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Estudo dinâmico da faringe e sua relação com os sinais da aspiração faríngea e do pigarrearScornavacca, Giuliano January 2009 (has links)
Introdução: O sinal da aspiração faríngea (SAF) e o sinal do pigarrear (SPIG), manifestações clínicas em geral relacionadas, respectivamente, a doenças de vias aéreas superiores e inferiores, são expressões de mecanismos de defesa de natureza mecânica que atuam na limpeza do trato respiratório, e com freqüência encontram-se associados à tosse crônica. Repercutem especialmente em nível faríngeo, com as correspondentes modificações estruturais desse compartimento. Objetivo: Descrever e analisar as modificações anatômicas e características fisiológicas que servem de base para a ocorrência do SAF e do SPIG. Métodos: Estudo clínico observacional onde, foram selecionados 30 indivíduos adultos de ambos os sexos, portadores de rinussinusite crônica, fora de agudização, os quais foram submetidos a exames de imagem, estáticos (radiográficos) e dinâmicos (fluoroscópicos), de modo a ser possível estudar as alterações anatômicas nos momentos mencionados (SAF, SPIG), e durante a situação de repouso (REP). Os pacientes eram colocados em posição ortostática, de perfil, buscando-se, com isto, reduzir os efeitos da sobreposição de tecidos, objetivando tornar as mensurações mais acuradas. Cada um dos 30 indivíduos foi estudado nas três situações: em repouso (REP), em manobra de aspiração faríngea (SAF), e durante o ato do pigarrear SPIG). Usaram-se testes de média para comparações entre as mensurações (teste T e ANOVA), intervalos de confiança de 95,0 %, adotando-se nível de significância de 5,0 %. Resultados: Encontrou-se a área transversa da faringe medindo 4,13±1,339 cm² na posição de repouso, 1,879±0,950 cm² durante a manobra de aspiração, e 5,280±1,421 cm² durante o pigarrear. Esses três valores foram todos significativamente diferentes entre si (p<0,001). A maior variação com relação ao repouso ocorreu no SAF (120,0% menor), enquanto que no SPIG foi em torno de 30,0% maior. Os valores foram menores entre as mulheres, mas a variabilidade foi similar em ambos os sexos. Conclusão: A área da secção transversa da faringe, mensurada no nível da primeira vértebra cervical de indivíduos adultos, mostrou-se significativamente menor durante a manobra inspiratória (SAF), em comparação com a situação de repouso (REP), enquanto que a do pigarrear (SPIG) foi significativamente maior. As modificações do calibre da faringe, em especial o acentuado estreitamento durante o SAF, associadas a movimentos vibratórios das estruturas locais, devem conferir a esse compartimento maior eficiência na remoção das secreções do trato respiratório. / Introduction: The signs of both pharyngeal aspiration (SPA) and phlegm in the throat (SPT), clinical manifestations generally related, respectively, to either upper or lower diseases of the airways, are expressions of mechanic defense mechanisms for respiratory tract cleaning, frequently associated to chronic cough. They have repercussion mainly at pharyngeal level, with the correspondent structural modifications of that compartment. Objective: To describe the anatomic modifications and physiologic characteristics in which are based the grounds for the SPA and SPT occurrence. Methods: Clinical and observational study in which were selected 30 of both sex adult individuals, all with inflammatory upper airways disease, with the purpose to specially study the alterations in morphology of the pharynx, which occurs during the SPA and SPT expression. For that, the individuals in orthostatic position were submitted to static (radiographic) and dynamic (fluoroscopy) image exams, in profile projections, aiming with this to reduce the tissue superposition and to obtain more accurate measurements. Each of the 30 individuals were studied in three situations: at rest (RST), in SPA and SPT. Tests of media (T, ANOVA) were used for comparisons between measurements, adopting a 5.0% significance level. Results: It was found the transverse area of pharynx measuring 4.133±1.339 cm2 in the rest (RST) position, 1.879±0.950 cm2 during pharyngeal aspiration (SPA), and 5.280±1.421 cm2 in SPT – values that were significantly different (P<0.001). In relation to the rest situation, the most accented variation occurred in SPA (120.0% smaller), whereas in SPT it was 30.0% greater. The values were smaller among females, but their variability was similar in both sexes in all the three situations. Conclusions: In comparison to the rest situation (RST), the transverse section of the pharynx, measured at the first cervical vertebra, was significantly smaller during the aspiration (SPA), and greater on the SPT maneuver. The modifications of the pharynx caliber, specially its accented narrowing associated to vibratory movements of the local anatomic structures, should be confer to that compartment a better efficiency for secretion removal from the respiratory tract.
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Avaliação radiográfica da influência da mentoplastia no espaço aéreo faríngeo em pacientes submetidos a avanço maxilomandibular / Radiographic evaluation of genioplasty on pharyngeal airway space in patients submitted to maxillomandibular advancementTorres, Hianne Miranda de 03 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-03 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The aim of this study was to compare the changes in pharyngeal airway space (PAS) in patients undergoing orthognathic surgery for maxillomandibular advancement with genioplasty for advancement (surgery type I) or without genioplasty (surgery type II). The sample consisted of 52 patients (27 underwent surgery type I, 9 men and 18 women, with mean age of 30.81 years, and 25 patients underwent surgery type II, 9 men and 16 women, mean age 37.64 years) who underwent surgery between the years 2008 and 2012. To quantify the horizontal and vertical changes of the maxilla, mandible and mentum occurring after orthognathic surgery, comparisons were performed on lateral cephalometric radiographic exams preoperatively (TL1) and postoperatively (TL2) for the location of Point A (A), Point B (B) and pogonion (Pog), using as reference a vertical line (VL) tangent to the posterior portion of the Axis and Sela - Nasion line (SN). The PAS was measured from the posterior nasal spine (PNS), the lowest point of the soft palate (SPL) and epiglottic vallecula (V), using as reference the posterior pharyngeal wall (PPW) and the SN line. The measurements were performed on CliniView software (Instrumentarium, Tuusula, Finland). The collected data were statistically analyzed using SPSS 17.0 software (SPSS Inc., Illinois, USA). Statistically significant differences were found when comparing the TL1 and TL2 in PAS for variables PNS-PPW (P = 0.021), SPL-PPW (P = 0.003) and V-PPW (P = 0.010) for surgery type I and PNS-PPW (p < 0.001), SPL-PPW (p = 0.002) for surgery Type II (paired t-test). For horizontal and vertical changes in the maxilla, mandible and mentum were no statistically significant differences when comparing the TL1 and TL2 for the variables A-VL (p = 0.006), B-VL (p = 0.004), Pog-VL (p < 0.001), B-SN (p = 0.010) and Pog-SN (p = 0.041) for surgery Type I and A-VL (p = 0.001), B-VL (p < 0.001) Pog-VL (p = 0.003), B-SN (p = 0.001) and Pog-SN (p = 0.016) for surgery Type II (paired t test). In comparing the surgeries Type I and II, in relation to measurements of PAS, no statistically significant difference was found (t-test). For horizontal and vertical changes on maxilla, mandible and mentum no statistically significant differences were present for B-SN (p < 0.001) and Pog-SN (p = 0.002) (t-test). The Pearson correlation test was performed to test the correlation between changes on maxilla, mandible and mentum structures and PAS. Statistically significant correlations were found in B-VL/SPL-PPW (r = 0.484 and p = 0.011) and Pog-SN/V-PPW (r = 0.434 and p = 0.024) for surgery type I and B-VL/SPL-PPW (r = 0.509, p = 0.009) Pog-VL/V-PPW (r = 0.586, p = 0.002) and Pog-SN/V-PPW (r = 0.455, p = 0.022) for surgery Type II. Based on the results, was possible to conclude that the two surgeries are able to increase PAS, with no statistically significant difference between them, but the numbers pointed to a greater mean value gains in surgery type II (without genioplasty) in the nasopharynx and oropharynx and surgery type I (with genioplasty) in the hypopharynx region. / O objetivo deste estudo foi comparar as alterações no espaço aéreo faríngeo (EAF) em pacientes submetidos à cirurgia ortognática para avanço maxilomandibular com mentoplastia para avanço (cirurgia Tipo I) ou sem mentoplastia (cirurgia Tipo II). A amostra foi constituída por 52 pacientes (27 realizaram a cirurgia Tipo I, sendo 9 homens e 18 mulheres, com média de idade de 30,81 anos, e 25 pacientes realizaram a cirurgia Tipo II, sendo 9 homens e 16 mulheres, com média de idade de 37,64 anos) que realizaram as cirurgias entre os anos de 2008 e 2012. Para quantificar as modificações horizontais e verticais da maxila, mandíbula e mento ocorridas após a cirurgia ortognática foram realizadas comparações nos exames de telerradiografia em norma lateral pré (TL1) e pós-operatórios (TL2) quanto à localização do Ponto A (A), Ponto B (B) e Pogônio (Pog), tomando como referência uma linha vertical (LVR) tangente à porção posterior do dente do axis e à linha Sela – Násio (SN). O EAF foi mensurado a partir da espinha nasal posterior (ENP), ponto mais inferior do palato mole (PMi) e valécula epiglótica (Va), usando como referência a parede posterior da faringe (PPF) e a linha SN. As medidas foram realizadas por meio do software CliniView (Instrumentarium, Tuusula, Finlândia). Os dados coletados foram analisados estatisticamente por meio do software SPSS 17.0 (SPSS Inc., Illinois, EUA). Foram encontradas diferenças estatisticamente significantes na comparação do EAF nas TL1 e TL2 para as variáveis ENP-PPF (P = 0,021), PMi-PPF (P = 0,003) e Va-PPF (P = 0,010) para a cirurgia Tipo I e ENP-PPF (p < 0,001), PMi-PPF (P = 0,002) para a cirurgia Tipo II (teste t pareado). Para as alterações horizontais e verticais ocorridas na maxila, mandíbula e mento houve diferença estatisticamente significante na comparação das TL1 e TL2 para as variáveis A-LVR (p = 0,006), B-LVR (p = 0,004), Pog-LVR (p < 0,001), B-SN (p = 0,010) e Pog-SN (p= 0,041) para a cirurgia Tipo I e A-LVR (p = 0,001), B-LVR (p < 0,001), Pog-LVR (p = 0,003), B-SN (p = 0,001) e Pog-SN (p = 0,016) para a cirurgia Tipo II (teste t pareado). Na comparação entre as cirurgias Tipo I e II, em relação às mensurações do EAF não houve diferença estatisticamente significante (teste t). Para as modificações horizontais e verticais da maxila, mandíbula e mento houve diferença estatisticamente significante para B-SN (p < 0,001) e Pog-SN (p = 0,002) (teste t). O teste de Correlação de Pearson foi utilizado para testar a correlação entre as modificações nas estruturas da maxila, mandíbula e mento e o EAF. Foram encontradas correlações estatisticamente significantes em B-LVR/PMi-PPF (r = 0,484 e p = 0,011) e Pog-SN/Va-PPF (r = 0,434 e p = 0,024) para a cirurgia Tipo I e B-LVR/PMi-PPF (r = 0,509 e p = 0,009), Pog-LVR/Va-PPF (r = 0,586 e p = 0,002) e Pog-SN/Va-PPF (r = 0,455 e p= 0,022) para a cirurgia Tipo II. Conclui-se que as duas cirurgias são capazes de gerar ganhos ao EAF, não havendo diferença estatisticamente significante entre elas, porém os números apontaram para um valor médio de ganhos maior na cirurgia Tipo II (sem mentoplastia) na região da nasofaringe e orofaringe e para a cirurgia Tipo I (com mentoplastia) na região da hipofaringe.
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Análise tridimensional das vias aéreas superiores de pacientes com fissura labiopalatina e discrepância maxilomandibular / Three-dimensional analysis of the upper airways of patients with cleft palate and maxillomandibular discrepancyThiago Freire Lima 02 March 2015 (has links)
Objetivos: As fissuras labiopalatinas constituem a malformação congênita de maior prevalência na espécie humana. O fechamento cirúrgico do lábio e do palato, que visa restaurar a forma e a função, paradoxalmente impacta negativamente sobre o crescimento maxilar e, consequentemente, sobre a morfofisiologia nasal, levando à deformidades como desvio de septo e hipertrofia das conchas nasais. Estas alterações reduzem as dimensões internas da cavidade nasal e aumentam a resistência ao fluxo aéreo respiratório. Assim, foi objetivo do presente estudo avaliar tridimensionalmente o espaço aéreo faríngeo dos pacientes com fissura labiopalatina unilateral completa por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico. Material e Métodos: Foram avaliados exames tomográficos de dois grupos de pacientes: 1) Grupo Controle (GC): 30 tomografias de pacientes sem FLP + discrepância maxilomandibular do tipo classe III de Angle, e, 2) Grupo Fissura (GF): 30 tomografias de pacientes com FLP unilateral completa + discrepância maxilomandibular do tipo classe III de Angle. Dois avaliadores treinados e calibrados avaliaram, em dois tempos distintos, as imagens por meio do software Dolphin Imaging 11.0, no qual foram obtidos valores de volume (V) faríngeo e da área seccional mínima faríngea (ASM). Os valores médios da ASM e do V, obtidos nas duas medições do avaliador 1, foram considerados para análise. A reprodutibilidade intra e interexaminador foram calculadas pelo oeficiente de Correlação Intraclasse. A significância das diferenças entre os grupos foram avaliadas pelo teste t de Student para amostras independentes. A correlação entre as variáveis foi aferida pelo Coeficiente de correlação de Pearson. Valores de p<0.05 foram considerados significantes. Resultados: Os valores médios de V (mm3) do GF (20,9±5,0) foram significantemente menores que os do GC (26,9±9,6) (p=0,004). Apesar de estatisticamente não significante, os indivíduos do GF apresentam as ASMs dimensionalmente menores (158,6±99,1) que as do GC (188,8±110,2). Constatou-se forte correlação positiva entre as variáveis ASM e V, nos grupos GC e GF (p<0.001) e forte correlação negativa entre as variáveis ASM e idade, apenas no grupo GF (p=0.017). Conclusão: A faringe do paciente com fissura labiopalatina unilateral completa com discrepância dento-esquelética classe III de Angle é volumetricamente menor que a de indivíduos sem fissura labiopalatina com o mesmo tipo de discrepância dento-esquelética. Este resultado sugere maior chance de colapsabilidade da faringe, e, consequentemente, maior risco para apneia obstrutiva do sono nesta população. / Objective: Cleft lip and palate (CLP) is the most prevalent congenital malformation in humans. Primary plastic surgeries, which main objective is to repair the anatomy and the function of the lip and palate, paradoxically, impair maxillary growth and, consequently, impact negatively on the nasal morphophysiology, leading to deformities such as septal deviation and turbinate hypertrophy. These changes reduce the internal nasal dimensions and increase the resistance to respiratory airflow. The aim of the present study was to evaluate three-dimensionally the pharyngeal airway space of individuals with complete unilateral cleft lip and palate by means of cone beam computed tomography. Materials and Methods: Two groups were evaluated: 1) Control group (CoG): 30 CT scans of individuals without CLP + Angle class III malocclusion, and 2) Cleft group (ClG): 30 CT scans of individuals with CLP + Angle class III malocclusion. Two trained and calibrated examiners assessed the images, in two different moments, by means of Dolphin Imaging 11.0 software. Mean values of pharyngeal volumes (V) and minimal cross-sectional areas (CSA) obtained by examiner 1 were considered for analysis. Intra and inter-examiner reproducibility were assessed by Intraclass correlation coeficiente test. The significance of differences between groups was evaluated by Student \"t\" test for independent samples. The correlation between variables was assessed using Pearson\'s correlation coefficient. P values <0.05 were considered significant. Results: Mean values of V (mm3) for the ClG (20,9±5,0) were significantly lower than for the CoG (26,9±9,6) (p=0,004). Although not statistically significant, individuals from the ClG presented with lower ASMs (158,6±99,1) than the CG individuals (188.8±110,2). A strong positive correlation was observed between the ASM and V variables in both groups (p <0.001) and a strong negative correlation was observed between the variables ASM and age, only for the ClG (p = 0.017). Conclusion: The pharynx of the patients with complete unilateral cleft lip and palate and with Angle Class III malocclusion is volumetrically smaller than that of individuals without cleft lip and palate and with the same type of skeletal discrepancy. This result suggests a greater chance for pharyngeal collapsibility in individuals with cleft lip and palate and, consequently, a greater risk for obstructive sleep apnea in this population.
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Avaliação da deglutição de alimentos e cápsulas gelatinosas duras em adultos assintomáticos = Evaluation of swallowing food and hard gelatin capsules in asymptomatic adults. / Evaluation of swallowing food and hard gelatin capsules in asymptomatic adults.Takase, Erica Mayumi, 1985- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Agricio Nubiato Crespo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T21:10:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: As medidas de duração e a localização do bolo no disparo da fase faríngea são significantes no estudo da deglutição. Objetivo: avaliar a interferência de a consistência alimentar e da idade do sujeito na duração das fases oral, de transição e faríngea na deglutição de alimentos e cápsulas e avaliar a localização de cápsulas no disparo da fase faríngea em adultos assintomáticos. Método: Realizou-se a videofluoroscopia em 60 sujeitos, entre 27 e 55 anos de idade, avaliados com alimentos contrastados nas consistências liquida e pudim, na colher de sopa; e cápsulas gelatinosas duras #00 e #3 contendo sulfato de bário, deglutidas com alimentos nas consistências líquida e pudim, em livre oferta. Realizaram-se análise intra e inter julgadores. A análise estatística baseou-se nos testes Mahn-Whitney, Wilcon-Cox, Macnemar, no modelo log-linear Gama e modelo com resposta Gama e função de ligação inversa. Resultados: Avaliou-se 14 sujeitos do sexo masculino e 46 do feminino. Alimentos contrastados não apresentaram diferenças estatisticamente significantes na duração das fases oral e de transição (p= 0,419 e p=0,482) entre as consistências liquida e pudim, porém em relação à fase faríngea a consistência mais viscosa apresentou maior tempo de duração (p= 0,000). Houve aumento da duração das fases oral e faríngea e diminuição da fase de transição de adultos mais velhos, em ambas as consistências. Na avaliação da duração com cápsulas #00 a fase faríngea não mostrou diferença estatisticamente significante (p= 0,325) entre as consistências líquida e pudim e a fase oral apresentou maior tempo de duração (p= 0,000) na consistência mais viscosa. A duração das fases oral e faríngea aumentaram em adultos mais velhos, em ambas as consistências. A cápsula #3 apresentou maior porcentagem de localização em dorso de língua em comparação à #00, e cápsula #00 maior porcentagem em base de língua e valécula em comparação à #3. Foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre as diferentes cápsulas na deglutição com líquido (p= 0,016) e pudim (p= 0,037). Conclusão: A consistência alimentar interferiu na duração da fase faríngea de alimentos contrastados e na duração da fase oral de cápsulas #00, com aumento do tempo para alimentos mais viscosos. O aumento da idade influenciou na duração das fases da deglutição, tanto de alimentos contrastados quanto na deglutição de cápsulas, em ambas as consistências, com aumento das fases oral e faríngea e diminuição da fase de transição na deglutição de alimentos sem cápsulas. Cápsulas menores desencadearam o disparo da fase faríngea em região mais anterior em comparação às cápsulas maiores / Abstract: Measurements of duration and location of bolus in pharyngeal phase triggering are significant in deglutition study. Objective: to evaluate interference of food consistency and age of individuals in duration of oral, transition and pharyngeal phases of food and capsules deglutition; evaluate capsules position in triggering of pharyngeal phase in asymptomatic adults. Methods: Videofluoroscopy was performed in 60 individuals, all of them between 27 and 55 years of age, which were tested with liquid and pudding consistencies food that were administered by tablespoon; and also were tested hard gelatin capsules #00 and #3 fulfilled with barium sulphate, which were swallowed along with liquid and pudding consistencies food, in free volume. It was performed intrajudge and interjudge analysis. Statistical analysis was based on Mahn-Whitney, Wilcon-Cox and Macnemar tests and on Gamma log-linear model and model with Gamma response and inverse-link function. Results: 14 male subjects and 46 female subjects were evaluated. There was no statistically significant difference in duration of oral and transition phases (p= 0,419 e p=0,482) between liquid and pudding consistencies, however in pharyngeal phase the most viscous consistency had a longer duration (p= 0,000). In older adults, it was observed an increment in duration of oral and pharyngeal phases and there was reduction in duration of transition phase, in both consistencies tested. In evaluation with capsules #00, in pharyngeal phase there was no statistically significant difference (p= 0,325) between liquid and pudding consistencies and oral phase had a longer duration (p= 0,000) with the more viscous consistency. Duration of oral and pharyngeal phases increased in older adults considering both consistencies tested. Capsule #3 presented higher percentage of occurrence in tongue dorsum compared to capsule #00, and capsule #00 presented higher percentage of location occurrence in tongue base and vallecula compared to capsule #3. There was statistically significant difference between different capsules swallowed with liquid (p= 0,016) and pudding (p= 0,037). Conclusion: Food consistency interfered with the duration of pharyngeal phase of food tested and interfered with oral phase of capsules #00, with time increased for more viscous food. Older age affected the duration of deglutition phases considering food and capsules tested, in both consistencies, with increased duration of oral and pharyngeal phases and decreased duration of transition phase in deglutition of food without capsules. Smaller capsules onset pharyngeal phase in most anterior region compared to larger capsules / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestra em Ciências Médicas
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Avaliação cefalométrica do espaço aéreo faríngeo, da posição do osso hioide da postura da cabeça antes e após terapia com aparelhos oclusais lisos e planos / Cephalometric evaluation of the pharyngeal airway space, the position of the hyoid bone and head posture before and after treatment with flat and plane occlusal appliancesDel Aguila, Luzmila Rojas, 1973 23 August 2018 (has links)
Orientador: Frederico Andrade e Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-23T00:59:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: O objetivo desta pesquisa foi analisar por meio da cefalometria a influência da dimensão vertical de oclusão (DVO), utilizando um aparelho oclusal liso e plano, no espaço aéreo faríngeo, na posição do osso hioide e na postura da cabeça. Foram selecionados trinta voluntários desdentados totais, usuários de próteses totais, com dimensão vertical deficiente, inscritos no banco de pacientes do CETASE (Centro de Estudos e Tratamentos das Alterações Funcionais do Sistema Estomatognático) da Faculdade de Odontologia de Piracicaba. Foram realizadas tomadas radiográficas cefalométricas de perfil com a cabeça em posição natural, antes e após o uso dos aparelhos por um período de 90 dias. Foram obtidas medidas lineares e angulares do espaço aéreo faríngeo, da posição do osso hioide e da postura da cabeça. Os dados coletados foram submetidos à análise estatística pelo teste t de Student com nível de significância de 5%. As medidas iniciais e finais do espaço aéreo faríngeo, da posição do osso hioide e da postura da cabeça apresentaram diferenças estatisticamente significantes após o tratamento instituído. Os resultados demonstraram que existe relação entre essas estruturas e, que a restauração da DVO com aparelhos oclusais lisos e planos tem influência nestas relações / Abstract: The aim of this study was to analyze by means of cephalometry the influence of occlusal vertical dimension (OVD), using a flat and plane occlusal appliance, in the pharyngeal airway space, in the position of the hyoid bone and head posture. Thirty healthy, complete edentulous, denture wearers, with deficient vertical dimension volunteers were selected through patients enrolled in the bank's CETASE (Center for the Study and Treatment of Functional Alterations of the stomatognathic system) of the Dentistry School of Piracicaba. Cephalometric radiographs were taken in profile with the head in a natural position, before and after using the flat and plane occlusal appliance during a period of time of 90 days. We obtained linear and angular measurements of the pharyngeal airway space, the position of the hyoid bone and head posture. The collected data were statistically analyzed by Student's t test with level of significance by 5%. The initial and final measurements of the pharyngeal airway space, the position of the hyoid bone and head posture showed significant statistically differences after treatment. The results showed that there is a relationship between these structures and the restoration of OVD using flat and plane occlusal appliances / Mestrado / Protese Dental / Mestra em Clínica Odontológica
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Die Prognose von Patienten mit Plattenepithelkarzinomen der Mundhöhle, des Hypopharynx und Larynx in Abhängigkeit von der TNM-KlassifikationPongratz, Helmut Hermann 28 April 2020 (has links)
Die Tumorausdehnung und das Vorliegen regionärer Lymphknotenmetastasen in Form der pT- und pN-Kategorie der TNM-Klassifikation sind unumstrittene Prognosefaktoren bei Patienten mit Plattenepithelkarzinomen des Kopf-Hals-Bereiches. Der Einfluss der Invasion von Lymphgefäßen (L-Klassifikation), Venen (V-Klassifikation) und Perineuralscheiden (Pn-Klassifikation) ist unklar und weniger häufig untersucht. In der vorliegenden Studie wurden die Daten von 608 Patienten des Tumorzentrum Leipzig mit Plattenepithelkarzinom der Mundhöhle, des Hypopharynx und des Larynx der Jahre 2005-2012 retrospektiv ausgewertet. Es erfolgte eine statistische Erhebung der relativen Überlebenswahrscheinlichkeit und der Vergleich der Prognose der unterschiedlichen Tumorlokalisationen anhand der pT-Kategorie, pN-Kategorie, L-Klassifikation, V-Klassifikation und Pn-Klassifikation des Tumors. Die negativen Auswirkungen zunehmender pT- und pN-Kategorie, sowie L-Klassifikation auf die Prognose war bei allen Lokalisationen signifikant, während die V-Klassifikation nur bei den Patienten mit Karzinom der Mundhöhle einen signifikanten prognostischen Wert zeigten. Die Pn-Klassifikation war nur für die Patienten mit Karzinom der Mundhöhle und des Larynx prognostisch relevant.:Inhaltsverzeichnis
1 Einleitung:
1.1 Definition 1
1.2 Epidemiologie und Ätiologie 1
1.3 Prognosefaktoren 3
1.4 Aktuelle multimodale Therapiekonzepte 4
2. Ziele der Arbeit 6
3. Material und Methoden 7
3.1 Patienten 7
3.1.1 Alter und Geschlecht 9
3.1.2 Tumorlokalisationen 9
3.1.3 Tumorstadien 9
3.2 Methoden 10
3.2.1 Datenerfassung 10
3.2.2 Datenauswertung 11
3.2.3 Methode der statistischen Auswertung 11
4. Ergebnisse 12
4.1 Deskriptive Statistik: Häufigkeiten nach Lokalisationen 12
4.1.1 pT-Kategorie: 12
4.1.2 pN-Kategorie: 13
4.1.3 L-Klassifikation: 14
4.1.4 V-Klassifikation: 15
4.1.5 Pn-Klassifikation: 16
4.2 Kaplan-Meier-Überlebenszeitanalysen 17
4.2.1 Relatives 5-Jahres-Überleben gesamt nach Lokalisation 17
4.2.2 Relatives 5-Jahresüberleben nach pT-Kategorie 20
4.2.3 Relatives 5-Jahresüberleben nach pN-Kategorie 23
4.2.4 Relatives 5-Jahresüberleben nach L-Klassifikation 26
4.2.5 Relatives 5-Jahresüberleben nach V-Klassifikation 29
4.2.6 Relatives 5-Jahresüberleben nach Pn-Klassifikation 32
5. Diskussion 35
5.1 Patienten 35
5.1.1 Alter 35
5.1.2 Geschlecht 37
5.1.3 Tumorlokalisationen 38
5.1.4 TNM-Parameter 41
5.1.4.1 pT-Kategorie Lokalisation Mundhöhle 41
5.1.4.2 pT-Kategorie Lokalisation Hypopharynx 41
5.1.4.3 pT-Kategorie Lokalisation Larynx 42
5.1.4.4 pN-Kategorie Lokalisation Mundhöhle 45
5.1.4.5 pN-Kategorie Lokalisation Hypopharynx 46
5.1.4.6 pN-Kategorie Lokalisation Larynx 46
5.1.5 Fakultative Deskriptoren 48
5.1.5.1 L-Klassifikation Lokalisation Mundhöhle 48
5.1.5.2 L-Klassifikation Lokalisation Hypopharynx 48
5.1.5.3 L-Klassifikation Lokalisation Larynx 48
5.1.5.4 V-Klassifikation Mundhöhle 48
5.1.5.5 V-Klassifikation Hypopharynx 49
5.1.5.6 V-Klassifikation Larynx 49
5.1.5.7 Pn-Klassifikation Mundhöhle 49
5.1.5.8 Pn-Klassifikation Hypopharynx 49
5.1.5.9 Pn-Klassifikation Larynx 49
5.2 Prognose nach Lokalisation 50
5.2.1 Prognose Mundhöhle ICD-C02-C06 50
5.2.2 Prognose Hypopharynx ICD-C12-C13 51
5.2.3 Prognose Larynx ICD-C32.0-C32.2, C10.1 51
5.2.4 Prognostische Bedeutung Tumorlokalisation 52
5.3 Prognose nach pT-Kategorie 53
5.3.1 Prognose nach pT-Kategorie Mundhöhle 53
5.3.2 Prognose nach pT-Kategorie Hypopharynx 53
5.3.3 Prognose nach pT-Kategorie Larynx 54
5.3.4 Prognostische Bedeutung pT-Kategorie 55
5.4 Prognose nach pN-Kategorie 57
5.4.1 Prognose nach pN-Kategorie Mundhöhle 57
5.4.2 Prognose nach pN-Kategorie Hypopharynx 58
5.4.3. Prognose nach pN-Kategorie Larynx 58
5.4.4 Prognostische Bedeutung pN-Kategorie 59
5.5 Prognose nach L-Klassifikation 60
5.5.1 Prognose nach L-Klassifikation alle Lokalisationen 60
5.5.2 Prognostische Bedeutung L-Klassifikation 60
5.6 Prognose nach V-Klassifikation 61
5.6.1 Prognose nach V-Klassifikation alle Lokalisationen 61
5.6.2 Prognostische Bedeutung V-Klassifikation 62
5.7 Prognose nach Pn-Klassifikation 63
5.7.1 Prognose nach Pn-Klassifikation alle Lokalisationen 63
5.7.2 Prognostische Bedeutung Pn-Klassifikation 64
5.8 Prognosevergleich der Patienten 65
5.9 Kritik an der vorliegenden Studie 67
Zusammenfassung 69
Literaturverzeichnis
Abbildungsverzeichnis
Tabellenverzeichnis
Literaturverzeichnis
Abbildungsverzeichnis
Tabellenverzeichnis
Erklärung zur eigenständigen Abfassung
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Nkx2.7 is a Novel Regulator of Anterior Ventral Pharyngeal Arch DevelopmentFord, Caitlin January 2024 (has links)
Craniofacial malformations arise from developmental defects in the head, face, and neck and account for one third of congenital defects at birth. Clinical phenotypes such as DiGeorge Syndrome, the most common microdeletion condition, illustrate a developmental link between cardiovascular and craniofacial morphogenesis. Moreover, recent fate mapping studies in mice and zebrafish support this notion through identification of a multipotent progenitor in the cardiopharyngeal field that gives rise to the heart, branchiomeric muscles, and pharyngeal arch (PA) arteries.
NKX2-5 is a key cardiac transcription factor associated with human congenital heart disease and mouse models of Nkx2-5 deficiency highlight critical roles in cardiac development. In zebrafish, nkx2.5 and nkx2.7 are paralogous genes in the NK4 family expressed in cardiomyocytes and PAs. Despite the shared cellular origins of cardiac and craniofacial tissues, the function of NK4 factors in head and neck patterning has not been elucidated. Here, we demonstrate that Nkx2.7 serves as a previously unappreciated, crucial regulator of craniofacial muscle and cartilage formation. Our studies reveal a unique requirement for nkx2.7 in PA1- and PA2-derived branchiomeric muscle and cartilage elements for which nkx2.5 cannot compensate.
Moreover, molecular evolutionary analysis of NK4 genes reveals that nkx2.5 and nkx2.7 are ohnologs resulting from two rounds of vertebrate whole genome duplications with an early split between them, underscoring the concept that these genes play independent roles during development. The distinct mechanistic function of nkx2.7 is elucidated by cell counting experiments that uncover the requirement of nkx2.7 in specification of PA1 and PA2 branchiomeric muscle progenitors. Furthermore, single cell RNA-sequencing performed on microdissected PA tissues from wild-type and nkx2.7-/- embryos identifies decreased expression of the ventral neural crest gene signature essential for cartilage and jaw joint morphogenesis.
Together, our studies shed light on an evolutionarily conserved, unique function of Nkx2.7 in vertebrate craniofacial development and have the potential to advance our understanding of the etiologies and therapeutic interventions for patients with congenital deformities of the head and neck.
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Aspectos anatômicos da via aérea superior para a personalização da terapia da apneia obstrutiva do sono / Upper airway anatomy characteristics for obstructive sleep apnea personalized treatmentMarques, Melânia Dirce Oliveira 26 November 2018 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma doença altamente prevalente, caracterizada pela obstrução recorrente da faringe durante o sono. Apesar do quadro clínico ser marcado por ronco e sonolência diurna excessiva e do maior risco cardiometabólico associado à AOS, uma grande parcela dos pacientes diagnosticados permanece sem nenhum tratamento. Dessa forma, são necessárias estratégias com o objetivo de otimizar as opções de tratamento para os pacientes com AOS. Objetivos: Esta tese é composta pela compilação de três artigos com o objetivo geral de avaliar os fatores fisiopatológicos anatômicos da AOS que podem influenciar na variabilidade individual de resposta ao tratamento. Os objetivos específicos de cada artigo são: Artigo 1) Avaliar se o padrão de obstrução da faringe influencia no efeito da mudança de decúbito de supino para lateral na patência da via aérea superior; Artigo 2) Avaliar as diferenças na complacência das regiões da faringe e sua associação com padrões de curva inspiratória; Artigo 3) Avaliar a influência da estrutura faríngea envolvida na obstrução e a colapsabilidade da via aérea superior na eficácia do aparelho intra-oral (AIO) no tratamento da AOS. Métodos: Foram recrutados pacientes com diagnóstico prévio de AOS com idade entre 21 a 70 anos. Artigo 1: Os indivíduos foram avaliados com sonoendoscopia e registro simultâneo do fluxo aéreo durante o sono natural em decúbito supino e lateral. Artigo 2: os indivíduos foram avaliados com sonoendoscopia e registro simultâneo da pressão faríngea durante o sono natural. Artigo 3: Os indivíduos foram avaliados na primeira noite com sonoendoscopia e, em duas noites adicionais, foram submetidos à polissonografia com e sem AIO para determinação do índice de apneiahipopneia (IAH) e para a medida da pressão crítica de fechamento da faringe (Pcrit). Resultados: Artigo 1: Foram avaliados 24 pacientes (17 homens, idade: 53±6 anos, IAH:48±28 eventos/hora). Em pacientes com obstrução associada a língua (n=10), não houve aumento significativo do pico de fluxo inspiratório e da ventilação minuto com a mudança de decúbito de supino para lateral. A posição lateral resultou em diminuição da ocorrência do colapso de epiglote e aumento de 45% na ventilação minuto entre os pacientes com obstrução da epiglote (n=6). Artigo 2: Foram avaliados 14 pacientes (9 homens, idade: 51±5 anos, IAH: 56±32 eventos/hora). Comparada à região retroglossal, a região retropalatal foi mais estreita (19,2 [23,9] mm2 versus 55,0 [30,7]mm2; p < 0,001) e apresentou maior complacência (3,2 ± 2,1 mm2/cmH2O versus 2,1 ± 1,8 mm2/cmH2O; p < 0,001). A dependência ao esforço negativo foi positivamente associada ao estreitamento da área retropalatal (r=0,47; p=0,001). Artigo 3: Foram avaliados 25 pacientes (17 homens, idade: 49±11 anos, IAH: 51±24 eventos/hora). O AIO reduziu a Pcrit em 3,9±2,4 cmH2O e o IAH em 69%. A redução da Pcrit foi maior nos pacientes com a língua posteriorizada. A ppresença da língua posteriorizada (p=0,03) e menor colapsabilidade da faringe (Pcrit < 1 cmH2O) no momento inicial (p=0,04) foram determinantes de melhor resposta terapêutica demonstrada pela maior redução do IAH com o AIO (83% versus 48%; p < 0,001). Conclusões: O padrão de obstrução e a colapsabilidade da faringe são fatores determinantes na resposta individual às modalidades terapêuticas alternativas para tratamento da AOS como terapia posicional e AIO. Pacientes com colapso de epiglote apresentaram melhora da patência da faringe com o decúbito lateral e assim podem se beneficiar da terapia posicional para AOS. A região retropalatal apresentou menor área e maior complacência comparada à região retroglossal nos pacientes com AOS. Finalmente, pacientes com língua posteriorizada e menor colapsabilidade da faringe são bons candidatos ao uso do AIO para tratamento da AOS / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) is a highly prevalent disease characterized by recurrent pharyngeal obstruction during sleep. Despite symptoms such as snore and excessive daytime sleepiness and, the higher cardiometabolic risk related to OSA, a large proportion of patients do not receive any treatment for the disease. Therefore, strategies to improve management approaches for OSA are necessary. Objectives: This thesis consists of the compilation of three articles with a general aim of investigating the anatomic factors involved in OSA pathogenesis that could affect the individual variability of treatment responses. The specific aims of each article are: Article 1: To evaluate if the pattern of pharyngeal obstruction influences the effect of changing from supine to lateral position on upper airway patency; 2) To compare the compliance of each pharyngeal level and its association with inspiratory flow patterns; 3) To evaluate the effect of pharyngeal collapsibility and the pharyngeal structure causing collapse on the efficacy of oral appliance therapy for OSA. Methods: Patients previously diagnosed with OSA ranging from 21 to 70 years old were recruited for the studies. Article 1: Patients underwent upper airway endoscopy with simultaneous recordings of respiratory airflow in both supine and lateral position during natural sleep. Article 2: Patients underwent upper airway endoscopy with simultaneous recordings of pharyngeal pressure during natural sleep. Article 3: Patients underwent upper airway endoscopy on the first night. On two additional overnight studies, polysomnography was performed with and without an oral appliance to determine apnea-hypopnea index (AHI), and to measure the critical closing pressure (Pcrit). Results: Article 1: Twenty-four patients (17 men, 53±6 years old, AHI:48±28 events/hour) were studied. Patients with tongue-related obstruction (n=10) showed no improvement in airflow, and the tongue remained posteriorly located. Epiglottic obstruction was virtually abolished with lateral positioning and ventilation increased by 45% compared to supine position. Article 2: Fourteen patients (9 men, 51±5 years old, AHI: 56±32 events/hour) were studied. Compared to the retroglossal airway, the retropalatal airway was smaller at end-expiration (p < 0.001), and had greater absolute and relative compliances (p < 0.001). NED was positively associated with retropalatal relative area change (r=0.47; p < 0.001). Article 3: Twenty-five patients (17 men, 49±11 years old, IAH: 51±24 events/hour) were studied. Oral appliance therapy reduced Pcrit by 3.9±2.4 cmH2O and AHI by 69%. Oral appliance lowered Pcrit by 2.7±0.9 cmH2O more in those with posteriorly-located tongue compared to those without (p < 0.008). Posteriorly-located tongue (p=0.03) and lower baseline collapsibility (p=0.04) were significant determinants of a greater-than-average AHI response to therapy (83% versus 48%, p < 0.001). Conclusions: The pattern of obstruction and pharyngeal collapsibility are determinants of the individual response to alternative OSA treatment such as positional therapy and oral appliance. Patients with epiglottic obstruction showed significant improvement with lateral sleeping position and, therefore may benefit from positional therapy for OSA. The retropalatal airway had a smaller area and a greater compliance compared to the retroglossal airway in OSA patients. Finally, patients with posteriorly located tongue plus less-severe collapsibility are good candidates for oral appliance therapy
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Colapsabilidade da faringe durante o sono induzido: comparação entre descendentes de Japoneses e indivíduos Brancos / Pharyngeal collapsibility during drug-induced sleep: comparison between Japanese-descendants and CaucasiansSchorr, Fabíola 08 May 2015 (has links)
Introdução: A patogênese da apneia obstrutiva do sono (AOS) é complexa e pode variar de acordo com a etnia. O componente anatômico que predispõe à AOS é resultado da interação entre a estrutura óssea e partes moles da via aérea superior (VAS), e pode ser acessado através da pressão crítica de fechamento da faringe (Pcrit). Hipotetizamos que os descendentes de Japoneses e Caucasianos apresentam diferentes preditores para a colapsabilidade da VAS, sugerindo diferentes vias que levam ao desenvolvimento da AOS nestes dois grupos étnicos. Métodos: Homens descendentes de Japoneses (n=39) e Caucasianos (n=39), pareados para idade e gravidade da AOS, foram avaliados através de polissonografia (PSG), Pcrit e tomografia computadorizada (TC) da VAS e abdome para estudo da anatomia da via aérea e gordura abdominal, respectivamente. Resultados: Pcrit foi similar entre descendentes de Japoneses e Caucasianos (-1.0 ± 3.3 vs -0.4 ± 3.1 cmH20). Descendentes de Japoneses apresentaram menores dimensões ósseas craniofaciais (comprimento da base do crânio, maxila e mandíbula), enquanto que os Caucasianos apresentaram maior tamanho das partes moles da VAS (comprimento e volume da língua) e maior desbalanço entre o volume da língua e da mandíbula (razão entre o volume da língua e o volume da mandíbula). O ângulo da base do crânio apresentou associação com a Pcrit somente entre os descendentes de Japoneses (r=-0.535, p < 0.01). A razão volume da língua/volume mandibular se associou com a Pcrit somente nos Caucasianos (r=0.460, p < 0.01). Variáveis relacionadas à obesidade (IMC, circunferências cervical e abdominal, gordura visceral) mostraram correlação semelhante com a Pcrit em ambos os grupos. Conclusões: Descendentes de Japoneses e Caucasianos apresentam diferentes preditores da colapsabilidade da VAS. Enquanto a restrição óssea craniofacial foi determinante para a Pcrit somente entre os descendentes de Japoneses, o desbalanço anatômico entre o volume da língua e da mandíbula foi importante para a Pcrit nos Caucasianos. Estes achados podem ter implicações terapêuticas no tocante à melhora da predisposição anatômica para a AOS entre as etnias / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) pathogenesis is complex and may vary according to ethnicity. The anatomical component predisposing to OSA is the result of the interaction between bony structure and upper airway soft tissues and can be assessed using passive critical closing pressure (Pcrit). We hypothesized that Japanese-Brazilians and Caucasians present different predictors to upper airway collapsibility, suggesting different causal pathways to develop OSA in these two groups. Methods: Male Japanese-Brazilians (n=39) and Caucasians (n=39) well matched for age and OSA severity were evaluated by full polysomnography, Pcrit and upper airway plus abdomen CT scans for determination of upper airway anatomy and abdominal fat, respectively. Results: Pcrit was similar between Japanese-Brazilians and Caucasians (-1.0 ± 3.3 vs -0.4 ± 3.1 cmH20). Japanese-Brazilians presented smaller upper airway bony dimensions (cranial base, maxillary and mandibular length) while Caucasians presented larger upper airway soft tissue (tongue length and volume) and greater imbalance between tongue and mandible (tongue/mandibular volume ratio). Cranial base angle was associated with Pcrit only among Japanese-Brazilians (r=-0.535, p < 0.01). Tongue/mandibular volume ratio was associated with Pcrit only among Caucasians (r=0.460, p < 0.01). Obesity-related variables (visceral fat, BMI, neck and waist circumferences) showed similar correlation with Pcrit in Japanese-Brazilians and Caucasians. Conclusions: Japanese-Brazilians and Caucasians present different predictors of upper airway collapsibility. While craniofacial bony restriction was determinant to Pcrit only in the Japanese-Brazilians, anatomical imbalance between tongue and mandible volume was important to Pcrit among Caucasians. These findings may have therapeutic implications regarding how to improve anatomical predisposition to OSA across ethnicities
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Avaliação da colapsabilidade da via aérea superior durante a vigília por meio da pressão negativa expiratória e durante o sono por meio da pressão crítica de fechamento da faringe em indivíduos normais e portadores de apneia obstrutiva do sono / Upper airway collapsibility evaluation during wakefulness using negative expiratory pressure and during sleep using pharyngeal critical closing pressure in obstructive sleep apnea and normal subjectsHirata, Raquel Pastrello 19 September 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é comum na população geral e é caracterizada pelo colapso recorrente da via aérea superior. Há um interesse crescente no desenvolvimento de métodos para melhor entendimento da fisiopatologia da AOS. A técnica da pressão negativa expiratória (NEP) é um método relativamente simples que avalia a colapsabilidade da via aérea superior durante a vigília. Porém, a metodologia varia muito e a maioria dos estudos utilizou o bocal, que pode não retratar de forma adequada o comportamento da nasofaringe e pode interferir na posição da língua. Adicionalmente, não existem estudos que avaliaram a associação da NEP com variáveis anatômicas da via aérea superior. A pressão crítica de fechamento da faringe (Pcrit) é um método bem estabelecido que reflete o componente anatômico da AOS, porém é realizada durante o sono e envolve metodologia complexa. OBJETIVOS: Realizamos 2 estudos em indivíduos normais e portadores de AOS com o objetivo de: Estudo 1) Determinar a influência da interface e posição sobre a medida da colapsabilidade da via aérea superior durante a vigília avaliada pela NEP. Estudo 2) Avaliar a associação entre a colapsabilidade da via aérea superior durante a vigília medida pela NEP com máscara nasal na posição supina e durante o sono medida pela Pcrit com variáveis anatômicas da via aérea superior avaliadas pela tomografia computadorizada (TC). MÉTODOS: Foram recrutados indivíduos com idade entre 18 e 65 anos com suspeita de AOS referidos do Laboratório do Sono do InCor. Os indivíduos foram submetidos a prova de função pulmonar, polissonografia e NEP em 4 situações: posição sentada e supina utilizando tanto bocal como máscara nasal. A NEP foi avaliada pelo parâmetro V0,2SB/V0,2NEP (relação entre o volume expirado a 0,2 s durante a respiração espontânea (3 expirações precedentes à aplicação da NEP) sobre o volume expirado a 0,2 s durante a aplicação da NEP). Um subgrupo dos indivíduos realizou o exame de Pcrit e TC de via aérea superior. RESULTADOS: Estudo 1) Foram estudados um total de 86 indivíduos (72 homens, idade: 46 ± 12 anos, índice de massa corpórea (IMC): 30,2 ± 4,4 kg/m2, índice de apneia/hipopneia (IAH): 32,9 ± 26,4 eventos/hora). Encontramos uma interação entre interface e posição sobre a colapsabilidade da via aérea superior na análise multivariada (p=0,007), sendo que a via aérea superior foi mais colapsável com bocal do que com máscara nasal na posição sentada. A colapsabilidade da via aérea superior foi maior na posição supina do que sentada quando a NEP foi realizada com máscara nasal. Em contraste, a NEP não foi influenciada pela posição quando avaliada com bocal. A resistência expiratória foi significativamente maior e independente da posição com bocal do que máscara nasal (20,7 cmH2O/L.s-1 vs 8,6 cmH2O/L.s-1 respectivamente, p=0,018). Estudo 2) Vinte e oito indivíduos realizaram a NEP com máscara nasal na posição supina, Pcrit e TC da via aérea superior (idade: 45 ± 13 anos, IMC: 29.4±4.9 kg/m2 e IAH: 30 ± 26 eventos/hora). A NEP e a Pcrit se associaram de maneira semelhante com a área da língua (r=0,646 e r=0,585), volume da língua (r=0,565 e r=0,613), comprimento da faringe (r=0,580 e r=0,611) e IAH (r=0,490 e r=0,531), respectivamente (p < 0,05 para todas as correlações). A NEP e a Pcrit foram significativamente piores em pacientes com AOS grave do que no restante da população (p < 0,05). CONCLUSÕES: Estudo 1) A interface e a posição influenciam a colapsabilidade da via aérea superior medida pela NEP. Propomos que a NEP seja realizada com máscara nasal na posição supina em estudos futuros de avaliação da colapsabilidade da via aérea superior em pacientes sob investigação de AOS. Estudo 2) A NEP avaliada com máscara nasal na posição supina é um método simples e promissor que reflete o componente anatômico da colapsabilidade da via aérea superior de forma similar a Pcrit / INTRODUCTION: Obstructive sleep apnea (OSA) is common in the general population and is characterized by recurrent collapse of the upper airway. There is a growing interest in developing methods for better understanding of OSA pathophysiology. Negative expiratory pressure (NEP) technique is a simple method that evaluates upper airway collapsibility during wakefulness. However, the method of NEP determination varies among published studies and is mostly evaluated with a mouthpiece, which could inadequately reflect the behavior of nasopharynx and also interfere on the tongue position. In addition, there are no studies evaluating the association between NEP and upper airway anatomy. Pharyngeal critical closing pressure (Pcrit) is a well established technique that reflects the anatomical component of OSA, however, it is performed during sleep and requires a complex methodology. OBJECTIVES: We performed 2 studies in OSA and normal subjects with the objectives of: Study 1) To determine the influence of interface and position on the measurement of upper airway collapsibility while awake evaluated by NEP. Study 2) To evaluate the association among upper airway collapsibility while awake evaluated by NEP with nasal mask in supine position and during sleep evaluated by Pcrit with upper airway anatomy evaluated objectively by upper airway computed tomography (CT) scan. METHODS: We recruited subjects with age between 18 and 65 years with suspect OSA referred to the outpatient sleep clinic at the Heart Institute, University of São Paulo. Subjects underwent pulmonary function test, polysomnography and NEP evaluations in four conditions: sitting and supine position either with mouthpiece or with nasal mask. NEP was evaluated by the parameter V0.2SB/V0.2NEP (ratio between the volume exhaled at 0.2 s during stable breathing (3 expirations prior to NEP application) over the volume exhaled at 0.2 s during NEP application). A subgroup of subjects performed Pcrit and upper airway CT evaluations. RESULTS: Study 1) We studied a total of 86 subjects (72 male, age: 46 ± 12 years, body mass index (BMI): 30.2 ± 4.4 kg/m2, apnea/hypopnea index (AHI): 32.9 ± 26.4 events/hour). We found an interaction between interface and position on upper airway collapsibility in multivariate analysis (p=0.007), with the upper airway being more collapsible with mouthpiece than with nasal mask in sitting position. Upper airway collapsibility was higher in supine than in sitting position when NEP was performed with nasal mask. In contrast, NEP was not influenced by position when evaluated with mouthpiece. Expiratory resistance was significantly higher and independent of position with mouthpiece than with nasal mask (20.7 cmH2O/L.s-1 vs 8.6 cmH2O/L.s-1 respectively, p=0.018). Study 2) Twenty-eight subjects performed NEP with nasal mask in supine position, Pcrit and upper airway CT scan (age: 45±13 years, BMI: 29.4 ± 4.9 kg/m2, and AHI: 30 ± 26 events/h). NEP evaluated with nasal mask in supine position and Pcrit were similarly associated with tongue area (r=0.646 and r=0.585), tongue volume (r=0.565 and r=0.613), pharyngeal length (r=0.580 and r=0.611), and AHI (r=0.490 and r=0.531) respectively (p < 0.05 for all comparisons). NEP and Pcrit were significantly worse in patients with severe OSA than the remaining population (p < 0.05). CONCLUSIONS: Study 1) Interface and position influence upper airway collapsibility measured by NEP. We propose NEP to be performed with nasal mask in supine position in future studies of upper airway collapsibility evaluation in patients under investigation for OSA. Study 2) NEP evaluated with nasal mask in supine position is a simple and promising method that is associated with the anatomical component of upper airway collapsibility similarly to Pcrit
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