países desenvolvidos e em desenvolvimento, como o Brasil. Objetivo: O presente estudo teve por finalidade revisar sistematicamente os estudos observacionais que investigaram a ocorrência de perda auditiva em adultos obesos. Métodos: Foi realizada revisão sistemática da literatura com base no guia para relato de itens de revisão sistemática e metanálises (PRISMA) e conduzida busca nas seguintes bases de dados: Pubmed, Scopus, LILACS e Web of Science; além do portal de revistas Scielo. Foram incluídos somente estudos que determinaram a presença de hipoacusia com a utilização de audiometria. Para avaliação do risco de viés dos estudos, foi utilizada a escala de Mastari, do Joanna Briggs Institute. Resultados: Do total de 5298 publicações inicialmente identificadas, foram incluídos 19 estudos, sendo deles 4 coortes longitudinais. A maioria deles (15) mostrou uma ocorrência maior de perda auditiva em indivíduos obesos. A maioria, também, apresentou baixo risco de viés. Entretanto, a heterogeneidade dos estudos com relação aos limiares auditivos utilizados para determinação da hipoacusia e com relação à análise dos resultados inviabilizou a realização de metanálise. Conclusão: A maioria dos estudos observacionais em adultos sugeriu que há piores limiares auditivos (hipoacusia) em individuos adultos obesos. Apesar de pouco numerosos, os estudos de coortes longitudinais sugerem haver uma relação de causalidade. / Introduction: Hearing loss is determined by hearing impairment at normal thresholds of 25dB, and represents a significant decrease in quality of life. According to WHO, 5.3% of the world population have hearing loss. Several are the factors that lead to hearing loss, such as ototoxic agents, trauma, age, diet, hormonal changes and metabolic disorders. The latter has been a topic increasingly explored by researchers. One of the metabolic alterations that has gained attention among those associated with hearing loss is obesity, whose prevalence is increasing in developed and developing countries, such as Brazil. Objective: This study aimed to systematically review the observational studies that investigated the association between obesity and the occurrence of hearing loss in adults. Methods: We conducted a systematic review of the literature based on the guide for reporting systematic review items and meta-analyzes (PRISMA) and conducted a search in the following databases: Pubmed, Scopus, LILACS, Scielo and Web of Science. We included only studies that determined the presence of hearing loss with the use of audiometry. To evaluate the methodological risk of bias, the Joanna Briggs Institute scale was used. Results: Of the total of 5298 publications initially identified, 19 studies were included, of which 4 were cohort. Most of them (15) showed a positive and significant association between obesity and the occurrence of hearing loss. Most, too, presented low risk of bias. However, the heterogeneity of the studies regarding the auditory thresholds used to determine the hearing loss and in relation to the analysis of the results made it impossible to perform a meta-analysis. Conclusion: Most observational studies in adults have suggested that the presence of obesity is associated with the presence of hearing loss. Although few in number, the cohort studies that indicated this association may be causal.
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Características da perda auditiva na terceira idadeSoares, Maria Dagmar de Andrade 15 June 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-06-15 / Introduction: The reality of an aging population and increase of elderly add to the chronicdegenerative diseases, among them, hearing impairment. Objective: To characterize hearing loss in the elderly. Methodology: A quantitative, documentary in cross section, in the year 2006 to 2008, the medical records of patients at the Center for Integrated Medical Care, University of Fortaleza, conveniado Program Authorization Procedures of High Complexity donation of hearing aids. Was considered an elderly person aged 60 or more. No conflict of interest, the project was approved by the Ethics Committee, n0. 160/2009. Results: Of 892 records, 440 (49.3%) were elderly, with ages ranging 60-97 years (mean 75 years, SD ± 8.4). Females predominated (58.4%), elementary education (50.5%), earning up to two salaries (84.0%). The hearing was marked: sensorineural (83.2%), bilateral (99.5%), moderate and / or moderately severe (70.9%) and progressive (68.6%). Prevailed: a) etiology: presbycusis (79.5%), otosclerosis (9.5%) and chronic otitis media (8.4%) b) hearing aids: retrocochlear (73.9%), binaural (93, 6%); technology: Analog, Digital and Programmable d) diseases associated with hypertension (50.5%), diabetes (15.9%), heart disease (8.2%), osteoarticular (5.7%) and ) speech intelligibility, 283 elderly (54.1%) had speech recognition less than 88% in monosyllabic words and two syllables, and 20 (4.5%) could not accomplish. Conclusion:
the findings, the hearing loss excels in women and the elderly poor. Its prevalence
sensorineural, bilateral location in full at a high level of moderate to moderately severe, denotes a public health problem requiring attention of health policies and preventive measures to detect it early. / Introdução Na realidade do envelhecimento populacional e aumento de pessoas idosas,
somam-se as enfermidades crônico-degenerativas, dentre elas, a deficiência auditiva.
Objetivo Caracterizar a perda auditiva no paciente idoso. Metodologia Estudo quantitativo, documental em coorte transversal, do ano de 2006 a 2008, dos prontuários de pacientes do Núcleo de Atenção Médica Integrada da Universidade de Fortaleza, conveniado ao Programa de Autorização de Procedimentos de Alta Complexidade de doação de próteses auditivas. Foi considerado idoso indivíduo de 60 anos ou mais. Sem conflito de interesse, o projeto teve aprovação do Comitê de Ética n0. 160/2009. Resultados Dos 892 prontuários, 440 (49,3%) eram de idosos, cuja idade variou de 60 a 97 anos (média 75 anos e DP ± 8,4). Predominaram sexo feminino (58,4%), ensino fundamental (50,5%), renda até dois salários (84,0%). A surdez caracterizou-se: sensorioneural (83,2%), bilateral (99,5%), grau moderado e/ou moderadamente severo (70,9%) e progressiva (68,6%). Prevaleceram a) etiologia presbiacusia (79,5%), otosclerose (9,5%) e otite média crônica (8,4%); b) próteses auditivas retrococlear (73,9%), adaptação binaural (93,6%); tecnologia analógica, programável e digital; d) doenças associadas hipertensão (50,5%), diabetes (15,9%), cardiopatia (8,2%), osteoarticulares (5,7%); e) inteligibilidade de fala 283 idosos (54,1%) tiveram reconhecimento de fala menor do que 88% em palavras monossílabas e dissílabas e 20 (4,5%) não conseguiram realizar. Conclusão Pelos achados, a perda auditiva sobressai em mulheres e idosos de baixa renda. Sua predominância sensorioneural, localização bilateral na totalidade, apresentando alto grau
de moderado a moderadamente severo, denota problema de saúde pública, necessitando
atenção das políticas de saúde e ações preventivas para detectá-la precocemente.
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