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Avaliação da sensibilidade cutânea em pacientes com lesões agudas de nervos periféricos de membros superiores / Assessment the cutaneous sensibility in acute peripheral upper limb nerve traumaNelio Watanabe Aguilera 10 November 2010 (has links)
A mão humana desempenha a função de um órgão sensorial de percepção, localização e discriminação `a estimulação cutânea. A injúria de nervos periféricos em membros superiores é uma condição com repercurssões funcionais e sociais graves pois, uma mão sem sensibilidade é usualmente uma mão sem função. O objetivo deste estudo é descrever a utilização do PSSD (Pressure- specified sensory device ) como auxiliar ao seguimento dos índices de recuperação da sensibilidade cutânea em pacientes submetidos a reconstruções microcirúrgicas de lesões traumáticas de nervos periféricos de membros superiores. O PSSD consiste de um aparelho que incorpora um transdutor de pressão com duas extremidades rombas e com regulagem de distância entre elas, acoplado a um computador capaz de determinar os limiares cutâneos de pressão para os parâmetros de 1 ponto estático, 1 ponto dinâmico e respectivos 2 pontos. No estudo, os pacientes foram divididos em três grupos: pacientes com lesões de n. mediano e/ou n. ulnar em nível do antebraço, punho e dedos. O teste estatístico utilizado para análise das comparações, tanto entre os grupos quanto para os diferentes momentos considerados de 1, 3, 6 e 12 meses foi a Análise de Variância (ANOVA) com Medidas Repetidas. Os resultados demonstraram haver interação entre os grupos onde, em média, houve diferença estatística (p<0,05) para os parâmetros considerados, a medida que, se aumenta o tempo de avaliação. As lesões digitais, para todos os parâmetros avaliados, apresentaram menores valores dos limiares cutâneos de pressão seguidos do punho e antebraço e não se evidenciou diferença estatística (p>0,05) entre os resultados dos limiares cutâneos de pressão nos nervos mediano e ulnar / The human hand has an important sensorial capacity to perceive, to localize and to distinguish simultaneously, in the act of touch. Peripheral nerve injury at upper limb have seriously functional and social disabilities: a hand without sensibility is usually a hand without function. This study has the purpose to use the PSSD (Pressure-specified sensory device) in patients submitted to microsurgical reconstructions of peripheral upper limb nerves to evaluate the cutaneous sensibility recovery. The PSSD is a tool that incorporates a pressure transducer with two prongs, linked to a computer capable of measuring the cutaneous pressure thresholds referred by the patient. In this study, the patients were divided in three groups: patients with median or ulnar nerve trauma at forearm, wrist or digital levels. The statistical analysis method used to compare the groups and considering different moments in the study of 1, 3, 6 and 12 months was the analysis of variance (ANOVA). The results demonstrate interaction between groups where the generalized mean showed statistical relevance for the parameters of the study as well as the time grows. The digital nerve injuries considering all parameters evaluated revealed the smaller values of cutaneous pressure thresholds followed by the results of the wrist and in the last the forearm cutaneous pressure thresholds values. There were no statistical significance between the median and the ulnar nerves considering the values of the cutaneous sensibility thresholds
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Optimization of High Density Nerve Cuff Stimulation in Upper Extremity NervesBrill, Natalie Amber 06 February 2015 (has links)
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Estudo da anatomia do nervo tibial e seus ramos ao nível do terço distal da perna / Study of the anatomy of the tibial nerve and its branches at the distal third of the legTorres, André Leal Gonçalves 06 June 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos experimentais e clínicos, realizados por diversos autores, demonstraram a susceptibilidade à compressão nervosa periférica na vigência da diabetes mellitus e modificações na evolução natural da doença após descompressões nervosas cirúrgicas dos sítios propícios a constrição neural. Em membros inferiores, a síndrome do túnel do tarso sobreposta às neuropatias vigentes ainda gera conflitos na literatura. A anatomia do nervo tibial e seus ramos ao nível do terço distal da perna e túnel do tarso apresentam variações importantes que não são contempladas nos livros texto e atlas de anatomia. OBJETIVO: Determinar, através de dissecção em cadáveres frescos, a anatomia topográfica do nervo tibial e seus ramos ao nível do tornozelo, em relação ao túnel do tarso. MATERIAL E MÉTODOS: O estudo foi realizado através da dissecção anatômica bilateral de 26 cadáveres frescos. Foi fixada, entre o cento do maléolo medial e o centro do calcâneo, uma linha de referência (eixo maleolar-calcaneal). Com base nesse eixo as localizações da bifurcação do nervo tibial e dos ramos calcâneos mediais e inferiores foram aferidas em milímetros. Para as bifurcações foi estabelecida uma classificação por tipos de I a V, baseada no posicionamento em relação ao túnel do tarso (definido como dois centímetros proximais e distais ao eixo). Para os ramos calcâneos, a quantidade e seus respectivos nervos de origens também foram analisados. Os resultados foram transformados em taxas (porcentagem) e comparados aos achados de outros estudos. RESULTADOS: Vinte e seis cadáveres (50 pernas) foram pesquisados. A bifurcação do nervo tibial ocorreu sob o túnel em 88% dos casos e proximalmente em 12%. Tivemos o tipo I em 52%, tipo II em 14%, tipo III em 22%, tipo IV em 12% e o tipo V não foi visualizado. Quanto ao ramo calcâneo medial encontramos: um (58%), dois (34%) e três (8%), com a origem mais comum ocorrendo do nervo tibial (90%). De um total de 75 ramos calcâneos mediais dissecados, 40 tiveram sua origem fora do túnel proximalmente (53,3%) e os demais dentro. Com referência ao ramo calcâneo inferior, constatou-se a presença de um único ramo por perna, com 92% emergindo sob o retináculo flexor, 4% proximalmente e 4% distalmente a ele. A origem mais comum foi do nervo plantar lateral (70%), seguida do nervo tibial (18%). CONCLUSÕES: 1- A bifurcação do nervo tibial nos ramos plantares medial e lateral ocorreu sob o retináculo flexor em 88% das pernas, localizando-se, em 70% das vezes, em uma área compreendida entre 10 mm proximais e distais ao EMC. 2- O ramo calcâneo medial apresentou grande variação tanto na sua origem e número de ramos quanto na sua localização em relação ao túnel do tarso. A apresentação de um ramo com origem do nervo tibial, no túnel ou proximalmente a ele, foi a mais observada (58%). 3- O ramo calcâneo inferior esteve sempre presente e com certo grau de variação quanto a sua origem. A apresentação de ramo único oriundo do nervo plantar lateral foi a mais constante (70%) / INTRODUCTION: Experimental and clinical studies developed by several authors displayed the susceptibility to peripheral nerve compression in the presence of diabetes mellitus and changes in the natural evolution of the disease after surgical nerve decompressions of the propitious sites of neural constriction. In lower members, the tarsal tunnel syndrome overlapped on neuropathies still generates conflicts in the available literature. The tibial nerve and its branches anatomy at the distal leg level present significant variations that are not contemplated in textbooks and anatomy atlas. OBJECTIVE: Determine through dissection in fresh cadavers, the topographic anatomy of the tibial nerve and its branches at the ankle, in relation to the tarsal tunnel. MATERIAL AND METHODS: The study was accomplished through bilateral anatomical dissection of 26 fresh cadavers. A reference line was fixed between the center of medial malleolus and the center of calcaneus (malleolarcalcaneal axis - MCA). Based on this axis, the locations of the tibial nerve bifurcation and its medial and lower calcaneal branches were measured in millimeters. For the bifurcations, it was established a classification by types I to V, based in positioning related to the tarsal tunnel (defined as two centimeters proximal and distal to the axis). For the calcaneal branches, the amount and their respective nerves of origin were also analyzed. The results were transformed in rates (percentages) and compared with findings of other studies. RESULTS: Twenty six cadavers (50 legs) were investigated. The tibial nerve bifurcation occurred under the tunnel in 88% of the cases and proximally in 12%. The study had the type I in 52%, type II in 14%, type III in 22%, type IV in 12% and type V was not visualized. As for the medial calcaneal branch it was found: one (58%), two (34%) and three (8%), with the most common source occurring in the tibial nerve (90%). A total of 75 medial calcaneal branches dissected, 40 had their origin outside the tunnel proximally (53.3%) and others had within. With reference to the lower calcaneal branch, it was detected the presence of a single branch per leg, with 92% emerging under the flexor retinaculum, 4% proximally and 4% distally to it. The most common origin was the plantar lateral nerve (70%) followed by the tibial nerve (18%). CONCLUSIONS: 1- The bifurcation of the tibial nerve in the medial and lateral plantar branches occurred under the flexor retinaculum in 88% of the legs, locating, 70% of the time, in an area between 10 mm proximal and distal to the MCA. 2- The medial calcaneal branch presented wide variation as much in its origin as in its location in relation to the tarsal tunnel. The presentation of one branch originating from the tibial nerve in the tunnel or proximally to it was the most observed (58%). 3- The lower calcaneal branch was always present and with a certain degree of variation related to its origin. The presentation of a single branch from the lateral plantar nerve was the most constant (70%)
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Influência do número de pontos na regeneração axonal e produção de matriz extracelular na sutura epineural terminoterminal no nervo ciático do rato / Influence of the number of stitches in axonal regeneration and production of extracellular matrix in end-to-end epineural suture in the rat sciatic nervePereira, Hougelle Simplicio Gomes 07 May 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Após uma lesão de um nervo periférico, o seu reparo é realizado com suturas epineurais dos cotos utilizando-se fio de náilon. O processo inflamatório provocado pela passagem da agulha e pela presença do material de sutura com consequente formação de tecido cicatricial na linha de sutura torna-se um obstáculo à regeneração axonal após o reparo do nervo. Existe na literatura a hipótese que a utilização de um menor número de pontos necessários para assegurar a união dos dois cotos correlaciona-se com uma melhor regeneração axonal. Foi avaliada a influência do diferente número de suturas epineurais terminoterminais no nervo ciático do rato na regeneração axonal, além de avaliar o remodelamento da matriz extracelular através da caracterização dos tipos de colágenos tipo I e III presentes no local de sutura de acordo com o número de pontos adotados. MÉTODOS: Neste estudo experimental foram utilizados trinta ratos machos Wistar submetidos à exposição do nervo ciático direito e divididos em três grupos. Em dois grupos, o nervo foi seccionado e imediatamente reparado com três (Grupo 3P, n=10), ou seis (Grupo 6P, n=10) suturas epineurais usando fio de náilon 10.0. Um grupo (Grupo C, n=10) foi utilizado como controle para determinar os valores normais de todos os parâmetros avaliados. Cada animal pertencente aos grupos de reparo foram submetidos à avaliação eletrofisiológica previamente a secção do nervo e após um intervalo de oito semanas após a neurorrafia, consistindo de registro do potencial de ação motor do músculo gastrocnêmio. Segmentos do nervo foram utilizados para avaliação histomorfométrica da regeneração axonal, avaliada pela contagem de axônios e medida do diâmetro das fibras, e para caracterização e quantificação do colágeno no local de reparo. Imunofluorescência foi utilizada para caracterização dos colágenos tipo I e II no epineuro e endoneuro. RESULTADOS: O índice de regeneração axonal (IR) foi menor no grupo submetido à sutura epineural com seis pontos (IR=1,18±0,26) que no grupo de três pontos (IR=1,32±0,25) e, naquele mesmo grupo, houve uma diminuição mais acentuada da velocidade de condução do potencial de ação do nervo. Os animais submetidos à sutura epineural com seis pontos apresentaram uma diferença significativa na produção do colágeno epineural tipo I (p=0,014) e de colágeno epineural tipo III (p=0,002) quando comparados com os animais submetidos à sutura com três pontos. Não houve diferença significativa na produção de colágeno tipo I ou tipo III endoneural. CONCLUSÕES: O grupo submetido a um maior número de suturas epineurais apresentou maior quantidade de colágenos tipo I e III no epineuro, mas não no endoneuro, que se correlacionou com um menor índice de regeneração axonal e uma diminuição mais acentuada da velocidade de condução do potencial de ação do nervo. / PURPOSE: After an injury to a peripheral nerve, its repair is performed with epineural sutures of the stumps using nylon. The inflammatory process caused by the passage of the needle and the presence of suture material with the consequent formation of scar tissue at the suture line becomes an obstacle to axonal regeneration after nerve repair. In the literature there is a hypothesis that the use of a smaller number of points needed to ensure the union of the two stumps is correlated with better axonal regeneration. It was evaluated the influence of different number of end-to-end epineural sutures in rat sciatic nerve on axonal regeneration and the remodeling of the extracellular matrix through the characterization of collagen type I and III present at the suture according to the number of stitches. METHODS: Thirty male Wistar rats were operated on to exposure the right sciatic nerve and were divided in three groups. In two groups the nerve was sectioned and immediately repaired by means of three (Group 3P, n=10) or six (Group 6P, n=10) epineurium sutures using 10-0 monofilament nylon. One group (Group C, n=10) was used as a control to assess normal values of all evaluated parameters. Each animal from repaired groups underwent electrophysiologic evaluation previously to nerve section and at 8-week interval after neurorrhaphy, consisting of motor action potential recording from the gastrocnemius muscle. Nerve biopsy specimens were used for histomorphometric assessment of axonal regeneration, evaluated by axonal counting and measurement of fiber diameter, and for collagen characterization and quantification at repair site. Immunofluorescence was used for characterization of types I and III collagen at epineurium and endoneurium. RESULTS: The axonal regeneration index (RI) was lower in the group submitted to suture with six stitches (RI = 1.18 ± 0.26) than in the group of three stitches (RI = 1.32 ± 0.25) and the group submitted to six stitches showed a greater reduction in conduction velocity of nerve action potential. Animals submitted to suture with six stitches showed a significant difference in the production of epineural collagen type I (p = 0.014) and type III (p = 0.002) compared to animals submitted to suture with three stitches. There was no significant difference in production of endoneural collagen type I or type III. CONCLUSIONS: The group submitted a greater number of epineural sutures had a higher amount of collagen type I and III in the epineurium but not in the endoneurium, which correlated with a lower rate of axonal regeneration and a greater reduction in conduction velocity of action potential nerve.
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Emprego de veias preservadas em glicerol como substituto de enxerto de nervo: estudo experimental em ratos / Use of glycerol preserved veins as substitute of nerve graft: experimental study in ratsCunha, Armando dos Santos 03 September 2007 (has links)
Grandes perdas de tecido neural não permitem a reparação por meio de anastomose primária. Nesses casos, a auto-enxertia de nervo é considerado o melhor tratamento. A despeito de um tratamento cirúrgico adequado, déficits funcionais são observados e melhoras quanto à recuperação funcional e diminuição das seqüelas são desejáveis. Várias são as técnicas que almejaram esse propósito. A interposição de condutores tubulares, como ponte entre os cotos proximal e distal do nervo seccionado, apresenta-se como uma técnica alternativa que oferece vantagens teóricas. A veia é um material estudado como possível condutor tubular avaliado experimentalmente e em casos clínicos. Estudos recentes têm dado importância na utilização de transplantes de tecidos armazenados em banco de tecidos. O glicerol é utilizado para preservação de tecidos, tendo sido relatado seu uso em nervos e vasos. Entretanto, não há relatos da utilização de veias preservadas em glicerol como substituto de enxerto de nervo. O objetivo deste trabalho foi comparar, em ratos, o grau de regeneração neural, utilizando análise histológica e análise funcional, obtida com a interposição de enxerto autógeno de nervo, veia autógena, veia autógena preservada em glicerol e veia alógena preservada em glicerol. Com técnica microcirúrgica, foram criados defeitos de 5 mm do nervo fibular de ratos da raça Lewis. Os animais foram divididos em quatro grupos de seis, de acordo com o tratamento empregado para correção do defeito: nos animais do Grupo A (grupo controle), foi realizado o reposicionamento do fragmento de nervo retirado (auto-enxerto); nos animais do Grupo B, foi interposto um segmento de 1 cm de veia jugular externa autógena; nos animais do Grupo C, foi interposto a veia jugular externa autógena preservada em glicerol a 98% a 4ºC por sete dias; no Grupo D os animais doadores foram ratos da raça Sprague-Dawley que tiveram a veia jugular externa preservada em glicerol de forma igual ao Grupo C e utilizadas para reconstrução do defeito neural em ratos da raça Lewis, sendo considerado um enxerto alógeno preservado em glicerol. Os animais foram sacrificados após seis semanas para realização dos estudos histológicos. Para a avaliação da recuperação funcional foram estudados os padrões de deambulação dos ratos (\"walking track analysis\") no pós-operatório imediato, 3 e 6 semanas de pós-operatório. O grupo controle (auto-enxerto) apresentou resultados histológicos semelhantes aos grupos de veias preservadas em glicerol (autógena e alógena), entretanto apresentou uma maior reação tecidual perineural e maior presença de escape axonal se comparada a todos os grupos. A utilização de veia autógena sem preservação demonstrou padrão histológico com maior neoangiogênese e áreas de rarefação axonal com presença de tecido conectivo no estroma neoformado. O padrão histológico foi semelhante nos demais grupos. O grupo que utilizou veia autógena (sem glicerol) apresentou menor recuperação funcional quando comparado com os demais grupos para 3 e 6 semanas. O resultado funcional foi estatisticamente semelhante entre os grupos de veias preservadas (autógena e alógena) e o auto-enxerto. / Great losses of neural tissue cannot be repaired by primary conventional suturing. In such cases, nerve autografting is considered to be the treatment of choice. In spite of adequate surgical treatment, functional deficits occur. Also, improvement in functional recuperation and decrease in sequelae are expected. There are many techniques aiming at this purpose. The interposition of tubular conduits, as a bridge between the ends of a sectioned nerve, among these the vein graft, is an alternative technique which offers theoretical advantages. The vein is a studied material as possible evaluated tubular conductor experimentally and in clinical cases. Recent studies have given importance in the use of tissues transplants stored in banks. Glycerol is used for tissue preservation, having been told to its use in nerves and vessels. However, it does not have studies of the use of glycerol reserved veins in as substitute of nerve graft. The purpose of this study was to compare, in rats, the neural regeneration degree, using histological analysis and functional analysis, obtained after interposition of a nerve graft, autogenous vein, autogenous vein preserved in glycerol and allograft vein preserved in glycerol. A 5 mm neural gap in the fibular nerve of rats (Lewis breed) has been created under microsurgical techinique. Four groups of six animals each have been divided according to the treatment employed: Group A - control group: replacement of the fibular nerve itself (autograft); Group B - a 1omm segment of external jugular vein was interposed; Group C - a preserved external jugular vein in glycerol 98% per 7 days was interposed in the fibular nerve gap; Group D - external jugular vein preserved in glycerol of Sprague-Dawley rats had been used equal form to group C in Lewis rats. The animals had been sacrificed after 6 weeks for accomplishment of the histological studies. The functional walking track analysis was performed after in the pre-op, and in the pos-op (immediately, 3 and 6 weeks). The control group (autograft) presented similar histological results to the groups of glycerol preserved veins (autogenous vein and allograft vein), however it presented a bigger perineural tecidual reaction and bigger presence of escape axonal if compared with all the groups. The use of autogenous vein without preservation demonstrated histological results with greater neoangiogenesis and presence of connective tissue inside the neo-formed stroma. Histological pattern was similar to other studied groups. The group that used autogenous vein (without glycerol) presented little functional recovery for 3 and 6 weeks. No statistical difference was seen between groups A (autograft) and groups C and C(preserved veins) in the degree of functional recovery.
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Reconstrução de defeito de nervo fibular em ratos com veia glicerolada: análise histológica e funcional / Peroneal nerve gap reconstruction in rats by using glycerol-preserved veins: histological and functional assessmentCunha, Armando dos Santos 28 May 2013 (has links)
A auto-enxertia de nervo é considerado o melhor tratamento para a restauração de grandes perdas de nervo periférico. Mesmo com o tratamento cirúrgico adequado, déficits funcionais são observados e melhoras quanto à recuperação funcional e diminuição das seqüelas são desejáveis. Várias são as técnicas que almejaram esse propósito. A interposição de condutores tubulares, como ponte entre os cotos proximal e distal do nervo seccionado, apresenta-se como uma técnica alternativa que oferece vantagens teóricas. A veia é um material estudado como possível condutor tubular avaliado experimentalmente e em casos clínicos. Estudos recentes têm dado importância na utilização de transplantes de tecidos armazenados em banco de tecidos. O glicerol é utilizado para preservação de tecidos, tendo sido relatado seu uso em nervos e vasos. Entretanto, não há relatos da utilização de veias preservadas em glicerol como substituto de enxerto de nervo. O objetivo deste trabalho foi comparar, em ratos, o grau de regeneração neural, utilizando análise histológica qualitativa e quantitativa e a recuperação funcional, obtida com a interposição de enxerto autógeno de nervo, veia autógena, veia autógena preservada em glicerol e veia alógena preservada em glicerol. Com técnica microcirúrgica, foram criados defeitos de 5 mm do nervo fibular de ratos da raça Lewis. Os animais foram divididos em quatro grupos de seis, de acordo com o tratamento empregado para correção do defeito: nos animais do Grupo A (grupo controle), foi realizado o reposicionamento do fragmento de nervo retirado (auto- enxerto); nos animais do Grupo B, foi interposto um segmento de 1 cm de veia jugular externa autógena; nos animais do Grupo C, foi interposto a veia jugular externa autógena preservada em glicerol a 98% a 4ºC por sete dias; no Grupo D os animais doadores foram ratos da raça Sprague-Dawley que tiveram a veia jugular externa preservada em glicerol de forma igual ao Grupo C e utilizadas para reconstrução do defeito neural em ratos da raça Lewis, sendo considerado um enxerto alógeno preservado em glicerol. Os animais foram sacrificados após seis semanas para realização dos estudos histológicos. Para a avaliação da recuperação funcional foram estudados os padrões de deambulação dos ratos (walking track analysis)no pós-operatório imediato, 3 e 6 semanas de pós-operatório. O grupo controle (auto-enxerto) apresentou resultados histológicos semelhantes aos grupos de veias preservadas em glicerol (autógena e alógena), entretanto apresentou uma maior reação tecidual perineural e maior presença de escape axonal se comparada a todos os grupos. A utilização de veia autógena sem preservação demonstrou padrão histológico com maior neoangiogênese e áreas de rarefação axonal com presença de tecido conectivo no estroma neoformado. O padrão histológico foi semelhante nos demais grupos. A análise histológica quantitativa demonstrou estatisticamente menor concentração de axônios regenerados no grupo B (veia autógena) do que a dos demais grupos. O grupo que utilizou veia autógena (sem glicerol) apresentou menor recuperação funcional quando comparado com os demais grupos para 3 e 6 semanas. O resultado funcional foi estatisticamente semelhante entre os grupos de veias preservadas (autógena e alógena) e o auto-enxerto / Nerve autografting is considered the best treatment for the restoration of great losses of peripheral nerve. In spite of adequate surgical treatment, functional deficits occur. Also, improvement in functional recuperation and decrease in sequelae are expected. There are many techniques aiming at this purpose. The interposition of tubular conduits, as a bridge between the ends of a sectioned nerve, among these the vein graft, is an alternative technique which offers theoretical advantages. The vein is a studied material as possible evaluated tubular conductor experimentally and in clinical cases. Recent studies have given importance in the use of tissues transplants stored in banks. Glycerol is used for tissue preservation, having been told to its use in nerves and vessels. However, it does not have studies of the use of glycerol reserved veins in as substitute of nerve graft. The purpose of this study was to compare, in rats, the neural regeneration degree, using qualitative and quantitative histological analysis and functional recovery, obtained after interposition of a nerve graft, autogenous vein, autogenous vein preserved in glycerol and allograft vein preserved in glycerol. A 5 mm neural gap in the fibular nerve of rats (Lewis breed) has been created under microsurgical techinique. Four groups of six animals each have been divided according to the treatment employed: Group A Î control group: replacement of the fibular nerve itself (autograft); Group B Î a 1omm segment of external jugular vein was interposed; Group C Î a preserved external jugular vein in glycerol 98% per 7 days was interposed in the fibular nerve gap; Group D - external jugular vein preserved in glycerol of Sprague-Dawley rats had been used equal form to group C in Lewis rats. The animals had been sacrificed after 6 weeks for accomplishment of the histological studies. The functional walking track analysis was performed after in the pre-op, and in the pos-op (immediately, 3 and 6 weeks). The control group (autograft) presented similar histological results to the groups of glycerol preserved veins (autogenous vein and allograft vein), however it presented a bigger perineural tecidual reaction and bigger presence of escape axonal if compared with all the groups. The use of autogenous vein without preservation demonstrated histological results with greater neoangiogenesis and presence of connective tissue inside the neo- formed stroma. Histological pattern was similar to other studied groups. Quantitative histological analysis showed statistically lower concentration of regenerated axons in group B (autogenous vein) than the other groups.The group that used autogenous vein (without glycerol) presented little functional recovery for 3 and 6 weeks. No statistical difference was seen between groups A (autograft) and groups C and C (preserved veins) in the degree of functional recovery
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Influência do número de pontos na regeneração axonal e produção de matriz extracelular na sutura epineural terminoterminal no nervo ciático do rato / Influence of the number of stitches in axonal regeneration and production of extracellular matrix in end-to-end epineural suture in the rat sciatic nerveHougelle Simplicio Gomes Pereira 07 May 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: Após uma lesão de um nervo periférico, o seu reparo é realizado com suturas epineurais dos cotos utilizando-se fio de náilon. O processo inflamatório provocado pela passagem da agulha e pela presença do material de sutura com consequente formação de tecido cicatricial na linha de sutura torna-se um obstáculo à regeneração axonal após o reparo do nervo. Existe na literatura a hipótese que a utilização de um menor número de pontos necessários para assegurar a união dos dois cotos correlaciona-se com uma melhor regeneração axonal. Foi avaliada a influência do diferente número de suturas epineurais terminoterminais no nervo ciático do rato na regeneração axonal, além de avaliar o remodelamento da matriz extracelular através da caracterização dos tipos de colágenos tipo I e III presentes no local de sutura de acordo com o número de pontos adotados. MÉTODOS: Neste estudo experimental foram utilizados trinta ratos machos Wistar submetidos à exposição do nervo ciático direito e divididos em três grupos. Em dois grupos, o nervo foi seccionado e imediatamente reparado com três (Grupo 3P, n=10), ou seis (Grupo 6P, n=10) suturas epineurais usando fio de náilon 10.0. Um grupo (Grupo C, n=10) foi utilizado como controle para determinar os valores normais de todos os parâmetros avaliados. Cada animal pertencente aos grupos de reparo foram submetidos à avaliação eletrofisiológica previamente a secção do nervo e após um intervalo de oito semanas após a neurorrafia, consistindo de registro do potencial de ação motor do músculo gastrocnêmio. Segmentos do nervo foram utilizados para avaliação histomorfométrica da regeneração axonal, avaliada pela contagem de axônios e medida do diâmetro das fibras, e para caracterização e quantificação do colágeno no local de reparo. Imunofluorescência foi utilizada para caracterização dos colágenos tipo I e II no epineuro e endoneuro. RESULTADOS: O índice de regeneração axonal (IR) foi menor no grupo submetido à sutura epineural com seis pontos (IR=1,18±0,26) que no grupo de três pontos (IR=1,32±0,25) e, naquele mesmo grupo, houve uma diminuição mais acentuada da velocidade de condução do potencial de ação do nervo. Os animais submetidos à sutura epineural com seis pontos apresentaram uma diferença significativa na produção do colágeno epineural tipo I (p=0,014) e de colágeno epineural tipo III (p=0,002) quando comparados com os animais submetidos à sutura com três pontos. Não houve diferença significativa na produção de colágeno tipo I ou tipo III endoneural. CONCLUSÕES: O grupo submetido a um maior número de suturas epineurais apresentou maior quantidade de colágenos tipo I e III no epineuro, mas não no endoneuro, que se correlacionou com um menor índice de regeneração axonal e uma diminuição mais acentuada da velocidade de condução do potencial de ação do nervo. / PURPOSE: After an injury to a peripheral nerve, its repair is performed with epineural sutures of the stumps using nylon. The inflammatory process caused by the passage of the needle and the presence of suture material with the consequent formation of scar tissue at the suture line becomes an obstacle to axonal regeneration after nerve repair. In the literature there is a hypothesis that the use of a smaller number of points needed to ensure the union of the two stumps is correlated with better axonal regeneration. It was evaluated the influence of different number of end-to-end epineural sutures in rat sciatic nerve on axonal regeneration and the remodeling of the extracellular matrix through the characterization of collagen type I and III present at the suture according to the number of stitches. METHODS: Thirty male Wistar rats were operated on to exposure the right sciatic nerve and were divided in three groups. In two groups the nerve was sectioned and immediately repaired by means of three (Group 3P, n=10) or six (Group 6P, n=10) epineurium sutures using 10-0 monofilament nylon. One group (Group C, n=10) was used as a control to assess normal values of all evaluated parameters. Each animal from repaired groups underwent electrophysiologic evaluation previously to nerve section and at 8-week interval after neurorrhaphy, consisting of motor action potential recording from the gastrocnemius muscle. Nerve biopsy specimens were used for histomorphometric assessment of axonal regeneration, evaluated by axonal counting and measurement of fiber diameter, and for collagen characterization and quantification at repair site. Immunofluorescence was used for characterization of types I and III collagen at epineurium and endoneurium. RESULTS: The axonal regeneration index (RI) was lower in the group submitted to suture with six stitches (RI = 1.18 ± 0.26) than in the group of three stitches (RI = 1.32 ± 0.25) and the group submitted to six stitches showed a greater reduction in conduction velocity of nerve action potential. Animals submitted to suture with six stitches showed a significant difference in the production of epineural collagen type I (p = 0.014) and type III (p = 0.002) compared to animals submitted to suture with three stitches. There was no significant difference in production of endoneural collagen type I or type III. CONCLUSIONS: The group submitted a greater number of epineural sutures had a higher amount of collagen type I and III in the epineurium but not in the endoneurium, which correlated with a lower rate of axonal regeneration and a greater reduction in conduction velocity of action potential nerve.
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Emprego de veias preservadas em glicerol como substituto de enxerto de nervo: estudo experimental em ratos / Use of glycerol preserved veins as substitute of nerve graft: experimental study in ratsArmando dos Santos Cunha 03 September 2007 (has links)
Grandes perdas de tecido neural não permitem a reparação por meio de anastomose primária. Nesses casos, a auto-enxertia de nervo é considerado o melhor tratamento. A despeito de um tratamento cirúrgico adequado, déficits funcionais são observados e melhoras quanto à recuperação funcional e diminuição das seqüelas são desejáveis. Várias são as técnicas que almejaram esse propósito. A interposição de condutores tubulares, como ponte entre os cotos proximal e distal do nervo seccionado, apresenta-se como uma técnica alternativa que oferece vantagens teóricas. A veia é um material estudado como possível condutor tubular avaliado experimentalmente e em casos clínicos. Estudos recentes têm dado importância na utilização de transplantes de tecidos armazenados em banco de tecidos. O glicerol é utilizado para preservação de tecidos, tendo sido relatado seu uso em nervos e vasos. Entretanto, não há relatos da utilização de veias preservadas em glicerol como substituto de enxerto de nervo. O objetivo deste trabalho foi comparar, em ratos, o grau de regeneração neural, utilizando análise histológica e análise funcional, obtida com a interposição de enxerto autógeno de nervo, veia autógena, veia autógena preservada em glicerol e veia alógena preservada em glicerol. Com técnica microcirúrgica, foram criados defeitos de 5 mm do nervo fibular de ratos da raça Lewis. Os animais foram divididos em quatro grupos de seis, de acordo com o tratamento empregado para correção do defeito: nos animais do Grupo A (grupo controle), foi realizado o reposicionamento do fragmento de nervo retirado (auto-enxerto); nos animais do Grupo B, foi interposto um segmento de 1 cm de veia jugular externa autógena; nos animais do Grupo C, foi interposto a veia jugular externa autógena preservada em glicerol a 98% a 4ºC por sete dias; no Grupo D os animais doadores foram ratos da raça Sprague-Dawley que tiveram a veia jugular externa preservada em glicerol de forma igual ao Grupo C e utilizadas para reconstrução do defeito neural em ratos da raça Lewis, sendo considerado um enxerto alógeno preservado em glicerol. Os animais foram sacrificados após seis semanas para realização dos estudos histológicos. Para a avaliação da recuperação funcional foram estudados os padrões de deambulação dos ratos (\"walking track analysis\") no pós-operatório imediato, 3 e 6 semanas de pós-operatório. O grupo controle (auto-enxerto) apresentou resultados histológicos semelhantes aos grupos de veias preservadas em glicerol (autógena e alógena), entretanto apresentou uma maior reação tecidual perineural e maior presença de escape axonal se comparada a todos os grupos. A utilização de veia autógena sem preservação demonstrou padrão histológico com maior neoangiogênese e áreas de rarefação axonal com presença de tecido conectivo no estroma neoformado. O padrão histológico foi semelhante nos demais grupos. O grupo que utilizou veia autógena (sem glicerol) apresentou menor recuperação funcional quando comparado com os demais grupos para 3 e 6 semanas. O resultado funcional foi estatisticamente semelhante entre os grupos de veias preservadas (autógena e alógena) e o auto-enxerto. / Great losses of neural tissue cannot be repaired by primary conventional suturing. In such cases, nerve autografting is considered to be the treatment of choice. In spite of adequate surgical treatment, functional deficits occur. Also, improvement in functional recuperation and decrease in sequelae are expected. There are many techniques aiming at this purpose. The interposition of tubular conduits, as a bridge between the ends of a sectioned nerve, among these the vein graft, is an alternative technique which offers theoretical advantages. The vein is a studied material as possible evaluated tubular conductor experimentally and in clinical cases. Recent studies have given importance in the use of tissues transplants stored in banks. Glycerol is used for tissue preservation, having been told to its use in nerves and vessels. However, it does not have studies of the use of glycerol reserved veins in as substitute of nerve graft. The purpose of this study was to compare, in rats, the neural regeneration degree, using histological analysis and functional analysis, obtained after interposition of a nerve graft, autogenous vein, autogenous vein preserved in glycerol and allograft vein preserved in glycerol. A 5 mm neural gap in the fibular nerve of rats (Lewis breed) has been created under microsurgical techinique. Four groups of six animals each have been divided according to the treatment employed: Group A - control group: replacement of the fibular nerve itself (autograft); Group B - a 1omm segment of external jugular vein was interposed; Group C - a preserved external jugular vein in glycerol 98% per 7 days was interposed in the fibular nerve gap; Group D - external jugular vein preserved in glycerol of Sprague-Dawley rats had been used equal form to group C in Lewis rats. The animals had been sacrificed after 6 weeks for accomplishment of the histological studies. The functional walking track analysis was performed after in the pre-op, and in the pos-op (immediately, 3 and 6 weeks). The control group (autograft) presented similar histological results to the groups of glycerol preserved veins (autogenous vein and allograft vein), however it presented a bigger perineural tecidual reaction and bigger presence of escape axonal if compared with all the groups. The use of autogenous vein without preservation demonstrated histological results with greater neoangiogenesis and presence of connective tissue inside the neo-formed stroma. Histological pattern was similar to other studied groups. The group that used autogenous vein (without glycerol) presented little functional recovery for 3 and 6 weeks. No statistical difference was seen between groups A (autograft) and groups C and C(preserved veins) in the degree of functional recovery.
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Estudo da anatomia do nervo tibial e seus ramos ao nível do terço distal da perna / Study of the anatomy of the tibial nerve and its branches at the distal third of the legAndré Leal Gonçalves Torres 06 June 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos experimentais e clínicos, realizados por diversos autores, demonstraram a susceptibilidade à compressão nervosa periférica na vigência da diabetes mellitus e modificações na evolução natural da doença após descompressões nervosas cirúrgicas dos sítios propícios a constrição neural. Em membros inferiores, a síndrome do túnel do tarso sobreposta às neuropatias vigentes ainda gera conflitos na literatura. A anatomia do nervo tibial e seus ramos ao nível do terço distal da perna e túnel do tarso apresentam variações importantes que não são contempladas nos livros texto e atlas de anatomia. OBJETIVO: Determinar, através de dissecção em cadáveres frescos, a anatomia topográfica do nervo tibial e seus ramos ao nível do tornozelo, em relação ao túnel do tarso. MATERIAL E MÉTODOS: O estudo foi realizado através da dissecção anatômica bilateral de 26 cadáveres frescos. Foi fixada, entre o cento do maléolo medial e o centro do calcâneo, uma linha de referência (eixo maleolar-calcaneal). Com base nesse eixo as localizações da bifurcação do nervo tibial e dos ramos calcâneos mediais e inferiores foram aferidas em milímetros. Para as bifurcações foi estabelecida uma classificação por tipos de I a V, baseada no posicionamento em relação ao túnel do tarso (definido como dois centímetros proximais e distais ao eixo). Para os ramos calcâneos, a quantidade e seus respectivos nervos de origens também foram analisados. Os resultados foram transformados em taxas (porcentagem) e comparados aos achados de outros estudos. RESULTADOS: Vinte e seis cadáveres (50 pernas) foram pesquisados. A bifurcação do nervo tibial ocorreu sob o túnel em 88% dos casos e proximalmente em 12%. Tivemos o tipo I em 52%, tipo II em 14%, tipo III em 22%, tipo IV em 12% e o tipo V não foi visualizado. Quanto ao ramo calcâneo medial encontramos: um (58%), dois (34%) e três (8%), com a origem mais comum ocorrendo do nervo tibial (90%). De um total de 75 ramos calcâneos mediais dissecados, 40 tiveram sua origem fora do túnel proximalmente (53,3%) e os demais dentro. Com referência ao ramo calcâneo inferior, constatou-se a presença de um único ramo por perna, com 92% emergindo sob o retináculo flexor, 4% proximalmente e 4% distalmente a ele. A origem mais comum foi do nervo plantar lateral (70%), seguida do nervo tibial (18%). CONCLUSÕES: 1- A bifurcação do nervo tibial nos ramos plantares medial e lateral ocorreu sob o retináculo flexor em 88% das pernas, localizando-se, em 70% das vezes, em uma área compreendida entre 10 mm proximais e distais ao EMC. 2- O ramo calcâneo medial apresentou grande variação tanto na sua origem e número de ramos quanto na sua localização em relação ao túnel do tarso. A apresentação de um ramo com origem do nervo tibial, no túnel ou proximalmente a ele, foi a mais observada (58%). 3- O ramo calcâneo inferior esteve sempre presente e com certo grau de variação quanto a sua origem. A apresentação de ramo único oriundo do nervo plantar lateral foi a mais constante (70%) / INTRODUCTION: Experimental and clinical studies developed by several authors displayed the susceptibility to peripheral nerve compression in the presence of diabetes mellitus and changes in the natural evolution of the disease after surgical nerve decompressions of the propitious sites of neural constriction. In lower members, the tarsal tunnel syndrome overlapped on neuropathies still generates conflicts in the available literature. The tibial nerve and its branches anatomy at the distal leg level present significant variations that are not contemplated in textbooks and anatomy atlas. OBJECTIVE: Determine through dissection in fresh cadavers, the topographic anatomy of the tibial nerve and its branches at the ankle, in relation to the tarsal tunnel. MATERIAL AND METHODS: The study was accomplished through bilateral anatomical dissection of 26 fresh cadavers. A reference line was fixed between the center of medial malleolus and the center of calcaneus (malleolarcalcaneal axis - MCA). Based on this axis, the locations of the tibial nerve bifurcation and its medial and lower calcaneal branches were measured in millimeters. For the bifurcations, it was established a classification by types I to V, based in positioning related to the tarsal tunnel (defined as two centimeters proximal and distal to the axis). For the calcaneal branches, the amount and their respective nerves of origin were also analyzed. The results were transformed in rates (percentages) and compared with findings of other studies. RESULTS: Twenty six cadavers (50 legs) were investigated. The tibial nerve bifurcation occurred under the tunnel in 88% of the cases and proximally in 12%. The study had the type I in 52%, type II in 14%, type III in 22%, type IV in 12% and type V was not visualized. As for the medial calcaneal branch it was found: one (58%), two (34%) and three (8%), with the most common source occurring in the tibial nerve (90%). A total of 75 medial calcaneal branches dissected, 40 had their origin outside the tunnel proximally (53.3%) and others had within. With reference to the lower calcaneal branch, it was detected the presence of a single branch per leg, with 92% emerging under the flexor retinaculum, 4% proximally and 4% distally to it. The most common origin was the plantar lateral nerve (70%) followed by the tibial nerve (18%). CONCLUSIONS: 1- The bifurcation of the tibial nerve in the medial and lateral plantar branches occurred under the flexor retinaculum in 88% of the legs, locating, 70% of the time, in an area between 10 mm proximal and distal to the MCA. 2- The medial calcaneal branch presented wide variation as much in its origin as in its location in relation to the tarsal tunnel. The presentation of one branch originating from the tibial nerve in the tunnel or proximally to it was the most observed (58%). 3- The lower calcaneal branch was always present and with a certain degree of variation related to its origin. The presentation of a single branch from the lateral plantar nerve was the most constant (70%)
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Reconstrução de defeito de nervo fibular em ratos com veia glicerolada: análise histológica e funcional / Peroneal nerve gap reconstruction in rats by using glycerol-preserved veins: histological and functional assessmentArmando dos Santos Cunha 28 May 2013 (has links)
A auto-enxertia de nervo é considerado o melhor tratamento para a restauração de grandes perdas de nervo periférico. Mesmo com o tratamento cirúrgico adequado, déficits funcionais são observados e melhoras quanto à recuperação funcional e diminuição das seqüelas são desejáveis. Várias são as técnicas que almejaram esse propósito. A interposição de condutores tubulares, como ponte entre os cotos proximal e distal do nervo seccionado, apresenta-se como uma técnica alternativa que oferece vantagens teóricas. A veia é um material estudado como possível condutor tubular avaliado experimentalmente e em casos clínicos. Estudos recentes têm dado importância na utilização de transplantes de tecidos armazenados em banco de tecidos. O glicerol é utilizado para preservação de tecidos, tendo sido relatado seu uso em nervos e vasos. Entretanto, não há relatos da utilização de veias preservadas em glicerol como substituto de enxerto de nervo. O objetivo deste trabalho foi comparar, em ratos, o grau de regeneração neural, utilizando análise histológica qualitativa e quantitativa e a recuperação funcional, obtida com a interposição de enxerto autógeno de nervo, veia autógena, veia autógena preservada em glicerol e veia alógena preservada em glicerol. Com técnica microcirúrgica, foram criados defeitos de 5 mm do nervo fibular de ratos da raça Lewis. Os animais foram divididos em quatro grupos de seis, de acordo com o tratamento empregado para correção do defeito: nos animais do Grupo A (grupo controle), foi realizado o reposicionamento do fragmento de nervo retirado (auto- enxerto); nos animais do Grupo B, foi interposto um segmento de 1 cm de veia jugular externa autógena; nos animais do Grupo C, foi interposto a veia jugular externa autógena preservada em glicerol a 98% a 4ºC por sete dias; no Grupo D os animais doadores foram ratos da raça Sprague-Dawley que tiveram a veia jugular externa preservada em glicerol de forma igual ao Grupo C e utilizadas para reconstrução do defeito neural em ratos da raça Lewis, sendo considerado um enxerto alógeno preservado em glicerol. Os animais foram sacrificados após seis semanas para realização dos estudos histológicos. Para a avaliação da recuperação funcional foram estudados os padrões de deambulação dos ratos (walking track analysis)no pós-operatório imediato, 3 e 6 semanas de pós-operatório. O grupo controle (auto-enxerto) apresentou resultados histológicos semelhantes aos grupos de veias preservadas em glicerol (autógena e alógena), entretanto apresentou uma maior reação tecidual perineural e maior presença de escape axonal se comparada a todos os grupos. A utilização de veia autógena sem preservação demonstrou padrão histológico com maior neoangiogênese e áreas de rarefação axonal com presença de tecido conectivo no estroma neoformado. O padrão histológico foi semelhante nos demais grupos. A análise histológica quantitativa demonstrou estatisticamente menor concentração de axônios regenerados no grupo B (veia autógena) do que a dos demais grupos. O grupo que utilizou veia autógena (sem glicerol) apresentou menor recuperação funcional quando comparado com os demais grupos para 3 e 6 semanas. O resultado funcional foi estatisticamente semelhante entre os grupos de veias preservadas (autógena e alógena) e o auto-enxerto / Nerve autografting is considered the best treatment for the restoration of great losses of peripheral nerve. In spite of adequate surgical treatment, functional deficits occur. Also, improvement in functional recuperation and decrease in sequelae are expected. There are many techniques aiming at this purpose. The interposition of tubular conduits, as a bridge between the ends of a sectioned nerve, among these the vein graft, is an alternative technique which offers theoretical advantages. The vein is a studied material as possible evaluated tubular conductor experimentally and in clinical cases. Recent studies have given importance in the use of tissues transplants stored in banks. Glycerol is used for tissue preservation, having been told to its use in nerves and vessels. However, it does not have studies of the use of glycerol reserved veins in as substitute of nerve graft. The purpose of this study was to compare, in rats, the neural regeneration degree, using qualitative and quantitative histological analysis and functional recovery, obtained after interposition of a nerve graft, autogenous vein, autogenous vein preserved in glycerol and allograft vein preserved in glycerol. A 5 mm neural gap in the fibular nerve of rats (Lewis breed) has been created under microsurgical techinique. Four groups of six animals each have been divided according to the treatment employed: Group A Î control group: replacement of the fibular nerve itself (autograft); Group B Î a 1omm segment of external jugular vein was interposed; Group C Î a preserved external jugular vein in glycerol 98% per 7 days was interposed in the fibular nerve gap; Group D - external jugular vein preserved in glycerol of Sprague-Dawley rats had been used equal form to group C in Lewis rats. The animals had been sacrificed after 6 weeks for accomplishment of the histological studies. The functional walking track analysis was performed after in the pre-op, and in the pos-op (immediately, 3 and 6 weeks). The control group (autograft) presented similar histological results to the groups of glycerol preserved veins (autogenous vein and allograft vein), however it presented a bigger perineural tecidual reaction and bigger presence of escape axonal if compared with all the groups. The use of autogenous vein without preservation demonstrated histological results with greater neoangiogenesis and presence of connective tissue inside the neo- formed stroma. Histological pattern was similar to other studied groups. Quantitative histological analysis showed statistically lower concentration of regenerated axons in group B (autogenous vein) than the other groups.The group that used autogenous vein (without glycerol) presented little functional recovery for 3 and 6 weeks. No statistical difference was seen between groups A (autograft) and groups C and C (preserved veins) in the degree of functional recovery
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