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Geologia estrutural e geoquímica das rochas metavulcânicas do Complexo Metamórfico Porongos comparadas aos ortognaisses do Complexo Várzea do Capivarita: um exemplo de intercalação tectônica no sul do Brasil

Battisti, Matheus Ariel January 2018 (has links)
Este trabalho foca no estudo das rochas metavulcânicas do extremo leste do Complexo Metamórfico Porongos (CMP), expostos na parte sul da Província de Mantiqueira. Assim, para investigar a história estrutural e cinemática do CMP, foi realizado estudos de detalhamento estrutural e petrografia, além de análises de geoquímica de rocha total e de microssonda eletrônica. As rochas de Encruzilhada do Sul (subárea 1) e Cerro do Alemão (subárea 2) são dacitos e riolitos que possuem assinatura geoquímica similar a rochas geradas em ambiente de arco magmático maduro, o qual teria ocorrido em torno de 790 Ma. Este mesmo vulcanismo e fases de deformação semelhantes são registrados no Complexo Várzea do Capivarita (CVC), embora em condições metamórficas diferentes. Os dados de geologia estrutural da área estudada revelam que a principal fase de deformação D1 é uma fase compressiva com pico metamórfico em fáceis anfibolito e, D2 e D3 são fases de deformação tardias que desenvolvem dobras em nível crustal raso com clivagem de plano axial. A principal estrutura de D1 é a intercalação entre S1 e S1 com textura milonítica, possivelmente desenvolvida sobre S0, e que sugere bandas de cisalhamento sub-horizontais preferenciais, interpretadas como geradas em uma evolução por fold and thrust belt. A lineação de estiramento (L1) é distribuída ao longo de um grande círculo nos estereogramas e pode indicar uma rotação ao longo de planos de cisalhamento, que deve estar relacionada a movimentos de transcorrência, similar ao descrito como deformação progressiva no Complexo Várzea do Capivarita. Assim, as bacias vulcano-sedimentares do Complexo Metamórfico Porongos e do Complexo Várzea do Capavirita podem ter compartilhado uma única bacia sedimentar, em que cada complexo ocupara diferentes níveis estratigráficos. Um evento colisional de direção E-W em torno de 650 Ma metamorfizou e gerou fold-thrusts em ambos os complexos, colocando-os lado a lado, no mesmo nível crustal. Estudos recentes indicam um evento metamórfico mais jovem, com idade mínima de 578 ± 1,6. Esse evento deve estar relacionado a reativação do estágio contracional e possivelmente gerou dobras em nível crustal raso nas rochas do leste do CMP, e as empurrou para o topo das rochas do oeste do CMP. / This study focuses on the metavolcanic rocks from the eastern part of the Porongos Metamorphic Complex (PMC), exposed in the southern part of the Neoproterozoic Mantiqueira Province, Brazil. In order to investigate the structural and kinematic history of this part of PMC, detailed structural mapping, petrography, whole-rock and mineral geochemistry were carried out. Metavolcanic rocks from Encruzilhada do Sul (subarea 1) and Cerro do Alemão (subarea 2) are dacites and rhyolites bearing a geochemical inprint of arc magmatism at the age of ca. 790 Ma. A correlated volcanism and similar deformational phases are recorded in the Várzea do Capivarita Complex (VCC), although at higher metamorphic grade. Structural investigation of the area reveals that the main deformation phase D1 is a compressive phase and reached the metamorphic peak at amphibolite facies conditions. D2 and D3 are late deformation phases which develop folds and axial plane cleavages. The most conspicuous D1 structure is an alternating of S1 and mylonitic-S1 and suggest preferential sub-horizontal shear bands, interpreted as related to a fold and thrust belt evolution. The scattering of stretching lineation (L1) along a great circle in stereoplots is interpreted as a result of shearing along these planes, similar to what is described for the progressive deformation of VCC nearby. The present dataset supports the interpretation that the volcano-sedimentary register of Porongos Metamorphic Complex and Várzea do Capivarita Complex possibly shared a common sedimentary basin taken to different crustal levels by deformation. A W-directed collisional event at 650 Ma metamorphosed the rocks and generated thrust-folds in both complexes, and placing them side by side at the same crustal level. As indicated by recent studies, a younger metamorphic event of 578 ± 1.6 as minimum age, must have folded the eastern part of PMC generating shallow-level folds, and thrusted the rocks on the eastern side to place them on top of western-side rocks of PMC.
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Geologia, Petrografia e metamorfismo dos Grupos Serra do Itaberaba e São Roque a noroeste da cidade de São Paulo (SP) / Not available.

Martin, Marco Aurélio Bonfá 18 September 2000 (has links)
Esta dissertação teve como objetivo principal a petrografia dos grupos Serra do Itaberaba e São Roque a noroeste da cidade de São Paulo. Os estudos petrográficos enfatizaram as relações de cristalização dos minerais com as foliações (análisemicroestrutural) acompanhados do estudo do metamorfismo para a caracterização litoestratigráfica dos grupos São Roque e Serra do Itaberaba. Esses procedimentos permitiram demonstrar a existência do Grupo Serra do Itaberaba (Mesoproterozóico),que constitui a base das supracrustais e subdivide-se nas formações Morro da Pedra Preta, basal e vulcanossedimentar, Nhanguçu, representada por sedimentos manganesíferos e carbonáticos, e Pirucaia, composta por sedimentos clásticos maisquartzosos. O Grupo São Roque (Neoproterozóico) foi caracterizado na região como posicionado discordantemente sobre o Grupo Serra do Itaberaba através de zonas de empurrão. Está representado por uma seqüência predominantemente metassedimentaronde foram individualizadas, na base, a Formação Morro Doce, contendo metarcóseos e metaconglomerados depositados em ambiente de leques aluviais, e a Formação Pirapora do Bom Jesus, de ambiente vulcanossedimentar e com contribuiçãocálcio-pelítica e carbonática. Segue a deposição da Formação Boturuna, que apresenta metarenitos feldspáticos e quartzitos depositados em ambiente litorâneo e que grada para depósitos de base de talude com metapelitos rítmicos mais grossos eproximais que constituem a Formação Estrada dos Romeiros, e de metapelitos mais finos e distais da Formação Piragibu, na porção superior. Nas supracrustais verificou-se que não ocorre a gradação do metamorfismo, sendo identificados doisconjuntos de rochas afetados por graus metamórficos e deformações distintas, quais sejam: os grupos Serra do Itaberaba e São Roque. No Grupo Serra do Itaberaba, as rochas metabásicas têm paragêneses de grau médio, sendo que predominaram durantea \'S IND.1\' ) condições de fácies anfibólito com variações para fácies epídoto-anfibolito, na porção sul da área, até anfibólito superior, subfácies almandina-anibolito, na região do Stock Granítico Tico-Tico. A identificação de cianita sin-\'SIND.1\' parcialmente transformada para silimanita durante a evolução do metamorfismo progressivo nos metapelitos e metapsamitos do grupo permitiu definir a pressão como intermediária em regime Barrowiano. A foliação \'S IND.2\' do Grupo Serra doItaberaba é intensa e muitas vezes pode ser caracterizada como milonítica. O metamorfismo na \'S IND.2\' também se desenvolveu em fácies anfibolito, mas em pressão relativamente mais baixa, caracterizada devido à ausência de cianita nosmetapelitos neste evento. Nas foliações \'S IND.3\' e \'S IND.4\', o Grupo Serra do Itaberaba sofreu retrometamorfismo em condições de fácies xisto-verde, com cristalização de actinolita, epídoto, clorita e calcita nas rochas metabásicas, enquantoque nos metapelitos e metapsamitos se desenvolveram muscovita, clorita e quartzo e, mais raramente, biotita. O Grupo São Roque apresenta, nas rochas metabásicas, paragêneses típicas de fácies xisto-verde na foliação \'S IND.1\', tanto na FormaçãoPirapora do Bom Jesus, base do grupo, como nas formações Estrada dos Romeiros e Piragibu, no topo, onde é comum ocorrer clinopiroxênio ígneo preservado. Na foliação \'S IND.2\' houve poucas variações das condições físicas, mas a cristalização maisforte de epídoto e clorita define o retrometamorfismo. Durante o desenvolvimento da foliação \'S IND.1\' nos metapsamitos das formações Morro Doce e Boturuna e nos metapelitos e metarritmitos das formações Estrada dos Romeiros e Piragibu o graumetamórfico atingiu apenas a zona da clorita. A biotita somente está presente em metarcóseos ou em rochas ricas em feldspato potássico enquanto que nas intercalações de metapelitos há apenas clorita, indicando que a zona da biotita não foi ) alcançada nos litotipos do Grupo São Roque. Nas foliações \'S IND.2\' e \'S IND.3\' não foram constatadas mudanças significativas das condições físicas, sendo definido o retrometamorfismo com base na cristalização menos abundante debiotita \'S IND.2\' na Formação Morro Doce e de sericita nas formações Estrada dos Romeiros e Piragibu. / The main purpose of this work was the petrographic characterization of Serra do Itaberaba and São Roque groups, northwestern from São Paulo City. Petrographic studies emphasized minerals and foliations relations (microstructural analysis) accompanied by metamorphism studies for lithostratigraphic characterization of São Roque and Serra do Itaberaba groups. These procedures allowed to demonstrate the existence of Serra do Itaberaba Group (Mesoproterozoic), which is the supracrustals base and is formed by the Morro da Pedra Preta Formation, volcanosedimentary, on the bottom, Nhanguçu Formation, represented by carbonaceous and Mn-rich sediments, and Pirucaia Formation, composed by clastic sediments richer in quartz. The São Roque Group (neoproterozoic) overlaps the Serra do Itaberaba Group through thrust shear zones and constitutes a Brasiliano geotectonic unit. It is represented by a metasedimentary sequence where identified, on the bottom, the Morro Doce Formation which contains metarkoses and metaconglomerates deposited in alluvial fan envonment, and the Pirapora do Bom Jesus Formation, volcanosedimentary with calcium-pelitic and carbonaceous contributions. After that occurred the Boturuna Formation deposition, with felds´pathic metasandstones and quartzites deposited in coastal environment, that grades to continental slope base deposits with coarser and more proximal rhythmic metapelites (Estrada dos Romeiros Formation), besides finer and more distal metapelites of the Piragibu Formation, on the top. The supracrustals do not show metamorphism gradation. Two groups affected by different metamorphic grades and deformation events where identified: the Serra do Itaberaba and the São Roque Groups. The Serra do Itaberaba metabasic rocks present medium metamorphic grade parageneses with anfibolite varyng to epidote-anfibolite facies predominating during S1 in the southern portion of the area and superior anfibolite facies, almandine-anfibolite subfacies, in the Tico-Tico Granitic Stock region. The presence of kyanite syn-S1 partially transformed to silimanite during the progressive metamorphism evolution in metapsamites of the group points to intermediate pressure in Barrowiano regime. The Serra do Itaberaba Group \'S IND. 2\' foliation is intense and many times can be characterized as mylonitic. The \'S IND. 2\' metamorphism has also developed in anfibolite facies, but under realatively lower pressure as indicate by the absence of absence of kyanite related to this event in the metapelites. During \'S IND. 3\' and \'S IND. 4\' deformations the group suffered retrograde metamorphism under greenschist facies conditions, with crystallization of actinolite, epidote, chlorite and calcite in metabasic rocks whereas in metapelites and metapsamites muscovite, chlorite, quartz and, rarely, biotite, developed. The metabasic rocks of the São Roque Group present paragenesis typical of greenschist facies in \'S IND. 1\' foliation both in the Pirapora do Bom Jesus Formation, on the bottom, and in the Estrada dos Romeiros and Piragibu Formations, on the top, where the occurrence of preserved igneous clinopyrexene is common. During \'S IND. 2\' deformation there were few changes in physical conditions, and the abundant epidote and chlorite crystallization defines the retrograde metamorphism. Metamorphic grade achieved just the chlorite zone during the \'S IND. 1\' event in the metapsamites of Morro Doce and Boturuna Formations and in the metapelites and metarhythmites of Estrada dos Romeiros and Piragibu Formations. Biotite is presente only in metarkoses or potash feldspar-rich rocks whereas there is just chlorite in the metapelites which alternate with them, indicating that the biotite zone was not reached in São Roque Group lithotypes. It were not identified changes in physical conditons in \'S IND. 2\' and \'S IND.3\' foliations, and retrograde metamorphism was defined based on the lesser \'S IND 2\' biotite and sericite abundances in Morro Doce Formation and Estrada dos Romeiros and Piragibu Formations, respectively.
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Geometria e Cinemática de Alojamento do Maciço Granítico Arrozal, Sudoeste do Estado do Rio de Janeiro / Not available.

Nummer, Alexis Rosa 28 March 2001 (has links)
A área estudada na compreende uma região limitada pelos municípios de Rio Claro (SW) e Vassouras (NE), enquadrada entre os meridianos 41°20\'30\'\'S e paralelos 24°30\'20\'\'W, no Vale do Rio Paraíba do Sul, constituída por litologias relacionadas ao Domínio Paraíba do Sul com estruturas tectônicas do tipo Zonas de Cisalhamento Dúctil (ZCD) em regime transpressional, e granitóides tarde a pós-tectônicos associados. O Maciço Granítico Arrozal (MGA) faz parte do magmatismo granítico Neoproterozóico da parte central do cinturão do Paraíba do Sul, com idade no intervalo de 600 a 490 Ma, que tem sido dividido em quatro grupos principais de granitos: (i) pré colisionais; (ii) colisionais; (iii) tardi colisionais e, (iv) pós colisionais. O MGA corresponde aos granitos classificados como tardi colisionais (sin - a tardi-F3 das classificações tectônicas disponíveis). A associação entre os maciços graníticos Arrozal, Getulândia e Fortaleza apresentam a mesma identidade estrutural e composicional, que são integradas na Suíte Intrusiva Arrozal. O MGA, com expressão areal menor, ao redor de 101,3 \'KM IND.2\', possui eixo maior orientado na direção N70°E, e encontra-se alojado entre as zonas de cisalhamento dúcteis de alto ângulo de Além Paraíba (a noroeste) e Mendes (a sudeste), sendo secionado à norte pela zona de cisalhamento de alto ângulo de Arrozal. Foram individualizadas, com base em critérios composicionais e deformacionais, três faciologias principais: porfirítica situada na parte central do maciço, foliada, disposta marginalmente ao corpo, e leucogranítica, na sua extremidade noroeste. A composição dominante é granodiorítica e monzogranítica subordinada. Localmente ocorrem bolsões hololeucocráticos de composição quartzo monzonítica. Os Maciços Getulândia (MGG) e Fortaleza (MGF), de maior expressão areal na região, apresentam formas mais alongadas e eixos maiores e coincidentes com o MGA e apresentam composições monzo a sieno-graníticas predominantes. A área estudada foi dividida em três domínios estruturais homogêneos: Domínio NW (Domínio Quirino), Domínio Central (Domínio Arrozal) e Domínio SE (Domínio Serra das Araras). O primeiro domínio possui orientação geral N75°E, com mergulhos variáveis para NW e SE; o segundo, com orientação dominante na direção N45°E, tendo mergulhos mais suaves para a foliação magmática e mais acentuados para foliação tectônica; o terceiro, com orientação estrutural semelhante ao primeiro (N69°E), porém com mergulhos mais elevados para NW. Os dados geoquímicos possibilitaram caracterizar o MGA como magmatismo cálcio-alcalino alto K a shoshonítico, meta aluminoso (A/CNK, \'DA ORDEM DE\' 0,9, fácies leucogranítica) a marginalmente peraluminoso (A/CNK, entre 1,1 a 1,2 na fácies porfirítica e foliada), apresentando durante a diferenciação magmática o empobrecimento em Ca, Sr, Ba, Zr e na soma de FMMT (\'FE IND.2\'\'O IND.3\'+ MgO + MnO + \'TiO IND.2\'), refletido na cristalização dos feldspatos, zircão, apatita, biotita, ilmenita e magnetita, e enriquecimento \'K IND.2\'O, Rb representado principalmente pela cristalização de feldspato potássico. O comportamento dos elementos maiores (Ca, \'K IND.2\'O, \'K IND.2\'O/\'Na IND.2\'O e a soma dos FMMT) e traços (Ba, Sr, Zr e Rb) é semelhante durante a diferenciação entre as fácies porfirítica e foliada do MGA, mostrando que o processo deformacional (no estado sub sólido) não foi suficientemente intenso para promover alterações significativas no comportamento químico desses elementos. A comparação com as amostras do MGG evidencia o caráter mais evoluído deste último, com os teores mais elevados em SiO2 (70,8 a 75,3%, contra 63,2 a 69,3%), K2O (4,2 a 4,6%, contra 3,1 a 4,6%), (Na20/K20 > 1,8%, contra 0,9 e 1,7%) e Rb (252 e 327 ppm, contra 136 a 220 ppm). A química mineral permitiu caracterizar nesses maciços a existência de dois grupos principais de plagioclásio: um de composição albita e oligoclásio - MGG, fácies leucogranítica, MGA e Unidade Quirino, e outro de composição andesina - fácies porfirítica e foliada do MGA, enclave quartzo diorítico do MGA e dique de diorito que corta o MGA. O feldspato alcalino destes maciços é essencialmente ortoclásio, com valores de An sempre inferiores a 20%. Foram distinguidos dois grupos de biotitas: um grupo de biotitas encontrado nos MGA e MGG, caracterizado por uma biotita muito férrica (annita), e outro grupo encontrado na fácies foliada do MGA, classificada como biotita magnesiana (siderofilita). O modelamento gravimétrica apresenta uma boa correlação com dados estruturais obtidos e permitiu deduzir a geometria em 3D do corpo, indicando uma anomalia gravimétrica negativa com disposição coincidente com a Zona de Cisalhamento de Mendes (ZCM). O perfil gravimétrico obtido sugere uma profundidade ao redor de 7,5 Km para o limite inferior do corpo. Estes dados, em conjunto com os dados estruturais, permitem inferir, em perfil, uma geometria tipo estrutura em flor (hemi-flor) positiva associada às zonas de cisalhamento Além Paraíba e Mendes, as quais podem coalescer em profundidade. O ambiente tectônico de alojamento do MGA é vinculado à zonas de cisalhamento dúcteis direcionais desenvolvidas em regime transpressivo, ao longo de um sítio extensional (ZCA) num modelo tectônico do tipo releasing bend. Este sítio associa-se regionalmente à inflexão da Zona de Cisalhamento Além Paraíba, que muda de direção geral N45°E para direção N70°E. O modelo de alojamento de magma granítico mais adequado ao MGA é do tipo diques múltiplos (estágio inicial de ascenção) associado a diápiro (estágio final e de acumulação). / The study area is limited by coordinates 41° 20\' 30\'\' S and 24° 30\' 20\'\' W and includes the Rio Claro city to the southwest and Vassouras to the northeast in the Paraíba do Sul river valley. lt comprises transpressional, ductile shear zones with lithologies associated with the so-called Paraíba do Sul Domain as well as late- and post-tectonic granitoids. The Arrozal Granitic Massif (AGM) is related to the Neoproterozoic (c.a. 600-490Ma) granitic magmatism within the central part of the Paraíba do Sul Thrust Belt. This granitic magmatism includes four main granite types as such: (i) pre-collisional, (ii) collisional, (iii) late-collisional and (iv) post-collisional. Late-collisional (or sin- late-\'D IND.3\') granites occur in the AGM. An association among the Arrozal, Getulândia and Fortaleza granitic massifs is made on the basis of structural and compositional similarities, all being included in the Arrozal lntrusive Suite. The relatively smaller AGM covers an area of 101,3 Km². It has a N70°E-oriented major axis and is emplaced between the Além Paraíba (to the NW) and Mendes (to the SE) high-angle, ductile shear zones, being cut to the north by the Arrozal high-angle shear zone. Three main granitic facies can be distinghished on the basis of compositional and structural criteria: porphyritic, in the central part of the massif; foliated at the pluton edges and leucogranitic, to the NW. It is mainly granodioritic and less often monzogranitic in composition with local hololeucocratic quartzmonzonitic pods. The Getulândia (GGM) and Fortaleza (FGM) granitic massifs are bigger than the AGM. They lie subparallel to but are more enlongated than the AGM, being monzo-and sieno-granitic in composition. The study area was divided in three main homogeneous structural domains: the NW Domain (Quirino Domain), the central Domain (Arrozal Domain) and the SE Domain (Serra das Araras Domain). The Quirino Domain displays a general N75°E orientation with variable dips to the NW and SE. The Arrozal Domain displays a general N45°E orientation with less steep magmatic foliation and more steep tectonic foliation. The Serra das Araras Domain is subparallel to the Quirino Domain (N69°E) but with steeper dips to the NW. The mineral lineations are usually to the NE and less often to the SW. The geochemical data showed that the AGM represents a high-K to shoshonitic, calc-alkaline, metaluminous suite (A/CNK ~ 1.1-1.2 in the porphyritic and foliated facies). It shows Ca, Sr, Ba, Zr and FMMT (\'Fe IND. 2\'\'O IND.3\' + MgO + MnO + \'TiO IND.2\') depletion possibly as a consequence of feldspar, zircon, apatite, biotite, ilmenite and magnetite crystallisation. The feldspar crystallisation was also responsible for the \'K IND.2 O\' and Rb enrichment in the suite. Major (Ca, \'K IND.2 O\', \'K IND.2 O\'/\'Na IND.2 O\' and FMMT) and trace (Ba, Sr, Zr and Rb) element variations are similar for the porphyritic and foliated facies showing that the subsolidus deformation had no control on the differentiation process. The geochemical data also showed that the GGM represents a more differentiated suite as shown by its higher \'SIO IND.2\' (70.8-75.3 wt.%), \'K IND.2 O\' (4.2-4.6 wt.%), \'Na IND.2 O\'/\'K IND. 2 O\' (1.8) and Rb (252-327 ppm) contents when compared with the AGM and the FGM (SiO2=63.2-69.3 wt.%) \'K IND.2 O\' (3.1-4.6 wt.%), \'Na IND.2 O\'/\'K IND.2 O\' (9-1.7) and Rb=136-220 ppm). Mineral chemistry data pointed to two main plagioclase groups, as such: albite-oligoclase (GGM leucogranite facies; AGM and quirino Domain) and andesine (AGM porphyritic and foliated facies; AGM quartzdioritic enclave and diorite dyke that cuts the AGM). The potassium feldspar of those massifs is essentially orthoclase, with An < 20%. Two biotite groups can be distinguished; a annite group in the AGM and GGM and a siderophilite group found in the AGM foliated facies. The 3D geometry of the AGM suite was obtained by gravimetric modelling which correlated well with the field structural data. The modelling points to a negative gravimetric anomaly parallel to the Além Paraíba Shear Zone (APSZ). The gravimetric profile indicates a value of maximum depth of ~ 7.5 Km. The geophysicar data point to a positive hemi-flower strcucture that can be associated with the Além Paraíba Shear Zone and that may coalesce at greater depth. The tectonic setting prevailing during the AGM intrusion can be related to transpressive ductile shear zones developed in an releasing bend type of extensional field. This field can be associated in a regional scale with the APSZ inflection from N45°E to N70°E. The best emplacement model for the AGM is that of multiple dykes (at the initial emplacement stage) associated with diapirism (towards the final stages).
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Evolução tectônica e magmática da faixa Ribeira na região serrana do Estado do Rio de Janeiro / Not available.

Miguel Antonio Tupinambá 30 August 1999 (has links)
A região serrana do Estado do Rio de Janeiro, conhecida também como Serra dos Órgãos, é constituída por granitos e gnaisses gerados ou retrabalhados no Ciclo Brasiliano, ao final do Proterozóico e início do Paleozóico. Está situada na região central da Faixa Ribeira, entidade geotectônica que se distribui paralela à margem atlântica e que foi individualizada durante o Ciclo Brasiliano. Nesta região, a Faixa está dividida nos terrenos Ocidental e Oriental pelo Limite Tectônico Central. A área que foi pesquisada se encontra no Terreno Oriental da Faixa Ribeira, entre as cidades de Nova Friburgo, Sumidouro e Cordeiro. Os levantamentos de campo, a petrografia, análise litogeoquímica e geocronológica permitiram levantar, na área de pesquisa a história evolutiva de um orógeno Brasiliano. A evolução começa com magmatismo pré-colisional, representado por tonalito e diorito gnaisse do Complexo Rio Negro (CRN) e por corpos de hornblenda gabro. Os produtos do magmatismo pertencem a uma série cálcica tonalito-trondhjemito gerada em ambiente de arco de ilhas oceânico, com (\'épsilon\'Nd) 600 Ma de - 0,9 e que esteve ativo há cerca de 630 Ma (idade U/Pb em zircão). Há 600 Ma (idades Pb/Pb em zircão), o arco Rio Negro colidiu com uma margem passiva, o Terreno Ocidental da Faixa Ribeira, o que gerou espessamento crustal, migmatização e geração de leucogranitos à muscovita. Após a colisão do Arco Rio Negro com a margem passiva e sua acresção, um novo arco magmático, de características continentais, se desenvolveu há 560 Ma (idade U/Pb em zircão). O melhor representante deste magmatismo é o Batólito da Serra dos Órgãos (BSO), um espesso sheet de granodiorito à granada com quimismo de arco magmático e com fácies gerada ainda na fase colisional. O Batólito foi gerado por um novo processo de subducção, com mergulho inverso àquele que gerou o Arco Rio Negro. Após o término do magmatismo do BSO, este plutonito e seus gnaisses encaixantes foram alçados à crosta superior, a uma taxa de soerguimento elevada. Há 500 Ma (idade Rb/Sr) o edifício orogênico sofreu um colapso tectônico, com a geração de falhamentos normais transversais ao orógeno. Estas estruturas controlaram o transporte e a colocação de soleiras e lacólitos de magma granítico pós-colisional. / The highlands of the Rio de Janeiro State, Brazil, known as Serra dos Orgãos, is constituted by granites and gneisses generated or reworked during the Brasiliano Cycle, at the transition between Neoproterozoic and Cambrian. It is located at the Central segment of the Ribeira Belt, which runs along the South Atlantic Coast and was formed at Brasiliano event. The Ribeira Belt is divided by the Central Tectonic Boundary into two terranes: the Occidental and the Oriental. The studied area is located in the latter terrane, near the cities of Nova Friburgo, Sumidouro e Cordeiro. Field and petrographic studies as well as geochemical and isotopic analyses from selected samples allowed to propose a whole historical evolution of a Brasiliano Orogen. A pre-collisional magmatism represented by tonalitic and dioritic gneisses from the Rio Negro Cmplex and by hornblende gabbro small stocks is the earliest recognizable geological process. The calcic magma series tonalite-trondhjemite with (\'épsilon\'Nd) 600 Ma of -0,9 suggest that its tectonic environment was as an oceanic island arc, since 630 Ma (U/Pb zircon age). At 600 Ma ago (Pb/Pb zircon age) the Rio Negro collided with a passive margin (the Occidental Terrane) resulting in crustal thickening, partial melting of metassediments and muscovite leucogranite generation. After the arc/continent collisions a new magmatic arc, at this time with continental setting, is represented by the Serra dos Órgãos batholith. The calcic series tonalite-granodiorite-granite has crystallized at 560 Ma and a slightly older leucocratic peraluminous BSO facies suggest crustal contamination. The cessation of the BSO magmatism was accompanied by a thermal relaxation and tectonic extrusion of the Oriental Terrane to the upper crust. The uplift was so geologically fast that crystalline rocks from this Terrane had experienced distensional collapse, and broke into twelve NW trnding ductile-ruptile shear zones. These large structures had controlled the magma transport of the post-collisional granite laccoliths and sill from the Nova Friburgo massif. The Rb/Sr isochronic analyses from the granites yielded ages between 500 and 480 Ma, which are the last orogenic ages ever found in Ribeira Belt.
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Análise petrográfica e microestrutural das rochas da folha de Águas de Lindóia / not available

Antenor Zanardo 08 July 1987 (has links)
A área estudada, folha de Águas de Lindóia, é limitada pelos meridianos 46°30\' e 46°45\' WG, pelos paralelos 22°15\' e 22°30\' S, e foi mapeada na escala 1:50.000 objetivando-se obter um melhor entendimento da evolução geológica e a separação de rochas pertencentes a infra e supra estrutura, através de dados cartográficos, petrográficos, estruturais, microestruturais e de outros dados existentes na literatura. Nessa folha aparecem rochas sedimentares associadas às drenagens e rampas de colúvio, sedimentos anquimetamorfizados (Formação Eleutério), rochas magmáticas de composição granítica a granodiorítica mais ou menos gnaissificadas e/ou milonitizada, (grupo Pinhal), pegmatitos, aplitos e raros diques de diabásio e micro-sienito, rochas cataclásticas (milonitos e caclasitos) e rochas metamórficas de grau médio a alto. Dentro desse último grupo foram caracterizados migmatitos e gnaisses de composição granodiorítica a trhondhjemítica (unidade basal infra-crustal), migmatitos e gnaisses de composição granítica a granodiorítica (supra-crustal) e rochas indubitavelmente metassedimentares com intercalações em gnaisses quartzo feldspáticos e/ou migmatitos (unidade superior supra-crustal). As grandes estruturas da área são desenhadas por uma foliação paralela a um bandamento tectônico e/ou composicional formando complexos padrões de \"redobramento\", braqui-antiformais e sinformais, domos, lentes, \"boudins\" e macrólitos. Essa estruturação e a lineação mineral e de estiramento são afetadas por duas grandes zonas de cisalhamento denominadas de Jacutinga e Monte Sião e por outras de menor expressão. A nível de afloramento foram observadas diferentes estruturas tais como dobras, lineação mineral e de estiramento, juntas, veios de quartzo, aplito e pegmatito, \"shear zones\", \"pods\", macrólitos, boudins, \"pinch and swell\" e foliações \"S\" e \"C\". A nível de microscópio além de examinar melhor as estruturas referidas acima, foram realizadas medidas de orientação de eixo óptico e normais à forma 001 das micas, além de outros estudos texturais e microestruturais, visando ordenar no tempo as transformações mineralógicas e paragenéticas. Os estudos estruturais e microestruturais permitiram reconhecer com segurança um ciclo deformacional dominantemente dúctil, e mostrou evidências da existência de um ciclo deformacional anterior, eminentemente dúctil, nas rochas aqui caracterizadas como infra e crustais. Superposta à deformação mencionada acima, pode ser notado apenas mais um ciclo ou fase de deformação frágil-dúctil. A deformação dúctil é de caráter progressivo, em regime dominantemente não coaxial com transporte de massa inicialmente para NW e, posterior rotação das estruturas e lineações para N-S e NE-SW, contemporaneamente a instalação das zonas de cisalhamento dúctil de alto ângulo, denominadas de zonas de falhas de Jacutinga e Monte Sião. Com base nessas observações coloca-se em dúvida a separação entre unidades infra-crustais e supra-crustais. O exame das paragêneses permitiu estabelecer pelo menos dois ciclos ou fases nítidas de metamorfismo para as rochas supra- crustais e possivelmente três para a infra estrutura. O metamorfismo de mais intensidade, distribui-se de maneira homogênea por toda área exibindo evidências de metamorfismo progressivo do tipo barroviano (650 a 700° e 7 kb) e um metamorfismo regressivo em condições de pressão mais baixa, sempre dentro da fácies anfibolito. O último ciclo ou fase atingiu fácies xisto verde média e manifesta-se de maneira mais intensa nas zonas de catáclase, superpondo-se às paragêneses anteriores, com exceção dos meta semdientosfa formação Eleutério, onde a única fase presente. Com base nos dados levantados e existentes na literatura foi reconhecido um embasamento arqueano (Grupo Amparo) um conjunto supra crustal de idade ) transamazônica e as litologias do Eleutério de idade Brasiliana. Foi proposta ainda, tentativamente, um modelo geodinâmico do tipo colisão continental para a estruturação do principal ciclo deformacional presente na área, assim como uma síntese da evolução geológica. / This work discusses cartographic, petrographic, structural and microstructural features of the infra-crustal and supracrustal lithologies of the Aguas de Lindoia área. Ankimetamorphic sediments, granitic and granodioritic foliated rocks and medium to high grade metamorphic types represent the more important described lithologies. Between the metamorphic types migmatites and trondhjemitic to gronodioritic gneisses represent the infrastructure and metassediments associated with granitic gneisses represent the suprastructure. As a very important structure in this area we have a foliation parallel to a tectonicor compositional banding, with complex antiformal and synformal feactures. This structure and the mineral leneation are affected by the Jacutinga and Monte Sião shear zones. Two deformational ductil cycles are recognized in the infrastructure. The ductil deformation has progressive of the lineation to NS- and NE-SW. Paragnetic studies indicates progressive amphibolite facies metamorohism of the Barrowian type (650° - 700°C; 7Kb) and a retrogressive one in low pressure conditions. Based in the present studies an Archean basement (Amparo Group), a supra-custal sequence of Transamazonic age and a sedimentary group (eleuterio Formation) are recognized in this are. A geodynamic model, based in continental collision is here proposed to explain the chiefly deformation cycle now described.
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Geologia da porção basal do \"Greenstone Belt\" de Piumhi-MG / Not available.

Alexandre Patricio Chiarini 17 August 2001 (has links)
A porção da seqüência metavulcano-sediemntar (SVS) de Piumhi enfocada neste trabalho representa a parte basal de um greestone belt arqueano a paleoproterozóico, e foi estudada em seus aspectos estruturais, petrográficos, geoquímicos e metalogenéticos. A análise estrutural propiciou uma melhor compreensão da evolução tectônica geométrica/estratigráfica, e da cinemática interna da SVS, e da relação com as outras unidades precambrianas justapostas em contato direto. A SVS ocorre cavalgando o corpo granítico TTG a norte, em zonas de cisalhamento com forte milonitização junto ao contato. Este conjunto forma o embasamento do Grupo Bambuí, que o recobre com contatos sedimentares, apresentando apenas alguns distúrbios tectônicos locais na forma de falhas inversas menores e pequenas transcorrências rúpteis. Num último evento tectônico regional importante, este conjunto autóctone TTG-greenstone belt e suas coberturas plataformais (Grupo Bambuí), foram recobertas pelas seqüências quartzíticas alóctones de nappe do Grupo Canastra. Os estudos petrográficos e geoquímicos mostraram a necessidade de se redefinir a classificação e nomenclatura utilizadas na literatura sobre a SVS. Conduziram também à revisão da evolução magmática da SVS e à caracterização dos processos de alteração hidrotermal que modificaram sua associação litológica original. Por fim, foi estudada a relação destes processos com a metalogênese, na geração de hidrotermalitos e rochas sedimentares exalativas, portadoras de indícios de mineralizações de ouro e metais-base. A unidade basal mapeada é constituída por rochas vulcânicas de composição intermediária a ácida (andesitos basálticos, dacitos e riolitos), de caráter toleiítico a transicional para cálcio-alcalino. Cálculos e modelamentos litogeoquímicos sustentam a evolução cogenética destes litotipos através de diferenciação por fracionamento magmático. A maior parte destas rochas foi alterada ) hidrotermalmente por processos de espilitização, epidotização, keratofirização e silicificação. A unidade sobreposta é constituída por rochas vulcânicas basálticas magnesianas, com texturas spinifex bem desenvolvidas, embora estejam sempre pseudomorfisadas por paragêneses secundárias metamórficas, de fácies xisto verde média a superior. Na literatura estas rochas são referidas notoriamente como komatiítos, entretanto, não o são nem mineralogicamente e nem geoquimicamente. Apresentam majoritariamente texturas spinifex aciculares, segundo clinopiroxênios, e muito raramente spinifex em placas, segundo olivinas. Além disso, seus teores de sílica são muito elevados, alcançando até teores intermediários. Por fracionamento, que ocorre em derrames diferenciados, estes basaltos magnesianos dão origem a andesitos basálticos. Admite-se aqui, com base em dados geoquímicos, que estas rochas possam representar equivalentes extrusivos dos magmas mais primitivos, a partir dos quais as rochas vulcânicas intermediárias da unidade basal teriam se diferenciado em profundidade. Os basaltos magnesianos, pouco alterados, mostram características toleiíticas, de evolução em ambiente de retro-arco, numa crosta continental pouco espessa. Intercaladas nesta unidade, encontram-se ainda a maioria das formações ferríferas bandadas (BIF), às quais constituem importantes alvos metalogenéticos. A composição química destas formações ferríferas foi comparada aos elementos mobilizados das rochas vulcânicas nos processos de alteração, identificados e quantificados através de cáculos de balanço de massa. O quimismo dos BIF mostrou forte correlação principalmente com os elementos lixiviados na espilitização dos andesitos basálticos. Verificou-se assim, com a aplicação dos modelos numéricos às ocorrências naturais de Piumhi, a possível ligação destes processos de alteração hidrotermal de fundo oceânico com a gênese dos fluidos ) exalativos que deram origem, e eventualmente, mineralizaram, as formações ferríferas. Ouro ocorre nestas formações ferríferas, conforme mostrado por análises geoquímicas realizadas por ICP-AES em extrações seletivas, por vezes, com fortes anomalias (efeitos-pepita). Cálculos indicam correlação positiva do Au, com Co, As, Zn, Ni e Sb, confirmando-os neste estudo como elementos traçadores na prospecção. / The metavulcano-sedimentary sequence (VSS) portion of Piumhi, focused in this work, represents the basal part of an Archean to Paleoproterozoic greenstone belt, and has been studied in its structural, petrographical, geochemical and metalogenetic aspects. The structural analysis provided a better understanding of the geometric/stratigraphic tectonic evolution and internal kinetics of the VSS, and of its relationship with the other juxtaposed precambrian units in direct contact. The VSS occurs thrusting a TTG granitic body to the north, in shear zones with strong milonitization near the contact. This set corresponds to the basement of the Bambuí Group, that covers it with sedimentary contacts, presenting only some tectonic local disturbances, represented by some small reverse and transcurrent ruptile faults. In the last important regional tectonic event, this autoctonous TTG-greenstone belt set, and its plataformal cover (Bambuí Group), were covered by the quartzitic aloctonous sequences of the Canastra Group nappe. The petrographical and geochemical studies showed the necessity of a redefinition on the classification and nomenclature used in the literature for the VSS. They also lead to the revision on the magmatic evolution of the VSS, and to the characterization of the hydrothermal alteration that modified the original litologic association. Still, the relation among these processes with the metalogenetic aspects has been studied, in the generation of hydrothermalites and exalative sedimentary rocks, containing traces of gold and base metals mineralizations. The mapped basal unit is constituted by volcanic rocks of acid to intermediate composition (basaltic andesites, dacites and rhyolites), of toleiitic to transitional calcalkaline feature. Litogeochemical calculations and modeling support the cogenetic evolution of these litotypes through differentiation by magmatic fractionating. Most of these rocks were altered hydrothermally by espilitization, epidotization, keratophyrization and silicification processes. The uppermost unit is composed by magnesian basaltic volcanic rocks, with well developed spinifex textures, although they are always in pseudomorphs replaced by metamorphic secondary paragenesis of medium to high greenschist facies. In literature, these rocks are referred notoriously as komatiites, however, their mineralogical and geochemical aspects indicate that they are not these litotypes. They present acicular spinifex textures, as clinopyroxene shapes, and rarely blade spinifex, as olivine shaped crystals. Besides, their silica rates are high, reaching intermediate rock values. Through fractionating, that occurs in differentiated basaltic flows, these magnesian basalts originated basaltic andesites. It is assumed here, based on geochemical data, that these basaltic rocks may represent extrusive equivalents of the most primitive magmas, which originated the intermediate volcanic rocks of the basal unit, differentiated in depth. The magnesian basalts, less altered, show toleiitic characteristics, evolving in a back-arc environment, in a thin continental crust. Intercalated in this unit is the majority of the banded iron formations (BIF) in the VSS, which constitutes important metalogenetic targets. The chemical composition of the iron formations was compared to the mobilized elements of the volcanic rocks in the alteration processes, identified and quantified through mass balance calculations. The chemical characteristics of the BIF showed strong correlation mainly with the leached elements in the espilitization processes suffered by the basaltic andesites. Therefore, with the application of numerical models to the natural occurrences in Piumhi, is suggested the possible link of these processes of deep-sea hydrothermal alterations, with the exalative fluids that originated and eventually mineralized the iron formations. Gold occurs in these iron formations, as verified in geochemical analysis made by ICP-AES in selective extractions, sometimes, with strong anomalies (nugget effects). Calculations indicated positive correlation of Au, with Co, As, Zn, Ni and Sb, confirming them as tracer elements in prospection.
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Urânio nos hidrotermalitos potássicos (\"rocha potássica\") da mina Osamu Utsumi, Complexo Alcalino de Poços de Caldas, MG / Not available.

Maria Manuela Galvão Monteiro Capovilla 26 April 2001 (has links)
A mineralização de U da mina Osamu Utsumi, no sudeste do Complexo Alcalino de Poços de Caldas, MG, de idade mesozóica, foi estudada com métodos geológicos de campo e laboratoriais mineralógico-petrográficos e geoquímicos. É uma mineralização poligenética, formada em fonolitos e nefelina sienitos leuco a hololeucocráticos e brechas magmáticas destes, por processos superimpostos hidrotermais específicos e supergênicos. Os processos hidrotermais mineralizantes ocorreram de forma localizada e causaram a potassificação, argilização e piritização das rochas nefelínicas, transformando-as em hidrotemalitos reduzidos, junto com sua mineralização pobre em U, Th, Zr, ETR, F, Mo, Zn, Pb, Ba, removendo principalmente Na, Ca, Mg e Sr. A mineralização complexa de tipo impregnação disseminada e \"stockwork\" superimposto é bastante variável, indica fluidos heterogêneos e foi relacionada a explosões magmato-freáticas e à formação de brechas de conduto subvulcânicas. A assinatura geoquímica, incluindo os ETR, relaciona estes processos como pós-magmáticos consangüíneos finais ao magmatismo nefelínico. A mineralização de tipo impregnação disseminada é, em geral, pobre (anomalia geoquímica); mineralização mais rica ocorre nas matrizes e como cimentos das brechas e em fraturas da mineralização \"stockwork\". Aí, foram encontradas fases individuais e suas misturas, incluindo sulfetos, óxidos, silicatos e molibdatos, entre outros, com U variando entre 0,65 e 39%-peso; entretanto, um mineral específico de U não pôde ser definido, ocorrendo, provavelmente, uraninita criptocristalina. Há cerca de 76 Ma cessaram, segundo outros autores, os processos magmáticos na área da mina, iniciando-se o ciclo supergênico, em andamento até hoje, e responsável pela formação do perfil de intemperismo. Os agentes desse ciclo, principalmente águas oxidantes descendentes, sob condições ambientais, promoveram a dissolução oxidante de pirita e demais sulfetos, liberação de ácido sulfúrico e ataques variáveis e específicos a todas as fases minerais dos hidrotermalitos reduzidos/piritizados pré-existentes, transformando-os em hidrotermalitos oxidados com OHF (isentos de pirita e demais sulfetos). Originaram-se assim frentes redox típicas, separando os hidrotermalitos reduzidos dos oxidados, por interfaces nítidas muito bem definidas. As zonas de frentes redox compreendem faixas de 10-20 cm de largura dos hidrotermalitos reduzidos e oxidados adjacentes às interfaces e são os principais sítios da mineralização supergênica rica de U. Cinco tipos de frentes redox foram definidos por critérios geológicos, mineralógicos e geoquímicos, todos com atividade de tipo frentes rolantes. Os metais disponibilizados em solução nos processos de frentes redox de ataque ácido (desencadeado pela dissolução da pirita) são redistribuídos nas zonas da frente redox, de acordo com suas afinidades geoquímicas. U e Cd (como greenockita), principalmente, são enriquecidos na mineralização supergênica rica, em micro e macronódulos concrecionários de pitchblenda/uraninita criptocristalina; a grande maioria dos demais metais pesados e parte do U e Cd, além de outros metais mais raros e de origens problemáticas como Pd e W, são enriquecidos e co-precipitados com OHF na zona oxidada da frente; outros metais pesados mais móveis como, por exemplo, Zn, são em parte removidos em solução nas águas do freático e superficiais. Os ETRL fortemente fracionados preservam padrões típicos de rochas e hidrotermalitos alcalinos; os ETR intermediários e ETRP mostram comportamento próprio característico das zonas de frentes redox, incluindo enriquecimentos consideráveis e efeitos tetrádicos, típicos de especiação como íons complexos com ligantes aniônicos em meio aquoso supergênico. Estudos isotópicos do S de piritas hidrotermais e de uma segunda geração de piritas, que ocorrem exclusivamente no interior de nódulos de pitchblenda supergênicos, mostram, para as primeiras, origens de magmas máficos do manto superior e para as segundas, processos biogeoquímicos de fracionamento isotópico por bactérias redutoras de sulfato. Sob aspectos de aplicação, destaca-se o comportamento geoquímico-supergênico conservador de rápida reprecipitação e/ou imóvel de U, Th, ETR, Zr e demais metais pesados, tanto em ambiente redutor quanto oxidante, sendo, no ambiente oxidante, os OHF de baixa cristalinidade as principais fases imobilizantes. / The U-mineralization of Osamu Utsumi Mine in the SE part of the Poços de Caldas Alkaline Complex, MG, of Mesozoic age, was studied with field geological and laboratory mineralogical, petrographical and geochemical methods. It is a polygenetic mineralization hosted in leucocratic to hololeucocratic phonolites, nepheline syenites and their magmatic breccias, formed by superimposed processes of a specific hydrothermal event and supergenic alteration. The hydrothermal mineralizing processes occurred on a local scale and caused potassification, argillation and pyritization of the nephelinic rocks, transforming them into reduced hydrothermalites, along with their low-grade mineralization in U, Th, Zr, REE, F, Mo, Zn, Pb, Ba, and removal of mainly Na, Ca, Mg and Sr. The complex mineralization consists of disseminated impregnation and superimposed stockwork types; it is quite variable, thus indicating heterogeneous fluids and is genetically related to magmato-phreatic explosions and to the formation of subvolcanic conduit breccias. The chemical signature, including REE, indicates these processes as of post-magmatic consanguineous origin of final stages of the nephelinic magmatism. The mineralization of the disseminated impregnation type is generally low-grade (geochemical anomaly); a higher-grade mineralization occurs in the stockwork type in the breccias as matrices and cements, as well as fracture fillings. There were identified individual mineral phases and mixtures, including sulphides, oxides, silicates and molybdates, among others, with U-contents varying from 0.6 to 39 weight-%; nevertheless, a specific U-mineral could not be defined, probably there occurs cryptocrystalline uraninite. 76 my ago, according to some authors, the magmatic processes ceased in the area of the mine, the supergenic cycle, responsible for the weathering profile, started and is still going on today. The main agents of this cycle were oxidizing descending waters under environmental conditions, causing the dissolution of pyrite and other sulphides, the liberation of sulphuric acid as well as variable and specific attacks of all the mineral phases of the reduced pyritized hydrothermalites, transforming them into oxidized hydrous ferric oxides (HFO)-bearing hydrothermalites (without pyrite and other sulphides). Thus typical redox fronts formed, separating the reduced and oxidized hydrothermalites by very well defined interfaces. The redox fronts comprise 10-20 cm-wide zones of the reduced and oxidized hydrothermalites adjacent to the interfaces and they are the main sites of the supergenic rich U-mineralization. Five types of redox fronts could be defined, using geological, mineralogical and geochemical evidence, all acting in a roll front way. The metals released into solution by the roll front processes of acid attack (caused by the pyrite dissolution) are redistributed in the redox front zones, according to their geochemical affinities. Mainly U and Cd (as greenockite) are enriched in the high-grade supergenic mineralization in the reduced front zone as concretionary micro and macronodules of pitchblende/cryptocrystalline uraninite; most of the other heavy metals and part of the U and Cd as well as more rare metals of problematic origins, such as Pd and W, are enriched and co-precipitated with HFO in the oxidized zone of the redox front; still other more mobile metals, as for instante Zn, are removed in solution in ground and surface waters. The strongly fractionated LREE preserve typical patterns of alkaline rocks and hydrothermalites; intermediate and HREE show distinct behavior, characteristic of the redox front zones, including considerable enrichments and tetrad-effects, typical of a speciation as complex ions with anionic ligants in aqueous supergenic environment. S isotope studies of hydrothermal pyrites and of pyrites of a second generation that occur exclusively inside the supergenic pitchblende nodules show, for the former, origins of mafic upper mantle derived magmas and for the latter, isotopically light S, indicating biogeochemical fractionation by sulphate reducing bacteria. Under aspects of practical application, the conservative geochemical behavior of rapid reprecipitation or immobility of U, Th, REE, Zr and other heavy metals in the supergenic reducing and oxidizing environment seems important. HFO are the most efficient metal immobilizing phases in the oxidizing environment.
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Caracterização dos processos geológico-evolutivos precambrianos na região de São Fidelis, norte do estado do Rio de Janeiro / Not available.

Job Jesus Batista 07 December 1984 (has links)
Após vários anos de levantamento geológico básico na região norte do estado do Rio de Janeiro, propôs-se o desenvolvimento de pesquisa mais detalhada, de cunho científico mais profundo, tendo em vista a variedade de interrogações que se levantavam dentro do panorama geológico-evolutivo, configurado como de extrema complexidade. Além dos trabalhos iniciais de mapeamento sistemático, na escala de 1: 50.000, foram implementados trabalhos adicionais de campo em áreas selecionadas, petrografia de detalhe, estudos geocronológicos e abordagens geoquímicas. As feições tectônicas, estruturais e texturais, bem como as evidências petrológicas e os padrões geocronológicos e geoquímicos apresentados pelas rochas estudadas, permitem a caracterização dessa faixa como de típico cinturão móvel (\"móbile belt\") ensiálico. O relacionamento complexo entre os vários tipo litológicos é condicionado pelo caráter policíclico da faixa estudada, onde ocorreram diversos processos (plutonismo, migmatização, metamorfismo, deformação, anatexis ou palingênese, etc.) em diferentes fases precambrianas, muito provavelmente sendo atribuída ao Arqueano a fase primordial gerado de rochas. Acredita-se que boa parte da crosta continental dessa região já formada desde o Arqueano, sendo de constituição siálica, havendo retrabalhamento por deformação cisalhante no ciclo Transamazônico e por anatexis/palingênese no Brasiliano. Relacionado ao Arqueano ter-se-ia o embasamento plutônico (Agrupamento I do Complexo Juiz de Fora), de afinidade tonalítica (enderbitos e gnaisses porfiroblásticos), representando crescimento crustal através de processos plutônicos, com \"trend\" de diferenciação predominantemente de natureza calco-alcalina. Algumas indicações toleíticas poderiam significar um certo caráter bimodal. A esse embasamento sobrepor-se-ia pilha supracrustal (Agrupamento III - Complexo Paraíba), cujos produtos originais, depositados em tempos ) pré-Transamazônicos, seriam pelitos, psamo-pelitos, psamitos, margas, calcários, dolomitos, além da contribuição vulcânica. Durante o Ciclo Transamazônico (Proterozóico Inferior) todo o conjunto Arqueano (embasamento + supracrustais) seria intensamente afetado por movimentos cisalhantes, promovendo forte-blastomilonitização e catáclase, com aparecimento da primeira fase de migmatização, de caráter sin-tectônico, onde duas entidades apresentam expressão cartografável (unidades São José de Ubá e Monte Verde - Agrupamento II do Complexo Juiz de fora). No Ciclo Brasiliano (Proterozóico Superior) ocorre genralizada anatexis formando importantes massas granitóides e migmatitos a partir de produtos rochosos, com vivência crustal anterior, caracterizando as entidades do Complexo Serra dos Órgãos. Também, neste ciclo, ocorreram falhamentos transcorrentes em faixas reativadas. Não negligenciável é a possibilidade de atuação de evento intermediário entre os ciclos Transamazônico e Brasiliano (Ciclo Uruaçuano), relacionado ao Proterozóico Médio (mais ou menos 1.000 Ma.). Suportando esta hipótese existem algumas insinuações em resultados geocronológicos publicados. No Meso-cenozóico atuaram processos tradicionais, responsáveis pela quebra, fragmentação e separação do Gondwana, aos quais se ligariam magmatismo básico (diques de diabásio), magmatismo alcalino e formação de bacias costeiras. A evolução cinemática do cinturão é largamente dominada por movimentos verticais, porém análise de zonas de cisalhamento indicam movimentos transcorrentes. Pelas descrições dos processos atuantes no Arqueano, Proterozóico Inferior, Proterozóico Superior e Fanerozóico chega-se a umapostura não-uniformitarista em relação aos regimes tectônicos que afetaram esta porção da Província Mantiqueira, no norte fluminense, atribuindo-lhes rápido crescimento no Arqueano por fenômenos plutônicos; cisalhamento intenso no Proterozóico ) Inferior; predominância de eventos termais e reativações deformacionais no Proterozóico Superior e processos tracionais no Fanerozóico. Desta maneira estabeleceram-se grandes descontinuidades entre cada um das eras geológicas. / This work deals a study of geological processes in the evolution of a part of the North Fluminense region, which belongs to a polycyclic mobile belt. Besides the systematic 1:50.000 scale geological mapping, additional field work was carried out followed by detailed petrography, geochronological studies and geochemistry. In accord with the description of the processes that occurred in the Archean, Lower and Upper Proterozoic and Phanerozoic, a non-uniformitarian view is adopted for the tectonic regimes that affected this part of the Mantiqueira Province. The overall picture can be envisaged as one of rapid growth by plutonic phenomena ascribed to the Archean, intense shearing during Lower Proterozoic, predominance of thermal events and reactivated deformation in the Upper Proterozoic, and tractional processes in the Phanerozoic. In this way, distinct and significant discontinuities can be established between each geological era.
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Aspectos geoquímicos, mineralógicos e petrográficos de rochas basalticas da Bacia do Paraná / Not available.

Nabor Ricardo Ruegg 01 April 1969 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Petrogênese e geocronologia U-Pb do magmatismo granítico tardi- a pós-orogênico no batólito Agudos Grandes (SP) / not available

Renato Jordan Leite 28 March 2003 (has links)
O presente trabalho integra mapeamento faciológico, petrografia, geoquímica, isotopia Rb-Sr e Sm-Nd, e geocronologia U-Pb no estudo de magmatismo tardi- a pós orogênico do batólito granítico Agudos Grandes, uma extensa unidade Neoproterozóica intrusiva no Complexo Embu, porção central da Faixa Ribeira. Os principais corpos tardi-orogênicos do batólito ocorrem como uma sucessão de intrusões elipsoidais complexamente zonadas que, em direção a oeste, têm caráter progressivamente mais félsico e são mais afetadas por processos hidrotermais. Todos os plútons foram datados pelo método U-PB em monazita, e têm idades indistinguíveis, de \'DA ORDEM DE\'600 Ma. Os termos menos diferenciados são constituintes principais do granito Piedade; peculiar é a linhagem peraluminosa (muscovita-biotita granitos) de borda, que deve ter se gerado por forte contaminação de magmas básicos por material metassedimentar, e contrasta com a linhagem metaluminosa central (biotita granitos portadores de titanita) por exibir menor Mg#, maior Al, padrões de ETR mais fracionados, \'ANTIND. \'épsilon\' N\'\'d IND. T\' mais negativo (-14 a -15 versus -12 a -14) e maior \'ANTIPOT. 87 Sr\'/\' ANTIPOT. 86 S\'\'r IND. T\' (0,712-0,713 versus 0,710-0,711). Os granitos mais diferenciados, presentes nos maciços Roseira, Serra dos Lopes e Pilar do Sul, têm assinatura isotópica de Sr e Nd consistente com origem a partir de magmas similares aos da linhagem peraluminosa de Piedade através de processos de assimilação e cristalização fracionada. Os granitos tardi-orogênicos mostram algumas similaridades importantes com os granitos sin-orogênicos cálcio-alcalinos de alto K que formaram a massa principal do batólito Agudos Grandes a \'DA ORDEM DE\'610 Ma, entre elas os teores elevados Sr e os padrões de ETR muito fracionados e com fracas anomalias negativas de Eu, sugestivos de fontes profundas, fora campo de estabilidade do plagioclásio. Dois conjuntos de granitos pós-orogênicos, ambos com afinidades geoquímicas com granitos de tipo A (altos K/Na, Y, Nb e Zr e baixos Al, Ba, Sr e Mg#), foram identificados. A \'DA ORDEM DE\'585 Ma se formaram os plútons São Miguel Arcanjo e Capão Bonito, integrantes da Província Itu, que exibem \'ANTIND. \'épsilon\' N\'\'d IND. T\' fortemente negativos (\'DA ORDEM DE\'-16) e altos \'ANTIPOT. 87 Sr\'/ \'ANTIPOT. 86 S\'\'r IND. T\' (0,715-0,717) e Th/U, consistentes com a participação importante de crosta antiga empobrecida. A \'DA ORDEM DE\' 565 Ma formaram-se os plútons fortemente alongados Serra da Bateia e Serra da Queimada, que têm assinatura isotópica mais primitiva (e.g., \'ANTIND. \'épsilon\' N\'\'d IND. T\' = -10 a -12), possivelmente refletindo a participação de um componente de manto, mas também incorporando material de crosta menos empobrecida. Esses plútons tardios podem ter se formado como reflexos intra-placa de processos orogenéticos que ocorriam mais a NE. O baixo Mg# dos granitos pós-orogênicos indica geração sob condições redutoras, o que é confirmado pela química dos minerais máficos. Os padrões de ETR pouco fracionados com anomalias negativas de Eu bem definidas sugerem que a geração dos magmas parentais dos granitos pós-orogênicos ocorreu a profundidades menores, dentro do campo de estabilidade do plagioclásio. / The present study combines faciological mapping, petrography, geochemistry, Rb-Sr and Sm-Nd isotope geochemistry, and U-Pb geochronology as tools in the study of the late- to post-orogenic magmatism in the Agudos Grandes granitic batholith, an extensive Neoproterozoic unit intrusive into the Embu Metamorphic Complex, central portion of the Ribeira Belt. The main late-orogenic bodies occur as a succession of zoned ellipsoidal plutons which are progressively more felsic and were more affected by hydrothermal processes westwards. All the plutons were dated by the U-Pb method in monazite, and yield undistinguishable ages at \'DA ORDEM DE\'600 Ma. The least differentiated rocks are the main constituents of the Piedade granite; peculiar is the border peraluminous lineage (muscovite-biotite granites), which seems to have been generated by strong contamination of basic magmas with metasedimentary material, and differs from the central metaluminous lineage (titanite-bearing biotite granites) by its lower Mg#, higher Al, more fractionated REE patterns, more negative \'ANTIND. \'épsilon\' N\'\'d IND. T\' (- 14 to -15 versus -12 to -14) and higher \'ANTPOT. 87 Sr\'/\'ANTPOT. 86 S\'\'r IND. T\' (0.712-0.713 versus 0.710-0.711). The more differentiated granites, which predominate in the Roseira, Serra dos Lopes and Pilar do Sul massifs, have Sr and Nd isotope signature consistent with an origin from magmas akin to the Piedade peraluminous lineage through assimilation-crystal fractionation (ACF) processes. The late-orogenic granites show some important similarities with the \'DA ORDEM DE\'610 Ma syn-orogenic high-K calc-alkaline granites that make up the bulk of the batholith, such high Sr contents and strongly fractionated REE patterns with weak negative Eu anomalies, suggestive of deep sources, outside the feldspar stability field. Two groups of post-orogenic granites were identified, both with A-type geochemical affinites (high K/Na, Y, Nb and Zr and low Al, Ba, Sr and Mg#). At \'DA ORDEM DE\'585 Ma the São Miguel Arcanjo and Capão Bonito plutons were formed, as a part of the Itu Province; these granites have strongly negative \'ANTIND. \'épsilon\' N\'\'d IND. T\' (\'DA ORDEM DE\'-16), high \'ANTPOT 87 Sr\'/\'ANTPOT 86 S\'\'r IND. T\' (0.715-0.717) and Th/U, suggestive of sources within a depleted old crust. At \'DA ORDEM DE\'565 Ma the elongated Serra da Bateia and Serra da Queimada plutons were formed, with a more primitive isotope signature (e.g., \'ANTIND. \'épsilon\' N\'\'d IND. T\' = -10 a -12), possibly reflecting a mantle component, but also incorporating less depleted crust material. These late plutons may have formed as within-plate reflections of coeval orogenic processes occurring to the NE. The Mg# of the post-orogenic granites is indicative of generation under reducing conditions, which is confirmed by the chemistry of mafic minerals. The weakly flactionated REE patterns with well-defined negative Eu anomalies suggest that their parent melts were generated at lower depths, within the plagioclase stability field.

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