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À perlaboração de um passado traumático: do reconhecimento das vítimas e atrocidades do passado à superação dos legados das experiências de violência da ditadura civil-militar no Brasil / Working through a traumatic past: from acknowledging victims and past atrocities to overcoming the legacies of violence from the civil-military dictatorship in Brazil

Johnny Roberto Rosa 30 October 2017 (has links)
Ao conjunto de medidas administrativas, judiciais, legais, à aplicação de atividades compensatórias, de ações educativas e de políticas de memória assumidas ao acerto de contas com a violência perpetrada por sociedades emergentes de períodos em que foram cometidas graves violações dos direitos humanos, dá-se o nome de justiça de transição. No Brasil, tais medidas apresentadas às atrocidades cometidas pelos agentes do Estado durante a ditadura civil-militar (1964-1985) levam em conta ações compensatórias, educativas e políticas de memória e verdade agenciadas por meio dos trabalhos da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, da Comissão de Anistia e da Comissão Nacional da Verdade. Estas medidas, procurando desenvolver os fundamentos da legitimação democrática e solidificar os mecanismos de resistência ao autoritarismo, fornecem os termos ao reconhecimento das experiências de violência e condicionam a sua reparação, esclarecimento e responsabilização. Deste modo, questiona-se aqui a possibilidade das representações feitas pelas medidas de justiça de transição implementadas pelas comissões de reparação e de verdade assumirem um sentido terapêutico, condicionando a perlaboração dos traumas decorrentes das atrocidades perpetradas pelos agentes da repressão. Para isso, submete-se as narrativas produzidas pelas comissões de reparação e da verdade a uma análise que leva em conta o processo de perlaboração do trauma destas experiências no contexto no qual o Estado brasileiro implementa medidas ao reconhecimento, à reparação, à reconciliação, ao esclarecimento e à responsabilização dos crimes da repressão. Tais medidas a depender das reivindicações discursivas críticas e da apreensão coletiva de suas representações, da associação que dá possibilidade de integração e de sentido à experiência marcam o processo do trauma em sua dimensão sociocultural e canalizam à revisão e à objetivação da identidade coletiva e da memória como parte de um registro coletivo. Assente-se, contudo, que as debilidades do processo transicional brasileiro inibem o debate e o engajamento social, dificultam o reconhecimento da violência, colocam obstáculos à simbolização e à apreensão coletiva de suas representações e conduzem os seus termos ao esquecimento ou à revisão. Logo, as representações feitas pelas medidas de justiça transicional não condicionam a perlaboração social dos legados traumáticos da violência cometida pelos agentes da repressão durante a ditadura civil-militar no Brasil. Tais condições seguem dificultando que um trabalho de memória da violência da ditadura se configure em um trabalho de perlaboração dos legados de seus traumas. / Transitional justice is the set of administrative, judicial and legal measures, and the application of compensatory activities, educative actions and politics of memory adopted in order to come to terms with the violence perpetrated by societies emerging from periods in which gross human rights violations were committed. In Brazil, such measures, taken to overcome the atrocities committed by the State agents during the civil-military dictatorship (1964-1985), encompass compensating and educational actions, as well as politics of memory and truth carried out through the efforts of the Special Commission for the Dead and Missed Opponents, the Amnesty Commission and the National Truth Commission. Attempting to develop the foundations of the democratic legitimation and to strengthen the mechanisms of resistance to the authoritarianism, these measures contribute to the recognition of experiences of violence and lay the groundwork for reparation, clarification and acknowledgment of such experiences. Thus, what is questioned here is if the measures of transitional justice implemented by the commissions of reparation and truth may assume a therapeutic meaning, promoting the process of working through the trauma resultant from the atrocities perpetrated by the agents of repression. The narratives produced by the commissions are submitted to an inquiry that takes into account the working through process of such traumatic experiences in the context in which the Brazilian State puts in place measures for the recognition, reparation, reconciliation, clarification and acknowledgement of the crimes of repression. Such measures depending on the critical discursive claim and on the collective apprehension of their representations, on the association that allows integration and meaning to the experience characterize the process of trauma in its social-cultural extent and convey to the critical analyses and to the conceiving of the collective identity and memory as part of a collective testimony. However, it is agreed that the deficiencies identified in the Brazilian transitional process inhibit the debate and social commitment, hinder the recognition of violence, hold back the symbolization and the collective apprehension of its representations and take their terms to oblivion or revision. Therefore, the representations produced by the measures of transitional justice do not promote the social process of working through the traumatic 11 legacies of the violence committed by the agents of repression during the civil-military dictatorship in Brazil. These conditions keep hindering that the work of memory of such violence emerges as the process of working through the legacies of its trauma.
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À perlaboração de um passado traumático: do reconhecimento das vítimas e atrocidades do passado à superação dos legados das experiências de violência da ditadura civil-militar no Brasil / Working through a traumatic past: from acknowledging victims and past atrocities to overcoming the legacies of violence from the civil-military dictatorship in Brazil

Rosa, Johnny Roberto 30 October 2017 (has links)
Ao conjunto de medidas administrativas, judiciais, legais, à aplicação de atividades compensatórias, de ações educativas e de políticas de memória assumidas ao acerto de contas com a violência perpetrada por sociedades emergentes de períodos em que foram cometidas graves violações dos direitos humanos, dá-se o nome de justiça de transição. No Brasil, tais medidas apresentadas às atrocidades cometidas pelos agentes do Estado durante a ditadura civil-militar (1964-1985) levam em conta ações compensatórias, educativas e políticas de memória e verdade agenciadas por meio dos trabalhos da Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, da Comissão de Anistia e da Comissão Nacional da Verdade. Estas medidas, procurando desenvolver os fundamentos da legitimação democrática e solidificar os mecanismos de resistência ao autoritarismo, fornecem os termos ao reconhecimento das experiências de violência e condicionam a sua reparação, esclarecimento e responsabilização. Deste modo, questiona-se aqui a possibilidade das representações feitas pelas medidas de justiça de transição implementadas pelas comissões de reparação e de verdade assumirem um sentido terapêutico, condicionando a perlaboração dos traumas decorrentes das atrocidades perpetradas pelos agentes da repressão. Para isso, submete-se as narrativas produzidas pelas comissões de reparação e da verdade a uma análise que leva em conta o processo de perlaboração do trauma destas experiências no contexto no qual o Estado brasileiro implementa medidas ao reconhecimento, à reparação, à reconciliação, ao esclarecimento e à responsabilização dos crimes da repressão. Tais medidas a depender das reivindicações discursivas críticas e da apreensão coletiva de suas representações, da associação que dá possibilidade de integração e de sentido à experiência marcam o processo do trauma em sua dimensão sociocultural e canalizam à revisão e à objetivação da identidade coletiva e da memória como parte de um registro coletivo. Assente-se, contudo, que as debilidades do processo transicional brasileiro inibem o debate e o engajamento social, dificultam o reconhecimento da violência, colocam obstáculos à simbolização e à apreensão coletiva de suas representações e conduzem os seus termos ao esquecimento ou à revisão. Logo, as representações feitas pelas medidas de justiça transicional não condicionam a perlaboração social dos legados traumáticos da violência cometida pelos agentes da repressão durante a ditadura civil-militar no Brasil. Tais condições seguem dificultando que um trabalho de memória da violência da ditadura se configure em um trabalho de perlaboração dos legados de seus traumas. / Transitional justice is the set of administrative, judicial and legal measures, and the application of compensatory activities, educative actions and politics of memory adopted in order to come to terms with the violence perpetrated by societies emerging from periods in which gross human rights violations were committed. In Brazil, such measures, taken to overcome the atrocities committed by the State agents during the civil-military dictatorship (1964-1985), encompass compensating and educational actions, as well as politics of memory and truth carried out through the efforts of the Special Commission for the Dead and Missed Opponents, the Amnesty Commission and the National Truth Commission. Attempting to develop the foundations of the democratic legitimation and to strengthen the mechanisms of resistance to the authoritarianism, these measures contribute to the recognition of experiences of violence and lay the groundwork for reparation, clarification and acknowledgment of such experiences. Thus, what is questioned here is if the measures of transitional justice implemented by the commissions of reparation and truth may assume a therapeutic meaning, promoting the process of working through the trauma resultant from the atrocities perpetrated by the agents of repression. The narratives produced by the commissions are submitted to an inquiry that takes into account the working through process of such traumatic experiences in the context in which the Brazilian State puts in place measures for the recognition, reparation, reconciliation, clarification and acknowledgement of the crimes of repression. Such measures depending on the critical discursive claim and on the collective apprehension of their representations, on the association that allows integration and meaning to the experience characterize the process of trauma in its social-cultural extent and convey to the critical analyses and to the conceiving of the collective identity and memory as part of a collective testimony. However, it is agreed that the deficiencies identified in the Brazilian transitional process inhibit the debate and social commitment, hinder the recognition of violence, hold back the symbolization and the collective apprehension of its representations and take their terms to oblivion or revision. Therefore, the representations produced by the measures of transitional justice do not promote the social process of working through the traumatic 11 legacies of the violence committed by the agents of repression during the civil-military dictatorship in Brazil. These conditions keep hindering that the work of memory of such violence emerges as the process of working through the legacies of its trauma.
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As formulações da elaboração psíquica (Verarbeitung e Durcharbeitung) no pensamento freudiano: dos estudos sobre a histeria aos artigos técnicos / The formulations of psychic elaboration (Verarbeitung and Durcharbeitung) in Freud\'s thought: the Studies on Hysteria to Technical Articles

Abrantes, Thiago da Silva 13 May 2016 (has links)
Esta dissertação pretende fazer uma discussão sobre o desenvolvimento da clínica freudiana e dos impasses que surgiram no percurso de Freud que o levaram a desenvolver diferentes formulações da elaboração psíquica, Verarbeitung e Ducharbeitung. Temos como objetivo circunscrever as condições históricas, teóricas e técnicas que conduziram à emergência e desdobramentos de duas formulações da elaboração psíquica (Verarbeitung e Durcharbeitung) na obra freudiana até 1918, apontar as relações destas com o manejo da transferência e da resistência na clínica psicanalítica a partir discussão dos casos clínicos freudianos Emmy, Miss Lucy, Katharina, Elisabeth Von R., Dora e Homem dos Ratos e apresentar a relação entre a perlaboração e a elaboração associativa, demonstrando que a superação de resistências leva à admissão afetiva. Realizamos uma leitura e análise histórico-conceitual dos textos freudianos, baseadas nas orientações laplanchianas. Na Comunicação Preliminar (1893), texto escrito por Breuer e Freud, encontramos a primeira formulação da elaboração psíquica (Verarbeitung). Ela é apresentada como o trabalho que o aparelho psíquico realiza com o intuito de integrar as excitações que chegam até ele, estabelecendo entre elas elos associativos. A partir dos casos freudianos Emmy, Miss Lucy, Katharina e Elisabeth Von R., apontamos que a definição e o objetivo da elaboração associativa não mudaram no pensamento freudiano, mas para fazer com que ela aconteça, Freud promoveu importantes alterações técnicas em sua clínica. A elaboração associativa (Verarbeitung) é um trabalho fundamentalmente intrapsíquico e está relacionada, no decorrer do desenvolvimento da obra freudiana, com a função de transmitir e ligar a energia oriunda da pulsão. Esta é um processo intrapsíquico de remoção do excesso de investimentos, promovendo o encadeamento representacional pela admissão de afetos conflituosos.A partir dos impasses transferenciais que Freud enfrentou com Dora, uma consequência dupla incidiu sobre a constituição de qualquer situação analítica: o próprio espaço clínico pode impor dificuldades nas associações e recordações do sujeito e será na maneira do analista intervir transferencialmente que a superação das resistências acontece e a rememoração de experiências traumáticas se torna possível. Já no caso do Homem dos Ratos, a transferência tornou-se o principal fator de uma análise, sendo ela o ponto de partida para qualquer intervenção do analista, buscando fazer com que o próprio sujeito supere suas resistências. A perlaboração (Durcharbeitung) surgiu no pensamento freudiano como o trabalho e o esforço que o sujeito precisa realizar para vencer as resistências, ela é um meio pelo qual é possível remeter as repetições em análise à recordação, estabelecendo possibilidades de integrar as excitações do psiquismo devido à dinâmica conflituosa oriunda do afeto. Por fim, discutimos que a elaboração associativa relaciona-se a um processo intrapsíquico e associativo. Já a perlaboração relaciona-se com a superação das resistências, sendo um processo transferencial e interpsíquico. Nossa hipótese é que a perlaboração leva a elaboração associativa, uma vez que é pela superação das resistências que a admissão de uma representação recalcada se torna possível / This master thesis intends to make a discussion of the development of Freud\'s clinical and impasses that have arisen in the course of Freud that led him to develop different formulations of psychic elaboration, Verarbeitung and Ducharbeitung. We aim to circumscribe the historical, theoretical and technical conditions that led to the emergence and developments of the two formulations of psychic elaboration (Verarbeitung and Durcharbeitung) in Freud\'s work until 1918, point their relations with the management of transference and resistance in the psychoanalytical clinic from discussion of Freudians clinical cases Emmy, Miss Lucy, Katharina, Elisabeth von R., Dora and the Rat Man and present the relationship between working-through and associative elaboration, demonstrating that overcoming resistance leads to affective admission. We performed a reading historical and conceptual analysis of the Freudian texts, based on laplanchians guidelines. In the \"Preliminary Communication\" (1893), text written by Breuer and Freud, we find the first formulation of psychic elaboration (Verarbeitung). It is presented as the work that the psychic apparatus performs in order to integrate the excitations coming to him, establishing associative links between them. From the Freudian cases Emmy, Miss Lucy, Katharina, Elisabeth von R., we pointed out that the definition and purpose of associative elaboration have not changed in the Freudian thought, but to make this happen, Freud promoted important technical changes in his clinic. Associative elaboration (Verarbeitung) is a fundamentally intrapsychic work and is related, in the course of the development of Freud\'s work, with the function of transmitting and turn the energy from the drive. This is an intrapsychic process of overinvestment removal, promoting representational chaining through admission of conflicting affects. From the transference impasses that Freud faced with Dora, a double result focused on the establishment of any analytic situation: any clinical space can impose difficulties in the associations and in the subject\'s memories and will be in the way the analyst intervene transferentially that overcoming resistance happens and recall of traumatic experiences becomes possible. In the case of the Rat Man, the transfer became the main factor of an analysis, it is the starting point for any intervention by the analyst, seeking to make the subject himself overcome their resistance. The working-through (Durcharbeitung) appeared in Freudian thought as the work and effort that the subject must perform to overcome resistance, it is a means by which to refer the repetitions in question to recall, establishing possibilities for integrating the excitations of the psyche due the conflictual dynamics coming from the affect. Finally, we discuss the associative elaboration relates to an intrapsychic and associative process. Already working-through relates to overcoming resistance and is a transferencial and interpsychic process. Our hypothesis is that working-through leads associative elaboration, since it is by overcoming the resistance that the admission of a repressed representation is possible
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As formulações da elaboração psíquica (Verarbeitung e Durcharbeitung) no pensamento freudiano: dos estudos sobre a histeria aos artigos técnicos / The formulations of psychic elaboration (Verarbeitung and Durcharbeitung) in Freud\'s thought: the Studies on Hysteria to Technical Articles

Thiago da Silva Abrantes 13 May 2016 (has links)
Esta dissertação pretende fazer uma discussão sobre o desenvolvimento da clínica freudiana e dos impasses que surgiram no percurso de Freud que o levaram a desenvolver diferentes formulações da elaboração psíquica, Verarbeitung e Ducharbeitung. Temos como objetivo circunscrever as condições históricas, teóricas e técnicas que conduziram à emergência e desdobramentos de duas formulações da elaboração psíquica (Verarbeitung e Durcharbeitung) na obra freudiana até 1918, apontar as relações destas com o manejo da transferência e da resistência na clínica psicanalítica a partir discussão dos casos clínicos freudianos Emmy, Miss Lucy, Katharina, Elisabeth Von R., Dora e Homem dos Ratos e apresentar a relação entre a perlaboração e a elaboração associativa, demonstrando que a superação de resistências leva à admissão afetiva. Realizamos uma leitura e análise histórico-conceitual dos textos freudianos, baseadas nas orientações laplanchianas. Na Comunicação Preliminar (1893), texto escrito por Breuer e Freud, encontramos a primeira formulação da elaboração psíquica (Verarbeitung). Ela é apresentada como o trabalho que o aparelho psíquico realiza com o intuito de integrar as excitações que chegam até ele, estabelecendo entre elas elos associativos. A partir dos casos freudianos Emmy, Miss Lucy, Katharina e Elisabeth Von R., apontamos que a definição e o objetivo da elaboração associativa não mudaram no pensamento freudiano, mas para fazer com que ela aconteça, Freud promoveu importantes alterações técnicas em sua clínica. A elaboração associativa (Verarbeitung) é um trabalho fundamentalmente intrapsíquico e está relacionada, no decorrer do desenvolvimento da obra freudiana, com a função de transmitir e ligar a energia oriunda da pulsão. Esta é um processo intrapsíquico de remoção do excesso de investimentos, promovendo o encadeamento representacional pela admissão de afetos conflituosos.A partir dos impasses transferenciais que Freud enfrentou com Dora, uma consequência dupla incidiu sobre a constituição de qualquer situação analítica: o próprio espaço clínico pode impor dificuldades nas associações e recordações do sujeito e será na maneira do analista intervir transferencialmente que a superação das resistências acontece e a rememoração de experiências traumáticas se torna possível. Já no caso do Homem dos Ratos, a transferência tornou-se o principal fator de uma análise, sendo ela o ponto de partida para qualquer intervenção do analista, buscando fazer com que o próprio sujeito supere suas resistências. A perlaboração (Durcharbeitung) surgiu no pensamento freudiano como o trabalho e o esforço que o sujeito precisa realizar para vencer as resistências, ela é um meio pelo qual é possível remeter as repetições em análise à recordação, estabelecendo possibilidades de integrar as excitações do psiquismo devido à dinâmica conflituosa oriunda do afeto. Por fim, discutimos que a elaboração associativa relaciona-se a um processo intrapsíquico e associativo. Já a perlaboração relaciona-se com a superação das resistências, sendo um processo transferencial e interpsíquico. Nossa hipótese é que a perlaboração leva a elaboração associativa, uma vez que é pela superação das resistências que a admissão de uma representação recalcada se torna possível / This master thesis intends to make a discussion of the development of Freud\'s clinical and impasses that have arisen in the course of Freud that led him to develop different formulations of psychic elaboration, Verarbeitung and Ducharbeitung. We aim to circumscribe the historical, theoretical and technical conditions that led to the emergence and developments of the two formulations of psychic elaboration (Verarbeitung and Durcharbeitung) in Freud\'s work until 1918, point their relations with the management of transference and resistance in the psychoanalytical clinic from discussion of Freudians clinical cases Emmy, Miss Lucy, Katharina, Elisabeth von R., Dora and the Rat Man and present the relationship between working-through and associative elaboration, demonstrating that overcoming resistance leads to affective admission. We performed a reading historical and conceptual analysis of the Freudian texts, based on laplanchians guidelines. In the \"Preliminary Communication\" (1893), text written by Breuer and Freud, we find the first formulation of psychic elaboration (Verarbeitung). It is presented as the work that the psychic apparatus performs in order to integrate the excitations coming to him, establishing associative links between them. From the Freudian cases Emmy, Miss Lucy, Katharina, Elisabeth von R., we pointed out that the definition and purpose of associative elaboration have not changed in the Freudian thought, but to make this happen, Freud promoted important technical changes in his clinic. Associative elaboration (Verarbeitung) is a fundamentally intrapsychic work and is related, in the course of the development of Freud\'s work, with the function of transmitting and turn the energy from the drive. This is an intrapsychic process of overinvestment removal, promoting representational chaining through admission of conflicting affects. From the transference impasses that Freud faced with Dora, a double result focused on the establishment of any analytic situation: any clinical space can impose difficulties in the associations and in the subject\'s memories and will be in the way the analyst intervene transferentially that overcoming resistance happens and recall of traumatic experiences becomes possible. In the case of the Rat Man, the transfer became the main factor of an analysis, it is the starting point for any intervention by the analyst, seeking to make the subject himself overcome their resistance. The working-through (Durcharbeitung) appeared in Freudian thought as the work and effort that the subject must perform to overcome resistance, it is a means by which to refer the repetitions in question to recall, establishing possibilities for integrating the excitations of the psyche due the conflictual dynamics coming from the affect. Finally, we discuss the associative elaboration relates to an intrapsychic and associative process. Already working-through relates to overcoming resistance and is a transferencial and interpsychic process. Our hypothesis is that working-through leads associative elaboration, since it is by overcoming the resistance that the admission of a repressed representation is possible
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A perlaboração da contratransferência e o processo de alucinação do psicanalista como recursos das construções em análise / Not informed by the author

Dallazen, Lizana 15 December 2017 (has links)
A questão que originou esta pesquisa surgiu da clínica, campo de investigação e reduto de trabalho do psicanalista. Ao observar a mudança de constelações psíquicas que vêm se apresentando no consultório, e constatar os limites que a técnica clássica impõe à escuta psicanalítica, fez-se necessário conhecer outras teorias e técnicas que possibilitassem a ampliação da sensibilidade clínica, buscando, via contratransferência, uma forma de escutar os conteúdos psíquicos de pacientes com falha no processo de simbolização. O trabalho de investigação visou então desenvolver e sustentar a tese de que a perlaboração da contratransferência pode ser um importante recurso que coloca à disposição do trabalho analítico o material necessário para realizar construções em análise de representações-coisa. Os argumentos são construídos em três etapas: aproximação dos conceitos de contratransferência e de perlaboração, sustentando a primeira proposição da tese de perlaboração da contratransferência; apresentação dos aportes teóricos relativos ao conceito de contratransferência, desenvolvidos por autores pós-freudianos, e descrição do trabalho psicanalítico, lançando luz na metapsicologia do analista, composta, precisamente, dos processos psíquicos envolvidos na perlaboração da contratransferência, quais sejam, empatia, identificação projetiva em sua forma comunicativa e rêverie. Entendemos que esses três conceitos operando juntos permitem sustentar a dimensão estética da contratransferência, que, via trabalho do analista, disponibiliza material para realizar a figurabilidade necessária às simbolizações primárias. Trata-se do último passo da tese, que é sustentar a proposição dequea perlaboração da contratransferência é uma etapa sinequa non das construções em análise. O modelo de trabalho que propomos como paradigma deste modo de psicanalisar é o da Gradiva, que encontra na sua própria alucinação a forma de rememoração e perlaboração das cadeias representacionais interrompidas no psiquismo de Hanold. Os argumentos foram desenvolvidos a partir dos seguintes historiais clínicos de autores consagrados na psicanálise: o Homem dos Lobos, a análise de Margareth Little com Winnicott, o caso de análise mútua de Elizabeth Severn e por fim, o caso Didier da psicanalista Julia Kristeva. O percurso nos levou a contribuir com o campo científico a partir de três pontos: compreender como o psicanalista realiza este trabalho; alçar a contratransferência a uma dimensão estética, que visa dar forma e sentido quando há falhas nesses aspectos no analisando, e, sobretudo, recuperar o conceito de alucinação como processo de rememoração, sendo esta compreendida como a matriz da criação simbólica / The question that originated this research arose from the clinic, field of investigation and heartland of work of the psychoanalyst. When observing the change in psychic constellations that are appearing in the practice, and verifying the limits that the classical technique imposes to the psychoanalytical´s listening, it became necessary to know other theories and techniques that would allow the amplification of the clinical sensitivity, seeking, via countertransference, a way of listening to the psychic contents of patients with failure in the process of symbolization.The research work aimed at developing and sustaining the thesis that the perlaboration of the countertransference can be an important resource that makes available to the analytical work the material necessary to perform constructions in analysis of thing representations. The arguments are constructed in three stages: approximation of the concepts of countertransference and perlaboration, underpinning the first proposition of the thesis of perlaboration of countertransference; presentation of the theoretical contributions on the concept of countertransference, developed by post-Freudian authors, and description of psychoanalytic work, throwing light on the analyst\'s metapsychology, precisely composed by the psychic processes involved in the perlaboration of countertransference, namely, empathy, projective identification in its communicative and rêverie forms.We understand that these three concepts working together allow us to underpin the aesthetic dimension of countertransference, which, through the work of the analyst, provides material to achieve the necessary figurability of primary symbolizations. This is the last step of the thesis, which is to underpin the proposition that the perlaboration of the countertransference is a sine qua non stage of the constructions in the analysis. The work model that we propose as a paradigm for this way of psychoanalysis is Gradiva\'s, who finds in its own hallucination the form of recalling and perlaboration of the representational chains interrupted in the psychism of Hanold. The arguments were developed from the following clinical histories of well-known authors in psychoanalysis: the Man of the Wolves, the analysis of Margareth Little with Winnicott, the case of mutual analysis of Elizabeth Severn and, finally, Didier case of the psychoanalyst Julia Kristeva.The course led us to contribute with the scientific field since three points: to comprehend how the psychoanalyst achieves this work; to elevate countertransference to an aesthetic dimension, which aims to give form and meaning when there are flaws in these aspects in the analysand, and, above all, to recover the concept of hallucination as a process of recalling, which is understood as the matrix of symbolic creation
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A perlaboração da contratransferência e o processo de alucinação do psicanalista como recursos das construções em análise / Not informed by the author

Lizana Dallazen 15 December 2017 (has links)
A questão que originou esta pesquisa surgiu da clínica, campo de investigação e reduto de trabalho do psicanalista. Ao observar a mudança de constelações psíquicas que vêm se apresentando no consultório, e constatar os limites que a técnica clássica impõe à escuta psicanalítica, fez-se necessário conhecer outras teorias e técnicas que possibilitassem a ampliação da sensibilidade clínica, buscando, via contratransferência, uma forma de escutar os conteúdos psíquicos de pacientes com falha no processo de simbolização. O trabalho de investigação visou então desenvolver e sustentar a tese de que a perlaboração da contratransferência pode ser um importante recurso que coloca à disposição do trabalho analítico o material necessário para realizar construções em análise de representações-coisa. Os argumentos são construídos em três etapas: aproximação dos conceitos de contratransferência e de perlaboração, sustentando a primeira proposição da tese de perlaboração da contratransferência; apresentação dos aportes teóricos relativos ao conceito de contratransferência, desenvolvidos por autores pós-freudianos, e descrição do trabalho psicanalítico, lançando luz na metapsicologia do analista, composta, precisamente, dos processos psíquicos envolvidos na perlaboração da contratransferência, quais sejam, empatia, identificação projetiva em sua forma comunicativa e rêverie. Entendemos que esses três conceitos operando juntos permitem sustentar a dimensão estética da contratransferência, que, via trabalho do analista, disponibiliza material para realizar a figurabilidade necessária às simbolizações primárias. Trata-se do último passo da tese, que é sustentar a proposição dequea perlaboração da contratransferência é uma etapa sinequa non das construções em análise. O modelo de trabalho que propomos como paradigma deste modo de psicanalisar é o da Gradiva, que encontra na sua própria alucinação a forma de rememoração e perlaboração das cadeias representacionais interrompidas no psiquismo de Hanold. Os argumentos foram desenvolvidos a partir dos seguintes historiais clínicos de autores consagrados na psicanálise: o Homem dos Lobos, a análise de Margareth Little com Winnicott, o caso de análise mútua de Elizabeth Severn e por fim, o caso Didier da psicanalista Julia Kristeva. O percurso nos levou a contribuir com o campo científico a partir de três pontos: compreender como o psicanalista realiza este trabalho; alçar a contratransferência a uma dimensão estética, que visa dar forma e sentido quando há falhas nesses aspectos no analisando, e, sobretudo, recuperar o conceito de alucinação como processo de rememoração, sendo esta compreendida como a matriz da criação simbólica / The question that originated this research arose from the clinic, field of investigation and heartland of work of the psychoanalyst. When observing the change in psychic constellations that are appearing in the practice, and verifying the limits that the classical technique imposes to the psychoanalytical´s listening, it became necessary to know other theories and techniques that would allow the amplification of the clinical sensitivity, seeking, via countertransference, a way of listening to the psychic contents of patients with failure in the process of symbolization.The research work aimed at developing and sustaining the thesis that the perlaboration of the countertransference can be an important resource that makes available to the analytical work the material necessary to perform constructions in analysis of thing representations. The arguments are constructed in three stages: approximation of the concepts of countertransference and perlaboration, underpinning the first proposition of the thesis of perlaboration of countertransference; presentation of the theoretical contributions on the concept of countertransference, developed by post-Freudian authors, and description of psychoanalytic work, throwing light on the analyst\'s metapsychology, precisely composed by the psychic processes involved in the perlaboration of countertransference, namely, empathy, projective identification in its communicative and rêverie forms.We understand that these three concepts working together allow us to underpin the aesthetic dimension of countertransference, which, through the work of the analyst, provides material to achieve the necessary figurability of primary symbolizations. This is the last step of the thesis, which is to underpin the proposition that the perlaboration of the countertransference is a sine qua non stage of the constructions in the analysis. The work model that we propose as a paradigm for this way of psychoanalysis is Gradiva\'s, who finds in its own hallucination the form of recalling and perlaboration of the representational chains interrupted in the psychism of Hanold. The arguments were developed from the following clinical histories of well-known authors in psychoanalysis: the Man of the Wolves, the analysis of Margareth Little with Winnicott, the case of mutual analysis of Elizabeth Severn and, finally, Didier case of the psychoanalyst Julia Kristeva.The course led us to contribute with the scientific field since three points: to comprehend how the psychoanalyst achieves this work; to elevate countertransference to an aesthetic dimension, which aims to give form and meaning when there are flaws in these aspects in the analysand, and, above all, to recover the concept of hallucination as a process of recalling, which is understood as the matrix of symbolic creation

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